AVISO

Meus caros Leitores,

Devido ao meu Blog ter atingido a capacidade máxima de imagens, fui obrigado a criar um novo Blog.

A partir de agora poderão encontrar-me em:

http://www.arocoutinhoviana.blogspot.com

Obrigado

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Onde estás, Felicidade? Em ti.Caminho para a felicidade em Jesus Cristo...



Felicidade, onde estás?











A felicidade tão desejada pelo Homem está a tornar-se uma consumição. Uns descobrem a felicidade no ser e até em não ter muito e… outros pensam mais na felicidade igual a ter do que no ser.



O objectivo actual está em desviar-se para o conforto, prazer pessoal e imediato, quando o objectivo, realmente, aos olhos dos crentes só são felizes aqueles que descobrem a felicidade em pequenas coisas do dia a dia, não a procuram num lugar, num destino, na matéria, mas no desenvolvimento da consciência e não, no preço, no material, mas na descoberta da alegria, do gozo e da felicidade em coisas pequenas e humildes.



Onde estás felicidade, então?






 Um programa de felicidade está nas palavras de Jesus proferidas no conhecido "Sermão da Montanha". A felicidade afinal não se procura, encontra-se; não está nas coisas, mas põe-se nas coisas; não está no destino, mas no caminhar e definitivamente é algo que se pode desenvolver porque depende de nós. A felicidade está no modo como nos empenhamos no trabalho do bem comum.






A felicidade, portanto, está em ti. Não a procures às cegas e consulta a Bíblia em Mt 13,16; Lc 1, 45; Jo 20, 29; alguns perseguem a felicidade, outros criam-na (ditado popular); a felicidade está em ti quando fazes feliz alguém, os outros; quando vives para os outros e a pensar nos outros; quando perdoas, ou perdes e procuravas ganhar dinheiro.



Felicidade, dizia S. Josémaria Escrivã: "A relativa e pobre felicidade do egoísta que se encerra na sua torre de marfim, na sua própria carcaça..., não é difícil de conseguir neste mundo. - Mas a felicidade do egoísta não é duradoira." "Quererás perder, por essa caricatura do céu, a felicidade da Glória, que não terá fim?" "Quero-te feliz na Terra. - Não o serás se não perderes esse medo à dor. Porque, enquanto "caminhamos", na dor está precisamente a felicidade."

"A aceitação rendida da Vontade de Deus traz necessariamente a alegria e a paz; a felicidade na Cruz. - Então é que se vê que o jugo de Cristo é suave e que o seu peso é leve."

Um dia perguntaram a Dalai Lama : “ o que mais o surpreendia na Humanidade?” E ele respondeu que era o homem porque é o animal que perde a saúde para juntar dinheiro, gasta o dinheiro para recuperar a saúde. Não ficando por aí, acrescentou:” Pensa tão ansiosamente no futuro que esquece o presente e acaba por não viver nem o presente, nem o futuro.

Perguntar onde está a felicidade é um absurdo porque se a procuras ela está em ti.




Passou o tempo Pascal, é agora que devemos pôr as obras consequentes da nossa experiência pascal de Cristo ressuscitado

Raízes da alegria


Como o mundo não pode viver sem cristianismo – tendo em conta as consequências históricas da realidade do Verbo feito homem -, em muitas épocas, uma parte desse mundo empenhou-se em denegri-lo: à letra, a pintá-lo de tintas escuras, negras. Os homens de espírito dionisíaco, segundo a terminologia de Nietzsche, acusaram o cristianismo de pregar a morte, a renúncia, a tristeza, o abandono do mundo. E, pelo contrário, quando por algum motivo a história entra numa época de desesperança, o optimismo não cai bem: por que razão esses cristãos são felizes, por que razão não duvidam, por que razão a angústia perpétua os não paralisa? Não será por frivolidade, superficialidade esse confiar num final feliz? Chegamos, assim, à conclusão que, como quase era de esperar, o cristão é estigmatizado de triste e de alegre, de sombrio e de descaradamente luminoso, de derrotista e de triunfalista. O canto sagrado surge complexo, polifónico, rico? «Perdeu-se a austeridade primitiva.» Retoma a sobriedade? «São cantos de morte e não de vida».



Quando deparamos com ataques deste género simultâneos e contrários, pode dizer-se que os que acusam não entenderam o «escândalo» e a «loucura» cristãos. Chesterton escrevia em Tremendous Trifles: «O verdadeiro resultado de toda a experiência e o verdadeiro fundamento de toda a religião é este: que as quatro ou cinco verdades cujo conhecimento é mais essencial na prática para o homem pertencem todas elas à categoria que as pessoas denominam de paradoxos». Também a alegria do cristão se exprime em paradoxos. Paradóxico é que Cristo aconselhe quando se jejuar, estar alegre, perfumar-se, mostrar-se longe de toda e qualquer tristeza. É óbvio que alguém que jejua e está alegre pode ser taxado facilmente de hipócrita. Mas terá sido o acusador que não entendeu o paradoxo.

Convém dar sempre uma oportunidade a quem ataca. Convém tentar sempre entender o motivo da acusação. Pode pensar-se, por isso, que o homem inteligente aprecia a complexidade, porque quase nada se escreve com uma só cor ou se desenha com ausência de matizes. Alardear com voz estridente que «tudo é simples» não agrada aos temperamentos que temem que o diáfano, o transparente se convertam em véu da superficialidade. Assim, ante a afirmação «o cristão é alegre», aparecerão gestos de insatisfação: não pode ser tão simples.



E não o é. O facto de o cristianismo ter sido tão atacado de posições diversas e opostas demonstra, pelo menos, que a realidade cristã é difícil de abarcar com um só olhar. Simples não é o mesmo que simplório. Falar de simplicidade não é simplificar: simples é aquilo que não se oculta, mas isso que não se oculta pode ser uma realidade complexa. È precisamente isso que sucede no cristianismo. E na alegria do cristão de forma singular.



