Contribuições de Maio - António Bastos, 20,00; Carlos Manuel Rocha Pereira, 10,00; Filomena Martins, 5,00; João Vieira Ferraz, 5,00; José António Barros Barciela, 10,00; José Antunes Amorim, 10,00; Maria Conceição Dias Lopes, 5,00; Maria Isaura Silva Vieira, 5,00; Maria Manuela Alves Viana, 10,00; Maria Orminda dos Prazeres, 5,00; Pedro Manuel Lima Silva, 5,00; Sara Maria Tiago, 10,00; Silvia Marisa Pereira Mano, 5,00; Virgílio Viana da Silva, Dr.,20,00.
Contribuições de Junho - José de Lima Fernandes, 10,00; Maria Arminda Pinto Moscoso, 20,00; Maria Carolina Viana Amorim, 5,00; Maria Conceição Correia Viana Cunha, 5,00; Maria Correia Cambão,10,00; Maria Vitória Correia Martins Arezes, 10,00; Nuno Fernando Araújo Passos, 15,00; Rosa Prozil Videira de Abreu, 5,00; Silvano Alves São João,10,00.
Contribuições de Julho - Aurora Sá Martins Rodrigues Cambão, 5,00; Domingos Migueis Gonçal. Cachadinha, 25,00; Júlio Vinagre Freire, 5,00; Polterl Franz, 10,00; Rui Alberto Duarte Freire, 10,00; Teresa Sá Gonçalves Silva, 5,00.
Contribuições de Agosto - Agostinho Guerreiro Lima, 25,00; Alda Maria Cunhal M.Marques Matos, 15,00; Ana Cerqueira Gonçalves, 15,00; Baltazar Dias Meira, 10,00; Ildefonso Augusto Pereira, 10,00; José Freixo Rodrigues Afonso, 7,50; José Luciano Pinto Teixeira da Costa, 5,00; Laura Maria Silva Pereira Silva, 5,00.
Contribuições de Setembro - Adriano Correia, 5,00; Adriano Vaz Sérvio, 10,00; Albertina Lima Gonçalves Neves, 10,00; Alberto Magno Martins,6,00; Ana Maria Valença, 5,00; Aníbal Martins Esteves, 20,00; António Manuel Afonso Silva, 10,00; António Nascimento Fornelos Pereira,10,00, Armando de Barros Felgueiras, 20,00; Augusto Paixão Amaral,5,00; Basílio Magalhães Viana,5,00; Fernando Costa Pereira, 10,00; Filomena Parente Lopes, 5,00; Gonçalves, José, 20,00; Henrique Amaro Caldas Rodrigues, 5,00; João Manuel da Cruz Gonçalves, 5,00; João Martins e Antónia Cambão Martins, 10,00; João Passos Parente Lopes, 5,00; João Sousa Gonçalves Vieira, 5,00; Joaquim Martins Gomes, 5,00; José Alberto Gonçalves Marques,5,00; José Fernandes Costa Mendes, 5,00, José Gonçalves Puga, 20,00; José Neto Pereira Silva, 15,00; José Pereira Gonçalves Felgueiras, 5,00; José S. Carneiro Martins, 6,00; Manuel dos Santos Meira, 20,00; Manuel Faria Pires Moreira, 5,00; Manuel Passos Fernandes , 10,00; Manuel Silva Rodrigues Lima, 10,00; Maria Conceição Martins Fernandes Silva, 10,00; Maria da Piedade A .C.Gonçalves, Drª.,15,00; Maria das Dores Silva Ferreira, 15,00; Maria do Carmo Santos Meira, 5,00; Maria Isabel Fernandes Borja Serafim, 15,00;Maria M. Arezes Carvalhido, 7,00; Maria Vitória Pereira O. Valença,5,00; Rosa Maria Lima Amorim, 10,00; Rui Manuel Esteves Cardoso, 10,00; Teresa Jesus Correia Sousa, 5,00;Valentim Paulino Barbosa Braga, 10,00.
Contribuições de Outubro - Aníbal Neto Silva, 5,00; António Esteves Evangelista, 7,50; António José Farinhas, 5,00; Armando Alberto Pinto Sobreiro,10,00; Camilo Torre Martins Correia, 10,00; Conceiçao Mª Carvalhido Silva,Dra., 10,00; Daciano José Castro Araújo, 10,00; Domingos Passos Rodrigues Salgueiro, 10,00; Durvalina Maria Lima Lopes, 5,00; Eduardo Joaquim Araujo Carvalho 10,00; Elisa Fernandes M. S. Barreto Durão, 25,00; Fernando Meixedo Rodrigues Amado, 10,00; Florindo Meira Dias, 10,00; Gracinda Esmeralda A. Cerqueira, 5,00; Guilhermina Rodrigues Carvalho, 5,00; João Lima Gonçalves, 5,00; José Maria Araújo Franco,5,00; José Maria Pereira, 10,00; José Rui Torre Cunha, 5,00; Maria Agonia Ramos Lima, 10,00; Maria Alice Magalhães Cabanelas, 5,00; Maria Castro Esperança Rodrigues, 10,00; Maria das Dores Venância Teixeira Passos, 5,00; Maria Fátima Gomes Pereira,20,00; Maria Fátima Vaz Pinto, 10,00; Maria Guilhermina Magalhães Lançós, 7,50; Maria Rosa Martins Pires 5,00, Paulo Jorge Carmo Malheiro, 10,00.
Contribuições de Novembro -Abílio Caldeira Lourenço, 5,00 ;Adriana Dores Oliveira Fernandes Sousa,10,00 ; Alfredo Rodrigues Moreira Conceição,5,00;Alzira Moreira de Bastos, 5,00; Amadeu Miranda Cunha Bandeira,10,00 ; Amilcar Bartolomeu Veiga,5,00 ;Anatólio Filipe Morais Quesado,10,00 ; António Alves Conceição,5,00 ; António Carlos Machado e Silva,5,00; António Esteves Miranda,5,00; António Júlio Carvalhosa Afonso,5,00; António Mário Lopes Leitão,10,00; António Oliveira Parente,2,50;António R. V. Fernandes Ponte.5,00 ; Arnaldo António Pereira da Silva,5,00; Artur Pereira Magalhães,10,00; Augusto Rodrigues Sousa Bastos,5,00; Aureliano Sousa Monteiro,5,00 ;Celeste Silva Azevedo,5,00;Daniel Afonso,5,00 ;David Nascimento Martins,5,00;Elisabete Amorim Lima,5,00 ;Elisabete Brandão Santos Ferreira,5,00 ; Fernando Martins Viana Sá,5,00; Filipe Gonçalves Rocha,10,00;Francisco José de Morais Batista,5,00; Gilio Bazenga Mão Cheia,5,00; João Emanuel Cerqueira Cambão,5,00; João Fernandes Carvalho Dias,5,00; João Luís Teles Azevedo Novo,5,00; João Paulo Maciel Silva Castro, 5,00; João Paulo Sousa Varajão Santos,5,00; Jorge Raul Afonso Quesado,5,00; José Alberto Brandão Gonçalves,5,00; José Alberto Pereira Lomba,5,00;José António Fernandes Ferreira,10,00; José Carlos Pavão Delgado,10,00; José Dantas Vieira,5,00; José Miranda,5,00; José Montes Silva,5,00; José Passos,5,00; José Rui Gonçalves Costa, 7,50 ; Laura Rodrigues Silva,, 5,00; Luís Miguel Ferreira Afonso, 5,00; Luis Miranda Guedes Taveira, 5,00; Manuel Ferreira Saragoça, 5,00 ; Manuel Gonçalves Lima,5,00; Manuel Gonçalves Ramos, 5,00; Manuel Rodrigues Martins, 5,00; Maria Arminda Costa Martins,5,00 ;Maria Constança Malheiro Martins, 5,00;Mariada Conceição Gonçalves Silva,5,00; Maria da Graça Dias Oliveira,5,00; Maria de Fátima da Silva Araújo,5,00; Maria de Lurdes Ramos Lima,,5,00 ; Maria Helena Baptista Alves,5,00; Maria Lurdes Gonçalves Puga, 5,00;Marília Nunes Cardoso,15,00; Paulo Jorge Pires Cardoso,15,00; Pedro Manuel Albuquerque Costa Lima,10,00; Rita Celeste Eirado Morim,5,00 .
Até Maio já foram publicados no jornal desse mês...
AVISO
Meus caros Leitores,
Devido ao meu Blog ter atingido a capacidade máxima de imagens, fui obrigado a criar um novo Blog.
A partir de agora poderão encontrar-me em:
http://www.arocoutinhoviana.blogspot.com
Obrigado
Devido ao meu Blog ter atingido a capacidade máxima de imagens, fui obrigado a criar um novo Blog.
A partir de agora poderão encontrar-me em:
http://www.arocoutinhoviana.blogspot.com
Obrigado
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Joaquim Ferreira- O Ferreira da Fábrica (Fábrica da Louça de Viana)
Joaquim da Rocha Ferreira, nascido em 14 do mês de S. José em 1936, filho de João Francisco Ferreira e de Maria da Conceição Rocha, natural de Arouca, mesmo da vila. O pai era trabalhador florestal e a mãe doméstica. Tem 11 irmãos e mais um que não foi à pia baptismal, caso contrário seria uma família de 13 filhos. Já faleceram 6 irmãos. Fez a escola primária e o ciclo preparatório. Começou a trabalhar n a conservatória do Registo Predial como copista, na Vila.
Concorreu a Adjunto, mas afinal veio para Viana do Castelo, para a Fábrica Campos & Filhos, em 1 de Abril de 1959, onde fez contabilidade. Responsável pela parte comercial e industrial da Fábrica de Louça Regional de Viana até Agosto de 2001.
Casou, em 22 de Outubro de 1960, com a esposa que conheceu em Coimbra no Colégio de Stª Maria. De vez em quando ia a Coimbra e conheceu-a lá, onde estave a Helena Lúcia Branco da Rocha Moreira, sobrinha neta de Trindade Coelho, natural de Moncorvo e prima dos proprietários do referido Colégio.
Concorreu a Adjunto, mas afinal veio para Viana do Castelo, para a Fábrica Campos & Filhos, em 1 de Abril de 1959, onde fez contabilidade. Responsável pela parte comercial e industrial da Fábrica de Louça Regional de Viana até Agosto de 2001.
Casou, em 22 de Outubro de 1960, com a esposa que conheceu em Coimbra no Colégio de Stª Maria. De vez em quando ia a Coimbra e conheceu-a lá, onde estave a Helena Lúcia Branco da Rocha Moreira, sobrinha neta de Trindade Coelho, natural de Moncorvo e prima dos proprietários do referido Colégio.
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É pai de José Afonso, João e Joaquim, todos bem conhecidos e com cursos superiores, todos casados e com filhos, à excepção de Joaquim. O João prepara o Doutoramento. Tem 4 netos, as meninas filhas do Dr. José António e Drª Filipa Mourão (Inês e Rita) e dois rapazes filhos do Dr. João e da Drª Ludovina (João Pedro e Diogo).
Em Viana é conhecido pelo Ferreira da Fábrica da Louça, porque praticamente ele foi sempre o gerente, manteve em equilíbrio a empresa desde os 58 trabalhadores aos 80. Reformou-se e a Fábrica ficou de pé. Antes do 25 de Abril já havia louça de Viana, mesmo em Moscovo. Era conhecida em todo o mundo. Hoje tem saudades dos trabalhadores desde os forneiros, oleiros, decoradores, embaladores e modeladores. Abandonou pura e simplesmente a Fábrica e nem gosta muito de falar sobre ela porque lhe faz lembrar momentos muito bons, mas também alguns que não convém, pois geriu durante 33 anos e deixou uma linha utilitária criada por ele e agora talvez desvirtuada.
Hoje, está também um pouco limitado pela doença acompanha a esposa nos afazeres da casa e gosta muito, sobretudo, de ler e de assistir a debates políticos televisivos
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É pai de José Afonso, João e Joaquim, todos bem conhecidos e com cursos superiores, todos casados e com filhos, à excepção de Joaquim. O João prepara o Doutoramento. Tem 4 netos, as meninas filhas do Dr. José António e Drª Filipa Mourão (Inês e Rita) e dois rapazes filhos do Dr. João e da Drª Ludovina (João Pedro e Diogo).
Em Viana é conhecido pelo Ferreira da Fábrica da Louça, porque praticamente ele foi sempre o gerente, manteve em equilíbrio a empresa desde os 58 trabalhadores aos 80. Reformou-se e a Fábrica ficou de pé. Antes do 25 de Abril já havia louça de Viana, mesmo em Moscovo. Era conhecida em todo o mundo. Hoje tem saudades dos trabalhadores desde os forneiros, oleiros, decoradores, embaladores e modeladores. Abandonou pura e simplesmente a Fábrica e nem gosta muito de falar sobre ela porque lhe faz lembrar momentos muito bons, mas também alguns que não convém, pois geriu durante 33 anos e deixou uma linha utilitária criada por ele e agora talvez desvirtuada.
Hoje, está também um pouco limitado pela doença acompanha a esposa nos afazeres da casa e gosta muito, sobretudo, de ler e de assistir a debates políticos televisivos
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Luís Cerqueira- O Rancheiro-Pesca do bacalhau e motorista do mar
Luís Augusto Braga Cerqueira, filho de Zé Rancheiro, assim conhecido o famoso poeta popular, por acompanhar a mãe que ia ao Castelo levantar o rancho para os prisionários, em S. Domingos, na altura. De baptismo era José Dias Cerqueira e a sua mãe era a Judite da Conceição Pereira Braga, falecida aos 5 6 anos. O pai casou segunda vez com a conhecida por "Tilinha".
Foi o pai dele para além de poeta popular e com poemas publicados Jornais, participante e colaborador nos teatros dos Bombeiros e Caridade. Era irmão de mais dois, mas só ele, enquanto criança, acompanhava a mãe no transporte do Rancho e ficou conhecido pelo "Rancheiro".
O Luís nasceu em 23 de Fevereiro de 1931 e era irmão de Eduardo que faleceu aos 26 anos, solteiro. A namorada, Maria de Lurdes, manteve-se e mantém-se solteira a viver no Porto com família.
O Luís Cerqueira vive na Abelheira, nasceu em St. ª M.ª Maior. Andou na Escola do Carmo e na Escola Comercial. Foi trabalhar para os Estaleiros Navais de 1944 e 1946. Desde 1946 a 1974, foi para o Canadá. Andou abarcado nos navios no pescado Bacalhau como motorista 20 anos. Foi colega e amigo do "Zé d’Anha", do João Martins, do Adriano Amorim e José Rodrigues Correia.
Casou com Maria de Lurdes Monteiro de quem se divorciou ao fim de 40 anos de vida conjugal. Tem 2 filhos, o Eduardo, casado e contabilista e o Luís Cerqueira, solteiro, engenheiro.
Casou, como seu pai, pela segunda vez com Maria Adelaide de Castro da Costa, também divorciada e com um casal de filhos.
Foi ainda trabalhador numa oficina de navios no Canadá até à reforma em 1993.
Viveu no Canadá e o João Martins, pelo menos, chegou a fazer-lhe uma visita e diz que tinha uma grande e boa casa o colega e Luís Rancheiro.
O que mais gostava de fazer na vida era viajar e torcia e torce com força, no desporto, pelo Sporting. Foi numa peregrinação da Paróquia a Israel e Itália e fez outras viagens mais pequenas com a mesma organização da comunidade e participou através de Agências, percorrendo o mundo.
Foi o pai dele para além de poeta popular e com poemas publicados Jornais, participante e colaborador nos teatros dos Bombeiros e Caridade. Era irmão de mais dois, mas só ele, enquanto criança, acompanhava a mãe no transporte do Rancho e ficou conhecido pelo "Rancheiro".
O Luís nasceu em 23 de Fevereiro de 1931 e era irmão de Eduardo que faleceu aos 26 anos, solteiro. A namorada, Maria de Lurdes, manteve-se e mantém-se solteira a viver no Porto com família.
O Luís Cerqueira vive na Abelheira, nasceu em St. ª M.ª Maior. Andou na Escola do Carmo e na Escola Comercial. Foi trabalhar para os Estaleiros Navais de 1944 e 1946. Desde 1946 a 1974, foi para o Canadá. Andou abarcado nos navios no pescado Bacalhau como motorista 20 anos. Foi colega e amigo do "Zé d’Anha", do João Martins, do Adriano Amorim e José Rodrigues Correia.
Casou com Maria de Lurdes Monteiro de quem se divorciou ao fim de 40 anos de vida conjugal. Tem 2 filhos, o Eduardo, casado e contabilista e o Luís Cerqueira, solteiro, engenheiro.
Casou, como seu pai, pela segunda vez com Maria Adelaide de Castro da Costa, também divorciada e com um casal de filhos.
Foi ainda trabalhador numa oficina de navios no Canadá até à reforma em 1993.
Viveu no Canadá e o João Martins, pelo menos, chegou a fazer-lhe uma visita e diz que tinha uma grande e boa casa o colega e Luís Rancheiro.
O que mais gostava de fazer na vida era viajar e torcia e torce com força, no desporto, pelo Sporting. Foi numa peregrinação da Paróquia a Israel e Itália e fez outras viagens mais pequenas com a mesma organização da comunidade e participou através de Agências, percorrendo o mundo.
domingo, 27 de dezembro de 2009
Honra e Mérito
Fui encontrar António Fernando da Costa Lima Afonso, nascido a 18 de Outubro de 1942, no Bairro jardim, filho de Matias Francisco Afonso e de Conceição da Costa Lima. Muito cansado e já com alguma limitação para gerir a empresa que depois dos 18 anos conheceu e se radicou.
Depois de fazer a escola do Carmo, foi trabalhar como carpinteiro e marceneiro. Estudou à noite, na escola Industrial, pelo que tirou o curso de carpinteiro marceneiro. Casou com a filha do patrão, a Rosalina Martins de Conceição Pires de Lima. Foi para a tropa. Não esteve no Ultramar e tirou aí o curso de electromecânica e radioamador.
