Segundo Pedro Cunha Serra , temos Penedones ou Penedono, pena de donas (freiras), pena do dono.
Diz o citado autor aparecer em 960 pena do dono, pennadodono em 1169 Pena de donoi em 1195. De origem celta.
Pedra do Dono, o poder do dono ou a sua fortaleza, dureza, rigidez .
AVISO
Meus caros Leitores,
Devido ao meu Blog ter atingido a capacidade máxima de imagens, fui obrigado a criar um novo Blog.
A partir de agora poderão encontrar-me em:
http://www.arocoutinhoviana.blogspot.com
Obrigado
Devido ao meu Blog ter atingido a capacidade máxima de imagens, fui obrigado a criar um novo Blog.
A partir de agora poderão encontrar-me em:
http://www.arocoutinhoviana.blogspot.com
Obrigado
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Consulte Bibliofatima- Paróquia de Nª Sª de Fátima- Viana
Mar de Viana- Manuel Oliveira Martins ... e Biblioteca
Mar de Viana é da autoria de Manuel Oliveira Martins, útil a todos os que são de Viana e a todos os que se interessam pelos assuntos do Mar.
Rica no seu conteúdo tanto no texto, como em fotos.
O Comandante Oliveira Martins é o responsável também pela Biblioteca que se encontra em pareceria com a BIBLIOTECA MUNICIPAL ( Regional).
Na qualidade de director do Centro Paroquial de Nª Sª de Fátima presta para além de outros serviços em que está comprometido um relevante voluntariado ao Centro Social
Rica no seu conteúdo tanto no texto, como em fotos.
O Comandante Oliveira Martins é o responsável também pela Biblioteca que se encontra em pareceria com a BIBLIOTECA MUNICIPAL ( Regional).
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
FELIZ ANO NOVO - Conselho Permanente de Pastoral
MOVIMENTOS PAROQUIAIS:
UM NOVO IMPULSO À RENOVAÇÃO DA VIDA PAROQUIAL
O elevado número de movimentos e obras numa paróquia não constitui por si só um indicador fiel da dinâmica paroquial. Certamente que a sua origem obedeceu a exigências de um maior compromisso cristão na comunidade paroquial. Mas tal atitude, quando não alimentada e renovada interior e colectivamente, com o passar do tempo e da sucessão das lideranças ou dos seus elementos, pode ter vindo a diluir-se até perder muita da sua vitalidade.
Chegados a este ponto, o efeito e a visibilidade que numa paróquia os movimentos e obras deveriam assumir revelam-se pouco eficazes ou quase nulos. Torna-se então necessária uma revitalização das dinâmicas internas para que, na vivência da espiritualidade e acção específicas dêem um contributo significativo à renovação da vida espiritual de toda a Paróquia.
Uma reflexão no seio de cada movimento que conduza a um melhor conhecimento e assunção dos princípios e acção tendo em conta a especificidade própria ( seja de carácter litúrgico, de oração, de educação da fé ou sociocaritativo) afigura-se como um passo indispensável para uma desejada renovação.
A simples inscrição ou o registo num determinado movimento não assume por si qualquer valor nem garantia de salvação. Aderir a um movimento paroquial deve traduzir, essencialmente, um compromisso interior e grupal com uma especial forma de viver a fé e de a tornar visível e comunicativa aos outros. Tal exigência impõe a cada elemento uma participação activa, na medida das suas possibilidades, na vida e dinâmica do grupo a que pertence. Para tal, a assiduidade e participação nas reuniões, o enriquecimento da reflexão e na busca de soluções para os problemas em análise, a colaboração com os responsáveis, a disponibilização para assumir funções de liderança, apresentam-se como outras tantas exigências a uma adequada renovação.
Movimentos paroquiais vivos e activos, conscientes do seu papel no todo comunitário, repercutir-se-ão, naturalmente, nos níveis de participação, intensidade e dinâmicas da vida paroquial. Celebrações litúrgicas, festividades, palestras, acções diversas, Conselho Pastoral, não se concebem sem uma presença forte e participativa dos seus elementos.
Independentemente da sua natureza específica, todo o movimento eclesial assume-se como um organismo vivo e actuante dentro de uma paróquia. Vivendo o carisma que lhe é peculiar, e manifestando assim uma forma específica e intensa de vivência da fé, estará a transmitir vida e dinamismo a todo o corpo da comunidade paroquial. Cada um a seu modo, pressupõe uma forma de adesão livre e voluntária a um serviço na igreja, uma forma especial de viver a fé, como um chamamento de Deus a uma maior exigência.
No início de mais um Novo Ano, a Comissão Permanente do Conselho Pastoral Paroquial convida todos os movimentos e obras a um esforço de renovação que contribua para reanimação ida vida paroquial como comunidade viva e testemunho de Cristo no mundo em que vivemos. Ao mesmo tempo manifesta a sua disponibilidade, nos meios ao seu alcance, para os ajudar na superação das suas dificuldades.
Para todos um Feliz Ano Novo
A Comissão Permanente do Conselho Pastoral Paroquial
UM NOVO IMPULSO À RENOVAÇÃO DA VIDA PAROQUIAL
O elevado número de movimentos e obras numa paróquia não constitui por si só um indicador fiel da dinâmica paroquial. Certamente que a sua origem obedeceu a exigências de um maior compromisso cristão na comunidade paroquial. Mas tal atitude, quando não alimentada e renovada interior e colectivamente, com o passar do tempo e da sucessão das lideranças ou dos seus elementos, pode ter vindo a diluir-se até perder muita da sua vitalidade.
Chegados a este ponto, o efeito e a visibilidade que numa paróquia os movimentos e obras deveriam assumir revelam-se pouco eficazes ou quase nulos. Torna-se então necessária uma revitalização das dinâmicas internas para que, na vivência da espiritualidade e acção específicas dêem um contributo significativo à renovação da vida espiritual de toda a Paróquia.
Uma reflexão no seio de cada movimento que conduza a um melhor conhecimento e assunção dos princípios e acção tendo em conta a especificidade própria ( seja de carácter litúrgico, de oração, de educação da fé ou sociocaritativo) afigura-se como um passo indispensável para uma desejada renovação.
A simples inscrição ou o registo num determinado movimento não assume por si qualquer valor nem garantia de salvação. Aderir a um movimento paroquial deve traduzir, essencialmente, um compromisso interior e grupal com uma especial forma de viver a fé e de a tornar visível e comunicativa aos outros. Tal exigência impõe a cada elemento uma participação activa, na medida das suas possibilidades, na vida e dinâmica do grupo a que pertence. Para tal, a assiduidade e participação nas reuniões, o enriquecimento da reflexão e na busca de soluções para os problemas em análise, a colaboração com os responsáveis, a disponibilização para assumir funções de liderança, apresentam-se como outras tantas exigências a uma adequada renovação.
Movimentos paroquiais vivos e activos, conscientes do seu papel no todo comunitário, repercutir-se-ão, naturalmente, nos níveis de participação, intensidade e dinâmicas da vida paroquial. Celebrações litúrgicas, festividades, palestras, acções diversas, Conselho Pastoral, não se concebem sem uma presença forte e participativa dos seus elementos.
Independentemente da sua natureza específica, todo o movimento eclesial assume-se como um organismo vivo e actuante dentro de uma paróquia. Vivendo o carisma que lhe é peculiar, e manifestando assim uma forma específica e intensa de vivência da fé, estará a transmitir vida e dinamismo a todo o corpo da comunidade paroquial. Cada um a seu modo, pressupõe uma forma de adesão livre e voluntária a um serviço na igreja, uma forma especial de viver a fé, como um chamamento de Deus a uma maior exigência.
No início de mais um Novo Ano, a Comissão Permanente do Conselho Pastoral Paroquial convida todos os movimentos e obras a um esforço de renovação que contribua para reanimação ida vida paroquial como comunidade viva e testemunho de Cristo no mundo em que vivemos. Ao mesmo tempo manifesta a sua disponibilidade, nos meios ao seu alcance, para os ajudar na superação das suas dificuldades.
Para todos um Feliz Ano Novo
A Comissão Permanente do Conselho Pastoral Paroquial
Natal dos Sós e sem abrigo
D. Anacleto sentiu-se muito feliz por ter convivido com pessoas de vários níveis de carências. Entre os presentes uma senhora disse para todos: “Se não fosse esta iniciativa, a esta hora estava na rua”.
Uma outra pessoa, um homem, disse que “nunca pensou comer à mesa com um Bispo pelo que estou muito contente”, entre outras intervenções e manifestações de alegria assim decorreu a Ceia de Natal dos Sós e sem abrigo, em Viana.
A alegria era tanta que se estampava nos rostos de todos uma contágio de que se tratava de uma ceia de irmãos acolhidos pelo Bispo da Diocese que não foi preciso convite para se associar ao Natal com os outros, sobretutdo e preferencialmente os pobres...e ter descido para que todos os convivas carenters pudessem ter subido.
Uma outra pessoa, um homem, disse que “nunca pensou comer à mesa com um Bispo pelo que estou muito contente”, entre outras intervenções e manifestações de alegria assim decorreu a Ceia de Natal dos Sós e sem abrigo, em Viana.
A alegria era tanta que se estampava nos rostos de todos uma contágio de que se tratava de uma ceia de irmãos acolhidos pelo Bispo da Diocese que não foi preciso convite para se associar ao Natal com os outros, sobretutdo e preferencialmente os pobres...e ter descido para que todos os convivas carenters pudessem ter subido.
O Senhor D. Anacleto falou pessoalmente com cada um a quem confortou como um bom pastor aconselhando como se de um irmão se tratasse.
Fez-me lembrar a Parábola do Bom Pastor!
A Igreja está a dar testemunho de fraternidade, solidariedade ou caridade cristã, deixando muitos bispos os seus pequenos palácios para vir a Rua criando uma relação de proximidade de que Jesus Cristo foi Mestre.
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Um pedido e boas festas
Amigo/a:
Um Feliz Natal e um Ano Novo mais próspero e que a crise se ultrapasse depressa…
Vínhamos por este meio pedir uma migalhinha do seu Natal para a nossa obra Paroquial que está abraços com a construção de melhor conforto para as crianças do Berço, em relação à lavandaria e à Sede do Escutismo, salas de formação, salas para jovens, para catequese e uma igreja nova.
Servimos mais de250 refeições por dia 50 das quais não recebemos ajuda de ninguém porque são crianças sem família ou pessoas drogadas, sem abrigo e ex toxicodependentes, mulheres grávidas ou mães solteiras.
Pedimos desculpa pelo atrevimento de usar este correio electrónico, mas se quiser contribuir com algo pode fazer uma transferência ou depositar na conta do MILLENIUM se for no estrangeiro o IBAN é o PT50 003300004525795037705, caso seja no país pode usar Millenium
NIB -003300004525795037705.
Dê-nos um pequeno conforto.
Desde já agradecemos a vossa solidariedade.
2010/12/20
Um Feliz Natal e um Ano Novo mais próspero e que a crise se ultrapasse depressa…
Vínhamos por este meio pedir uma migalhinha do seu Natal para a nossa obra Paroquial que está abraços com a construção de melhor conforto para as crianças do Berço, em relação à lavandaria e à Sede do Escutismo, salas de formação, salas para jovens, para catequese e uma igreja nova.
Servimos mais de250 refeições por dia 50 das quais não recebemos ajuda de ninguém porque são crianças sem família ou pessoas drogadas, sem abrigo e ex toxicodependentes, mulheres grávidas ou mães solteiras.
Pedimos desculpa pelo atrevimento de usar este correio electrónico, mas se quiser contribuir com algo pode fazer uma transferência ou depositar na conta do MILLENIUM se for no estrangeiro o IBAN é o PT50 003300004525795037705, caso seja no país pode usar Millenium
NIB -003300004525795037705.
Dê-nos um pequeno conforto.
Desde já agradecemos a vossa solidariedade.
2010/12/20
domingo, 19 de dezembro de 2010
sábado, 11 de dezembro de 2010
Caneta ou pedra, uma pen inglesa
Veja neste blog publicado em 8 de Dezembro do corrente.
Pen é palavra celta que significa pedra.
Pen é palavra celta que significa pedra.
Andar pela esquerda ou direita, por quê?
A mão da espada
Por que razão se circula pela esquerda ou pela direita?
Há algum motivo para a Grâ-Bretanha e as suas antigas possessões se comportarem na estrada ao contrário do resto do planeta? Bom, há. Nem era preciso que houvesse, porque os britânicos sempre se mostraram muito protectores das suas idiossincrasias, medem em milhas e polegadas, pesam em libras, até bebem cerveja quente... Mas há. E. na verdade, tudo começou pela esquerda.
Na Idade Média, os cavaleiros circulavam pela esquerda dos caminhos porque isso lhes permitia protegerem-se com o escudo (colocado no braço esquerdo) de alguma emboscada vinda dos bosques e, além disso, mantinha a mão direita solta para cumprimentar quem se cruzasse com ele na estrada (ou empunhar a espada, caso fosse necessário).
Também é mais fácil montar a cavalo a partir da esquerda do animal, usando o braço mais forte (o direito) para nos erguermos. No Japão, um dos poucos países que conduzem pela direita sem ser pela herança britânica, o cenário era semelhante: os samurais davam a sua direita no caminho para que as suas espadas, penduradas à esquerda na cintura, não andassem a ensarilhar-se nas dos outros passantes.
Ou seja, são argumentos históricos muito semelhantes aos que explicam o gesto de apertar a mão direita quando se cumprimenta alguém (sendo a maioria das pessoas dextra, assim se garantia que nenhum dos interlocutores podia puxar da arma). Mas então a lógica belicista começou a ceder terreno à economia.
Em finais do século XVIII, em França e nos EUA começaram a circular grandes vagões de mercadoria puxados por várias parelhas de cavalos. Estes veículos não tinham assento para o condutor, montado no último cavalo da esquerda, o que optimizava o ângulo de utilização da mão do chicote, a direita. Dadas as dimensões dos vagões, era melhor que estes se cruzassem pelo lado esquerdo, onde o ângulo de visão dos condutores permitia evitar colisões. Nascia a circulação pela direita.
