AVISO

Meus caros Leitores,

Devido ao meu Blog ter atingido a capacidade máxima de imagens, fui obrigado a criar um novo Blog.

A partir de agora poderão encontrar-me em:

http://www.arocoutinhoviana.blogspot.com

Obrigado

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Um símbolo-Uma Comunidade Paroquial



















Um símbolo,

uma Comunidade Paroquial

Dada a grande complexidade do trabalho social desenvolvido na Comunidade foi pedido o estudo dum símbolo ao Carlos Loureiro. Aceite, foi registado e vai ser usado. A explicação dada pelo o autor foi a seguinte:

O peixe, elemento central do símbolo, é um ideograma cristão que-simboliza Cristo, uma vez que as cinco letras gregas que integram a palavra peixe (Ichtus) são também iniciais de “Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador Usada pelas primeiras comunidades cristãs em diferentes tipos de artefactos e monumentos, a imagem do peixe invoca Mateus e a poderosa metáfora usada por Cristo: “Vinde após Mim e Eu farei de vós pescadores de homens ” (4, 19).

Uma chama é suportada e alimentada por dois braços e duas mãos estilizados. O fogo simboliza, de acordo com o Catecismo da Igreja Católica, a “energia transformante ” do Espírito Santo (p. 167). A comunidade deve manter acesa e viva a chama e, desse modo, aquecer a sua alma. A luz emanada pela chama é sinal de vida e felicidade. Jesus é a luz do Mundo (João, 8, 12).

Um conjunto de traços circulares procura transmitir a ideia de movimento/dinamismo. A ideia de uma comunidade atenta e aberta ao Mundo e, por isso, capaz de encontrar resposta aos desafios por ele lançados, tendo presente a mensagem e a práxis de Jesus. Uma comunidade de leigos empenhados que realiza a missão da Igreja no Mundo “antes de tudo, por aquela coerência da vida com a fé, pela qual se tornam luz do mundo; pela honestidade nos negócios, com a qual a todos atraem ao amor da verdade e do bem e, finalmente, a Cristo e à Igreja; pela caridade fraterna gwe, fazendo-os participar das condições de vida, dos trabalhos dos sofrimentos e aspirações de seus irmãos, prepara insensivelmente todos os corações para a acção da graça salutar; por aquela plena consciência da participação que devem ter na construção da sociedade, a qual os leva a esforçarem-se por desempenhar com magnanimidade cristã a actividade doméstica, social e profissional" (Apostolado dos Leigos, 13).

Não há propositadamente nenhuma referência local. A comunidade paroquial não se pode isolar e alhear da restante comunidade eclesial. Pelo contrário, a sua acção sendo local integra-se numa comunidade universal. Ela é uma célula de um corpo mais vasto. Como afirma Barnabé: “Não vivais isolados, fechados em vós mesmos, como se já fosseis justificados; mas reuni-vos para procurar em conjunto o que é de interesse comum”. A individualidade da comunidade não está em nenhuma construção material mas nos valores que a alimentam: na solidariedade, na partilha de ideias, sentimentos e responsabilidades, na vontade de mudar a sociedade, na vida fraterna e na fé. Uma comunidade que, não se reduzindo à sua dimensão sacramental, mantém uma experiência religiosa profunda, abrindo-se a um estilo de vida plural.

As cores têm também a sua simbologia. São usadas as cores primárias. A cor amarela está associada à luz e ao calor da chama, mas também à alegria e energia que a comunidade

r

deve emanar. E, igualmente, elemento da bandeira da Igreja. O azul é a cor do infinito, do sonho, da frescura e da paz; em tom escuro, recorda a penitência, a oração e a conversão. O vermelho é a cor da marca do sinal do sangue dos mártires e da  liturgia.


