O mensageiro mensal é uma boa companhia porque nos aproxima do Sagrado Coração de Jesus
AVISO
Meus caros Leitores,
Devido ao meu Blog ter atingido a capacidade máxima de imagens, fui obrigado a criar um novo Blog.
A partir de agora poderão encontrar-me em:
http://www.arocoutinhoviana.blogspot.com
Obrigado
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terça-feira, 29 de junho de 2010
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Jubileu de Santiago de Compostela-Pereginações de autocarro, e a pé que esta Paróquia organiza todos os anos. Há jovens que Têm rumado em bicicleta
“Jôbel” em Santiago de Compostela
Na cidade compostelana, granítlica, artíslica, mística, mágica, mítica, histórica e congregadora dos povos, sentem-se as ressonâncias seculares de reis, de eclesiásticos, de nobres, de burgueses, de artistas, de camponeses, de éticos, de estetas e de aventureiros, que ai experimentaram emoções, percorrendo caminhos íntimos que ficaram materializados nas diversas manifestações culturais e que devem contemplar-se com os olhares do alma.
Os sons de eternidade, a música dos povos, os rituais, os símbolos, os preces profundas, as ansiedades sentidas, os gestos e as palavras misturadas com o aroma do botafumeiro, são completados com o espanto bíblico na admiração do Pórtico da Glória, (séc. XII) o mais completo monumento iconográfico da escultura medieval.
O seu autor, o notável Mestre Mateo, merece um registo especial, quardando-se o sua trilogia: humildade, ciência e sabedoria. A música e a literatura galegas da época, parecem estar ao nível artístico dos obras da catedral.
Assim, em Santiago do Composlela, cumprimos com a poesia Miguel Torga: "E o peregrino vem/Reza devotamente,/Põe no altar o que tem,/E regressa mais livre e mais contente/Assim faço lambém"
Evangelização e tradição
Em Compostela encontra-se o túmulo do Apóstolo Santiago, o Maior. Era um dos doze apóstolos de Jesus Cristo. Pelos evangelhos sabemos um pouco da sua biografia.
Era filho de Zebedeu e de Salomé. Segundo a tradição parece que nasceu num lugar chamado Yafia, perto de Nazaré. Era pescador com seu pai e irmão João, no lago de Tiberíades. Respondendo ao chamamento de Jesus Cristo, juntamente com seu irmão seguiu o Messias durante os três anos da sua vida público. Alguns factos evocam que Santiago, o Maior, era dos mais íntimos de Jesus. Desde a morte de Jesus, até à data do martírio de Santiago, decapitado por Herodes Agripa no Ano 44, em Jerusalém, passaram 10/12 anos, tempo em que pregou em Espanha (Galiza). Tradições escritas dos primeiros séculos, e narrações orais de muitos lugares de Galiza e Espanha, falam da sua pregação.
Aparecem algumas opiniões, segundo as quais, Santiago Maior, teria pregado no Norte de Portugal.
A barca e o "padron"
É da tradição que os restos mortais do Apóstolo Santiago, após o seu martírio, foram trazidos por dois discípulos. Atanásio e Teodoro, a tetras galegas, tendo a barca que o transportava ficado amarrada
numa pedra ("o pedron"), dando assim o nome "Padrón" à localidade. O referido "padron" encontra-se debaixo do allar-mor da Iqreja de Santiago daquela vila, contendo a seguinte inscrição: '"cippus cui nomem pelronum adest, et navim S. Jacobi Zebedaei corporis vetricem aligatam fuisse; pie credilur".
transladados logo num carro de bois, seriam finalmente sepultados num enclave de um antigo castro pré-romano, lugar conhecido como "Liberum donum", ou Libredón
Nos alvores do século IX, o eremita Pelágio descobre, por milagrosa revelação uma arca funerária, que Teodomiro, o bispo de lra Flâvia, atribui a Santiago. Afonso II, chamado "o Casto", monarca d'as Astúrias e Galiza, mandou edificar sobre a sepultura a Igreja que dará origem à catedral românica. Esta converter-se-â paulatinamente em lugar de peregrinação para gentes de toda a condição, procedendo dos mais remotos confins da Europa.
Já no século XI os peregrinos contavam-se por milhares, e a meados do século seguinte a peregrinação tinha alcançado enorme popularidade, A prova deste fenómeno jacobeu é-nos transmitida pelo clérigo francês, Aymérico Picaud, através do seu guia para peregrinos. Neste guia dá-nos conta de quatro caminhos principais, quee através da Europa de então, confluíam por terras gaulesas,
passando pelos Pirinéus, Ibaóeta e Somport, para se unirem em Puenta de la Reina, Navarra, seguindo até Compostela. Este guia itinerário eslá incluído no Liber Sancti Jacobi, mais conhecido como Códex Calixtinus.
Pelo caminho se difundiram ideias, confraternizaram os homens, e se estabeleceu, pela primeira vez, uma linha vertebral entre os países da Europa, comuns nos suas raízes cristãs.
Primeiro itinerário cultural europeu
Este papel integrador e único, do túmulo do Apóstolo, como convocador de homens ao longo dos últimos 1100 anos, e como determinante da articulação duma destacável influência cultural, foi reconhecido, em 1985 pela UNESCO, que declarou a cidade de Santiago "Património Universal da Humanidade", e pelo Conselho da Europa que, em 1987, reconheceu o "Caminho de Santiago" como "Primeiro Itinerário Cultural Europeu”
Desde várias décadas, o Caminho de Santiago está a viver uma renovação no âmbito de novas correntes intelectuais e espirituais, que procuram o renascimento do homem e a recuperação do equilíbrio entre a matéria e o espirito, enlre a civilização e a natureza.