SAMOA INVERTEU A MARCHA a 7/09/2009 saiba as razões:
Há 30 anos que ninguém alterava o sentido da circulação rodov iária trocando o lado direito pelo esquerdo, mas foi exactamente isso que Samoa fez no dia 7. Com muitas cautelas e medidas extraordinárias, mas também bastante polémica à mistura. A decisão pertenceu ao primeiro-ministro Tuilaepa Sailele. convicto de que, assim, seria possível aos seus concidadãos comprar carros mais baratos em segunda mão na Austrália e Nova Zelândia, membros da minoria planetária que conduz pela esquerda.
Reconheça-se que a maioria dos Estados da região tem carros com volante à direita (apropriados, portanto, para conduzir pela esquerda) e que muitos samoanos imigrantes se viam aflitos quando regressavam à terra natal para visitar familiares. Quase todos os veículos importados por Samoa provêm dos EUA, quando há mercados muito interessantes (Austrália, Nova Zelândia, Japão, Singapura) ali bem perto. O problema é que conduziam "ao contrário". Deixou de ser assim.
Às seis de uma manhã de uma segunda-feira, sinos e sirenes fizeram-se ouvir por todas as nove ilhas do arquipélago, avisando os condutores de que tudo (ou quase) aquilo a que estavam habituados passava a ser coisa do passado. Ainda sentados do lado esquerdo das suas viaturas, os samoanos começaram, subitamente, a circular ao contrário. Parece um atalho óbvio para o caos absoluto, mas a verdade é que não se rregistaram grandes problemas de tráfego. Porém, o primeiro-ministro só saiu à estrada nesse dia num carro com motorista...
Foram impostos novos limites de velocidade, proibida a venda de álcool durante vários dias e a polícia estava em todo o lado. Mas nem tudo se resolve com calma e vigilância. Depois dos protestos iniciais, as vozes discordantes calaram-se e foi o peso dos factos a fazer-se ouvir em todo o país, só há 18 autocarros com portas à esquerda. Para não despejarem os passageiros no meio da estrada, todos os outros foram impedidos de circular. Deixando apeados os utentes dos transportes públicos...
Desde a década de 70 do século passado que nenhum país alterava o sentido da sua circulação rodoviária e um dos últimos foi Timor-Leste, em 1975, onde a Indonésia, na sequência da invasão, revogou o Código da Estrada português, impondo o trânsito pela esquerda. A antiga colónia portuguesa é, aliás, um dos territórios onde os automobilistas mais se devem sentir confusos, uma vez que, em 1928, segundo a decisão de Portugal, passara da esquerda para a direita.
Sim, em Portugal só se conduz pela direita desde 1928, ano em que foram publicados, não um, mas dois códigos da estrada, onde se optava pela regra francesa e americana de a circulação se fazer pela direita das vias. Foi o caminho escolhido pela generalidade das nações europeias e suas colónias ultramarinas, mas Portugal deixou de fora desta decisão os territórios que confinavam com países onde se conduzia pela esquerda -Macau (neste caso porque os carros vinham de Hong Kong), Goa e Moçambique.
Postado por: Melita em Setembro 17,2009 As 1:56 am 0 Comentários. Fonte:Público
Por que razão se circula pela esquerda ou pela direita?
Há algum motivo para a Grâ-Bretanha e as suas antigas possessões se comportarem na estrada ao contrário do resto do planeta? Bom, há. Nem era preciso que houvesse, porque os britânicos sempre se mostraram muito protectores das suas idiossincrasias, medem em milhas e polegadas, pesam em libras, até bebem cerveja quente... Mas há. E. na verdade, tudo começou pela esquerda.
Na Idade Média, os cavaleiros circulavam pela esquerda dos caminhos porque isso lhes permitia protegerem-se com o escudo (colocado no braço esquerdo) de alguma emboscada vinda dos bosques e, além disso, mantinha a mão direita solta para cumprimentar quem se cruzasse com ele na estrada (ou empunhar a espada, caso fosse necessário).
Também é mais fácil montar a cavalo a partir da esquerda do animal, usando o braço mais forte (o direito) para nos erguermos. No Japão, um dos poucos países que conduzem pela direita sem ser pela herança britânica, o cenário era semelhante: os samurais davam a sua direita no caminho para que as suas espadas, penduradas à esquerda na cintura, não andassem a ensarilhar-se nas dos outros passantes.
Ou seja, são argumentos históricos muito semelhantes aos que explicam o gesto de apertar a mão direita quando se cumprimenta alguém (sendo a maioria das pessoas dextra, assim se garantia que nenhum dos interlocutores podia puxar da arma). Mas então a lógica belicista começou a ceder terreno à economia.
Em finais do século XVIII, em França e nos EUA começaram a circular grandes vagões de mercadoria puxados por várias parelhas de cavalos. Estes veículos não tinham assento para o condutor, montado no último cavalo da esquerda, o que optimizava o ângulo de utilização da mão do chicote, a direita. Dadas as dimensões dos vagões, era melhor que estes se cruzassem pelo lado esquerdo, onde o ângulo de visão dos condutores permitia evitar colisões. Nascia a circulação pela direita.
SAMOA INVERTEU A MARCHA a 7/09/2009 saiba as razões:
Há 30 anos que ninguém alterava o sentido da circulação rodov iária trocando o lado direito pelo esquerdo, mas foi exactamente isso que Samoa fez no dia 7. Com muitas cautelas e medidas extraordinárias, mas também bastante polémica à mistura. A decisão pertenceu ao primeiro-ministro Tuilaepa Sailele. convicto de que, assim, seria possível aos seus concidadãos comprar carros mais baratos em segunda mão na Austrália e Nova Zelândia, membros da minoria planetária que conduz pela esquerda.
Reconheça-se que a maioria dos Estados da região tem carros com volante à direita (apropriados, portanto, para conduzir pela esquerda) e que muitos samoanos imigrantes se viam aflitos quando regressavam à terra natal para visitar familiares. Quase todos os veículos importados por Samoa provêm dos EUA, quando há mercados muito interessantes (Austrália, Nova Zelândia, Japão, Singapura) ali bem perto. O problema é que conduziam "ao contrário". Deixou de ser assim.
Às seis de uma manhã de uma segunda-feira, sinos e sirenes fizeram-se ouvir por todas as nove ilhas do arquipélago, avisando os condutores de que tudo (ou quase) aquilo a que estavam habituados passava a ser coisa do passado. Ainda sentados do lado esquerdo das suas viaturas, os samoanos começaram, subitamente, a circular ao contrário. Parece um atalho óbvio para o caos absoluto, mas a verdade é que não se rregistaram grandes problemas de tráfego. Porém, o primeiro-ministro só saiu à estrada nesse dia num carro com motorista...
Foram impostos novos limites de velocidade, proibida a venda de álcool durante vários dias e a polícia estava em todo o lado. Mas nem tudo se resolve com calma e vigilância. Depois dos protestos iniciais, as vozes discordantes calaram-se e foi o peso dos factos a fazer-se ouvir em todo o país, só há 18 autocarros com portas à esquerda. Para não despejarem os passageiros no meio da estrada, todos os outros foram impedidos de circular. Deixando apeados os utentes dos transportes públicos...
Desde a década de 70 do século passado que nenhum país alterava o sentido da sua circulação rodoviária e um dos últimos foi Timor-Leste, em 1975, onde a Indonésia, na sequência da invasão, revogou o Código da Estrada português, impondo o trânsito pela esquerda. A antiga colónia portuguesa é, aliás, um dos territórios onde os automobilistas mais se devem sentir confusos, uma vez que, em 1928, segundo a decisão de Portugal, passara da esquerda para a direita.
Sim, em Portugal só se conduz pela direita desde 1928, ano em que foram publicados, não um, mas dois códigos da estrada, onde se optava pela regra francesa e americana de a circulação se fazer pela direita das vias. Foi o caminho escolhido pela generalidade das nações europeias e suas colónias ultramarinas, mas Portugal deixou de fora desta decisão os territórios que confinavam com países onde se conduzia pela esquerda -Macau (neste caso porque os carros vinham de Hong Kong), Goa e Moçambique.
Postado por: Melita em Setembro 17,2009 As 1:56 am 0 Comentários. Fonte:Público
Valorizar a Família é urgente
Na família não há espaço para a oração, muito menos para o diálogo, para a harmonia, para a interiorização e depois da acumulação de "coisas e loisas" de dias, semanas ou meses, está tudo doente. Vão um a um, agora ou depois, despejar o saco nos consultórios. Seguem-se os divórcios por "dá cá aquela palha". Há desintegração familiar e no fundo quem mais sofre são as crianças, os filhos na sua própria integridade educacional. Às vezes é nestas alturas que se criam traumas e se fecham portas à felicidade no futuro de um filho ou filha…
Temos que remar contra este estado de coisas, valorizando as nossas famílias, os nossos amigos, os nossos jovens na escola e na Paróquia.
Saibamos elogiar as boas atitudes, as boas artes profissionais, o comportamento dos filhos ou dos alunos, dos jovens que convivem connosco.
É que não há ninguém por mais humilde que seja que não goste de ser reconhecido: sejam pais, sejam filhos, sejam esposos, sejam amigos… todos querem sentir-se queridos.
A sociedade precisa de incutir estes valores porque até agora só se tem visto "futilidades: valorizam-se os artistas, os cantores, os jogadores, as pessoas que usam a imagem para ganhar dinheiro" e esquecemos as obrigações para cuidar o Homem que é corpo e alma. É, por isso, errado ficar-se pelas aparências ou agarrados só ao material esquecendo o espiritual.
É este espírito que mais sente a ausência dos afectos, dos elogios e que fragilizada pela falta de humanismo e transcendência perdem toda a ética, toda a moral, caindo no abuso da forma de algo que não encontra tão verdadeiro e tão autêntico a não ser em Deus.
O nosso amigo Pe. Dr. António Belo, Assistente do Secretariado Nacional da Pastoral da Família e nosso paroquiano já publicou temas tão importantes e consultados via Net que muito gostaria que continuasse. Caso ache o tema esgotado, pegar noutro que são sempre de muito interesse.
Temos que remar contra este estado de coisas, valorizando as nossas famílias, os nossos amigos, os nossos jovens na escola e na Paróquia.
Saibamos elogiar as boas atitudes, as boas artes profissionais, o comportamento dos filhos ou dos alunos, dos jovens que convivem connosco.
É que não há ninguém por mais humilde que seja que não goste de ser reconhecido: sejam pais, sejam filhos, sejam esposos, sejam amigos… todos querem sentir-se queridos.
A sociedade precisa de incutir estes valores porque até agora só se tem visto "futilidades: valorizam-se os artistas, os cantores, os jogadores, as pessoas que usam a imagem para ganhar dinheiro" e esquecemos as obrigações para cuidar o Homem que é corpo e alma. É, por isso, errado ficar-se pelas aparências ou agarrados só ao material esquecendo o espiritual.
É este espírito que mais sente a ausência dos afectos, dos elogios e que fragilizada pela falta de humanismo e transcendência perdem toda a ética, toda a moral, caindo no abuso da forma de algo que não encontra tão verdadeiro e tão autêntico a não ser em Deus.
O nosso amigo Pe. Dr. António Belo, Assistente do Secretariado Nacional da Pastoral da Família e nosso paroquiano já publicou temas tão importantes e consultados via Net que muito gostaria que continuasse. Caso ache o tema esgotado, pegar noutro que são sempre de muito interesse.
José Borlido Carvalho Arieiro - Activo
“Nasceu em Nogueira, concelho de Viana do Castelo, em 28/06/1931.Curso de Humanidades, Filosofia e Teologia dos Seminários Diocesanos de Braga, de1942 a 1954.
Sacerdote desde 15/08/1954 e Pároco desde 16/10 do mesmo ano.Professor de Educação Moral, Geografia e Historiado 1961 a 1988. Juiz da Irmandade de Nossa Senhora da Penedade1962 a l974.
Sócio-fundador da Sociedade de Ensino Arcuense, Lda. em 1963. Vereador da Câmara Municipal de 1964 a 1967 e Presidente substituto neste último ano.
Director do Externato Liceal Arcuense de 1967 a 1972; Vice-reitor do Liceu Nacional de Viana do Castelo na secção de Arcos de Valdevez em 1973; Presidente da Comissão de Gestão da Escola Secundária de Arcos de Valdevez de 1975 a 1978 e Secretário do Conselho Directivo da mesma escola de 1978 a 1986.
De Julho de 1990 a Julho de 1994 Presidente da Direcção da Rádio Valdevez. Fundador do Centro Paroquial e Social de Guilhadeses em 1993, com a residência Santo André para 55 idosos, dependentes,Centro de Dia e Apoio ao Domicílio; em 2001 com Creche para 47 meninos, Pré-primária para 72 e ATL para 30.
Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Arcos de Valdevez de 1964 a 1967; de 1980 a 1983; de 1995 a 1998; 1999 a 2001 e de 2002 a 2004”.
O Pe. Arieiro, assim conhecido, tem já 79 anos feitos e teve uma vida muito activa não só no campo religioso, social, cultural e, sobretudo, um homem de relação, de proximidade não só com os seus paroquianos, como para a toda a gente de perto e de longe.
Fez várias publicações, mais de uma dúzia a partir de 1995 de um modo especial sobre a história, não fora ele sobrinho do falecido professor Dr. Arieiro, em Braga, onde leccionou várias disciplinas da História da Arte, da História da Igreja, da Patrologia e da Oratória, da Dogmática.
Aparece mais um livro este ano “Ler os sinais dos tempos”, onde faz a sua leitura com objectividade sempre com o timbre da proximidade de Deus sejam os acontecimentos que forem. É um livro que se lê com agrado e que serve para reflexões importantes a qualquer um.
Sacerdote desde 15/08/1954 e Pároco desde 16/10 do mesmo ano.Professor de Educação Moral, Geografia e Historiado 1961 a 1988. Juiz da Irmandade de Nossa Senhora da Penedade1962 a l974.
Sócio-fundador da Sociedade de Ensino Arcuense, Lda. em 1963. Vereador da Câmara Municipal de 1964 a 1967 e Presidente substituto neste último ano.
