A Paróquia por si, ou por outrem, editou diversos livros cuja listagem se junta, bem como fotos de capas de alguns dos livros. Tudo isto ajudou as obras paroquiais.
AVISO
Meus caros Leitores,
Devido ao meu Blog ter atingido a capacidade máxima de imagens, fui obrigado a criar um novo Blog.
A partir de agora poderão encontrar-me em:
http://www.arocoutinhoviana.blogspot.com
Obrigado
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sábado, 26 de janeiro de 2019
quinta-feira, 17 de janeiro de 2019
JORNADAS DA FAMÍLIA PARÓQUIAS N.ª Sr.ª de FÁTIMA e St.ª M.ª MAIOR VIANA DO CASTELO ANO INTERNACIONAL DA FAMÍLIA
Com a Colaboração da Direcção-Geral da Família, Centro Regional de Segurança Social e Administração Regional de Saúde.
JORNADAS DA FAMÍLIA
PARÓQUIAS
N.ª Sr.ª de FÁTIMA e St.ª M.ª MAIOR
VIANA DO CASTELO
ANO INTERNACIONAL DA FAMÍLIA
As Paróquias em Jornadas
A proclamação, pela Assembleia Geral das Nações Unidas, de 1994 Ano Internacional da Família – surge como resultado da progressiva consciencialização das autoridades políticas do perigo que representam as crescentes ameaças à família como célula natural e fundamental da sociedade. Também é a resposta a um conjunto de anseios e esperanças das famílias a nível mundial. O Santo Padre e os Bispos acolheram esta iniciativa, conscientes da importância do A .I. F. , e exortam os fiéis para a participação comprometida nesta efeméride. Este ano é, ainda, o reconhecimento público de que o presente e o futuro da humanidade passam, efectivamente, pela família. “O Futuro da Sociedade depende da Família”, disse o Papa. Daí, pois, o alerta a todas as instituições, quer religiosas quer civis, especialmente aquelas de quem mais directamente depende a elaboração e a aplicação das políticas relativas às famílias.
É, pois, nesta linha de pensamento, conscientes das realidades locais, que os Conselhos Pastorais Paroquiais de Santa Maria Maior e de Nossa Senhora de Fátima promovem umas “Jornadas da Família”.
Pretende-se proporcionar, ao público em geral, momentos de consideração e análise sobre os problemas actuais da família, levando as famílias a reflectir sobre a sua importância como meio de humanização da sociedade.
A sociedade é como que um espelho da família. A “saúde” ou “doença” desta, contagia, de imediato, a sociedade, tornando-a, de igual modo, saudável ou doente.
Deseja-se que não seja somente mais uma iniciativa, mais uma semana de reflexão, mais umas jornadas ou mais uns colóquios. O seu objectivo é “despertar”, penetrar no seio das famílias, sensibilizar os seus membros para a crise ou ausência de valor nas mesmas, para a falta de pontos de referência da juventude. Só “sacudindo” e “despertando” as pessoas é que as famílias serão atingidas e, dessa forma, invertida a tendência negativa que se vem observando.
Oxalá no final das Jornadas todos os participantes se possam tornar agentes evangelizadores da Família, testemunhando e influenciando a sociedade através da vivência saudável do seu ambiente familiar.
É, pois, nesta linha de pensamento, conscientes das realidades locais, que os Conselhos Pastorais Paroquiais de Santa Maria Maior e de Nossa Senhora de Fátima promovem umas “Jornadas da Família”.
Pretende-se proporcionar, ao público em geral, momentos de consideração e análise sobre os problemas actuais da família, levando as famílias a reflectir sobre a sua importância como meio de humanização da sociedade.
A sociedade é como que um espelho da família. A “saúde” ou “doença” desta, contagia, de imediato, a sociedade, tornando-a, de igual modo, saudável ou doente.
Deseja-se que não seja somente mais uma iniciativa, mais uma semana de reflexão, mais umas jornadas ou mais uns colóquios. O seu objectivo é “despertar”, penetrar no seio das famílias, sensibilizar os seus membros para a crise ou ausência de valor nas mesmas, para a falta de pontos de referência da juventude. Só “sacudindo” e “despertando” as pessoas é que as famílias serão atingidas e, dessa forma, invertida a tendência negativa que se vem observando.
Oxalá no final das Jornadas todos os participantes se possam tornar agentes evangelizadores da Família, testemunhando e influenciando a sociedade através da vivência saudável do seu ambiente familiar.
26/03/1994
A Comissão Executiva
JORNADAS DA FAMÍLIA
PARÓQUIAS
N.ª Sr.ª de FÁTIMA e St.ª M.ª MAIOR
VIANA DO CASTELO
SESSÃO DE ABERTURA
A Comissão Executiva
JORNADAS DA FAMÍLIA
PARÓQUIAS
N.ª Sr.ª de FÁTIMA e St.ª M.ª MAIOR
VIANA DO CASTELO
SESSÃO DE ABERTURA
Em nome de todos quantos programaram e deram execução a estas “Jornadas da Família” apresentamos a todos os presentes as nossas boas vindas e, desde já, agradecemos a vossa participação nas diversas sessões.
Trata-se de uma organização conjunta das Paróquias de Santa Maria Maior e Nossa Senhora de Fátima, a qual tem por fim não tanto celebrar o Ano Internacional da Família mas antes aproveitar este acontecimento para levar as famílias a reflectir sobre múltiplos problemas que as afligem, alguns dos quais talvez lhes passem despercebidos, apenas lhes sentindo os efeitos.
