AVISO

Meus caros Leitores,

Devido ao meu Blog ter atingido a capacidade máxima de imagens, fui obrigado a criar um novo Blog.

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quarta-feira, 25 de abril de 2018

Milagre?... Não!... ,mas uma graça é certa…




Milagre?... Não!... ,mas uma graça é certa…



Alexandrina de Balazar
Conheci a Alexandrina na minha infância. Os meus pais resolveram ir lá porque a minha irmã tinha as pernas arqueadas e andava com as plantas dos pés voltadas para dentro, pousando o corpo na parte exterior lateral da planta. Ao chegar lá, vi tanta gente que levou tempo a romper e ir até ao pé dela. Lembro-me que falava de Jesus. Estive sentado na cama dela.
A Alexandrina perguntou à minha mãe o que queria. Muito naturalmente disse que queria ver a filha com as pernas direitas, ao que a Alexandrina respondeu: “reze a Deus que eu vou também rezar”. Viemos embora e no dia seguinte a minha irmã andava normalmente como hoje.
Aconteceu que em 1970, em extensão de Legião de Maria na Região de Abrantes e Castelo Branco, encontrei um jovem enfermeiro “Dominique” com uma espiritualidade que me impressionava, a mim, Legionário de Maria e Seminarista a frequentar teologia.
Em 1971 recebo deste jovem, com quem me fiquei a corresponder, um convite para frequentar um Curso Dominique, o primeiro na Arquidiocese, e no Minho, em Balazar. Fui fazer esse curso. Não me seduziu o método, mas, o entusiasmo da juventude que me acompanhava gerou em mim uma certa vontade de continuar e ver a obra crescer, trazendo-a depois para Viana.
Em Setembro, depois do Curso Dominique em Balazar, terra da Alexandrina, sou nomeado, como diácono, ao serviço da Paróquia de Balazar, onde estive até Fevereiro de 1972.
Aí fiz trabalho com os doentes e ajudei o pároco naquilo que podia. Ao mesmo tempo realizavam-se cursos “Dominiques” (Cursos de Orientação para a Vida), aos quais eu assistia e cada vez me impressionava mais a fé, o sacrifício, o entusiasmo, quase o êxtase de tanta juventude masculina e feminina à volta do mistério do Santíssimo.
Alguns pareciam ter mais fé do que eu. Mal sabia eu que, tendo conhecido a Alexandrina na infância, sabendo da sua morte, iria  parar  lá para um “Curso de Orientação para a Vida”, já  diácono, voltando depois para trabalhar e conviver com a irmã da Alexandrina, a Deolinda, e poder contemplar a sua casa, o seu quarto, o seu sepulcro na igreja, a capela no cemitério e os peregrinos que de todo o lado chegavam pela semana, mas, sobretudo, ao Sábado e ao Domingo.
Quem era a Alexandrina?
Uma menina como outra qualquer e que aos 14 anos saltou duma janela, de uma altura de 4 metros (?) para fugir a ser molestada por um homem, causando-lhe uma mielite que lhe causava, por vezes, grandes dores. Deixou de comer e o seu alimento era só a eucaristia. O seu médico, a partir de certa altura, só para as dores lhe receitava, e ficava crente na Alexandrina, enquanto outros, descrentes, chamavam-lhe falsa, impostora. Alexandrina ouvia calúnias vindas de todos os lados, mesmo do lado de clérigos e cristãos, da imprensa, causando-lhe um Pré-câmbrico, castigado ainda pela hierarquia da Igreja que a impediu de ouvir conselheiros espirituais.
Mas a verdade provou-se numa Casa de Saúde da Foz do Douro, onde ela esteve 40 dias sob vigilância total, diurna e nocturna, por vigias ateias, tendo o médico responsável, neurologista, chegado à conclusão que se encontrava perante um fenómeno que contrariava todas as leis da medicina científica, não podendo acreditar em milagre por ser ateu. Assim viveu dez anos sem comer e com anúria.
Isto levou muita gente a crer nesta mulher que, na simplicidade, na humildade e na intimidade com Jesus na Eucaristia que era alimento suficiente durante tantos anos, poderia concluir-se como alguém dizia “a personalidade está para o ser humano como o perfume está para a flor, e esta deixa de ter aroma quando perde cor”.
Morreu com fama de santidade e só agora se reuniram condições para que o Papa a beatifique em 25 de Abril.
Assim escrevi antes da beatificação. Continuo atento e tenho presente na minha oração até porque há um passado familiar e pessoal como criança de 5 anos e depois como diácono.
Será que no dia 25 de Abril possa integrar-me em alguma peregrinação com uma camionete de paroquianos?
                        