A empresa que começou a trabalhar com 18 anos era a casa dos móveis Zulmiro, à rua, de Manuel Espregueira. Hoje é de móveis e decorações. O Fernando Afonso é um trabalhador criativo. Ele desenha, trabalha o ferro, a madeira, assim como faz todo o serviço de construção. Executa tudo isto sem necessitar de arquitecto, desenhador, nem contabilista.
Sempre dirigiu esta casa depois do casamento. Chegou a ter 4 empregados, mas hoje só tem um e conta com a esposa. As grandes superfícies e a crise afectaram-no, mas tem clientes antigos e também chegam novos, assim vai equilibrando o barco. Toda a decoração da casa e arranjos são fruto da sua imaginação e até da sua mão de obra, sempre tudo dirigido por ele.
Ainda faz toda a contabilidade e tem tudo em ordem, apesar de, às vezes, nem sempre quem deve ajudar ainda atrapalha. É a vitimização das pequenas empresas ou médias.
Gosta muito de animais. É uma pessoa sociável, como seu pai, que erauma pessoa excepcional, os dois eram como irmãos. O Fernando tem uma irmã. Maria José casada e com filhos e já avó. Os dois são engenheiros e estão a viver fora.
Tem uma vivenda em Afife, onde se distrai e o resto do tempo passa-o aqui. É segundo ele 100% católico e devoto do Sagrado Coração de Jesus a quem reza pela manhã e à noite.
A propósito ainda da lenda de Viana e Fiviana
Fiviana significa seitoira, uma pequena foice. Fi+viana. Corte da água. Presa. Barrar a água ou desviá-la.
Fi não tem nada a ver com a letra alfabética grega Φ , mas em filandesa...
Fi não tem nada a ver com a letra alfabética grega Φ , mas em filandesa...
sábado, 26 de dezembro de 2009
Liturgia,fidelidade e Criatividade
Liturgia, fidelidade e criatividade
As duas equipas entram em campo. Conhecem detalhadamente todas as regras do jogo, já estabelecidas há muitos anos e que são iguais em todo o mundo. Combinaram cada uma a táctica para chegar à vitória. Mas, quando o árbitro apito para o início do jogo, o que vale é a agilidade e habilidade de cada jogador, a sua atenção e inteligência em perceber a quem e como deve passar a bola, a sua capacidade de entrar em empatia e entrosar com todo a equipa, a sua vontade de chegar à vitória e o prazer que sente em jogar à bola. As regras? Não é necessário preocupar-se mais com elas: depois de anos e anos a jogar, elas foram in-corporadas. O corpo inteiro sabe normalmente como agir e reagir, de modo que haja espaço para liberdade e criatividade.
A cantora está no palco, lado a lado com a orquestra. Vai interpretar uma ária das Bachianas de Vila-Lobos. Estudou a partitura durante várias semanas. Conhece profundamente a peça a ser executada e procurou entrar no espírito do compositor. Nem um dia descuidou os exercícios de voz. Leva anos de estudo de música e de treino! No momento da apresentação, já não precisa de se preocupar com a partitura porque a conhece de cor. Já superou todos os obstáculos e dificuldades ao longo da preparação. Antes de entrar no palco, fechou-se no camarim durante mais de uma hora para se concentrar. Agora está ali, inteira e concentrada na melodia que flui de dentro dela. Atinge os ouvintes. Passa uma mensagem, suscita emoção.
Será que teríamos histórias semelhantes para contar a respeito de pessoas que assumem os ministérios na celebração litúrgica: na presidência, na proclamação das leituras, na música...? Costumamos ter o mesmo zelo, a mesma dedicação? Preparamo-nos devidamente para assumir a nossa função na liturgia? Conhecemos e in-corporamos as ‘regras do jogo’ da liturgia, assim como o jogador incorporou as do futebol? Preparamos e assimilamos os textos e as acções rituais da liturgia, assim como a cantora assimilou a partitura? Aprendemos a arte de expressar o mistério através da fala, da gestualidade, da postura do corpo, da comunicação com a assembleia? Sabemos lidar com os ‘sinais sensíveis’ da liturgia, a tal ponto de levar as pessoas à participação mística, ao encontro com o Ressuscitado? Dispensamos o tempo necessário para nos concentrarmos e podermos entrar ‘por inteiro’ na celebração?
"Como fazer para que o zelo litúrgico não signifique engessamento, tristeza e seriedade excessiva na liturgia e, ao mesmo tempo, a criatividade não signifique falta de zelo litúrgico e descompromisso com as normas? Qual a linha divisória?", pergunta alguém. Há ministros e ministras que se preocupam unicamente com as normas, as regras; o resultado é rigidez, engessamento, formalismo... que nada têm a ver com o verdadeiro espírito da liturgia que herdamos de Jesus e das primeiras comunidades. Outros ministros e ministras insistem na criatividade. Mas o que entendem por criatividade? Liturgia é uma acção ritual, cuja característica é a repetição e a fidelidade à Tradição: "Fazei isto (e não outra coisa!) em memória de mim". Liturgia não se inventa, vive-se. O jogador de futebol não muda as regras do jogo; a cantora não inventa uma nova música, ignorando ou modificando a partitura. Ambos exercem sua criatividade ao entrar de corpo e alma no jogo de futebol ou na música; e desta entrega nasce uma interpretação sempre nova, actual, surpreendente, tocante. É deste tipo de zelo que a liturgia precisa: unindo conhecimento e respeito pelas regras com entrega total ao ‘jogo’, levando a uma vivência profunda. Ione Buy
Chamablogspot.com
As duas equipas entram em campo. Conhecem detalhadamente todas as regras do jogo, já estabelecidas há muitos anos e que são iguais em todo o mundo. Combinaram cada uma a táctica para chegar à vitória. Mas, quando o árbitro apito para o início do jogo, o que vale é a agilidade e habilidade de cada jogador, a sua atenção e inteligência em perceber a quem e como deve passar a bola, a sua capacidade de entrar em empatia e entrosar com todo a equipa, a sua vontade de chegar à vitória e o prazer que sente em jogar à bola. As regras? Não é necessário preocupar-se mais com elas: depois de anos e anos a jogar, elas foram in-corporadas. O corpo inteiro sabe normalmente como agir e reagir, de modo que haja espaço para liberdade e criatividade.
A cantora está no palco, lado a lado com a orquestra. Vai interpretar uma ária das Bachianas de Vila-Lobos. Estudou a partitura durante várias semanas. Conhece profundamente a peça a ser executada e procurou entrar no espírito do compositor. Nem um dia descuidou os exercícios de voz. Leva anos de estudo de música e de treino! No momento da apresentação, já não precisa de se preocupar com a partitura porque a conhece de cor. Já superou todos os obstáculos e dificuldades ao longo da preparação. Antes de entrar no palco, fechou-se no camarim durante mais de uma hora para se concentrar. Agora está ali, inteira e concentrada na melodia que flui de dentro dela. Atinge os ouvintes. Passa uma mensagem, suscita emoção.
Será que teríamos histórias semelhantes para contar a respeito de pessoas que assumem os ministérios na celebração litúrgica: na presidência, na proclamação das leituras, na música...? Costumamos ter o mesmo zelo, a mesma dedicação? Preparamo-nos devidamente para assumir a nossa função na liturgia? Conhecemos e in-corporamos as ‘regras do jogo’ da liturgia, assim como o jogador incorporou as do futebol? Preparamos e assimilamos os textos e as acções rituais da liturgia, assim como a cantora assimilou a partitura? Aprendemos a arte de expressar o mistério através da fala, da gestualidade, da postura do corpo, da comunicação com a assembleia? Sabemos lidar com os ‘sinais sensíveis’ da liturgia, a tal ponto de levar as pessoas à participação mística, ao encontro com o Ressuscitado? Dispensamos o tempo necessário para nos concentrarmos e podermos entrar ‘por inteiro’ na celebração?
"Como fazer para que o zelo litúrgico não signifique engessamento, tristeza e seriedade excessiva na liturgia e, ao mesmo tempo, a criatividade não signifique falta de zelo litúrgico e descompromisso com as normas? Qual a linha divisória?", pergunta alguém. Há ministros e ministras que se preocupam unicamente com as normas, as regras; o resultado é rigidez, engessamento, formalismo... que nada têm a ver com o verdadeiro espírito da liturgia que herdamos de Jesus e das primeiras comunidades. Outros ministros e ministras insistem na criatividade. Mas o que entendem por criatividade? Liturgia é uma acção ritual, cuja característica é a repetição e a fidelidade à Tradição: "Fazei isto (e não outra coisa!) em memória de mim". Liturgia não se inventa, vive-se. O jogador de futebol não muda as regras do jogo; a cantora não inventa uma nova música, ignorando ou modificando a partitura. Ambos exercem sua criatividade ao entrar de corpo e alma no jogo de futebol ou na música; e desta entrega nasce uma interpretação sempre nova, actual, surpreendente, tocante. É deste tipo de zelo que a liturgia precisa: unindo conhecimento e respeito pelas regras com entrega total ao ‘jogo’, levando a uma vivência profunda. Ione Buy
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UMA CARTA DE UMA NAMORADA DE 1964
"Vila Fria 15/04/1964
Manuel
Que esta te encontre de perfeita saúde na agradável companhia de todos aqueles que são queridos, são os meus mais sinceros desejos pois eu sinto-me bem de saúde graças a Deus.
Manuel, começo por dizer que recebi uma carta à dias. Hoje resolvo responder dizendo o que sinto no meu coração, pois li a carta de tudo compreendi e fiquei satisfeita à maneira que me escreveu. Pede me desculpa por não ter respondido sim quando o trabalho é muito calha assim, bem havendo saudinha tudo correndo bem é quando se pode. Agora já sei a idade que tem, pois eu tenho menos des. Realmente esta na hora de casar nem por muitos novos nem com muita idade isto o casamento por vezes não é quando se pensa e quando calha ainda não é certo. Poder vir cá este ano eu para o ano que bem sim bem quando poder ou pensa em resolver o casamento por uma procuração. Manuel não me fale nisso eu não concordo eu vou lhe dizer a razão porque julgo que já deve-o saber escrevi seis anos para um rapaz que foi para a África que é da Velheira que o deve conhecer filho mais velho do Sr. José Domingos Viana então alfim desse tempo de nos escrevermos resolveu fazer o casamento por uma procuração cá que não podia vir aprezentou-me todas as dificuldades e desculpas não era da minha vontade mas enfim resolveu-se assim ele que era. Joaquim muito satisfeito pos o casamento em andamento e de momento resolveu desestir por isso não penso mais resolver casar por uma procuração por isso digolhe que não meresse apenas estar a escrever como tem muito trabalho dale muito massada e a mim também porque eu de dia não tenho tempo só de noite assim como hoje escrever a passar parte da noite por isso digo que não me escreva mais que nos se tivermos ser um para o outro somos quando cá e bem ter comigo conversarmos e se quizer então resolvemos casar eu e como lhe disse não tenho paciensia para escrever nem estou com essa disposição.
Com isto vou terminar enviando-lhe muitas felicidades um aperto de mão até quando poder vir cá desculpe se em alguma fraze ofendi."
A.M.C.
Manuel
Que esta te encontre de perfeita saúde na agradável companhia de todos aqueles que são queridos, são os meus mais sinceros desejos pois eu sinto-me bem de saúde graças a Deus.
Manuel, começo por dizer que recebi uma carta à dias. Hoje resolvo responder dizendo o que sinto no meu coração, pois li a carta de tudo compreendi e fiquei satisfeita à maneira que me escreveu. Pede me desculpa por não ter respondido sim quando o trabalho é muito calha assim, bem havendo saudinha tudo correndo bem é quando se pode. Agora já sei a idade que tem, pois eu tenho menos des. Realmente esta na hora de casar nem por muitos novos nem com muita idade isto o casamento por vezes não é quando se pensa e quando calha ainda não é certo. Poder vir cá este ano eu para o ano que bem sim bem quando poder ou pensa em resolver o casamento por uma procuração. Manuel não me fale nisso eu não concordo eu vou lhe dizer a razão porque julgo que já deve-o saber escrevi seis anos para um rapaz que foi para a África que é da Velheira que o deve conhecer filho mais velho do Sr. José Domingos Viana então alfim desse tempo de nos escrevermos resolveu fazer o casamento por uma procuração cá que não podia vir aprezentou-me todas as dificuldades e desculpas não era da minha vontade mas enfim resolveu-se assim ele que era. Joaquim muito satisfeito pos o casamento em andamento e de momento resolveu desestir por isso não penso mais resolver casar por uma procuração por isso digolhe que não meresse apenas estar a escrever como tem muito trabalho dale muito massada e a mim também porque eu de dia não tenho tempo só de noite assim como hoje escrever a passar parte da noite por isso digo que não me escreva mais que nos se tivermos ser um para o outro somos quando cá e bem ter comigo conversarmos e se quizer então resolvemos casar eu e como lhe disse não tenho paciensia para escrever nem estou com essa disposição.
Com isto vou terminar enviando-lhe muitas felicidades um aperto de mão até quando poder vir cá desculpe se em alguma fraze ofendi."
A.M.C.
Sou padre ( Continuação)
Sou Padre!...
A propósito do número anterior, se alguém me perguntasse se me sentia feliz por ser sacerdote eu diria imediatamente e sem receio de errar que sim.
Se a cruz é leve como padre, devo-o dizer que é pesada, tem sabor amargo por vezes, mas a comunhão com Deus, e por Ele, com os irmãos na fé, fazem desta cruz um caminho com felicidade e para a Felicidade.
O padre em primeiro lugar é um homem de oração. Há muitos caminhos de oração, de encontro e de diálogo com Deus e só na intimidade com Deus se arranja força e coragem para levar a cruz do sacerdócio ao Calvário.
Em segundo lugar o padre tem de ser um homem de trabalho, isto é, atento sobretudo às dificuldades dos outros, tem de ter uma actividade pastoral como consequência do Amor de Deus e dos Homens. Amar não é um sentimento, mas uma Obra que não tem fim, nem limite, fica sempre por acabar e só alcançará a plenitude no Além.
Em terceiro lugar o padre tem de ser testemunho da alegria porque se com o que reza ou o que faz, mostrar tristeza há algo que não bate certo. Não é compreensível, nem eficaz, o seu esforço.
Quarto, sofrer as incompreenções de quem não tem fé, ou de quem vive uma vida racionalista, materialista, farisaísta, fundamentalista e nada tolerante, ou infantil...
Depois vem em quinto lugar o silêncio, calar. E em sexto lugar sofrer calado como um cordeiro quando vai para o matadouro...
Portanto, o padre tem de rezar, trabalhar, sorrir, calar e sofrer, alguém me dizia no meu escritório mais ou menos isto.
A propósito do número anterior, se alguém me perguntasse se me sentia feliz por ser sacerdote eu diria imediatamente e sem receio de errar que sim.
Se a cruz é leve como padre, devo-o dizer que é pesada, tem sabor amargo por vezes, mas a comunhão com Deus, e por Ele, com os irmãos na fé, fazem desta cruz um caminho com felicidade e para a Felicidade.
O padre em primeiro lugar é um homem de oração. Há muitos caminhos de oração, de encontro e de diálogo com Deus e só na intimidade com Deus se arranja força e coragem para levar a cruz do sacerdócio ao Calvário.
Em segundo lugar o padre tem de ser um homem de trabalho, isto é, atento sobretudo às dificuldades dos outros, tem de ter uma actividade pastoral como consequência do Amor de Deus e dos Homens. Amar não é um sentimento, mas uma Obra que não tem fim, nem limite, fica sempre por acabar e só alcançará a plenitude no Além.
Em terceiro lugar o padre tem de ser testemunho da alegria porque se com o que reza ou o que faz, mostrar tristeza há algo que não bate certo. Não é compreensível, nem eficaz, o seu esforço.
Quarto, sofrer as incompreenções de quem não tem fé, ou de quem vive uma vida racionalista, materialista, farisaísta, fundamentalista e nada tolerante, ou infantil...
Depois vem em quinto lugar o silêncio, calar. E em sexto lugar sofrer calado como um cordeiro quando vai para o matadouro...
Portanto, o padre tem de rezar, trabalhar, sorrir, calar e sofrer, alguém me dizia no meu escritório mais ou menos isto.
Há uma dictomia que alguma vez li, mais ou menos deste modo:
- Se o padre trabalha - devia estar quieto
- Se o padre reza - é um beato
- Se o padre não faz nada - devia trabalhar
- Se o padre presta contas todos os anos aos paroquianos é enganador
- Se não presta contas é porque guarda o dinheiro para si.
- Se o padre é pregador - prega mas não faz
- Se o padre é litúrgico - é homem só de sacristia
- Se o padre passa o tempo à espera dos penitentes - devia estar atento às realidades pastorais e exigentes na sua comunidade
- Se o padre faz obras materiais - é construtor civil
- Se o padre pede dinheiro - é um pedichão
- Se não pede - que pedisse e as coisas apareceriam
- Se fala muito com as pessoas - é um curioso e quer saber da vida de toda a gente
- Se fala pouco é sisudo e introvertido
- Se se interessa muito pela catequese - não faz mais nada, só gosta de cultura
- Se responde a problemas sociais - que deixe isso para o Estado
- Se não dá respostas sociais - não ama. Prega, mas não faz
- Se gosta dos idosos é velho
- Se gosta dos jovens - só se interessa pelos jovens
- Se gosta de crianças - aí cuidado, pode ser pedófilo
Até parece que no coração do padre não pode haver lugar para aquilo que é mais sagrado no cristão que é o Amor que o Mestre veio anunciar e mostrar para que a humanidade vivesse mais feliz neste mundo a caminho de uma felicidade maior.
A perda de valores
A perda de valores
É a origem de todas as grandes crises morais e económicas, causa de todo o género de corrupção e a destruição de uma civilização, de uma cultura.