Ao ser proclamado 1994 Ano Internacional da Família o poder civil e político manifestou publicamente a sua preocupação pelas crescentes ameças que a família, como célula natural e fundamental da sociedade, vem sofrendo. E, desta forma, foi indirectamente reconhecida a razão da Igreja que há muito vinha alertando para esta situação, consciente de que a saúde ou a doença da sociedade estão directamente relacionadas com a saúde ou doença das famílias.
Seguros, pois, desta realidade, deseja-se que estas não sejam apenas mais umas jornadas ou mais uns colóquios. O seu objectivo é despertar, penetrar no seio das famílias e sensibilizar os seus membros de forma a que, com o contributo de todos, se possa ir invertendo a tendência negativa da sociedade.
Oxalá, no final, todos os participantes se possam tornar agentes evangelizadores da família, testemunhando e influenciando a sociedade através da vivência saudável no seu ambiente familiar.
Viana do Castelo, 24 de Abril de 1994
Trata-se de uma organização conjunta das Paróquias de Santa Maria Maior e Nossa Senhora de Fátima, a qual tem por fim não tanto celebrar o Ano Internacional da Família mas antes aproveitar este acontecimento para levar as famílias a reflectir sobre múltiplos problemas que as afligem, alguns dos quais talvez lhes passem despercebidos, apenas lhes sentindo os efeitos.
Ao ser proclamado 1994 Ano Internacional da Família o poder civil e político manifestou publicamente a sua preocupação pelas crescentes ameças que a família, como célula natural e fundamental da sociedade, vem sofrendo. E, desta forma, foi indirectamente reconhecida a razão da Igreja que há muito vinha alertando para esta situação, consciente de que a saúde ou a doença da sociedade estão directamente relacionadas com a saúde ou doença das famílias.
Seguros, pois, desta realidade, deseja-se que estas não sejam apenas mais umas jornadas ou mais uns colóquios. O seu objectivo é despertar, penetrar no seio das famílias e sensibilizar os seus membros de forma a que, com o contributo de todos, se possa ir invertendo a tendência negativa da sociedade.
Oxalá, no final, todos os participantes se possam tornar agentes evangelizadores da família, testemunhando e influenciando a sociedade através da vivência saudável no seu ambiente familiar.
Viana do Castelo, 24 de Abril de 1994
Paróquia
* N.ª Sr.ª de Fátima
* S.ta Maria Maior
24 de Abril a 01 de Maio de 1994
ANO INTERNACIONAL DA FAMÍLIA
Objectivo Geral Sensibilizar a opinião pública e as comunidades paroquiais para os problemas da família.
Destinatários Todos os paroquianos em geral e dum modo particular: Pais e Mães de família, jovens, médicos, educadores, catequistas, professores, assistentes sociais, políticos, membros de movimentos e obras, trabalhadores de Instituições Sociais, etc.
Local Auditório do Centro Social e Paroquial de S.ta Maria Maior.
Organização Conselhos Paroquiais de Pastoral das Paróquias de N.ª Sr.ª de Fátima e de S.ta Maria Maior.
Programa
21h15 1- “O Homem, o Amor e o Sentido da Vida”
1 - A Felicidade e o Sentido da Vida.
Mons. Reis Ribeiro – Director do Notícias de Viana
2 - Análise da crise espiritual do Homem.
P.e Dr. Agostinho Castro – Superior do Seminário do Carmo
3 - A sexualidade humana e a lei natural.
Dr. Miranda de Melo – Médico Especialista e Director do HDVC
4 - Do Amor surge a Vida – A Paternidade Responsável.
Dra. Paula Sampaio e Eng.º José Sampaio (Médica e Eng. Civil)
* Música clássica (Irmãos Cerqueira)
21h15 2- “O Cristianismo e a Família”
Mons. Reis Ribeiro – Director do Notícias de Viana
2 - Análise da crise espiritual do Homem.
P.e Dr. Agostinho Castro – Superior do Seminário do Carmo
3 - A sexualidade humana e a lei natural.
Dr. Miranda de Melo – Médico Especialista e Director do HDVC
4 - Do Amor surge a Vida – A Paternidade Responsável.
Dra. Paula Sampaio e Eng.º José Sampaio (Médica e Eng. Civil)
* Música clássica (Irmãos Cerqueira)
21h15 2- “O Cristianismo e a Família”
1 - Os princípios básicos da Família na perspectiva da Igreja.
Frei Bernardo Domingues, O. P. - Professor da Universidade Católica
2 - A Família em transformação e os valores na sociedade.
P.e Dr. Valdemiro Domingues – Professor e Pároco
* Música clássica (Irmãos Cerqueira)
Frei Bernardo Domingues, O. P. - Professor da Universidade Católica
2 - A Família em transformação e os valores na sociedade.
P.e Dr. Valdemiro Domingues – Professor e Pároco
* Música clássica (Irmãos Cerqueira)
21h15 3- “O Trabalho e os Direitos Económicos da Família”
1 - O Trabalho familiar não remunerado – um valor económico a defender.
Dr. Oliveira e Silva – Advogado e Deputado
2 - Os Direitos Económicos da Família.
