AVISO

Meus caros Leitores,

Devido ao meu Blog ter atingido a capacidade máxima de imagens, fui obrigado a criar um novo Blog.

A partir de agora poderão encontrar-me em:

http://www.arocoutinhoviana.blogspot.com

Obrigado

sábado, 27 de junho de 2009

O sal

Esta foto é da ilha do Sal de um local aonde ainda procuram o sal.
A grande zona das salinas há uns anos estava fechada.

Esta veio do meu amigo Vieira e tio de uma sobrinha minha.
Leiam, vale a pena!....
*CURIOSIDADES SOBRE O "SAL"

As cores podem ser restauradas com auxílio de um pano humedecido em uma
solução, meio a meio, de sal e água. Ao usar novos tapetes de lã, lembre-se
que as traças não gostam dele. O segredo é esfregar o chão com uma solução
concentrada de sal e água quente antes de assentar o carpete.

*LAREIRAS*

Outro segredo do sal, que possibilita às lareiras um funcionamento
melhor e mais seguro: jogue um punhado de sal no chamuscar do fogo.
Aprecie as bonitas labaredas amarelas enquanto o sal remove a fuligem
acumulada e ajuda a evitar incêndios perigosos na chaminé.

*PAREDES*

Ficou algum buraco feio na parede de onde tirou um quadro? Não se
desespere, sozinha, poderá fazer a restauração. Misture quantidades iguais
de sal e amido com água suficiente para fazer uma pasta. Os buracos serão
facilmente restaurados e ninguém desconfiará.

*SALA DE JANTAR MANCHAS NA MESA*

Não é novidade que pratos, copos quentes, ou molhados, deixam manchas
brancas nas mesas. Eis um segredo para removê-las: faça uma pasta rala de
óleo de salada em proporções mais ou menos iguais e esfregue a pasta sobre a
mancha. Deixe em repouso por uma a 2 horas. Em seguida remova a pasta,
esfregando-a até sair. As manchas desaparecerão.

*COMIDA NO CARPETE DA SALA DE JANTAR*

Manchas de gordura nos carpetes podem ser removidas com solução de uma
parte de sal para 4 partes de álcool. Esfregue sobre a mancha firmemente
até esta desaparecer.

*FLORES E VASOS*

Aquele buquê preferido se conservará por mais tempo se adicionar um
pouco de sal a água da jarra ou vaso. Um vaso fundo pode ser lavado
despejando-se nele uma solução de sal e vinagre. Deixe-o em repouso com a
solução por algum tempo, depois dê uma sacudidela enxaguando-o com água
pura. Flores artificiais podem ser arrumadas artisticamente colocando-as em
um leito de sal umedecido. À medida que o sal seca, ele se solidificará,
firmando as flores em definitivo no lugar.

*COZINHA QUEIJOS*

Mofos (fungos) se desenvolvem nos queijos, para evitar o mofo, antes
de colocar o queijo na geladeira, enrole-o em um pano umedecido em água
salgada.

*ÁGUA FERVENTE*

Não vamos ensinar como ferver água, mas o sal é condutor de calor. Assim,
para esquentar mais rapidamente a comida,ponha-a num prato sobre uma
panela com água, com um pouco de sal, e aqueça-a.

*PROTEÇÃO CONTRA FORMIGAS*

Não deixe as formigas fazerem um piquenique em sua casa, o sal as manterá
afastadas do chão da cozinha e balcão da pia. Borrife sal ao longo dos
rodapés, nos cantos dos cômodos e nos balcões dos armários.

GELADEIRAS*

Sal e solução de bicarbonato de sódio limpam e perfumam o interior de
sua geladeira, com a vantagem de não arranhar o esmalte como alguns
produtos mais fortes de limpeza.

*PRATOS DE OVOS*

O sal torna melhor o sabor dos ovos, também facilita, a limpeza da
louça suja de ovo. Imediatamente após o café da manha, borrife sal nos
pratos para então lavá-los quando tiver tempo.

*PANELAS ENGORDURADAS*

Panelas de ferro engorduradas poderão ser facilmente lavadas se
puser um pouco de sal nelas e esfregá-las com um papel.

*LIMPADOR DE FORNO*

Canela e o sal são excelentes restauradores de forno, ambos eliminam o
cheiro de comida queimada. Borrife o forno enquanto quente, após secar
remova as manchas de sal com uma escova dura ou pano.

*COMIDA QUEIMANDO?*

Jogue sal rapidamente sobre a comida ou sobre a gordura quando estiverem
incendiando. Nunca use água. O sal extinguirá as chamas.

*"AROMATIZANTES" SALGADOS*

Aves domésticas ficam mais saborosas se esfregadas com sal, por dentro
e fora, antes de serem colocadas para assar.


*SAL PARA GOURMETS*

Revigore as saladas borrifando sal antes de servi-las. Se colocou sal
demais na sopa, recupere-a, colocando fatias de 1 ou 2 batatas para
absorver o excesso. Depois é só retirar as batatas e usá-las para outra
finalidade.

Esfregue a grelha com um pequeno saco de pano cheio de sal para evitar que
fique grudando e queimando. Use o mesmo artifício quando fritar peixe,
borrifando antes a grelha com um pouco de sal.

*LIMPANDO TUDO EM VOLTA*

Para tirar o cheiro e evitar que o cano da pia da cozinha fique entupido

pela gordura, use uma salmoura concentrada.

Esfregue as tábuas de pão e cortar, não pintadas, com um pano embebido em
sal depois de terem sido lavadas com sabão e água; elas parecerão mais
novas.


*BANHEIRO TRATAMENTO DE BELEZA*

Sal e óleo de oliva, são o melhor estimulante facial, misturados em
forma de pasta. A fricção do sal e a lubrificação do óleo dão novo tom à
pele cansada ou bronzeada em excesso.

*BANHOS DE SAL*

Para ajudar a relaxar a tensão, massageie a pele úmida com sal antes do
banho. Pés cansados sempre respondem bem a um banho quente de água e sal.

*TRATAMENTO COM SAL*

Um gargarejo com água e sal muitas vezes alivia irritações da garganta e
boca. Seu dentista, provavelmente lhe ensinará que usar partes iguais de
sal e bicarbonato de sódio é ótimo para limpar os dentes e conservar as
gengivas saudáveis. A mesma mistura também perfuma o hálito.

Imite a natureza fabricando lágrimas: 1/2 colher de chá de sal em 1/2 litro,
alivia tensões e descansa os olhos.


*LAVAGEM DE ROUPAS*

Retire as manchas de suor das roupas, colocando-as de molho em água com
sal antes de lavá-las (4 colheres de sopa em 1 litro de água).

*MÁGICA-MOFO*

Quando as roupas ou artigos de casa mofarem, molhe os locais manchados com
uma mistura de suco de limão e sal, depois estenda-os ao sol, no varal,
para um descoramento natural. Complete o tratamento com uma lavagem completa e secagem.

*SORO CASEIRO*

Para crianças que apresentam sintomas de vômitos e diarréias:
adicionar 1 pitada de sal e 1 punhado de açúcar ou 2 colheres de sopa de
açúcar e 1 colher de café de sal, em 1 litro de água filtrada fervida. Dê
pequenas doses de 1/2 em 1/2 hora. O soro caseiro deve ter o gosto da
lágrima.


REFERÊNCIAS: Indústria de Processos Químicos

R. Norris Shreve Joseph A. Brink Jr. Sodium Chloride>

The Production and Properties of Salt and Brine
Dale W. Kaufmann

Curiosidades do sal

Esta foi me enviada pelo meu amigo e tio de sobrinho meui por afinidade:
Leiam!...


*CURIOSIDADES SOBRE O "SAL"

As cores podem ser restauradas com auxílio de um pano humedecido em uma
solução, meio a meio, de sal e água. Ao usar novos tapetes de lã, lembre-se
que as traças não gostam dele. O segredo é esfregar o chão com uma solução
concentrada de sal e água quente antes de assentar o carpete.

*LAREIRAS*

Outro segredo do sal, que possibilita às lareiras um funcionamento
melhor e mais seguro: jogue um punhado de sal no chamuscar do fogo.
Aprecie as bonitas labaredas amarelas enquanto o sal remove a fuligem
acumulada e ajuda a evitar incêndios perigosos na chaminé.

*PAREDES*

Ficou algum buraco feio na parede de onde tirou um quadro? Não se
desespere, sozinha, poderá fazer a restauração. Misture quantidades iguais
de sal e amido com água suficiente para fazer uma pasta. Os buracos serão
facilmente restaurados e ninguém desconfiará.

*SALA DE JANTAR MANCHAS NA MESA*

Não é novidade que pratos, copos quentes, ou molhados, deixam manchas
brancas nas mesas. Eis um segredo para removê-las: faça uma pasta rala de
óleo de salada em proporções mais ou menos iguais e esfregue a pasta sobre a
mancha. Deixe em repouso por uma a 2 horas. Em seguida remova a pasta,
esfregando-a até sair. As manchas desaparecerão.

*COMIDA NO CARPETE DA SALA DE JANTAR*

Manchas de gordura nos carpetes podem ser removidas com solução de uma
parte de sal para 4 partes de álcool. Esfregue sobre a mancha firmemente
até esta desaparecer.

*FLORES E VASOS*

Aquele buquê preferido se conservará por mais tempo se adicionar um
pouco de sal a água da jarra ou vaso. Um vaso fundo pode ser lavado
despejando-se nele uma solução de sal e vinagre. Deixe-o em repouso com a
solução por algum tempo, depois dê uma sacudidela enxaguando-o com água
pura. Flores artificiais podem ser arrumadas artisticamente colocando-as em
um leito de sal umedecido. À medida que o sal seca, ele se solidificará,
firmando as flores em definitivo no lugar.