          Pe. Artur Coutinho


O padre José Fernando Caldas




O Padre Caldas





O padre José Fernando Caldas, sacerdote desta diocese, esteve ao serviço da Igreja em Roma, foi nomeado Monsenhor – Capelão de Sua Santidade, pelo Papa Francisco há quatro anos.
O padre Caldas além de Reitor do Pontifício Colégio Português, estrutura que acolhe os padres portugueses, e não só, que estão a estudar em Roma, trabalhou na Congregação para a Educação Católica, dicastério que trata das questões relacionadas com o mundo do ensino católico, das escolas às universidades, em todas as latitudes do globo.
Tratou-se de um reconhecimento dos serviços prestado por este sacerdote incardinado em Viana do Castelo e natural de Melgaço, freguesia de Gave.
O padre José Caldas, nascido em Paris, filho de emigrantes, ingressou no seminário diocesano em Monção, em 1984, tendo posteriormente frequentado o Seminário e a Faculdade de Teologia de Braga, antes de ser ordenado em 1988 por D. José Augusto Pedreira.
O seu múnus pastoral iniciou-se no arciprestado de Arcos de Valdevez, nas comunidades paroquiais de Soajo, Gavieira e Ermelo. Posteriormente, foi formador do Seminário Diocesano, desta feita na cidade de Viana do Castelo, além de responsável pelo Secretariado da Pastoral Juvenil.
Em 2003 foi enviado pelo Prelado para Roma a fim de estudar ciências da educação. A partir de 2006 estava ao serviço da Conferência Episcopal e da Cúria Romana. Tendo, por sua vontade, regressado à Diocese, D. Anacleto enviou-o agora para colaborar na Paróquia de Nª Sª de Fátima. O Pároco responsabilizou-o pela Pastoral da Família e da Catequese, entre outros.


Entretanto já presidiu a um debate original na cidade, anunciado sobre "vivências do Amor" e ocorrido no Auditório da Escola Secundária de Santa Maria Maior foi muito interessante.
Alguns casais em situação de: divorciados e recasados, um com mulher já com geração, viúvo e com filhos e em situação de comunhão com uma ex-freira, outro com a situação regularizada, mas à custa de muito sofrimento, mas muita fé conseguiram vencer e ainda outro com todas os parâmetros normais em relação ao que é costume, deram testemunhos bastante diversificados e muito edificantes para toda a assembleia.
Um casal que aqui viveu e veio de longe a este encontro, casados há 52 anos, também, no final se congratulou com a iniciativa e achou conveniente repetir este encontro para mais aprofundamento, bem como dar mais oportunidades a casais que se encontram em situações similares, ou diferentes destas.
Uma conclusão que facilmente se tirou é que o Amor é belo e Deus assim o quer belo e alegre.
Parabéns às palavras fundamentadas na encíclica do Papa Francisco que o Monsenhor Caldas as agarrou para esperança de todos. Os participantes estão à espera de continuar…

