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terça-feira, 24 de abril de 2018

Mas que chatice!…


Mas que chatice!…
Encontro-me numa situação má, não sei o que se passa, mas gostaria de saber. - Oh! Não é nada, é só mania minha porque não tenho razões para me encontrar assim! Deus está comigo e para Ele olho com clemência e, quando isso acontece, logo me cresce a alma e fico cheiinho de calor e de força para avançar em frente.
Será que fui eu que ofendi, ou sou eu que fui ofendido? O perdão é uma atitude própria de quem ama. E será sempre um acto da minha vontade. A decisão será minha para a vida do ofendido. Isto é também fruto da minha fé e quem ofendeu sentir-se-á grato. Ambos nos sentiremos sem algemas, presos um ao outro, pela falta de liberdade, pois nos sentiremos ambos presos pelo pecado que nos envolve.
Disso também Jesus nos deu um exemplo ímpar. Amar é mais importante que ensimesmar e quem ama dá tudo e não pode olhar para trás… Não espero nada em troca, apenas a alegria de me sentir útil e fazer os outros felizes.
O problema fundamental é o cansaço com pouca coisa e tão cansado, cansado que, quando me deito, num ápice entro no hiperurânio, isto é, na essência de mim mesmo até ao acordar e agradecer a Deus a minha estadia fora do meu consciente acordando com outro ar feliz, com tudo esquecido e energias renovadas para um novo dia. Agradeço a Deus por uma noite bem passada e a graça de um novo dia a que cheguei.
É certo que de noite acordei, disso tomei consciência apenas quando acordei, mas mantive-me no mesmo sono e virei-me sobre o meu lado direito sem que tivesse dado por isso.



Aqui estou para fazer uma história nova!...
Virei a página e já comecei essa mudança. Tomei uma atitude e dei o primeiro passo. Sacudi-me todo, lavei-me e preparei-me para sair para a rua. Entretanto estaquei porque me lembrei do sinal junto do caminho-de-ferro: Pare, escute e olhe. Foi o que fiz, parei, escutei e olhei. Parei e fiquei ali fixo à terra, com os pés bem assentes no chão, escutei como as antenas da maior estação espacial e, entre o chilrear de passarinhos que faziam festa a darem bom-dia uns aos outros, nas árvores do meu quintal, e ouvi uma voz que dizia: Anda, estou contigo, deixa o último capítulo da tua vida para poderes recomeçar comigo o novo. Não tenhas medo de perder algo para ganhar mais e, apaixonadamente, para sentires que a vida só faz sentido se a viveres com alegria, sem pensar no passado, mas no presente para que o hipotético futuro possa ter um fim feliz.
É verdade. Chegou a hora de acordar para a vida, de dar corda ao relógio e assim como o relógio não anda para trás e só anda para a frente, assim vai acontecer comigo. Aqui estou. Deixe que este desejo permaneça com tanta intensidade na minha vida que me faça feliz, sem exagero e sem loucura, mas fique com a certeza que vou escrever o novo capítulo duma vida nova, onde cada dia encontre uma luz que me mostre um outro mais elevado e a rir de felicidade, mais que eu.
Isso vai acontecer.
P. Coutinho




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