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quinta-feira, 18 de junho de 2009

O Presarvativo in "Paróquia Nova"




PRESERVATIVO ?
Preservativo? Sim ou Não? Se sim, parece que todo o mundo está comigo; se não, estou desgraçado, todo o mundo me cai em cima. É que, dizem, é uma questão de vida ou de morte. Sim, tem razão, também esta é uma questão de vida...
Ainda agora comecei e tu, que me estás a ler, já te perguntaste: o que é que este irá dizer?.. Mas se quem está a escrever é uma pessoa da Igreja como é que, em consciência, pode ter outra opinião senão a dela?

De entre os métodos contraceptivos e no campo de combate à sida, parece que o preservativo é a solução para todos os males e para todos os problemas. Desculpem, mas não é. O que é recorrente e ocasional nunca pode fazer parte dos princípios. Nunca se pode tomar por norma ou princípio o que é excepção, ocasional, recurso. Se antes de falar ou me referir à lei estabeleço as excepções, caio no perigo de fazer da excepção lei e da lei excepção. Secundarizo o essencial e essencializo o acidental. As aparentes contradições em depoimentos de várias figuras da Igreja, ao seu mais alto nível, sobre a matéria, e que tanta tinta fizeram correr, tiveram origem nesta distinção, isto é, a doutrina da Igreja e a sua aplicação na vida concreta do crente, o ideal de vida e a sua adaptação às circunstâncias concretas de cada caso, sem que o princípio, a norma, a lei, o ideal, deixem de o ser.
Para crentes e não crentes, para todos, a questão do preservativo toca muito de perto uma matéria extremamente sensível e sobre a qual o tabu imperou durante séculos e séculos. Agora, chegou ao pólo oposto, sendo “proibido proibir”. Mas afinal, penso eu, é só nesta matéria que nós distinguimos entre a lei e a sua aplicação, entre o mandamento e a sua prática, entre o que sabemos dever fazer e o que fazemos, por exemplo, no que diz respeito aos bens e à pessoa dos outros?
Os ídolos de todos os tempos – o dinheiro, o poder e o prazer – foram sempre os maiores inimigos da verdade e, quando entram em campo, relativizam-na, subjugam-na ou até a negam. Ajudados pelo facilitismo, pela permissividade e pela impunidade, fazem com que tudo seja possível.

Aquilo que, à partida, é um mal menor, por mais que se multiplique, nunca chega a ser um bem, o ideal, a Verdade.
A Igreja, ao mesmo tempo santa e pecadora, guarda e defensora da Verdade, contida em toda a mensagem de Jesus, não pode deixar de defender e anunciar essa mesma Verdade, ainda que tenha todo o mundo contra si. Por fidelidade Àquele que a instituiu e porque só a Verdade liberta e salva.
António Belo

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