Monsenhor José Maria Costa Reis Ribeiro 60 anos de sacerdote
Alvarães é uma freguesia do concelho de Viana do Castelo, onde em 25 de Outubro nasceu um varão a quem lhe foi dado o nome de José Maria da Costa Reis Ribeiro.
Depois da passagem pela escola primária ingressou no Seminário de Braga e foi ordenado a 13 de Julho de 1958, no Seminário Conciliar por D. António Bento Martins Júnior. Intelectual invulgar foi logo para Roma estudar e regressou para leccionar no Externato Liceal de Monção em 5 de Janeiro de 1962.
É aquela freguesia uma das freguesias de Viana do Castelo com pessoas não só de “terras e haveres”, mas também de pessoas notáveis pela sua cultura e formação, uma terra rica e de muito civismo… E de vocações sacerdotais e religiosas.
Sempre foi um aficionado pela criação da Diocese de Viana do Castelo. Enquanto seminarista algumas dificuldades teria sentido de se manifestar porque o seu pároco era o Cónego Cepa e Arcipreste de Viana, mas muito bracarense e muito fiel a Braga.
Colaborou e ajudou-nos na organização da celabração do 40º aniversário da Colónia Vianense, em 1971, quando eu exercia as funções estatutárias de “Bispo” da Colónia e fui ameaçado que não me ordenaria de presbítero, se levasse as comemorações por diante e quem nos valeu, a mim e ao próximo diácono José Maria Pereira do Vale, foi Mons. Daniel Machado que assumiu por nós a responsabilidade do programa.
Portanto, é natural que o jovem Reis Ribeiro se contivesse nas suas manifestações a favor da criação da Diocese de Viana do Castelo, enquanto seminarista.
No entanto, e talvez também por esse motivo deixasse o colégio de Valença para seguir depois o cardeal Patriarca, D. António Ribeiro, para Lisboa para dirigir a LUC (Liga Universitária Católica). Para além de vários cargos a nível do Patriarcado, ele sempre foi um leal amigo, um sacerdote com profundidade intelectual e espiritual e fez-se um especialista em Doutrina Social da Igreja, além da licenciatura de Filosofia e diplomado em Sociologia em Roma, formado em espiritualidade no Instituto internacional dos PP. Carmelitas Descalços.
O 25 de Abril, dia do nascimento da democracia, o Monsenhor Reis Ribeiro estava no patriarcado e informações dessa altura, parece-me que soube ser um bom leitor e conselheiro para os Bispos não só do patriarcado, mas também de fora.
Não admira, foi com formação sociológica, filósofo, espiritualista, zelezo pela Fé e ligado às Comunicações Sociais, experiência de trabalho com jovens, com jornalistas, não era de esperar outra postura dele junto do Senhor Patriarca e dos colegas.
Viveu intensamente a causa política junto da Igreja na harmonia e nos cautelosos e prudentes conselhos como só ele sabe dar. Ainda hoje continua calmo, sereno, reflexivo, pensador e amigo de ajudar o outro, dá gosto ouvi-lo.
A vida de Reis Ribeiro dava para fazer um livro, mas é uma pessoa muito discreta, faz mais do que diz e procura ultrapassar problemas difíceis.
Criada a Diocese de Viana do Castelo, logo pensou acompanhar D. Júlio Tavares Rebimbas, o que fez um ano antes de D. Júlio ir para o Porto, ainda ficando ligado às Comunicações Sociais da Igreja a nível nacional, em Lisboa, até que acabados os seus trabalhos em Lisboa se dedicou só à Diocese de Viana o que ainda o faz com muita alegria e satisfação, pois também era uma questão de coerência. Tinha feito parte da sua fundação, contra a muitos que estando em Braga não o fizeram. Ter a veleidade de escrever sobre Monsenhor Reis Ribeiro seria um absurdo porque sempre se ficaria aquém do que se possa dizer. Remeto os meus amigos para blog “porfirio.home.sapo.pt/partilhas.hotmail”, aí encontrará pormenores do seu currículo que ficará pasmado e o muito que falta é só por causa da sua descrição e ir mais longe porque pode sentir-se mal. Eu o conheço suficientemente e sei que desta croniqueta só se vai rir...e que a sua missão não é andar nos jornais...é outra coisa mais importante...voltado para os pobres!...
Outro dia, dia 13, a Congregação da Caridade quis prestar-lhe homenagem porque celebrou 60 anos de sacerdote e quase 25 anos de capelão naquela Instituição. Deus lhe dê vida e saúde para fazer um trabalho que já o acompanhei mais de perto admirado por idosos crentes e não crentes e que por ele têm grande simpatia. Tenho entre mãos uma lembrança que distribuiu e que me chamou a atenção o seu pensamento : “CAHAMASTE-ME NA MINHA FRAGILIDADE
A PARTICIPAR DO TEU MISTÉRIO
E CANTO A MINHA GRATIDÃO:
Graças, Senhor…
Obrigado à Igreja, à família e a todos com quem trabalhei- Alvarães, Braga, Roma, Lisboa e Viana do Castelo… Na Acção Católica e Comunicações Sociais, Serviços diocesanos para sempre a minha gratidão.