*COZINHA QUEIJOS*

Mofos (fungos) se desenvolvem nos queijos, para evitar o mofo, antes
de colocar o queijo na geladeira, enrole-o em um pano umedecido em água
salgada.

*ÁGUA FERVENTE*

Não vamos ensinar como ferver água, mas o sal é condutor de calor. Assim,
para esquentar mais rapidamente a comida,ponha-a num prato sobre uma
panela com água, com um pouco de sal, e aqueça-a.

*PROTEÇÃO CONTRA FORMIGAS*

Não deixe as formigas fazerem um piquenique em sua casa, o sal as manterá
afastadas do chão da cozinha e balcão da pia. Borrife sal ao longo dos
rodapés, nos cantos dos cômodos e nos balcões dos armários.

GELADEIRAS*

Sal e solução de bicarbonato de sódio limpam e perfumam o interior de
sua geladeira, com a vantagem de não arranhar o esmalte como alguns
produtos mais fortes de limpeza.

*PRATOS DE OVOS*

O sal torna melhor o sabor dos ovos, também facilita, a limpeza da
louça suja de ovo. Imediatamente após o café da manha, borrife sal nos
pratos para então lavá-los quando tiver tempo.

*PANELAS ENGORDURADAS*

Panelas de ferro engorduradas poderão ser facilmente lavadas se
puser um pouco de sal nelas e esfregá-las com um papel.

*LIMPADOR DE FORNO*

Canela e o sal são excelentes restauradores de forno, ambos eliminam o
cheiro de comida queimada. Borrife o forno enquanto quente, após secar
remova as manchas de sal com uma escova dura ou pano.

*COMIDA QUEIMANDO?*

Jogue sal rapidamente sobre a comida ou sobre a gordura quando estiverem
incendiando. Nunca use água. O sal extinguirá as chamas.

*"AROMATIZANTES" SALGADOS*

Aves domésticas ficam mais saborosas se esfregadas com sal, por dentro
e fora, antes de serem colocadas para assar.


*SAL PARA GOURMETS*

Revigore as saladas borrifando sal antes de servi-las. Se colocou sal
demais na sopa, recupere-a, colocando fatias de 1 ou 2 batatas para
absorver o excesso. Depois é só retirar as batatas e usá-las para outra
finalidade.

Esfregue a grelha com um pequeno saco de pano cheio de sal para evitar que
fique grudando e queimando. Use o mesmo artifício quando fritar peixe,
borrifando antes a grelha com um pouco de sal.

*LIMPANDO TUDO EM VOLTA*

Para tirar o cheiro e evitar que o cano da pia da cozinha fique entupido

pela gordura, use uma salmoura concentrada.

Esfregue as tábuas de pão e cortar, não pintadas, com um pano embebido em
sal depois de terem sido lavadas com sabão e água; elas parecerão mais
novas.


*BANHEIRO TRATAMENTO DE BELEZA*

Sal e óleo de oliva, são o melhor estimulante facial, misturados em
forma de pasta. A fricção do sal e a lubrificação do óleo dão novo tom à
pele cansada ou bronzeada em excesso.

*BANHOS DE SAL*

Para ajudar a relaxar a tensão, massageie a pele úmida com sal antes do
banho. Pés cansados sempre respondem bem a um banho quente de água e sal.

*TRATAMENTO COM SAL*

Um gargarejo com água e sal muitas vezes alivia irritações da garganta e
boca. Seu dentista, provavelmente lhe ensinará que usar partes iguais de
sal e bicarbonato de sódio é ótimo para limpar os dentes e conservar as
gengivas saudáveis. A mesma mistura também perfuma o hálito.

Imite a natureza fabricando lágrimas: 1/2 colher de chá de sal em 1/2 litro,
alivia tensões e descansa os olhos.


*LAVAGEM DE ROUPAS*

Retire as manchas de suor das roupas, colocando-as de molho em água com
sal antes de lavá-las (4 colheres de sopa em 1 litro de água).

*MÁGICA-MOFO*

Quando as roupas ou artigos de casa mofarem, molhe os locais manchados com
uma mistura de suco de limão e sal, depois estenda-os ao sol, no varal,
para um descoramento natural. Complete o tratamento com uma lavagem completa e secagem.

*SORO CASEIRO*

Para crianças que apresentam sintomas de vômitos e diarréias:
adicionar 1 pitada de sal e 1 punhado de açúcar ou 2 colheres de sopa de
açúcar e 1 colher de café de sal, em 1 litro de água filtrada fervida. Dê
pequenas doses de 1/2 em 1/2 hora. O soro caseiro deve ter o gosto da
lágrima.


REFERÊNCIAS: Indústria de Processos Químicos

R. Norris Shreve Joseph A. Brink Jr. Sodium Chloride>

The Production and Properties of Salt and Brine
Dale W. Kaufmann

sexta-feira, 26 de junho de 2009

O meu Barbeiro não era o Barbeiro de Sevilha!...

















“O meu barbeiro não era o barbeiro de Sevilha”

O barbeiro era, naquele tempo, também o cabeleireiro dos homens.
Cada coisa no seu lugar!
Hoje o cabeleireiro também faz a barba, os bigodes e corta o cabelo às mulheres, assim como, não há barbeiras, mas há cabeleireiras que fazem tudo.
Na véspera de S. João Baptista, das cerejas, festa litúrgica do nascimento de S. João, resolvi fazer uma visita ao “meu barbeiro”, era assim que o tratava.
Quando era criança e adolescente era ali que muitas manhãs passava na brincadeira com o filho dele e com a tia Lurdes a tomar conta de nós. Era um frete que o meu pai lhe fazia quando ia a Viana e não tinha a quem deixar o rapaz, ou então, tinha de dar uma cortadela no cabelo.

Depois veio o seminário de Braga, a Serra d’Arga, Viana e andei por outros lados até que neste momento um trata de me vir cortar o cabelo quando faz falta.
Ora foi um momento muito alegre encontrar o Antonino Oliveira Freitas, nascido em 9.11.1923, mais novo que o meu pai 2 anos, filho de Raúl de Freitas, carpinteiro de C. Ferro e de Felismina Domingues Oliveira, doméstica e ambos de Darque.
Teve mais três irmãos: o Álvaro que morreu em Barca d’Alva, afogado, solteiro e sem geração; a Maria de Lurdes, e o José conhecido por “micaco”, todos casados e com geração.
O Antonino depois de fazer o exame de 2º grau trabalhou no Filipe, em Darque, depois à R. Alta-Mira para um irmão de Filipe e, em Barroselas, para o Hermes. Foi aqui que queima um bigode daqueles farfalhudos e retorcidos e, nessa altura, ele ainda não sabia dar as voltas todas, era a primeira vez que fazia o serviço. Não fora a competência, a influência e a personalidade de Hermes, seu patrão, teria passado um bem mau bocado.
Não foi tropa e casou, em 25 de Novembro de 1947, com a feirante Maria de Lurdes, filha de Pulcidónio Perre e de Maria Amélia de Freitas e era irmã de 5 irmãos.
O Antonino é pai de António, filho único, professor reformado e casado e pai de dois filhos já casados e bisavô de dois netos e encontra-se viúvo.
Conta ele que há cabelos muito rijos como os meus antigamente e há cabelos moles. Quanto maiores forem os cabelos mais moles. Hoje há mais “carecas”, homens calvos, que antigamente.


Não se considera um escultor capilar. Só havia três cortes de cabelo: à escovinha, a meia “cavaleira” e a cabeleira.
Os seus maiores clientes eram de Mazarefes, V. Franca, V. Fria, Subportela, sem falar de Darque... entre outros. Hoje é que não faltam cortes e é preciso que um cabeleireiro ou barbeiro seja um grande escultor, um grande artista, senão, não leva a vida.

Os utensílios eram os rudimentares: três pares de tesouras (uma tesoura de dentes); três pares de pentes, uns mais finos nos dentes que eram rompidos na pedra de amolar para o corte à escovinha; o assentador para afiar a navalha com o couro de um lado e fino do outro; escovas (umas para tirar cabelos, de cortar e a escova do cabelo à escovinha. A pedra de amolar e o limpador das navalhas.
Como desinfectante era usado para estancar o sangue e a pedra hume, o álcool e o sublimado (pastilha deitada em água num frasco ficando a água vermelha e servir também como um desinfectante mais macio.

A cadeira que utiliza hoje deve ter 55 anos; antes usou uma de madeira.
Alegrou-me encontrar um homem fresco, cheio de vida, ainda não deixou de cortar cabelo aos amigos, entretendo-se, com bom humor, um homem de muitos saberes e de muitos segredos e de bons conselhos, como acontecia na sua casa, pois também existiam outros que eram quase lugares como os das mulheres que lavavam no mesmo rio a mesma roupa.

Tanto mais era querido assim um barbeiro daquele tempo. Muitos problemas ali se resolviam a contento de partes em desacordo.