A paisagem cultural de Santiago de Compostela, com o simbolismo geográfico e teológico, consubstancia a congregação secular dos povos na veneração do túmulo do Apóstolo. Possuindo um património material e imaterial expressivos, contribui significativamente para o interculturalismo.
Razões bíblicas do Jubileu
Segundo L. Moraldi, a palavra "jubileu" deriva da palavra hebraica jôbel que significa "carneiro" e, como este tem cornos, significa também "corno trombetar. O jôbel era utilizado paro anunciar as festas e cerimoniais de especial significado.
Os primeiros tradutores da Bíblia, do hebraico para o grega, traduziram esta palavra não como "carneiro", "corno", mas como "perdão, libertação".
Todos os estudiosos parecem concordar que a lei do jubileu faz parte de um corpo de leis muito singular ao qual dão o nome de "lei ou código de santidade", conforme o livro do Levílico.
Este "código de santidade* enumera as festas do ano com os respectivos ritos: Sábado, Páscoa, ás primícias, lesta das semanas ou pentecostes, ano novo, festa do expiação e festa dos tabernáculos, terminando com o ano sabático. "No sétimo ano, será concedido à terra um sábado descanso completo, um sábado em honra de Javê: não semearás... não podarás... não colherás., não vindimarás... será um ano de descanso para a terra e conforto pai a os pobres..."
Em íntima relação com o ano sabático segue-se a lei do jubileu. "Contarás sete semanas de anos, sete vezes sete anos... e terás 49 anos. No décimo dia do sétimo mês farás retinir o som da trombeta, tom reservado o eventos especiais; no dia da expiação o som da trombeta ecoará por toda a vosso terra. Será declarado santo o quinquagésimo ano e proclamareis na terra a liberdade de todos os seus habitantes, será para vós jubileu. Cada um recobrará a sua propriedade e voltará para a sua família. O quinquagésimo ano é o ano do jubilou".
Segundo o livra do Levítico, a lei do jubileu propõe um ideal de justiça e igualdade social; é necessário reconhecer que se trata de um ideal audacioso, "embora limitado e que honra a civilização que o propôs, quase como que uma abertura à legislação messiânica", de acordo com L Moraldi.
Ano jubilar
A afluência de peregrinos a Santiago, desde o séc. X, segue-se a instituição do Ano Santo Compostelano, em 1179, pelo Papa Alexandre 111, através da Bula "Regis Aeterni", rectificando o privilégio jubilar concedido por Calísto II (1122), e de acordo com o livro do levítiro (25).
Assim, todos os anos em que o dia 25 de Julho, dia litúrgico de Santiago Maior, coincide com um Domingo, é Ano Jubilar.
A Catedral de Santiago está equiparada a Roma e Jerusalém, em benefícios espirituais.
Através dos séculos a veneração das relíquias sofreu alguns períodos de inconstância Em 19 de Julho de 1884, a Congregação dos Ritos, emitiu um decreto aprovado pelo Papa, declarando que as relíquias achadas em Composlela pertenciam ao Apóstolo San¬tiago Maior e a dois dos seus discípulos. E em I de Novembro, do mesmo ano, o Papa Leão XIII, anunciava a autenticidade da igreja inteira mediante a "Bula Deus omnipotens". Nela recomendava que se revitalizassem as peregrinações ao sepulcro do Apóstolo, segundo o costume dos nossos maiores".
Dia do patrono de Espanha
No próximo dia 25 de Julho, dia litúrgico de Santiago, na Catedral de Compostela realizar e serão as solenes cerimónias do Ano Jubilar, último do milénio.
A liturgia, por certo, decorrerá com a presença de muitos dignatários da Igreja e figuras públicas de várias nacionalidades, bem corno de imensos peregrinos da Europa e de outras partes do mundo.
Outros rituais cumprem- se na Porta Santa, no abraço ao Apóstolo, no veneração das relíquias, no Pórtico da Glória, emprestando um ambiente de comunhão com os antepassados e as marcas da cristandade ocidental.
O cerimonial do botafumeiro com o incenso, associará o homem à divindade, o finito ao infinito, o mortal ao imortal, conforme a simbologia.
Como se afirma no Codex Calixtinus (séc. XII) "ouvir-se-ão falar diversas e variadas línguas por gentes de longínquas terras".
A Santiago de Compostela, segundo Luís Carandell, peregrina se "por aventuro, para conhecer o mundo e ter novas experiências", acrescentando-se, de acordo com a mística jocobeia. o fé e a devoção. Segundo o tradição: "Santiago da Galiza/E um cavaleiro forte/Quem lá não for de vida/Há-de ir depois da morte".
O poema "A Catedral", de Rosália de Castro, poderá ajudar a percorrer os caminhos íntimos da mística jacobeia: "Santos e apóstolos, vedeos, parece/que os lábios moven, que falan quedo/ os uns com outros, e alo na altura/do ceo a música vai dar comenzo,/ pois os gloriosos concertadores/tempram, risonos, os instrumentos./ Estarán vivos? Serán da pedra?/Aques sembrantes tan verdadeiros,/ aquelas túnicas maravilhosas./aqueles olhos de vida cheos?"
Caminhem os que saibam, saibam os que caminham
A fim de enriquecermos o percurso patrimonial a Compostela sugerimos a leitura dos seguintes livros: "Caminhos Portugueses de Peregrinação a Santiago" e "Caminhos Portugueses de Peregrinociòn o Santiago", (Tramos Galegos), ambos editadas pelo Xunla de Galicia, além dos muitos estudos publicados neste ano jubilar.
