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segunda-feira, 1 de junho de 2009

Rosa do Abade

A Rosa do Abade

A Rosa do Abade, Rosa das Dores Rocha, filha da Maria dos Anjos da Rocha que foi empregada de Monsenhor José Gonçalves Corucho. Tanto a mãe como a filha trabalharam para o Monsenhor Corusco que já teve direito ao nome dado a uma rua traçada em terreno que lhe pertenceu, o que me parece uma homenagem pequena para o pároco da Matriz, homem disciplinado, com sabedoria, e muito poder e capacidades de persuasão no seu tempo para o qual nesta P.N. por mais que uma vez reclamamos homenagem.
No entanto, o que nos leva agora aqui a tratar é da “Rosa do Abade”, assim conhecida aquela que com sua mãe sempre zelou a Capela do Senhor do Alívio, desde a morte do referido eclesiástico em 1967. A sua mãe faleceu em 3 de Maio de 1998 com 101 anos e seis meses. Ainda muitos se lembram da celebração dos 100 anos com missa e jantar no Ozanan – Centro de Juventude, no qual participaram algumas dezenas de amigos e paroquianos. Esta centenária, senhora de virtude e sabedoria, de vida humilde e de prática religiosa, era filha de Manuel Lourenço e de Maria da Rocha, de Vitorino das Donas. Esta foi a primeira a cuidar da Capela, com a ajuda da sua única filha, a Rosa, que à morte continuou com a ajuda da segunda prima Maria da Piedade Rocha Brito, nascida a 12 de Maio de 1936.
A Maria dos Anjos era conhecida pela Maria do Abade, como a filha, a Rosa do Abade.
A Rosa faleceu em 2008 e ficou muito longe da idade de sua mãe.
Tanto a mãe como a filha morreram solteiras.
Ficou com esse amargo do zelo a Piedade, viúva, mas recorda com saudade os arranjos florais que as três faziam e fazem na Capela do Senhor do Alívio em ocasião de festões.
A Piedade também esteve nove anos a servir uma casa de Monsenhor Corucho.
Aliás, ainda no tempo do Mons. Carmelo já a Maria dos Anjos vinha acender as lamparinas na Capela.
A Piedade é viúva de João Júlio de Brito que trabalhou na construção e se dedicava a negócios de feiras de gado, agora, praticamente desaparecidas.
Ele faleceu de doença súbita aos 64 anos e sem filhos. Vai há 20 anos que a Piedade perdeu o marido.
Agora é ela que zela a Capela do Senhor do Alívio, aquilo que faz com muito gosto e devoção.

A.Viana

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