Dr. José Carlos Loureiro

Junho 2002






Vicentinos querem travar convulsão social

Vicentinos querem travar convulsão social



O presidente da Assembleia-geral das Conferências de São Vicente de Paulo, organismo de apoio social pertencente à Igreja Católica, afirmou que a ação da instituição tem procurado conter even­tuais revoltas populares causadas pela pobreza. "Queremos ajudar Portugal para que não haja nenhuma convulsão social. Mas temos algum receio. Estamos a fazer tudo o que está ao nosso alcance para evitar que isso aconteça", disse Manuel Guedes à ECCLESIA, à margem da inaugu­ração de um lar residencial em São João de Ver, Distrito de Aveiro e Diocese do Porto, este domingo.
As pessoas "com uma vida digna e orga­nizada" que "perderam os empregos e não têm outra possibilidade de receber dinheiro estão fechadas em casa.
"Estes são os novos pobres, que ainda não desceram à rua", sublinhou o responsável, que não sabe até quacrdo será possível "aguentar" o "sufoco financeiro" dessas famílias.
As equipas das Conferências de São Vicen­te de Paulo implementadas nas paróquias estão "sobrecarregados com solicitações" mas encontram-se "claramente descapita­lizados", pelo que "têm menos possibilida­de de ajudar", apontou o responsável, que preside ao Conselho Central do organismo na Diocese do Porto.
Manuel Guedes referiu que o financiamen­to conta com os donativos recolhidos pelo Fundo Social Solidário, criado em 2010 no âmbito da Conferência Episcopal Portu­guesa, e pela estrutura similar existente na Diocese do Porto desde 2008.
Os recursos têm sido aplicados no pa­gamento de dívidas, medicamentos e propinas no ensino superior, bem como no apoio a investimentos necessários para o arranque de pequenas empresas, sustentando o autoemprego.





domingo, 29 de julho de 2012

Quem ama fica - Festas da AGONIA - A MAIOR ROMARIA DE PORTUGAL - Apresentação do livro "Falar de Viana" - 2ª fase, 1º Volume

Quem ama fica!...

Era menino, ainda pequenino, e já corria de Mazarefes… ao colo da mãe, da tia, do pai ou do avô para a cidade. Acredito eu, como os meus pais e família, viviam as festas da Senhora da Agonia com alegria a todas as horas do dia e da sua devoção à Senhora, onde, na sua capela rezávamos e  eles deixavam as suas esmolas.

A minha família era muito bem relacionada com famílias de Viana, algumas já perdi de vista. A família da Ritinha do Forno, o Tenente Teixeira, do Carvalho, ferrageiro em Viana, a família do Dr. João Valença, o Camelo do Largo de S. Domingos, a família Bacelar, a família Sárrea, a família Carvalho da Ourivesaria, a dos Fidalgos, a família Alpoim, a família Queiroz, da Zefa Carqueija, dos Figueiredos, dos Gandras, muitas, mesmo muitas das famílias desde as mais simples às mais cultivadas. Era eu pequeno e batia à porta das famílias conhecidas.

Talvez por motivos de banhos quentes da praia norte que a minha avó paterna utilizava um mês no ano, em Agosto. Nesse tempo, normalmente, eu passava a maior parte dos dias na cidade, ainda no tempo de escola, até a minha avó desistir dos tratamentos que a ajudaram talvez, na altura, a superar algum dos seus sofrimentos. Este fator deve ter contribuído muito para estar em Viana, como se estivesse em Mazarefes, minha terra natal.

Era a minha terra. A minha ida para o Seminário e para a Serra d’Arga, assim como a minha solicitude pastoral, como sacerdote que sou, desviaram talvez muito os meus olhares e as minhas convivências com jovens da cidade e da minha idade… muitos encontrei-os e encontro-os na minha Paróquia. Caminhos diferentes para uns e para outros… Alguns amigos mais velhos já faleceram. Outros estamos apenas em alguma convivência e colaboração pontual ou ainda conservamos memórias que podemos considerar de outros tempos.

Ainda recordo outras famílias: os Dias, os Salgados, os “Russos”, os “de Outeiro”, os “Limas”, “Cerqueiras” da Abelheira, os Delgados, o Martins da Socomina e de Valverde, os Matos e os Farias.

Desse tempo recordo as festas d’Agonia como aquilo que mais era esperado pelo povo das aldeias e vivido com uma animação extraordinária, por toda a gente, sobretudo pela juventude, mas não havia idoso que ficasse em casa. No coração pulava sempre  sangue novo.

