A Diocese de Viana e os pobres
A caminhar com S. Paulo, com forças mais limitadas e menos corajosas do que as do Apóstolo, para a nossa época mais exigente e tenebrosa, as conferências vicentinas dispuseram mais de 180.000 euros e a Cáritas mais de 40.000 euros, pelo que, a nível de Diocese de Viana do Castelo, só os Vicentinos e as Caritas serviram os pobres, os carenciados de meios materiais em mais de 220.000 euros, em dois mil e oito.
Assim foram os resultados apurados em relação ao ano anterior. Não tivemos acesso às contas de todas as associações e instituições (ipss) e misericórdias...
Naturalmente isto deve ser tradução do espírito do evangelho vivido no serviço aos outros, do Mandamento do Amor, do espírito de S. Vicente de Paulo ou Beato Frederico Ozanan, da Carta “Deus Caritas est” de Bento XVI e interpelações dos Bispos e párocos, perante a crise que tem vindo a aumentar.
Isto é uma prova que as necessidades à vista arrastam a todos para uma solidariedade maior.
Nesta contabilidade nunca se pode exprimir o apoio, o conforto e a esperança moral e espiritual dada aos carentes, algo vital para a harmonia, a paz e a justiça social no país. Este pormenor escapa muitas vezes aos políticos, pois, esta actividade não pode ser reduzida a um puro humanismo, se assim acontecesse, já há muito que tudo teria acabado porque a fazê-lo de outro modo, é mais efémero e cansativo levando depressa ao desânimo e abandono da voluntariedade…
Nós estamos a ver a diocese de Viana, o distrito com o PIB mais baixo do país. Maior pobreza e pouco onde o ir buscar…mais pobres…e onde a vida é mais cara.
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