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segunda-feira, 1 de junho de 2009

Favelas - educação para os valores - Correctivos às crianças

-Educação para os valores
As “Favelas Portuguesas”




Sou Contra os Profetas da Desgraça. Sempre fui optimista e cheio da esperança que salva, mas não é preciso ter grande cabeça, ou sabedoria, para imaginar o que serão as nossas aldeias do interior e até algumas vilas, num futuro não muito remoto.
Quando a natalidade desce, a assistência à maternidade fica a 50Kms ou mais; o desemprego aumenta, os salários não acompanham o custo de vida, as escolas primárias fecham, os padres são escassos..., as aldeias tendem à desagregação. Começa-lhes a faltar a identidade cultural e tudo é globalização. Quando chegarmos aí, muitas aldeias estarão abandonadas, todos fugiram para a cidade ou para o litoral, para mais perto do Oceano, na última desgraça se atirarem ao mar.
Nas aldeias refugiar-se-ão os criminosos e escondidos por selvas aí manterão a sua favela onde ninguém entra para não ser chumbado logo à primeira.
Não sei se a política segue os melhores caminhos com a abertura dos “Centros Abortivos”, a relativização da vida, com educação publica ao longe logo para os pequeninos, a presença religiosa muito escassa por falta de padres, nenhum casal jovem na idade fértil da vida poderá sentir-se animado a ter filhos que, segundo as contas de um casal amigo, são precisos hoje 500€ por mês para cada filho e não chega...
O estímulo oferecido pelo governo à procriação não é incentivo capaz de responder socialmente às carências que começam a sentir.
No meio de tudo isto salvar-nos-ão os estrangeiros, sobretudo os africanos que tomarão lugar na selva onde por vias de boas comunicações, boas estradas ou auto-estradas alguns mais capazes ainda poderão apresentar a aldeia para casas de fins de semanas.
Mas até quando?
Não quero que me chamem profeta da desgraça, mas é que não vejo com clareza à minha frente outra coisa. Não posso ter casa na aldeia, filhos não os devo ter...tudo bem agora, mas o futuro como será?
Teremos duas classes, os poderosos, os capitalistas, os políticos, os fiscais do poder e os miseráveis que morrerão de fome ou se lançam no crime à procura de sobrevivência e se escondem na selva, em aldeias que se riscaram do mapa ou se transformaram em autenticas “favelas”.
É sofredor ver os mais pequenos afastados da saúde, do trabalho, da educação e da religião. Num Estado dum país democrático e livre devia dar para todos igualdades de oportunidades, mas verificam o contrário.
Cada vez são maiores os impostos e maior o numero dos pobres, ao mesmo tempo que cresce a divida!...


A.M. Viana













Educação para os valores



Todos andamos à procura da Verdade.
Onde está a Verdade? “Eu sou a Verdade”
O avanço da tecnologia engana muita gente. Tudo é bom. De facto, se o homem descobre novos eventos, novas técnicas ele está a seguir o plano de Deus Criador que fez o Homem à sua imagem e semelhança, dando-lhe inteligência para ir gerindo as coisas deste mundo sempre na busca de mais e mais… para uma melhor qualidade de vida, para que o Homem se sinta mais num jardim paradisíaco e feliz.
No entanto, quando o Homem só vê bem naquilo que descobre devia ter a noção de que o Bem maior está nesse Deus.
A sua descoberta não é só boa, mas também arrasta consigo alguns males e Deus lhe deu o nobre dom da liberdade para escolher o mal e o bem.
É boa a electricidade nas nossas casas, sem ela já parece que não sabemos fazer nada.
Quando falta a luz à cidade para muitas necessidades precisamos de recorrer aos meios antigos, fazer fogo, arranjar uma vela, um candeeiro a gás, mas se não gás, temos de procurar o petróleo, se não houver este procuramos o azeite, enfim…
É bom que todas as casas tenham água da rede pública, mas cuidado que um tolo pode matar uma cidade ou uma região.
É bom que haja gás canalizado, de rede pública, mas… mas uma ou várias explosões podem atirar com uma cidade pelos ares.
Enfim! Somos livres, mas temos que pagar as taxas para água, luz, gás, telefone quer possamos explorar água por essa conta quer não, assim como a luz, assim como o gás, caso contrário não terás licença para habitar neste planeta, ainda que tenhas as melhores coisas deste mundo.
Onde está a verdade?
Todos os dias nos meios de Comunicação Social só vemos e ouvimos mentiras, mente toda a gente desde os mais políticos aos menos tanto na sociedade cívica como até ás vezes, na religiosa.
Onde está a verdade?
“Eu sou o Caminho a Verdade e a Vida”
Até parece que estamos num mundo de mentira, civilização de mentira desde o Oriente ao Ocidente desde o Sul ao Norte. É a imagem que se está a passar para as crianças. A verdade já não é um valor?














Correctivos às crianças?

Ainda sou daquele tempo que a correcção dos pais aos filhos se fazia um pouco à violência. No entanto, não estou traumatizado com esse tempo. Também não dei, nesse sentido muito trabalho aos meus progenitores, mas uma vez ou outra aconteceram coisas e nem por isso me encontro revoltado. Antes pelo contrário agradecido por tudo foi na hora e no local certos.
Ajudou-me a ser educado para a liberdade porque os meus pais se amavam e me amavam como a meus irmãos.
Fazíamos parte de uma família de bom nome e nunca a desonramos.
A violência pela violência é condenável, ponto final e parágrafo.
Hoje as coisas são diferentes ainda bem. Os pais podem ser condenados aqui está o busílis da questão.
Podem ser acusados de maus tratos e até os filhos lhes podem ser retirados, não se sirvam os mais expeditos para se valerem contra os educadores.
Os filhos também não podem fazer tudo. Nem os pais podem e devem dar tudo. Primeiramente o que se pede aos pais é que sejam coerentes em tudo e na verdade, se amam muito e mostram pelo diálogo e com gestos de ternura que aos filhos na hora e no lugar certo lhes dão o que podem e deixam fazer o que podem. O que não podem dar ou deixar fazer é preciso que os pais digam não e tenham autoridade para dizer não, ainda que isso e para melhor percepção do uso da liberdade tenham que agir alguma vez de forma menos conveniente, mas dialogante e perfeitamente aceitável pelos seus descendentes porque não compreenderiam o contrário. Não foi um mau trato uma questão de justiça e fazer entender que o exemplo dos pais, a sua autoridade e o seu amor lhes permitem isso. É que só assim, na prática e na teoria, poderão ser educados para o bom uso da liberdade no dia de amanhã.
Para pais normais o que mais lhes custa é ter de repreender os filhos ou contrariá-los, mas a sua missão em educar entranha o dizer não.
É assim que se ensinam ou educam as crianças para pessoas crescidas e de carácter de personalidade bem firmadas e não como crianças preparadas para a libertinagem ou para a delinquência.
O sacrifício, a contrariedade também são meios formativos. Um pai ou uma mãe é capaz de chorar ou ficar doente quando tem de molestar um filho porque este foge ao diálogo, foge de casa e sempre quer ter e fazer o que deseja e mais nada.
Nunca ouvi nenhuma criança ou jovem queixar-se do seu pai ou da sua mãe quando estes são justos e agem na hora certa, antes pelo contrário, mostram “adorar” mais o pai e a mãe.
Não fiquemos nos oito, nem oitenta. Saibamos ser autoridade que começa sempre pelo exemplo e nunca teremos medo de que os nossos filhos nos acusem.


Aliquis

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