Dr. Branco Morais – Economista e Professor do Instituto Politécnico
* Declamações
Dr. Oliveira e Silva – Advogado e Deputado
2 - Os Direitos Económicos da Família.
Dr. Branco Morais – Economista e Professor do Instituto Politécnico
* Declamações
21h15 4- “Subsdiariedade à Família”
1 – O Estado e a Família.
Dra. Filomena Bordalo – Directora Regional da Segurança Social
2 - A Paróquia como apoio de espaço às famílias
P.e Artur Coutinho – Pároco de N. S. de Fátima
3 - A Consciência e a motivação para o serviço de voluntariado.
Cón. Constantino M. Sousa – Pároco de Sta. Maria Maior
* Cavaquinhos (Escola de Música do Centro Social Paroquial)
Dra. Filomena Bordalo – Directora Regional da Segurança Social
2 - A Paróquia como apoio de espaço às famílias
P.e Artur Coutinho – Pároco de N. S. de Fátima
3 - A Consciência e a motivação para o serviço de voluntariado.
Cón. Constantino M. Sousa – Pároco de Sta. Maria Maior
* Cavaquinhos (Escola de Música do Centro Social Paroquial)
21h15 5- “A Sociedade e a Família”
1 - A Família para além das Ideologias.
Conceição e José Maria Sousa – Professora e Técnico de Finanças
2 - A Política ao serviço da Vida.
Dr. Euclides Rios – Professor e Jornalista
* Música Popular (Escola de Música do Centro Social Paroquial)
Conceição e José Maria Sousa – Professora e Técnico de Finanças
2 - A Política ao serviço da Vida.
Dr. Euclides Rios – Professor e Jornalista
* Música Popular (Escola de Música do Centro Social Paroquial)
16h00 6- “O Jovem e a Família”
1 - A delinquência juvenil e a família no século XX.
Dr. Miguel Forte – Delegado do Ministério Público
2 - O Jovem no seio da Família.
Dra. Alexandra Lopes – Advogada em estágio
* Canções
Dr. Miguel Forte – Delegado do Ministério Público
2 - O Jovem no seio da Família.
Dra. Alexandra Lopes – Advogada em estágio
* Canções
18h15 7- “A Eucaristia – consolidação da Família cristã”
21h15 8- “Problemas da Família e Respostas”
1 - A Família e a criança numa sociedade em mudança (O direito à mudança na qualidade). Dr. Rui Osório – Redactor Principal do JN
2 - A Família lugar ideal para a sobrevivência do Idoso (O direito a uma velhice de qualidade). Dra. Maria Augusta Manso – Psicóloga e Professora do Instituto Politécnico.
3 - A Família espaço normal para o crescimento da criança e as estruturas sociais de apoio: Creche e Infantário. (O direito à formação e ao convívio). Izilda Aguiar – Educadora de Infância
4 - As crianças em situação de risco e à família (O direito a uma vida de qualidade). Dra. Luísa Sousa – Assistente Social
5 - Os sem Família e a integração Social (O direito à Família)
6 - A Família espaço adequado ao desenvolvimento do deficiente (O direito à existência). Manuel Domingues – Director da APPACDM
7 - As associações juvenis ao serviço da Família (O direito da Família à cooperação). José Carlos Loureiro – Professor estagiário, curso de História
8 - A adopção como resposta – testemunho de um casal...
* Coral Polifónico
2 - A Família lugar ideal para a sobrevivência do Idoso (O direito a uma velhice de qualidade). Dra. Maria Augusta Manso – Psicóloga e Professora do Instituto Politécnico.
3 - A Família espaço normal para o crescimento da criança e as estruturas sociais de apoio: Creche e Infantário. (O direito à formação e ao convívio). Izilda Aguiar – Educadora de Infância
4 - As crianças em situação de risco e à família (O direito a uma vida de qualidade). Dra. Luísa Sousa – Assistente Social
5 - Os sem Família e a integração Social (O direito à Família)
6 - A Família espaço adequado ao desenvolvimento do deficiente (O direito à existência). Manuel Domingues – Director da APPACDM
7 - As associações juvenis ao serviço da Família (O direito da Família à cooperação). José Carlos Loureiro – Professor estagiário, curso de História
8 - A adopção como resposta – testemunho de um casal...
* Coral Polifónico
9 “Festa da Mãe”
A realizar nas respectivas Igrejas paroquiais.
A realizar nas respectivas Igrejas paroquiais.
1 – Eucaristia e Festa para as Mães pelas crianças da Catequese.
COMISSÃO EXECUTIVA
Aníbal Esteves
Maria Regina Magalhães
Filipe João Manso
Lia Martins de Carvalho
José Pedro Pereira
Idalina Barbosa
Felisberto Eira
Maria Donzília da Rocha
Telefones para contacto
058 823029 e 822436
(Fax 823029)
Paróquia de N. ª Sr. ª de Fátima e Paróquia S.ta Maria Maior – Viana do Castelo
“O Futuro da Sociedade depende da Família” – João Paulo II
ANO INTERNACIONAL DA FAMÍLIA
ANO INTERNACIONAL DA FAMÍLIA
Conclusões Das Jornadas Da Família
Paróquias de St.ª Maria Maior e N.ª Sr.ª de Fátima
24 de Abril a 01 de Maio de 1994
24 de Abril a 01 de Maio de 1994
Terminadas as “Jornadas da Família”, promovidas pelas Paróquias de Santa Maria Maior e Nossa Senhora de Fátima, realizadas de 24 de Abril a 1 de Maio, no Auditório do Centro Social de Santa Maria Maior, chegou-se, após analisadas as intervenções e debates por estas motivados, às seguintes conclusões:
* A celebração do Ano Internacional da Família valerá pelos seus resultados práticos, a nível da sensibilização das famílias para a sua importância na humanização da sociedade, e pelas medidas políticas e legislativas que a mesma possa ter motivado.