A palavra clássica para alegria é gozo, o gaudium dos latinos. Gaudium traduz praticamente sempre, na versão da Vulgata, o xáQtg grego, e este termo grego serve também para designar oferta, esmola e graça. Graça é o que se obtém sem esforço por parte daquele que o recebe, por isso, agradecer é reconhecer essa gratuidade. O gozo, a alegria, é o resultado de possuir um bem, e precisamente um bem grande que só de graça se pode receber. Entre todos estes bens, há um de qualidade superior, o amor. O arquétipo do bem gratuitamente recebido é o amor. Por isso o enamorado, se ama e é amado, se dá e é objecto do dom, está alegre, goza, canta. Por isso também nas crianças a alegria acontece de uma maneira particular: porque a sua vida é receber sempre, ser objecto de amor, especialmente por parte dos pais, mas também de quase todos, que olham com benevolência (volendo bene, como se diz em italiano) as crianças.



Caminho, alimentado nas raízes cristãs, não poderia estar longe deste entramado rico da alegria. No ponto 268 pode ler-se: «Dá-Lhe graças por tudo, porque tudo é bom.» Parece-me ser este o texto fundamental sobre a alegria. Deste graças por tudo chega-se a uma alegria grande, como o Evangelho tem gosto em dizer: os anjos anunciam, no Nascimento de Cristo, uma grande alegria (Lc 2, 10); os discípulos, confortados pela bênção de Cristo, que voltou para o Pai, experimentam uma grande alegria (Lc 24, 50-52).



Por tudo isto, o cristão tem de ser definitivamente alegre. O optimismo do cristão radica em que se lhe abriu um caminho amplo em direcção ao Óptimo, e o Óptimo é Deus. Por isso não pode ser cristão um espírito irreversivelmente desesperado. Pensar que tudo está tão mal, que o coração humano está tão corrompido que «nem Deus pode salvá-lo» é pura e simplesmente uma forma da soberba, isto é, da mítica adoração ao próprio eu. Um reflexo dessa soberba dá-se também nas relações humanas: o triste crónico é alguém que não se deixa ajudar, que lhe parece que a sua «complexidade» é tal que nunca ninguém lhe poderá dar solução. E, no lado oposto: nada de mais agradável que o carácter da pessoa que se deixa ajudar, não de um modo servil, mas com toda a simplicidade: «Olha, não sei isto, podes ensinar-mo?».



Por outro lado, houve pensadores como Kierkegaard ou Unamuno, e todos os outros que de uma forma ou outra falaram do «sentimento trágico da vida», que intuíram mais ou menos obscuramente, que aqui e agora, a alegria do homem nunca pode ser completa. A alegria é consequência da obtenção de um bem; de um bem, para mais, gratuito, outorgado por pura liberalidade. Mas na história, não existe, para ser fruído, nenhum bem eterno (entre as criações dos homens ou os bens da natureza); e o único bem eterno, Deus, não pode ser «visto» nem, por consequência, gozado completamente nesta vida. Estamo-nos aproximando, uma vez mais, do paradoxo. E neste caso o paradoxo foi apontado por Mons. Escrivá com a frase «a alegria tem as suas raízes em forma de Cruz» (1).



Para chegar a entender melhor isto, torna-se necessário juntar algumas ideias que já foram aparecendo. Por exemplo, a relação entre alegria e infância. Não tem nada de estranho, agora, que em Caminho a raiz da alegria esteja nesse saber-se filho de Deus, relacionado com os dois capítulos em que se fala da «infância espiritual». É possível ler o ponto 659 à luz do ponto 860. «A alegria que deves ter não é aquela a que poderíamos chamar fisiológica, de animal sadio, mas uma outra, sobrenatural, que procede de abandonar tudo e de te abandonares a ti mesmo nos braços carinhosos do nosso Pai-Deus.» «Diante de Deus, que é Eterno, tu és uma criança mais pequena do que, diante de ti, um miúdo de dois anos. E, além de criança, és filho de Deus. - Não o esqueças.»



Em Caminho, a alegria está relacionada com a aceitação da vontade de Deus, mas não com passividade fria. Essa vontade é a de um Pai, e sabemos até que ponto, de certo modo, na medida do que é bom para o filho, o pai mais que mandar sente-se inclinado a comprazer. Na medida do que é bom para o filho: é esta chave. O homem sente-se continuamente inclinado a criar um mundo segundo os seus gostos, o âmbito sombrio do seu egoísmo. Por isso não consegue dar-se conta do verdadeiro estatuto da alegria aqui na terra, esse que em Caminho está plasmado com traços bem claros: «A alegria dos pobrezitos dos homens, ainda que tenha um motivo sobrenatural, deixa sempre um ressaibo de amargura. - Que julgavas? - Aqui em baixo, a dor é o sal da nossa vida.» (n. 203). E, de outro ponto de vista, a penitência é «alegria, embora trabalhosa» (n. 548). Por isso deve receber-se a tribulação com garbo: «Se recebes a tribulação com retraimento, perdes a alegria e a paz (…)» (n.696).



Pouco a pouco vai surgindo a relação íntima e inseparável entre a alegria e a Cruz, tendo em conta acima de tudo que nas obras de Mons. Escrivá é patente, com profundidade teológica, a conveniência de reservar o termo Cruz para a única Cruz, a de Cristo. Este tema aparece em muitos textos de Caminho: «Se as coisas correm bem, alegremo-nos, bendizendo a Deus que dá o incremento. - Correm mal? - Alegremo-nos, bendizendo a Deus que nos fez participar da sua doce Cruz.» (n.658). E alcança talvez o ponto mais alto no capítulo A vontade de Deus: «A aceitação rendida da Vontade de Deus traz necessariamente a alegria e a paz; a felicidade na Cruz. - Então se vê que o jugo de Cristo é suave e que o seu peso é leve» (n. 758). Porquê? Porque o primeiro que aceita até ao fundo a Vontade do Pai é Cristo, e essa aceitação leva-o à morte e morte de Cruz. Ele, o Filho, o Verbo. Por isso, o cristão, filho de Deus no Filho de Deus, necessita de passar pela Cruz para se dar conta das raízes da alegria; então ele dá-se conta que o jugo não é jugo, que a carga não é carga, sem deixar de ser carga e jugo. E temos necessariamente de recordar de novo a força do paradoxo.