beata alexandrina de balazar

METADE DO MEU ESTÁGIO DIACONAL FOI EM BALAZAR UMA COINCIDÊNCIA INESPERADA, POIS AOS 5 ANOS ESTIVE SENTADO NA CAMA DA ALEXANDRINA A OUVI-LA, POIS A MINHA MÃE ALI FOI COM A MINHA IRMÃ QUE NÃO ANDAVA POR TER AS PERNAS ARQUEADAS E A ALEXANDRINA MANDOU REZAR E O QUE É CERTO É QUE NA MANHÃ DO DIA SEGUINTE ELA ,PELA  MANHÃ, JÁ ESTAVA BOA. fOI UMA GRAÇA. TODOS DIZIAM FOI UM MILAGRE. QUANDO MORREU EM 13 DE OUTUBRO, LEMBRA-ME E , NESSA ALTURA TINHA 8 ANOS QUE ERA UM DIA DE SOL QUENTE, PARECIA UM SOL DE VERÃO E NA MINHA TERRA TODOS APONTAVAM PARA O CÉU DEPOIS DO MEIO DIA E DIZIAM: UMA ESTRELA BRILHANTE NO CÉU AZUL...NÃO SEI SE FOI ASSIM EM OUTROS LADOS. TENHO ESTA RECORDAÇÃO.
COMO DIÁCONO CONHECI A SUA IRMÃ MUITO BEM E A CASA COMO QUANDO ERA CRIANÇA.
HOJE FEZ 14 ANOS DA SUA BEATIFICAÇÃO PELO PAPA S.JOÃO PAULO II E LÁ FUI. VIM FELIZ.


terça-feira, 24 de abril de 2018

Mas que chatice!…


Mas que chatice!…
Encontro-me numa situação má, não sei o que se passa, mas gostaria de saber. - Oh! Não é nada, é só mania minha porque não tenho razões para me encontrar assim! Deus está comigo e para Ele olho com clemência e, quando isso acontece, logo me cresce a alma e fico cheiinho de calor e de força para avançar em frente.
Será que fui eu que ofendi, ou sou eu que fui ofendido? O perdão é uma atitude própria de quem ama. E será sempre um acto da minha vontade. A decisão será minha para a vida do ofendido. Isto é também fruto da minha fé e quem ofendeu sentir-se-á grato. Ambos nos sentiremos sem algemas, presos um ao outro, pela falta de liberdade, pois nos sentiremos ambos presos pelo pecado que nos envolve.
Disso também Jesus nos deu um exemplo ímpar. Amar é mais importante que ensimesmar e quem ama dá tudo e não pode olhar para trás… Não espero nada em troca, apenas a alegria de me sentir útil e fazer os outros felizes.
O problema fundamental é o cansaço com pouca coisa e tão cansado, cansado que, quando me deito, num ápice entro no hiperurânio, isto é, na essência de mim mesmo até ao acordar e agradecer a Deus a minha estadia fora do meu consciente acordando com outro ar feliz, com tudo esquecido e energias renovadas para um novo dia. Agradeço a Deus por uma noite bem passada e a graça de um novo dia a que cheguei.
É certo que de noite acordei, disso tomei consciência apenas quando acordei, mas mantive-me no mesmo sono e virei-me sobre o meu lado direito sem que tivesse dado por isso.



Aqui estou para fazer uma história nova!...
Virei a página e já comecei essa mudança. Tomei uma atitude e dei o primeiro passo. Sacudi-me todo, lavei-me e preparei-me para sair para a rua. Entretanto estaquei porque me lembrei do sinal junto do caminho-de-ferro: Pare, escute e olhe. Foi o que fiz, parei, escutei e olhei. Parei e fiquei ali fixo à terra, com os pés bem assentes no chão, escutei como as antenas da maior estação espacial e, entre o chilrear de passarinhos que faziam festa a darem bom-dia uns aos outros, nas árvores do meu quintal, e ouvi uma voz que dizia: Anda, estou contigo, deixa o último capítulo da tua vida para poderes recomeçar comigo o novo. Não tenhas medo de perder algo para ganhar mais e, apaixonadamente, para sentires que a vida só faz sentido se a viveres com alegria, sem pensar no passado, mas no presente para que o hipotético futuro possa ter um fim feliz.
É verdade. Chegou a hora de acordar para a vida, de dar corda ao relógio e assim como o relógio não anda para trás e só anda para a frente, assim vai acontecer comigo. Aqui estou. Deixe que este desejo permaneça com tanta intensidade na minha vida que me faça feliz, sem exagero e sem loucura, mas fique com a certeza que vou escrever o novo capítulo duma vida nova, onde cada dia encontre uma luz que me mostre um outro mais elevado e a rir de felicidade, mais que eu.
Isso vai acontecer.
P. Coutinho