A culpa é de todos nós porque permitimos que a criança não respeite o pai ou o professor, permitimos que os pais ou os professores não respeitem os filhos.
Os pais até concordam que as filhas abortem e que o sexo é a meta para a felicidade.
O respeito e a humildade, aprendia-se desde o seio materno. Hoje, aprendem as crianças a fazerem o que querem sem respeito nem dignidade pela liberdade dos outros.
Os meios utilizados podem ser discutíveis, mas que por causa de um qualquer castigo na hora justa a Polícia pôr-se ou outra entidade em campo e retirar os filhos aos pais por maus tratos, é aquilo que a lei permite e quem faz as leis somos nós, quando votamos levianamente.
Se o professor ou o director de uma escola não pode disciplinar um aluno porque aparecem os pais, os primeiros que logo ameaçam.
Não faltam doutores. Antigamente havia os bacharelatos, os licenciados, os mestrados e só mais tarde apareciam os doutores "com todas as letras", já na casa dos 50 anos, eram os jubilados pelo seu grau de conhecimentos, de investigação e de prática.
Hoje, não por culpa dos jovens, eles têm a sociedade que seus pais e nós todos lhes criamos.
Acabam os estudos, não têm trabalho, vão fazer mestrado, mais vale do que andar a vaguear!... Depois procuram o doutoramento e são doutores "com todas as letras" e não só com "Dr".
Conseguem, os que conseguem, entrar no mundo do trabalho e até são capazes de saberem o que dizem os livros, mas ficam muito longe de pôr as regras nas realidades das coisas, na vida prática. Falta-lhes algo e enchem-se de poder e majestade porque dizem ser doutorados. Falta-lhes humildade e enchem-se de prepotência, sem capacidade para entenderem os mais velhos!... e a sua experiência...
Outros fazem-se políticos e conseguem depois até fazer leis, as mais disparatadas e injustas para os outros.
Depois vemos corrupção a crescer de cima para baixo, a violência, os ataques, os tiroteios nos bairros, nas escolas, os filhos a matarem os pais, os pais a matarem os filhos, os homens que matam as mulheres, as mulheres que matam os homens, a Bíblia é um livro diabólico, a religião é atraso de vida ("ópio do povo"?) bons ou maus costumes já não se distinguem, os princípios enterram-se e cada um faz os seus.
Depois dizemos que queremos uma sociedade mais justa, mas somos tolerantes com todas as barbaridades em relação a quem tem poder económico porque, quem não o tem, atiram-se ao mar.
A humanidade vai para mal e até parece o fim do Mundo, mas, apesar de tudo, eu creio que mudará a seu tempo... Deus sempre interveio na história da humanidade!... pois é obra sua e não a abandonará!...
Portanto não estamos no fim do Mundo, estamos no princípio, precisamos de mudar para nascer e criar um mundo novo mais feliz e próspero para todos.
É a origem de todas as grandes crises morais e económicas, causa de todo o género de corrupção e a destruição de uma civilização, de uma cultura.
A culpa é de todos nós porque permitimos que a criança não respeite o pai ou o professor, permitimos que os pais ou os professores não respeitem os filhos.
Os pais até concordam que as filhas abortem e que o sexo é a meta para a felicidade.
O respeito e a humildade, aprendia-se desde o seio materno. Hoje, aprendem as crianças a fazerem o que querem sem respeito nem dignidade pela liberdade dos outros.
Os meios utilizados podem ser discutíveis, mas que por causa de um qualquer castigo na hora justa a Polícia pôr-se ou outra entidade em campo e retirar os filhos aos pais por maus tratos, é aquilo que a lei permite e quem faz as leis somos nós, quando votamos levianamente.
Se o professor ou o director de uma escola não pode disciplinar um aluno porque aparecem os pais, os primeiros que logo ameaçam.
Não faltam doutores. Antigamente havia os bacharelatos, os licenciados, os mestrados e só mais tarde apareciam os doutores "com todas as letras", já na casa dos 50 anos, eram os jubilados pelo seu grau de conhecimentos, de investigação e de prática.
Hoje, não por culpa dos jovens, eles têm a sociedade que seus pais e nós todos lhes criamos.
Acabam os estudos, não têm trabalho, vão fazer mestrado, mais vale do que andar a vaguear!... Depois procuram o doutoramento e são doutores "com todas as letras" e não só com "Dr".
Conseguem, os que conseguem, entrar no mundo do trabalho e até são capazes de saberem o que dizem os livros, mas ficam muito longe de pôr as regras nas realidades das coisas, na vida prática. Falta-lhes algo e enchem-se de poder e majestade porque dizem ser doutorados. Falta-lhes humildade e enchem-se de prepotência, sem capacidade para entenderem os mais velhos!... e a sua experiência...
Outros fazem-se políticos e conseguem depois até fazer leis, as mais disparatadas e injustas para os outros.
Depois vemos corrupção a crescer de cima para baixo, a violência, os ataques, os tiroteios nos bairros, nas escolas, os filhos a matarem os pais, os pais a matarem os filhos, os homens que matam as mulheres, as mulheres que matam os homens, a Bíblia é um livro diabólico, a religião é atraso de vida ("ópio do povo"?) bons ou maus costumes já não se distinguem, os princípios enterram-se e cada um faz os seus.
Depois dizemos que queremos uma sociedade mais justa, mas somos tolerantes com todas as barbaridades em relação a quem tem poder económico porque, quem não o tem, atiram-se ao mar.
A humanidade vai para mal e até parece o fim do Mundo, mas, apesar de tudo, eu creio que mudará a seu tempo... Deus sempre interveio na história da humanidade!... pois é obra sua e não a abandonará!...
Portanto não estamos no fim do Mundo, estamos no princípio, precisamos de mudar para nascer e criar um mundo novo mais feliz e próspero para todos.
O Filho do Matias
Honra e Mérito
Fui encontrar António Fernando da Costa Lima Afonso, nascido a 18 de Outubro de 1942, no Bairro jardim, filho de Matias Francisco Afonso e de Conceição da Costa Lima. Muito cansado e já com alguma limitação para gerir a empresa, onde depois dos 18 anos conheceu e se radicou.
Depois de fazer a escola do Carmo, foi trabalhar como carpinteiro e marceneiro. Estudou à noite, na escola Industrial, pelo que tirou o curso de carpinteiro marceneiro. Casou com a filha do patrão, a Rosalina Martins de Conceição Pires de Lima. Foi para a tropa. Não esteve no Ultramar e tirou aí o curso de electromecânica e radioamador.
A empresa que começou a trabalhar com 18 anos era a casa dos móveis Zulmiro, à rua, de Manuel Espregueira. Hoje é de móveis e decorações. O Fernando Afonso é um trabalhador criativo. Ele desenha, trabalha o ferro, a madeira, assim como faz todo o serviço de construção. Executa tudo isto sem necessitar de arquitecto, desenhador, nem contabilista.
Sempre dirigiu esta casa depois do casamento. Chegou a ter 4 empregados, mas hoje só tem um e conta com a esposa. As grandes superfícies e a crise afectaram-no, mas tem clientes antigos e também chegam novos, assim vai equilibrando o barco. Toda a decoração da casa e arranjos são fruto da sua imaginação e até da sua mão de obra, sempre tudo dirigido por ele.
Ainda faz toda a contabilidade e tem tudo em ordem, apesar de, às vezes, nem sempre quem deve ajudar ainda atrapalha. É a vitimização das pequenas empresas ou médias.
Gosta muito de animais. É uma pessoa sociável, como seu pai, (que era uma pessoa excepcional), os dois eram como irmãos. O Fernando tem uma irmã. Maria José casada e com filhos e já avó. Os dois sobrinhos são engenheiros e estão a viver fora.
Tem uma vivenda em Afife, onde se distrai e o resto do tempo passa-o aqui. É segundo ele 100% católico e devoto do Sagrado Coração de Jesus a quem reza pela manhã e à noite.
Fui encontrar António Fernando da Costa Lima Afonso, nascido a 18 de Outubro de 1942, no Bairro jardim, filho de Matias Francisco Afonso e de Conceição da Costa Lima. Muito cansado e já com alguma limitação para gerir a empresa, onde depois dos 18 anos conheceu e se radicou.
Depois de fazer a escola do Carmo, foi trabalhar como carpinteiro e marceneiro. Estudou à noite, na escola Industrial, pelo que tirou o curso de carpinteiro marceneiro. Casou com a filha do patrão, a Rosalina Martins de Conceição Pires de Lima. Foi para a tropa. Não esteve no Ultramar e tirou aí o curso de electromecânica e radioamador.
A empresa que começou a trabalhar com 18 anos era a casa dos móveis Zulmiro, à rua, de Manuel Espregueira. Hoje é de móveis e decorações. O Fernando Afonso é um trabalhador criativo. Ele desenha, trabalha o ferro, a madeira, assim como faz todo o serviço de construção. Executa tudo isto sem necessitar de arquitecto, desenhador, nem contabilista.
Sempre dirigiu esta casa depois do casamento. Chegou a ter 4 empregados, mas hoje só tem um e conta com a esposa. As grandes superfícies e a crise afectaram-no, mas tem clientes antigos e também chegam novos, assim vai equilibrando o barco. Toda a decoração da casa e arranjos são fruto da sua imaginação e até da sua mão de obra, sempre tudo dirigido por ele.
Ainda faz toda a contabilidade e tem tudo em ordem, apesar de, às vezes, nem sempre quem deve ajudar ainda atrapalha. É a vitimização das pequenas empresas ou médias.
Gosta muito de animais. É uma pessoa sociável, como seu pai, (que era uma pessoa excepcional), os dois eram como irmãos. O Fernando tem uma irmã. Maria José casada e com filhos e já avó. Os dois sobrinhos são engenheiros e estão a viver fora.
Tem uma vivenda em Afife, onde se distrai e o resto do tempo passa-o aqui. É segundo ele 100% católico e devoto do Sagrado Coração de Jesus a quem reza pela manhã e à noite.
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
Mensagem de Natal?
A meio da tarde, depois de muito trabalho realizado e outro por realizar, gostaria de não deixar passar um momento sem pensar nos que me procuram no Blog.
Não duvido. Eu creio num Natal diferente para todos os que descobrem que o Amor que o Menino Deus nos veio trazer é uma obra que nunca acaba neste mundo, mas, em plenitude, só no Além.
Esta obra nasce hoje em nós através da nossa missão baptismal e sacerdotal - uma missão dinâmica, criativa, sempre nova, ainda que escadalize os fariseus deste tempo!
É deste modo que celebramos Natal todos os dias!
Amigo(a),
celebre o Natal não da fantasia e "dos pais...", mas o Natal do Filho de Deus!
Não se importe, se procura estar com Deus, Deus está consigo.
São os meus votos para estes dias e para um Ano Novo que se aproxima.
Não duvido. Eu creio num Natal diferente para todos os que descobrem que o Amor que o Menino Deus nos veio trazer é uma obra que nunca acaba neste mundo, mas, em plenitude, só no Além.
Esta obra nasce hoje em nós através da nossa missão baptismal e sacerdotal - uma missão dinâmica, criativa, sempre nova, ainda que escadalize os fariseus deste tempo!
É deste modo que celebramos Natal todos os dias!
Amigo(a),
celebre o Natal não da fantasia e "dos pais...", mas o Natal do Filho de Deus!
Não se importe, se procura estar com Deus, Deus está consigo.
São os meus votos para estes dias e para um Ano Novo que se aproxima.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
NATAL NO ADRO -- NATAL NA VIDA ! . . .
Natal no Adro - Natal na Vida
Muitos se acomodam a ver o Menino Jesus no berço e ficam por aí... como fosse tão natural como hoje muitas crianças nascem nas valetas das estradas, nos sanitários públicos e abandonadas.
Jesus não estava abandonado!... e percorreu uma vida normal até à sua vida pública. Anunciou a Boa Nova e deu testemunho do Pai. Mostrou-nos o verdadeiro mandamento do Pai, que era Servir a humanidade dando-lhe a salvação.
Não basta, por isso, ficarmos a contemplar o Jesus no Presépio, se o esquecemos depois na nossa vida particular e comunitária!...
“Natal no Adro” levado a efeito pelo grupo do nono ano da actequese e pelos escuteiros, na Igreja de Nª Senhora de Fátima, deve levar-nos a recusar uma vida egoísta a pensar só em nós, mas nos outros, colocando-nos ao seu serviço. Jesus veio para servir e não para ser servido. Temos que recusar tudo o que é obstáculo a este serviço aos outros, à nossa comodidade, à Igreja se, de facto, somos de Cristo. Contemplemos a Cristo glorificado que para tal, foi concebido como qualquer um de nós, nasceu e morreu, e da morte de Jesus, como grão de trigo lançado à terra, chegou a Salvação à Humanidade.
Peçamos a Jesus, nascido por amor, que nos faça sentir como é desumano fazer mal aos outros, passar à frente deles, usá-los, explorá-los e deixá-los morrer à fome, ao frio ou, na guerra, e desesperados...
Que o Senhor Jesus nos ensine e nos ilumine para estarmos vigilantes, que o nosso coração se abra ao amor... e não às injustiças, à exploração, exclusão...etc.
Desinstála-nos no Senhor, meu Deus. Desperta-nos para um Natal diferente - o teu Natal.
Muitos se acomodam a ver o Menino Jesus no berço e ficam por aí... como fosse tão natural como hoje muitas crianças nascem nas valetas das estradas, nos sanitários públicos e abandonadas.
Jesus não estava abandonado!... e percorreu uma vida normal até à sua vida pública. Anunciou a Boa Nova e deu testemunho do Pai. Mostrou-nos o verdadeiro mandamento do Pai, que era Servir a humanidade dando-lhe a salvação.
Não basta, por isso, ficarmos a contemplar o Jesus no Presépio, se o esquecemos depois na nossa vida particular e comunitária!...
“Natal no Adro” levado a efeito pelo grupo do nono ano da actequese e pelos escuteiros, na Igreja de Nª Senhora de Fátima, deve levar-nos a recusar uma vida egoísta a pensar só em nós, mas nos outros, colocando-nos ao seu serviço. Jesus veio para servir e não para ser servido. Temos que recusar tudo o que é obstáculo a este serviço aos outros, à nossa comodidade, à Igreja se, de facto, somos de Cristo. Contemplemos a Cristo glorificado que para tal, foi concebido como qualquer um de nós, nasceu e morreu, e da morte de Jesus, como grão de trigo lançado à terra, chegou a Salvação à Humanidade.
Peçamos a Jesus, nascido por amor, que nos faça sentir como é desumano fazer mal aos outros, passar à frente deles, usá-los, explorá-los e deixá-los morrer à fome, ao frio ou, na guerra, e desesperados...
Que o Senhor Jesus nos ensine e nos ilumine para estarmos vigilantes, que o nosso coração se abra ao amor... e não às injustiças, à exploração, exclusão...etc.
Desinstála-nos no Senhor, meu Deus. Desperta-nos para um Natal diferente - o teu Natal.
domingo, 20 de dezembro de 2009
NATAL DA PRESENÇA DA PAZ E DA ALEGRIA NUMA PAISAGEM QUE NÃO SE DESEJA
Todas as mães sofrem, como Maria
Ao pé da nossa igreja paroquial um Lázaro a pedir Natal
Panorama da fraqueza humana
Um Natal sem abrigo um natal bem esquecido - por cão bem aquecido - natal quase sem sentido
Ambiente urbano que não desejamos
Ao frio um Natal diferenrte
Menino na rua
Natal na Rua
Natal fora da Igreja Paroquial- "Cristo" abrigado por arbusto
A Caminho de um Natal mais feliz
Advento preparação para o Natal
Ao pé da nossa igreja paroquial um Lázaro a pedir Natal
Panorama da fraqueza humana
Um Natal sem abrigo um natal bem esquecido - por cão bem aquecido - natal quase sem sentido
Ambiente urbano que não desejamos
Ao frio um Natal diferenrte
Menino na rua
Natal na Rua
Natal fora da Igreja Paroquial- "Cristo" abrigado por arbusto
A Caminho de um Natal mais feliz
Advento preparação para o Natal
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
NATAL
NATAL NA PARÓQUIA DE Nª Sª DE FÁTIMA- VIANA
Celebrações- Missa da Meia Noite às 24 horas. Missa na Abelheira- às 9.00H e na Igreja às 9.30H. 11.00H missa de natal para as Crianças até ao 6º ano da catequese e às 12.00H. Missa Solene.
No dia 16 começa a Novena do Menino na Abelheira. No dia 25 haverá o tradicional leilão.
No dia 27, dia da Sagrada Família, na missa das 12.00H. Missa de festa para os que casaram em 2009 e todos os que foram pais neste ano e os que fizeram jubileus de vida conjugal com bênçãos apropriadas.
Celebrações- Missa da Meia Noite às 24 horas. Missa na Abelheira- às 9.00H e na Igreja às 9.30H. 11.00H missa de natal para as Crianças até ao 6º ano da catequese e às 12.00H. Missa Solene.
No dia 16 começa a Novena do Menino na Abelheira. No dia 25 haverá o tradicional leilão.
No dia 27, dia da Sagrada Família, na missa das 12.00H. Missa de festa para os que casaram em 2009 e todos os que foram pais neste ano e os que fizeram jubileus de vida conjugal com bênçãos apropriadas.
Boas Festas
O nascimento de Jesus deu-se numa manjedoura. Lembrou-nos que o pobre também pode ser rico!
Hoje vejo-O no berço, mas de um modo particular, vejo-O todos os dias à minha volta na família, no menino que ajuda a mãe, na mãe que cozinha e no pai que faz o serviço mais pesado para que todos possam crescer em alegria e felicidade.
A realidade da vida é diferente de um berço, mas começa no amor dos pais, no seio materno… é com estes pensamentos que os trabalhadores neste jornal desejam a todos um Santo e Feliz Natal.
ROMEU DE SOUSA
ROMEU DE SOUSA
Não foi uma surpresa grande, pois o colega que lhe deu os últimos sacramentos, tinha-me falado do seu estado de saúde.