Como não é possível segurar simultaneamente todos os fios da visão cristã da vida, quando nos referimos anteriormente à conexão filiação divina-Cruz, não se fez referência a outra realidade inseparável: o amor. Só o amor torna possível a aceitação da Cruz. Como Santa Teresa escreve nas Fundações: «Tem esta força o amor, se é perfeito: que esquecemos o nosso contentamento para contentar quem amamos.» É a antiga experiência humana que não tem razão para mudar no que toca ao amor divino. Mons. Escrivá apreciava aquela canção de Juan del Enzina que diz: «mais vale trocar/ prazer por dores/ que estar sem amores». O amor nunca está tranquilo, porque o coração está sempre vigilante, conforme se lê no Cantar dos Cantares, que Frei Luís de Léon glosou belamente: «O cuidado de amor é tão grande e vigia tanto o que deseja, que a mil passos o sente, entre sonhos o escuta e através dos muros o vê.»



O amor humano é realidade certa e, ao mesmo tempo figura ou analogia do amor divino. Talvez para entender a alegria cristã seja preciso ter em conta a alegria do enamorado, não por causa das dores, mas precisamente nas dores, nas inquietações, na contínua vigilância. Trata-se, pois, de uma alegria apartada da superficialidade, de um contentamento que nada tem a ver com a frivolidade; é uma alegria sentida, um cuidado em que a pessoa se realiza.



Talvez se perceba melhor neste momento a razão porque apresentar o cristianismo como algo de triste é falsear a realidade sobrenatural da fé. «A verdadeira virtude não é triste nem antipática, mas amavelmente alegre» (657), isto é, com a alegria que procede de amar, porque só é amável aquele que ama. Noutro lugar do livro fala-se do olhar «do olhar amabilíssimo» de Cristo. Por isso entende-se o que se segue: «Cara séria..., maneiras bruscas..., aspecto ridículo..., ar antipático... É assim que esperas animar os outros a seguir Cristo?» (n. 661). Ou noutro lugar: «Não estejas triste. - Tem uma visão mais... "nossa" - mais cristã - das coisas». (n.664).



Caminho, como todos os grandes livros de espiritualidade que glosaram a realidade cristã, não se enquadra na fácil dicotomia optimismo-pessimismo, nas simplificações do «melhor dos mundos possíveis» (Leibnitz) ou no «pior dos mundos possíveis» (Schpenhauer). Neste mundo existiu e existe, com estranha eficácia, o pecado, a ofensa a Deus que se traduz em usar de modo terrível as criaturas. Mas o pecado não é o fim, nem o definitivo. O fim é a Ressurreição pela Cruz, a suprema dor redentora que abre as portas à alegria, agora como anúncio, depois como posse perfeita. As dores da Cruz são uma vitória, laboriosa vitória que se prolonga pela história, claro-escuro da liberdade humana, que é o próprio claro-escuro da alegria.



Rafael Gómez Pérez, em: Estúdios sobre Camino, 1ª edição, Madrid, Rialp, 1988



(1) Expressão muito corrente na pregação do fundador do Opus Dei; como por exemplo, em Cristo que passa, n. 43.

sábado, 29 de maio de 2010

Oração Brasil Teresinha Reis

ola padre coltinho,muinto obrigada por sua reza,eu sou uma pessoa de muinta oraçao,desde quatro anos de idade,eu encontrei um terço na rua ,indo para uma igreja ,estava com minha mae. desde esta dia em diante vivo sempre em oraçao.tenho este terço comigo ate hoje. tenho tido muintas lutas,e muintas




vitorias graças a DEUS ,tenho muinto testemunho a dar da presença de DEUS em minha vida ,e na vida de todos da minha familia. ter ido ate ai foi uma delas ,nao tinhamos nenhuma condiçao ,nem de pençar ir ete voces ,e quando vimos estavamos ai .e fomos muinto bem recebidos por todos,encontramos outra familia,tudo por obra de DEUS .e uma historia longa ,ter conceguido chegar ate ai ,um dia quem sabe poça lhe contar.a nossa igreja aqui e de n.s.do carmo. sempre moramos perto de uma igraja. primeiro foi santa barbara,onde nos casamos.depois foi santo antonio,la foram trinta e dois anos,tambem tivemos ns.de fatima por cinco anos e agara estamos aqui a tres anos.graças a DEUS.o pentecostes aqui tambem foi lindo,mas como o senhor disse e eu concordo o espirito santo precisa setar em nosso coraçao todos os dias.e so praticar o JESUS CRISTO NOS DISSE ,AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS E AO PROXIMO COMO A NOS MESMOS. QUE DEUS LHE ABENÇOE,LHE DA MUINTA LUZ PARA CONDUZIR O SEU REBANHO.E O ESPIRITO SANTO LHE FORTALEÇA CADA VEZ MAISSUSTENTAR ASUA MISSAO. TEREZINHA E AGOSTINHO .AMEM

sexta-feira, 28 de maio de 2010

BentoXVI em Portugal- o substâncial e o acidental

Bento XVI



em Portugal


- a substância e o acidente







Foi no final dos anos 70 que participei em Munique num encontro sobre Comunicação Social Recordo ainda um jantar que nos foi oferecido pelo Arcebispo da Diocese, Cardeal Ratzinger. Na ementa, a "entrada" era salmão (mal) fumado e que tive, com relutância, de engolir de olhos fechados como acontece em jantares de cerimónia. Só mais tarde vim a apreciar esse peixe e a vê-lo como toque de requinte e gosto nalgumas refeições.

Não sei se andava por aqui alguma parábola sobre o que é preciso aprender a apreciar. Recordava isso quando por vezes via em Roma o Cardeal Ratzinger atravessar a Praça de São Pedro em direcção ao seu trabalho - uma Congregação que não era das preferidas da minha geração. Mas sabia que ele tinha feito parte do grupo de teó¬logos que marcaram o Concílio que, por sua vez, marcou decisivamente a minha vida.