domingo, 22 de abril de 2018

Uma vida feliz só vale quando é feita de Gratidão


Uma vida feliz só vale quando é feita de Gratidão


Sonhei que estava com inúmeras pessoas felizes, alegres com muito movimento, dinâmica, muita festa. Afinal era uma diocese, com o Bispo, colegas e leigos a celebrar o ano da gratidão. Estava a passar um filme no meu inconsciente tão forte que me acordou e observei que não sonhava. Afinal até era verdade.
Era uma realidade e, acordado, me perguntei a mim mesmo se eu próprio a celebrar a gratidão, esse tesouro das pessoas humildes que lembram com felicidade o passado, com alegria e mais alegres com o presente sempre apostados na luta por um futuro com coragem e sem medo, com uma memória larga e não tão curta que depressa passa e esquece. Se a gratidão é um acto nobre, ela é também fruto de uma cultura, não muito vulgar porque não há nada mais belo na vida que a gratidão. Não é algo que se possa escrever no chão, no pó da terra, nem no vento, nem na água, nem em qualquer material consistente, tem de ser escrita e, sobretudo, vivida e gravada no coração.
Quem não é grato tem sempre motivos para explicar o inexplicável, pois não compreende que quem agradece um dom está a pagar a primeira prestação de uma dívida impagável. Por isso também não é desejado e, pelos outros, desprezados. É um ingrato. Não quero passar por isso e tenho falhado. A quem se encontrar magoado por mim, peço perdão e gostaria que mo dissesse para que me corrija.
Neste ano jubilar de 40 anos de Diocese seja uma oportunidade de expressões sublimes com palavras e gestos, ou atitudes, em relação aos nossos antepassados, aos nossos contemporâneos com quem vivemos e trabalhamos pela fidelidade à Comunhão, à Unidade sem esperarmos outra recompensa a não ser a d’Aquele que nos permite viver estes momentos de felicidade e amor.
Adormeci.
Quando pela manhã acordei, descobri que tinha passado por um grande silêncio por causa dos que falam, falam, e falam alto que até me remeti ao silêncio, como refúgio, como aqueles que também se refugiam na tolerância por causa dos intolerantes.
E agradeci a noite a Deus… Continuei a rezar, como de costume! Orar é fazer comunhão.
Não merecíamos nada, mas através de Jesus temos tudo! Todos os dias são dias em que devemos dizer "Obrigado oh meu Deus, muito obrigado!...”.
Ou como diz o salmista: Como é bom dar graças ao Senhor e cantar os seus louvores ao nome do Altíssimo; e anunciar de manhã o seu amor leal e de noite a sua fidelidade. Sl. 92.
Este é o dia em que o Senhor fez; alegremo-nos e exultemos neste dia. Sl.118
Que a nossa gratidão não azede como a comida que se estraga, ou como o vinho destapado. Era boa, mas deixámo-la estragar porque a esquecemos. Quando a gratidão é consciente e responsável a sua a memória está no coração. Nunca esquece, azeda, ou fragiliza porque será sempre uma memória que não arrasta consigo remorsos, como aqueles que, depois da morte, vão oferecer flores aos mortos porque, em vida, nunca foram gratos, ou tão gratos como deviam em relação aos benefícios recebidos. Lá estou eu a divagar!... Então não posso oferecer uma flor aos que morreram e tenho saudades? Claro que sim, sobretudo, se são frutos da memória do coração que amou e continua a amar com palavras e atitudes de oração. E a flor pode ser uma dessas expressões.
Estamos todos em festa e desde os primórdios do cristianismo nesta região até hoje temos muito que agradecer a mortos e vivos o facto de sermos uma diocese a celebrar 40 anos.
                                                                                                                                        Padre Artur Coutinho

sábado, 21 de abril de 2018

LUZ DOMINICAL









Bodas de ouro do Abade Matos

BODAS DE OURO SACERDOTAIS DO ABADE MATOS
???? Será o Arcipreste?
Recordando os nossos antecessores, agradecemos a seu trabalho pelo qual hoje somos uma diocese jubilar, com 40 anos.



