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quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

JORNADAS DE 1998 FÓRUM "AMBIENTE E CIVISMO"- CONCLUSÕES

JORNADAS DE 1998
FÓRUM "AMBIENTE E CIVISMO"- CONCLUSÕES
- A Natureza está a esgotar-se progressivamente. Os recursos naturais pareciam inesgotáveis ainda nos princípios deste século, mas hoje estão a mostrar os seus limites. Particularmente se afigura como uma necessidade imperiosa o repovoamento florestal das zonas ardidas ou destruídas, dado considerar-se já terem sido ultrapassados os limites dos recursos mínimos essenciais à vida do planeta.
- Como em tudo, também em Ecologia, os extremismos são perniciosos: é no meio termo que se joga o necessário equilíbrio que conduzirá o homem a um uso racional e ponderado da Natureza, devendo nortear-se para com ela por uma atitude de condómino e não de domínio despótico.
- Uma visão sacralizada da natureza tem conduzido, da parte de certos movimentos, a uma visão unilateral da mesma. E na sua condição de recurso ao serviço do homem que adquire todo o seu significado. Os princípios de equilíbrio, harmonia e desenvolvimento sustentado devem estar na base da exploração e utilização dos seus recursos.
- É preciso estarmos atentos às relações de interdependência existentes na Natureza. A destruição de um elemento numa cadeia trófica pode implicar a extinção em bloco , pois na Natureza tudo se relaciona com tudo e em todos os tempos”.
- Os motivos económicos e a moral ecológica quotidiana são quase sempre minimalistas e inibidores de maior audácia no aspecto de políticas e comportamentos ambientais. Quando a protecção do ambiente colide com os interesses de política económica ou individuais, não abdicamos facilmente do nosso egoísmo e comodismo imediatos, pelo que se faz sentir a necessidade de uma verdadeira educação e responsabilidade ambiental a todos os níveis.
- No caso concreto de Viana do Castelo, é preciso estarmos atentos aos valores ambientais de que ainda disfrutamos para melhor os defender e preservar,
- A defesa e a preservação do meio ambiente é hoje uma questão essencial para uma vida com o mínimo de qualidade e de dignidade. Exige da parte do ser humano uma nova consciência dos valores ambientais que assenta numa educação permanente e em todas as fases do desenvolvimento do homem .
- Como instâncias da educação ambiental ressalta-se, pelo alcance da sua acção e pela possibilidade de induzir comportamentos , o papel da família, da escola, das igrejas e do movimento associativo.
- Os problemas do ambiente traduzem uma errada relação do homem com a natureza e dos homens entre si: implicam respeito do homem pelos outros elementos e dos homens entre si: consciência dos direitos e deveres de uns e de outros. Daí que a alteração deste estado de coisas remeta sempre para o domínio da educação e do civismo o que implica alteração de comportamentos e de atitudes.
- A melhoria da qualidade do ambiente exige o empenhamento político e social dos diferentes órgãos do poder e a assunção da responsabilidade individual dos cidadãos- condição essencial para o sucesso de qualquer medida de política ambiental.
- A informação desempenha um papel imprescindível na criação d euma nova consciência e atitude ambientais. E obrigação dos órgãos do poder informar de forma clara, precisa e oportuna sobre tudo quanto tenha incidência na qualidade do ambiente.
- Se todo o homem deve ser solidário com a natureza e com o seu semelhante, por maioria de razão o cristão, iluminado pela fé, deve empenhar-se não só em evitar as agressões à Natureza, mas considerar como imperativo moral a melhoria do ambiente, dignificando-o com a sua presença e valorizando-o com a sua acção.
- E possível conciliar consumo e qualidade de vida. Contudo, o conceito de qualidade de vida deve centrar-se mais no ser do que no ter, e manifestar preferência por bens e produtos não agressores do ambiente.

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