Acompanhei, como repórter, a sua eleição e cum primen-tei-o, com outros jornalistas, no dia seguinte à tomada de posse Judo isto é razoavelmente ridículo, semelhante a pretensão de me fazer próximo duma pessoa tão importante como o Papa. Mas queria chegar a outro ponte. Acompanhei a viagem de Bento XVI a Portugal (como havia acompanhado a de Angola) passo a passo, hora a hora, minuto a minuto. Posso dizer que não perdi uma única palavra (com acesso antecipado aos textos) e penso que muito poucos gestos me terão escapado na reportagem exaustiva da televisão em que estive envolvido.

E aqui chego para dizer o que todos viram e sabem: a

amplitude da sua presença no meio de nós» depois de to¬dos os alarmes de fracasso que havia - fora (e dentro) da Igreja. E como revelou capacidade de viver intensamente cada ritual que cumpria: litúrgico, pastoral, teológico, social, político, familiar. Nas palavras ditas à cultura, aos consagrados, aos agentes sociais, ao mar de luz, povo de mãos firmes, que em Fátima sustentava e erguia a Luz como em Vigília Pascal E do aconchego que ofereceu a milhões de peregrinos que pela televisão o viram longe e perto - sei de ressonâncias chegadas do Portugal global que anda pelo mundo fora. Pela beleza da Praça e do Tejo de Lisboa, numa aliança de céu, terra e rio, festa e silêncio como multidão jubilosa de jovens e anciãos na Avenida dos Aliados no Porto. Como os peregrinos mediáticos, os pobres e doentes repassados de angústias que se sentiram em Igreja reunida com Pedro num exercício profundo de comunhão e confirmação na fé. E, seja lícito referir, na solidez humilde da sua palavra densa, lógica, bela, crente, próxima, teológica, encarnada, dará, luminosa. E afectiva.

O que no início parecia uma "entrada" amarga foi uma refeição saborosa, em família, sabendo que ali - como diria Pessoa - éramos mais que nós - éramos um povo. Nada seria possível sem essa maravilha que é o nosso povo que soube estar em júbilo e silêncio nos momentos certos e compreendeu por inteiro que quem nos visitou foi mesmo o sucessor de Pedro. O resto foi acidental.

António Rego In Agência Ecclesia

Pentecostes (50 dias depois da Páscoa) Crisma na Sé

Meu Senhor e Meu Deus


Com o Papa queria unir-me em oração pelos pecados do Mundo e, no Mundo também está a Tua Igreja que Jesus Cristo, teu Divino Filho fundou.

Foi Pentecostes outro dia!


Este Pentecostes pode ser todos os dias sempre que nos abrimos ao Teu Espírito.

Dou-te graças pelos jovens desta Paróquia e das outras, que, se sentiram fascinados pelo Teu Amor e quiseram corresponder-te numa atitude de quem está preparado para a Missão.

Ajuda-me, Senhor, a levar também a Minha Missão até ao fim.


Abençoa a nossa comunidade e desperta generosidade nos teus fiéis para acabarmos a obra que temos em mão!...

A Dor Humana - profecia do Amor - refaz a vida

Dor humana é profecia de amor


que refaz a vida



__Seja ou não feliz a expressão "frágeis", a verdade é que hoje, à tarde, no Palácio de Cristal, no Porto pode acontecer o "milagre" de a diocese portucalense, na aventura do seu plano pastoral "Missão 2010 - Coresponsabilidade para a nova evangelização", congregar milhares de pessoas das que mais sofrem ou se sentem débeis pela doença, pela muita idade ou por alguma deficiência física ou mental.

No humanismo cristão, nin¬guém é dispensável ou descartá¬vel Bem compreendida e vivida, a dor pode ser amorosa quando o amor é doloroso até à redenção.

Os Erreis ou débeis podem ser uma retaguarda de evangelização em que a diocese do Porto está em¬penhada, na diversidade da voca¬ção e da missão de todos os cris¬tãos. No silêncio e tantas vezes no anonimato, os débeis podem ser tanto ou mais evangelizadores do que os mais ágeis agentes pastorais activos diante dos desafios que a vida das pessoas colocam hoje, pastoralmente, à Igreja Católica.



A participação na Eucaristia, presidida pelo bispo do Porto, D. Manuel Clemente, pode ser um momento alto e significativo das muitas acções que as comunida¬des cristãs da vasta diocese portu¬calense têm realizado desde Janei¬ro e que vão prosseguir com ima-ginação até Dezembro, para criar estímulos de iniciativas futuras na missão prioritária da Igreja - a nova evangelização, dor huma¬na pode ser uma profecia quando os frágeis não desperdiçam, no seu sofrimento, a lição de amor oblativo, e fazem uma aprendiza¬gem continua da lição pascal de Cristo crucificado e ressuscitado diante de uma flor, quem diria que está escondida uma semente apo¬drecida na terra?

R. O. - IN Jornal de Notícias

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Um cão de água?



Um cão de água?
Um amigo ?!...Sim!
Aprecio, mas não gosto de ter cão.
Cuidado que é um animal de estimação, útil,mas perigoso. Não comunica quais são os seus projectos, os seus instintos.


Visita à Obra na Abelheira-Centro Paroquial-Abelheira- Igraja Nova -Sede de Escutismo


Foi em dia de Pentecostes, uma data não muito boa para paroquianos e amigos, assim como para o nosso Bispo que estava a crismar na Sé e já estava justificada a sua falta e a falta do arquitecto Faro Viana, autor do projecto, mas, por impossibidade pessoais há um mês e meio deixou de poder dar continuidade e foi entregue de acordo com o dono da obra, ao arquitecto Meireles a continuidade da mesma e que esteve presente.



Melhor sobre esta visita remeto para  o blog bibliofatima com texto a completar.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

O Crisma - Confirmação - Sacramentos

Eu quero ser crismado!...