Vamos a trabalhar...



Alcoólicos Anónimos da Paróquia

OS ALCOÓLICOS ANÓNIMOS FUNCIONAM NESTA PARÓQUIA DESDE 1986.
ESTÃO SEMPRE ACTIVOS À TERÇA E AO SÁBADO.
E a bebida lá ficou
Desde que deixei de beber
A minha vida modificou
Tudo foi melhor
E a bebida lá ficou
Os amigos são os mesmos
Só que com outra atenção
E a bebida lá ficou
Tenho – os no meu coração
A vida familiar
Isso é uma beleza
E a bebida lá ficou
Quem sabe cheia de tristeza
É menos um consumidor
Na contabilidade a fazer
E a bebida lá ficou
E eu cheio de prazer




Muita gente se admira
Como é que eu consegui
E a bebida lá ficou
Hoje sou igual a tí
Amigos e inimigos
Até fazem confusão
E a bebida lá ficou
Metida no garrafão
No garrafão ou na garrafa
Não me importa o local
E a bebida lá ficou
Não bebo que me faz mal
Amigo faz como eu
Modifica de caminho
E a bebida lá ficou
E todos me dão carinho
Pede a Deus que te auxilie
Nesta caminhada salutar
E a bebida lá ficou
O mestre vai-te perdoar
Nunca esqueças o teu grupo
Mioto por ti vai fazer
E a bebida lá ficou
Por esse teu forte querer.
Alcoólicos anónimos
Viana do Castelo

Bodas de ouro do padre João Matos

Bodas de Ouro padre João Matos de Vila Franca
e irmão do Dr. António de Matos, do Campo do Vianense








*1-Albina Correia Lima (Esposa do 3) *2-Emília Matos - Irmã do Pe. João Matos e esposa de Domingos Coutinho Pinto; *3- Manuel Augusto de Matos, pai do José Matos, Artur Matos (tio e padrinho) do Pe. Artur Coutinho e João Augusto Matos e irmão do Pe. João Matos, com quem viveu mais de 40 anos; *4-Manuel Alves Franco, marido de Maria Matos, irmã do Pe. João Matos *5-João Carvalho (Deira), marido de Rosa Matos e irmão do Pe. João Matos; *6-José Ribeiro da Silva (Industrial de Lacticínios,em Vila Franca,conhecida , naquele tempo, por Fábrica do Leite porque lá ia toda a gente da região que tinha vacas leiteiras levar o leite para fazer a manteiga); *7-Francisco António Matos (irmão Pe.João Matos) *8-Dr. José Augusto Silva Ramos, médico; *9-José Augusto Matos, estudante, filho do Manuel Matos e sobrinho do Pe. João Matos, a viver aqui na Paróquia, irmão do tio e padrinho do Pe. Artur Coutinho; *10-João António de Matos, filho de Conceição Matos e sobrinho do Pe.João Matos; *11-Escudeiro - José - Veio com António Mimoso, de Sá (Ponte de Lima) *12-Rosa Matos, irmã do Pe. João Matos e esposa do João Deira (João Carvalho); *13-Teresa Matos, irmã do Pe. João Matos (conhecida por Teresa da Santa) Santa, por viver no lugar da Santa em V. Franca; *14-Maria Matos, irmã do Pe. João Matos e esposa de Manuel Alves Franco (4); *15-Maria Rita da Conceição Matos de Magalhães Barros Lançós Cerqueira de Queiroz;*16-D. Emília Ribº da Silva - mãe do Dr. José Augusto da Silva Ramos (médico);*17- Jacinto Duarte de Magalhães Barros Lançós de Cerqueira Quiroz, filho do nº 31; *18-João Maia de Magalhães Barros Lançós Cerqueira de Queiroz,filho do nº 31; *19-José Avelino Costa Azevedo, filho do Avelino da Barrosa e neto da Viscondessa de Barrosa;*20-Pe. António Quesado - Prior de Vila-Franca;*21-Pe. José Rodrigues de Araújo Coutinho, Prior de Anha;*22-Pe. António Matos - Abade de Mazarefes, primo do Pe. João Matos; *23-Pe. Manuel Meira - Prior de Darque;*24-Pe. Salgueiro - Prior de Subportela; *25-Domingos Pinto, marido da Emília Matos e cunhado do Pe. João Matos, conhecido em Mazarefes pelo Domingos do Pinto, feitor da Casa dos Azevedos ou Loyolas, do Paço de Mazarefes; *26-António Mimoso - Importante político de Ponte de Lima; *27-D. Virgínia de Barros - Esposa de António Mimoso; *28-D. Rosa Carteado Mena, esposa do Dr. José António Matos - Cunhada deVirgínia da Barrosa Cunhada do Pe. João Matos; *29-Dr. José António Matos - Pai dos “Menas de Matos”(médicos e um artista comediante);*30-Pe. João Matos - (Pe. João António de Matos) - homenageado nos 50 anos de sacerdócio; *31-Alberto de Magalhães Barros Cerqueira de Araújo Queiróz, sem título,mas neto de nobre, pai de 15, 17, 18, de José Maria, Maria Rita da Conceição, Maria das Dores, religiosa e de José Roberto.A madre Maria da Conceição que morreu com fama de santidade no Convento das Carmelitas onde hoje está sediada a Paróquia de N Sra de Fátima era ainda da família e pela tradição familiar esta freira tinha os olhos azuis; *32-Maria da Conceição Neiva Matos, esposa do nº 31 ”de sangue azul”; *33-Viúva de Avelino da Barrosa e mãe do José Avelino, Luís, Mário e Irmãos ; Irmã (Netos de Viscondessa da Barrosa).