Assim aconteceu com o Romeu Fernando Martins de Sousa, que, aos 24 dias de Novembro na unidade local de Saúde do Alto Minho, entregou a sua alma a Deus, aquilo que ele esperava, pois quando a família ou os amigos o confortavam e lhe incutiam esperança ele dizia: "Se do lado de lá dizem que é tão bom porque não me deixais ir para lá".
O Dr. Romeu de Sousa, advogado, formado em Coimbra, depois de ter passado por Braga, deixa história em Viana do Castelo. Era um católico assumido e praticante, cheio de convicções religiosas e de uma formação e cultura religiosa de grande vulto e pela qual fundamentava toda a sua vida familiar, social e política. Era filho de Romeu Laureano do Vale Alves de Sousa e de Maria José Martins de Sousa, nascido em Vila Praia de Âncora, onde, aliás se realizou o funeral e foi inumado no cemitério onde se encontram os restos mortais de seus pais.
Deixou viúva a Filomena Edite Abreu Ponte da Luz Martins Sousa, educadora de infância, reformada, e 5 filhos: A Maria Raquel, Edite Maria, José André, João Rui e Luís Paulo. Todos casados à excepção do André e todos com filhos à excepção do André e do Luís que, embora casado, ainda não tem geração.
Bom marido, bom pai e um bom amigo. Partiu aos 73 anos de idade.
Como político fez parte da oposição antes do 25 de Abril, fez parte da Comissão Organizadora do Congresso de Aveiro.
Depois do 25 de Abril foi vogal da Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Delegado Distrital da Região Geral dos Desportos, membro da Assembleia Municipal de Viana, candidato a deputado da Assembleia da República nas listas do MDP/CDE, Membro da Comissão Nacional e Distrital da Candidatura de Maria de Lurdes Pintassilgo à Presidência da República. Foi ainda fundador do Bloco de Esquerda em Viana. No desporto presidiu a várias direcções do Basket, da Assembleia Ancorense, do futebol de Âncora, Presidente da Direcção do S.C. Vianense e do Taurino.
Participou na organização de umas jornadas da Paróquia e foi interventor em outra. Gostou do nosso projecto da Igreja, gostava de a ver construida e foi um dos primeiros a contribuir e, doente, ia, mesmo assim, contribuir mais, gostava de assistir à inauguração. Se 50% da Paróquia tivesse o mesmo pensar e agir perante a fé e as obras, a Igreja nova não seria agora um problema material para a comunidade.
Romeu de Sousa era um defensor de causas justas.
Apesar da sua militância política, manteve-se sempre firme à fé, valores que procurou incutir na família porque o seu lema sempre foi este: "Homens sêde Homens, Homens sêde bons", palavras de João XXIII
Ficava sempre perplexo quando os outros não viviam a mesma fé que ele, mas respeitava-lhes a liberdade.
Não foi uma surpresa grande, pois o colega que lhe deu os últimos sacramentos, tinha-me falado do seu estado de saúde.
Assim aconteceu com o Romeu Fernando Martins de Sousa, que, aos 24 dias de Novembro na unidade local de Saúde do Alto Minho, entregou a sua alma a Deus, aquilo que ele esperava, pois quando a família ou os amigos o confortavam e lhe incutiam esperança ele dizia: "Se do lado de lá dizem que é tão bom porque não me deixais ir para lá".
O Dr. Romeu de Sousa, advogado, formado em Coimbra, depois de ter passado por Braga, deixa história em Viana do Castelo. Era um católico assumido e praticante, cheio de convicções religiosas e de uma formação e cultura religiosa de grande vulto e pela qual fundamentava toda a sua vida familiar, social e política. Era filho de Romeu Laureano do Vale Alves de Sousa e de Maria José Martins de Sousa, nascido em Vila Praia de Âncora, onde, aliás se realizou o funeral e foi inumado no cemitério onde se encontram os restos mortais de seus pais.
Deixou viúva a Filomena Edite Abreu Ponte da Luz Martins Sousa, educadora de infância, reformada, e 5 filhos: A Maria Raquel, Edite Maria, José André, João Rui e Luís Paulo. Todos casados à excepção do André e todos com filhos à excepção do André e do Luís que, embora casado, ainda não tem geração.
Bom marido, bom pai e um bom amigo. Partiu aos 73 anos de idade.
Como político fez parte da oposição antes do 25 de Abril, fez parte da Comissão Organizadora do Congresso de Aveiro.
Depois do 25 de Abril foi vogal da Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Delegado Distrital da Região Geral dos Desportos, membro da Assembleia Municipal de Viana, candidato a deputado da Assembleia da República nas listas do MDP/CDE, Membro da Comissão Nacional e Distrital da Candidatura de Maria de Lurdes Pintassilgo à Presidência da República. Foi ainda fundador do Bloco de Esquerda em Viana. No desporto presidiu a várias direcções do Basket, da Assembleia Ancorense, do futebol de Âncora, Presidente da Direcção do S.C. Vianense e do Taurino.
Participou na organização de umas jornadas da Paróquia e foi interventor em outra. Gostou do nosso projecto da Igreja, gostava de a ver construida e foi um dos primeiros a contribuir e, doente, ia, mesmo assim, contribuir mais, gostava de assistir à inauguração. Se 50% da Paróquia tivesse o mesmo pensar e agir perante a fé e as obras, a Igreja nova não seria agora um problema material para a comunidade.
Romeu de Sousa era um defensor de causas justas.
Apesar da sua militância política, manteve-se sempre firme à fé, valores que procurou incutir na família porque o seu lema sempre foi este: "Homens sêde Homens, Homens sêde bons", palavras de João XXIII
Ficava sempre perplexo quando os outros não viviam a mesma fé que ele, mas respeitava-lhes a liberdade.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
RECORDAR É VIVER
Famílias da Abelheira em 1947 distribuidas em 87 casas, da Estrada da Abelheira, pela Capela do Senhor do Alívio e Senhora das Necessidades:Os Abrunhosas; os Alves; os Arezes; os Balinhas; os Cabanelas; os Cambões; os Camilos; os Carvalhidos; os (Galos); Carvalhidos; os (Felgas); os Cerqueiras; os Correias; os Coruchos; os Delgados; os Durães; os Espregueiras; os Felgueiras; os Fernandes; os Francos; os Gaivotas; os Gaivotos; os Gonçalves; os Limas; os Lopes; os Maduros; os Mendes; os Mirandas; os Moreiras; os Palmas; os Parentes; os Passos; os Pereiras; os Pugas; os Queirós; os Reguengos; os Rodrigues; os Silvas; os; Tinocos; os Trailas; os Valinhas; os Vianas. Em 1984 havia no mesmo local 280 fogos, hoje não há registo a não ser que a Paróquia tem 4.256 caixas de correio e a maior densidade populacional é nessa zona.Estas famílias de 47 perdem-se e diluem-se por toda a "amálgama" de prédios e de pessoas que aqui vêm só para trabalho ou para ficar.
O Polo Juvenil - Em 1994, este grupo de jovens movimentou em receitao corresponente a 6.626,37 euros e de despesa 5.933,94 euros.
Sagrada Família--1978- Todos se recordam dos dois oratórios da Sagrada Família que andavam de casa em asa. Eis um a das listas. Fátima Costa, Marta Barros; Helena Costa, Otelinda Sá, Maria Amorim, Conceição Sá, Lígia Cavaleiro, Parcília Simões, Lucília Lima, Constança Martins, Francelina Vaz; Georgina Machado, Maria Côco, Cândida Lima,João Lima, Margarida Coutinho, Rita de Castro, Ana Pereira, Zulmira Ferreira, Alberto Varajão, Armando Gonçalves, Maria Helena Almeida, Adelina Cunha, Maria José Sordo, Maria Augusta Miranda, Maria salete Alves, Maria Teresa R. Fernandes, Julieta Passos, Casimira Queirós. Havia outra listagem que se encontra perdida
Primeiro grupo de liturgia-1979 - Alfredo Soares, Ana Maria Fernandes, Fernando Barbosa, Dr.,Ildefonso Augusto Pereira, José Crispim Araúlo da Silva, José Pimenta Simões, Josefina Soares, Júlia Queiroz, Madalena Carvalhido, Manuel Bastos, Maria Augusto Basto, Maria do Carmo Costa, Maria Helena Pinto, Victor Manuel Passos do Rosário.
Leitores 1984
Alvaro Alpuim, José Rodrigues, Maria José Rodrigues,Henriqueta Sá Lopes, Hugo Santos, Alberto Loureiro, Maria de Lurdes Vieira, António Maciel, António Vila, Manuel Marques, Luísa Pereira, José Simões, José Crispim, Natália Castelejo, José A. Branco, Paulo machado, José Machado, Graça Meira, Lurdes Moreira, Armando Costa, Maria do Carmo Costa, Rosa Borges, Armando Sobreiro, José Carlos Crispim, Teresa Cambão, Joaquim Gomes, Piedade Gonçalves, Fernanda Gomes, Rosa Martins, José Martins, Helena Pinto, Fernando Amado, Saúl Carvalho, Luísa Martins, Paula Cambão, Maria José Meira, Agostinho Carvalhido, Ilda Alpuim.
Leitores 1985
Albertina Basto, Álvaro Alpuim, António Vila, Berta Antunes, Helena Pinto, Paulo Machado, Isabel Moreira, Lurdes Moreira, José Agostinho Gonçalves, Paula Sofia Cachadinha, Luisa Martins,Crispim da Silva, Drª Natália Castelejo, Drª Piedade Gonçalves, Fernando Amado, Fátima Pinto, Fernanda Gomes, Graça Meira, Joaquim Gomes, José Machado,José Martins, José Rodrigues, José Simões, Lurdes Moreira, Maria José F. da Silva, Rosa Amado, Rosa Amélia, Rosa Borges, Rosa Martins, Rosa Martins, Rui Castelejo, Saúl Carvalho...
Leitores em 1992
Álvaro Alpuim, Alzira Rito, Anália Lucas, Irmã ; António Vila, Conceição , Conceição Fernandes, Conceição Miranda, Conceição Rodrigues, Crispim da Silva, Donzília Eira, Etelvina Campaínha, Felisberto Eira, Fernanda Gomes, Fernandes,Major, Fernando Amado, Graça Meira, Irmã Adela, Irmã Dolores, Joaquim Gomes, José Machado, José Martins, José Simões, Laura Costa, Lurdes Moreira, Maria dos Anjos Silva, Marques Oliveira, Natália Castelejo, Joaquim Noronha, Paula Noronha, Piedade Gonçalves, Raquel Eira, Rosa Amado, Rosa Amélia, Rosa Martins, Rui Castelejo, Saúl Carvalho, Soares Rodrigues, Teodósio Antunes...
Leitores em 2000
Alzira Rito, Amilcar Veiga, Cândida Araújo, Carina Novo, Cesário Lima, Cesário Lima,Cidalina dos Anjos, Conceição Miranda, Emílio Ramos, Fernanda Gomes, Fernando Amado, Fernando Amado, Goreti Pereira,Graça Meira, João Freitas, José Gonçalves, Lurdes Moreira, Manuel Rego, Manuel Sousa , Manuel Sousa, Manuel Vila, Maria de Lurdes, Maria dos Anjos, Maria José Valença, Maria Madalena Carvalhido, Marques de Oliveira , Miguel Vila, Natália Castelejo ,Piedade Gonçalves, Piedade Gonçalves, Ricardo Torres, Rita Guerreiro, Rosa Amado, Rosa Amélia, Rosa Martins, Rosa Prozil, Rui Castelejo, Saúl Carvalho...
Leitores do ano 2009
Albino Ramalho, Ana Gorete Amorim, António Farinha, Carismáticos, Conceição Carvalho, Conceição Fernandes, Conceição Meira, Conceição Miranda, Conceição Rodrigues, Conceição Silva, Dolores Oliveira,Donzília Eira, Emílio Jorge Rodrigues, Emílio Pequeno, Etelvina Campaínha, Fabíola Eira, Fátima Pinto, Fátima Pinto, Felisberto Eira, Fernanda Gomes, Filomena Cunha, Glória Oliveira, Helena Pinto, Isolinda Pequeno, Joaquim Gomes, José Felgueiras, José Martins, José Silva, Laura Costa, Laura Farinha, Lurdes Cruz, Lurdes Moreira, Manuel Moreira, Maria da Luz Costa, Maria do Céu Ferdandes, Maria do Livramento, Maria dos Anjos, Nuno Eira, Paula Cambão, Piedade Gonçalves, Ricardo Igreja, Rosa Amélia,Rosa Borges, Rosa Martins, Rosa Prozil, Saul Carvalho, Saul Carvalho...
O Polo Juvenil - Em 1994, este grupo de jovens movimentou em receitao corresponente a 6.626,37 euros e de despesa 5.933,94 euros.
Sagrada Família--1978- Todos se recordam dos dois oratórios da Sagrada Família que andavam de casa em asa. Eis um a das listas. Fátima Costa, Marta Barros; Helena Costa, Otelinda Sá, Maria Amorim, Conceição Sá, Lígia Cavaleiro, Parcília Simões, Lucília Lima, Constança Martins, Francelina Vaz; Georgina Machado, Maria Côco, Cândida Lima,João Lima, Margarida Coutinho, Rita de Castro, Ana Pereira, Zulmira Ferreira, Alberto Varajão, Armando Gonçalves, Maria Helena Almeida, Adelina Cunha, Maria José Sordo, Maria Augusta Miranda, Maria salete Alves, Maria Teresa R. Fernandes, Julieta Passos, Casimira Queirós. Havia outra listagem que se encontra perdida
Primeiro grupo de liturgia-1979 - Alfredo Soares, Ana Maria Fernandes, Fernando Barbosa, Dr.,Ildefonso Augusto Pereira, José Crispim Araúlo da Silva, José Pimenta Simões, Josefina Soares, Júlia Queiroz, Madalena Carvalhido, Manuel Bastos, Maria Augusto Basto, Maria do Carmo Costa, Maria Helena Pinto, Victor Manuel Passos do Rosário.
Leitores 1984
Alvaro Alpuim, José Rodrigues, Maria José Rodrigues,Henriqueta Sá Lopes, Hugo Santos, Alberto Loureiro, Maria de Lurdes Vieira, António Maciel, António Vila, Manuel Marques, Luísa Pereira, José Simões, José Crispim, Natália Castelejo, José A. Branco, Paulo machado, José Machado, Graça Meira, Lurdes Moreira, Armando Costa, Maria do Carmo Costa, Rosa Borges, Armando Sobreiro, José Carlos Crispim, Teresa Cambão, Joaquim Gomes, Piedade Gonçalves, Fernanda Gomes, Rosa Martins, José Martins, Helena Pinto, Fernando Amado, Saúl Carvalho, Luísa Martins, Paula Cambão, Maria José Meira, Agostinho Carvalhido, Ilda Alpuim.
Leitores 1985
Albertina Basto, Álvaro Alpuim, António Vila, Berta Antunes, Helena Pinto, Paulo Machado, Isabel Moreira, Lurdes Moreira, José Agostinho Gonçalves, Paula Sofia Cachadinha, Luisa Martins,Crispim da Silva, Drª Natália Castelejo, Drª Piedade Gonçalves, Fernando Amado, Fátima Pinto, Fernanda Gomes, Graça Meira, Joaquim Gomes, José Machado,José Martins, José Rodrigues, José Simões, Lurdes Moreira, Maria José F. da Silva, Rosa Amado, Rosa Amélia, Rosa Borges, Rosa Martins, Rosa Martins, Rui Castelejo, Saúl Carvalho...
Leitores em 1992
Álvaro Alpuim, Alzira Rito, Anália Lucas, Irmã ; António Vila, Conceição , Conceição Fernandes, Conceição Miranda, Conceição Rodrigues, Crispim da Silva, Donzília Eira, Etelvina Campaínha, Felisberto Eira, Fernanda Gomes, Fernandes,Major, Fernando Amado, Graça Meira, Irmã Adela, Irmã Dolores, Joaquim Gomes, José Machado, José Martins, José Simões, Laura Costa, Lurdes Moreira, Maria dos Anjos Silva, Marques Oliveira, Natália Castelejo, Joaquim Noronha, Paula Noronha, Piedade Gonçalves, Raquel Eira, Rosa Amado, Rosa Amélia, Rosa Martins, Rui Castelejo, Saúl Carvalho, Soares Rodrigues, Teodósio Antunes...
Leitores em 2000
Alzira Rito, Amilcar Veiga, Cândida Araújo, Carina Novo, Cesário Lima, Cesário Lima,Cidalina dos Anjos, Conceição Miranda, Emílio Ramos, Fernanda Gomes, Fernando Amado, Fernando Amado, Goreti Pereira,Graça Meira, João Freitas, José Gonçalves, Lurdes Moreira, Manuel Rego, Manuel Sousa , Manuel Sousa, Manuel Vila, Maria de Lurdes, Maria dos Anjos, Maria José Valença, Maria Madalena Carvalhido, Marques de Oliveira , Miguel Vila, Natália Castelejo ,Piedade Gonçalves, Piedade Gonçalves, Ricardo Torres, Rita Guerreiro, Rosa Amado, Rosa Amélia, Rosa Martins, Rosa Prozil, Rui Castelejo, Saúl Carvalho...
Leitores do ano 2009
Albino Ramalho, Ana Gorete Amorim, António Farinha, Carismáticos, Conceição Carvalho, Conceição Fernandes, Conceição Meira, Conceição Miranda, Conceição Rodrigues, Conceição Silva, Dolores Oliveira,Donzília Eira, Emílio Jorge Rodrigues, Emílio Pequeno, Etelvina Campaínha, Fabíola Eira, Fátima Pinto, Fátima Pinto, Felisberto Eira, Fernanda Gomes, Filomena Cunha, Glória Oliveira, Helena Pinto, Isolinda Pequeno, Joaquim Gomes, José Felgueiras, José Martins, José Silva, Laura Costa, Laura Farinha, Lurdes Cruz, Lurdes Moreira, Manuel Moreira, Maria da Luz Costa, Maria do Céu Ferdandes, Maria do Livramento, Maria dos Anjos, Nuno Eira, Paula Cambão, Piedade Gonçalves, Ricardo Igreja, Rosa Amélia,Rosa Borges, Rosa Martins, Rosa Prozil, Saul Carvalho, Saul Carvalho...