João martins


João Fernandes Martins, filho de António Martins (Vice), Rosa Renata Moreno (Meadela).
O Pai era tanoeiro e ela doméstica. Era neto de militar, no tempo da Rainha, e com a mudança política foi para P.S.P. António Martins.
Era monárquico 100% e, como Polícia, puseram-na rua por solene de sua militância e acabou na Fábrica Magalhães que eu conheci: e desgostou assim como um irmão GNR veio para a rua e ambos morreram novos por terem sido injustiçados.
O avô tinha 4 filhos: 2 homens e 2 mulheres. As mulheres foram para a Espanha, para Vigo. Casaram todas e todas as filhas e netos. A Quitéria tinha mais de 10 filhos. A outra, mais nova, teve filhos, mas casou com um chefe de Estação em Vigo.
Os pais de João Martins viviam onde hoje vive o Fernando do Amado e foi aí que ele próprio nasceu. Depois viveu para a rua do Cais. Era irmão de cinco rapazes e uma rapariga. Todos casaram, têm filhos e netos.
Onde hoje é a Rua Prior do Crato, hoje se encontra o restaurante “O Pipo” vivia na parte de cima e por baixo era a tanoaria.
Andou na Escola do Carmo.
Trabalhou para o Luciano Gaião e daí para o mar onde foi motorista marítimo e teve de fazer muitas vezes sempre o lugar de mecânico.
Andou por terras estrangeiras até ao Alasca.
Tem recordações e saudades dos esquimós, só é pena que eles se tratassem de tal modo que quando vinham ao barco pedir para trocar coisas feitas por elas e pelas nossas deixavam um cheiro no mau que logo queimava açúcar à falta de perfumes.
Também conserva a lembrança de que os esquimós tinham uma moral diferente da nossa, às vezes desafiavam os homens a terem relações íntimas com as mulheres deles e daí alguns colegas com menos pudor e cuidados, vinham de lá doentes e cheios de mele.
Depois de reformado continuou a trabalhar e só deixou há cerca de 20 anos. Nasceu em 1920 e conta hoje com 89 anos, ainda muito lúcido e sempre um homem mexido, nunca quieto e lutador, apenas limitado por algumas artroses e problemas auditivos.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Olívia e cunhado José


Cândida Gonçalves de Traila, viúva de Jerónimo, tinha mais irmãos: a Olívia, casada e João, casado com Rosinda; Maria do Carmo, casada com Martinho Cristino, todos casados e com filhos.

Era filha do filho de Filomena Gonçalves e de Armando Gonçalves de Balinha.
Ela é prima dos Trailas, do Joaquim, José Natário, do Abel Sá e do Jorge Nuno Sá , ex-deputado à Assembleia da República.
Todos os irmãos estão em Leiria ou nas proximidades, à excepção dela e da irmã Olívia de Passos da Silva Traila, de 87 anos e o cunhado José em Leiria tem 91 anos. Já fizeram 62 anos de casados, têm um filho: o José Carlos Balinha, reformado, casado e com dois netos. É a única irmã em Leiria, viúva e tem na Abelheira o Armando.

60 anos de casamento



60 Anos de Casados

Domingos Lopes é natural do Vale de Bouro, Celorico de Basto. Veio com 14 anos com sua irmã mais nova servir para Viana chamado pelo Joaquim das Flores e trabalhou na casa do Dr. Paula Santos, no Eugénio Pinheiro e João Domingues, para o Cónego Pires, como jornaleiro.
Quando chegou a Viana ganhava 100.00 por ano.
Casou em 4 de Junho de 1949 com Teresa Rodrigues da Silva, dos Pegos, que era lavadeira quando lavava um lençol por $30, isto é, 0,003 cêntimos para a gente da cidade. Depois de casar continuou, mas começou a trabalhar mais na lavoura. A irmã Maria Magalhães Lopes casou com João Arezes, ex-camionista e mãe de João, Manuela e Andreia. Só a Andreia está solteira e os outros estão casados e com filhos.
É pai da Maria, casada com Manuel Novo e mãe de Isabel Lopes Novo Lima, casada e com filhos; Manuel, casado com Almeirina Carvalho, agora viúva e pai de duas filhas – a Eduarda e a Sílvia.
O Manuel já faleceu, deixando grandes saudades, pois não só era um artista, como tinha boas qualidades humanas em generosidade e disponibilidade para fazer o bem.
Não fosse este golpe de dor, na família, para a celebração dos 60 anos de casados, celebrados em 4 de Junho.
Saudamos o casal pelos seus sessenta anos de vida conjugal, a filha, nora, genro, netas e bisnetos.

Ana Sá - Meadela


Uma visita há muito esperada

Foi assim que, entendi de Ana Fernandes de Sá, filha de Miguel de Sá e de Maria Luísa Fernandes da Rocha, moradores na Meadela.
A Ana não contava comigo e foi com espanto que me recebeu. Ela nasceu em 1927 e casou com João Correia Urbano, o “baratinha”, assim conhecido em Viana, ou “pé de chumbo” para os futebolistas, viúva que ficou há 4 anos, quando o seu marido partiu com 85 anos.
Seu marido deu-lhe 3 filhos: a Sofia, a Teresa e o João Miguel.
A Sofia é casada com José de Lima, de Monserrate, funcionário Público, na secção de Obras da Câmara Municipal e mãe de Luís Miguel, formado em Gestão, a trabalhar nos SMSB de Viana; a Teresa, casada com o Intendente José Martins Cruz, ex-Comandante da PSP de Viana do Castelo, sem geração e o João Miguel, formado em Contabilidade e Director Financeiro dos Aurélios, casado com Maria João, professora, natural de Lisboa, no Mosteiro dos Jerónimos, por mim, em Lisboa, agora com dois filhos: um a acabar o curso de medicina e o outro a estudar economia.
A filha Sofia trabalha há 40 anos no Governo Civil, já desde o Dr. Alfredo Pinto, o Dr. Araújo Novo, Paulo Teixeira,... até hoje já lhe passaram mais de 20 Governadores Civis.

A Ana vive há setenta e quatro anos na Bandeira e é irmã de mais quatro irmãos: a Adelina, casada com Casimiro Carvalho, com raízes em Mazarefes, embora tivesse nascido em V. N. de Anha, mãe de Estela que é professora, casada com Armando Sobreiro, economista e com geração; a Rosa, do Coral desde 1979, casada com o José Carneiro Martins, do Coral e de outros ministérios e responsabilidades na Paróquia, ambos funcionários públicos e com 3 filhos: o José Manuel, casado com a Mizé e pai de uma filha; a Luísa, casada e mãe de 2 filhos e a Delfina, casada e com um filho.
A Ana tinha o irmão João, casado com Maria Teresa Fernandes da Rocha, e pai de João Sá, professor de cavaquinho na nossa escola de música, casado e pai de uma filha e do António que morreu solteiro e sem geração.
O marido da Sofia é de Monserrate, já lhe morreram os pais e tem uma irmã, a Maria Carolina, casada e com 2 filhos. São proprietários do Café…
O marido de D. Ana era filho de Benjamin Urbano e Rita Correia, moradores à Rua da Bandeira, nº 668, em frente à Residência Paroquial de Nª Srª de Fátima, onde criaram 8 filhos numa pequena casa: o João, o Eduardo que deixou viúva a Maria José Galvão e com um filho; a Helena, casada com António Alves, pintor de nomeada em Viana deixou quatro filhos; a Piedade que morreu solteira e sem filhos; a Clara, casada com José Martins Côco, o célebre ”Côco” do Tasco da Bandeira e com 7 filhos; a Teresa Correia, casada com o Varajão do Bairro Jardim e que deixou 5 filhos e a Aurora que morreu solteira e sem filhos.