Eu nem vinha. Passava esses dias cá e era um “regalo” ver os comboios (cheios por dentro e por fora) apenhados de forasteiros agarrados às portas, aos degraus das escadas, às janelas, a qualquer sítio onde pudessem ter a que se agarrar, correndo até riscos ou pondo a vida em perigo. Depois… eram comboios de um lado para outro a várias horas!...

Mantinham-se os horários normais, mas fora disso, era um vaivém de comboios… de gente que vinha e de gente que ia…os que vinham a explodir de satisfação e os que iam cansados, mas com vontade de ficar!...

Aqui pelas ruas da cidade era um frenesim de alegria espantosa, um correr aos fontenários de Santo António, da Senhora d’Agonia, de Altamira, das Almas, etc… enquanto, por outro lado, pessoas amontoavam-se para entrar nos sanitários públicos da Rua General Luís do Rego, na Estação, no Mercado, no Jardim da beira-rio por baixo do coreto, no Jardim D. Fernando (S. Domingos) …

Água, limonada, pirolitos e laranjada!... Gritavam alto as mulheres ou os homens que, nesses dias, se dedicavam de cântaro aos ombros, ou mais tarde, com caneco de zinco coberto com cortiça. Era barato, custava o tostão. Caro por ser água com limão, mas barato por quem matava a sede ao

O mais interessante para mim, no tempo de criança, eram os cabeçudos, os gigantones, os bombos, o barulho e o vaivém das pessoas desde a Rua da Bandeira ao Templo da Agonia, a “Avenida das Camionetas” e dos Comboios, onde eram deixadas multidões de passageiros, que se dispersavam por todos os cantões de toda a cidade.

 O ponto de encontro era a Praça da República, mas o Campo d’Agonia era o espaço da grande festa à volta do templo e sempre cheio de gente e de miudagem que se entretinha a ver os brinquedos artesanais e a pedir, choramingando aos pais, à mãe, ao tio ou ao padrinho mais um brinquedo, um chupa-chupa feito de açúcar em caramelo à volta de um palito e em forma de um cone resguardado por um papel… Os carrocéis e as voltas que as crianças sempre deliram e gostavam de repetir até nunca mais se cansarem.

Sabia sempre a pouco, sendo certo que se voltava da festa com saudades de querer ficar, vindo agora o lema: “Quem gosta vem, quem ama fica”.

Comecei a viver as festas convivendo nesses dias sempre com famílias amigas em Viana e, ano a ano, é sempre uma romaria nova.

Sempre há uma novidade: Nesses dias Viana vive, como nunca, de outro modo, dias que arrastam à partilha, à convivência, à coesão e à sombra da senhora da Agonia abre caminhos para a comunhão, uma nova alegria que vem mesmo do coração, isto é, vêm de dentro, venerando a Senhora da Agonia não poem de lado a natural alegria que de dentro salta, como uma explosão, para uma vida nova, remoçada, ano a ano, e como acalentando na mão um bebé para que não caia ao chão.

É a ternura, é o amor, e é por isso que “Quem ama vem, quem gosta fica”.

                                                                                                                         A. Coutinho


Comissão de Protecção do Idodo- Secretariado da pastoral Social de Viana do castelo

Secretariado Diocesano da Acção Sociocaritativa

Comissão de Protecção do Idoso

É por demais conhecido o crescimento e a preponderância do sector idoso nas sociedades actuais, mormente nos países mais desenvolvidos. Portugal, embora com índices muito inferiores comparativamente aos países de topo no tocante a conforto e bem-estar, não escapa a este fenómeno. Bem pelo contrário, tem, nos últimos anos, vindo a registar um acentuado envelhecimento do país com níveis preocupantes de incidência de maiores de 65 anos em relação ao resto da população.

A drástica redução da natalidade e uma maior longevidade, assente na melhoria da qualidade de vida das últimas décadas e nos benefícios do Serviço Nacional de Saúde, muito contribuíram para esta situação. Por outro lado, outras importantes mudanças operadas no plano familiar (vínculos parentais mais frágeis e precários, maior ausência dos progenitores forçada pela necessidade de marido e esposa garantirem o sustento do lar), a desertificação do meio rural pela perda de condições de fixação da população (escolas, serviços sociais e económicos) e o esvaziamento demográfico de muitos núcleos urbanos têm trazido à luz do dia a solidão em que muitos idosos passam os seus dias.