Do grande escritor Dante recomendamos "Vila Nuova", escrito nos finais do século XIII, onde poderemos encontrar referências ao peregrino. "Peregrino é todo aquele que está fora da sua pátria; em sentido restrito, só se entende por peregrino quem vai para a casa de Santiago ou dela volto". "Peregrinos que ides em cuidado/Talvez de algo que não está presente/Vinde vós de tão remota gente...".
É de sublinhar a importância da publicação recente "Porá uma Pastoral da Çultura", do Conselho Pontifício da Cultura. De acordo com a referida publicação, "a articulação da via estética com a procura do bem e do verdadeiro, constitui sem nenhuma dúvida um canteiro privilegiado da pastoral da cultura".
José Rodrigues Lima, in FALCÃO DO MINHO-ULTIMA-22 DE JULHO DE 1999
Na cidade compostelana, granítlica, artíslica, mística, mágica, mítica, histórica e congregadora dos povos, sentem-se as ressonâncias seculares de reis, de eclesiásticos, de nobres, de burgueses, de artistas, de camponeses, de éticos, de estetas e de aventureiros, que ai experimentaram emoções, percorrendo caminhos íntimos que ficaram materializados nas diversas manifestações culturais e que devem contemplar-se com os olhares do alma.
Os sons de eternidade, a música dos povos, os rituais, os símbolos, os preces profundas, as ansiedades sentidas, os gestos e as palavras misturadas com o aroma do botafumeiro, são completados com o espanto bíblico na admiração do Pórtico da Glória, (séc. XII) o mais completo monumento iconográfico da escultura medieval.
O seu autor, o notável Mestre Mateo, merece um registo especial, quardando-se o sua trilogia: humildade, ciência e sabedoria. A música e a literatura galegas da época, parecem estar ao nível artístico dos obras da catedral.
Assim, em Santiago do Composlela, cumprimos com a poesia Miguel Torga: "E o peregrino vem/Reza devotamente,/Põe no altar o que tem,/E regressa mais livre e mais contente/Assim faço lambém"
Evangelização e tradição
Em Compostela encontra-se o túmulo do Apóstolo Santiago, o Maior. Era um dos doze apóstolos de Jesus Cristo. Pelos evangelhos sabemos um pouco da sua biografia.
Era filho de Zebedeu e de Salomé. Segundo a tradição parece que nasceu num lugar chamado Yafia, perto de Nazaré. Era pescador com seu pai e irmão João, no lago de Tiberíades. Respondendo ao chamamento de Jesus Cristo, juntamente com seu irmão seguiu o Messias durante os três anos da sua vida público. Alguns factos evocam que Santiago, o Maior, era dos mais íntimos de Jesus. Desde a morte de Jesus, até à data do martírio de Santiago, decapitado por Herodes Agripa no Ano 44, em Jerusalém, passaram 10/12 anos, tempo em que pregou em Espanha (Galiza). Tradições escritas dos primeiros séculos, e narrações orais de muitos lugares de Galiza e Espanha, falam da sua pregação.
Aparecem algumas opiniões, segundo as quais, Santiago Maior, teria pregado no Norte de Portugal.
A barca e o "padron"
É da tradição que os restos mortais do Apóstolo Santiago, após o seu martírio, foram trazidos por dois discípulos. Atanásio e Teodoro, a tetras galegas, tendo a barca que o transportava ficado amarrada
numa pedra ("o pedron"), dando assim o nome "Padrón" à localidade. O referido "padron" encontra-se debaixo do allar-mor da Iqreja de Santiago daquela vila, contendo a seguinte inscrição: '"cippus cui nomem pelronum adest, et navim S. Jacobi Zebedaei corporis vetricem aligatam fuisse; pie credilur".
transladados logo num carro de bois, seriam finalmente sepultados num enclave de um antigo castro pré-romano, lugar conhecido como "Liberum donum", ou Libredón
Nos alvores do século IX, o eremita Pelágio descobre, por milagrosa revelação uma arca funerária, que Teodomiro, o bispo de lra Flâvia, atribui a Santiago. Afonso II, chamado "o Casto", monarca d'as Astúrias e Galiza, mandou edificar sobre a sepultura a Igreja que dará origem à catedral românica. Esta converter-se-â paulatinamente em lugar de peregrinação para gentes de toda a condição, procedendo dos mais remotos confins da Europa.
Já no século XI os peregrinos contavam-se por milhares, e a meados do século seguinte a peregrinação tinha alcançado enorme popularidade, A prova deste fenómeno jacobeu é-nos transmitida pelo clérigo francês, Aymérico Picaud, através do seu guia para peregrinos. Neste guia dá-nos conta de quatro caminhos principais, quee através da Europa de então, confluíam por terras gaulesas,
passando pelos Pirinéus, Ibaóeta e Somport, para se unirem em Puenta de la Reina, Navarra, seguindo até Compostela. Este guia itinerário eslá incluído no Liber Sancti Jacobi, mais conhecido como Códex Calixtinus.
Pelo caminho se difundiram ideias, confraternizaram os homens, e se estabeleceu, pela primeira vez, uma linha vertebral entre os países da Europa, comuns nos suas raízes cristãs.
Primeiro itinerário cultural europeu
Este papel integrador e único, do túmulo do Apóstolo, como convocador de homens ao longo dos últimos 1100 anos, e como determinante da articulação duma destacável influência cultural, foi reconhecido, em 1985 pela UNESCO, que declarou a cidade de Santiago "Património Universal da Humanidade", e pelo Conselho da Europa que, em 1987, reconheceu o "Caminho de Santiago" como "Primeiro Itinerário Cultural Europeu”
Desde várias décadas, o Caminho de Santiago está a viver uma renovação no âmbito de novas correntes intelectuais e espirituais, que procuram o renascimento do homem e a recuperação do equilíbrio entre a matéria e o espirito, enlre a civilização e a natureza.