Depois da passagem pela escola primária ingressou no Seminário de Braga e foi ordenado a 13 de Julho de 1958, no Seminário Conciliar por D. António Bento Martins Júnior. Intelectual invulgar foi logo para Roma estudar e regressou para leccionar no Externato Liceal de Monção em 5 de Janeiro de 1962.
É aquela freguesia uma das freguesias de Viana do Castelo com pessoas não só de “terras e haveres”, mas também de pessoas notáveis pela sua cultura e formação, uma terra rica e de muito civismo… E de vocações sacerdotais e religiosas.
Sempre foi um aficionado pela criação da Diocese de Viana do Castelo. Enquanto seminarista algumas dificuldades teria sentido de se manifestar porque o seu pároco era o Cónego Cepa e Arcipreste de Viana, mas muito bracarense e muito fiel a Braga.
Colaborou e ajudou-nos na organização da celabração do 40º aniversário da Colónia Vianense, em 1971, quando eu exercia as funções estatutárias de “Bispo” da Colónia e fui ameaçado que não me ordenaria de presbítero, se levasse as comemorações por diante e quem nos valeu, a mim e ao próximo diácono José Maria Pereira do Vale, foi Mons. Daniel Machado que assumiu por nós a responsabilidade do programa.
Portanto, é natural que o jovem Reis Ribeiro se contivesse nas suas manifestações a favor da criação da Diocese de Viana do Castelo, enquanto seminarista.
No entanto, e talvez também por esse motivo deixasse o colégio de Valença para seguir depois o cardeal Patriarca, D. António Ribeiro, para Lisboa para dirigir a LUC (Liga Universitária Católica). Para além de vários cargos a nível do Patriarcado, ele sempre foi um leal amigo, um sacerdote com profundidade intelectual e espiritual e fez-se um especialista em Doutrina Social da Igreja, além da licenciatura de Filosofia e diplomado em Sociologia em Roma, formado em espiritualidade no Instituto internacional dos PP. Carmelitas Descalços.
O 25 de Abril, dia do nascimento da democracia, o Monsenhor Reis Ribeiro estava no patriarcado e informações dessa altura, parece-me que soube ser um bom leitor e conselheiro para os Bispos não só do patriarcado, mas também de fora.
Não admira, foi com formação sociológica, filósofo, espiritualista, zelezo pela Fé e ligado às Comunicações Sociais, experiência de trabalho com jovens, com jornalistas, não era de esperar outra postura dele junto do Senhor Patriarca e dos colegas.
Viveu intensamente a causa política junto da Igreja na harmonia e nos cautelosos e prudentes conselhos como só ele sabe dar. Ainda hoje continua calmo, sereno, reflexivo, pensador e amigo de ajudar o outro, dá gosto ouvi-lo.
A vida de Reis Ribeiro dava para fazer um livro, mas é uma pessoa muito discreta, faz mais do que diz e procura ultrapassar problemas difíceis.
Criada a Diocese de Viana do Castelo, logo pensou acompanhar D. Júlio Tavares Rebimbas, o que fez um ano antes de D. Júlio ir para o Porto, ainda ficando ligado às Comunicações Sociais da Igreja a nível nacional, em Lisboa, até que acabados os seus trabalhos em Lisboa se dedicou só à Diocese de Viana o que ainda o faz com muita alegria e satisfação, pois também era uma questão de coerência. Tinha feito parte da sua fundação, contra a muitos que estando em Braga não o fizeram. Ter a veleidade de escrever sobre Monsenhor Reis Ribeiro seria um absurdo porque sempre se ficaria aquém do que se possa dizer. Remeto os meus amigos para blog “porfirio.home.sapo.pt/partilhas.hotmail”, aí encontrará pormenores do seu currículo que ficará pasmado e o muito que falta é só por causa da sua descrição e ir mais longe porque pode sentir-se mal. Eu o conheço suficientemente e sei que desta croniqueta só se vai rir...e que a sua missão não é andar nos jornais...é outra coisa mais importante...voltado para os pobres!...
Outro dia, dia 13, a Congregação da Caridade quis prestar-lhe homenagem porque celebrou 60 anos de sacerdote e quase 25 anos de capelão naquela Instituição. Deus lhe dê vida e saúde para fazer um trabalho que já o acompanhei mais de perto admirado por idosos crentes e não crentes e que por ele têm grande simpatia. Tenho entre mãos uma lembrança que distribuiu e que me chamou a atenção o seu pensamento : “CAHAMASTE-ME NA MINHA FRAGILIDADE
A PARTICIPAR DO TEU MISTÉRIO
E CANTO A MINHA GRATIDÃO:
Graças, Senhor…
Obrigado à Igreja, à família e a todos com quem trabalhei- Alvarães, Braga, Roma, Lisboa e Viana do Castelo… Na Acção Católica e Comunicações Sociais, Serviços diocesanos para sempre a minha gratidão.
Sempre foi um bom colaborador na Paróquia de Nª Sª de Fátima, sobretudo, na formação social e no Centro de Formação Paroquial.
Padre Coutinho