A proliferação de iniciativas de auxílio à terceira idade como centros de dia, serviço domiciliário e outras modalidades de apoio, têm constituído respostas possíveis para muitos problemas, embora insuficientes para o universo das necessidades em constante aumento.

As notícias de idosos encontrados mortos nas suas residências têm chamado a atenção da opinião pública para o isolamento e abandono em que muitos se encontram. Também os hospitais denunciam situações de idosos ali conduzidos por familiares para tratamento e que terminado o mesmo não mais cuidam são recolhidos. Casos há ainda, e não poucos, em que deixados os bens e a habitação a algum familiar com o encargo de assegurar amparo e acompanhamento, despojados de bens e protecção, se vêem depois completamente entregues a si próprios. Mesmo no seio da família ou institucionalizados nem sempre o tratamento que lhes é devido tem em conta uma personalidade que urge reconhecer e respeitar atingindo mesmo formas de violência ou agressão física e psicológica.

Porque os idosos têm cada vez maior peso na sociedade e cada vez mais se encontram expostos a situações de injustiça, solidão, isolamento e abandono lesivas da sua dignidade como pessoas, que urge prevenir e remediar, propõe-se, à semelhança do que já existe para a Criança, e a funcionar em termos adequados à dimensão deste problema, a criação de uma Comissão Nacional de Protecção do Idoso. 


sábado, 28 de julho de 2012

Pintor Rocha Soares oferece alguns quadros para as salas do novo Centro de atividades e igreja da Sagrada Família, ba Abelheira- Paróquia de Nª Sª de Fátima

Padre Vitorino Simões, Pároco da Missão de Moxico Velho, da diocese de Luena-Angola



Ficou de vir de férias e nunca mais apareceu, nem disse nada. É beneditino.
Andava-se a tratar no IPO todos os anos nas férias.

Obras exteriores da igreja da Sagrada Família



Ordenação, em 1977, do Padre Ildfefonso Xavier, em Braga

Padre Rogério Cruz- 2º pároco de Nª Sª de Fátima

A casa de S. Gonçalo de Dem e os antigos cabelos encaracolados de Dem e da Serra dÀrga, especialmente Santo Aginha ou Arga de S. João

Casa com data de 1625 (?)
Antigo albergue de peregrinos de Santiago?

Um avô feliz e acariciado pela neta

Guimarães, capital da Cultura. Berço de portugal

Das minhas coleções encontrei,
 outro dia em Guimarães,  o único batente com data.
Com a data de 1828.

Procissão na festa de S. João de Arga , no dia 28, em 1973

Paróquia desde sempre preocupada com escola de música










Luis Leão Pinto, vianense de vitória

Passeio a Braga, Guimarães, Dume e Tibães

Padre há quarenta anos e experiêmcia pastoral de quarenta e um




Padre há quarenta anos
"Sacerdos in eternum", sacerdote para sempre.





Há quarenta anos, fiz este ano, que sou padre, um padre ao serviço da Igreja, Povo de Deus, presidida pelo Papa e pelo Bispo. Esta Igreja povo de Deus formada por todos os que passaram pelo "sangue do cordeiro" através da Pia Batismal e por opções feitas ao longo da vida… é todo o povo de Deus sacerdotes do ministério e os sacerdotes do ministério comum dos fiéis, isto é, todos os leigos. O meu sacerdócio ao serviço da fé sob a orientação do Bispo e do Santo Padre ao longo destes anos tem-me feito um homem feliz, apesar de muitas dificuldades e contrariedades que fui tendo ao longo dos tempos.

Sempre me agarrei Àquele a quem sirvo, desde Balazar, da Casa dos Rapazes, das 4 paróquias da Serra d’Arga e depois nesta cidade onde me encontro agora desde acerca de 34 anos.