Um nome invulgar digno de DE MUITO MÉRITO
Gílio Bazenga Mão Cheia é da Direcção do Centro Social e Paroquial de Nossa Senhora de Fátima, profundamente empenhado em obras sociais e bom dirigente.
Nasceu na cidade da Beira, Moçambique, em 29.11.1946, andou nos Maristas, foi despachante, depois foi tropa e despachante militar, ainda muito jovem, mas só outro dia subiu ao estatuto de avô, através da filha Sónia e do genro Carlos que lhe deram uma neta.
O apelido “Mão Cheia” que ele não deu às filhas, é muito interessante, pois tinha um significado de abundância, de riqueza. O seu bisavô era empreiteiro e fez-se muito rico e, na aldeia, deram-lhe a alcunha “Mão Cheia”, por ser generoso. Era rico e dava sempre de “Mão Cheia”, de olhos fechados.
De alcunha, o bisavô deu ao seu avô, 3º filho, o apelido “Mão Cheia” e todos os outros três últimos filhos tiveram o mesmo apelido e aos primeiros o apelido Gonçalves.
Seu pai era António Gonçalves Mão Cheia e sua mãe era Eduarda Gomes Bazenga, outro apelido pouco vulgar. Eram sete irmãos.
É por isso que é Bazenga Mão Cheia, mas Bazenga é de origem inglesa que depois de passar pela Madeira, passou à Africa, e poderá ter vindo de Congo Zaire, segundo a origem genealógica que um primo está a fazer e que chegou já ao século XVI. Segundo Alexandre Bazanga é de origem Francesa.
Por outro lado também é pouco vulgar o nome Gílio. Este nome deve ter origem do Estado de S. Paulo pela sua abundância ou levada por africanos.
Há um Bispo no Brasil que se chama Gílio Felicio. Faz-me lembrar o S. Filipe Benício que se venera na capela do Senhor do Alívio, desta Paróquia.
O nome Gílio aparece muito no Brasil e na África. Há uma povoação S. Gílio na proximidade de Turim, na Itália, no entanto, o padroeiro dessa povoação é Santo Egídio. Não existe no Santoral Católico S. Gilio, pode ser um Santo sem canonização, isto é, de canonização popular como Santo Aginha, em Arga de S. João, que mesmo assim fez parte do calendário Litúrgico Bracarense, salvo erro, celebrado a 14 de Fevereiro.
Quanto ao nome Gílio não viria de Cilius, antropónimo Celta que deu Cilo a significar quinta ou chilaios com o significado de pedra, numa zona de pedra de qualidade, muito utilizada e chamada pedra de Lio, por ser perto duma cidade com este nome.
O radical gil em francês antigo significava antigamente “cheio de juventude” e Lio, em hebraico, significava “olhos tristes, cansados” O Gi(l) em tempos ancestrais, era uma cultura religiosa à modo do espiritismo.. São Lio é uma praça, em Itália, muito próximo da praça , para mim a mais bela, a de S. Marcos, em Veneza. Devia ser de origem latina e ter dado o nome a uma cidade greco-romana.
Há o topónimo Gilé em Nampula, Moçambique. Gillo foi antropónico no sec.X, de origem germânica segundo Pedro Machado e Gild como valor, imposto.
No seu prefixo existe Gil de origem francesa Gille. Virá do Egídius que deu Egídio, nome de um ateniense do sec.VII. Existe muito como topónimo, antopónimo, apelido e nome.
Começou a trabalhar no Banco Santander&Totta em 1971, na Beira. Veio para o BCPP, no Porto. Veio ainda abrir o balcão do CPP em Viana do Castelo e em Barroselas e terminou o seu trabalho no Totta&Açores, reformando-se em 2001.
Agora dedica-se a passeios, convívios, pesca, caça, caminhadas, gosta do iodo da praia Norte e de dar muito do seu tempo às obras sociais da Paróquia.
Tem duas filhas; a Sónia casada com o Carlos e já lhe deu o estatuto de avô e a Ana, enfermeira, solteira ainda.
Conheceu a Isabel, sua esposa, na Beira, filha de Manuel Vaz Gonçalves Sordo e de Maria da Conceição Martins Marques. Este Sordo era do lado dos Sordos do jardim D. Fernando, Viana do Castelo, foi ela que lhe deu as duas filhas.
A esposa exerce funões de escriturária e casaram em 7 de Março de 1977.
A filha Sónia foi catequista na Paróquia e hoje é funcionária pública, o marido, Carlos Alberto Alves Magalhães, em Celerico de Basto, é solicitador e agente de execução. Também foi escuteiro e acólito até aos 22 anos.
Seja como for, o nosso amigo Gílio Bazenga Mão Cheia é invulgar no nome e invulgar na sensibilidade, na disponibilidade e na generosidade. Um homem feliz com uma família cheia de aconchego e de amor e luta pelo bem-estar dos outros.É Solidário e um grande homem que não anda com sino ou campaínha para mostrar o trabalho que faz. Discretamente trabalha!...
Honra e mérito não lhe falta, mas não está interessado nessas condecorações ou louvores, sei que nem gostará deste texto, mas não me vai levar a mal porque trabalhamos ambos com o mesmo espírito.
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
A lenda de Viana é outra
Esta é mais uma palavra popular FIVIANA usada no Barroso.Convém conferir outros temas já escritos neste blogue sobre Viana que não é "vi a ana". Tem a ver com algo muito ancestral.
Fiviana e Viviana aparaecem como apelido e como nome próprio.
Fiviana e Viviana aparaecem como apelido e como nome próprio.
sábado, 12 de dezembro de 2009
Rir e chorar faz bem à saúde
Rir e Chorar ...
Rir é arte de contrair os músculos e as linhas da face à volta, de um modo especial, da boca por motivos de alegria ou nervosismo. Expressão alegremente assumida com uma grande gargalhada, por exemplo.
É o riso e o efeito de rir. Chorar é o acto de derramar lágrimas, ou com este choro lamentar-se; mas também as árvores choram quando derramam seiva, ou as maltratam. Pode-se chorar por arrependimento, e este é dor de alma. O choro é o pranto, ou uma cantilena e dança que se chama choro e os chorões também são aqueles que participam na dança.
Rir e chorar são antagónicos, mas tanto se chora de riso como se ri de tanto choro. Rir faz bem à saúde, é o melhor remédio contra as depressões. O choro é depressão e o rir é descontração.
Se candeia rir está o inverno para vir, ou se, em Fevereiro, vires o trigo luzir põe-te a rir, se o vires verdejar, põe-te a chorar. São ditados antigos carregados de sabedoria popular.
Há quem não chore apesar de sofrer grande dor. Há muitos modos de chorar e o choro do coração, onde as lágrimas são internas quando os olhos tristes lacrimejem apenas para o interior. Não chora só aquele que deixa deslizar lágrimas pelo rosto, não só chora quem copiosamente lacrimeja. “Há lágrimas de crocodilo” o que quer dizer que são falsas, são lágrimas de prazer, de alegria! Rir muito até chorar de tanto rir, juntam-se os antagonismos. Também as duas “ idiotas fizeram rir e chorar Camilo” e há quem diga que “ a mulher ri quando pode e chora quando quer”.
Rir e chorar, sobretudo, chorar tudo depende de cada pessoa. Nem todos somos iguais. Há quem ria com facilidade e daí o ditado: “muito riso, pouco siso”. Às vezes é tão bom, tão bom que é de comer e chorar por mais” e há quem diga verdades a rir aos que mentem a sério, segundo António Aleixo e “viúva com um olho chora e com o outro ri como um sino quando repica”.
Ai! – é um grito de dor e não é verdade que o “choro da viúva é água de chuva”.
Aquele tem cara de chumbo e um riso metálico. É diferente do da cara alegre como quem dá sinal de boa disposição, preparado para rir.
A vida é motivo para rir e rir é alegria. Muitos se riem para os outros, é melhor porque, o pior é quando alguém se ri dos outros.
Rir é sinal de bom humor, rir-se-ão os ricos quando lhes dizem que têm de passar pelo fundo de uma agulha, mas um dia chorarão porque não compreenderam a lição. Riem-se os pobres porque se sentem felizes com o pouco que têm...
Há muita necessidade de rir, pois faz bem à saúde, ao coração. Uma gargalhada ao ver uma comédia, ao ouvir uma anedota, faz bem à saúde e “aumenta a esperança média de vida”… não há nada tão mau como os males para nós mesmos, de sobrancelhas carregadas, de olhos frios e de rosto de chumbo, cor metálica, faz a pessoa depressiva ou chorosa para dentro.
Não vivemos sozinhos, Deus deu-nos outros humanos para convivermos. Cristo ordenou aos apóstolos que ouvissem e perdoassem.
Chorar é lindo! É a outra face do outro que desconhecíamos e nos leva à compreensão e à esperança que depois da tempestade bem a bonança, a felicidade. As lágrimas são salgadas porque são frutos da dor. O meu rosto é lindo quando me rio ou choro. Todos devíamos pensar assim. Faz parte da vida. Não há alegria sem tristeza.Choram os animais. Choram as plantas e as flores. Há chorões e tenho muitos no meu quintal. Chorar é verter lágrimas também, quando se chora pela morte de alguém. Há o chorar de dor e de alegria. Há o rir até doer a barriga e há gemidos, soluços, acompanhados de lágrimas para de olhos protegidos, com a lubrificação das gotas que deles saem podermos continuar a guardar respeito, apreço, histórias divertidas, humor e boa disposição e fugirmos à depressão.
Não podemos esquecer que o “sorriso” é a medida mais curta entre duas pessoas. Deixemos chorar porque “quando a alma chora é porque vão as lágrimas embora”.
Vários autores compuseram músicas diferentes para este Réquiem, como, Mozart, Verdi, “Lacrimosa dies illa, / Qua ressurget ex faville, / Judicandus homo reus, / Huic ergo parce Deus: “Puer” Jesu Dominé, Dora eis requiem. Amen”.
Eu choro sem lágrimas, não sei se uma vez na vida chorei com lágrimas. Muitas vezes me emocionei mas sempre para sentro. Se acharmos que o choro só são lágrimas que poderemos dizer do homem sem cor, sem amor, sem sentido que é homem capaz de chorar sem lágrimas? É natural porque há outros que não só os meus que só choram, quando se petam as cebolas, então, todos eles brotam lágrimas, mesmo sem quererem.
Não considero que aquele que chora sem lágrimas não sinta a fragilidade da sua alma, mas para outros pode ser o único conforto. Há dor profunda que não se vê, que se esconde mesmo quando ela é enorme. Passei muitos anos que chorava muitas vezes o meu coração e cheguei a pensar que não poderia continuar a participar em funerais ou sofrer dores “infernais”, mas a minha vida deu um pulo no sentido de qualidade. Foi a fé que me salvou, é Deus que está comigo e eu com Ele nos irmãos que se cruzam no meu caminho. Nessa altura sinto que nunca temos razão para chorar com lágrimas copiosas porque qualquer dor moral ou física é sempre uma dor inferior ao sofrimento do Amor de Jesus que, por nós, morreu na Cruz.
António Aleixo tem uma quadra muita linda: “! Após um dia tristonho, de mágoas e agonias, vem outro alegre e risonho, são assim todos os dias” e outro ditado com a sabedoria popular se relaciona com o choro de uma candeia:Há um ditado que nos dá uma lição se a candeia chora está o Inverno fora.
Rir é arte de contrair os músculos e as linhas da face à volta, de um modo especial, da boca por motivos de alegria ou nervosismo. Expressão alegremente assumida com uma grande gargalhada, por exemplo.
É o riso e o efeito de rir. Chorar é o acto de derramar lágrimas, ou com este choro lamentar-se; mas também as árvores choram quando derramam seiva, ou as maltratam. Pode-se chorar por arrependimento, e este é dor de alma. O choro é o pranto, ou uma cantilena e dança que se chama choro e os chorões também são aqueles que participam na dança.
Rir e chorar são antagónicos, mas tanto se chora de riso como se ri de tanto choro. Rir faz bem à saúde, é o melhor remédio contra as depressões. O choro é depressão e o rir é descontração.
Se candeia rir está o inverno para vir, ou se, em Fevereiro, vires o trigo luzir põe-te a rir, se o vires verdejar, põe-te a chorar. São ditados antigos carregados de sabedoria popular.
Há quem não chore apesar de sofrer grande dor. Há muitos modos de chorar e o choro do coração, onde as lágrimas são internas quando os olhos tristes lacrimejem apenas para o interior. Não chora só aquele que deixa deslizar lágrimas pelo rosto, não só chora quem copiosamente lacrimeja. “Há lágrimas de crocodilo” o que quer dizer que são falsas, são lágrimas de prazer, de alegria! Rir muito até chorar de tanto rir, juntam-se os antagonismos. Também as duas “ idiotas fizeram rir e chorar Camilo” e há quem diga que “ a mulher ri quando pode e chora quando quer”.
Rir e chorar, sobretudo, chorar tudo depende de cada pessoa. Nem todos somos iguais. Há quem ria com facilidade e daí o ditado: “muito riso, pouco siso”. Às vezes é tão bom, tão bom que é de comer e chorar por mais” e há quem diga verdades a rir aos que mentem a sério, segundo António Aleixo e “viúva com um olho chora e com o outro ri como um sino quando repica”.
Ai! – é um grito de dor e não é verdade que o “choro da viúva é água de chuva”.
Aquele tem cara de chumbo e um riso metálico. É diferente do da cara alegre como quem dá sinal de boa disposição, preparado para rir.
A vida é motivo para rir e rir é alegria. Muitos se riem para os outros, é melhor porque, o pior é quando alguém se ri dos outros.
Rir é sinal de bom humor, rir-se-ão os ricos quando lhes dizem que têm de passar pelo fundo de uma agulha, mas um dia chorarão porque não compreenderam a lição. Riem-se os pobres porque se sentem felizes com o pouco que têm...
Há muita necessidade de rir, pois faz bem à saúde, ao coração. Uma gargalhada ao ver uma comédia, ao ouvir uma anedota, faz bem à saúde e “aumenta a esperança média de vida”… não há nada tão mau como os males para nós mesmos, de sobrancelhas carregadas, de olhos frios e de rosto de chumbo, cor metálica, faz a pessoa depressiva ou chorosa para dentro.
Não vivemos sozinhos, Deus deu-nos outros humanos para convivermos. Cristo ordenou aos apóstolos que ouvissem e perdoassem.
Chorar é lindo! É a outra face do outro que desconhecíamos e nos leva à compreensão e à esperança que depois da tempestade bem a bonança, a felicidade. As lágrimas são salgadas porque são frutos da dor. O meu rosto é lindo quando me rio ou choro. Todos devíamos pensar assim. Faz parte da vida. Não há alegria sem tristeza.Choram os animais. Choram as plantas e as flores. Há chorões e tenho muitos no meu quintal. Chorar é verter lágrimas também, quando se chora pela morte de alguém. Há o chorar de dor e de alegria. Há o rir até doer a barriga e há gemidos, soluços, acompanhados de lágrimas para de olhos protegidos, com a lubrificação das gotas que deles saem podermos continuar a guardar respeito, apreço, histórias divertidas, humor e boa disposição e fugirmos à depressão.
Não podemos esquecer que o “sorriso” é a medida mais curta entre duas pessoas. Deixemos chorar porque “quando a alma chora é porque vão as lágrimas embora”.
Vários autores compuseram músicas diferentes para este Réquiem, como, Mozart, Verdi, “Lacrimosa dies illa, / Qua ressurget ex faville, / Judicandus homo reus, / Huic ergo parce Deus: “Puer” Jesu Dominé, Dora eis requiem. Amen”.
Eu choro sem lágrimas, não sei se uma vez na vida chorei com lágrimas. Muitas vezes me emocionei mas sempre para sentro. Se acharmos que o choro só são lágrimas que poderemos dizer do homem sem cor, sem amor, sem sentido que é homem capaz de chorar sem lágrimas? É natural porque há outros que não só os meus que só choram, quando se petam as cebolas, então, todos eles brotam lágrimas, mesmo sem quererem.
Não considero que aquele que chora sem lágrimas não sinta a fragilidade da sua alma, mas para outros pode ser o único conforto. Há dor profunda que não se vê, que se esconde mesmo quando ela é enorme. Passei muitos anos que chorava muitas vezes o meu coração e cheguei a pensar que não poderia continuar a participar em funerais ou sofrer dores “infernais”, mas a minha vida deu um pulo no sentido de qualidade. Foi a fé que me salvou, é Deus que está comigo e eu com Ele nos irmãos que se cruzam no meu caminho. Nessa altura sinto que nunca temos razão para chorar com lágrimas copiosas porque qualquer dor moral ou física é sempre uma dor inferior ao sofrimento do Amor de Jesus que, por nós, morreu na Cruz.
António Aleixo tem uma quadra muita linda: “! Após um dia tristonho, de mágoas e agonias, vem outro alegre e risonho, são assim todos os dias” e outro ditado com a sabedoria popular se relaciona com o choro de uma candeia:Há um ditado que nos dá uma lição se a candeia chora está o Inverno fora.
Lugares de Serviço na Comunidade:Paróquia de Nª Sª de Fátima
Lugares de Serviço na Comunidade
Na continuação do editorial de Outubro a Igreja é sempre comunidade, pois quando um cristão se isola, não é cristão ainda que seja baptizado; não pode dizer que é da Igreja.
Como assembleia de convocados a Igreja só se compreende em colectividade, em comunidade, interligada com outras comunidades até ao reconchecimento da comunidade Diocesana, Nacional e Universal.