“Os motivos deste pedido, são o facto de eu já me sentir preparado e com vontade de receber este sacramento.

Sei que com este sacramento terei mais responsabilidades como cristão e por isso o decidir fazer.” Laginha

É esta a minha vontade, pois após 11 anos de caminhada, aprendendo e crescendo na fé, auxiliada pelos catequistas que acompanharam este meu percurso, sinto que possuo a maturidade necessária para assumir este compromisso perante os meus irmãos. Não quero com isto dizer que pretendo que a minha caminhada termina aqui. Antes pelo contrário, após receber o crisma iniciar-se-á um novo e árduo percurso. Tenho consciência da responsabilidade que estou prestes a assumir, mas creio que ficarei mais completa e realizada. Não pretendo que este sacramento seja um fim em si mesmo, mas um meio para crescer na fé e, em Cristo, ser um exemplo prático para os outros (não me considerando superior – na diversidade, o ser humano encontra a igualdade na dignidade que está intrínseca à sua natureza, mas porque como cristã tenho esse papel). M.Bragança

“por este meio expressar a minha vontade de ser crismado na sua Igreja Catedral.”M.Martins

“Confirmar os meus votos enquanto cristã, é algo que quero fazer, de forma livre, voluntária e consciente.

Meses depois de eu ter nascido, os meus pais, baptizaram-me, transmitindo-me a sua fé. Ao longo dos últimos dez anos, tenho vindo a confirmá-la, durante uma longa caminhada, primeiro com a primeira comunhão, depois com a comunhão solene.

Ao longo da minha caminhada tive dúvidas? Claro que sim, e se as tive, elas apenas apareceram porque é algo em que eu acredito.

No entanto, agora sou eu, enquanto pessoa com vontade e própria, com maturidade suficiente, que decido o que vou fazer. Deste modo, pretendo confirmar o meu baptismo e ser uma pessoa melhor, cumprindo os moldes da educação cristã e acreditando que Deus está sempre presente na minha vida.” S.Miranda

terça-feira, 25 de maio de 2010

O Conselho Permanente da Conferência Espiscopal - Bento XVI-Paróquia de Nª Sª de Fátima


O Conselho Permanente da Conferên¬cia Espiscopal não esconde o "júbilo pascal" pela visita que o Papa Bento XVI fez a Lisboa, Fátima e Porto, manifestando também "gratidão ao povo português", às "entidades públicas" e aos "meios de comunicação social".


Tal como os bispos portu¬gueses, também Bento XVI, de¬pois de regressar a Roma, não perde uma oportunidade para revelar a sua satisfação de ter visitado o nosso pais, particu¬larmente o santuário de Fátima, parecendo confirmar a Impren¬sa internacional que diz que há um "antes" e um "depois" no seu pontificado, após ser aco¬lhido entusiasticamente pelos portugueses.





Os bispos enaltecem a "cor¬rente de profunda e simples hu¬manidade" que "percorreu dis¬tâncias e aproximou tantas pessoas, irmanadas na busca de sa-bedoria e na procura de sereni¬dade para as enormes apreen¬sões do futuro". Dizem mesmo que houve uma "experiência de irradiante afecto (...), sem visar atingir ninguém, sem pretender competir com outros" e que se distinguiu como "momento fes¬tivo (...) para louvar a Deus, co¬mungar com os irmãos, nunca esquecendo os mais gravemen¬te atingidos pela situação eco¬nómica que atravessamos".

Com tanta alegria e agrade¬cidos, insistem os bispos, a Igre¬ja Católica tem necessidade de “ir ao encontro das pessoas como elas vivem e são", e como se manifestaram no acolhimen¬to caloroso do Papa. Em Igreja, as comunidades cristãs têm, de modo especial e responsável, de renovar "a qualidade de ofer¬tas rituais, em ordem a assumi¬rem, com fervor espiritual, os espaços da festa cristã".

Os bispos reconhecem que o Papa deixou à Igreja Católica em Portugal "mensagens e orientações", que devem ser hoje estímulos para renovados "projectos pastorais". Daí a ne¬cessidade de atenção da Igreja, especialmente "no incentivo inovador da caridade, na valo-rização missionária e nas pro¬postas de uma cultura credível e convincente".

A Conferência Episcopal Portuguesa promete que, em Ju¬nho próximo, dará a conhecer "algumas linhas orientadoras, como itinerário sinodal propos¬to para repensar a pastoral em termos de uma unidade nacio¬nal, sem prejudicar as particu¬laridades de cada diocese". Por isso e para isso, os bispos conti¬nuarão "a revisão pastoral", que, por sua iniciativa, já está a ser preparada através dos conse¬lhos diocesanos, para que a Igreja em Portugal entre numa nova fase de renovação.

sábado, 22 de maio de 2010


A Música e as suas relações com a Liturgia

Este tema de suma importância, apesar dis- \ so, não tem sido devidamente versado. Julga¬mos mesmo que deixou de ser nota da Liturgia (em muitos casos) para se tornar tema de indivíduos que, por tal via, nela introduzem critérios e gostos subjectivos, geralmente duvidosos e marginais.Com a presença do Papa entre nós, oferecemos, por isso, algumas considerações, retiradas da Conferência que proferiu em Roma (ainda Cardeal), por ocasião do VIII Congresso de Música sacra, em 1985, ano internacional da Música.


«Entre a liturgia' e a música existiu desde o início uma relação fraterna. Quando o homem louva Deus, a palavra sozinha é insuficiente. A palavra dirigida a Deus transcende os limi¬tes da linguagem humana. Por esse motivo tal palavra, em todos os tempos, precisamente devido à sua natureza,, invocou o auxílio da música, do canto e da voz, da criação no som dos instrumentos. De facto, nem só o homem participa no louvor de Deus. A liturgia, como serviço divino, é o inserir-se nisto de que falam todas as coisas.