A Linguagem para continuar


A Linguagem

A minha inteligência não é capaz de atingir aquilo que gostaria de chegar, mas como ninguém me pode prender o pensamento ou tirar-me a liberdade de escrever o que penso, vou fazê-lo com a certeza que vou “errar”, pois não sou formado em línguas, embora tenha estudado 7, entre elas o latim, o grego e o hebraico. Mas prefiro dizer tátá como uma criança que rugir como um primata.
Quando em Coimbra fiz um exame em linguística portuguesa tirei uma nota exemplar, mas eu creio que foi mais pela informação que forneci à Professora sobre a evolução do galaico para português e dos paralelismos existentes actualmente na Serra d’Arga. É por isso que não posso deixar de escrever porque se errar alguém me deve corrigir e é saudável aprender até morrer.
Há oito milhões de anos, os primatas não falavam, apenas produziam ruídos, barulhos trabalhados, usando o esófago e a garganta até chegarem aos sons guturais (ummm, gutural nasal…), aí começaram e evoluiram passando aos palatais, aos dentais e aos labiais. A evolução foi lenta e só o “Homo Sapiens” conseguiu ir mais longe…
Quase todas as línguas têm a sua tonalidade diferente segundo as influências dos colonos.
Os indígenas tinham a sua linguagem e a adaptação aos colonos foi uma evolução muito lenta, com mais ou menos rapidez, com mais ou menos boa vontade, com mais ou menos resistência…
Se os primatas, a pouco e pouco, foram descobrindo o “x” e o “h”, e o “a” (vogal), a primeira letra que o homem pronuncia com sofrimento (com dor) é o “a” de alegria e liberdade quando se sente “fora da cuba”.
Depois de chegar às palatais com o “g”, “q” e “y” (semi-vogal), com as palatais descobre o uso da língua para pronunciar “j”, “t”, “d”, “g” e “l” para chegar às dentais sibilantes “c”, “t”, “v”, “s” e “z”, as labiais como o “p”, “b”, “m”, mas as guturais com esta mistura toda usando os dentes, os lábios, a garganta, o palato, e não esquecendo a língua, descobriram algumas intermédias dental-labial, dental-palatal ou a posição de ambas ou mais...
Há uma letra palatal-lingual que é o r, existente no alfabeto latino e grego, mas poucos o usam como o português, sobretudo, o r dobrado rr ou no princípio das palavras.
Há alfabetos que não o conhecem sequer, mas o hebraico tinha o resh (ר), assim como o grego o rou (). De boca fechada, hoje, a quem fizerem a extracção de alguns elementos da garganta conseguem falar através da traqueia, dizer algo, que se faz entender, é uma questão de afinação, ressonância, controle, volume, de treino e exercício… falam com regularidade guturalmente.
De qualquer modo, a primeira linguagem de relacionamento entre os humanos devia ser a linguagem gestual até chegar à exofágico-gutural e até chegar à labial.
A primeira necessidade de fonia teria sido o sim e o não. Daí a divisão de luz da escuridão, o dia da noite, a terra da água, os rios dos mares, as plantas das não plantas, o animal do Homem, o homem da mulher. Uma coisa é, outra não é. Uma é sim, outra é não. Lá está o sim e o não: o que é água não é terra, o que é terra não é água; o que é animal com instinto não é animal inteligente; o que é homem não é mulher, mas ambos são imagem e semelhança de Deus, igual em direitos e dignidades, a última criação com capacidade para gerir este jardim maravilhoso que é o mundo com o planeta terra e o que não é terra, com o sol e com a lua que não é sol.
Esta luta constante evolutiva chegou a um impasse... quando os homens quiseram chegar ao céu construindo a Torre de Babel, mas como não conseguiram, todos fugiram formando os clãs, as tribos e cada um começa a falar a sua língua e a construir egoisticamente o seu projecto.
Agora andamos atrás das origens de uma língua comum e dizemos: nós fomos límicos, iberos, celtiberos, lusitanos... e antes?
Fomos colonizados, invadidos tantas vezes, ganhámos força, garra, coragem e chegou a altura também dos portugueses irem à descoberta do mundo a levar a fé, a cultura e a nossa língua, uma das mais faladas no mundo. Parece-me que a terceira até quando? Vem a influência inglesa, outra colonização linguística e, por fim, há-de vir a chinesa, por isso é que parece valer pouco pensarmos em querer descobrir mais porque nada temos para dar e temos tudo a receber.
A articulação dos fonemas, da fala, foi antes de tudo uma expressão de sons musicais e, para isso, humanos e não humanos, não precisamos de ir às “cantigas de amigo”, podemos ainda observar em algumas romarias ou festas, os cantares populares, as cantigas ao desafio, etc... no meio dos humanos porque os outros o fazem por instinto e não evoluíram como nós somos capazes.
Os animais de grande porte, normalmente, usam sons guturais, por exemplo o rugir da vaca e quase na totalidade dos mamíferos usam os guturais nasalizados (nasais), assim como a maioria dos pássaros são sibilantes, como o melro, mas uns e outros são como os homens. O homem foi mais longe pela sua inteligência e até levamos os animais a entender instintivamente muita da nossa linguagem para podermos ser senhores e donos, ordenadores da obra da criação de Deus que nunca devia ser para destruir, mas para construir.
Deus criou a natureza e toda ela era boa, mas às vezes, o ser humano a que um Deus deu inteligência para continuar a obra da criação parece querer destruir, mesmo quando faz electronicamente o cantar dos grilos, uma vez que estes estão a desaparecer devido aos “venenos” lançados à terra para darem outro fruto… Melhor?
Aqueles que, devido a um AVC, ficam sem voz, dizem sempre algo, ainda que seja de boca fechada, o “nh” (ñ) gutural prolongado, alongado, tanto para dizer sim, como para dizer não; é conforme a ocasião, o gesto que acompanha com a cabeça ou a mão, por exemplo...
Há pessoas que conseguem recuperar formas, sílabas e chegam a pronunciar palavras... a falar normalmente.
Outra experiência é dar conta aos bebés, do falar para eles mesmos e ninguém os entende, das primeiras letras, das primeiras sílabas assim como das primeiras palavras e as dificuldades de pronunciarem o r, tanto no princípio das palavras ou no meio quando dobrada se tem de pronunciar levantando o corpo ou a base da língua enrolando ou com retroflexo com a ponta da língua “rr” no palatal. Não acontece tanto no r final.
Tantos lutam pela pureza da língua. Como acontece no A. Lima com o Dr. José Luís Branco “A bem da língua portuguesa”, mas dá a impressão que é melhor esquecer e deixar andar porque estamos no tempo de andar com o boné na mão estendido à caridade... voltados para os estrangeirismos porque não parece ser do interesse político defender a pureza da língua, pois os senhores doutores já não estudaram latim, nem grego e, para esses, vale tudo...
Não existe uma Academia Nacional de Língua para defender a pureza da linguagem e evitar a invasão da língua inglesa.
Um dia conversando com um amigo estávamos de acordo que nós viemos de um tronco comum. A rama e as folhas é que se dividiram, e na linguagem, à procura do tronco, por aqui e por acolá, descobrimos pontos de encontro que nos deixam “pasmados”, melhor diria, certos de uma harmonia preexistente muito mais rica.
Acreditamos numa civilização superior em que o homem já tenha feito a terra.
A Bíblia, ao falar da criação do mundo, por autor inspirado, escreveu esta a seu jeito, conforme entendia como Deus criou as coisas. O autor tinha uma ideia muito reduzida do mundo tão curta como o horizonte entre duas montanhas, as colunas do céu.
A linguagem surgiu da necessidade de relações, e da evolução dos sons musicais do ribombar do trovão, dos sons guturais, do toque do tambor, de expressar emoções, sentimentos, sensibilidades, afectos, etc... enquanto foi evoluindo até ao assobio ou às letras sibilantes (dentais, palatais e labiais).
Quando alguém geme (ñ -nh) alongado é linguagem sempre a mesma para quem já não fala, para mostrar que sofre, tem dor ou para dizer sim ou não, acompanhado de gesto.

AC

A linguagem

A Linguagem

A minha inteligência não é capaz de atingir aquilo que gostaria de chegar, mas como ninguém me pode prender o pensamento ou tirar-me a liberdade de escrever o que penso, vou fazê-lo com a certeza que vou “errar”, pois não sou formado em línguas, embora tenha estudado 7, entre elas o latim, o grego e o hebraico. Mas prefiro dizer tátá como uma criança que rugir como um primata.