Nem tudo foi tão bom como queria, mas com aqueles com quem trabalhei sempre senti o carinho, a compreensão, a tolerância tanto nos meus defeitos como nas virtudes que não são tantas como deviam, mas maiores os defeitos, um deles talvez estar a tornar pública esta reflexão pessoal.

Alguns me condenam por palavras, obras e infâmias, mas isso não é importante porque Cristo também, apesar de não ter pecado, mataram-no. E não é maior o discípulo que o Mestre…

A minha felicidade vem do que fiz até agora tanto em obra social, como em obras materiais e espirituais, não só nesta Paróquia como por onde passei. Ainda hoje encontro gente de Balazar que me procura, como da Serra d’Arga, como de homens que foram rapazes na Casa dos Rapazes do meu tempo, seja para me ver, como para me dar trabalho, pois sempre estou para servir.

Ainda esta semana me apareceu uma senhora de uma aldeia deste concelho que me veio trazer uma lembrança em dinheiro para ajudar a obra da Igreja. Não a conhecia. Passei recibo e pedi morada... Ela vira-se para mim e diz-me: "- Senhor Padre, já não se lembra de mim. - De facto não me lembra. - Mas olhe esta lembrança é para lhe agradecer um favor que me fez há muitos anos. Lembra-se da… - Recordo algo!... E acredito porque sempre procuro dar a mão, mas tudo me esquece de seguida.

Há pessoas que ao conhecerem as dificuldades neste tempo de crise em construir uma Igreja aparecem-me agora para agradecer, ajudando-me e ajudando a Comunidade à qual presido.

Esta gratidão é impagável por muitas coisas que fiz ao longo destes 40 anos, quadragésimo aniversário, da minha vida sacerdotal.

Ao mesmo tempo aparece o contrário, mas esqueço completamente algo que possa fazer ao outro e, por isso, alguns não correspondem generosamente à gratidão, talvez não compreenderão os meus atos mas é coisa que não posso registar nem em papel, nem no coração.

Fazer 40 anos de sacerdote depois de um ano de pastoral, na qualidade de diácono e de tanta obra social, de ter restaurado 3 capelas e 4 igrejas na Serra d’Arga com o equipamento da Igreja nova de Dem e estar agora com a Comunidade à que presido com uma dívida de um milhão de euros, não me desanima, mas tenho de parar enquanto não arranjar a pagar o que devemos…

Continuo a ter esperança que obras de Deus são sempre concretizadas, seja com um cálice de vidro que pode partir, quer seja com um cálice pesado de ouro e com tantas pedras brilhantes e reluzentes que não parte, mas não é mais eficaz no altar que o outro de vidro. Então não somos todos vasos de barro e Cristo não se fez um de nós?

Enquanto o Bispo da Diocese precisar de mim aqui, aqui estarei, quando entender pode-me pedir outra coisa desde que a minha saúde o permita. Como muitos dos meus paroquianos, mas eles são criaturas de Deus e não minhas, por isso, por algum motivo, ainda que seja pela minha morte, um dia os terei de deixar. A minha pátria não é deste mundo.

Durante estes 40 anos sempre procurei dar cumprimento às diretrizes do Evangelho, da Igreja e do Concílio Vaticano II.

Em 2009 Bento XVI declarou o Ano do Sacerdócio e foi tão oportuno que me obrigou a refletir, a avivar e aprofundar o estado clerical e laical que, a pouco e pouco, se vão refazendo na vida, pois não é num só ano, nestas coisas, que aí veremos os frutos.

Reconheço que, retirado de entre o sacerdócio comum dos fiéis, fui constituído a favor do próximo para criar a fraternidade entre toda a obra da criação convivendo com o mundo que espera sempre a boa nova, o sacramento, a pastoral da dinâmica criativa para vivências realistas e existenciais capazes de a todos nos fazer felizes.

Senhor, dá-me capacidade e discernimento para poder continuar a trabalhar!…

Pe. Artur Coutinho

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Tropelias - património -

Depois das tropelias feitas numa rua que agora ninguém pode pôr a mão porque agora as normas são outras por causda do ambiente arquitetónico, vamos às correções do que existe há mais de 30 anos.

existe há mais de 30 anos.
Depois dos grandes poderem fazer o que quiseram com ferro, vidro, alumínios e outras  americanices, os pequenos não podem manter o que têm?
É menlhor não mexer!
Deixem cair!