«Porquanto a liturgia e a música, devido à sua natureza, estejam intimamente ligadas entre si, o seu relacionamento foi sempre difícil, sobretudo nos momentos nodais de transição na história e na cultura. Não é, pois, admiração nenhuma quê também hoje seja de novo posto em discussão o problema da forma adequada de música na celebração litúrgica. Nos debates do Concílio, e logo a seguir, parecia que se tratava simplesmente de divergência entre pessoas dedicadas à prática pastoral, por um lado, e músicos da Igreja, por outro. Estes não queriam deixar-se coarctar por uma formalidade puramente pastoral, en¬quanto se esforçavam por afirmar a dignidade intrínseca da música como medida de valor pastoral e litúrgico próprio. Tinha-se, pois, a impressão que o conflito respeitava sobretu¬do o âmbito do uso da música. Entretanto, porém, a ruptura aprofundou-se. A segunda vaga da reforma litúrgica radicalizou o problema até aos seus fundamentos. Tra-ta-se agora da na-tureza da acção li¬túrgica como tal, das suas bases an¬tropológicas e teo-lógicas. O conflito que atinge a mú¬sica sacra é sintomático e descobre um problema até aos seus fundamentos. Trata-se agora da naturza da acção litúrgica como tal, nas suas bases an¬tropológicas e teo¬lógicas.



O conflito que atinge a mú¬sica sacra é sintomático e descobre um problema mais profundo, a saber: O que é a liturgia… «A liturgia está submetida a esta trajectória e este movimento é, para assim dizer, o texto fundamental a que se refere toda a música litúrgica, como sua medida. A música litúrgica é uma consequência resultante da exigência e da dinâmica de incarnação da Palavra, porque esta significa que também entre nós a Palavra não pode ser simples falar. O modo central com que a incarnação conti¬nua a operar é em primeiro lugar os próprios sinais sacramentais. Mas eles acabam por ficar privados de um contexto vital, se não estiverem imersos numa liturgia que, na sua totalidade, segue esta expansão da "Palavra na corporeidade e na esfera de todos os nossos, sentidos...

«A fé que se toma música é uma parte do processo da incarnação da Palavra. Mas este tornar-se música é contemporaneamente uni¬do, de modo totalmente único, àquela viragem interior do acontecimento da incarnação a que há pouco procurava acenar: Sobre a cruz e na ressurreição a incarnação da Palavra torna-se carne feita Palavra. Ambas se compenetram.. A incarnação não é retratada, torna-se definitiva somente no momento em que o movimento, para assim falarmos, se inverte: a própria carne se faz «logos». Mas precisamente este tomar-se Palavra tia carne cria uma nova unidade de toda a realidade que Deus tem em tal conta que a pagou com a cruz do Filho. O tornar-se música da Palavra é por um lado incarnação,





um trazer a si forças pré-racionais e meta-racionais, que são também tornadas sensí¬veis, o trazer a si o som escondido da criação, o descobrir o canto que repousa no fundo das coisas. Mas assim este tornar-se música é já também a viragem no movimento: não é ape-nas incarnação da Palavra, mas ao mesmo tempo espiritualização da carne. A madeira e o metal tomam-se som, o inconsciente e o indefinido torna-se sonoridade ordenada ple¬na de significado. Alternam-se uma corporiza¬ção que é espiritualização e uma espiritualiza¬ção que é corporização. A corporização cristã é sempre também espiritualização e a espiritua-lização cristã é corporização que penetra no corpo do «logos» incarnado.

«... Analisando a base antropológica dos variados tipos de Música, [poderíamos con-cretizar mais]. Há Música de agitação, que anima o homem para diferentes finalidades colectivas. Há Música sensual, que leva o homem ao erótico e à procura de outras satis-fações sensuais. Há Música só para entrete¬nimento, que não pretende dizer nada, mas deseja apenas interromper o peso do silêncio. Há música racionalista, na qual os sons ape-nas servem a construções racionais, mas não acontece nenhuma penetração verdadeira de espírito e sentidos. Certas canções inconsis¬tentes construídas sobre textos catequéticos, certas canções' modernas construídas em Comissões teriam lugar aqui. A Música que corresponde ao culto divino d’ Aquele que se fez homem e foi elevado na cruz, vive de uma síntese maior, mais extensa de espírito, intui¬ção e som perceptível. Pode dizer-se que a Música ocidental, do Canto Gregoriano pas¬sando pela Música das catedrais e da grande polifonia, pela Música da Renascença e do Barroco até Bruckner e além, vem da riqueza interior desta síntese e desenvolveu uma plêiade de possibilidades. Esta grandeza só existe aqui, porque pôde crescer unicamente do fundamento antropológico que uniu espi¬ritual e profano numa última união humana. E ela se dissolve na medida em que desaparece esta antropologia...» V. P.Maio de 2010

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Igreja da SAGRADA FAMÍLA DE VIANA DO CASTELO EM CONSTRUÇÃO





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É um marco histórico da Fé dos cristãos do século 21

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Ajuda ao Berço de Viana do Castelo, CPM, Crianças abandonadas, maus tratos

O Berço, centro de acolhimento temporário de bébés e crianças abandonadas, precisa da ajuda de todos.

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Escola de Música com 30 anos Paróquia de Nª Sª de Fátima


Pastoral Social e Sua Santidade o Papa Bento Bento XVI

ORGANIZAÇÕES DE PASTORAL SOCIAL


O Papa Bento XVI visitou Portugal.

Entre as várias iniciativas, na tarde do dia 13 de Maio, o Santo Padre encontrou-se com "organizações da Pastoral Social" na Igreja da Santíssima Trindade. Participaram no encontro cerca de 7.000 pessoas, algumas das quais de organizações não Católicas...

Destaca-se uma passagem da comunicação de Bento XVI:

"No meio de tantas instituições sociais que servem-o bem comum, próximas de populações carenciadas, contam-se as da Igreja Católica. Importa que seja clara a sua orientação de modo a assumirem uma identidade bem patente: na inspiração dos seus objectivos, na escolha dos seus recursos humanos, nos métodos de actuação, na qualidade dos seus serviços, na gestão séria e eficaz dos meios. A firmeza da identidade das instituições é um serviço real, com grandes vantagens para os que dele beneficiam. Passo fundamental, além da identidade e unido a ela, é conceder à actividade caritativa cristã autonomia e independência da política e das ideologias, ainda que em cooperação com organismos do Estado para atingir fins comuns.

