Quem dá o pão dá a criação; assim era, assim será e assim terá de ser.
A foto deste objecto encontrado numa casa antiga da Paróquia inspirou-me no sentido de poder reflectir a propósito do que se passa com idosos, com a natalidade e com o futuro.
O crescimento do índice de pessoas idosas na região de Viana do Castelo é cada vez maior contra o da natalidade que é cada vez menor, mesmo a nível nacional, os números são significantes.
Parece-me, e bem, que se está a cuidar dos idosos, ainda que se recorra, muitas vezes, a meios não muito desejados por estes, mas faltam iniciativas no sentido de incentivar a natalidade.
Em relação à natalidade, não bastam as acções isoladas de alguns concelhos que não vão dar muito à família o facto de esta receber algum dinheiro, mas que hoje é sempre pouco, sobretudo, ao lado do que uma família tem de, economicamente, pôr de lado para educar um filho.
Neste aspecto e, antes de tudo, é minha opinião que não se vai longe sem incutir outro conceito de família, as relações pais-filhos e vice-versa, mais apoio aos pais como tais até porque, às vezes, parece que o sistema político no mundo de hoje é outro: os filhos são do Estado e os pais até ficam sem eles se quiserem manter autoridade ganha, não só pela paternidade, como pelos seus próprios actos ético, morais e afectivos.
Nada resistirá e muitos pais gostariam de ter mais filhos, mas não podem, não só por problemas económicos, como por falta de apoios da sociedade que, às vezes, não lhes dá, antes tira.
Enquanto o nível de vida não subir, as leis não sejam mais claras em relação à educação, às relações pais filhos e vice-versa... enquanto hoje se quiser pôr de lado o aforisma antigo “Quem dá o pão, dá a criação”, nesta criação não estava só o conceito do alimento para o crescimento, mas para educação integral da pessoa, para a construção de uma personalidade e carácter bem fortes com regras claras de costumes, de moral de ética
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