MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI
PARA O 45º DIA MUNDIAL
DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS
Verdade, anúncio e autenticidade de vida, na era digital
5 de Junho de 2011
Queridos irmãos e irmãs!
Por ocasião do XLV Dia Mundial das Comunicações Sociais, desejo partilhar algumas reflexões, motivadas por um fenómeno característico do nosso tempo: a difusão da comunicação através da rede internet. Vai-se tornando cada vez mais comum a convicção de que, tal como a revolução industrial produziu uma mudança profunda na sociedade através das novidades inseridas no ciclo de produção e na vida dos trabalhadores, também hoje a profunda transformação operada no campo das comunicações guia o fluxo de grandes mudanças culturais e sociais. As novas tecnologias estão a mudar não só o modo de comunicar, mas a própria comunicação em si mesma, podendo-se afirmar que estamos perante uma ampla transformação cultural. Com este modo de difundir informações e conhecimentos, está a nascer uma nova maneira de aprender e pensar, com oportunidades inéditas de estabelecer relações e de construir comunhão.
Aparecem em perspectiva metas até há pouco tempo impensáveis, que nos deixam maravilhados com as possibilidades oferecidas pelos novos meios e, ao mesmo tempo, impõem de modo cada vez mais premente uma reflexão séria acerca do sentido da comunicação na era digital. Isto é particularmente evidente quando nos confrontamos com as extraordinárias potencialidades da rede internet e a complexidade das suas aplicações. Como qualquer outro fruto do engenho humano, as novas tecnologias da comunicação pedem para ser postas ao serviço do bem integral da pessoa e da humanidade inteira. Usadas sabiamente, podem contribuir para satisfazer o desejo de sentido, verdade e unidade que permanece a aspiração mais profunda do ser humano.
No mundo digital, transmitir informações significa com frequência sempre maior inseri-las numa rede social, onde o conhecimento é partilhado no âmbito de intercâmbios pessoais. A distinção clara entre o produtor e o consumidor da informação aparece relativizada, pretendendo a comunicação ser não só uma troca de dados, mas também e cada vez mais uma partilha. Esta dinâmica contribuiu para uma renovada avaliação da comunicação, considerada primariamente como diálogo, intercâmbio, solidariedade e criação de relações positivas. Por outro lado, isto colide com alguns limites típicos da comunicação digital: a parcialidade da interacção, a tendência a comunicar só algumas partes do próprio mundo interior, o risco de cair numa espécie de construção da auto-imagem que pode favorecer o narcisismo.
Sobretudo os jovens estão a viver esta mudança da comunicação, com todas as ansiedades, as contradições e a criatividade própria de quantos se abrem com entusiasmo e curiosidade às novas experiências da vida. O envolvimento cada vez maior no público areópago digital dos chamados social network, leva a estabelecer novas formas de relação interpessoal, influi sobre a percepção de si próprio e por conseguinte, inevitavelmente, coloca a questão não só da justeza do próprio agir, mas também da autenticidade do próprio ser. A presença nestes espaços virtuais pode ser o sinal de uma busca autêntica de encontro pessoal com o outro, se se estiver atento para evitar os seus perigos, como refugiar-se numa espécie de mundo paralelo ou expor-se excessivamente ao mundo virtual. Na busca de partilha, de «amizades», confrontamo-nos com o desafio de ser autênticos, fiéis a si mesmos, sem ceder à ilusão de construir artificialmente o próprio «perfil» público.
As novas tecnologias permitem que as pessoas se encontrem para além dos confins do espaço e das próprias culturas, inaugurando deste modo todo um novo mundo de potenciais amizades. Esta é uma grande oportunidade, mas exige também uma maior atenção e uma tomada de consciência quanto aos possíveis riscos. Quem é o meu «próximo» neste novo mundo? Existe o perigo de estar menos presente a quantos encontramos na nossa vida diária? Existe o risco de estarmos mais distraídos, porque a nossa atenção é fragmentada e absorvida por um mundo «diferente» daquele onde vivemos? Temos tempo para reflectir criticamente sobre as nossas opções e alimentar relações humanas que sejam verdadeiramente profundas e duradouras? É importante nunca esquecer que o contacto virtual não pode nem deve substituir o contacto humano directo com as pessoas, em todos os níveis da nossa vida.