As vossas actividades assistenciais, educativas ou caritativas sejam completadas com projectos de liberdade que promovam o ser humano, na busca da fraternidade universal. Aqui se situa o urgente empenhamento dos cristãos na defesa dos direitos humanos, preocupados com a totalidade da pessoa humana nas suas diversas dimensões. Exprimo profundo apreço a todas aquelas iniciativas sociais e pastorais que procuram lutar contra os mecanismos socioeconómicos e culturais que levam ao aborto e que têm em vista a defesa da vida e a reconciliação e cura das pessoas feridas pelo drama do aborto. As iniciativas que visam tutelar os valores essenciais e primários da vida, desde a sua concepção, e da família fundada sobre o matrimónio indissolúvel de um homem com uma mulher, ajudam a responder a alguns dos mais insidiosos e perigosos desafios que hoje se colocam ao bem comum. Tais iniciativas constituem, juntamente com muitas outras formas de compromisso, elementos essenciais para a construção da civilização do amor".
Lino Maia (CNIS).

quarta-feira, 19 de maio de 2010

O Berço e o Papa Bento XVI -Ajuda ao Berço - Viana do Castelo

O Papa receberia estas crianças com música no coração


O Berço
O Berço é um Centro de Acolhimento Temporário que recebe crianças e jovens necessitadas de protecção urgente face a situações que as coloquem em risco tais como maus-tratos físicos e emocionais, abusos sexuais, alcoolismo/ toxicodependência, prostituição, falta de condições económicas e retaguarda familiar ou abandono.

Pertence ao Centro Social e Paroquial de Nª Sª de Fátima, fundado em 1992, tendo recebido desde então mais de duzentas crianças. Actualmente funciona agora esta valência em instalações novas à Rua Conde D' Aurora 1005, em Viana do Castelo, com capacidade para acolher vinte crianças de ambos os sexos dos 0 aos 12 anos. O Berço tem como missão promover, defender e dignificar a vida humana. Nasce da consciência de que "só sabe amar quem já foi amado". Uma consciência que se manifesta através dos ideais de ajuda ao outro e de respeito pelas especificidades de cada criança como ser único e individual. O grande objectivo do Berço é potenciar e apoiar durante o acolhimento, o desenvolvimento emocional e social das crianças e jovens, para que estas possam em segurança recuperar das sequelas sofridas, sentirem-se finalmente no direito de serem crianças e prepararem-se para enfrentar o futuro com esperança. O objectivo do Berço é que a instituição, a família e a comunidade se relacionem entre si, para que o Centro de Acolhimento seja, na sua forma de funcionar, de acompanhamento, proporcionando e estimulando nas crianças e jovens a proximidade com a sua família de origem, ao mesmo tempo que se mantêm abertos à comunidade envolvente.                                                                                                    Renata Felgueiras
 
 

Angelina Sales- Centro de Dia em Passeio- Festa das Rosas





A Angelina Sales
Festa das Rosas


No dia 10 de Maio, os idosos, voluntários e funcionários do Centro de Dia visitaram a freguesia de Vila Franca - Viana do Castelo, pela ocasião, da Festa das Rosas.

Os Cestos floridos oferecidos pelas mordomas a Nossa Senhora das Rosas, constituem-se num verdadeiro cartão de visitas desta vila Alto-minhota. Sendo verdadeiras obras de arte popular, onde se ostentam desenhos multicores de armas e brasões, símbolos religiosos, Igrejas, Santos, monumentos ou paisagens que se reconhecem perfeitamente, feitos com pétalas, flores, caules e raízes, colhidas nos campos e jardins, em toda a Ribeira Lima e também terras do Neiva ou Âncora. Estima-se que na confecção e composição de cada cesto se gastam milhares de alfinetes - mais ou menos 3 quilos - e pesam cerca de 4 arrobas.  Zé Calçada



José Salvador Rodrigues Portela

O Salvador do Centro de Dia  é surdo-mudo, mas é um homem de bons sentimentos e sempre animado.



No Centro de Dia trabalha-se....


Se mais se trabalhasse....
 estava tentado a convidar Sua Santidade o Papa a dar um concerto de Piano

PAPA EM PORTUGAL

O Papa em Portugal filho peregrino da Virgem Maria em cada momento surgiram nos 4 dias surpresas muito ricas para o Mundo Católico e não só.


Da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima estiveram no Encontro da Pastoral Social 17 paroquianos, em Fátima, com o Papa e, no dia 14, no Porto, muita gente se deslocou e participou na Eucaristia.

O Sucessor do Apóstolo Pedro, BentoXVI deixou marcas profuntas em Portugal, onde veio como filho de Maria, em peregrinação a Fátima, especialmente, deixou-nos


muita refleção para a nossa acção e muito exemplo de acção contemplativa, pediu-nos fidelidades aos nossos compromissos e lenitivo para mantermos firmes nas raízes cristãs e também na Europa. O clima mais adverso para a Igreja não está fora, mas dentro da própria Igreja por causa dos pecados da mesma. Saudou o centenário da república. Defendeu o casamento heterossexual, condenou o aborto e deixou claro que a Missão de Fátima está por cumprir como missionários que devemos ser.



Deixou claro que o Homem não pode viver sem Deus e apelou à cultura que fosse criadora de beleza, o grande espelho de Deus que tornará Deus mais próximo do Homem e este mais desejoso da sua presença.

Aos Bispos também lhes falou do conceito de Pastores e apelou que tratassem os seus padres e leigos com fraternidade e estivessem atentos à pobreza.