* Os valores humanos só serão respeitados na sociedade na medida em que os mesmos forem vividos no seio das famílias.
* O amor vivido em diálogo, doação, partilha e comunicação é uma contribuição fundamental para a felicidade e para a alegria.
* Essa felicidade depende da aceitação de nós próprios, tal como somos, e, consequentemente, da aceitação dos outros para o diálogo numa perspectiva de paz e amor.
* A crise espiritual e cultural dos nossos tempos caracteriza-se pela subversão da ordem dos valores estáveis, pelo materialismo e pelo secularismo.
* A vida em casal implica um amor plenamente humano, total, fiel, exclusivo e fecundo, aberto à transmissão da vida.
* Um casamento estável exige maturidade intelectual, afectiva, social e ética, bem como um conhecimento recíproco aprofundado e a aceitação clara da respectiva identidade do outro.
* O trabalho familiar não tem preço. No entanto, é incontestável e oficialmente reconhecida a sua importância como valor económico. É urgente, por isso, que o trabalho doméstico, em regime de exclusividade, seja convenientemente remunerado.
* A Família deve ser naturalmente uma escola administrativa onde o consumo nunca se sobreponha à produção. Sempre que ocorre a inversão desta situação, a Família enfraquece e é abalada na sua estrutura.
* A Família é, para além de “berço” e espaço privilegiado de educação, socializadora, desenvolvendo e transmitindo valores, e é garantia de coesão do tecido social.
* O aumento da delinquência juvenil está grandemente relacionado com o mau uso do aumento das liberdades individuais. É necessário, por isso, que a autoridade paternal seja exercida com firmeza, embora sem prepotência mas também sem demasiada benevolência, isto é, sem demissão do direito de educar.
* É necessário pensar na desmarquetização para que o Homem seja menos robot, mais responsável pelos seus actos e, consequentemente, menos dependente de influências exteriores.
* A Paróquia é um espaço generoso de acolhimento. É o centro convergente das famílias, onde, em comunhão com elas, são vividos os grandes momentos da festa da Fé na Família.
* A oração comprometida leva o orante a descobrir que é necessário fazer da vida oração pessoal e familiar, geradora de esperança e de paz, pela abertura à “boa nova” do encontro com DEUS.
* O voluntariado implica espontaneidade e gratuitidade, e exige disponibilidade para estar pronto e apto a substituir o familiar que não existe ou está ausente. É urgente desenvolver a consciência de voluntariado na sociedade de hoje.
* A consolidação da Família passa pela Eucaristia. Na Família, igreja doméstica, não pode faltar o Altar, o Ambão e o Sacrário. Na Família há sacrifício e comunhão, palavra e diálogo, coração e amor, tudo o que existe numa Eucaristia em plenitude.
A Comissão Executiva
quarta-feira, 16 de janeiro de 2019
CONCLUSÕES DAS JORNADAS DO IDOSO 3 a 8 de Maio de 1993 – Viana do Castelo
CONCLUSÕES
DAS JORNADAS DO IDOSO
3 a 8 de Maio de 1993 – Viana do Castelo
Durante
seis dias, na cidade de Viana do Castelo, através da Direcção do Centro Social
e Paroquial de N.ª Sr.ª de Fátima e com colaboração da Direcção Geral da
Família, Centro Regional de Segurança Social e Administração Regional de Saúde,
foi possível criar espaços e tempos de reflexão sobre a problemática da pessoa
idosa. Estas jornadas que estão integradas no Ano Europeu do Idoso e
Solidariedade entre Gerações, tinham como objectivos:
· Sensibilizar e Formar
para a problemática do idoso.
· Identificar as
necessidades de respostas novas.
· Aceitar e superar as
realidades.
A temática foi amplamente
desenvolvida pelos diversos conferencistas ( João Tavares, Valdemar
Valongueiro, Manuel Afonso, Rui Teixeira, Laura Margarido, Lopes Cardoso, Jorge
Cunha, Anselmo Sousa, etc...
Podemos dizer que os
objectivos foram plenamente alcançados, os quais se consubstanciaram também
pela grande afluência diária de público, pela qualidade das intervenções e pela
oportunidade e vivacidade dos debates que se lhes seguiram, tendo sido notório
a presença de elevado número de jovens.
Em jeito de balanço, a
Comissão Executiva elaborou as principais conclusões que na sessão de
encerramento apresentou de forma telegráfica, de modo a serem de fácil e rápida
memorização e servirem também como pontos de referência e de reflexão e que
passamos a transcrever:
· A População do Distrito de Viana do Castelo continuou
a envelhecer durante a década de oitenta a um ritmo superior ao do País,
apresentando uma percentagem de população idosa superior à média nacional.
Os responsáveis locais e nacionais
deverão ter em conta esta realidade, aquando da programação e dotação de meios
para fazer face à problemática deste grupo etário.