Director do Externato Liceal Arcuense de 1967 a 1972; Vice-reitor do Liceu Nacional de Viana do Castelo na secção de Arcos de Valdevez em 1973; Presidente da Comissão de Gestão da Escola Secundária de Arcos de Valdevez de 1975 a 1978 e Secretário do Conselho Directivo da mesma escola de 1978 a 1986.
De Julho de 1990 a Julho de 1994 Presidente da Direcção da Rádio Valdevez. Fundador do Centro Paroquial e Social de Guilhadeses em 1993, com a residência Santo André para 55 idosos, dependentes,Centro de Dia e Apoio ao Domicílio; em 2001 com Creche para 47 meninos, Pré-primária para 72 e ATL para 30.
Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Arcos de Valdevez de 1964 a 1967; de 1980 a 1983; de 1995 a 1998; 1999 a 2001 e de 2002 a 2004”.
O Pe. Arieiro, assim conhecido, tem já 79 anos feitos e teve uma vida muito activa não só no campo religioso, social, cultural e, sobretudo, um homem de relação, de proximidade não só com os seus paroquianos, como para a toda a gente de perto e de longe.
Fez várias publicações, mais de uma dúzia a partir de 1995 de um modo especial sobre a história, não fora ele sobrinho do falecido professor Dr. Arieiro, em Braga, onde leccionou várias disciplinas da História da Arte, da História da Igreja, da Patrologia e da Oratória, da Dogmática.
Aparece mais um livro este ano “Ler os sinais dos tempos”, onde faz a sua leitura com objectividade sempre com o timbre da proximidade de Deus sejam os acontecimentos que forem. É um livro que se lê com agrado e que serve para reflexões importantes a qualquer um.
Cochichos e gritos
Cochichar é segredar, falar baixinho para que não se ouça. Quando é em frente de alguém até é uma falta de respeito. Esta coisa de dizer em voz baixa palavras ao ouvido de alguém e depois passar entre alguns do mesmo grupo para outro é “produzir em som alto” de comunicação que conduz sempre a um mal estar. Exprimir e criar o mexerico, o murmúrio, o sussurro donde vai surgir com sequência um protesto num “estouro”. Sussurra-se no ouvido do amiguinho por um lado e vai rebentar no outro ouvido, talvez do mesmo amigo.
Onde entram os cochichos, normalmente, entra o grito do Ipiranga, por exemplo que se tornou o símbolo da independência do Brasil. É uma questão de “vida ou de morte” seja junto ao rio Ipiranga, seja junto a outro rio qualquer, seja num dia 7 de Setembro do séc. XIX ou no dia 7 de Janeiro de 1947 ( século XX).
Costuma dizer-se que”quem cochicha seu rabo espicha”.
É que, com o cochichar de que queria reflectir não se trata de falar baixo ao ouvido num velório, ou numa assembleia litúrgica, ou em alguma conferência, ou no corredor do hospital. É completamente reprovável na frente de um doente.
Portanto, o que quero dizer é que no cochicho entre o seu amiguinho e deixando o terceiro de fora, nem pelo telemóvel é aceitável. É péssimo, feio e mau.
Profissionalmente ou não, é uma atitude irresponsável, deselegante e criadora de mal-estar, num ambiente, onde ninguém se sente à vontade.
Gritar é o antónimo de cochicho… Também se grita chorando e há quem cochiche lamentando.
Quem pede socorro é capaz de gritar e assim há o grito de dor, um gemido alto que atrai, um grito de clamor, que me faz erguer, ver e vou deitar a mão, mas o cochicho pode atingir o tal grito, um berro que pode trazer um grito de raiva, uma bomba, uma perturbação ou um tiro com ricochete, um tiro no pé.
Nunca vás “cochichar com superior, pois é antiprofissional e com o colega na frente do chefe é desejo de ser demitido”.
A correcção fraternal do evangelho é o melhor caminho para seguir em qualquer situação em que alguém se encontra.
É que o Mestre é sempre o Mestre. É preciso conhecer a Bíblia, vivê-la e tudo será mais claro e harmonioso.
Desse modo não haverá surpresas desagradáveis trazendo amargos de boca, a falta de paz, de serenidade, de fraternidade tão útil para uma realização pessoal pelo trabalho.
Onde entram os cochichos, normalmente, entra o grito do Ipiranga, por exemplo que se tornou o símbolo da independência do Brasil. É uma questão de “vida ou de morte” seja junto ao rio Ipiranga, seja junto a outro rio qualquer, seja num dia 7 de Setembro do séc. XIX ou no dia 7 de Janeiro de 1947 ( século XX).
Costuma dizer-se que”quem cochicha seu rabo espicha”.
É que, com o cochichar de que queria reflectir não se trata de falar baixo ao ouvido num velório, ou numa assembleia litúrgica, ou em alguma conferência, ou no corredor do hospital. É completamente reprovável na frente de um doente.
Portanto, o que quero dizer é que no cochicho entre o seu amiguinho e deixando o terceiro de fora, nem pelo telemóvel é aceitável. É péssimo, feio e mau.
Profissionalmente ou não, é uma atitude irresponsável, deselegante e criadora de mal-estar, num ambiente, onde ninguém se sente à vontade.
Gritar é o antónimo de cochicho… Também se grita chorando e há quem cochiche lamentando.
Quem pede socorro é capaz de gritar e assim há o grito de dor, um gemido alto que atrai, um grito de clamor, que me faz erguer, ver e vou deitar a mão, mas o cochicho pode atingir o tal grito, um berro que pode trazer um grito de raiva, uma bomba, uma perturbação ou um tiro com ricochete, um tiro no pé.
Nunca vás “cochichar com superior, pois é antiprofissional e com o colega na frente do chefe é desejo de ser demitido”.
A correcção fraternal do evangelho é o melhor caminho para seguir em qualquer situação em que alguém se encontra.
É que o Mestre é sempre o Mestre. É preciso conhecer a Bíblia, vivê-la e tudo será mais claro e harmonioso.
Desse modo não haverá surpresas desagradáveis trazendo amargos de boca, a falta de paz, de serenidade, de fraternidade tão útil para uma realização pessoal pelo trabalho.
Honra e mérito- Maria da Conceição Gonçalves da Silva
Não vai longe em que o nome das meninas continuava ou era igual ao da madrinha e dos meninos era igual ao do padrinho.
E, antigamente, procurava-se sempre um nome cristão, o nome de um Santo; enquanto hoje pode ser qualquer nome desde que a lei o permita, retirando até aos padrinhos de baptismo e não por iniciativa da Igreja, algum protagonismo que até então tinham!...
Maria da Conceição era um nome muito vulgar relacionados com a Virgem Maria. Agora chamo aqui a Maria da Conceição Gonçalves da Silva que nasceu em 1934 e teve oito irmãos, hoje 6 vivos. Filha de José Luís da Silva, ferreiro, na Fábrica de Tapetes de Henrique Couto Viana, agora, a Somartis, e de Engrácia que trabalhou enquanto solteira na fábrica dos tecidos. Era zarapilheira. Foi sempre muito devota de Nª Sª do Carmo e muito generosa contribuindo com donativos para as obras desta Paróquia. E não dava pouco, era sempre muito e com devoção que partilhava. Faleceu com 90 anos. Ficou viúva, em 1966, durante 22 anos. Ele morava antes do casamento ali naquela zona onde está a Petropneus… e partiu deixando a viúva ainda com três filhos solteiros.
Os avós maternos da Conceição eram o Manuel Traila e Rita Gonçalves, da Ribeira de Viana e os seus avós paternos eram um abelheirense carreteiro, o António Silva conhecido pela alcunha o "Crena", casado com Teresa Parente, de S. Mamede da Areosa.Os crenas seriam os construtores dos cascos dos navios entendendo por aquela parte do navio que fica abaixo do nível da água. Crenos ou Querenos.
No entanto, também depende da origem da palavra e ser tomado como aqueles que raspam com uma faca caracteres salientes que não são desfeitos no esmeril.
Todos os filhos casados têm filhos e netos. Apenas ela, creio, no número de 8 irmãos ficou solteira e sem geração.
A Maria da Conceição trabalhou na Escola da Avenida e depois na Direcção Escolar e não se encolheu, mas disse que o Director Escolar Vila Afonso, era um grande homem. Sempre tinha uma relação familiar, de lealdade com os funcionários e ele próprio dizia: “nós aqui somos uma família, durante o dia a nossa família está aqui”.
A Conceição sempre viveu com a mãe, a tia Engrácia Silva, que faleceu em 1988. Depois faleceu a sua irmã Teresa com um câncer, assim como após um ano o cunhado Manuel Meira Gomes também de câncer. A todos fui eu que lhes assisti na morte.
Enquanto a Engrácia, sua avó, teve oito filhos: Maria Teresa, Isaura, José Lino, Ana, José Augusto, Conceição, Norberto e Élia... todos casados e com geração e já com bisnetos à excepção de Conceição...
Viveu sempre na casa onde nasceu na Abelheira, junto ao Caminho dos Silvas, que lhe passava por trás e em casa gémea vivia a irmã Teresa que casou com Manuel Meira Gomes nascido e tendo vivido perto à Ponte Eiffel, onde agora estão umas bombas de gasolina.
A Teresa teve 7 filhos: Margarida, tanto o marido como ela enquanto solteiros, trabalharam na fábrica de carpetes; ele sempre foi motorista do Eugénio Pinheiro e ela nos tecidos. Quando casou deixou os tapetes e cuidou dos filhos: a Margarida, o Eduardo, o José Manuel, a Diana, o Paulo Jorge, o Norberto e o Luís. Todos casados e com geração à excepção de Diana que é solteira e o Paulo que se encontra separado e não tem geração. Vivem ambos com a tia Conceição.
Todos estes filhos e tios estão bem na vida apesar da numerosa geração tanto de um lado como do outro.
Agora a Conceição sente-se muito feliz com "os seus filhos" que são os dois sobrinhos que a enchem de carinhos. Uma vez no ano reúnem-se todos na Passagem de Ano com a Tia e com a Diana que é a cozinheira para as 30 pessoas que se juntam à mesa com alegria e fazem assim a passagem do ano.
Durante o ano também se encontram em algumas festas ou aniversários, mas é nas passagens do ano que é o melhor encontro que fazem a coesão da família.
E, antigamente, procurava-se sempre um nome cristão, o nome de um Santo; enquanto hoje pode ser qualquer nome desde que a lei o permita, retirando até aos padrinhos de baptismo e não por iniciativa da Igreja, algum protagonismo que até então tinham!...
Maria da Conceição era um nome muito vulgar relacionados com a Virgem Maria. Agora chamo aqui a Maria da Conceição Gonçalves da Silva que nasceu em 1934 e teve oito irmãos, hoje 6 vivos. Filha de José Luís da Silva, ferreiro, na Fábrica de Tapetes de Henrique Couto Viana, agora, a Somartis, e de Engrácia que trabalhou enquanto solteira na fábrica dos tecidos. Era zarapilheira. Foi sempre muito devota de Nª Sª do Carmo e muito generosa contribuindo com donativos para as obras desta Paróquia. E não dava pouco, era sempre muito e com devoção que partilhava. Faleceu com 90 anos. Ficou viúva, em 1966, durante 22 anos. Ele morava antes do casamento ali naquela zona onde está a Petropneus… e partiu deixando a viúva ainda com três filhos solteiros.
Os avós maternos da Conceição eram o Manuel Traila e Rita Gonçalves, da Ribeira de Viana e os seus avós paternos eram um abelheirense carreteiro, o António Silva conhecido pela alcunha o "Crena", casado com Teresa Parente, de S. Mamede da Areosa.Os crenas seriam os construtores dos cascos dos navios entendendo por aquela parte do navio que fica abaixo do nível da água. Crenos ou Querenos.
No entanto, também depende da origem da palavra e ser tomado como aqueles que raspam com uma faca caracteres salientes que não são desfeitos no esmeril.
Todos os filhos casados têm filhos e netos. Apenas ela, creio, no número de 8 irmãos ficou solteira e sem geração.
A Maria da Conceição trabalhou na Escola da Avenida e depois na Direcção Escolar e não se encolheu, mas disse que o Director Escolar Vila Afonso, era um grande homem. Sempre tinha uma relação familiar, de lealdade com os funcionários e ele próprio dizia: “nós aqui somos uma família, durante o dia a nossa família está aqui”.
A Conceição sempre viveu com a mãe, a tia Engrácia Silva, que faleceu em 1988. Depois faleceu a sua irmã Teresa com um câncer, assim como após um ano o cunhado Manuel Meira Gomes também de câncer. A todos fui eu que lhes assisti na morte.
Enquanto a Engrácia, sua avó, teve oito filhos: Maria Teresa, Isaura, José Lino, Ana, José Augusto, Conceição, Norberto e Élia... todos casados e com geração e já com bisnetos à excepção de Conceição...
Viveu sempre na casa onde nasceu na Abelheira, junto ao Caminho dos Silvas, que lhe passava por trás e em casa gémea vivia a irmã Teresa que casou com Manuel Meira Gomes nascido e tendo vivido perto à Ponte Eiffel, onde agora estão umas bombas de gasolina.
A Teresa teve 7 filhos: Margarida, tanto o marido como ela enquanto solteiros, trabalharam na fábrica de carpetes; ele sempre foi motorista do Eugénio Pinheiro e ela nos tecidos. Quando casou deixou os tapetes e cuidou dos filhos: a Margarida, o Eduardo, o José Manuel, a Diana, o Paulo Jorge, o Norberto e o Luís. Todos casados e com geração à excepção de Diana que é solteira e o Paulo que se encontra separado e não tem geração. Vivem ambos com a tia Conceição.
Todos estes filhos e tios estão bem na vida apesar da numerosa geração tanto de um lado como do outro.
Agora a Conceição sente-se muito feliz com "os seus filhos" que são os dois sobrinhos que a enchem de carinhos. Uma vez no ano reúnem-se todos na Passagem de Ano com a Tia e com a Diana que é a cozinheira para as 30 pessoas que se juntam à mesa com alegria e fazem assim a passagem do ano.
Durante o ano também se encontram em algumas festas ou aniversários, mas é nas passagens do ano que é o melhor encontro que fazem a coesão da família.
Deus nos livre de maus vizinhos ao pé da porta
A origem etimológica latina de vizinho é de vicinus (vicus o mesmo que bairro). Relação de proximidade, de vizinhança.