A paisagem cultural de Santiago de Compostela, com o simbolismo geográfico e teológico, consubstancia a congregação secular dos povos na veneração do túmulo do Apóstolo. Possuindo um património material e imaterial expressivos, contribui significativamente para o interculturalismo.
Razões bíblicas do Jubileu
Segundo L. Moraldi, a palavra "jubileu" deriva da palavra hebraica jôbel que significa "carneiro" e, como este tem cornos, significa também "corno trombetar. O jôbel era utilizado paro anunciar as festas e cerimoniais de especial significado.
Os primeiros tradutores da Bíblia, do hebraico para o grega, traduziram esta palavra não como "carneiro", "corno", mas como "perdão, libertação".
Todos os estudiosos parecem concordar que a lei do jubileu faz parte de um corpo de leis muito singular ao qual dão o nome de "lei ou código de santidade", conforme o livro do Levílico.
Este "código de santidade* enumera as festas do ano com os respectivos ritos: Sábado, Páscoa, ás primícias, lesta das semanas ou pentecostes, ano novo, festa do expiação e festa dos tabernáculos, terminando com o ano sabático. "No sétimo ano, será concedido à terra um sábado descanso completo, um sábado em honra de Javê: não semearás... não podarás... não colherás., não vindimarás... será um ano de descanso para a terra e conforto pai a os pobres..."
Em íntima relação com o ano sabático segue-se a lei do jubileu. "Contarás sete semanas de anos, sete vezes sete anos... e terás 49 anos. No décimo dia do sétimo mês farás retinir o som da trombeta, tom reservado o eventos especiais; no dia da expiação o som da trombeta ecoará por toda a vosso terra. Será declarado santo o quinquagésimo ano e proclamareis na terra a liberdade de todos os seus habitantes, será para vós jubileu. Cada um recobrará a sua propriedade e voltará para a sua família. O quinquagésimo ano é o ano do jubilou".
Segundo o livra do Levítico, a lei do jubileu propõe um ideal de justiça e igualdade social; é necessário reconhecer que se trata de um ideal audacioso, "embora limitado e que honra a civilização que o propôs, quase como que uma abertura à legislação messiânica", de acordo com L Moraldi.
Ano jubilar
A afluência de peregrinos a Santiago, desde o séc. X, segue-se a instituição do Ano Santo Compostelano, em 1179, pelo Papa Alexandre 111, através da Bula "Regis Aeterni", rectificando o privilégio jubilar concedido por Calísto II (1122), e de acordo com o livro do levítiro (25).
Assim, todos os anos em que o dia 25 de Julho, dia litúrgico de Santiago Maior, coincide com um Domingo, é Ano Jubilar.
A Catedral de Santiago está equiparada a Roma e Jerusalém, em benefícios espirituais.
Através dos séculos a veneração das relíquias sofreu alguns períodos de inconstância Em 19 de Julho de 1884, a Congregação dos Ritos, emitiu um decreto aprovado pelo Papa, declarando que as relíquias achadas em Composlela pertenciam ao Apóstolo San¬tiago Maior e a dois dos seus discípulos. E em I de Novembro, do mesmo ano, o Papa Leão XIII, anunciava a autenticidade da igreja inteira mediante a "Bula Deus omnipotens". Nela recomendava que se revitalizassem as peregrinações ao sepulcro do Apóstolo, segundo o costume dos nossos maiores".
Dia do patrono de Espanha
No próximo dia 25 de Julho, dia litúrgico de Santiago, na Catedral de Compostela realizar e serão as solenes cerimónias do Ano Jubilar, último do milénio.
A liturgia, por certo, decorrerá com a presença de muitos dignatários da Igreja e figuras públicas de várias nacionalidades, bem corno de imensos peregrinos da Europa e de outras partes do mundo.
Outros rituais cumprem- se na Porta Santa, no abraço ao Apóstolo, no veneração das relíquias, no Pórtico da Glória, emprestando um ambiente de comunhão com os antepassados e as marcas da cristandade ocidental.
O cerimonial do botafumeiro com o incenso, associará o homem à divindade, o finito ao infinito, o mortal ao imortal, conforme a simbologia.
Como se afirma no Codex Calixtinus (séc. XII) "ouvir-se-ão falar diversas e variadas línguas por gentes de longínquas terras".
A Santiago de Compostela, segundo Luís Carandell, peregrina se "por aventuro, para conhecer o mundo e ter novas experiências", acrescentando-se, de acordo com a mística jocobeia. o fé e a devoção. Segundo o tradição: "Santiago da Galiza/E um cavaleiro forte/Quem lá não for de vida/Há-de ir depois da morte".
O poema "A Catedral", de Rosália de Castro, poderá ajudar a percorrer os caminhos íntimos da mística jacobeia: "Santos e apóstolos, vedeos, parece/que os lábios moven, que falan quedo/ os uns com outros, e alo na altura/do ceo a música vai dar comenzo,/ pois os gloriosos concertadores/tempram, risonos, os instrumentos./ Estarán vivos? Serán da pedra?/Aques sembrantes tan verdadeiros,/ aquelas túnicas maravilhosas./aqueles olhos de vida cheos?"
Caminhem os que saibam, saibam os que caminham
A fim de enriquecermos o percurso patrimonial a Compostela sugerimos a leitura dos seguintes livros: "Caminhos Portugueses de Peregrinação a Santiago" e "Caminhos Portugueses de Peregrinociòn o Santiago", (Tramos Galegos), ambos editadas pelo Xunla de Galicia, além dos muitos estudos publicados neste ano jubilar.