· Deverá ser efectuado, a nível de cada freguesia, um
levantamento das necessidades da população idosa.
· O apoio à pessoa idosa deverá ser articulado entre as
várias instituições e equipamentos sociais existentes. Tais como outros grupos
etários, os idosos têm especificidades próprias, não devendo ser vistas como um
grupo improdutivo e marginal em « fim-de-linha ».
· A pessoa idosa é a consequência natural do
envelhecimento biológico e do facto de estar na vida, podendo por isso ter
algumas limitações físicas, psíquicas e sociais que obrigam a uma atenção
própria e a uma intervenção adequada.
· Os lares, centros de dia e outras instituições são
necessárias como opção de escolha do Idoso, e nunca como forma de rejeição ou
comodidade familiar. Estes e outros equipamentos afins, são ainda insuficientes
para as necessidades do Distrito.
· As Instituições Particulares de Solidariedade Social,
embora apoiadas através de acordos de cooperação, pela sua importância social,
carecem de apoios, nomeadamente a isenção do I.V.A.
· A Família deve ser a referência social do idoso, mesmo
quando internado em lar.
· As Famílias de Acolhimento são um recurso a explorar.
· Deve ser recuperado e incentivado, na medida do
possível, o modelo da família tradicional em que seja possível o encontro de
gerações, a troca de saber, experiências, usos e costumes e, na qual o idoso se
sinta útil e amado
· São necessárias políticas de incentivo e apoio à
habitação, que permita tornar possível o encontro de gerações.
· Os mais novos devem crescer num ambiente em que o
encontro de gerações contribua para estruturar uma postura de aceitação,
compreensão e respeito pela pessoa idosa.
· É necessário estar disponível, saber ouvir e
compreender as especificidades da pessoa idosa.
· A velhice prepara-se na juventude e deve ser encarada
com naturalidade.
· A marginalização, o desenraizamento e o isolamento
social do idoso devem ser prevenidos e contrariados.
· Devem ser estimulados os contactos interpessoais da
pessoa idosa, incentivando-se as «redes de solidariedade informais».
· A pessoa idosa deve sentir-se socialmente activa, na
medida das suas possibilidades físicas, capacidades intelectuais e necessidades
sociais.
· Deve ser incentivada e salvaguardada a mobilidade do
idoso através da adaptação da habitação, dos equipamentos sociais e dos
transportes às necessidades e especificidades da pessoa idosa, tendo as
autarquias uma particular responsabilidade nesta matéria.
· A sensibilidade para a problemática do idoso deve
iniciar-se ao nível da formação de formadores, bem como, incentivar e facilitar
a formação dos trabalhadores voluntários e assalariados com os idosos.
· As políticas de reforma devem prever a possibilidade
do reformado não ter um corte abrupto com o seu trabalho, aplicando-se o
princípio de que « se deve trabalhar enquanto se pode e se quer », sendo
desumano paralisar as pessoas por força da lei.
· A alimentação do idoso deve ser semelhante à da
população em geral, variada e quantitativamente ajustada à sua actividade
física e ao seu estado de saúde.
· O nível civilizacional de uma sociedade mede-se pela
atenção que esta dá aos mais indefesos e desfavorecidos, em especial, crianças
e idosos.
· Não compete aos Estados resolver todos os problemas do
idoso. À sociedade em geral e em particular às Organizações Não Governamentais
cabe um papel fundamental na resolução dos problemas do idoso num espírito de
subsidiariedade.
P’la
Comissão Executiva
JORNADAS DO IDOSO 3 a 8 de maio de 1993 INTEGRADAS NO ANO EUROPEU DO IDOSO E DA SOLIDARIEDADE ENTRE GERAÇÕES
JORNADAS DO IDOSO
3 a 8 de maio de 1993
INTEGRADAS NO ANO EUROPEU DO IDOSO
E DA SOLIDARIEDADE ENTRE GERAÇÕES
OBJECTIVOS
* Sensibilização e Formação para a problemática do Idoso.
* Identificação de necessidades de respostas novas.
* Aceitação e superação das realidades.
* Identificação de necessidades de respostas novas.
* Aceitação e superação das realidades.
DESTINATÁRIOS
* Idosos;
* Familiares de Idosos:
* Jovens;
* Trabalhadores com idosos e todos os interessados pelos problemas sociais.
* Familiares de Idosos:
* Jovens;
* Trabalhadores com idosos e todos os interessados pelos problemas sociais.
PROGRAMA
Dia 3 - A SAÚDE E A FAMÍLIA
15h00 – A promoção da saúde do idoso – Dr. Manuel Afonso, especialista de Saúde Pública membro da C.I. da ARS de Viana do Castelo.
21h30 – Abertura com a presença das Autoridades.
22h00 – A família, Comunidade do Idoso – Dr.ª Raquel Ribeiro (Directora Geral da Família e Presidente da Comissão Nacional para a Política da Terceira Idade) – Lisboa – Testemunho do Idoso * Lar * Centro de Dia * Centro de Convívio * Reformados (Associação dos...).
Concerto de Bach para dois Violinos e Piano em Ré Menor (João, Rui Cerqueira e Edite Rocha).
Concerto de Bach para dois Violinos e Piano em Ré Menor (João, Rui Cerqueira e Edite Rocha).