É o que está ao lado, em cima ou em baixo. O vizinho agora está mais próximo que antigamente por causa das casas geminadas e os prédios em altura. Há mais vizinhos em proximidade física, mas não me parece que haja mais vizinhança fraterna.
Os vizinhos hoje precisam mais do que em outros tempos serem bem amigos, pois estão mais próximos. Usam por vezes a mesma porta e o mesmo elevador e, às vezes, não conhecem sequer o nome, muito pior não se cumprimentam e, se se cruzam na rua não se reconhecem, isto é, algo que brada aos céus nas relações humanas e relações de vizinhança. Diz-se popularmente "mais vale de mal com a família do que com o vizinho" ainda "Deus me livre de maus vizinhos ao pé da porta".
É que o vizinho é sempre aquele de quem um dia podemos ter a necessidade de dar a mão ou o inverso: alguém que nos pode valer e defender. Vê a casa do vizinho que está a arder e é capaz de ficar de braços caídos? Então é um vizinho de mau carácter.
Darmo-nos bem com o vizinho é bom até porque um grito, até um gemido pode ser suficiente para que o vizinho vá em socorro, deitar a mão, sem ir constrangido.
Às vezes um vizinho vê o mal do lado, mas não vê os grandes males do seu espaço. Pronto a criticar e a chamar a atenção do vizinho e não vê que ele faz o mesmo.
Há vizinhos sem qualquer civismo, pessoas sem carácter que perturbam os que o rodeiam com música alto volume pela noite dentro, ou trabalham de noite, no lar, fazendo barulho contra as regras do Condomínio, perturbando os do lado e os de baixo e os de cima e quem sabe, se alguém doente…
O vizinho invejoso adoece quando o outro passa bem. O vizinho bom é aquele que se alegra com o bem do outro.
Nem o homem mais bondoso é capaz, por vezes, de fazer aquilo que sabe não aguardar o seu vizinho.
Antes pelo contrário, até procura gostar de fazer tudo para ganhar o vizinho como um amigo em quem pode confiar e até deixar-lhe a chave de casa para alguma emergência, de que ninguém está livre de precisar.
Há quem faça festas de família que podem estreitar laços familiares importantes e que devem ser estimuladas.
Também o mesmo se devia fazer na primeira reunião de Condomínio do ano: uma festazinha ou um convívio com todos os do prédio, porventura num espaço comum, ao mesmo tempo se diz de um bairro, lugar ou rua.
Nem todos têm capacidades iguais, mas um chá e uns biscoitos já é um pequeno e barato alvitre para os vizinhos, assim como coisas simples, onde os pobres não tenham que faltar pela sua própria condição de fragilidade económica, se poderia fazer em qualquer bairro ou rua.
Um dia, na Alemanha, encontrava-me com uma sobrinha à procura da casa de um amigo alemão e alguém que viu... saiu à rua para ver o que nós queríamos, pois os amigos não estavam em casa e eu estava a fazer uma fotografia!... Interpelou-nos sobre o por quê da foto, quem nós éramos e o que queríamos, era apenas uma vizinha.
É bom o reconhecimento mútuo nas nossas relações também de vizinhança.
A. Viana
É o que está ao lado, em cima ou em baixo. O vizinho agora está mais próximo que antigamente por causa das casas geminadas e os prédios em altura. Há mais vizinhos em proximidade física, mas não me parece que haja mais vizinhança fraterna.
Os vizinhos hoje precisam mais do que em outros tempos serem bem amigos, pois estão mais próximos. Usam por vezes a mesma porta e o mesmo elevador e, às vezes, não conhecem sequer o nome, muito pior não se cumprimentam e, se se cruzam na rua não se reconhecem, isto é, algo que brada aos céus nas relações humanas e relações de vizinhança. Diz-se popularmente "mais vale de mal com a família do que com o vizinho" ainda "Deus me livre de maus vizinhos ao pé da porta".
É que o vizinho é sempre aquele de quem um dia podemos ter a necessidade de dar a mão ou o inverso: alguém que nos pode valer e defender. Vê a casa do vizinho que está a arder e é capaz de ficar de braços caídos? Então é um vizinho de mau carácter.
Darmo-nos bem com o vizinho é bom até porque um grito, até um gemido pode ser suficiente para que o vizinho vá em socorro, deitar a mão, sem ir constrangido.
Às vezes um vizinho vê o mal do lado, mas não vê os grandes males do seu espaço. Pronto a criticar e a chamar a atenção do vizinho e não vê que ele faz o mesmo.
Há vizinhos sem qualquer civismo, pessoas sem carácter que perturbam os que o rodeiam com música alto volume pela noite dentro, ou trabalham de noite, no lar, fazendo barulho contra as regras do Condomínio, perturbando os do lado e os de baixo e os de cima e quem sabe, se alguém doente…
O vizinho invejoso adoece quando o outro passa bem. O vizinho bom é aquele que se alegra com o bem do outro.
Nem o homem mais bondoso é capaz, por vezes, de fazer aquilo que sabe não aguardar o seu vizinho.
Antes pelo contrário, até procura gostar de fazer tudo para ganhar o vizinho como um amigo em quem pode confiar e até deixar-lhe a chave de casa para alguma emergência, de que ninguém está livre de precisar.
Há quem faça festas de família que podem estreitar laços familiares importantes e que devem ser estimuladas.
Também o mesmo se devia fazer na primeira reunião de Condomínio do ano: uma festazinha ou um convívio com todos os do prédio, porventura num espaço comum, ao mesmo tempo se diz de um bairro, lugar ou rua.
Nem todos têm capacidades iguais, mas um chá e uns biscoitos já é um pequeno e barato alvitre para os vizinhos, assim como coisas simples, onde os pobres não tenham que faltar pela sua própria condição de fragilidade económica, se poderia fazer em qualquer bairro ou rua.
Um dia, na Alemanha, encontrava-me com uma sobrinha à procura da casa de um amigo alemão e alguém que viu... saiu à rua para ver o que nós queríamos, pois os amigos não estavam em casa e eu estava a fazer uma fotografia!... Interpelou-nos sobre o por quê da foto, quem nós éramos e o que queríamos, era apenas uma vizinha.
É bom o reconhecimento mútuo nas nossas relações também de vizinhança.
A. Viana
Raúl Alheira, Maria Rosalinsa e filhos
Carlos Alberto Gonçalves Alheira é um dos filhos de Raúl Rodrigues Alheira e de Maria Rosalina Gonçalves.
O seu pai, falecido em 1995, embora fosse pouco praticante, dizia que acreditava e apareceu com 100 contos da altura, próximo dos 500€ actuais, quando a primeira maquete sobre a obra nova na Abelheira esteve em exposição. Fez com outro encanto de generosidade, como o Senhor Pereira da Abelheira e de quem já aqui esvrevemos. Este era da Rua Padre Américo, outra família. Outra família, com filhos e que naquela altura foi considerada pela Comissão Fabriqueira uma oferta generosa... e de exemplo...
Se hoje fosse vivo, embora tenha familiares sem trabalho, sem emprego ou reformados "à força" ainda continuaria a ser generoso.Ele faleceu em 9 de Janeiro de 2000.
O seu pai, falecido em 1995, embora fosse pouco praticante, dizia que acreditava e apareceu com 100 contos da altura, próximo dos 500€ actuais, quando a primeira maquete sobre a obra nova na Abelheira esteve em exposição. Fez com outro encanto de generosidade, como o Senhor Pereira da Abelheira e de quem já aqui esvrevemos. Este era da Rua Padre Américo, outra família. Outra família, com filhos e que naquela altura foi considerada pela Comissão Fabriqueira uma oferta generosa... e de exemplo...
Se hoje fosse vivo, embora tenha familiares sem trabalho, sem emprego ou reformados "à força" ainda continuaria a ser generoso.Ele faleceu em 9 de Janeiro de 2000.
Horácio Afonso Esteves - Rua da Bandeira - Viana do Castelo
Horácio Afonso Esteves fez noventa e dois anos em Dezembro. Vive há 45 anos na Rua da Bandeira.
Pelo que diz: esta rua quando veio para aqui ainda era em macadame e aqui perto da igreja havia uma carreira de terra para peões que ia ter à casa de João Domingos e acabava ali na Rua das Trincheiras. Havia ainda uma outra carreira pedonal, de terra, que junto ao muro desta igreja e desta quinta que ia até perto do liceu, do lado de cima, e seguia até ao cemitério. Era um atalho para funerais… ou para o cemitério.
O Horácio trabalhou no Comando na Guarda-Fiscal no Porto, como sargento, e só vinha a Viana aos fins-de-semana.
A gente da Bandeira era toda boa gente, muito modesta, humilde e de muita pobreza.
Sobressaiam em alguns sinais de riqueza como os Silvas Fogueteiros, os Castros e já não havia Fontinhas, Santinhos, Zamiths. Para além dos Silvas havia ainda o José Martins Azevedo (Zé d’Anha), o João Martins, o António Alves, o Bandeira, o Parente, o Artur Branco que vivia do lado da Papanata, nessa altura. O Raúl, seu irmão, estava no Ultramar e veio para a casa da cunhada Teresa.
O Palácio dos Abrunhosas encontrava-se quase abandonado e entregue, por favor, a duas senhoras. Um dia ia havendo lá um incêndio por causa de um circuito eléctrico, e foi o Horácio que lhes valeu porque tendo sido chamado por elas, lhes cortou a luz.
O Horácio é cunhado de um Padre, o Pe. João Cerqueira Amorim, de Guilhadezes, Arcos de Valdevez. Os seus sogros vieram viver para o Soajo porque o sogro montou um serviço industrial de serralharia, lá.
A esposa, Teresa Cerqueira Amorim, viveu 12 anos com o irmão Padre enquanto não casou com o Horácio que lhe deu um filho. É avô e bisavô.
João Amorim Esteves é coronel do Exército, juiz do Tribunal Militar e doutorado em Direito militar internacional. E as duas filhas uma é formada em Direito e a outra é arquitecta.
O cunhado nasceu no dia da Raça de 1913, ordenado padre no Seminário de Braga, seguidamente vai para a freguesia de Soajo e mais tarde para a freguesia de Sever de Vouga e depois de S. Pedro do Bairro, onde veio a falecer em 3 de Setembro de 1978, num domingo. Era muito estudioso e trabalhador, faleceu aos 65 anos.
Pelo que diz: esta rua quando veio para aqui ainda era em macadame e aqui perto da igreja havia uma carreira de terra para peões que ia ter à casa de João Domingos e acabava ali na Rua das Trincheiras. Havia ainda uma outra carreira pedonal, de terra, que junto ao muro desta igreja e desta quinta que ia até perto do liceu, do lado de cima, e seguia até ao cemitério. Era um atalho para funerais… ou para o cemitério.
O Horácio trabalhou no Comando na Guarda-Fiscal no Porto, como sargento, e só vinha a Viana aos fins-de-semana.
A gente da Bandeira era toda boa gente, muito modesta, humilde e de muita pobreza.
Sobressaiam em alguns sinais de riqueza como os Silvas Fogueteiros, os Castros e já não havia Fontinhas, Santinhos, Zamiths. Para além dos Silvas havia ainda o José Martins Azevedo (Zé d’Anha), o João Martins, o António Alves, o Bandeira, o Parente, o Artur Branco que vivia do lado da Papanata, nessa altura. O Raúl, seu irmão, estava no Ultramar e veio para a casa da cunhada Teresa.
O Palácio dos Abrunhosas encontrava-se quase abandonado e entregue, por favor, a duas senhoras. Um dia ia havendo lá um incêndio por causa de um circuito eléctrico, e foi o Horácio que lhes valeu porque tendo sido chamado por elas, lhes cortou a luz.
O Horácio é cunhado de um Padre, o Pe. João Cerqueira Amorim, de Guilhadezes, Arcos de Valdevez. Os seus sogros vieram viver para o Soajo porque o sogro montou um serviço industrial de serralharia, lá.
A esposa, Teresa Cerqueira Amorim, viveu 12 anos com o irmão Padre enquanto não casou com o Horácio que lhe deu um filho. É avô e bisavô.
João Amorim Esteves é coronel do Exército, juiz do Tribunal Militar e doutorado em Direito militar internacional. E as duas filhas uma é formada em Direito e a outra é arquitecta.
O cunhado nasceu no dia da Raça de 1913, ordenado padre no Seminário de Braga, seguidamente vai para a freguesia de Soajo e mais tarde para a freguesia de Sever de Vouga e depois de S. Pedro do Bairro, onde veio a falecer em 3 de Setembro de 1978, num domingo. Era muito estudioso e trabalhador, faleceu aos 65 anos.
Maria Manuela Gaspar Lourenço, (Aviz de Brito)--Dr. Miranda de Melo
Maria Manuela Gaspar Lourenço, (Aviz de Brito) fez 94 anos este mês no aconchego da sua filha, genro, a sua irmã Claudina e o neto, o jovem Dr. Miguel Melo, investigador numa das áreas da Medicina. É irmã de mais 9, dos 10 deles o Dr. Augusto Lourenço médico e do Engº Damião Lourenço da EDP do Porto. A Maria Manuela nasceu há 94 anos na vila de Caminha e era filha do Dr. Damião José Lourenço Júnior, médico. Foi durante muitos anos Presidente da Câmara de Caminha no tempo da monarquia.
Foi, na República pelo conterrâneo Sidónio Pais, posto 4 ou 5 meses fora da Câmara, mas continuava o Sidónio Pais a procurá-lo como médico de família. Voltou à Câmara e depois a Governador Civil de 04/09/1915 a 12/5/1917.
O Dr. Damião casou com Teresa Capitolina Gaspar, da Serra da Estrela que lhe deu os 10 filhos.
Morreu aos 70 anos de idade e foi médico particular, Subdelegado de Saúde, médico do Hospital da Misericórdia onde continuou mais tarde o seu filho Augusto, também um médico muito querido pelos caminhenses que naturalmente, não só pelo seu pai como por ele próprio que recebeu homenagens em vida, já terão os de Caminha dado a alguma Praça ou rua o seu nome, ou alguma escultura a lembrar os homens bons da terra.