Do grande escritor Dante recomendamos "Vila Nuova", escrito nos finais do século XIII, onde poderemos encontrar referências ao peregrino. "Peregrino é todo aquele que está fora da sua pátria; em sentido restrito, só se entende por peregrino quem vai para a casa de Santiago ou dela volto". "Peregrinos que ides em cuidado/Talvez de algo que não está presente/Vinde vós de tão remota gente...".
É de sublinhar a importância da publicação recente "Porá uma Pastoral da Çultura", do Conselho Pontifício da Cultura. De acordo com a referida publicação, "a articulação da via estética com a procura do bem e do verdadeiro, constitui sem nenhuma dúvida um canteiro privilegiado da pastoral da cultura".
José Rodrigues Lima, in FALCÃO DO MINHO-ULTIMA-22 DE JULHO DE 1999
domingo, 27 de junho de 2010
Cidade Nova- Masndela - Campeonato Mundial
Cidade Nova *N.° 06/2010
Esta revista devia chegar às mãos de todos....
Também nos fala do desporto Mundial
Campeonato Mundial - na terra
do perdão
São 32 selecções e mais de 700 futebolistas, incluindo as principais estrelas das melhores equipas do mundo. Durante um mês, os olhos de todos os que gostam de futebol estarão virados para a Africa do Sul. As emoções vão estar ao rubro e espera-se ver em campo o que de melhor o espectáculo do futebol tem para mostrar.
O mundial de futebol é um dos acontecimentos desportivos com maior projecção mediática a nível planetário, tendo apenas concorrência por parte dos Jogos Olímpicos. O país preparou-se durante anos para receber a prova e tem aqui uma ocasião única para mostrar ao mundo a imagem de uma nova Africa do Sul, que assume um cres¬cente protagonismo no panorama internacional.
Esta é também a primeira vez que a prova rainha do futebol é disputada no continente africano. A decisão da FIFA de levar o campeonato do mundo até à Africa do Sul não é reflexo apenas da capacidade do país para responder a um tal desafio em termos organizativos, mas é igualmente um importante sinal para milhões de africanos apaixonados pelo futebol e que, até agora, nunca tinham podido receber a competi¬ção na sua terra.
O poder do perdão
Para lá de uma janela aberta sobre o que farão Cristiano Ronaldo, Messi, Fernando Torres, Drogba, Kaká, ou qualquer um dos outros grandes jogadores que passarão pelos relvados sul-africanos, este mundial será também uma visita guiada pelo país. Há 20 anos o mundo assistiu comovido à libertação de Nelson Mandela. Um momento fundador da construção de uma nova Africa do Sul. O processo que levou ao fim do apartheid estava lançado e, era 1994, Mandela foi eleito presidente do país. O fim da segregação racial e a igualdade entre todos não se decidem, porém, por decreto. Nelson Mandela mostrou estar bem consciente desta realidade e desafiou o país a construir em conjunto um futuro de convivência pacífica entre todos os sul-africanos, independentemente da cor da pele. Ao longo da última década e meia o país passou por uma profunda transformação baseada na intensa aprendizagem de uma convivência pacífica. As marcas profundas deixadas pelos terríveis erros do passado não foram "varridas para debaixo do tapete", mas também náo se tomaram obstáculos intransponíveis que inviabilizassem qualquer possibilidade de construção de um futuro comum.
As feridas deixadas pela história estão, no entanto, ainda longe de ficar saradas. Ocasionalmente surgem relatos que ainda dão conta de problemas internos que resultam, sobretudo, das posições de sectores mais radicais que procuram acertar contas com a história. Mas em todo este, necessariamente, turbulento processo, a África do Sul tem conse-guido ser um farol inspirador para o mundo. Desde o fim do apartheid, o país tem tido a capacidade de tornar visível e palpável o poder do perdão.
Um sonho, uma realidade
O nascimento da nova pátria sul-africana fica umbilicalmente ligado à figura patriarcal de Nelson Mandela. Depois dos anos passados na prisão, o líder do ANC (Congresso Nacional Africano) conseguiu afirmar-se como líder incontestado do país. Mas, muito mais do que a liderança política, a impor-
tância do papel desempenhado por Mandela resulta da capacidade reve-lada para inspirar e apoiar o povo sul-africano na construção de uma terra que faz do multiculturalismo o seu traço mais distintivo. Curiosamente, o desporto desempenha desde sempre um papel central na consolidação da nação sul-africana. Como pudemos ver recentemen-te nos cinemas, no filme Invictas, realizado por Clint Eastwood, a equipa nacional de râguebi foi ura dos símbolos usados pelo então novo presidente do país para criar laços comuns e estabelecer pontes entre todos os sul-africanos. O filme mostra como a selecção de râguebi — antes amada por brancos e odiada por negros — se torna um símbolo de todos os sul-africanos, por ocasião do campeonato do mundo de râguebi de 1995, realizado precisamente na Africa ào Sul. Este foi, aliás, o primeiro grande evento desportivo organizado no país depois de levantadas as sanções impostas pela comunidade interna-cional, era resultado do apartheid. O já referido poder aglutinador da selecção nacional saiu ainda mais reforçado com a conquista, pela África do Sul, nessa prova, do titulo de campeã do mundo. Desta vez, não é provável que a África do Sul consiga a vitória no mundial de futebol. Mas, para a "Nação do Arco-Iris'\ como já foi chamada, esse não será o maior objectivo. O país de 47 milhões de habitantes afirma que tem o seu bem mais precioso nas pessoas. É eguramente que, para essas pessoas, a vitória mais importante é a possibilidade de mostrar ao mundo como, apesar das dificuldades, os sul-africanos continuam a lutar pelo sonho de um novo futuro para a sua terra.
Nelson Mateus
Esta revista devia chegar às mãos de todos....
