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segunda-feira, 1 de junho de 2009

A nossa pobre língua portuguesa

E a nossa língua?
Os nossos ancestrais - iberos, lusitanos (indo-europeus), vencidos pelos Vândalos, Alanos, Bárbaros, Visigodos, Gregos, Árabes e Romanos foram colonizados, mas não foi fácil e com custo venceram dificuldades; os gregos e os romanos foram aqueles que mais marcas deixaram na nossa língua. Saber grego e latim é para nós recuar nas origens e descobrir a pureza da nossa linguagem. No entanto, o grego e o latim deixam de ser estudados. Na Alemanha estuda-se latim e é uma língua germânica. Também passou a língua latina apenas a língua oficial do Vaticano e a língua grega também está muito limitada no espaço. A língua Portuguesa é uma das mais faladas no mundo e está a ser colonizada pelo inglês, aliás como as outras línguas e só apenas porque ninguém traduz de imediato e coloca também no ar para uso comum e manual. Ninguém pode ser impedido de, na linguagem, utilizar os termos que quer, sejam ingleses sejam outros, mas o que é certo é que muito que entra na língua portuguesa se torna algo normal através dos media, o que não acontece, por exemplo, na Espanha. Os espanhóis têm, parece, mais orgulho pela sua língua. Nós esquecemo-nos da língua de Camões.... porque de colonizados passamos a colonizadores e agora rendemo-nos à evidência de colonizados por isto ou por aquilo, até na língua. Temos pouco para os outros e vamos buscar tudo lá fora.
Os nossos investigadores não têm grandes apoios e refugiam-se, envolvendo-se em programas estrangeiros, sobretudo americanos, e por lá ficam, como inteligências colonizadas que a sua terra natal não aproveita, antes pelo contrário, pareceu desprezar...
Não se compreende que em nome disto ou daquilo não se cuide do nosso português erudito e popular.
Em Espanha, muitas palavras hoje utilizadas por nós quase como vulgares em inglês e, quem não o fizer, se tratam os outros por analfabetos. É a iliteracia?!...
O vocábulo “bué”, de origem africana que significa bom já se introduziu no dicionário da língua portuguesa.
O carjaking, nascido na América em 1980, já está a vulgarizar-se na nossa língua através dos media para dizer que é o roubo de um carro à violência, “do dá cá a chave e põe-te a andar que o carro é meu”.
O seu significado em português não seria o roubo violento dum carro com ou sem sequestro dos seus utentes.
A utilização de palavras estrangeiras é chique, de francês, “ até parece um francês” . E se for um chiqueiro?!
Salesof, escritório ou sala de acolhimento; cross-seling, algo como apresentação rápida do produto da empresa; timing a duração ou tempo da montagem; of, fechado; on-line, em linha, em serviço, ligado, ligado à internet no ar;mail é o correio; e-mail, o correio electrónico; tudo agora tem de ser light para não fazer mal e srvir de modelo,leve sem gordura ou doçura; holding como investimento ! ; file – folha e ficheiro de registo; karting – pista de pequenos carros; save, gravar; bus o mesmo que autocarro; cross como corrida; cofeebrak, tempo para café ou pausa; drive o mesmo que disco; pen, a caneta de gravação; print, imprimir; workshops, reuniões de trabalho por sector; softwaire, os programas: o hardwaire os equipamentos; reset reposição, voltar à origem; control controle; shift que é como cartão de memória.
Até o nosso inventor chama Aquastop (paragem das águas) ao que estanca a água às portas de casa, abertas ou fechadas para as cheias que, por vezes, podem encher as ruas, trazerem enchurradas para dentro das mesmas e esta invenção, estanca-as.
Cada vez entram mais os estrangeirismos ingleses ou americanos como rewind que podíamos dizer rebobinar, forward o mesmo que caminhar. O botox, muito utilizado, bom e mau para encher partes vazias com um proteico de origem biológica obtida de uma substância mas que, muitas vezes, até pode trazer a morte e trazer efeitos contrários para a beleza das pessoas... Qual a razão por que não se lhe dá o nome de enchimento cosmético?
Outro, todos os dias se encontra nos media filling por carinho, registo; turning para dizer sintonização. Para protagonismo não há nada para dizer mais “uma acha para a fogueira”, dizendo “ask the boy”, que afinal é perguntar ao menino. Ainda hoje encontrei este neologismo num escritor português.
O play já não sai da boca de muita gente como para dizer anda, põe em andamento, joga, diverte-te e o firewae pare lá esse isso, esse fogo.
Fast-food é comida pronta (rápida alimentação); site o mesmo que sítio na internet; tshart uma camisete, ou camisola; blog é semelhante ao sítio, é o recipiente, a gareta, a biblioteca do escritor, são os blogues ou lugares...
Não é possível, nem foi do meu interesse fazer uma recolha exaustiva, mas o necessário para alertar que temos de ser mais portugueses na linguagem.
Vejam o “Aurora do Lima” sob a autoria do Dr. Luís Branco, não esqueçam à segunda -feira procurar na TV a correção da nossa linguagem e da Rádio Renascença não posso precisar em que dias pela manhã.
Sou apologista da linguagem portuguesa popular ou erudita.

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