A filha única da Maria Manuela casou com o Dr. José Miranda de Melo, médico de renome nesta cidade de Viana e deu-lhe um único neto também com currículo na carreira de medicina de muito elevado grau, na área da investigação.
Foi, na República pelo conterrâneo Sidónio Pais, posto 4 ou 5 meses fora da Câmara, mas continuava o Sidónio Pais a procurá-lo como médico de família. Voltou à Câmara e depois a Governador Civil de 04/09/1915 a 12/5/1917.
O Dr. Damião casou com Teresa Capitolina Gaspar, da Serra da Estrela que lhe deu os 10 filhos.
Morreu aos 70 anos de idade e foi médico particular, Subdelegado de Saúde, médico do Hospital da Misericórdia onde continuou mais tarde o seu filho Augusto, também um médico muito querido pelos caminhenses que naturalmente, não só pelo seu pai como por ele próprio que recebeu homenagens em vida, já terão os de Caminha dado a alguma Praça ou rua o seu nome, ou alguma escultura a lembrar os homens bons da terra.
A filha única da Maria Manuela casou com o Dr. José Miranda de Melo, médico de renome nesta cidade de Viana e deu-lhe um único neto também com currículo na carreira de medicina de muito elevado grau, na área da investigação.
Visitas ao Domingo
Um Caso de sábado
Ao entrar numa casa de restauração encontrei o José Fernandes Ferreira de Carvalho, já a entrar ou entrado nos 80 anos, com a sua segunda esposa. Ele é natural de Aborim - Tamel (Barcelos).
Ainda o estava a ver na Cruz das Barras, onde tinha morado, mas afinal já mudou habitando mais para a zona da Abelheira. Gostei de o encontrar, já há muito que não o via. Ora ele foi motorista do Eugénio Pinheiro e a sua primeira mulher foi a Alice de Sousa Maciel, sobrinha da família Agra, de quem teve seis filhos: o Cândido, o José, a Fernanda, a Cristina, o Domingos e o Aires.
Casou depois com Maria Amália Pinheiro, calista e natural de Fragoso e ,desta segunda esposa , tem mais uma filha, a Susana.
*António Joaquim Azevedo nascido em 27/2/1921, foi Guarda-Florestal. Esteve em várias zonas administrativas florestais e acabou por se reformar na delegação de Ponte de Lima, nos serviços administrativos. Era ele que ia a Arga pagar os vencimentos ou os salários dos trabalhadores na Chã Grande e Chã Pequena.
Conhecia muito bem o Guarda-Fiscal de Arga de Cima, Arga de Baixo e de Arga de S. João.
Casou com a senhora Maria Rodrigues Martins, de Amares, que faleceu em 2002 com 87 anos de quem teve: o João, o Alberto, o José, a Arminda e a Maria das Neves, casados e com geração. A Maria das Neves, a mais velha, é que está agora a acompanhá-lo na doença e na velhice.
*Maria Joaquina de Barros, viúva de Manuel Rodrigues Lopes, desde 1985. Ela tem agora 95 anos. Foi sempre doméstica. É mãe de Rosa Barros Lopes e casou com Eduardo Fernandes Rodrigues que é mãe de um casal de filhos. Um já partiu muito jovem por doença, o Eduardo Manuel casado com Rosa Balinha e com geração e a Isabel Rodrigues, casada e sem geração.
*Cândida Traila viúva de Jerónimo Arezes, falecido em 2002. Trabalhou na Doca e hoje encamada está ao cuidado da neta Rita, casada com o Farinhoto, de Perre, mas também o neto e esposa dão o seu apoio e conforto à Cândida, assim como o genro.
*Ainda Teresa Silva Lopes, encamada, e o seu marido também doente, o Domingos Lopes, valem-lhes a filha e o genro Meixedo, como os netos no conforto que, hora a hora, lhes dão.
Ao entrar numa casa de restauração encontrei o José Fernandes Ferreira de Carvalho, já a entrar ou entrado nos 80 anos, com a sua segunda esposa. Ele é natural de Aborim - Tamel (Barcelos).
Ainda o estava a ver na Cruz das Barras, onde tinha morado, mas afinal já mudou habitando mais para a zona da Abelheira. Gostei de o encontrar, já há muito que não o via. Ora ele foi motorista do Eugénio Pinheiro e a sua primeira mulher foi a Alice de Sousa Maciel, sobrinha da família Agra, de quem teve seis filhos: o Cândido, o José, a Fernanda, a Cristina, o Domingos e o Aires.
Casou depois com Maria Amália Pinheiro, calista e natural de Fragoso e ,desta segunda esposa , tem mais uma filha, a Susana.
*António Joaquim Azevedo nascido em 27/2/1921, foi Guarda-Florestal. Esteve em várias zonas administrativas florestais e acabou por se reformar na delegação de Ponte de Lima, nos serviços administrativos. Era ele que ia a Arga pagar os vencimentos ou os salários dos trabalhadores na Chã Grande e Chã Pequena.
Conhecia muito bem o Guarda-Fiscal de Arga de Cima, Arga de Baixo e de Arga de S. João.
Casou com a senhora Maria Rodrigues Martins, de Amares, que faleceu em 2002 com 87 anos de quem teve: o João, o Alberto, o José, a Arminda e a Maria das Neves, casados e com geração. A Maria das Neves, a mais velha, é que está agora a acompanhá-lo na doença e na velhice.
*Maria Joaquina de Barros, viúva de Manuel Rodrigues Lopes, desde 1985. Ela tem agora 95 anos. Foi sempre doméstica. É mãe de Rosa Barros Lopes e casou com Eduardo Fernandes Rodrigues que é mãe de um casal de filhos. Um já partiu muito jovem por doença, o Eduardo Manuel casado com Rosa Balinha e com geração e a Isabel Rodrigues, casada e sem geração.
*Cândida Traila viúva de Jerónimo Arezes, falecido em 2002. Trabalhou na Doca e hoje encamada está ao cuidado da neta Rita, casada com o Farinhoto, de Perre, mas também o neto e esposa dão o seu apoio e conforto à Cândida, assim como o genro.
*Ainda Teresa Silva Lopes, encamada, e o seu marido também doente, o Domingos Lopes, valem-lhes a filha e o genro Meixedo, como os netos no conforto que, hora a hora, lhes dão.
Natal pela Comunidade -- HORÁRIO DE missas
* Um Natal doce para os pobres foi o tema da campanha para o Natal dos pobres e dos presos às crianças.
* Esta campanha veio depois de uma campanha do tijolo entre as crianças da catequese para a obra da Abelheira.
* A Comissão Fabriqueira (ou Conselho Económico da Paróquia) está muito preocupada com as obras em curso. Muitos têm contribuído, mas não chega.
* A Comissão de Angariação de Fundos tem sido incansável e muito tem contribuído para as obras.
Natal na Comunidade.
* Novena do Menino na Abelheira, começou no dia 16 na Capela da Senhora das Necessidades.
* Dias 18 e 19, a festa de Natal para as crianças e jovens da Catequese.
* Na Sé Catedral D. Anacleto às 11:00H do dia 19, celebrará pela vida nascente e dará, no final, às mulheres grávidas, a bênção.
* Na Paróquia na missa das 12:00H haverá também a bênção das mulheres grávidas e será feita a vigília pela vida nascente no dia 23 às 18:00H.
* Dia 24 - Ceia de Natal dos Sós, sujeito a inscrições no Cartório, e a voluntários que se ofereçam para a cozinha do bacalhau, de batatas e dos vegetais, nada mais.
* Às 24:00H "Missa do Galo", missa da meia-noite.
* No dia 25 - Missa na Abelheira, às 9:00H.
* Missas na Paróquia às 9:30H, 11:00H, com a bênção dos bebés e crianças.
* Missa solene de Natal, às 12h.
* Dia 26 - Dia da Sagrada Família - Às 12:00H, celebração dos aniversários dos matrimónios dos casados este ano, há 25 anos e há 50 anos.
* Dia 1, Dia de Santa Maria Mãe de Deus. Dia Mundial da Paz, Dia Mundial da Juventude.
* Dia 2, Dia da Epifania
* Esta campanha veio depois de uma campanha do tijolo entre as crianças da catequese para a obra da Abelheira.
* A Comissão Fabriqueira (ou Conselho Económico da Paróquia) está muito preocupada com as obras em curso. Muitos têm contribuído, mas não chega.
* A Comissão de Angariação de Fundos tem sido incansável e muito tem contribuído para as obras.
Natal na Comunidade.
* Novena do Menino na Abelheira, começou no dia 16 na Capela da Senhora das Necessidades.
* Dias 18 e 19, a festa de Natal para as crianças e jovens da Catequese.
* Na Sé Catedral D. Anacleto às 11:00H do dia 19, celebrará pela vida nascente e dará, no final, às mulheres grávidas, a bênção.
* Na Paróquia na missa das 12:00H haverá também a bênção das mulheres grávidas e será feita a vigília pela vida nascente no dia 23 às 18:00H.
* Dia 24 - Ceia de Natal dos Sós, sujeito a inscrições no Cartório, e a voluntários que se ofereçam para a cozinha do bacalhau, de batatas e dos vegetais, nada mais.
* Às 24:00H "Missa do Galo", missa da meia-noite.
* No dia 25 - Missa na Abelheira, às 9:00H.
* Missas na Paróquia às 9:30H, 11:00H, com a bênção dos bebés e crianças.
* Missa solene de Natal, às 12h.
* Dia 26 - Dia da Sagrada Família - Às 12:00H, celebração dos aniversários dos matrimónios dos casados este ano, há 25 anos e há 50 anos.
* Dia 1, Dia de Santa Maria Mãe de Deus. Dia Mundial da Paz, Dia Mundial da Juventude.
* Dia 2, Dia da Epifania
Pianos, órgãos, instrumentos de corda- Fernando Portela- Viana do Castelo
Tudo o que diz respeito a instrumentos de cordas tem, em Viana, um especialista, é Fernando Portela da Vila dos Arcos, nascido há 60 anos, filho de um trabalhador na Portucel e mãe doméstica. Irmão de mais quatro.
Fez a escola Primária e a secundária. Foi profissional de desenho, embora paralelamente sempre se tivesse dedicado a tudo o que pudesse fazer música, sobretudo em instrumentos de corda: cavaquinhos, bandolins, guitarras portuguesas, violas clássicas, violinos, violoncelos e não constrói mas afina pianos verticais e de cauda.
Agora, reformado é o único que, em Viana, se dedica a este ofício, pelo menos que eu conheça, de porta aberta, à Rua da Olivença, nº 104.
É viúvo, desde os 53 anos, e tem três rapazes da esposa que lhe morreu cedo de morte súbita. Os filhos ainda estão solteiros e tem de uma companheira mais uma menina.
Portanto o Fernando Portela tem uma grande família e o seu passatempo são os seus instrumentos citados e faz isso com muito prazer, mesmo a afinar pianos.
Ainda outro dia esteve a afinar um Riese vertical de origem alemã com cerca de 100 anos e, segundo ele, os pianos quanto mais tempo estiverem sem afinação mais difíceis são de afinar porque as cordas "relaxaram"tanto que depois ao serem puxadasa ir ao sítio. Não é um trabalho fácil e o que parece estar bem para ele não está porque o ouvido lho diz e tocar a mais uma milésima ou menos pode levar a que do timbre da corda não surja a sequência da corda anterior ou a consequência da corda seguinte.
Segundo me informou qualquer piano de cauda tem nas tensões de todas as suas cordas um somatório de força sempre superior a 10 e até quinze toneladas - 15.000Kgs.
Compram-se pianos verticais com 3000 euros, mas não têm muita qualidade e agora há os pianos eléctricos, digitais que não é nada como Riese. “Olhe este ferro… estes martelos, estas cordas e toda esta máquina. O mais caro piano anda pelos 280.000 euros feito na Itália de marca Fazioli. É aliás o piano mais caro do mundo.”
O Fernando Portela, bem honrado e de ouvido bem afinado doía-lhe a alma quando encontrava a corda a não dar aquilo que ele queria. Para aqui, para ali e lá estava de todo feliz por ver que conseguia os seus objectivos, enquanto eu o observava e depois de olhos timbrados, alegres se mostrava com um rosto feliz e jovem pela sensibilidade às tonalidades, timbre e harmonia de um acorde musical.
As peças que se mostram aqui é de um piano centenário alemão e dos melhores na altura.
Fez a escola Primária e a secundária. Foi profissional de desenho, embora paralelamente sempre se tivesse dedicado a tudo o que pudesse fazer música, sobretudo em instrumentos de corda: cavaquinhos, bandolins, guitarras portuguesas, violas clássicas, violinos, violoncelos e não constrói mas afina pianos verticais e de cauda.
Agora, reformado é o único que, em Viana, se dedica a este ofício, pelo menos que eu conheça, de porta aberta, à Rua da Olivença, nº 104.
É viúvo, desde os 53 anos, e tem três rapazes da esposa que lhe morreu cedo de morte súbita. Os filhos ainda estão solteiros e tem de uma companheira mais uma menina.
Portanto o Fernando Portela tem uma grande família e o seu passatempo são os seus instrumentos citados e faz isso com muito prazer, mesmo a afinar pianos.
Ainda outro dia esteve a afinar um Riese vertical de origem alemã com cerca de 100 anos e, segundo ele, os pianos quanto mais tempo estiverem sem afinação mais difíceis são de afinar porque as cordas "relaxaram"tanto que depois ao serem puxadasa ir ao sítio. Não é um trabalho fácil e o que parece estar bem para ele não está porque o ouvido lho diz e tocar a mais uma milésima ou menos pode levar a que do timbre da corda não surja a sequência da corda anterior ou a consequência da corda seguinte.
Segundo me informou qualquer piano de cauda tem nas tensões de todas as suas cordas um somatório de força sempre superior a 10 e até quinze toneladas - 15.000Kgs.
Compram-se pianos verticais com 3000 euros, mas não têm muita qualidade e agora há os pianos eléctricos, digitais que não é nada como Riese. “Olhe este ferro… estes martelos, estas cordas e toda esta máquina. O mais caro piano anda pelos 280.000 euros feito na Itália de marca Fazioli. É aliás o piano mais caro do mundo.”