Quando em Coimbra fiz um exame em linguística portuguesa tirei uma nota exemplar, mas eu creio que foi mais pela informação que forneci à Professora sobre a evolução do galaico para português e dos paralelismos existentes actualmente na Serra d’Arga. É por isso que não posso deixar de escrever porque se errar alguém me deve corrigir e é saudável aprender até morrer.
Há oito milhões de anos, os primatas não falavam, apenas produziam ruídos, barulhos trabalhados, usando o esófago e a garganta até chegarem aos sons guturais (ummm, gutural nasal…), aí começaram e evoluiram passando aos palatais, aos dentais e aos labiais. A evolução foi lenta e só o “Homo Sapiens” conseguiu ir mais longe…
Quase todas as línguas têm a sua tonalidade diferente segundo as influências dos colonos.
Os indígenas tinham a sua linguagem e a adaptação aos colonos foi uma evolução muito lenta, com mais ou menos rapidez, com mais ou menos boa vontade, com mais ou menos resistência…
Se os primatas, a pouco e pouco, foram descobrindo o “x” e o “h”, e o “a” (vogal), a primeira letra que o homem pronuncia com sofrimento (com dor) é o “a” de alegria e liberdade quando se sente “fora da cuba”.
Depois de chegar às palatais com o “g”, “q” e “y” (semi-vogal), com as palatais descobre o uso da língua para pronunciar “j”, “t”, “d”, “g” e “l” para chegar às dentais sibilantes “c”, “t”, “v”, “s” e “z”, as labiais como o “p”, “b”, “m”, mas as guturais com esta mistura toda usando os dentes, os lábios, a garganta, o palato, e não esquecendo a língua, descobriram algumas intermédias dental-labial, dental-palatal ou a posição de ambas ou mais...
Há uma letra palatal-lingual que é o r, existente no alfabeto latino e grego, mas poucos o usam como o português, sobretudo, o r dobrado rr ou no princípio das palavras.
Há alfabetos que não o conhecem sequer, mas o hebraico tinha o resh (ר), assim como o grego o rou (). De boca fechada, hoje, a quem fizerem a extracção de alguns elementos da garganta conseguem falar através da traqueia, dizer algo, que se faz entender, é uma questão de afinação, ressonância, controle, volume, de treino e exercício… falam com regularidade guturalmente.
De qualquer modo, a primeira linguagem de relacionamento entre os humanos devia ser a linguagem gestual até chegar à exofágico-gutural e até chegar à labial.
A primeira necessidade de fonia teria sido o sim e o não. Daí a divisão de luz da escuridão, o dia da noite, a terra da água, os rios dos mares, as plantas das não plantas, o animal do Homem, o homem da mulher. Uma coisa é, outra não é. Uma é sim, outra é não. Lá está o sim e o não: o que é água não é terra, o que é terra não é água; o que é animal com instinto não é animal inteligente; o que é homem não é mulher, mas ambos são imagem e semelhança de Deus, igual em direitos e dignidades, a última criação com capacidade para gerir este jardim maravilhoso que é o mundo com o planeta terra e o que não é terra, com o sol e com a lua que não é sol.
Esta luta constante evolutiva chegou a um impasse... quando os homens quiseram chegar ao céu construindo a Torre de Babel, mas como não conseguiram, todos fugiram formando os clãs, as tribos e cada um começa a falar a sua língua e a construir egoisticamente o seu projecto.
Agora andamos atrás das origens de uma língua comum e dizemos: nós fomos límicos, iberos, celtiberos, lusitanos... e antes?
Fomos colonizados, invadidos tantas vezes, ganhámos força, garra, coragem e chegou a altura também dos portugueses irem à descoberta do mundo a levar a fé, a cultura e a nossa língua, uma das mais faladas no mundo. Parece-me que a terceira até quando? Vem a influência inglesa, outra colonização linguística e, por fim, há-de vir a chinesa, por isso é que parece valer pouco pensarmos em querer descobrir mais porque nada temos para dar e temos tudo a receber.
A articulação dos fonemas, da fala, foi antes de tudo uma expressão de sons musicais e, para isso, humanos e não humanos, não precisamos de ir às “cantigas de amigo”, podemos ainda observar em algumas romarias ou festas, os cantares populares, as cantigas ao desafio, etc... no meio dos humanos porque os outros o fazem por instinto e não evoluíram como nós somos capazes.
Os animais de grande porte, normalmente, usam sons guturais, por exemplo o rugir da vaca e quase na totalidade dos mamíferos usam os guturais nasalizados (nasais), assim como a maioria dos pássaros são sibilantes, como o melro, mas uns e outros são como os homens. O homem foi mais longe pela sua inteligência e até levamos os animais a entender instintivamente muita da nossa linguagem para podermos ser senhores e donos, ordenadores da obra da criação de Deus que nunca devia ser para destruir, mas para construir.
Deus criou a natureza e toda ela era boa, mas às vezes, o ser humano a que um Deus deu inteligência para continuar a obra da criação parece querer destruir, mesmo quando faz electronicamente o cantar dos grilos, uma vez que estes estão a desaparecer devido aos “venenos” lançados à terra para darem outro fruto… Melhor?
Aqueles que, devido a um AVC, ficam sem voz, dizem sempre algo, ainda que seja de boca fechada, o “nh” (ñ) gutural prolongado, alongado, tanto para dizer sim, como para dizer não; é conforme a ocasião, o gesto que acompanha com a cabeça ou a mão, por exemplo...
Há pessoas que conseguem recuperar formas, sílabas e chegam a pronunciar palavras... a falar normalmente.
Outra experiência é dar conta aos bebés, do falar para eles mesmos e ninguém os entende, das primeiras letras, das primeiras sílabas assim como das primeiras palavras e as dificuldades de pronunciarem o r, tanto no princípio das palavras ou no meio quando dobrada se tem de pronunciar levantando o corpo ou a base da língua enrolando ou com retroflexo com a ponta da língua “rr” no palatal. Não acontece tanto no r final.
Tantos lutam pela pureza da língua. Como acontece no A. Lima com o Dr. José Luís Branco “A bem da língua portuguesa”, mas dá a impressão que é melhor esquecer e deixar andar porque estamos no tempo de andar com o boné na mão estendido à caridade... voltados para os estrangeirismos porque não parece ser do interesse político defender a pureza da língua, pois os senhores doutores já não estudaram latim, nem grego e, para esses, vale tudo...
Não existe uma Academia Nacional de Língua para defender a pureza da linguagem e evitar a invasão da língua inglesa.
Um dia conversando com um amigo estávamos de acordo que nós viemos de um tronco comum. A rama e as folhas é que se dividiram, e na linguagem, à procura do tronco, por aqui e por acolá, descobrimos pontos de encontro que nos deixam “pasmados”, melhor diria, certos de uma harmonia preexistente muito mais rica.
Acreditamos numa civilização superior em que o homem já tenha feito a terra.
A Bíblia, ao falar da criação do mundo, por autor inspirado, escreveu esta a seu jeito, conforme entendia como Deus criou as coisas. O autor tinha uma ideia muito reduzida do mundo tão curta como o horizonte entre duas montanhas, as colunas do céu.
A linguagem surgiu da necessidade de relações, e da evolução dos sons musicais do ribombar do trovão, dos sons guturais, do toque do tambor, de expressar emoções, sentimentos, sensibilidades, afectos, etc... enquanto foi evoluindo até ao assobio ou às letras sibilantes (dentais, palatais e labiais).
Quando alguém geme (ñ -nh) alongado é linguagem sempre a mesma para quem já não fala, para mostrar que sofre, tem dor ou para dizer sim ou não, acompanhado de gesto.

AC

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Igreja Nova


A Igreja nova de Viana do Castelo vai recomeçar brevemente para ver se em 15 meses está pronta.
O Padre Borga Já deu o seu contributo.

Ajude-nos...

terça-feira, 23 de junho de 2009

FESTA "DIA DO PENTECOSTES"


Enquanto na Sé eram crismados cerca de trinta pessoas da Paróquia pela tarde, houve pela mnhã na Igreja a festa correspondente ao 9º ano de catequese

Apicultor Func. Admnistrativo Reformado


O senhor J. Vinagre Freire é um amigo e um homem de bem.Bom funcionário,bom pai de um casal de filhos: O Rui e a Cristina, ambos formados e bem colocados na vida, assim como é um bom marido da josefa, "a Josefinha do Centro", como era tratada pelos utentes.

Conselho Particular de Ponte Lima


O Xavier é o Homem forte dos Vicentinos de Ponte de Lima. Antes "quebrar que torcer" pelos pobres tudo ou nada.Convence padres e leigos. Dá Testemunho e os outros vicentinos até têm medo de o Substituir no Conselho Particular e a regra vicentina não prevê cargos vitalícios.
Daqui as minhas saudações.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Ferreiros na Abelheira serviam Viana do Castelo


Não está bem concebido?
Dêem sugestões. O escultor merece palmas

Miguel Melo


O Miguel Melo é um outro jovem que saiu da Paróquia para estudar e agora só vem de passagem par5a se encontrar com os pais e a avó. É um investigador muito interessado, persuasivo,com objectivos bem definidos que o levam a ser procurado no país e no estrangeiro.
Está a tratar do doutoramento em medicina não sei em que área.

João da Riba-Voluntário



Uma pessoa inesquecível na Paróquia, oriundo de Mazarefes ,tendo passado por Subportela e trabalhado na França é o João da Riba.
Há que escrever algo sobre a vida dele, amigo de Bispos, bom artista , bom pai de família e bom marido...
Bom solidário e amigo do amigo...
Vou ter de tirar tempo para o ouvir mais e escrever.

Palíndrome e tautologia o tal "TáTá"

Con a ajuda do meu amigo Vieira de Mirandela aprendi hoje dois termos novos.
à Lição também me tocou.
Quantas vezes fazemos coisas desnecessárias, dizemos algo a mais gastando saliva e paciência aos outros para nos ouvir o... muda o disco e toca o mesmo.

Se não sabem o que o Palíndrome e a Tautologia...
continuem a ler e aprendam como eu

"SABEM O QUE É UM PALÍNDROMO?


NÃO?!...


Um palíndromo é uma palavra ou um número que se lê da mesma maneira nos dois sentidos, normalmente, da esquerda para a direita e ao contrário.

Exemplos: OVO, OSSO, RADAR. O mesmo se aplica às frases, embora a coincidência seja tanto mais difícil de conseguir quanto maior a frase;
é o caso do conhecido:


SOCORRAM-ME, SUBI NO ONIBUS EM MARROCOS.

Diante do interesse pelo assunto (confesse, já leu a frase ao contrário), tomei a liberdade de seleccionar alguns dos melhores palíndromos da
língua de Camões... Se souber de algum, acrescente e passe adiante.

ANOTARAM A DATA DA MARATONA

ASSIM A AIA IA A MISSA

A DIVA EM ARGEL ALEGRA-ME A VIDA

A DROGA DA GORDA

A MALA NADA NA LAMA

A TORRE DA DERROTA

LUZA ROCELINA, A NAMORADA DO MANUEL, LEU NA MODA DA ROMANA: ANIL É COR AZUL

O CÉU SUECO

O GALO AMA O LAGO

O LOBO AMA O BOLO

O ROMANO ACATA AMORES A DAMAS AMADAS E ROMA ATACA O NAMORO

RIR, O BREVE VERBO RIR

A CARA RAJADA DA JARARACA

SAIRAM O TIO E OITO MARIAS
ZÉ DE LIMA RUA LAURA MIL E DEZ

PROFUUUUUUNDO!

ISSO É QUE É CULTURA!!!!



E já agora ...

Sabe o que é tautologia?


É o termo usado para definir um dos vícios de linguagem. Consiste na repetição de uma ideia, de maneira viciada, com palavras diferentes, mas com o mesmo sentido.
O exemplo clássico é o famoso 'subir para cima' ou o 'descer para baixo'. Mas há outros, como pode ver na lista a seguir:



- elo de ligação
- acabamento final
- certeza absoluta
- quantia exacta
- nos dias 8, 9 e 10, inclusive
- juntamente com
- expressamente proibido
- em duas metades iguais
- sintomas indicativos
- há anos atrás
- vereador da cidade
- outra alternativa
- detalhes minuciosos
- a razão é porque
- anexo junto à carta
- de sua livre escolha
- superávit positivo
- todos foram unânimes
- conviver junto
- facto real
- encarar de frente
- multidão de pessoas
- amanhecer o dia
- criação nova
- retornar de novo
- empréstimo temporário
- surpresa inesperada
- escolha opcional
- planear antecipadamente
- abertura inaugural
- continua a permanecer
- a última versão definitiva
- possivelmente poderá ocorrer
- comparecer em pessoa
- gritar bem alto
- propriedade característica
- demasiadamente excessivo
- a seu critério pessoal
- exceder em muito .