Devido ao baptismo, em idade de infância, no qual os pais têm o direito de o pedir, mas não têm o direito de ignorar os compromissos que vão assumir. Não estando dispostos a cumpri-los, os pais estão, moralmente impedidos de fazer encenações baptismais para fazer uma festa de família. Ao padre ou à Igreja, enquanto humana, podem enganar, mas a Deus não. A ignorância, às vezes, é tanta que pensam que baptizar é ir comprar um sabonete ao hipermercado.
Antes da marcação do dia do baptismo na Igreja e da hora, marcam primeiro no restaurante e fazem os convites, sem terem pesado a sério a razão de só depois irem pedir à Igreja o primeiro dos sacramentos, sem perceberem porque não se podem baptizar em qualquer lugar e porque há-de ter de haver licenças, atestados de idoneidade para os padrinhos, enfim, as regras usadas em Comunidade, na Igreja, da qual, só fazem parte pelo baptismo, mas que nunca dele fizeram uma opção adulta e madura.
Onde estão aqui os lugares na comunidade?
1º A Igreja é lugar para o perdão consciente, responsável e livre.
2º É preciso cada vez mais que haja formação, actualização cristã dos adultos, a Catequese dos Adultos que existe em muitas paróquias.
3º É preciso lembrar que a Diocese de Viana tem na cidade um Instituto Católico com horas de formação pós-laboral e os moradores nos domínios da antiga cidade, freguesia de Santa Maria Maior ou Monserrate que até a pé se podem deslocar ao centro da cidade para enriquecimento cultural religioso e actualização.
4º Todos os que precisam ou queiram baptizar os filhos devem fazer, por isso, nas paróquias há encontros de formação específica para o sacramento do baptismo, também para pais como para padrinhos; o que já existe há muitos anos na nossa paróquia, desde 1984.
5º O dia de baptismo deverá ser escolhido em dia próprio a ser feito em comunidade, em assembleia eucarística, na hora da missa para existir uma partilha mútua de satisfação para todos, isto é, da comunidade celebrativa ali presente. O que não impede o contrário, mas é mais assinalável e comunitário.
6º A prática religiosa dos pais é o primeiro testemunho para a comunidade paroquial e razão suficiente para que os pais baptizem os bebés, as crianças antes do uso da razão.
7ºContinua a haver lugar de serviço na comunidade para a esperança quando por coerência dos pais, estes deixam para a idade da catequese o baptismo.
8ºA comunidade deve promover sempre esforços de encontro, abertos a todos para a vivência na justiça com verdade a viver em comunidade cristã nos mais variados aspectos da vida humana, reconhecendo que Deus é Amor.
9º A comunidade é sempre um lugar de comunhão nas alegrias e nas tristezas, nas vitórias e nos fracassos, nos teres e nos haveres. A comunidade plena está na Santíssima Trindade: no Pai, no Filho e no Espírito Santo.
10º A comunidade é família que, fraternamente, vive a fé celebrando-a na vida com comportamentos e atitudes cristãs atentos à evangelização, à celebração e às obras de caridade.
Na continuação do editorial de Outubro a Igreja é sempre comunidade, pois quando um cristão se isola, não é cristão ainda que seja baptizado; não pode dizer que é da Igreja.
Como assembleia de convocados a Igreja só se compreende em colectividade, em comunidade, interligada com outras comunidades até ao reconchecimento da comunidade Diocesana, Nacional e Universal.
Devido ao baptismo, em idade de infância, no qual os pais têm o direito de o pedir, mas não têm o direito de ignorar os compromissos que vão assumir. Não estando dispostos a cumpri-los, os pais estão, moralmente impedidos de fazer encenações baptismais para fazer uma festa de família. Ao padre ou à Igreja, enquanto humana, podem enganar, mas a Deus não. A ignorância, às vezes, é tanta que pensam que baptizar é ir comprar um sabonete ao hipermercado.
Antes da marcação do dia do baptismo na Igreja e da hora, marcam primeiro no restaurante e fazem os convites, sem terem pesado a sério a razão de só depois irem pedir à Igreja o primeiro dos sacramentos, sem perceberem porque não se podem baptizar em qualquer lugar e porque há-de ter de haver licenças, atestados de idoneidade para os padrinhos, enfim, as regras usadas em Comunidade, na Igreja, da qual, só fazem parte pelo baptismo, mas que nunca dele fizeram uma opção adulta e madura.
Onde estão aqui os lugares na comunidade?
1º A Igreja é lugar para o perdão consciente, responsável e livre.
2º É preciso cada vez mais que haja formação, actualização cristã dos adultos, a Catequese dos Adultos que existe em muitas paróquias.
3º É preciso lembrar que a Diocese de Viana tem na cidade um Instituto Católico com horas de formação pós-laboral e os moradores nos domínios da antiga cidade, freguesia de Santa Maria Maior ou Monserrate que até a pé se podem deslocar ao centro da cidade para enriquecimento cultural religioso e actualização.
4º Todos os que precisam ou queiram baptizar os filhos devem fazer, por isso, nas paróquias há encontros de formação específica para o sacramento do baptismo, também para pais como para padrinhos; o que já existe há muitos anos na nossa paróquia, desde 1984.
5º O dia de baptismo deverá ser escolhido em dia próprio a ser feito em comunidade, em assembleia eucarística, na hora da missa para existir uma partilha mútua de satisfação para todos, isto é, da comunidade celebrativa ali presente. O que não impede o contrário, mas é mais assinalável e comunitário.
6º A prática religiosa dos pais é o primeiro testemunho para a comunidade paroquial e razão suficiente para que os pais baptizem os bebés, as crianças antes do uso da razão.
7ºContinua a haver lugar de serviço na comunidade para a esperança quando por coerência dos pais, estes deixam para a idade da catequese o baptismo.
8ºA comunidade deve promover sempre esforços de encontro, abertos a todos para a vivência na justiça com verdade a viver em comunidade cristã nos mais variados aspectos da vida humana, reconhecendo que Deus é Amor.
9º A comunidade é sempre um lugar de comunhão nas alegrias e nas tristezas, nas vitórias e nos fracassos, nos teres e nos haveres. A comunidade plena está na Santíssima Trindade: no Pai, no Filho e no Espírito Santo.
10º A comunidade é família que, fraternamente, vive a fé celebrando-a na vida com comportamentos e atitudes cristãs atentos à evangelização, à celebração e às obras de caridade.
Bodas de Diamante
Bodas de Diamante
Setenta e cinco anos de casados são poucos os que chegam lá. Em 21 de Novembro, na Capela Jesus, Maria, José, à rua Conde de Aurora, o centenário Afonso Dias e a Eugénia de Brito, casados em Penalva de Alva, em 1934. Ele, filho dos agricultores Manuel Dias e de Ana da Conceição, casado com Eugénia de Brito filha de um manejeiro, encarregado de transpotar pessoal da terra para trabalhar quintas no Alentejo. Os jubilados nasceram a 09-07-1908 e 31-01-1914,respectivamente, em Oliveira do Bairro. Tiveram uma única filha, a Maria Esmeralda Dias,viúva e mãe de Maria Lina da Fonseca Bravo, professora de matemática na Escola Superior de Educação, casada com Fernando José de Barros Bravo,também professor de matemática em Barcelos.
No dia da celebração na Capela Jesus Maria José das Bodas de Diamante
Trata-se de uma família que se encontra bem em Viana e bem acolhida na cidade e, como professores que são e foram os pais do Fernando Bravo, são muito queridos, apreciados e deixam sempre marcas de saudade e de gratidão de todos os que são ou foram seus alunos.
Foi com um empurrão avantajado desta família que esta capela abriu mais depressa, um espaço reservado à oração.
A caminho para a celebraçao do centenário
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Setenta e cinco anos de casados são poucos os que chegam lá. Em 21 de Novembro, na Capela Jesus, Maria, José, à rua Conde de Aurora, o centenário Afonso Dias e a Eugénia de Brito, casados em Penalva de Alva, em 1934. Ele, filho dos agricultores Manuel Dias e de Ana da Conceição, casado com Eugénia de Brito filha de um manejeiro, encarregado de transpotar pessoal da terra para trabalhar quintas no Alentejo. Os jubilados nasceram a 09-07-1908 e 31-01-1914,respectivamente, em Oliveira do Bairro. Tiveram uma única filha, a Maria Esmeralda Dias,viúva e mãe de Maria Lina da Fonseca Bravo, professora de matemática na Escola Superior de Educação, casada com Fernando José de Barros Bravo,também professor de matemática em Barcelos.
No dia da celebração na Capela Jesus Maria José das Bodas de Diamante
Trata-se de uma família que se encontra bem em Viana e bem acolhida na cidade e, como professores que são e foram os pais do Fernando Bravo, são muito queridos, apreciados e deixam sempre marcas de saudade e de gratidão de todos os que são ou foram seus alunos.
Foi com um empurrão avantajado desta família que esta capela abriu mais depressa, um espaço reservado à oração.
A caminho para a celebraçao do centenário
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Caem os sinos fotos
Caem os sinos fotos
Ontem eram as torres das Catedrais ou das Igrejas, sinais de referência, tanto nas cidades, como nas aldeias, locais de encontro dos cidadãos. Às vezes no adro da Igreja se resolviam muitos negócios e se decidiam sobre ajudas sociais e organizações de festas, de arranjos de caminhos da terra, de limpezas de lugares públicos, caminhos, ribeiros, problemas de águas, de ordenamentos do território local, através de acordos, etc… Ainda em algumas freguesias o lugar do Acordo, o adro, às vezes significa problemas da população resolvidos.
A sociedade deve à religião muito da sua educação, do seu civismo, dos nossos antepassados que agora com uma falsa ilusão de construir torres de Babel “ para chegar ao céu” do materialismo, da ilusão, do prazer imediato, do lucro fácil, de falsas felicidades ao ponto de acabarem em violências, faltas de respeito pela própria vida, pela vida dos outros, muito longe da dignidade que os nossos antepassados viveram e agora os desonramos a título que a nova tecnologia e a ciência é tudo na vida do Homem, pondo de lado o sentido religioso do mesmo. Temos que estar conscientes de que a vida tem de tomar outro rumo, caso contrário é o homem que se destruirá a si mesmo, onde, só para esses, a morte é o grande objectivo, seja de que modo for. No campo da cultura, o Professor e o Padre eram pessoas de referência, depois o presidente da Junta e o Regedor. O campanário da Igreja é substituído pela construção de Torres de habitação e outros são os interesses dos que detêm o poder…
Hoje não existem pontos de referência, o Presidente da Junta é um funcionário do povo que é pago com os seus impostos, é o homem dos favores com quem não interessa ter problemas e os regedores já acabaram. Aqui está uma perigosa proximidade…
Quando há algum desacato é a GNR que se chama e chega quando pode. Quanto ao professor, os alunos é que mandam dentro da Escola, em muitas delas, depois os pais, e o professor é a pessoa vítima de maus tratos por palavras e obras.
O Padre pretende-se que seja silenciado, porque “não há Deus” não há espaço para o religioso e os sinos que se calem para não incomodar o ambiente porque basta o barulho dos que gostam de máquinas aceleradas, dos foguetes… e companhia.
No entanto, há uma lei, mas que se aplica aqui ou acolá conforme os gostos e as influências sociais.
Ontem eram as torres das Catedrais ou das Igrejas, sinais de referência, tanto nas cidades, como nas aldeias, locais de encontro dos cidadãos. Às vezes no adro da Igreja se resolviam muitos negócios e se decidiam sobre ajudas sociais e organizações de festas, de arranjos de caminhos da terra, de limpezas de lugares públicos, caminhos, ribeiros, problemas de águas, de ordenamentos do território local, através de acordos, etc… Ainda em algumas freguesias o lugar do Acordo, o adro, às vezes significa problemas da população resolvidos.
A sociedade deve à religião muito da sua educação, do seu civismo, dos nossos antepassados que agora com uma falsa ilusão de construir torres de Babel “ para chegar ao céu” do materialismo, da ilusão, do prazer imediato, do lucro fácil, de falsas felicidades ao ponto de acabarem em violências, faltas de respeito pela própria vida, pela vida dos outros, muito longe da dignidade que os nossos antepassados viveram e agora os desonramos a título que a nova tecnologia e a ciência é tudo na vida do Homem, pondo de lado o sentido religioso do mesmo. Temos que estar conscientes de que a vida tem de tomar outro rumo, caso contrário é o homem que se destruirá a si mesmo, onde, só para esses, a morte é o grande objectivo, seja de que modo for. No campo da cultura, o Professor e o Padre eram pessoas de referência, depois o presidente da Junta e o Regedor. O campanário da Igreja é substituído pela construção de Torres de habitação e outros são os interesses dos que detêm o poder…
Hoje não existem pontos de referência, o Presidente da Junta é um funcionário do povo que é pago com os seus impostos, é o homem dos favores com quem não interessa ter problemas e os regedores já acabaram. Aqui está uma perigosa proximidade…
Quando há algum desacato é a GNR que se chama e chega quando pode. Quanto ao professor, os alunos é que mandam dentro da Escola, em muitas delas, depois os pais, e o professor é a pessoa vítima de maus tratos por palavras e obras.
O Padre pretende-se que seja silenciado, porque “não há Deus” não há espaço para o religioso e os sinos que se calem para não incomodar o ambiente porque basta o barulho dos que gostam de máquinas aceleradas, dos foguetes… e companhia.
No entanto, há uma lei, mas que se aplica aqui ou acolá conforme os gostos e as influências sociais.
Rosto de Cristo
O Rosto de Cristo
Todos queremos ver o Rosto de Cristo mas para a sua visibilidade do mistério, há que entrar primeiramente no coração, chegar ao mistério da Igreja-Comunhão, pois só aí o encontraremos.
A realidade da Igreja só é perceptível plenamente a quem entra dentro deste mistério, desce ao mais profundo que há no coração da Igreja.
De facto só quem entra dentro é capaz de ver os sinais de Cristo sacerdote, profeta e rei.
Tambem só vemos um vitral se o olharmos de dentro para fora, a beleza das suas cores, a sua beleza ou até defeito, mas seja como for “ o essencial é invisível aos olhos; só se vê bem com o coração”, segundo diz o Principezinho de Saint Escupéry. O defeito que poderemos encontrar é só o facto de não chegarmos nesta vida a descobrir esse mistério que tanto ansiamos alcançar.
A Igreja apresenta um corpo formado por membros diferentes, não lhe falta o mais necessário e mais nobre de todos; a Igreja tem coração, um coração ardente de amor e só esse amor é capaz de fazer actuar os membros do Corpo Místico, segundo S. Paulo, e se alguma vez esse Amor viesse a ser extinguido, nem os Apóstolos continuariam a anunciar o Evangelho, nem os mártires a derramarem o seu sangue porque o Amor encerra em si todas as vocações. O Amor é tudo e abrange todos os lugares e tempos, numa palavra: o Amor é eterno. Foi este o pensamento de Santa Teresa da Menino Jesus quando chegou à conclusão que tinha encontrado o seu lugar na Igreja que Deus lhe tinha dado, no coração da Igreja, minha Mãe, eu serei o amor; com o amor serei tudo; e assim será realizado o meu sonho”.
A nossa Igreja é a Igreja do amor. “ Sem ele, Ela seria um corpo sem alma, um esqueleto sem carne, uma instituição burocrática”, diz D. António Marto, Bispo de Leiria-Fátima.
É esse Amor que vem do Alto que nos une porque habita em nos e faz com que a nossa vida seja um constante palpitar desse coração do Rosto de Cristo, divina-humano que de crucificado passou a ressuscitado, pois como humano passou pela morte para nos garantir que se com Ele vivermos, também com Ele viveremos eternamente glorificados.
Todos queremos ver o Rosto de Cristo mas para a sua visibilidade do mistério, há que entrar primeiramente no coração, chegar ao mistério da Igreja-Comunhão, pois só aí o encontraremos.
A realidade da Igreja só é perceptível plenamente a quem entra dentro deste mistério, desce ao mais profundo que há no coração da Igreja.
De facto só quem entra dentro é capaz de ver os sinais de Cristo sacerdote, profeta e rei.
Tambem só vemos um vitral se o olharmos de dentro para fora, a beleza das suas cores, a sua beleza ou até defeito, mas seja como for “ o essencial é invisível aos olhos; só se vê bem com o coração”, segundo diz o Principezinho de Saint Escupéry. O defeito que poderemos encontrar é só o facto de não chegarmos nesta vida a descobrir esse mistério que tanto ansiamos alcançar.
A Igreja apresenta um corpo formado por membros diferentes, não lhe falta o mais necessário e mais nobre de todos; a Igreja tem coração, um coração ardente de amor e só esse amor é capaz de fazer actuar os membros do Corpo Místico, segundo S. Paulo, e se alguma vez esse Amor viesse a ser extinguido, nem os Apóstolos continuariam a anunciar o Evangelho, nem os mártires a derramarem o seu sangue porque o Amor encerra em si todas as vocações. O Amor é tudo e abrange todos os lugares e tempos, numa palavra: o Amor é eterno. Foi este o pensamento de Santa Teresa da Menino Jesus quando chegou à conclusão que tinha encontrado o seu lugar na Igreja que Deus lhe tinha dado, no coração da Igreja, minha Mãe, eu serei o amor; com o amor serei tudo; e assim será realizado o meu sonho”.
A nossa Igreja é a Igreja do amor. “ Sem ele, Ela seria um corpo sem alma, um esqueleto sem carne, uma instituição burocrática”, diz D. António Marto, Bispo de Leiria-Fátima.
É esse Amor que vem do Alto que nos une porque habita em nos e faz com que a nossa vida seja um constante palpitar desse coração do Rosto de Cristo, divina-humano que de crucificado passou a ressuscitado, pois como humano passou pela morte para nos garantir que se com Ele vivermos, também com Ele viveremos eternamente glorificados.