O Fernando Portela, bem honrado e de ouvido bem afinado doía-lhe a alma quando encontrava a corda a não dar aquilo que ele queria. Para aqui, para ali e lá estava de todo feliz por ver que conseguia os seus objectivos, enquanto eu o observava e depois de olhos timbrados, alegres se mostrava com um rosto feliz e jovem pela sensibilidade às tonalidades, timbre e harmonia de um acorde musical.
As peças que se mostram aqui é de um piano centenário alemão e dos melhores na altura.
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Pen, pedra, penha, arquivo, topónimo, microarquivo
O Topónimo Pen
Todo e qualquer topónimo que tem como radical Pen tem normalmente a sua origem da “língua” celta, onde significava pedra. Pen que deu pinna em latim... deu origem, em portugûes, a pena.
Há alguns tipos de pena: pena de sentimentos, pena de coima, pena de condenação, pena de sofrimento ( penar) pena para escrever…As aves têm penugem e penas...Aqui, na toponimia, pena tem o significado de pedra. Qualquer pena é sempre algo rijo, duro...Todas elas, à excecção das aves, sente a dureza da pedra, o frio e a sua rigidez e o bem para que serve e o mal que com ela se faz...As penas das aves podemos dizer que são a mesma coisa, voam como quando se atira uma pedra e resguardam o corpo do animal do frio, como intransponível é uma pedra com facilidade...A pedra é dura , mas com elas fazemos a nossa casa para nos agazalharmo-nos; se fizeram castelos para nos defender de outras durezas, como as penas das aves o fazem aos seus corpos..."...Quão sofrem as penas do Algarve!...,"...Penhasco, Penhascos, Penhascoso, Penice, Pena, Penha, Peneda...
No entanto, este radical celta significava pedra que, pelo latim, deu também o lugar da Penha, o lugar das Penas, o lugar das Peninhas (pedra miúda), ponto alto de pedra como cabeço. É um topónimo vulgar nas aldeias de Portugal. O lugar das peninhas onde há pedra miúda, ou de pedras maiores, mas afincadas no terrenno.
Pena fria como lugar de uma fraga de pedra ou penha fria, lugar penhascoso, penhasco, penedo, segundo José Gomes Quadrado, in dasmos-historia.blogspot.com.
Religiosamente temos: a Senhora da Penha, a Senhora da Peneda, a Senhora da Fraga, a Senhora da Rocha o Palácio da Penha e muitas outras ligadas a sítios rochosos.
Agora o inglês foi ressuscitar o tremo pen ( pene ) do celta para significar um disco de memória informático. Na língua portuguesa parece não ter tradução!...
Este disco é sempre rijo, duro, aliás como pedra, na cultura celta.
Está a vulgarizar-se este termo como um neologismo aqui
.
Gostaria de ver se os especialistas da língua portuguesa dar-lhe-iam um nome português, por exemplo, não caneta traduzindo directamente do inglês, mas algo como, leigo na matéria: arquivo informático, memória electrónica, armazém informático ou mais simplesmente micro memória informática ou ainda microarquivo. (Microdisco)
Todo e qualquer topónimo que tem como radical Pen tem normalmente a sua origem da “língua” celta, onde significava pedra. Pen que deu pinna em latim... deu origem, em portugûes, a pena.
Há alguns tipos de pena: pena de sentimentos, pena de coima, pena de condenação, pena de sofrimento ( penar) pena para escrever…As aves têm penugem e penas...Aqui, na toponimia, pena tem o significado de pedra. Qualquer pena é sempre algo rijo, duro...Todas elas, à excecção das aves, sente a dureza da pedra, o frio e a sua rigidez e o bem para que serve e o mal que com ela se faz...As penas das aves podemos dizer que são a mesma coisa, voam como quando se atira uma pedra e resguardam o corpo do animal do frio, como intransponível é uma pedra com facilidade...A pedra é dura , mas com elas fazemos a nossa casa para nos agazalharmo-nos; se fizeram castelos para nos defender de outras durezas, como as penas das aves o fazem aos seus corpos..."...Quão sofrem as penas do Algarve!...,"...Penhasco, Penhascos, Penhascoso, Penice, Pena, Penha, Peneda...
No entanto, este radical celta significava pedra que, pelo latim, deu também o lugar da Penha, o lugar das Penas, o lugar das Peninhas (pedra miúda), ponto alto de pedra como cabeço. É um topónimo vulgar nas aldeias de Portugal. O lugar das peninhas onde há pedra miúda, ou de pedras maiores, mas afincadas no terrenno.
Pena fria como lugar de uma fraga de pedra ou penha fria, lugar penhascoso, penhasco, penedo, segundo José Gomes Quadrado, in dasmos-historia.blogspot.com.
Religiosamente temos: a Senhora da Penha, a Senhora da Peneda, a Senhora da Fraga, a Senhora da Rocha o Palácio da Penha e muitas outras ligadas a sítios rochosos.
Agora o inglês foi ressuscitar o tremo pen ( pene ) do celta para significar um disco de memória informático. Na língua portuguesa parece não ter tradução!...
Este disco é sempre rijo, duro, aliás como pedra, na cultura celta.
Está a vulgarizar-se este termo como um neologismo aqui
.
Gostaria de ver se os especialistas da língua portuguesa dar-lhe-iam um nome português, por exemplo, não caneta traduzindo directamente do inglês, mas algo como, leigo na matéria: arquivo informático, memória electrónica, armazém informático ou mais simplesmente micro memória informática ou ainda microarquivo. (Microdisco)
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
DICIONÁRIO NESTE BLOGUE
CONSULTE O DICIONÁRIO NESTE BLOGUE
- Recolha de palavras antigas em uso ou fora de uso.
Outras que vão acabar a longo e a médio prazo.
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Outras que vão acabar a longo e a médio prazo.
Festa de Nª Sª da Franqueira
Um auto
Festa de Nª Sª da Franqueira
Espanha
Festa encantadora do encontro
de Nossas Senhoras da Região na Franqueira
em 8 de Setembro de cada ano.
terça-feira, 23 de novembro de 2010
domingo, 21 de novembro de 2010
Senhora da Agonia a água e a terra
"Diocese não é estranha porque fazemos parte dela". Também fazemos parte do mar e do rio. Todos os que trabalham na água, seja no mar, seja no rio, para sua sobrevivência fazem parte do nosso coração...Daí a Pastoral do mar...a festa, dos pescadores da Ribeira de Viana, a NªSª da Agonia.
Educação para os valores
Os valores da fraternidade, da igualdade, da liberdade, do patriotismo, do absoluto, da solidariedade, da dignidade, do humanismo, estão a ser ultrapassados por uma educação completamente contrária, ou seja, educação para a desigualdade, para o global, para irresponsabilidades, para o animalismo, para a competitividade, para o ter, para o "salve-se quem puder" para a matéria como sendo estes os valores absolutos dos humanos.
A educação parece voltar-se para uma ditadura de relativismo. O transcendente, a substância, já lá vão. A contingência essa é a importância que parece atribuir-se na escola, até à família.
Não é preciso pensar muito, mas só seguem essa ditadura relativista quem quer porque julgo que ainda se é livre para aceitar uma coisa ou outra. E os pais não podem abster-se como principais educadores dos seus filhos. O Estado está para contribuir porque para isso se pagam os impostos. De igual modo se diga da Igreja, ou das religiões que têm sempre o seu espaço assegurado contra todas as formas de ditaduras… que apesar da sua teocracia sempre defende os valores da fraternidade, igualdade, dignidade e liberdade na corresponsabilidade da comunhão duma família mais alargada e dialogante.
A educação parece voltar-se para uma ditadura de relativismo. O transcendente, a substância, já lá vão. A contingência essa é a importância que parece atribuir-se na escola, até à família.
Não é preciso pensar muito, mas só seguem essa ditadura relativista quem quer porque julgo que ainda se é livre para aceitar uma coisa ou outra. E os pais não podem abster-se como principais educadores dos seus filhos. O Estado está para contribuir porque para isso se pagam os impostos. De igual modo se diga da Igreja, ou das religiões que têm sempre o seu espaço assegurado contra todas as formas de ditaduras… que apesar da sua teocracia sempre defende os valores da fraternidade, igualdade, dignidade e liberdade na corresponsabilidade da comunhão duma família mais alargada e dialogante.
Sou Padre e Desconhecido - A missão a partir do Baptismo também para o meio dos desconhecidos
Acabei de ler um texto de um dos órgãos da imprensa local que ao chegar ao fim me pareceu ter tido um sonho, pior, um pesadelo… e ao sair dele pensei na missão.
Todos nós, cristãos, pelo baptismo, recebemos uma missão participando na natureza de Jesus Cristo como Sacerdote, Profeta e Rei.
Na Igreja somos, a partir do baptismo, todos iguais em direitos e deveres. No entanto, a Religião é sempre teocrática. Não fomos nós que escolhemos Deus, mas Deus que nos escolheu a nós, inclusive, a mim para o exercício de um ministério diferente nesta sociedade de cristãos. Esta é uma missão diferente que me obriga, ou pelo menos a sentir a necessidade de exercer uma missão, ainda que seja a andar de porta em porta, de terra em terra, sempre à procura do outro, do desconhecido, para lhe levar algo de novo para a vida, sobretudo, de uma esperança nova e de uma vida feliz e bela, "feita de beleza" (Bento XVI).
Ora o Padre, o Bispo tem de estar ao serviço da Igreja como um missionário activo e já que "ninguém é bom profeta na sua terra" no Evangelho utilizada esta expressão, continua hoje na vida de cada dia em muitas ocasiões, repetimos isto.
Qualquer sacerdote, qualquer Bispo, não como obediência cega, mas como algo que está no nosso coração do qual sai uma resposta à chamada para ir para aqui ou para acolá.
Por esse motivo e por minha vontade própria nunca teria sido pároco de Nª Srª de Fátima, nesta cidade.
Estive seis anos na Serra de Arga com quatro paróquias, onde me senti bem e os paroquianos me admiravam, desculpem, mas ainda hoje quem for à Serra d'Arga e falar com pessoas que tenham mais de 40 anos se recordam de mim e falam com saudade; são vozes que me chegam de amigos e outros.
Quando eu fui para a Serra não conhecia lá alguém… era um desconhecido. Quando vim contrariado, mas confiante parar a uma Paróquia que estava longe do meu pensamento não conhecia ninguém. Era um desconhecido que vinha lá da Serra nestes lados da cidade, pois conhecia muita gente do casco histórico porque desde criança vivi bastante na cidade, do outro lado do caminho-de-ferro, e fui director interino da Casa dos Rapazes uns meses, depois de ter estagiado em Balazar- Póvoa de Varzim.
Também aqui cheguei como um desconhecido ou nem sequer querido para alguns!...Quem sabe?!...
Há pessoas que são testemunhas de eu dizer que cinco anos é o suficiente para um pároco trabalhar numa Paróquia e só o problema da construção, no coração da Abelheira, de uma igreja, me prendeu porque sempre procurei não deixar por mãos alheias aquilo que sempre projectamos com os paroquianos. Não os abandonei, nem está na minha ideia abandonar a obra e deixar " a noiva" para os outros.
Só a saúde, ou outro pensar dialogado com o meu bispo, poderia acontecer algo em contrário, o que não é muito previsível.
Através destes anos todos, quantas tentações eu tive de pedir ao Bispo um trabalho de um ano ou mais numa missão, em Angola, Moçambique, ou onde fosse mais necessário. Cheguei um dia a falar nisto ao Bispo quando ele me pediu algo que me levava a trabalhos que eu não queria mesmo. Nessa altura disse-lhe: "Deixe-me ser um padre da rua".
Por aqui fiquei. Sei que não sou o missionário que devia ser nesta comunidade e em qualquer outra comunidade o fui. Sou padre, mas os meus sonhos de missão, ficaram muito aquém da tendência do meu coração. Faço-o de outro modo. Sou desconhecido.
Estou pronto a servir a igreja, embora limitado pela minha saúde, mas creio que até isso me pode valer para me desculparem alguns contra testemunhos, ou acolhimentos mal feitos a paroquianos ou não, a crentes ou não crentes, eu sei lá...
Continuo a ser um desconhecido não só para a Paróquia como para todos os outros que se cruzam comigo. Sou desconhecido, aqui e agora, mas às vezes é entre os desconhecidos que me sinto mais padre, mais missionário e é o que me consola.
Deixei o meu hobby no Seminário que era a pintura a óleo depois de ter participado em exposições de pintura no edidício do Turismo de Braga, em 1966, para me entregar à pastoral dos ciganos, à pastoral dos presos e à pastoral dos doentes.
Sempre, tanto para uns como para outros, eu era um desconhecido, mas esta era a missão. “Quem dizem os homens que eu sou”?
Cristo não foi acolhido na sua terra!... porque nunca o reconheceram como fariseu, como levita, um igual a eles e aos seus sacerdotes. Passou por um desconhecido.
Amigo que me lês, não tenho “engenho nem arte” talvez para te iluminar com a minha mensagem, mas quem sabe... porque continuo a ser desconhecido.
Todos nós, cristãos, pelo baptismo, recebemos uma missão participando na natureza de Jesus Cristo como Sacerdote, Profeta e Rei.
Na Igreja somos, a partir do baptismo, todos iguais em direitos e deveres. No entanto, a Religião é sempre teocrática. Não fomos nós que escolhemos Deus, mas Deus que nos escolheu a nós, inclusive, a mim para o exercício de um ministério diferente nesta sociedade de cristãos. Esta é uma missão diferente que me obriga, ou pelo menos a sentir a necessidade de exercer uma missão, ainda que seja a andar de porta em porta, de terra em terra, sempre à procura do outro, do desconhecido, para lhe levar algo de novo para a vida, sobretudo, de uma esperança nova e de uma vida feliz e bela, "feita de beleza" (Bento XVI).
Ora o Padre, o Bispo tem de estar ao serviço da Igreja como um missionário activo e já que "ninguém é bom profeta na sua terra" no Evangelho utilizada esta expressão, continua hoje na vida de cada dia em muitas ocasiões, repetimos isto.
Qualquer sacerdote, qualquer Bispo, não como obediência cega, mas como algo que está no nosso coração do qual sai uma resposta à chamada para ir para aqui ou para acolá.
Por esse motivo e por minha vontade própria nunca teria sido pároco de Nª Srª de Fátima, nesta cidade.