Também nos fala do desporto Mundial
Campeonato Mundial - na terra
do perdão
São 32 selecções e mais de 700 futebolistas, incluindo as principais estrelas das melhores equipas do mundo. Durante um mês, os olhos de todos os que gostam de futebol estarão virados para a Africa do Sul. As emoções vão estar ao rubro e espera-se ver em campo o que de melhor o espectáculo do futebol tem para mostrar.
O mundial de futebol é um dos acontecimentos desportivos com maior projecção mediática a nível planetário, tendo apenas concorrência por parte dos Jogos Olímpicos. O país preparou-se durante anos para receber a prova e tem aqui uma ocasião única para mostrar ao mundo a imagem de uma nova Africa do Sul, que assume um cres¬cente protagonismo no panorama internacional.
Esta é também a primeira vez que a prova rainha do futebol é disputada no continente africano. A decisão da FIFA de levar o campeonato do mundo até à Africa do Sul não é reflexo apenas da capacidade do país para responder a um tal desafio em termos organizativos, mas é igualmente um importante sinal para milhões de africanos apaixonados pelo futebol e que, até agora, nunca tinham podido receber a competi¬ção na sua terra.
O poder do perdão
Para lá de uma janela aberta sobre o que farão Cristiano Ronaldo, Messi, Fernando Torres, Drogba, Kaká, ou qualquer um dos outros grandes jogadores que passarão pelos relvados sul-africanos, este mundial será também uma visita guiada pelo país. Há 20 anos o mundo assistiu comovido à libertação de Nelson Mandela. Um momento fundador da construção de uma nova Africa do Sul. O processo que levou ao fim do apartheid estava lançado e, era 1994, Mandela foi eleito presidente do país. O fim da segregação racial e a igualdade entre todos não se decidem, porém, por decreto. Nelson Mandela mostrou estar bem consciente desta realidade e desafiou o país a construir em conjunto um futuro de convivência pacífica entre todos os sul-africanos, independentemente da cor da pele. Ao longo da última década e meia o país passou por uma profunda transformação baseada na intensa aprendizagem de uma convivência pacífica. As marcas profundas deixadas pelos terríveis erros do passado não foram "varridas para debaixo do tapete", mas também náo se tomaram obstáculos intransponíveis que inviabilizassem qualquer possibilidade de construção de um futuro comum.
As feridas deixadas pela história estão, no entanto, ainda longe de ficar saradas. Ocasionalmente surgem relatos que ainda dão conta de problemas internos que resultam, sobretudo, das posições de sectores mais radicais que procuram acertar contas com a história. Mas em todo este, necessariamente, turbulento processo, a África do Sul tem conse-guido ser um farol inspirador para o mundo. Desde o fim do apartheid, o país tem tido a capacidade de tornar visível e palpável o poder do perdão.
Um sonho, uma realidade
O nascimento da nova pátria sul-africana fica umbilicalmente ligado à figura patriarcal de Nelson Mandela. Depois dos anos passados na prisão, o líder do ANC (Congresso Nacional Africano) conseguiu afirmar-se como líder incontestado do país. Mas, muito mais do que a liderança política, a impor-
tância do papel desempenhado por Mandela resulta da capacidade reve-lada para inspirar e apoiar o povo sul-africano na construção de uma terra que faz do multiculturalismo o seu traço mais distintivo. Curiosamente, o desporto desempenha desde sempre um papel central na consolidação da nação sul-africana. Como pudemos ver recentemen-te nos cinemas, no filme Invictas, realizado por Clint Eastwood, a equipa nacional de râguebi foi ura dos símbolos usados pelo então novo presidente do país para criar laços comuns e estabelecer pontes entre todos os sul-africanos. O filme mostra como a selecção de râguebi — antes amada por brancos e odiada por negros — se torna um símbolo de todos os sul-africanos, por ocasião do campeonato do mundo de râguebi de 1995, realizado precisamente na Africa ào Sul. Este foi, aliás, o primeiro grande evento desportivo organizado no país depois de levantadas as sanções impostas pela comunidade interna-cional, era resultado do apartheid. O já referido poder aglutinador da selecção nacional saiu ainda mais reforçado com a conquista, pela África do Sul, nessa prova, do titulo de campeã do mundo. Desta vez, não é provável que a África do Sul consiga a vitória no mundial de futebol. Mas, para a "Nação do Arco-Iris'\ como já foi chamada, esse não será o maior objectivo. O país de 47 milhões de habitantes afirma que tem o seu bem mais precioso nas pessoas. É eguramente que, para essas pessoas, a vitória mais importante é a possibilidade de mostrar ao mundo como, apesar das dificuldades, os sul-africanos continuam a lutar pelo sonho de um novo futuro para a sua terra.
Nelson Mateus
LIONS promete mudar a vida para a simplicidade de uma criança e deu ao Berço de Viana
"Com amor, amizade,solidariedade,paz,compreensão e perdão, seremos melhores Lions, contribuindo para a constitrução de um mundo melhor"
Com estas palavras se despede do seu mandato a Maria do Carmo Sintra Coelho, onde. na Quinta D. Sapo, em 26 de Junho , passou o testemunho a Manuel Machado.
Mazarefes- Campeã Nacional de Atletismo
Atletismo
C.A.MAZAREFES CAMPEÃO NACIONAL DA 3a DIVISÃO DE ATLETISMO
Foi um fim-de-semana absolutamente fantástico para o Centro de Atletismo de Mazarefes, que, pela primeira vez na historia uma equipa feminina vianense de atletismo se sagrou Campal da 9* Divisão Nacional de Clubes. Uma prova realizada em Abrantes, a 12 e 13 de Junho, num campeonato que se discutiu até a última prova.