Dia 4 - ENVELHECER É NATURAL
15h00 – Alterações Fisiológicas no Processo de Envelhecimento – Dr. João Tavares, Assistente de Clínica Geral e Director do Centro de Saúde de Valença.
21h30 – Alterações Intelectuais no Processo de Envelhecimento – Dr. Valdemar Valongueiro – Especialista de Neurologia, médico do Hospital Distrital de Viana do Castelo.
– Grupo de Cavaquinhos “Samaritano”.
21h30 – Alterações Intelectuais no Processo de Envelhecimento – Dr. Valdemar Valongueiro – Especialista de Neurologia, médico do Hospital Distrital de Viana do Castelo.
– Grupo de Cavaquinhos “Samaritano”.
Dia 5 - DOENÇAS CRÓNICAS DO IDOSO NO CONTEXTO SOCIAL
15h00 – Achaques da 3ª Idade, como controlá-los e aprender a viver com eles – Dr. João Tavares.
21h40 – O Idoso no Contexto Sócio-económico – Dr. Lopes Cardoso, Advogado e Vicentino – Porto.
– Sonata para Piano a 4 mãos, nº 1 de Mozart
– Sonata para Violino e Piano, nº 4 de G. F. Handel ( João e Rui Cerqueira).
– Sonata para Piano a 4 mãos, nº 1 de Mozart
– Sonata para Violino e Piano, nº 4 de G. F. Handel ( João e Rui Cerqueira).
Dia 6 - A IMAGEM DO IDOSO E A SUA ALIMENTAÇÃO
15h00 – Comer bem na 3ª Idade – Dr. Rui Teixeira, Prof. de Nutrição e Dietética da Escola Superior de Enfermagem de Viana do Castelo.
21h30 – Conforto e Cuidados Estéticos em Geriatria – Enf.ª Laura Margarido – Enf.ª Chefe do HDVC.
Dia 7 - UMA VELHICE DE QUALIDADE
15h00 – Morrer Tarde, o Mais Novo Possível – P.e Dr. Anselmo Sousa, CRSS de Braga e responsável pelo “Projecto Homem” da Cáritas de Braga (Recuperação de Toxicodependentes).
21h30 – MESA REDONDA – O Idoso no Distrito - O que se faz? Quem faz? Como se faz?
Coordenação de Dr.ª Maria Júlia Perestrelo
* União das Misericórdias – Dr. Oliveira e Silva;
* IPSS – Manuel Sobral;
* Conferências Vicentinas – Dr.ª Piedade Gonçalves;
* Cáritas – Prof. Engrácia Correia;
* CRSS – Dr.ª Maria de Lurdes Rodrigues;
* Secretariado Diocesano de Acção Sócio-Caritativa – P.e Artur Coutinho.
Coordenação de Dr.ª Maria Júlia Perestrelo
* União das Misericórdias – Dr. Oliveira e Silva;
* IPSS – Manuel Sobral;
* Conferências Vicentinas – Dr.ª Piedade Gonçalves;
* Cáritas – Prof. Engrácia Correia;
* CRSS – Dr.ª Maria de Lurdes Rodrigues;
* Secretariado Diocesano de Acção Sócio-Caritativa – P.e Artur Coutinho.
Dia 8 - ESPIRITUALIDADE E MORAL PARA O IDOSO
18h15 – Eucaristia na Igreja Paroquial
21h30 – O Idoso na Ética da Solidariedade entre Gerações – P.e Dr. Jorge Cunha, Prof. da Universidade Católica – Porto
– Coral Polifónico.
21h30 – O Idoso na Ética da Solidariedade entre Gerações – P.e Dr. Jorge Cunha, Prof. da Universidade Católica – Porto
– Coral Polifónico.
22h30 – Encerramento com a presença das Autoridades.
LOCAL
LOCAL
Às 15 h00 – Centro Social Paroquial de N.ª Sr.ª de Fátima, Rua da Bandeira, n.º 639.
Às 21 h 30 – Auditório do Lar de St.ª Teresa, Largo das Carmelitas, à Rua da Bandeira (tel. 058 828998).
Às 21 h 30 – Auditório do Lar de St.ª Teresa, Largo das Carmelitas, à Rua da Bandeira (tel. 058 828998).
COMISSÃO EXECUTIVA
* Dr. Manuel Afonso
* Major Manuel Fernandes
* Josefa Freire
* Madalena Barbosa – Utente
* José Marques – Utente
* João Ferreira – Utente
* Irmã Anália Lucas - Trabalhadora
* Major Manuel Fernandes
* Josefa Freire
* Madalena Barbosa – Utente
* José Marques – Utente
* João Ferreira – Utente
* Irmã Anália Lucas - Trabalhadora
ORGANIZAÇÃO
Direcção do Centro Social Paroquial de N.ª Sr.ª de Fátima – Viana do Castelo
SECRETARIADO
* Cartório Paroquial – tel. 058 823029 (Fax) ou 824722 ;
* Dr. Manuel Afonso – Tel. 058 828901 (Fax) 829990;
* Major Manuel Fernandes – Tel. 058 826060.
* Dr. Manuel Afonso – Tel. 058 828901 (Fax) 829990;
* Major Manuel Fernandes – Tel. 058 826060.
Com a Colaboração da Direcção-Geral da Família, Centro Regional de Segurança Social e Administração Regional de Saúde.