Note que todas essas repetições são dispensáveis.
Por exemplo, 'surpresa inesperada'. Existe alguma surpresa esperada? É óbvio que não. "
Devemos evitar o uso das repetições desnecessárias. Fique atento às expressões que utiliza no seu dia-a-dia.

Gostou?
Reenvie para os amigos amantes da língua portuguesa.

sábado, 20 de junho de 2009

Honra e Mérito


Honra e Mérito
Maria Joaquina de Barros, nasceu em Gaifar, Ponte de Lima, em 24 de Fevereiro de 1915. não andou na escola, pois seu pai José Alves de Barros faleceu muito cedo deixando a Maria de Abreu, no estado de viúva e com muitos encargos, pois tinham comprado uma quinta e, clandestinamente, foi trabalhar para a França para pagar a metade da mesma que ainda faltava. Não foi para fugir à guerra, mas apenas trabalhar nos Caminhos de Ferro e arranjar aquilo que aqui não conseguia para ser senhor da referida quinta e alimentar os quatro filhos: a Teresa que faleceu solteira; a Maria Joaquina, o Adelino e o Francisco todos muito crianças. O projecto da família teve um percalço fatal, pois o José morreu entalado entre duas carruagens.
A viúva teve de reforçar esforços para vencer todas as dificuldades e a Maria Joaquina, com 7 anos, foi servir para Vila Verde, onde ia fazendo o que lhe pediam a tomar conta de crianças e, aos 14 anos, veio para Subportela, a ganhar 50.00 escudos por ano (25cêntimos), com cama, roupa e alimentação. Fome nunca passou. Veio depois para Viana para a Casa do Dr. Ramos e para a Casa do Penalva que era um senhor que trabalhava na Companhia de Petróleos.
Tinha 27 anos e teve muitos pretendentes, mas nunca pensava em casar porque era pobre e, nessa idade, lá se enamorou de Manuel Rodrigues Lopes, da Abelheira, de quem teve a filha Rosa de Barros Lopes.
A sua filha casou com Eduardo Fernandes Rodrigues, dos Paulos da Abelheira. Filha e genro deram-lhe dois netos: a Isabel, formada em matemáticas e professora, ex-vicentina da Paróquia e casada com Paulo Matos Montes, filho de Lino Castor Montes, falecido há um ano, neto do Montes que já aqui abordamos e que possuía uma cavalariça à rua da Gramática entroncando naquela avenida que já teve o nome de Avenida das Laranjeiras. Aí recolhia cavalos que puxavam as Charretes ou as carroças que aí estacionavam nos dias de feira. Também o Montes fazia carreiras deste tipo de transporte para Ponte de Lima, na cidade e arredores; o Eduardo Manuel Rodrigues, funcionário público, muito humano, bom marido e pai solidário e um grande pintor vianense que ainda não foi lembrado, mesmo depois de ter falecido, muito jovem, por doença, deixando viúva a Rosa Marques Balinha (como também deixou um filho órfão – o Guilherme). A Rosa é também funcionária pública e de família de bom nome dos antigos da Abelheira, como o dos Paulos.
O seu genro é dos Paulos.
A mãe casou segunda vez e teve dois irmãos: o José Maria e o Manuel Maria. Todos os irmãos, à excepção de Teresa, casaram e deixaram geração.
Não gosta de muitas folias, mas gosta de trabalhar. Passou por tudo, trabalhou no Campo e em casa. Do que mais gosta de fazer é cozinhar. Tem muito gosto nisso e sente-se orgulhosa porque tem uma neta que lhe segue os passos, ultrapassa-a, diz ela.
Quando o marido foi festeiro da Senhora das Necessidades, trabalhou muito a fazer os pitéus para vender junto à Capela, aí pelos anos de 1959. Eram colegas o António Gaivota e outros que não lembra. Como tesoureiro da festa, e com o medo de que fosse desfeitado, juntava o dinheiro e era enterrado no quintal em local bem acautelado.
Agora a Maria Joaquina é uma mulher muito feliz com os seus 94 anos que bem enganam quantos com ela conversarem, alegria algo contida, pelo desgosto da doença do neto e a sua perda, mas muito pronta a falar e muito bem lúcida. Sabe bem o que quer e gosta de aconselhar e viver a vida. Se a deixasse ainda dava as ordens todas, mas sempre lhe aproveitam os conselhos e assim vai revivendo na memória dos seus costumes, tradições e aberta à modernidade, embora não aceite muita das coisas que não compreende como se tenha chegado a tanto…Só usa a televisão para alguns programas, mas o que não esquece nunca, são os programas religiosos, como por exemplo, a missa ao Domingo.


Acrescento uma correcção que me passou e ficou apenas no apontamento:
A D. Maria Joaquina teve mais uma irmã de nome Rosa( trabalhou enquanto jovem no Dr. Coelho de onde casou com um Correia, de Serreleis, tendo ido viver para Lisboa),já falecida, casada deixou uma filha, a Rosa Maria que por sua vez tem uma filha, a Rita licenciada em Psicologia.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Jardim de Infância


Os pais e alguns irmãos em festa de finalistas

Roma


Em 1991 como já desde 1981 mais um grupo desta vez de 50 porque hove grupos de 100 perewgrinos a Roma e Assis.
Até ao momento 2009,Junho, já são mais de 40.000 pessoas que viajaram connosco percorrendo mundo em passeios, peregrinações, etc

Vicentinos em Fátima


Na peregrinação Nacional dos Vicentinos a Fátima, jovens da Diocese de Viana participaram.

Serra d'Arga


A Serra d'Arga está no coração de muitos jovens desta Paróquia.
Muitos são aqueles que passaram por bons momentos da sua vida de Juventude.
Por isso, muitos ainda marcam encontros para reviver momentos passados na montanha sagrada.
E o autor dessa organização tem sido o Dr.António viana da Cunha

O Eugen em S. Francisco


O Eugen e o Padre Coutinho numa aventura pelo Convento de S. Francisco- Abelheira-Viana do Castelo- Paróquia de Nª Sª de Fátima

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Ferreiros da Abelheira


Os Ferreiros da Abelheira têm uma grande história de serviço à cidade.
Falta-lhes uma estátua.
A maquete está feita é só pô-la no local.
Este local não devia ser aprovado por ninguém. Não pode ser. Os Ferreiros não podem estar sujeitos a atropelamentos. As homenagens fazem-se em lugar próprio e não no meio de uma rua, junto ao lavadouro do Barronco.

O Presarvativo in "Paróquia Nova"




PRESERVATIVO ?
Preservativo? Sim ou Não? Se sim, parece que todo o mundo está comigo; se não, estou desgraçado, todo o mundo me cai em cima. É que, dizem, é uma questão de vida ou de morte. Sim, tem razão, também esta é uma questão de vida...
Ainda agora comecei e tu, que me estás a ler, já te perguntaste: o que é que este irá dizer?.. Mas se quem está a escrever é uma pessoa da Igreja como é que, em consciência, pode ter outra opinião senão a dela?

De entre os métodos contraceptivos e no campo de combate à sida, parece que o preservativo é a solução para todos os males e para todos os problemas. Desculpem, mas não é. O que é recorrente e ocasional nunca pode fazer parte dos princípios. Nunca se pode tomar por norma ou princípio o que é excepção, ocasional, recurso. Se antes de falar ou me referir à lei estabeleço as excepções, caio no perigo de fazer da excepção lei e da lei excepção. Secundarizo o essencial e essencializo o acidental. As aparentes contradições em depoimentos de várias figuras da Igreja, ao seu mais alto nível, sobre a matéria, e que tanta tinta fizeram correr, tiveram origem nesta distinção, isto é, a doutrina da Igreja e a sua aplicação na vida concreta do crente, o ideal de vida e a sua adaptação às circunstâncias concretas de cada caso, sem que o princípio, a norma, a lei, o ideal, deixem de o ser.
Para crentes e não crentes, para todos, a questão do preservativo toca muito de perto uma matéria extremamente sensível e sobre a qual o tabu imperou durante séculos e séculos. Agora, chegou ao pólo oposto, sendo “proibido proibir”. Mas afinal, penso eu, é só nesta matéria que nós distinguimos entre a lei e a sua aplicação, entre o mandamento e a sua prática, entre o que sabemos dever fazer e o que fazemos, por exemplo, no que diz respeito aos bens e à pessoa dos outros?
Os ídolos de todos os tempos – o dinheiro, o poder e o prazer – foram sempre os maiores inimigos da verdade e, quando entram em campo, relativizam-na, subjugam-na ou até a negam. Ajudados pelo facilitismo, pela permissividade e pela impunidade, fazem com que tudo seja possível.

Aquilo que, à partida, é um mal menor, por mais que se multiplique, nunca chega a ser um bem, o ideal, a Verdade.
A Igreja, ao mesmo tempo santa e pecadora, guarda e defensora da Verdade, contida em toda a mensagem de Jesus, não pode deixar de defender e anunciar essa mesma Verdade, ainda que tenha todo o mundo contra si. Por fidelidade Àquele que a instituiu e porque só a Verdade liberta e salva.
António Belo

Não Católico , mas cristão


José Pereira de Araújo, nasceu em S. Paio, Arcos de Valdevez, em 24 de Outubro de 1923. Fez a escola primária e como era gosto de sua mãe que ele fosse padre, foi para o Seminário e aí esteve até à Teologia.
Recorda muito bem professores que eu ainda conheci, o Pe. Job, o Pe. Trindade, que foi pároco de Barroselas, o Pe. Apolinário; o Pe. Ferreira, secretário de D. António Bento Martins Júnior, o Cónego Pires que foi reitor de Tamanca, Seminário de Nª Srª da Conceição na Rua de S. Domingos, locutor da rádio que tinha sido do Vaticano, o Pe. Torres, etc...
Ora ele entrou no Seminário sem exame de admissão, mas de qualquer modo não era o seu verdadeiro objectivo, por isso, já a frequentar o curso de Teologia decidiu dizer ao superior que queria ir embora. Veio depois de ter entrado em 5 de Outubro de 1938.