Registos momentâneos

greja em números


A Igreja Católica em Portugal tem 52 bispos, 3.797 padres e sacerdotes diocesanos, 212 diáconos permanentes, 312 religiosos e 5.965 religiosas, para além de 594 membros de institutos seculares. O número de catequistas é de 63.906, num total de 4.380 paróquias e 2.878 outros centros pastorais, espalhados por 21 díoce ses, acrescenta a Ecclesia no "retrato" que jaz sobre a Igreja Católica em Portugal. Acrescenta ainda que, en-. tre as instituições religiosas, existem 129.230 alunos em escolas católicas, 34 hospitais, 799 centros para idosos, 663 orfanatos e 462 centros de educação ou reeducação social diri-gidos por eclesiásticos ou religiosos.In JN, citando a fonte Ecclesia


Em prejuízo da Mensagem

Bento XVI veio a Portugal para transmitir uma mensagem que surpreendeu pela certa, mas os “amigos” do material, os pagãos portugueses tentaram construir um bezerro de ouro: os pratos a ouro, o microfone a ouro, os grandes tronos com investimentos próprios de um país em crise...estão a procurar ofuscar e prejudicar esta mensagem.

O Papa não é um Chefe de Estado de “poderes” económicos, mas de poderes de frutos espirituais e foi esta a mensagem que Cristo anunciou e que o Papa veio trazer.

Bem parece a construção de um bezerro no deserto, a juntar a sacrifícios abomináveis por Deus.

Também não foi esta a mensagem de Fátima, mas há muitos loucos por este mundo fora prontos para a, qualquer preço, destruir como de forças do mal se tratassem...Até quando?...

A Igreja de Cristo e o Papa se não o faz por diplomacia reprovar todas estas coisas...dizer que as abomina, no seu coração, talvez tivesse pensado o mesmo que eu.

BERÇO

Ajuda do Berço-Economia social- Viana do Castelo

Três alunos da Escola de Monserrate da turma 12º A de Economia C a propósito de um trabalho sobre economia social e justiça promoveram, no Café Teatro, dois espectáculos a favor do Berço. Foram eles o Eduardo Pequeno Oliveira e Silva, a Mariana Pereira e o João Valença.

O Ocidente está ferido de morte

Quando Bento XVI visitou a Baviera, em Setembro de 2006, afirmou que o Ocidente está ferido de morte. Ou seja, sofre de patologias mortais da religião e da razão, cujas consequências só podem ser desastrosas para a humanidade. E os sintomas destas patologias percebem-se pela maneira como os outros nos olham: As populações da África e da Ásia admiram as nossas realizações técnicas ea nossa ciência, mas ao mesmo tempo assustam-se perante um certo tipo de razão que exclui Deus da visão do homem. (...)

Apontamento

Até 2001, o Cecan/rd serviu 375 famílias. Não se conhecem quantas serviu daí para cá, mas um número bem superior...

Quanto aos idosos já acolhemos desde 1981- 798 idosos.O ADI desde a sua abertura - 77.O SAD - 128.O Centro de Convívio - 91. O Jardim de Infância - 654.O Ozanan até 2007, admitiu 1233.Liga dos Amigos do Berço - 278. Berço - mais de 200 crianças.Deficientes - 31 até 1996. Voluntários - 450. Centro Social e Paroquial - 49 trabalhadores.Ozanan - 3 trabalhadores.Vicentinos - 321 desactualizado.

Dr. Américo Carneiro


In Perpetuam Rei memoriam-Ponte de Lima


Este é um livro do Dr. Américo Carneiro, nosso paroquiano que escreve para perpétua memória da coisa, isto é, sobre assuntos de Ponte de Lima.

Trata-se de um livro de quase 250 páginas e todas elas falam, recordam-nos, trazem ao de cima documentações importantes não só em texto como em fotografia verdadeiros testemunhos históricos, como o capítulo “perder de vista” e a recolha etnográfica que aí reune.

Nele, recordei, deixei de “perder de vista” coisas importantes e é um belo trabalho para quem gosta do passado para viver o presente e repensar o futuro

As Lavadeiras


Lavadeiras pintadas a óleo por mim em 1967 e exposto no Turismo de Braga

A lavagem de roupa era normalmente um recurso de muitas mulheres para sobrevivência das famílias.Era um trabalho duro, sobretudo, no Inverno, pois para além de andarem de casa em casa, depois da caminhada da casa de habitação à procura de roupa suja, uma mais suja outra menos, ir para a margem do rio ou para os lavadouros públicos regelar no Inverno as mãos até não as sentirem ou sofrerem a dor de mãos quebradas e já de si bastante castigadas pelo contínuo uso de águas, de sabões, lixívias, etc… para molhar a roupa, ensaboá-la, esfregá-la, torcê-la, sacudi-la, pegar nas molas e dependurá-la para escorrer a água ou colocá-la no estendal para corar e voltar a passar por água até secar e passar a ferro, tornava-se tarefa muito difícil.


Tanto podia ser roupa de linho, de estopa, algodão…como seda...

Eram mulheres humildes, simpáticas, airosas e extrovertidas, mas nos lavadouros públicos era o local onde tudo se descobria porque, todas juntas, falava-se de tudo e de todos e, por brincadeira, se dizia até que às vezes não lavavam só a roupa, lavavam também a língua, por falarem muito e descobrirem-se os segredos todos da terra ou da região. Eram poucas as que falavam menos e até, às vezes, impunham silêncio ou mandavam calar quem estivesse a ir longe demais.

Em muitas ocasiões, não tinham malícia nenhuma, mas não escapavam pelo menos destes ditos.

Junto aos lavadouros ou a locais da margem de rios, onde iam muitas lavadeiras, aparecia uma loja que vendia ingredientes para as lavagens e também, vinho ou outras bebidas e petiscos sem faltar, o pão, a marmelada, o queijo e a pasta de chocolate.

A Teresa Silva, antiga lavadeira da Abelheira, disse-me que levava por cada lençol lavado 5 tostões, isto é 1/4 de cêntimo.

Acabou a lavadeira, isto é, até agora era uma pessoa que lavava no lavadouro ou na margem do rio sobre umas pedras inclinadas, agora é na máquina. Tudo mais simples. Basta ter máquina, escolher o programa e carregar no botão.

A.C.