JORNADAS DA FAMÍLIA
PARÓQUIAS
N.ª Sr.ª de FÁTIMA e St.ª M.ª MAIOR
VIANA DO CASTELO
PARÓQUIAS
N.ª Sr.ª de FÁTIMA e St.ª M.ª MAIOR
VIANA DO CASTELO
ANO INTERNACIONAL DA FAMÍLIA
As Paróquias em Jornadas
A proclamação, pela Assembleia Geral das Nações Unidas, de 1994 Ano Internacional da Família – surge como resultado da progressiva consciencialização das autoridades políticas do perigo que representam as crescentes ameaças à família como célula natural e fundamental da sociedade. Também é a resposta a um conjunto de anseios e esperanças das famílias a nível mundial. O Santo Padre e os Bispos acolheram esta iniciativa, conscientes da importância do A .I. F. , e exortam os fiéis para a participação comprometida nesta efeméride. Este ano é, ainda, o reconhecimento público de que o presente e o futuro da humanidade passam, efectivamente, pela família. “O Futuro da Sociedade depende da Família”, disse o Papa. Daí, pois, o alerta a todas as instituições, quer religiosas quer civis, especialmente aquelas de quem mais directamente depende a elaboração e a aplicação das políticas relativas às famílias.
É, pois, nesta linha de pensamento, conscientes das realidades locais, que os Conselhos Pastorais Paroquiais de Santa Maria Maior e de Nossa Senhora de Fátima promovem umas “Jornadas da Família”.
Pretende-se proporcionar, ao público em geral, momentos de consideração e análise sobre os problemas actuais da família, levando as famílias a reflectir sobre a sua importância como meio de humanização da sociedade.
A sociedade é como que um espelho da família. A “saúde” ou “doença” desta, contagia, de imediato, a sociedade, tornando-a, de igual modo, saudável ou doente.
Deseja-se que não seja somente mais uma iniciativa, mais uma semana de reflexão, mais umas jornadas ou mais uns colóquios. O seu objectivo é “despertar”, penetrar no seio das famílias, sensibilizar os seus membros para a crise ou ausência de valor nas mesmas, para a falta de pontos de referência da juventude. Só “sacudindo” e “despertando” as pessoas é que as famílias serão atingidas e, dessa forma, invertida a tendência negativa que se vem observando.
Oxalá no final das Jornadas todos os participantes se possam tornar agentes evangelizadores da Família, testemunhando e influenciando a sociedade através da vivência saudável do seu ambiente familiar.
É, pois, nesta linha de pensamento, conscientes das realidades locais, que os Conselhos Pastorais Paroquiais de Santa Maria Maior e de Nossa Senhora de Fátima promovem umas “Jornadas da Família”.
Pretende-se proporcionar, ao público em geral, momentos de consideração e análise sobre os problemas actuais da família, levando as famílias a reflectir sobre a sua importância como meio de humanização da sociedade.
A sociedade é como que um espelho da família. A “saúde” ou “doença” desta, contagia, de imediato, a sociedade, tornando-a, de igual modo, saudável ou doente.
Deseja-se que não seja somente mais uma iniciativa, mais uma semana de reflexão, mais umas jornadas ou mais uns colóquios. O seu objectivo é “despertar”, penetrar no seio das famílias, sensibilizar os seus membros para a crise ou ausência de valor nas mesmas, para a falta de pontos de referência da juventude. Só “sacudindo” e “despertando” as pessoas é que as famílias serão atingidas e, dessa forma, invertida a tendência negativa que se vem observando.
Oxalá no final das Jornadas todos os participantes se possam tornar agentes evangelizadores da Família, testemunhando e influenciando a sociedade através da vivência saudável do seu ambiente familiar.
26/03/1994
A Comissão Executiva
A Comissão Executiva
JORNADAS DE 1998 FÓRUM "AMBIENTE E CIVISMO"- CONCLUSÕES
JORNADAS DE 1998
FÓRUM "AMBIENTE E CIVISMO"- CONCLUSÕES
- A Natureza está a esgotar-se progressivamente. Os recursos naturais pareciam inesgotáveis ainda nos princípios deste século, mas hoje estão a mostrar os seus limites. Particularmente se afigura como uma necessidade imperiosa o repovoamento florestal das zonas ardidas ou destruídas, dado considerar-se já terem sido ultrapassados os limites dos recursos mínimos essenciais à vida do planeta.
- Como em tudo, também em Ecologia, os extremismos são perniciosos: é no meio termo que se joga o necessário equilíbrio que conduzirá o homem a um uso racional e ponderado da Natureza, devendo nortear-se para com ela por uma atitude de condómino e não de domínio despótico.
- Uma visão sacralizada da natureza tem conduzido, da parte de certos movimentos, a uma visão unilateral da mesma. E na sua condição de recurso ao serviço do homem que adquire todo o seu significado. Os princípios de equilíbrio, harmonia e desenvolvimento sustentado devem estar na base da exploração e utilização dos seus recursos.
- É preciso estarmos atentos às relações de interdependência existentes na Natureza. A destruição de um elemento numa cadeia trófica pode implicar a extinção em bloco , pois na Natureza tudo se relaciona com tudo e em todos os tempos”.