Estive seis anos na Serra de Arga com quatro paróquias, onde me senti bem e os paroquianos me admiravam, desculpem, mas ainda hoje quem for à Serra d'Arga e falar com pessoas que tenham mais de 40 anos se recordam de mim e falam com saudade; são vozes que me chegam de amigos e outros.
Quando eu fui para a Serra não conhecia lá alguém… era um desconhecido. Quando vim contrariado, mas confiante parar a uma Paróquia que estava longe do meu pensamento não conhecia ninguém. Era um desconhecido que vinha lá da Serra nestes lados da cidade, pois conhecia muita gente do casco histórico porque desde criança vivi bastante na cidade, do outro lado do caminho-de-ferro, e fui director interino da Casa dos Rapazes uns meses, depois de ter estagiado em Balazar- Póvoa de Varzim.
Também aqui cheguei como um desconhecido ou nem sequer querido para alguns!...Quem sabe?!...
Há pessoas que são testemunhas de eu dizer que cinco anos é o suficiente para um pároco trabalhar numa Paróquia e só o problema da construção, no coração da Abelheira, de uma igreja, me prendeu porque sempre procurei não deixar por mãos alheias aquilo que sempre projectamos com os paroquianos. Não os abandonei, nem está na minha ideia abandonar a obra e deixar " a noiva" para os outros.
Só a saúde, ou outro pensar dialogado com o meu bispo, poderia acontecer algo em contrário, o que não é muito previsível.
Através destes anos todos, quantas tentações eu tive de pedir ao Bispo um trabalho de um ano ou mais numa missão, em Angola, Moçambique, ou onde fosse mais necessário. Cheguei um dia a falar nisto ao Bispo quando ele me pediu algo que me levava a trabalhos que eu não queria mesmo. Nessa altura disse-lhe: "Deixe-me ser um padre da rua".
Por aqui fiquei. Sei que não sou o missionário que devia ser nesta comunidade e em qualquer outra comunidade o fui. Sou padre, mas os meus sonhos de missão, ficaram muito aquém da tendência do meu coração. Faço-o de outro modo. Sou desconhecido.
Estou pronto a servir a igreja, embora limitado pela minha saúde, mas creio que até isso me pode valer para me desculparem alguns contra testemunhos, ou acolhimentos mal feitos a paroquianos ou não, a crentes ou não crentes, eu sei lá...
Continuo a ser um desconhecido não só para a Paróquia como para todos os outros que se cruzam comigo. Sou desconhecido, aqui e agora, mas às vezes é entre os desconhecidos que me sinto mais padre, mais missionário e é o que me consola.
Deixei o meu hobby no Seminário que era a pintura a óleo depois de ter participado em exposições de pintura no edidício do Turismo de Braga, em 1966, para me entregar à pastoral dos ciganos, à pastoral dos presos e à pastoral dos doentes.
Sempre, tanto para uns como para outros, eu era um desconhecido, mas esta era a missão. “Quem dizem os homens que eu sou”?
Cristo não foi acolhido na sua terra!... porque nunca o reconheceram como fariseu, como levita, um igual a eles e aos seus sacerdotes. Passou por um desconhecido.
Amigo que me lês, não tenho “engenho nem arte” talvez para te iluminar com a minha mensagem, mas quem sabe... porque continuo a ser desconhecido.
Não há fome e pobres aumentam
Há pessoas que já se limitavam a refeições económicas na nossa cidade até 3.50 ou 4.00 euros. Muita dessa gente come agora uma sopa e um pão “por motivos de dieta e só gastam 1 euro”.
Quando isto virou de escudos para euros, recordo que o jornal custava ( 100 escudos) 50 cêntimos, agora o mesmo jornal custa 85 cêntimos , isto é 170 escudos e que um pão não chegava a um cêntimos ( 2 escudos) e hoje custa 10/11 cêntimos, isto é 22 escudos. A conversão do escudo em euro, em Portugal, não foi proporcional para a maioria da gente. Um cêntimos não era nada em escudos, mas em euros um cêntimos vale mais de 2.00.
Para alguns só os 50 cêntimos e a moeda euro unitária é que valia alguma coisa, mas longe de pensar que valiam 100 escudos ou 200 escudos.
Nessa altura comia-se uma refeição facilmente com 1 euro (200 escudos). Agora a refeição custa 5 euros, no mínimo, 10 ou 15 ou 20 euros conforme os locais, isto é, 2 mil escudos, 3 mil escudos ou 4 mil escudos..
Com a crise em que nos encontramos e os salários a não acompanharem o peso do euro, estamos agora com salários congelados, mais impostos, mais cara a vida. Agora um pão custa 20 escudos, por pouco mais se comia uma refeição ligeira em 2001.
Hoje há gente em Viana a comer ao meio-dia uma sopa e um pão por 1 euro “para fazer dieta”, isto é, já não pode pagar 3,50 euros por almoço porque já não chega.
Se estiver o leitor com o trabalho de fazer um estudo da crise mundial e nacional e o que as pessoas ganham umas tão diferentes das outras, bem mal está a maioria da população: maior índice de pobreza e maior índice de riqueza para os que já estão ricos e seguros dos seus salários ou reformas exuberantes.
Não há fome e são diagnosticadas pessoas com fome...
Quando isto virou de escudos para euros, recordo que o jornal custava ( 100 escudos) 50 cêntimos, agora o mesmo jornal custa 85 cêntimos , isto é 170 escudos e que um pão não chegava a um cêntimos ( 2 escudos) e hoje custa 10/11 cêntimos, isto é 22 escudos. A conversão do escudo em euro, em Portugal, não foi proporcional para a maioria da gente. Um cêntimos não era nada em escudos, mas em euros um cêntimos vale mais de 2.00.
Para alguns só os 50 cêntimos e a moeda euro unitária é que valia alguma coisa, mas longe de pensar que valiam 100 escudos ou 200 escudos.
Nessa altura comia-se uma refeição facilmente com 1 euro (200 escudos). Agora a refeição custa 5 euros, no mínimo, 10 ou 15 ou 20 euros conforme os locais, isto é, 2 mil escudos, 3 mil escudos ou 4 mil escudos..
Com a crise em que nos encontramos e os salários a não acompanharem o peso do euro, estamos agora com salários congelados, mais impostos, mais cara a vida. Agora um pão custa 20 escudos, por pouco mais se comia uma refeição ligeira em 2001.
Hoje há gente em Viana a comer ao meio-dia uma sopa e um pão por 1 euro “para fazer dieta”, isto é, já não pode pagar 3,50 euros por almoço porque já não chega.
Se estiver o leitor com o trabalho de fazer um estudo da crise mundial e nacional e o que as pessoas ganham umas tão diferentes das outras, bem mal está a maioria da população: maior índice de pobreza e maior índice de riqueza para os que já estão ricos e seguros dos seus salários ou reformas exuberantes.
Não há fome e são diagnosticadas pessoas com fome...
Padre Joaquim Peixoto - Barroselas
No último número, depois da leitura no P.N. ficou-me ainda um vazio... e gostaria de o preencher. Aqui entra um pouco da minha saudade e gratidão pessoal que esqueci, de momento.
É que me levou muitas vezes a passear como o fazia, por vezes, o Pe. José Ribeiro, pároco de Mazarefes, quando eu era adolescente.
Naturalmente, ele não precisava da minha companhia, mas eu precisava da companhia dele porque me deu muito do seu saber e do seu viver, do seu ter e do seu partilhar, do seu ser homem e sacerdote.
Deu-me oportunidade de conviver com ele em casa, no lugar das Boticas, em Barroselas, também na minha, em Mazarefes, como nas viagens e convívios.
Por ele eu criei uma relação de proximidade e de amizade com o Salvador Peixoto, seu sobrinho que bem o honra, não só na vida profissional de professor, na Escola Frei Bartolomeu dos Mártires, mas também como marido e pai de família. Recebera bem as lições do tio e da tia, D. Margarida, a irmã que sempre viveu na casa onde todos nasceram, nas Boticas. Foi, por isso, e não só pela sua brilhante oratória, escolhido por mim para ser o pregador da minha Missa Nova, em 13 de Agosto de 1972.
Possuo um opúsculo de artigos sobre educação onde se lê e vê a beleza da sua linguagem, a mensagem que transmitia. Fazia-o com mestria, bem feito e dava-lhe sempre uma projecção de beleza para encanto, convencimento e adesão fácil àquilo que escrevia, aliás, como na pregação. Ao falar da fé, apresentava-se convicto e as suas palavras eram proferidas acompanhadas sempre pela contemplação, interiorização e conversão dos seus ouvintes.
Fiquei ainda mais envergonhado que uma correcção de um acrescento que quis fazer no número anterior deste jornal, fosse feito pela funcionária fora do sítio, a propósito de uma homenagem que bem merecia dos amigos e de todos os barroselenses pelo seu nobre conterrâneo, em obras sociais, culturais, militares e religiosas de que foi exemplo e se tornou famoso. Eu é que pergunto se a gente boa de Barroselas e as suas autoridades se lembraram dele ou não, se já teve direito a uma rua com o seu nome. Era justo e manifesto de gratidão de todos os que o conheceram: os militares, os paroquianos, os operários das Barragens, onde foi capelão, os pobres que lhe batiam à porta e muitos dos barroselenses que o procuravam para um conselho, uma mão, um sair ao caminho...Tenho família em Barroselas e andei muito por lá. Conhecia o ambiente e conhecia-o a ele muito bem.
Pondo de lado o aspecto religioso, o espírito de sacerdote e de franciscano, a paixão, o amor e o interesse que tinha pela sua terra natal, com um certo orgulho, que não lhe ficava mal, onde viveu os últimos anos da sua vida pouco saudável, o alto profissionalismo como professor e capelão militar com a patente de major, o humanismo para com os alunos, os obreiros das barragens, e famílias, o interesse por respostas sociais e culturais, tanto na terra como entre os seus trabalhadores, por tudo o que foi, bem merecia que os da sua terra lhe fizessem justa homenagem pois, pelo que saiba, nunca se fez nada por um barroselense desta envergadura, como figura pública com honra e mérito, que era.
É que me levou muitas vezes a passear como o fazia, por vezes, o Pe. José Ribeiro, pároco de Mazarefes, quando eu era adolescente.
Naturalmente, ele não precisava da minha companhia, mas eu precisava da companhia dele porque me deu muito do seu saber e do seu viver, do seu ter e do seu partilhar, do seu ser homem e sacerdote.
Deu-me oportunidade de conviver com ele em casa, no lugar das Boticas, em Barroselas, também na minha, em Mazarefes, como nas viagens e convívios.
Por ele eu criei uma relação de proximidade e de amizade com o Salvador Peixoto, seu sobrinho que bem o honra, não só na vida profissional de professor, na Escola Frei Bartolomeu dos Mártires, mas também como marido e pai de família. Recebera bem as lições do tio e da tia, D. Margarida, a irmã que sempre viveu na casa onde todos nasceram, nas Boticas. Foi, por isso, e não só pela sua brilhante oratória, escolhido por mim para ser o pregador da minha Missa Nova, em 13 de Agosto de 1972.
Possuo um opúsculo de artigos sobre educação onde se lê e vê a beleza da sua linguagem, a mensagem que transmitia. Fazia-o com mestria, bem feito e dava-lhe sempre uma projecção de beleza para encanto, convencimento e adesão fácil àquilo que escrevia, aliás, como na pregação. Ao falar da fé, apresentava-se convicto e as suas palavras eram proferidas acompanhadas sempre pela contemplação, interiorização e conversão dos seus ouvintes.
Fiquei ainda mais envergonhado que uma correcção de um acrescento que quis fazer no número anterior deste jornal, fosse feito pela funcionária fora do sítio, a propósito de uma homenagem que bem merecia dos amigos e de todos os barroselenses pelo seu nobre conterrâneo, em obras sociais, culturais, militares e religiosas de que foi exemplo e se tornou famoso. Eu é que pergunto se a gente boa de Barroselas e as suas autoridades se lembraram dele ou não, se já teve direito a uma rua com o seu nome. Era justo e manifesto de gratidão de todos os que o conheceram: os militares, os paroquianos, os operários das Barragens, onde foi capelão, os pobres que lhe batiam à porta e muitos dos barroselenses que o procuravam para um conselho, uma mão, um sair ao caminho...Tenho família em Barroselas e andei muito por lá. Conhecia o ambiente e conhecia-o a ele muito bem.
Pondo de lado o aspecto religioso, o espírito de sacerdote e de franciscano, a paixão, o amor e o interesse que tinha pela sua terra natal, com um certo orgulho, que não lhe ficava mal, onde viveu os últimos anos da sua vida pouco saudável, o alto profissionalismo como professor e capelão militar com a patente de major, o humanismo para com os alunos, os obreiros das barragens, e famílias, o interesse por respostas sociais e culturais, tanto na terra como entre os seus trabalhadores, por tudo o que foi, bem merecia que os da sua terra lhe fizessem justa homenagem pois, pelo que saiba, nunca se fez nada por um barroselense desta envergadura, como figura pública com honra e mérito, que era.
Visitas ao Domingo
Gaspar de Sousa
Gaspar Ferreira de Sousa fez 86 anos, pois nasceu em 28. 10. 1924. Sempre se dedicou a trabalho de voluntariado pelo bem comum, nos tempos livres, tanto a nível desportivo, cultural e social. Vai com 20 anos que faz parte da mesa da Santa Casa da Misericórdia de Viana. Passou pela construção e pelo incêndio do Lar de Santiago que, entretanto, já foi reconstruído, pelo Lar da Piedade, como as obras novas feitas à Rua Guerra Junqueiro e agora o restauro do antigo Hospital da Santa Casa da Misericórdia, a mais elevada de todas.
Agora tem-se visto menos preocupado com a actividade por ter sido acometido de um AVC que o está a vencer com muita coragem e com singular entusiasmo.
Diz que vai haver eleições. Actualmente é o vice-provedor do Provedor Dr. Oliveira e Silva.
Não espera voltar, quer ver-se recuperar e vive a vida de outro modo porque, como diz, já trabalhou demais.
José Afonso
José Ribeiro Afonso, nascido a 8 de Março de 1931, andou na Escola do Carmo, trabalhou de serralheiro mecânico só em duas empresas: Volkswagen e EDP. Trabalhou 46 anos.