António José Martins Pereira
Um de cada vez foto
Faleceu, no dia de S. Martinho, no Hospital Particular de Viana do Castelo, vitimado por doença prolongada António José Martins Pereira, ex-vereador da Câmara Municipal de Viana do Castelo e desde 1993 director da agência vianense da Fundação INATEL. Tinha 65 anos. Após missa de corpo presente, realizada às 15.30H, na igreja da Ordem Terceira, em Viana do Castelo, foi a sepultar na freguesia de Areosa, no concelho.
António Pereira, filho de António Martins Pereira e de Rosa Martins Afonso de Gaspar, natural de Monserrate. Foi professor e esteve destacado na Coordenação da Área Educativa de Viana do Castelo. Foi docente muitos anos e responsável pela Coordenação dos Exames Nacionais a nível de Viana do Castelo.
Era um homem de consensos, dialogante, sensível às causas sociais pelas quais deu muito da sua vida o que fez granjear simpatia, respeito e admiração da população.
Deixa viúva a Assistente Social reformada a Dra. Emília Novais Freitas Sampaio Martins Pereira e uma filha adoptiva a Filipa Andreia Sampaio Pereira, licenciada e já a trabalhar.
Há muito ligado a diversas instituições e colectividades do concelho, António Pereira integraria o Executivo liderado por Branco Morais (PSD, 1989-1993), fazendo, também, parte do elenco camarário do mandato seguinte.
Elemento fundador de colectividades como o Real Jardim Futebol clube (nascido em 1961) e o Coral Polifónico de Viana do Castelo de Viana do Castelo (1967), António Pereira foi, durante mais de uma década, membro dos corpos gerentes do Sport Clube Vianense, integrando, ainda, a direcção de estruturas locais como o Lar de Santa Teresa.
Era um homem de fé, tanto na prática como nos comportamentos e atitudes, amigo da Paróquia de Nª Senhora de Fátima e das suas obras.
Faleceu, no dia de S. Martinho, no Hospital Particular de Viana do Castelo, vitimado por doença prolongada António José Martins Pereira, ex-vereador da Câmara Municipal de Viana do Castelo e desde 1993 director da agência vianense da Fundação INATEL. Tinha 65 anos. Após missa de corpo presente, realizada às 15.30H, na igreja da Ordem Terceira, em Viana do Castelo, foi a sepultar na freguesia de Areosa, no concelho.
António Pereira, filho de António Martins Pereira e de Rosa Martins Afonso de Gaspar, natural de Monserrate. Foi professor e esteve destacado na Coordenação da Área Educativa de Viana do Castelo. Foi docente muitos anos e responsável pela Coordenação dos Exames Nacionais a nível de Viana do Castelo.
Era um homem de consensos, dialogante, sensível às causas sociais pelas quais deu muito da sua vida o que fez granjear simpatia, respeito e admiração da população.
Deixa viúva a Assistente Social reformada a Dra. Emília Novais Freitas Sampaio Martins Pereira e uma filha adoptiva a Filipa Andreia Sampaio Pereira, licenciada e já a trabalhar.
Há muito ligado a diversas instituições e colectividades do concelho, António Pereira integraria o Executivo liderado por Branco Morais (PSD, 1989-1993), fazendo, também, parte do elenco camarário do mandato seguinte.
Elemento fundador de colectividades como o Real Jardim Futebol clube (nascido em 1961) e o Coral Polifónico de Viana do Castelo de Viana do Castelo (1967), António Pereira foi, durante mais de uma década, membro dos corpos gerentes do Sport Clube Vianense, integrando, ainda, a direcção de estruturas locais como o Lar de Santa Teresa.
Era um homem de fé, tanto na prática como nos comportamentos e atitudes, amigo da Paróquia de Nª Senhora de Fátima e das suas obras.
O Vitorino-
O Vitorino
Falando-se só de “O Vitorino” toda a gente reconhece como sendo um empresário que tem um estabelecimento de materiais de construção no Monte da Ola, na freguesia de Vila Nova de Anha, junto aos limites com Vila Fria e Mazarefes.
Ora, este Vitorino não é vianense de nascença. Ele nasceu ao terceiro dia de Abril de 1930, baptizado com o nome de Manuel Vitorino Rodrigues, filho de Albino Vitorino, comerciante de gado e de vinho e da Júlia das Dores, doméstica, em Aneile, Chaves. Em Aneile andou na escola e fez a 4º classe. Depois ajudava o pai, mas muito novo se lançou no negócio de cortiça e vinha trazê-la à corticeira Amorim. Depois começou a negociar batata e castanha, por sua conta também.
Não foi à tropa. Aos 30 anos, enquanto fazia os seus negócios, descobriu a mulher da sua vida e a mãe de seus filhos, pois já tinha sido casado com uma familiar (casamento feito à moda antiga), mas ao fim de pouco tempo houve separação, pelo que descobriu a Maria Deolinda Cerqueira Rodrigues com quem casou. Vieram viver para S. Vicente na Meadela, Vila Fria e Viana.
A sua esposa com quem casou, em Vila Fria, deu-lhe um casal de filhos: A Helena Rodrigues Vitorino Pereira, gestora, casada com Acácio de Barros, empresário construtor, estando agora a construir a igreja da Sagrada Família na Paróquia de Nª Senhora de Fátima, mãe do Afonso, da Maria e da Marta; Cândido Rodrigues Vitorino, advogado, casado e a viver no Porto, ainda sem geração, a esposa é Marta Daniela Vitorino, também licenciada, técnica e à frente de uma IPSS, no Porto.
O Manuel Vitorino teve o negócio das batatas no Largo Vasco da Gama e, só depois, começou com o material da construção nos baixos da actual Câmara Municipal. Daí foi para o Porto com o negócio cerca de 20 anos, regressando para Vila Nova de Anha, onde tem agora um armazém com 4000 metros e 16 empregados.
Apesar da crise vai sobrevivendo a ela. Embora a sinta, não tem motivos para alarme.
Vende de tudo o que é de construção. Agora limitado por um AVC, é a filha Helena que gere a empresa, mas ele não se dá parado, diz que queria trabalhar.
É hoje um vianense de adopção. Tem amigos por todo lado e gosta muito das visitas.
Era um bom negociante; embora difícil de negociar com ele, era daqueles que quando acertava a palavra, então: “palavra de rei não volta atrás”...
É irmão de mais três homens e quatro mulheres. Alguns já faleceram, casados e com geração.
A esposa é de S. João da Ribeira, Ponte de Lima, filha de João Cândido Rodrigues, agente da PSP e de Lucinda Lopes, doméstica e é irmã de mais três irmãos.
O Vitorino sempre foi um colaborador e solidário com as obras do P. Manuel Joaquim Gomes na construção do Cristo-Rei, em S. João da Ribeira, com as obras do P. Gaudêncio, pároco de Vila Fria, assim como as obras da Paróquia de Nª Senhora de Fátima. Enquanto trabalhou sempre foi um incansável trabalhador e lutador pela vida e nada lhe escapava.
Hoje vive numa casa antiga, mas restaurada na ponte do antigo Largo do Souto, onde viveu Julian Martinez, pintor; os Cardonas ou Tinocos e Maurício Sobreiro.
Colabora com a Abelheira e, como tal, é respeitado pelas gentes antigas do lugar.
Falando-se só de “O Vitorino” toda a gente reconhece como sendo um empresário que tem um estabelecimento de materiais de construção no Monte da Ola, na freguesia de Vila Nova de Anha, junto aos limites com Vila Fria e Mazarefes.
Ora, este Vitorino não é vianense de nascença. Ele nasceu ao terceiro dia de Abril de 1930, baptizado com o nome de Manuel Vitorino Rodrigues, filho de Albino Vitorino, comerciante de gado e de vinho e da Júlia das Dores, doméstica, em Aneile, Chaves. Em Aneile andou na escola e fez a 4º classe. Depois ajudava o pai, mas muito novo se lançou no negócio de cortiça e vinha trazê-la à corticeira Amorim. Depois começou a negociar batata e castanha, por sua conta também.
Não foi à tropa. Aos 30 anos, enquanto fazia os seus negócios, descobriu a mulher da sua vida e a mãe de seus filhos, pois já tinha sido casado com uma familiar (casamento feito à moda antiga), mas ao fim de pouco tempo houve separação, pelo que descobriu a Maria Deolinda Cerqueira Rodrigues com quem casou. Vieram viver para S. Vicente na Meadela, Vila Fria e Viana.
A sua esposa com quem casou, em Vila Fria, deu-lhe um casal de filhos: A Helena Rodrigues Vitorino Pereira, gestora, casada com Acácio de Barros, empresário construtor, estando agora a construir a igreja da Sagrada Família na Paróquia de Nª Senhora de Fátima, mãe do Afonso, da Maria e da Marta; Cândido Rodrigues Vitorino, advogado, casado e a viver no Porto, ainda sem geração, a esposa é Marta Daniela Vitorino, também licenciada, técnica e à frente de uma IPSS, no Porto.
O Manuel Vitorino teve o negócio das batatas no Largo Vasco da Gama e, só depois, começou com o material da construção nos baixos da actual Câmara Municipal. Daí foi para o Porto com o negócio cerca de 20 anos, regressando para Vila Nova de Anha, onde tem agora um armazém com 4000 metros e 16 empregados.
Apesar da crise vai sobrevivendo a ela. Embora a sinta, não tem motivos para alarme.
Vende de tudo o que é de construção. Agora limitado por um AVC, é a filha Helena que gere a empresa, mas ele não se dá parado, diz que queria trabalhar.
É hoje um vianense de adopção. Tem amigos por todo lado e gosta muito das visitas.
Era um bom negociante; embora difícil de negociar com ele, era daqueles que quando acertava a palavra, então: “palavra de rei não volta atrás”...
É irmão de mais três homens e quatro mulheres. Alguns já faleceram, casados e com geração.
A esposa é de S. João da Ribeira, Ponte de Lima, filha de João Cândido Rodrigues, agente da PSP e de Lucinda Lopes, doméstica e é irmã de mais três irmãos.
O Vitorino sempre foi um colaborador e solidário com as obras do P. Manuel Joaquim Gomes na construção do Cristo-Rei, em S. João da Ribeira, com as obras do P. Gaudêncio, pároco de Vila Fria, assim como as obras da Paróquia de Nª Senhora de Fátima. Enquanto trabalhou sempre foi um incansável trabalhador e lutador pela vida e nada lhe escapava.
Hoje vive numa casa antiga, mas restaurada na ponte do antigo Largo do Souto, onde viveu Julian Martinez, pintor; os Cardonas ou Tinocos e Maurício Sobreiro.
Colabora com a Abelheira e, como tal, é respeitado pelas gentes antigas do lugar.
Sou Padre...
Sou Padre...
Foi sempre um desejo de pequeno que foi acalentado pela família e à hora de ir para o Seminário, “empurrado” pelo pároco da minha terra lá fui, pois, o exame de admissão de uma semana foi muito traumatizante para mim pela falta da família. Embora a vontade última de meu pai fosse pôr-me a estudar e, por isso, levou-me a fazer exame de admissão na Frei e no Liceu. Passei em todos. Podia ir para quaquer lado, conforme a vontade do meu pai.
Não foi fácil no fim da Escola Primária separar-me da família. Foi duro e os dois primeiros anos foram maus sem prejuizo para o meu desenvolvimento suficiente na aprendizagem, mas após os dois anos já me tinha adaptado a este afastamento do calor da família, deu-me outra força e melhorei consideravelmente os meus estudos.
Entretanto, apareceram dúvidas, dificuldades que fui ultrapassando através do aconselhamento espiritual. Só aos 18 anos, já muito bem integrado na vida social cá fora do Seminário, no campo da cultura, do desporto, da relação com a juventude da minha terra e de outras, da missão, como membro da Legião de Maria activo e dedicado à extensão do respectivo movimento pela região de Viana, Abrantes, Portalegre e Guarda.
A decisão tomei-a com consciência do que fazia. Fui muito livre e com ardor suficiente acalentado pelo trabalho e pelo espírito da Legião de Maria, que me levou até ao diaconado estagiando em Balazar e na Casa dos Rapazes de Viana.
Já tinha alguma experiência pastoral como membro da Legião de Maria, pois dediquei 4 anos ao serviço dos ciganos, organizando para eles uma peregrinação ao Sameiro, em Braga, trabalhando com os presos da Cadeia de Braga e os doentes do Hospital de S. Marcos, também em Braga, onde dei muitas horas de trabalho. Criei actividades inovadoras entre os ciganos como catequese na Capela de S. João do Souto em Braga; festas na Cadeia e acompanhando actividades pastorais com o capelão e os legionários do Hospital de S. Marcos. Balazar foi outra experiência diferente e a Casa dos Rapazes como director interino foram os melhores momentos que tive na minha maturação para a missão do presbiterado.
Não sou padre por direito próprio, aliás ninguém tem direito a ser padre.
A Igreja, assembleia de convocados a começar pelo baptismo, é um espaço de vocação, experiência pessoal em liberdade e diálogo com Deus e com os outros. Todos somos chamados à missão da palavra, do sacramento e da caridade. Eu sou padre da Igreja, na Igreja e para a Igreja. Mesmo assim, considero-me um padre da rua, embora as minhas limitações não me ajudem a esta missão de andar pelas ruas e pelos cafés, onde a igreja tem necessidade de entrar e estar...
Não sou o melhor padre, bem queria que fosse bom, mas tenho muitos defeitos. Esta assembleia de convocados, composta de homens e mulheres, em que todos somos pecadores e só Deus sabe quem é mais ou menos Santo, mais ou menos perfeito, quem faz mais trabalho, quem reza mais, quem mais fala de Deus com a palavra e com as atitudes, comportamentos e gestos, quem sente com o coração e quem sente com a cabeça.
Esta é a maravilha de ser Igreja, comunidade onde todos os leigos e sacerdotes são missionários da Palavra, celebrantes da fé desta Palavra e testemunhos nas tarefas de cada dia através da caridade.
Sou padre porque assim Deus o quis, eu o quero e vós o quereis. Preciso da vossa ajuda para não ser pecador.
Não sou perfeito, sou pecador, mas continuo a ser padre ao serviço de todos e creio que “o Espírito do Senhor está sobre mim”, segundo S. Lucas em 4, 18.
Ser padre é ser pai ao jeito de Deus. É ser para todos aquilo que Deus quer... Se sou Padre sou pai, por isso, me alegra quando estou com os outros que procuram o Pai, o rosto de Cristo.
Esta Igreja é um mistério e tu que me lês se quiseres ser padre, o Senhor te dirá: “Vem e vê”, se te sentes chamado anda daí e vê esta comunhão, esta vida de serviço à procura do bem, seu último objectivo. Se gostares, consagra-te com a unção do Bispo e ele te enviará como pastor. Padre Artur Coutinho
Foi sempre um desejo de pequeno que foi acalentado pela família e à hora de ir para o Seminário, “empurrado” pelo pároco da minha terra lá fui, pois, o exame de admissão de uma semana foi muito traumatizante para mim pela falta da família. Embora a vontade última de meu pai fosse pôr-me a estudar e, por isso, levou-me a fazer exame de admissão na Frei e no Liceu. Passei em todos. Podia ir para quaquer lado, conforme a vontade do meu pai.
Não foi fácil no fim da Escola Primária separar-me da família. Foi duro e os dois primeiros anos foram maus sem prejuizo para o meu desenvolvimento suficiente na aprendizagem, mas após os dois anos já me tinha adaptado a este afastamento do calor da família, deu-me outra força e melhorei consideravelmente os meus estudos.
Entretanto, apareceram dúvidas, dificuldades que fui ultrapassando através do aconselhamento espiritual. Só aos 18 anos, já muito bem integrado na vida social cá fora do Seminário, no campo da cultura, do desporto, da relação com a juventude da minha terra e de outras, da missão, como membro da Legião de Maria activo e dedicado à extensão do respectivo movimento pela região de Viana, Abrantes, Portalegre e Guarda.
A decisão tomei-a com consciência do que fazia. Fui muito livre e com ardor suficiente acalentado pelo trabalho e pelo espírito da Legião de Maria, que me levou até ao diaconado estagiando em Balazar e na Casa dos Rapazes de Viana.
Já tinha alguma experiência pastoral como membro da Legião de Maria, pois dediquei 4 anos ao serviço dos ciganos, organizando para eles uma peregrinação ao Sameiro, em Braga, trabalhando com os presos da Cadeia de Braga e os doentes do Hospital de S. Marcos, também em Braga, onde dei muitas horas de trabalho. Criei actividades inovadoras entre os ciganos como catequese na Capela de S. João do Souto em Braga; festas na Cadeia e acompanhando actividades pastorais com o capelão e os legionários do Hospital de S. Marcos. Balazar foi outra experiência diferente e a Casa dos Rapazes como director interino foram os melhores momentos que tive na minha maturação para a missão do presbiterado.
Não sou padre por direito próprio, aliás ninguém tem direito a ser padre.
A Igreja, assembleia de convocados a começar pelo baptismo, é um espaço de vocação, experiência pessoal em liberdade e diálogo com Deus e com os outros. Todos somos chamados à missão da palavra, do sacramento e da caridade. Eu sou padre da Igreja, na Igreja e para a Igreja. Mesmo assim, considero-me um padre da rua, embora as minhas limitações não me ajudem a esta missão de andar pelas ruas e pelos cafés, onde a igreja tem necessidade de entrar e estar...
Não sou o melhor padre, bem queria que fosse bom, mas tenho muitos defeitos. Esta assembleia de convocados, composta de homens e mulheres, em que todos somos pecadores e só Deus sabe quem é mais ou menos Santo, mais ou menos perfeito, quem faz mais trabalho, quem reza mais, quem mais fala de Deus com a palavra e com as atitudes, comportamentos e gestos, quem sente com o coração e quem sente com a cabeça.
Esta é a maravilha de ser Igreja, comunidade onde todos os leigos e sacerdotes são missionários da Palavra, celebrantes da fé desta Palavra e testemunhos nas tarefas de cada dia através da caridade.
Sou padre porque assim Deus o quis, eu o quero e vós o quereis. Preciso da vossa ajuda para não ser pecador.