MONSENHOR CORUCHE E A NOSSA GRATIDÃO

MONSENHOR CORUCHE COM AS CRIANÇAS DA CATEQUESE JUNTO DA CAPELA JESUS MARIA JOSÉ. DAQUI NASCERAM VOCAÇÕES SACERDOTAIS E RELIGIOSAS, BONS PAIS DE FAMÍLIA E PESSOAS QUE, DE UMA FORMA OU DE OUTRA, AJUDARAM ESTA CIDADE A SER SEDE DE DIOCESE QUE COMEMORA ESTE ANO 40 ANOS. MUITO OBRIGADO.


sexta-feira, 20 de abril de 2018

Vitorino Afonso, de Castanheira freguesia de Arga de Baixo, concelho de Caminha


Celebrou-se o centenário da Batalha de La Lys e gostava de lembrar que conheci um militar que sobreviveu e que foi meu paroquiano durante 6 anos na Serra de Arga. Trata-se de Vitorino Afonso.
Uma das grandes Batalhas de Portugal foi essa ocorrida a 9 de Abril de 1018, 
na primeira grande guerra travada entre as forças da Alemanha e do Império Austro-Húngaro, por um lado, e a coligação de países em que se destacavam a Inglaterra, a França e Portugal, por outro. Esta  batalha decorreu numa planície pantanosa banhada pelo Rio Lys e seus afluentes na região da Flandres, na Bélgica na fronteira da desta com a França. Foi um dos mais sangrentos confrontos  que os nossos militares estiveram envolvidos  e aqui teve as seguintes baixas: 1341 mortos, 4626 feridos, 1932 desaparecidos e 7440 prisioneiros.

Nunca os militares portugueses tinham entrado numa batalha tão desastrosa. No entanto, o militar corajoso Aníbal Augusto Milhais, natural de Valongo, em Murça disparou contra as tropas contrárias. Pelo facto, ficou com a alcunha “Milhões”. A batalha maior foi a da Alcácer-Quibir no século XVIII, sem tais proporções.
Entre os prisioneiros havia um homem do lugar de Castanheira da freguesia de Arga de Baixo, concelho de Caminha chamado Vitorino Afonso. Chegou a constar que tinha sido morto. O Vitorino foi preso pelos franceses e depois pelos alemães. Recorda-me de me dizer que ficou muito debilitado e não se queria recordar do que sofreu com tudo. Estava na cama na última visita que lhe fiz antes de 1979. Dizia ainda que foi difícil o regresso, mesmo de Caminha para a Serra.