Namorou seis anos e começou em 1950 para casar em 6 de Fevereiro de 1955. Era doméstica e deu-lhe os seguintes filhos: Rosa Maria, em Viseu; Julieta, na Meadela; Conceição, em Famalicão; Fátima, em Subportela; José Luís, em Cardielos; Guilherme, na Abelheira e Benvinda, em Paredes de Coura.
Tem 8 netos e uma bisneta.
O José Afonso lembra-me um meu amigo, seu irmão, o Guilherme Afonso, tipógrafo da Escola Gráfica da Casa dos Rapazes, já falecido e que eu comecei a conhecê-lo desde 1971; e ainda um outro irmão, o Crispim que gosta muito de passear.
O José Afonso tem-se recolhido muito em casa para fazer companhia à sua esposa que se encontra completamente dependente.
Cristão católico e praticante, agora limitado pela esposa e um homem cheio de esperança que lhe dará força para viver em paz; acarinhado pelos filhos.
Ernesto Alves
Ernesto de Passos Alves, nasceu a 19 de Fevereiro de 1941, à Rua da Bandeira, 404, perto da sua casa actual.
Fez a Escola no Carmo depois das obras, tendo aulas, no Carmo ainda cerca de dois meses. Fez a 4ª classe e depois o 5º Ano Industrial à noite, enquanto trabalhava e, sempre trabalhou nos ENVC, como electricista naval.
Conheceu a sua esposa, onde a mãe ia buscar fruta para vender à Casa dos Torres (Paredes) da Meadela. Foi assim que começou a namorar até casar, em 1968, com ela, de nome Olinda Celeste Vieira dos Santos Alves que lhe deu um casal de filhos: o José Ernesto e a Maria das Dores, casada e com dois rapazes.
Até 1994 foi sempre uma mulher muito alegre, mas a doença que lhe chegou, trouxe-lhes algum isolamento, tendo falecido no dia de Nª Sra do Rosário, em 2010. Foram 16 anos em que o Ernesto foi um homem mais caseiro para estar com ela e ajudá-la.
O Ernesto fez a doutrina na igreja desta Paróquia com Mons. Corucho e, naquele tempo, passavam-se certificados com classificação. Ele acabou a catequese com 14 valores.
Foi festeiro da festa de Sta Filomena com José Galvão, José Abreu, João Viana e um da Meadela, o Victor que era cunhado de José Abreu.
É filho de uma família numerosa. Eram irmãos: Domingos (falecido), Luís, ele, Maria das Dores, Augusto e José Correia, todos casados e com geração.
O seu passatempo é o jogo do dominó. Politicamente não faz militância, mas a sua tendência é socialista.
Gaspar Ferreira de Sousa fez 86 anos, pois nasceu em 28. 10. 1924. Sempre se dedicou a trabalho de voluntariado pelo bem comum, nos tempos livres, tanto a nível desportivo, cultural e social. Vai com 20 anos que faz parte da mesa da Santa Casa da Misericórdia de Viana. Passou pela construção e pelo incêndio do Lar de Santiago que, entretanto, já foi reconstruído, pelo Lar da Piedade, como as obras novas feitas à Rua Guerra Junqueiro e agora o restauro do antigo Hospital da Santa Casa da Misericórdia, a mais elevada de todas.
Agora tem-se visto menos preocupado com a actividade por ter sido acometido de um AVC que o está a vencer com muita coragem e com singular entusiasmo.
Diz que vai haver eleições. Actualmente é o vice-provedor do Provedor Dr. Oliveira e Silva.
Não espera voltar, quer ver-se recuperar e vive a vida de outro modo porque, como diz, já trabalhou demais.
José Afonso
José Ribeiro Afonso, nascido a 8 de Março de 1931, andou na Escola do Carmo, trabalhou de serralheiro mecânico só em duas empresas: Volkswagen e EDP. Trabalhou 46 anos.
Namorou seis anos e começou em 1950 para casar em 6 de Fevereiro de 1955. Era doméstica e deu-lhe os seguintes filhos: Rosa Maria, em Viseu; Julieta, na Meadela; Conceição, em Famalicão; Fátima, em Subportela; José Luís, em Cardielos; Guilherme, na Abelheira e Benvinda, em Paredes de Coura.
Tem 8 netos e uma bisneta.
O José Afonso lembra-me um meu amigo, seu irmão, o Guilherme Afonso, tipógrafo da Escola Gráfica da Casa dos Rapazes, já falecido e que eu comecei a conhecê-lo desde 1971; e ainda um outro irmão, o Crispim que gosta muito de passear.
O José Afonso tem-se recolhido muito em casa para fazer companhia à sua esposa que se encontra completamente dependente.
Cristão católico e praticante, agora limitado pela esposa e um homem cheio de esperança que lhe dará força para viver em paz; acarinhado pelos filhos.
Ernesto Alves
Ernesto de Passos Alves, nasceu a 19 de Fevereiro de 1941, à Rua da Bandeira, 404, perto da sua casa actual.
Fez a Escola no Carmo depois das obras, tendo aulas, no Carmo ainda cerca de dois meses. Fez a 4ª classe e depois o 5º Ano Industrial à noite, enquanto trabalhava e, sempre trabalhou nos ENVC, como electricista naval.
Conheceu a sua esposa, onde a mãe ia buscar fruta para vender à Casa dos Torres (Paredes) da Meadela. Foi assim que começou a namorar até casar, em 1968, com ela, de nome Olinda Celeste Vieira dos Santos Alves que lhe deu um casal de filhos: o José Ernesto e a Maria das Dores, casada e com dois rapazes.
Até 1994 foi sempre uma mulher muito alegre, mas a doença que lhe chegou, trouxe-lhes algum isolamento, tendo falecido no dia de Nª Sra do Rosário, em 2010. Foram 16 anos em que o Ernesto foi um homem mais caseiro para estar com ela e ajudá-la.
O Ernesto fez a doutrina na igreja desta Paróquia com Mons. Corucho e, naquele tempo, passavam-se certificados com classificação. Ele acabou a catequese com 14 valores.
Foi festeiro da festa de Sta Filomena com José Galvão, José Abreu, João Viana e um da Meadela, o Victor que era cunhado de José Abreu.
É filho de uma família numerosa. Eram irmãos: Domingos (falecido), Luís, ele, Maria das Dores, Augusto e José Correia, todos casados e com geração.
O seu passatempo é o jogo do dominó. Politicamente não faz militância, mas a sua tendência é socialista.
Um encadernador --- Carlos Alberto Soares Coelho
Carlos Alberto Soares Coelho, nascido em 27 de Dezembro de 1942, em Santa Maria Maior, filho de Jorge José Coelho e de Maria da Glória Soares Coelho.
A mãe era de Monserrate e o pai da Abelheira.
Foi para a Casa dos Rapazes com 11 anos e saiu de lá com 18 anos. Na Casa dos Rapazes a dona da Maria Augusta Alpuim arranjou um trabalho num armazém de fazendas no Largo de S. Domingos.
Aos 18 anos falou com o Senhor Pe. Constantino e ele aceitou-o a trabalhar na tipografia da Casa dos Rapazes, isto em 1960 onde sempre trabalhou até à reforma em 2007.
É solteiro. Pensou em casar e tinha com quem, mas o dinheiro não era muito e preferiu manter-se celibatário.
É irmão de: Maria da Assunção, Maria Natália, ambas casadas, viúvas e com geração e Joaquim, já falecido. Tem 7 sobrinhos.
Estudou na Escola do Carmo até à quarta classe. Gosta de ler, por isso, tem uma boa biblioteca, a televisão faz-lhe companhia, assim como uma aparelhagem de música para o deliciar a ouvir músicas de que gosta.
Antigamente saía muito com os amigos à noite, mas agora prefere o sossego à noite em casa.
A especialidade tipográfica dele era a encadernação de que gostou e gosta ainda muito.
Depois de 50 de trabalhos recebe de reforma. Tanto como o ordenado mínimo, tendo de pagar metade para a renda de casa e governar-se com o resto o que não lhe é fácil. Tudo é caro: água, luz, telefone, gás e alimentos e tem uma medicação crónica que lhe acarreta custos farmacêuticos. Quer dizer 2 e 7 são 9, nove fora, fica nada. Outros poderão estar pior e ele reconhece, não pode entrar em muitas festas porque caso contrário teria de passar mal...
Foi sempre um trabalhador assíduo, pontual, amigo dos colegas e do que fazia na tipografia.
Aí é que trabalhava, fazendo-o com gosto e alegria não só pela Instituição como pela beleza que gostava de imprimir ao seu trabalho.
Estive no Lar da Casa dos Rapazes e depois de ir para a Serra d'Arga, como Director do Jornal "Serra e Vale", todos os meses vinha mais do que uma vez à tipografia onde entrava quase sem pedir licença e eu lá via o Coelho, onde o conheci, sempre ao ataque; mas sei que ele me julgava como um padre trabalhador e amigo. dos outros.
A mãe era de Monserrate e o pai da Abelheira.
Foi para a Casa dos Rapazes com 11 anos e saiu de lá com 18 anos. Na Casa dos Rapazes a dona da Maria Augusta Alpuim arranjou um trabalho num armazém de fazendas no Largo de S. Domingos.
Aos 18 anos falou com o Senhor Pe. Constantino e ele aceitou-o a trabalhar na tipografia da Casa dos Rapazes, isto em 1960 onde sempre trabalhou até à reforma em 2007.
É solteiro. Pensou em casar e tinha com quem, mas o dinheiro não era muito e preferiu manter-se celibatário.
É irmão de: Maria da Assunção, Maria Natália, ambas casadas, viúvas e com geração e Joaquim, já falecido. Tem 7 sobrinhos.
Estudou na Escola do Carmo até à quarta classe. Gosta de ler, por isso, tem uma boa biblioteca, a televisão faz-lhe companhia, assim como uma aparelhagem de música para o deliciar a ouvir músicas de que gosta.
Antigamente saía muito com os amigos à noite, mas agora prefere o sossego à noite em casa.
A especialidade tipográfica dele era a encadernação de que gostou e gosta ainda muito.
Depois de 50 de trabalhos recebe de reforma. Tanto como o ordenado mínimo, tendo de pagar metade para a renda de casa e governar-se com o resto o que não lhe é fácil. Tudo é caro: água, luz, telefone, gás e alimentos e tem uma medicação crónica que lhe acarreta custos farmacêuticos. Quer dizer 2 e 7 são 9, nove fora, fica nada. Outros poderão estar pior e ele reconhece, não pode entrar em muitas festas porque caso contrário teria de passar mal...
Foi sempre um trabalhador assíduo, pontual, amigo dos colegas e do que fazia na tipografia.
Aí é que trabalhava, fazendo-o com gosto e alegria não só pela Instituição como pela beleza que gostava de imprimir ao seu trabalho.
Estive no Lar da Casa dos Rapazes e depois de ir para a Serra d'Arga, como Director do Jornal "Serra e Vale", todos os meses vinha mais do que uma vez à tipografia onde entrava quase sem pedir licença e eu lá via o Coelho, onde o conheci, sempre ao ataque; mas sei que ele me julgava como um padre trabalhador e amigo. dos outros.
Dr. Artur Alvarães
O escritor e autor de vários livros, nasceu em Barroselas, em 23 de Abril de 1924. É irmão da "Estelinha de Monserrate".
O Artur depois da Escola foi para Braga para o Seminário e veio a ordenar-se na Arquidiocese de Luanda para onde D. Moisés Alves de Pinho o levou. Foi missionário no interior de Angola, mais concretamente, nos distritos de Quanza Sul e Quanza Norte. Depois veio para Luanda onde para além de missionário foi secretário do Bispo Auxiliar D. André Muaca e exerceu ainda durante um ano a função de chanceler interino da Cúria Arquidiocesana.
Ao fim de 23 anos, mais ou menos, pediu a desvinculação do exercício de ordens sacras para casar religiosamente (suspensão do exercício do sacerdócio ministerial), que lhe foi concedido por Paulo VI).
Depois do casamento veio com a família para o continente, em 1975. Esteve em Lisboa onde se licenciou em letras e concorreu ao ensino com a média de 16,2. Ficou colocado em Lisboa na Escola Secundaria de Stª Maria de Sintra, mas logo depois, foi colocado em Viana do Castelo, no Liceu, onde leccionou Latim e Português; não chegou leccionar Grego.
Sempre se dedicou a escrever e após a reforma preenche páginas de vários jornais com temas de índole apolegética no Aurora do Lima, no Notícias de Viana, no "A Ordem" do Porto, no Falcão do Minho, no Jornal da Barca, no Jornal de Melgaço e no Valenciano. Escreveu 100 "Raízes para Crer". Já escreveu 86 de 100 "Candeias ao Anoitecer" e está já no nº 44 de “Badaladas do Poente”.
Conta com muita graça que a melhor viagem que fez na sua vida foi em camioneta a Roma organizada por esta Paróquia.
O Dr. Artur Alvarães e sua esposa Rosa Parente, irmã do Augusto Parente vive em Sta Marta, um pouco limitado pela saúde, mas que fala com entusiasmo, escreve com entusiasmo e de modo apologético sobre doutrina da Igreja.
Vem à cidade conduzido pela sua esposa quando precisa, mas, sobretudo faz da casa bonita um convento onde convive com a família e no escritório passa a maior parte do termpo, ficando sempre à espera de quem o visite para receber com alegria e satisfação. São-lhe sempre muito queridas as visitas de qualquer amigo, sobretudo de antigos colegas e com certo queixume nem todos os que esperava que o visitassem o fazem, sem saber a razão.
Sempre foi meu amigo e colega no Liceu.
sábado, 20 de novembro de 2010
Grupo de Amigos da Paróquia,Mel,Roma,C. Solene 1978,Identidade Cultural da Abelheira, Ano Europeu do Idoso,Terra Santa 1ª Peregrinação
Jovens amigos
Jornadas da Abelheira
Jornadas do Idoso
Jornadas 1993
Ano Europeu do idoso
Grupo de Jovens em Roma
Jovens em Roma
Prova de mel na Abelheira
Terra Santa
Centro de Dia
Comunhão Solene
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