Ilusão do poder marca crise contemporânea

Ilusão do poder marca crise contemporânea
O presidente da peregrinação interna­cional de julho ao Santuário de Fátima lembrou os "medos, fraquezas e incapa- cidades" que diz marcarem a política, a economia e a vida social, pedindo uma resposta dos cristãos. "Ajudemos a dissipar os medos e incertezas em que vivem tan­tos nossos contemporâneos", referiu hoje D. Nuno Brás, bispo auxiliar de Lisboa, na homilia da missa do dia 13.
Falando perante milhares de peregrinos reunidos no recinto do santuário, este responsável aludiu ainda às "dúvidas, incertezas, inseguranças e pecados" com que as pessoas se confrontam diariamen­te. "É tempo, irmãos, de erguer bem alto a Cristo, luz do mundo, e de mostrar que apenas Ele pode curar, de um modo defi­nitivo, as nossas feridas - as nossas e as do homem nosso contemporâneo", indicou.
O prelado pediu a intercessão da Virgem Maria para ajudar a dissipar as dúvidas e fortalecer a fé dos presentes. "Deus não desiste da humanidade e não desiste de cada um de nós, pelo contrário", sustentou. "Muitos são os modos de vida que a so­ciedade contemporânea nos apresenta, não raras vezes atraentes e fáceis; mas nenhum deles constitui a Vida plena, abundante e feliz; essa, apenas a podere­mos encontrar no Senhor Jesus Cristo-e, não tenhamos dúvidas, em 'Cristo crucifi­cado'", declarou o bispo auxiliar de Lisboa. O tema da peregrinação anual foi 'Eu sou o caminho', frase de Jesus Cristo apresen­tada pelos evangelhos. "É tempo, irmãos, de acolhermos, em cada dia que passa, a firmeza daquele que é 'o caminho, a verdade e a vida': o caminho que conduz ao Pai; a verdade que ilumina os nossos passos; a vida pela qual anseia qualquer ser humano", assinalou D. Nuno Brás.
O prelado aludiu às dúvidas da Irmã Lú­cia sobre a verdade das aparições, que a vidente retratou nas suas 'Memórias', precisamente antes deste dia, "em que a Santíssima Virgem se dignou" revelar o chamado "segredo" de Fátima.
Na missa da vigília, o auxiliar de mou que as pessoas têm de si à tentação de se tornarem urr ditador" e à ilusão de poder "sujeitar o mundo inteiro". "Ser o 'senhor do mundo' é que, de tempos a tempos, r mentes de um ou outro mais referiu, na homilia da celebraç da peregrinação internacion; ao Santuário da Cova da Iria, figuras como Alexandre Magn Napoleão Bonaparte e Hitler, dos que "nunca figuraram nc história".
O prelado considera que a f« mostra que "não são as arm; o poder político ou tecnoló§ é o domínio psicológico ou d; materiais e, muito menos a n diante de todos" que têm "a últi acerca do mundo, da história ser humano".
"Os homens poderí poderão dominar tempo, poderão, | dias ou anos, suje mais ao seu jugo. será a sua palavr; de domínio ou de \ última a ser pronunciada sobri e sobre cada ser humano", acr Essa palavra, sustentou D. Nuno sempre aquela pronunciada pe de Deus". "Deus ama-nos de tal em Jesus de Nazaré, nos abriu a Sua intimidade e, apesar do nos nos convida a permanecer, a nessa intimidade", observou. Segundo a sala de imprensa do anunciaram-se como partici eucaristia principal da peregr grupos de 16 países; Portugal, j Áustria, Bélgica, Brasil, Eslovénií França, Hungria, Irlanda, Itáli Malta, Martinica, Polônia, Reir Vietname.
De acordo com o testemunhi crianças conhecidas como Pasti Fátima (Lúcia, Francisco e Jacin mado pela Igreja Católica, ocor aparições da Virgem Maria na C e imediações (Diocese de Leir Distrito de Santarém), uma em entre maio e outubro de 1917.

 


5117 de julho de 2012