Mantém contactos com os colegas leigos e padres do seu curso. Desde 2007 que está sem se encontrar com eles como costumava fazê-lo anualmente.
Em 2007 sabe que havia 3 padres vivos, um deles, é o “Castro Gil”, Amadeu Rodrigues Torres, de Vila de Punhe, não recorda agora os outros e só 6 ou 7 leigos vivos, dos 250 que com ele entraram no Seminário, em 1938.
O José Araújo teve a dificuldade de não ser dada a equivalência dos estudos do Seminário. Fez o 7º ano do Liceu, hoje 12º Ano. Foi para a tropa e desembarçou-se dela, indo servir o Ministério da Marinha, onde trabalhou 48 anos, entre Lisboa, Porto e Viana nas capitanias dos portos.
Um dia quiseram-no transferir outra vez e, então, descontente e incompatibilizando-se abandonou e foi para o Canadá, para uma empresa superior ao Continente.
Entretanto, tinha casado com Maria Sucena Fontes Cerqueira, da Lousã, Coimbra. Foi esta senhora que lhe deu um casal de filhos : o João Carlos que era Engenheiro com cargo de chefia na P.T., casado e com um filho, também já engenheiro e a Ivone, mais velha que trabalha também na informática, na P.T..
Em 1952, veio viver para o “Bairro da Previdência”, a que já aqui chamamos o “bairro das rolas”, hoje Rua Rocha Páris, onde a partir desse ano sempre habitou.
A mãe do José Araújo ficou viúva muito nova. O marido faleceu da febre pneumónica. Foi mãe de dois rapazes e duas raparigas. Todos já faleceram e só uma é viva com 96 anos, no Lar do Mirante. Tendo casado segunda vez teve mais três filhos e uma filha.
Estão todos vivos, ele e mais 2 na Vila dos Arcos e a irmã Elvira que se encontra no Centro de Dia de Nª Sr.ª de Fátima.
Ainda estavam nos Arcos quando casaram. O casamento celebrou-se no Templo do Sagrado Coração de Jesus, em Stª Luzia, Viana do Castelo.
Hoje o José Araújo não se diz católico, mas é cristão com todas as suas forças e toda a sua mente. Diz não ter medo da morte porque sabe que, como Cristo ressuscitou, também ele viverá na vida do Além.
Aposentou-se em 1974, quando tendo vindo do Canadá, foi acometido de um ataque que o fragilizou para o trabalho. Foi a partir daí que deixou a Igreja Católica. Quanto à política era adepto da política de Norton de Matos. Não acredita que a crise seja fácil de passar. É má a democracia, pode ser mais corrupta quando os partidos só olham para eles. Todas têm caído por corrupção. Na China ninguém conseguiu entrar nas muralhas. Foi um erro a democracia, foi outro erro a descolonização como o foi a entrada na União Europeia, mas admite perfeitamente o contrário. Com a idade que tem não se coibe de dizer que toda a crise acabará quando deixar de haver corrupção, o que acontecerá quando o coração humano se fizer um homem novo, convertido e, sem isso, não haverá mais solidariedade, justiça, paz, equidade e faltará o autêntico amor. O mundo será menos humano.
-Esposa do Araújo
Quando foi eleito o Américo Tomás presidente da República, afirmou ele que perdemos um bom Ministro da Marinha e arranjamos um mau Presidente.
O José Araújo ainda passa o tempo a dar umas voltas e, sobretudo, a ler, às vezes, até à meia noite. Tem as obras latinas de Plínio, de Cícero, de César, Tito Líbio e Vergílio que lê e procura traduzir com muito gosto. Diz que Cícero e Vergílio eram “tolos” a escrever latim, são obras difíceis de ler e não é para todos.
Sempre gostou do latim e do grego, como gosta de outros autores clássicos.
P.

Paróquia





Crianças procuram o sentido cristão para a vida com a ajuda do escutismo e da Paróquia que, para além disso, através do OZANAN oferece caminhos novos de lazer, de cultura, de desporto e formação à Juventude,assim como pela catequese e vicentinos.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Princípios para uma pastoral paroquial

1 – Acolhimento: “Quem vos recebe, a mim recebe: e quem me recebe, recebe aquele que me enviou” (Mat, 10,40)
2 – Proximidade: “E ele chama as suas ovelhas uma a uma pelos seus nomes...” (Jo. 10,3)

Dr. José Rodrigues Lima
3 – Ternura: “Sede afectuosos uns para com os outros no amor fraterno” (Rom. 12,10)
4 – Compaixão: Contemplando a multidão, encheu-se de compaixão por ela, pois estava cansada e abatida, como ovelhas sem pastor” (Mat. 9,36)
5 – Coração/Alma: “O que os olhos não viram, os ouvidos não ouviram, o coração do homem não pressentiu, isso Deus preparou para aqueles que o amam”(1ª Carta Corintios, 2,9); “Vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos, que hei-de aliviar-vos. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para o vosso espírito. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.” (Mat. 11,28-30)

6 – Comunitária (KOINONIA): “O cálice de benção, que abençoamos, não é comunhão com o sangue de Cristo? O pão que partimos não é comunhão com o corpo de Cristo? Uma vez que há um único pão, nós, embora muitos, somos um só corpo, porque todos participamos desse único pão.” (1ª Carta Corintios, 10,16-17); “Eram assíduos ao ensino dos apóstolos, à união fraterna, à fracção do pão e às orações. Perante os inumeráveis prodígios e milagres realizados pelos apóstolos, o temor dominava todos os espíritos, todos os crentes viviam unidos, e possuiam tudo em comum. Vendiam terras e outros bens e distribuiam o dinheiro por todos, de acordo com as necessidades.” (Act, 2,42-45)
7 – Anunciar a Essencia do Evangelho: “Jesus respondeu: O primeiro é: Escuta Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor; amarás o Senhor, teu Deus, com todo o coração, com toda a tua alma, com todo o teu ensinamento e com todas as tuas forças. O segundo é este: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior que estes.” (hc, 12,29-31)
8 – Pregar a pessoa de JESUS CRISTO (KERYGMA-MARTÍRIA/DIDASKÁLIA):”Ensinando a cumprir tudo quanto vos tenho mandado e sabei que estarei convosco até aos fins dos tempos.” (Mat, 28,19-20); “Pois não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor, e nos consideramos vossos servos, por amor de Jesus.” (2 Carta, Coríntios, 4,5)
9 – Testemu-nhar (DIAKONIA): “Então os justos responder-lhe-ão: Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, ou com sede e te demos de beber? Quando te vimos peregrino e te recolhemos, ou nu e te vestimos? E quando te vimos doente ou na prisão, e fomos visitar-te? E o Rei vai dizer-lhes em resposta: em verdade vos digo: Sempre que fizeste isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim mesmo o fizestes.” (Mat, 25,37-40)
10 – Celebração da Eucaristia A (LITURGIA): “Tomou, então, o pão e, depois de dar graças, partiu-o e distribuiu por eles, dizendo: “Isto é o meu corpo, que vai ser entregue por vós; fazei isto em minha memória. Depois da ceia, fez o mesmo com o cálice, dizendo: “Este cálice é a nova Aliança no meu sangue, que vai ser derramado por vós.” (Lc. 22,19-20)
“A Eucaristia é “fonte e cume de toda a vida cristã”.
“Os restantes sacramentos, assim como todos os ministérios eclesiásticos e obras de apostolado, estão vinculadas com a Sagrada Eucaristia e a ela se ordenam. Com efeito, na Santíssima Eucaristia está contido todo o tesouro espiritual da Igreja, isto é, o próprio Cristo, nossa Páscoa.” (Catecismo da Igreja Católica e A Constituição Sobre a Sagrada Liturgia)
José Rodrigues Lima