Com uma equipa sem atletas de meio-fundo conseguiu, apenas com velocistas, saltado-resê uma marchadora, ser campeões. Conseguiram 8 vitórias individuais em 17 participações, e isso valeu o desempate para determinar o novo campeão 2010 aasomar 68 pontos. Com apenas 10 atletas e muito espírito de equipa foram conseguidas marcas muito boas e os resultados falaram por si, foram a melhor equipa numa competição que foi decidida na última prova, a estafeta de 4x400 metros onde a equipa do CAM alcançou a vitória e "matou" o concurso ao conseguir os 8 pontos necessários para passar para a frente e vencer a competição.
Para quem não sabe, esta competição é a prova rainha do
atletismo nacional e conseguir participar é já um desafio e ex¬tremamente complicado para clubes com poucos meios, o objectivo era conseguir partici¬par na 3a divisão e conseguiram passarem 5o, mas a persistência e a força de vontade de vencer foi tanta que acreditaram que seria possível e foram capazes. Venceram e colocaram Viana do Castelo e Mazarefes no mais alto patamar do atletismo por-tuguês.
Não iremos destacar ne-
nhuma atleta em particular pois foram todas fundamentais para esta vitória, cada uma foi de extrema importância e vital pa¬ra este resultado pelo que seria injusto salientar alguma, vamos sim relembrara equipa que se sagrou campeã.
EQUIPA CAMPEÃ NACIONAL DA 3a DIVISÃO
Ia jornada (12JU NI 0) 100 metros - Diana Cerqueira (Ia)
100 m/barreiras - Sara
Esteves (Ia)
Salto em comprimento -Alexandra Meira (1a) minha aparentada, neta duma prima de meu pai e filha da Rosa Silva Meira, Técnica no Berço
Lançamento do martelo -Andrea Liquito (3a)
400 metros - Cristina Rodrigues (3a)
3000m marcha - Mariana Patrão (4a)
Lançamento do disco - Andrea Liquito (3a)
Salto com vara - Virginie Meira (4a) minha aparentada, irmã da Alexandra, neta duma prima de meu pai e filha da Rosa Silva Meira, Técnica no Berço
4K100 metros - Otília Moreira, Ana Almeida, Cristina Rodrigues, Sara Esteves (1*)
2a jornada (13JUN10)
Triplo-salto - Alexandra Meira (1a)
400m barreiras - Ana Almeida (1a)
800 metros - Mariana Patrão (3a)
Salto em altura - Otília Moreira (3a)
Lançamento do dardo - Luísa Marques (3a)
200 metros - Sara Esteves (Ia)
Lançamento do peso - Luisa Marques (2a)
4x400 metros - Alexandra
Meira, Otília Moreira, Ana
Almeida, Cristina Rodrigues (1o).
Manuel Silva---Aurora do Lima de 18-06-2010
A História de Mazarefes já não se faz mais sem este glorioso
resultado nacional das suas mulheres.
Passionistas - A família de Barroselas- A família da Província
III CAPITULO PROVINCIAL DOS MISSIONÁRIOS PASSIONISTAS DE PORTUGAL E ANGOLA
"Ir mais longe..." e "Vede como eles se amam" foram expressões chave, sem¬pre presentes na mente dos Capitulares.
Estes mesmos debruçaram-se sobre a escolha do
Objectivo Geral para o próximo quadriénio, assim como sobre os Objectivos Específicos, Meios e Metas. A Planificação para o quadriénio privilegiará: Io- Comunidade de Vida; 2o - Missão; 3 — Formação; 4 - Pastoral Vocacional.
Foram reeleitos nos seus cargos de serviço à Congregação Passionista em Portugal e Angola os membros do Conselho Provincial anterior, a saber: Pe. Laureano Alves Pereira (Superior Provincial); Re José Joaquim Queirós de Sá (Io Consultor); Pe. Paulo Jorge Gomes Ferreira de Sousa (2o Consultor).
Os Missionários Passionistas têm quatro Comunidades em Portugal: Barroselas, Santa Maria da Feira, Linda.-a-Velha e Santo António da Charneca (Barreiro). Em Angola, estão em Uíje e em Viana (S. José de Calumbo). A Congregação em Portugal, conta, actualmente, com 28 Religiosos de Profissão Perpétua; quatro estudantes de profissão temporária; dois Noviços e um Postulante.
Sempre recebemos estas informaões que lemos e registamos. Do meu tempo de Jovem e diácono, assim como de sacerdote sempre estive ligado a sacerdotes, alguns deles já faleceram.
sábado, 26 de junho de 2010
A Caravana- Os ciganos- Pastoral- Paróquia de Nª Sª de Fátima
Trabalhar com ciganos não é difícil. Participe. Eles são amigos. Consulte um órgão nacional como a Caravana e pode acompanhar uma pastoral diferente.
Nem toda a gente esqueceu do festival cigano em frente à Igreja nos 40 anos dos Direitos Humanos.
Também se lembram quando encheram a igreja e fizeram a sua oração cigana a Deus com violas e salmodias próprias
Luta Pela Vida
Foi com grande êxito que decorreu este projecto
em Viana do Castelo.
Interessante a participação também de paroquianos
e de valências da Paróquia
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Festas Populares- O S. João no Centro de Dia e do Berço na hora da petiscada
Festas Populares-
O S. João no Centro de Dia e do Berço na hora da petiscada---Trabalhadores
É a primeira vez que me vejo nesta alhada....MAS NÃO DEIXA DE TER GRAÇA
Esta gente assusta-se com pouca coisa....já levo uns anos de experiência!...
Não tenho medo. Nhe....toca a trabalhar...vamos embora...mas que é isso?!...