- Os motivos económicos e a moral ecológica quotidiana são quase sempre minimalistas e inibidores de maior audácia no aspecto de políticas e comportamentos ambientais. Quando a protecção do ambiente colide com os interesses de política económica ou individuais, não abdicamos facilmente do nosso egoísmo e comodismo imediatos, pelo que se faz sentir a necessidade de uma verdadeira educação e responsabilidade ambiental a todos os níveis.
- No caso concreto de Viana do Castelo, é preciso estarmos atentos aos valores ambientais de que ainda disfrutamos para melhor os defender e preservar,
- A defesa e a preservação do meio ambiente é hoje uma questão essencial para uma vida com o mínimo de qualidade e de dignidade. Exige da parte do ser humano uma nova consciência dos valores ambientais que assenta numa educação permanente e em todas as fases do desenvolvimento do homem .
- Como instâncias da educação ambiental ressalta-se, pelo alcance da sua acção e pela possibilidade de induzir comportamentos , o papel da família, da escola, das igrejas e do movimento associativo.
- Os problemas do ambiente traduzem uma errada relação do homem com a natureza e dos homens entre si: implicam respeito do homem pelos outros elementos e dos homens entre si: consciência dos direitos e deveres de uns e de outros. Daí que a alteração deste estado de coisas remeta sempre para o domínio da educação e do civismo o que implica alteração de comportamentos e de atitudes.
- A melhoria da qualidade do ambiente exige o empenhamento político e social dos diferentes órgãos do poder e a assunção da responsabilidade individual dos cidadãos- condição essencial para o sucesso de qualquer medida de política ambiental.
- A informação desempenha um papel imprescindível na criação d euma nova consciência e atitude ambientais. E obrigação dos órgãos do poder informar de forma clara, precisa e oportuna sobre tudo quanto tenha incidência na qualidade do ambiente.
- Se todo o homem deve ser solidário com a natureza e com o seu semelhante, por maioria de razão o cristão, iluminado pela fé, deve empenhar-se não só em evitar as agressões à Natureza, mas considerar como imperativo moral a melhoria do ambiente, dignificando-o com a sua presença e valorizando-o com a sua acção.
- E possível conciliar consumo e qualidade de vida. Contudo, o conceito de qualidade de vida deve centrar-se mais no ser do que no ter, e manifestar preferência por bens e produtos não agressores do ambiente.
- Como em tudo, também em Ecologia, os extremismos são perniciosos: é no meio termo que se joga o necessário equilíbrio que conduzirá o homem a um uso racional e ponderado da Natureza, devendo nortear-se para com ela por uma atitude de condómino e não de domínio despótico.
- Uma visão sacralizada da natureza tem conduzido, da parte de certos movimentos, a uma visão unilateral da mesma. E na sua condição de recurso ao serviço do homem que adquire todo o seu significado. Os princípios de equilíbrio, harmonia e desenvolvimento sustentado devem estar na base da exploração e utilização dos seus recursos.
- É preciso estarmos atentos às relações de interdependência existentes na Natureza. A destruição de um elemento numa cadeia trófica pode implicar a extinção em bloco , pois na Natureza tudo se relaciona com tudo e em todos os tempos”.
- Os motivos económicos e a moral ecológica quotidiana são quase sempre minimalistas e inibidores de maior audácia no aspecto de políticas e comportamentos ambientais. Quando a protecção do ambiente colide com os interesses de política económica ou individuais, não abdicamos facilmente do nosso egoísmo e comodismo imediatos, pelo que se faz sentir a necessidade de uma verdadeira educação e responsabilidade ambiental a todos os níveis.
- No caso concreto de Viana do Castelo, é preciso estarmos atentos aos valores ambientais de que ainda disfrutamos para melhor os defender e preservar,
- A defesa e a preservação do meio ambiente é hoje uma questão essencial para uma vida com o mínimo de qualidade e de dignidade. Exige da parte do ser humano uma nova consciência dos valores ambientais que assenta numa educação permanente e em todas as fases do desenvolvimento do homem .
- Como instâncias da educação ambiental ressalta-se, pelo alcance da sua acção e pela possibilidade de induzir comportamentos , o papel da família, da escola, das igrejas e do movimento associativo.
- Os problemas do ambiente traduzem uma errada relação do homem com a natureza e dos homens entre si: implicam respeito do homem pelos outros elementos e dos homens entre si: consciência dos direitos e deveres de uns e de outros. Daí que a alteração deste estado de coisas remeta sempre para o domínio da educação e do civismo o que implica alteração de comportamentos e de atitudes.
- A melhoria da qualidade do ambiente exige o empenhamento político e social dos diferentes órgãos do poder e a assunção da responsabilidade individual dos cidadãos- condição essencial para o sucesso de qualquer medida de política ambiental.
- A informação desempenha um papel imprescindível na criação d euma nova consciência e atitude ambientais. E obrigação dos órgãos do poder informar de forma clara, precisa e oportuna sobre tudo quanto tenha incidência na qualidade do ambiente.
- Se todo o homem deve ser solidário com a natureza e com o seu semelhante, por maioria de razão o cristão, iluminado pela fé, deve empenhar-se não só em evitar as agressões à Natureza, mas considerar como imperativo moral a melhoria do ambiente, dignificando-o com a sua presença e valorizando-o com a sua acção.
- E possível conciliar consumo e qualidade de vida. Contudo, o conceito de qualidade de vida deve centrar-se mais no ser do que no ter, e manifestar preferência por bens e produtos não agressores do ambiente.
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