Não sou perfeito, sou pecador, mas continuo a ser padre ao serviço de todos e creio que “o Espírito do Senhor está sobre mim”, segundo S. Lucas em 4, 18.
Ser padre é ser pai ao jeito de Deus. É ser para todos aquilo que Deus quer... Se sou Padre sou pai, por isso, me alegra quando estou com os outros que procuram o Pai, o rosto de Cristo.
Esta Igreja é um mistério e tu que me lês se quiseres ser padre, o Senhor te dirá: “Vem e vê”, se te sentes chamado anda daí e vê esta comunhão, esta vida de serviço à procura do bem, seu último objectivo. Se gostares, consagra-te com a unção do Bispo e ele te enviará como pastor. Padre Artur Coutinho
A “Lola” - Faleceu há um ano
A “Lola” - Faleceu há um ano
Maria Dolores Gomes Teixeira de Oliveira Amaro, filha de Abel Teixeira de Oliveira e de Maria das Dores Gomes, nasceu a 30 de Novembro de 1955, Sª Maria Maior, tendo falecido há um ano depois de uma doença incontrolável que venceu a sua alegria, a sua positividade, a sua boa relação com colegas de trabalho e vizinhança. Todos aqueles que a conheceram têm saudades porque à beira dela só se podia estar com boa disposição. Uma mulher cheia de vida e casada com Carlos Alberto Gigante Amaro, natural de Perre, professor de profissão.
Era a Maria Dolores conhecida pela família e pelos amigos por “Lola”, funcionária que foi dos E.N.V.C., secretária do director dos Recursos Humanos.
O Amaro e a Lola adoptaram um filho Luís Miguel Oliveira, hoje com 15 anos, estudante. Ficou o Amaro viúvo de uma esposa singular e o filho órfão de uma boa mãe.
Maria Dolores Gomes Teixeira de Oliveira Amaro, filha de Abel Teixeira de Oliveira e de Maria das Dores Gomes, nasceu a 30 de Novembro de 1955, Sª Maria Maior, tendo falecido há um ano depois de uma doença incontrolável que venceu a sua alegria, a sua positividade, a sua boa relação com colegas de trabalho e vizinhança. Todos aqueles que a conheceram têm saudades porque à beira dela só se podia estar com boa disposição. Uma mulher cheia de vida e casada com Carlos Alberto Gigante Amaro, natural de Perre, professor de profissão.
Era a Maria Dolores conhecida pela família e pelos amigos por “Lola”, funcionária que foi dos E.N.V.C., secretária do director dos Recursos Humanos.
O Amaro e a Lola adoptaram um filho Luís Miguel Oliveira, hoje com 15 anos, estudante. Ficou o Amaro viúvo de uma esposa singular e o filho órfão de uma boa mãe.
A crise geradora de Pobreza
A crise geradora de Pobreza
Os bispos franceses, que eu conheça, foram até aqui os mais ousados no meio desta crise pela qual o mundo está a passar. Tiveram a coragem de pedir que cada sacerdote prescindisse do salário de um mês ( 900 € mais ou menos) para os pobres.
O papa tem feito apelos à solidariedade, à capacidade e aos abusos da exploração dos preços dos bens alimentares, nos bens essenciais.
Todos os Bispos apelam à solidariedade e todos temos a consciência de que os cristãos devem dar um testemunho muito grande na protecção dos mais desfavorecidos na sociedade que nos envolve ao perto e ao longe.
Esta crise exige muito de todos: dos governantes cristãos descerem patamares dos seus salários; dos comprometidos nas pequenas ou médias empresas; dos que recebem salários públicos elevados; dos padres e dos presidentes de Junta que não estão reformados e têm muitos proveitos profissionais….
Quanto mais solidário, mais exigente no salário … porque não são as médias e pequenas empresas que estão em jogo, mas é o povo, é o país…
São necessárias iniciativas inovadoras e estimulantes para esta sociedade sofredora! Uns têm tudo à custa de meios injustos e outros não têm nada.
Os bispos franceses, que eu conheça, foram até aqui os mais ousados no meio desta crise pela qual o mundo está a passar. Tiveram a coragem de pedir que cada sacerdote prescindisse do salário de um mês ( 900 € mais ou menos) para os pobres.
O papa tem feito apelos à solidariedade, à capacidade e aos abusos da exploração dos preços dos bens alimentares, nos bens essenciais.
Todos os Bispos apelam à solidariedade e todos temos a consciência de que os cristãos devem dar um testemunho muito grande na protecção dos mais desfavorecidos na sociedade que nos envolve ao perto e ao longe.
Esta crise exige muito de todos: dos governantes cristãos descerem patamares dos seus salários; dos comprometidos nas pequenas ou médias empresas; dos que recebem salários públicos elevados; dos padres e dos presidentes de Junta que não estão reformados e têm muitos proveitos profissionais….
Quanto mais solidário, mais exigente no salário … porque não são as médias e pequenas empresas que estão em jogo, mas é o povo, é o país…
São necessárias iniciativas inovadoras e estimulantes para esta sociedade sofredora! Uns têm tudo à custa de meios injustos e outros não têm nada.
A LITURGIA DO CULTO DA VIDA
A LITURGIA DO CULTO DA VIDA
O Vaticano II veio dar uma certa liberdade no ritualismo da Igreja. Antigamente a falha de uma palavra na missa, ou um gesto mais ao lado, era tido quase como um pecado. Agora há grande diversidade litúrgica, sem fugir ao fundamental das regras. Respeitam-se, por vezes, culturas de regiões e de nações, mais, visivelmente, na África e na Ásia, ou na América , uns mais tradicionalistas outros mais inovadores utilizando meios modernos. Há liturgias para todos os gostos. Liturgias tradicionais, renovadas, carismáticas, com cânticos, com hinos, com elevação do corpo e da alma.
Fala-se pouco da liturgia da vida, na Igreja, em casa,na rua, numa sala ou num escritório, algo tão fundamental como a liturgia do culto. A liturgia da vida está ligada ao trabalho pessoal e colectivo como testemunho que passa aos outros. A liturgia do culto tem uma organização a começar no Vaticano, depois em cada país, Comissões episcopais, Secretariados nacionais, diocesanos e paroquiais.
A palavra liturgia é derivada de uma palavra grega que significa “serviço público”, serviços divinos e serviços culturais eram um serviço público, a ordem e as cerimónias do ritual eclesiástico. Os cristãos passaram a usá-la apenas dentro do contexto religioso para assinalar as actividades do culto e os ritos religiosos.
Este serviço público (ao Estado) começou a separar-se do que é serviço de culto e adoração a Deus no templo daquilo que se faz no restante da vida. Isto significa que aquilo que deve acontecer no nosso culto a Deus, a saber: a adoração, o louvor, a contrição, a intercessão, a edificação e a consagração, são coisas que se fazem ao Domingo em local, momento e hora reservado para isso.
Limitamo-nos àqueles momentos cuja preferência é o “momento de louvor”, à liturgia dos cânticos e o restante do culto, na vida, torna-se um peso difícil de arrastar sem contar com cireneus.
Estabelece-se assim uma divisão entre o que se faz no culto e aquilo que se vive no dia-a-dia. Quando a liturgia se limita apenas àquilo que acontece dentro do templo, tem a tendência de se limitar apenas dentro das paredes daquele espaço sagrado e a vida diária passa a não ter nada a ver com o que se faz no culto. Vale a pena lembrarmos o que Deus diz em Isaías 29:13 - “...este povo aproxima-se de mim com a sua boca e com os seus lábios honram-me, mas o seu coração está bem longe de mim...”.
A liturgia do culto deve ser a continuação da liturgia da vida, e vice-versa, pois o discípulo de Cristo que não vive de forma contrita e num constante espírito de serviço na presença de Deus em todo o tempo, não se quebrantará por causa da formalidade do culto. Aquele que não tem uma vida pessoal de louvor e adoração, no dia-a-dia, também não a terá na celebração colectiva.
Jesus disse: “ não é aqui em Garizim, nem em Jerusalém, que se adora a Deus em verdade. A Deus adora-se em qualquer lugar.”A liturgia é a penas o programa do culto ou é tudo aquilo que se procura fazer na vida como cosequência da liturgia do culto? Aquilo que se faz no dia-a-dia é feito como “serviço a Deus”? A Palavra de Deus ensina-nos: “E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em obras, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai” (Colossenses 3:17).
A liturgia da vida celebrada na liturgia do culto é uma liturgia eficaz que é a primeira e indispensável fonte do espírito cristão mais ou menos, usando palavras de Pio X.Não é só a palavra, doutrina, nem sequer isso , ela é mistagogia da fé.
Celebrar a liturgia eucarística é “Fonte donde dimana toda a sua força para aqueles que participem no sacrifício e comam a ceia do Senhor, segundo o Vat. II.
É preciso celebrar a liturgia da vida e assim honraremos ao Senhor da vida, em todos os seus aspectos, sentidos, circunstâncias ou momentos!
O Vaticano II veio dar uma certa liberdade no ritualismo da Igreja. Antigamente a falha de uma palavra na missa, ou um gesto mais ao lado, era tido quase como um pecado. Agora há grande diversidade litúrgica, sem fugir ao fundamental das regras. Respeitam-se, por vezes, culturas de regiões e de nações, mais, visivelmente, na África e na Ásia, ou na América , uns mais tradicionalistas outros mais inovadores utilizando meios modernos. Há liturgias para todos os gostos. Liturgias tradicionais, renovadas, carismáticas, com cânticos, com hinos, com elevação do corpo e da alma.
Fala-se pouco da liturgia da vida, na Igreja, em casa,na rua, numa sala ou num escritório, algo tão fundamental como a liturgia do culto. A liturgia da vida está ligada ao trabalho pessoal e colectivo como testemunho que passa aos outros. A liturgia do culto tem uma organização a começar no Vaticano, depois em cada país, Comissões episcopais, Secretariados nacionais, diocesanos e paroquiais.
A palavra liturgia é derivada de uma palavra grega que significa “serviço público”, serviços divinos e serviços culturais eram um serviço público, a ordem e as cerimónias do ritual eclesiástico. Os cristãos passaram a usá-la apenas dentro do contexto religioso para assinalar as actividades do culto e os ritos religiosos.
Este serviço público (ao Estado) começou a separar-se do que é serviço de culto e adoração a Deus no templo daquilo que se faz no restante da vida. Isto significa que aquilo que deve acontecer no nosso culto a Deus, a saber: a adoração, o louvor, a contrição, a intercessão, a edificação e a consagração, são coisas que se fazem ao Domingo em local, momento e hora reservado para isso.
Limitamo-nos àqueles momentos cuja preferência é o “momento de louvor”, à liturgia dos cânticos e o restante do culto, na vida, torna-se um peso difícil de arrastar sem contar com cireneus.
Estabelece-se assim uma divisão entre o que se faz no culto e aquilo que se vive no dia-a-dia. Quando a liturgia se limita apenas àquilo que acontece dentro do templo, tem a tendência de se limitar apenas dentro das paredes daquele espaço sagrado e a vida diária passa a não ter nada a ver com o que se faz no culto. Vale a pena lembrarmos o que Deus diz em Isaías 29:13 - “...este povo aproxima-se de mim com a sua boca e com os seus lábios honram-me, mas o seu coração está bem longe de mim...”.
A liturgia do culto deve ser a continuação da liturgia da vida, e vice-versa, pois o discípulo de Cristo que não vive de forma contrita e num constante espírito de serviço na presença de Deus em todo o tempo, não se quebrantará por causa da formalidade do culto. Aquele que não tem uma vida pessoal de louvor e adoração, no dia-a-dia, também não a terá na celebração colectiva.
Jesus disse: “ não é aqui em Garizim, nem em Jerusalém, que se adora a Deus em verdade. A Deus adora-se em qualquer lugar.”A liturgia é a penas o programa do culto ou é tudo aquilo que se procura fazer na vida como cosequência da liturgia do culto? Aquilo que se faz no dia-a-dia é feito como “serviço a Deus”? A Palavra de Deus ensina-nos: “E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em obras, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai” (Colossenses 3:17).
A liturgia da vida celebrada na liturgia do culto é uma liturgia eficaz que é a primeira e indispensável fonte do espírito cristão mais ou menos, usando palavras de Pio X.Não é só a palavra, doutrina, nem sequer isso , ela é mistagogia da fé.
Celebrar a liturgia eucarística é “Fonte donde dimana toda a sua força para aqueles que participem no sacrifício e comam a ceia do Senhor, segundo o Vat. II.
É preciso celebrar a liturgia da vida e assim honraremos ao Senhor da vida, em todos os seus aspectos, sentidos, circunstâncias ou momentos!
José Abreu - Bandeira- Carmelitas do Carmelo
Um de cada Vez
José Abreu
Nasceu em 11 de Março de 1920. Fez a 4.ªclasse e foi alfaiate. Depois foi para o E.N.V.C. como guarda de onde se reformou aos 65 anos. Casou com Maria Sousa Gonçalves da Papanata que vivia junto a um ferrador Cândido e o ferreiro conhecido pelo “Arturinho dos Montes”
José Abreu no Centro de Dia
Foi sacristão em S. Bento e depois na Igreja das Carmelitas. Foi um dos que esteve no princípio de abertura desta igreja ao público com outros homens da Bandeira, alguns deles ainda vivos.
A esposa Maria Gonçalves aos 18 anos, falecida com 84 ano em 2007
Viveu junto ao Paínhas e Arieira e depois foi viver para a rua da Bandeira, na zona do Taco (a rua do Taco) talvez uma rua coberta a tacos de madeira e como hoje é conhecida também pela rua das Tabuínhas porque é a zona das enchentes de água pelas casas dentro e as pessoas, há anos atrás, tinham de pôr umas tábuas de contra-águas.
À frente da porta e entre as suas ombreiras. Apesar de não ser agora necessário ainda estes dias entrei numa casa cujo à entrada tive de levantar as pernas para poder ultrapassar o obstáculo agora não de madeira, mas de alumínio.
Madalena de anjinho na Procissão de Santa Filomena
No tempo dele era a “Maria dos Caracóis” que zelava o altar de Sta. Filomena e havia outras zeladoras, como a Josefina Soares.
Para além disso o Zé Abreu, com os seus colegas, procurava comprar alfaias que ele próprio dizia terem desaparecido como uma Custódia muito rica comprada em Braga.
Jogava futebol participando em torneios de casados e solteiros.
Grupo da Bandeira na Festa de santa Filomena
A “Mariazinha Nevinhas” era a zeladora do altar do Senhor dos Pássos. Esta senhora teve um acidente foi queimada com uma máquina de petróleo e vivia onde hoje vive a viúva do Zé da Quelha, assim conhecido, pai de José Galvão e onde vive hoje a filha a Maria José Galvão.
O Zé Abreu era um dos que nunca tínhamos aludido à sua acção, mas foi sempre, assim o conheci enquanto não morreu em 1993, mas homem muito afecto a esta igreja e sempre pronto a ajudar e a colaborar com alma.
Madalena Abreu à lavradeira com talvez 4-5 anos
Fez falta no nosso Centro de Dia e era um animador natural. Gostava muito de música e tinha uma colecção enorme de músicas populares, religiosas e clássicas algumas das quais oferecia ao Centro de Dia para animação.
Recordação da festa de Santa Filomena,em 1953. A letra é do José Abreu
José Abreu
Nasceu em 11 de Março de 1920. Fez a 4.ªclasse e foi alfaiate. Depois foi para o E.N.V.C. como guarda de onde se reformou aos 65 anos. Casou com Maria Sousa Gonçalves da Papanata que vivia junto a um ferrador Cândido e o ferreiro conhecido pelo “Arturinho dos Montes”
José Abreu no Centro de Dia
Foi sacristão em S. Bento e depois na Igreja das Carmelitas. Foi um dos que esteve no princípio de abertura desta igreja ao público com outros homens da Bandeira, alguns deles ainda vivos.
A esposa Maria Gonçalves aos 18 anos, falecida com 84 ano em 2007
Viveu junto ao Paínhas e Arieira e depois foi viver para a rua da Bandeira, na zona do Taco (a rua do Taco) talvez uma rua coberta a tacos de madeira e como hoje é conhecida também pela rua das Tabuínhas porque é a zona das enchentes de água pelas casas dentro e as pessoas, há anos atrás, tinham de pôr umas tábuas de contra-águas.
À frente da porta e entre as suas ombreiras. Apesar de não ser agora necessário ainda estes dias entrei numa casa cujo à entrada tive de levantar as pernas para poder ultrapassar o obstáculo agora não de madeira, mas de alumínio.
Madalena de anjinho na Procissão de Santa Filomena
No tempo dele era a “Maria dos Caracóis” que zelava o altar de Sta. Filomena e havia outras zeladoras, como a Josefina Soares.
Para além disso o Zé Abreu, com os seus colegas, procurava comprar alfaias que ele próprio dizia terem desaparecido como uma Custódia muito rica comprada em Braga.
Jogava futebol participando em torneios de casados e solteiros.
Grupo da Bandeira na Festa de santa Filomena
A “Mariazinha Nevinhas” era a zeladora do altar do Senhor dos Pássos. Esta senhora teve um acidente foi queimada com uma máquina de petróleo e vivia onde hoje vive a viúva do Zé da Quelha, assim conhecido, pai de José Galvão e onde vive hoje a filha a Maria José Galvão.
O Zé Abreu era um dos que nunca tínhamos aludido à sua acção, mas foi sempre, assim o conheci enquanto não morreu em 1993, mas homem muito afecto a esta igreja e sempre pronto a ajudar e a colaborar com alma.
Madalena Abreu à lavradeira com talvez 4-5 anos
Fez falta no nosso Centro de Dia e era um animador natural. Gostava muito de música e tinha uma colecção enorme de músicas populares, religiosas e clássicas algumas das quais oferecia ao Centro de Dia para animação.
Recordação da festa de Santa Filomena,em 1953. A letra é do José Abreu
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