OYA_oia



A palavra oia, suponho que a única existente constituída apenas por vogais, encontra-se como topónimo junto a água em muitos lugares do planeta.
Recordo não o topónimo oiã que existe na zona de Aveiro, freguesia de Oliveira do Bairro, com o orago S. Simão, porque não conheço, mas oia na Galiza junto ao Mar, no litoral, entre Bayona e La Guardia, com o gentílico oiano, e município.
Outro oia, aquando na última viagem que fiz à Grécia e o cruzeiro entre Ilhas, na ilha de THIRA, em Santorini, local belo sobre o mar Egeu. Esta ilha também cheia de casas típicas gregas muito bonitas, de fortalezas para se defender dos piratas onde estes navegavam facilmente sobre o mar muito calmo. Nesta ilha é algo que não pode olvidar-se: o facto de ver o pôr-do-sol.
Escreve-se em grego OIA , exactamente como nas outras línguas onde existe este topónimo. É frequente na Espanha. Em Portugal parece-me que há outro oiã.
Os gregos andaram por cá e a influência na língua é notória, mas esta palavra oiã é um topónimo e sempre junto a água, ou local de onde se vê água. No grego não se lê o “O” nesta palavra, por isso se lê… iá. Deve ser uma expressão indígena para significar alegria como uih, oh, eh…, exclamação ih-á-á. Isto parece-me que tem a ver com uma tese que irá desfazer a lenda de Viana de que me encontro muito interessado. Aparece escrito Ohio, Ohia, oja, oia e oiã.
Oia é um afluente da margem esquerda do rio Mississipi nos EU, segundo Pancrácio deverá vir de Albriga, povoação, mencinada por Plínio (oga = oia).
Encontra-se esta palavra como topónimo e como antropónimo muito na Europa, na África, pouco, como na Ásia e Austrália, mas muito na América do Norte e do Sul. É curioso as diversas formas em que aparece: oio,oiá,oia,oiã,oió,oyo,ojá; o facto der pricípio de muitas palavras como oiana,oiapara; no fim como móia,noia,tramóia,claraboia;ou no meio como coboiada, goboiada...etc...
Oia deve ter a ver com oiça, opia, opio, pia, ia, opa, piano, Omã, guardiã, guardai, guarida, orago, orado, trago, ui, iança (hebraico), árvore frondosa, oiro, ouro, ohio, oito, móis, mo-ia, mia, mói, sabia, nona, nora, noiva, no-ia, alhado, oleado, olhado, afiado, foliado, caifira, friá, fiá, boiá, cantora, canto-ar, cantor, cantar, obvio, oiadê, ieu, erô, segundo oyá uma deusa do rio Níger, o maior rio africano (in que tem um delta com 9 braços), eró, oiré, boa, boar, e mais esta expressão indígena brasileira “oia preu sôooo...”
Oia deve ter a ver com oiça, opia, opio, pia, ia, opa, piano, Omã, guardiã, guardai, guarida, orago, orado,ornado, trago, ui, iança (hebraico-árvore frondosa), oiro, ouro, ohio, oito, móis, mo-ia, mia, mói, sabia, nona, nora, noiva, no-ia, alhado, oleado, olhado, afiado, foliado, caipira, friá, fiá, boiá, cantora, canto-ar, cantor, cantar, obvio, oiadê, ieu, erô,ero,oyá foi uma deusa do rio Níger, o maior rio africano (rio que tem um delta com 9 braços),eró,oiré,boa,boar,e mais esta expressão indígena brasileira “oia preu sôooo...”
Oya era a divindade das tempestades e dos ventos, o deus do rio Niger,o maior rio afrticano, rio Oya.
Este deus Oya, o mesmo que oxalá na fé, o amor como o oxum ou olorum igual a deus, crenças africanas e levadas para o Brasil. Oya quer dizer força, “saúde”.
Oi entrou no ohmômetro hoje como um aparelho para medir a resistência eléctrica chamado também ohmímetro.
Oiá o mesmo que oiacá, oiamalita, oiampuim, oiara.
Ois da Ribeira é préromânico, em Espanha, aparece ainda escrito: oix e oiz.
Oia deu euê-ô, lii-a, esti-an-il; é uma etimologia incerta e muito antiga como topónimo a significar saúde. Em Cuba existem cerca de 40 topónimos oya.

A.C.

Ôio é uma região da Guiné Bissau.
Quando uma criança vai ao pote e faz chichi não diz nada e quando sai cócó, arreliada, faz uma cara feia e diz algo semelhante a oiu ou oiã.
Será daqui que vem a palavra Poio, microtoponímico na Espanha e em Portugal quer dizer monte, outeiro poia e poial para além do sentido figurativo outra coisa que todos sabem, mas não é polícia.
A.C.

A nossa Língua?


Os nossos ancestrais - iberos, lusitanos (indo-europeus), vencidos pelos Vândalos, Alanos, Bárbaros, Visigodos, Gregos, Árabes e Romanos foram colonizados, mas não foi fácil e com custo venceram dificuldades; os gregos e os romanos foram aqueles que mais marcas deixaram na nossa língua. Saber grego e latim é para nós recuar nas origens e descobrir a pureza da nossa linguagem. No entanto, o grego e o latim deixam de ser estudados. Na Alemanha estuda-se latim e é uma língua germânica. Também passou a língua latina apenas a língua oficial do Vaticano e a língua grega também está muito limitada no espaço. A Língua Portuguesa é uma das mais faladas no mundo e está a ser colonizada pelo inglês, aliás como as outras línguas e só apenas porque ninguém traduz de imediato e coloca também no ar para uso comum e manual. Ninguém pode ser impedido de, na linguagem, utilizar os termos que quer, sejam ingleses sejam outros, mas o que é certo é que muito que entra na língua portuguesa se torna algo normal através dos media isto é, nos órgãos de Comunicação, o que não acontece, por exemplo, na Espanha. Os espanhóis têm, parece, mais orgulho pela sua língua. Nós esquecemo-nos da língua de Camões.... porque de colonizados passamos a colonizadores e agora rendemo-nos à evidência de colonizados por isto ou por aquilo, até na língua. Temos pouco para os outros e vamos buscar tudo lá fora.Os nossos investigadores não têm grandes apoios e e refugiam-se no estrangeiro, envolvendo-se em programas de outros países,sobretudo, americanos, e por lá ficam, como inteligências colonizadas que a sua terra natal não aproveitou, ou antes, pelo contrário, pareceu desprezar...Não se compreende que em nome disto ou daquilo não se cuide do nosso português erudito e popular. Em Espanha, não é fácil a invasão do inglês porque de imediato lhe dão tradição. Muitas palavras hoje utilizadas por nós quase como vulgares em inglês e, quem não o fizer, se tratam os outros por analfabetos. É a iliteracia?!... O vocábulo “bué”, de origem africana que significa bom já se introduziu no dicionário da língua portuguesa.É apenas um exemplo.
O carjaking, nascido na América em 1980, já está a vulgarizar-se na nossa língua através dos orgãos de Comunicação para dizer que é o roubo de um carro à violência, “do dá cá a chave e põe-te a andar que o carro é meu”.
O seu significado em português não seria o roubo violento dum carro com ou sem sequestro dos seus utentes.


A utilização de palavras estrangeiras é chique, do francês, “ é chique... até parece um francês” dizia-se. E se for um chiqueiro?!
Salesof, escritório ou sala de acolhimento; cross-seling, algo como apresentação rápida do produto da empresa; timing a duração ou tempo da montagem; of, fechado; on-line, em linha, em serviço, ligado, ligado à internet no ar;mail é o correio; e-mail, o correio electrónico; tudo agora tem de ser light para não fazer mal e servir de modelo,leve, sem gordura ou doçura; holding como investimento ! ; file – folha e ficheiro de registo; karting – pista de pequenos carros; save, gravar; bus o mesmo que autocarro; cross uma corrida; cofeebrak, tempo para café ou pausa; drive o mesmo que disco; pen, a caneta de gravação; print, imprimir; workshops, reuniões de trabalho por sector; softwaire, os programas: o hardwaire os equipamentos; reset é reposição, voltar à origem; control sihft delocamento pausado; chip é o cartão de memória. O hall, espaço reservado ao acolhimento antes de se entrar em casa ou em alguma sala ou em alguma sala; part-time, trabalho parcial e full-time trabalho a tempo inteiro; lay-of, dispensa da lei; suspensão pelo trabalhador por falta de trabalho.Net é a rede,a malha,o tecido e a internet é estar nesse tecido ou nessa rede; Web é estar na rede, na página digital.
Até o nosso inventor chama Aquastop (paragem das águas) ao que estanca a água às portas de casa, abertas ou fechadas para as cheias que, por vezes, podem encher as ruas, trazerem enchurradas para dentro das mesmas e esta invenção, estanca-as.
Cada vez entram mais os estrangeirismos ingleses ou americanos como rewind que podíamos dizer rebobinar, forward o mesmo que caminhar. Outodoor- Produto fora da porta ,isto é publicidade, ou espaço para ela;checkup um exame geral: O botox, muito utilizado, bom e mau para encher partes vazias com um proteico de origem biológica obtida de uma substância que, muitas vezes, até pode trazer a morte e trazer efeitos contrários para a beleza das pessoas... Qual a razão por que não se lhe dá o nome de enchimento cosmético?
Outro, todos os dias se encontra nos media filling por carinho, registo; turning para dizer sintonização. Para protagonismo não há nada para dizer mais “uma acha para a fogueira”, dizendo “ask the boy”, que afinal é perguntar ao menino. Ainda hoje encontrei este neologismo num escritor português.
O play já não sai da boca de muita gente como para dizer anda, põe em andamento, joga, diverte-te e o firewall pare lá isso, esse fogo,apague essa fogueira.
Fast-food é comida pronta (rápida alimentação); site o mesmo que sítio na internet; tshirt (este i em tshirt vale um a fechado (chart), porque não se diz uma camisete, ou camisola; blog é semelhante ao sítio, é o recipiente, a gaveta, a biblioteca do escritor, são os blogues ou lugares...então porque chamamos a isto blog?
No dicionário da nossa língua escrita surfar lê-se “sarfar”, vem do inglês surf, surfar é esquiar na água e no rebentamento das ondas.O fonema u em português lê-se por a?
Não é possível, nem foi do meu interesse fazer uma recolha exaustiva, mas o necessário para alertar que temos de ser mais portugueses na linguagem.
Leiam o “Aurora do Lima” sob a autoria do Dr. Luís Branco, não esqueçam à segunda -feira procurar na TV a correção da nossa linguagem e da Rádio Renascença, não posso precisar em que dias pela manhã.
Sou apologista da linguagem portuguesa popular ou erudita.Os estrangeirismos que possam entrar, devem ser de imediado assimilados ao jeito portugês porque não se deve escrever a palavra estrangeira quando tem tradução ou se pode aporteguesar.
A.Viana