Oh senhor padre!... Oh senhor padre!...estamos bem aqui
O S. João no Centro de Dia e do Berço na hora da petiscada---Trabalhadores
Comam, meninos, façam como eu...pega tu, joãozinho...
Enfim...que se passa?
Daqui para ali...dali para acolá...não posso estar quieta...
Como é?...
Disto é que eu gosto. Todos a trabalhar : funcionários jovens,voluntários,amigos!...É um belo dia para toda esta gente, sobretudo, para os nossos utentes.
Queria ver isto todos os dias!...
Assim vale apena trabalhar...
Assim vale apena trabalhar...
Uns com bata, outros sem nada; uns com luvas, outros sem elas...até me faz rir!...A Técnica Dra. Rosa Maria está de volta dos tomates e da cebola, outro ingrediente que sabe bem com sardinha assada...
Eu não me stou a rir dela, mas desta trapalhada toda a dar tudo certo!
É a primeira vez que me vejo nesta alhada....MAS NÃO DEIXA DE TER GRAÇA
Esta gente assusta-se com pouca coisa....já levo uns anos de experiência!...
Não tenho medo. Nhe....toca a trabalhar...vamos embora...mas que é isso?!...
Olhe lá, se sabe tirar fotografias!
Eu estava de férias, mas isto também me dá muito prazer...
Eu estava de férias, mas isto também me dá muito prazer...
Se não fosse o S. João, da Abelheira, não havia sardinhas assadas. Sempre caladinho, mas alegre e... alerta!
Ora aí vai mais papel....toque...toque...xiu...
Olarilolela!...Né Basto anima a malta...do Centro, sem ser maltês!
O chefe observa...'Stá tudo bem?!...Já corri mais, mas as batatas a murro,essas!...
Lá o que foi?...não sei!...mas não conseguimos preparar a horas...
Todos comeram ... e chegou para toda a gente...
Tudo bem!
Até estou a gostar e a ajudar, como se estivesse em casa, a ajudar a mãe; mas eu não gosto de champarrião!...
A sardinha fresca e boa!...
'Stou a ver...como poderei um dia fazer melhor.
Esta broa encanta-me com a sardinha!....Ai que bom!
Os meninos vão ficar contentes...
Os instrumentos de som do Né Basto. Oh que bom!...
O que é isto?...É para comer!
Anda cá, estás a "ber". Onde estão as cerejas? Não pensem que vamos pegar nas vassouras para barrer todo este espaço; nem pensar nisso. Sou de boa vontade, mas Stº António! e já agora, também, S.João.
Hoje não há dieta para ninguém!...Manda a enfermeira....
Os nossos maiores
Tudo muito bem. Até o champarrião, embora nesta mesa só dois.
"Cautela e caldos de galinha" não fazem mal aos doentes
Ar fresco!...que bom!....
Está frio....é vento....O senhor padre é simpático
É o Padre...-Quem? - O padre Coutinho.
Oh! não o conhecia de chapéu....
O Caldo Verde está bom senhor padre!...Não quer um bocadinho...
Oh senhor padre!... Oh senhor padre!...estamos bem aqui
E os pequenos estão numa boa...que maravilha...
OUTROS, ENTRETANTO, ATENDIAM E TRABALHAVAM
NOUTRA
AZÁFAMA
Sempre aqui metida!...Ao menos porta aberta para arejar!!!
Trim...Trim...Trim...Trim...Ai telefone!...
Olhe minha senhora queria meter o meu filho no infantário...Tram....Tram....Tram....Tram....
Oh é o Telemóvel! TRIM...TRIM...TRIM...TRIM...Tum...Tum...Tum... Entre! ... Tum...tum... a porta está aberta! Entre...
Não, um momento, por favor, que vou abrir a porta....
Trim...Tram...Tum... Jardim, missas, queixas, recebimentos de donativos, pagamento de mensalidades, taxas, fotocópias....ui! tanta coisa...ui!...ui!...
Serviço escondido?!...Não... só essa faltava!...
Lá, meia longe de todo o barulho, sempre ocupada com serviços de registo e gestão de trabalhos, por uma economia para a instituição, a dra Helena não está quieta, antes pelo contrário, inquieta, por uma melhor gestão do trabalho e das compras ...procurar os melhores preços para as ementas escolhidas pela nutricionista, para evitar os frequentes déficites...
Helena! Helena! Helena! - EH! É o padre Coutinho a chamar...
Oh!...Oh!...Oh...falta-me uma factura!...onde está ela senhor padre?...
Oh!...Já a encontrei!...
Esta é boa...não sei o que isto é, quem requisitou isto?
É do Centro ou é da Paróquia?
As requisições têm de vir sempre apensas às facturas , senão não posso passar cheque...
Eh!...Vou telefonar para o senhor Ferreira...ele sabe.
Tanta exigência, não sei para quê?
XXXXXXchiu...ah!... jornal que me dás que...
Viagens é comigo...o que quer?...Arranja-se o que quer...
diga só...ora...ora...aqui está...
não gosta...
Que chatice, esqueci-me...( e foi por causa daqueles apartes que tive com...com...
-Ai...ai...ai...
Senhor Fernando venha cá...
Escondidamente porque é o gabinete interior e só com janela cá vou fazendo o meu trabalho...
O que vale é quem procura coisas ...
Isto de -"pega na Nissan e vai a Caminha, à Cámara falar com a Presidente..."-vai aqui ou acólá...
Estas pessoas, às vezes, não têm
respeito nenhum, para quem faz limpesa!...
Quem me paga?
Faço-o de boa vontade. Até me distraio.
SÍNTESE
A maioria dos nossos trabalhadores são jovens empenhados e de
comunhão e solidariedade..., com a Instituição e com os utentes...
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