Também na era digital, cada um vê-se confrontado com a necessidade de ser pessoa autêntica e reflexiva. Aliás, as dinâmicas próprias dos social network mostram que uma pessoa acaba sempre envolvida naquilo que comunica. Quando as pessoas trocam informações, estão já a partilhar-se a si mesmas, a sua visão do mundo, as suas esperanças, os seus ideais. Segue-se daqui que existe um estilo cristão de presença também no mundo digital: traduz-se numa forma de comunicação honesta e aberta, responsável e respeitadora do outro. Comunicar o Evangelho através dos novos midia significa não só inserir conteúdos declaradamente religiosos nas plataformas dos diversos meios, mas também testemunhar com coerência, no próprio perfil digital e no modo de comunicar, escolhas, preferências, juízos que sejam profundamente coerentes com o Evangelho, mesmo quando não se fala explicitamente dele. Aliás, também no mundo digital, não pode haver anúncio de uma mensagem sem um testemunho coerente por parte de quem anuncia. Nos novos contextos e com as novas formas de expressão, o cristão é chamado de novo a dar resposta a todo aquele que lhe perguntar a razão da esperança que está nele (cf. 1 Pd 3, 15).
O compromisso por um testemunho do Evangelho na era digital exige que todos estejam particularmente atentos aos aspectos desta mensagem que possam desafiar algumas das lógicas típicas da web. Antes de tudo, devemos estar cientes de que a verdade que procuramos partilhar não extrai o seu valor da sua «popularidade» ou da quantidade de atenção que lhe é dada. Devemos esforçar-nos mais em dá-la conhecer na sua integridade do que em torná-la aceitável, talvez «mitigando-a». Deve tornar-se alimento quotidiano e não atracção de um momento. A verdade do Evangelho não é algo que possa ser objecto de consumo ou de fruição superficial, mas dom que requer uma resposta livre. Mesmo se proclamada no espaço virtual da rede, aquela sempre exige ser encarnada no mundo real e dirigida aos rostos concretos dos irmãos e irmãs com quem partilhamos a vida diária. Por isso permanecem fundamentais as relações humanas directas na transmissão da fé!
Em todo o caso, quero convidar os cristãos a unirem-se confiadamente e com criatividade consciente e responsável na rede de relações que a era digital tornou possível; e não simplesmente para satisfazer o desejo de estar presente, mas porque esta rede tornou-se parte integrante da vida humana. A web está a contribuir para o desenvolvimento de formas novas e mais complexas de consciência intelectual e espiritual, de certeza compartilhada. Somos chamados a anunciar, neste campo também, a nossa fé: que Cristo é Deus, o Salvador do homem e da história, Aquele em quem todas as coisas alcançam a sua perfeição (cf. Ef 1, 10). A proclamação do Evangelho requer uma forma respeitosa e discreta de comunicação, que estimula o coração e move a consciência; uma forma que recorda o estilo de Jesus ressuscitado quando Se fez companheiro no caminho dos discípulos de Emaús (cf. Lc 24, 13-35), que foram gradualmente conduzidos à compreensão do mistério mediante a sua companhia, o diálogo com eles, o fazer vir ao de cima com delicadeza o que havia no coração deles.
Em última análise, a verdade que é Cristo constitui a resposta plena e autêntica àquele desejo humano de relação, comunhão e sentido que sobressai inclusivamente na participação maciça nos vários social network. Os crentes, testemunhando as suas convicções mais profundas, prestam uma preciosa contribuição para que a web não se torne um instrumento que reduza as pessoas a categorias, que procure manipulá-las emotivamente ou que permita aos poderosos monopolizar a opinião alheia. Pelo contrário, os crentes encorajam todos a manterem vivas as eternas questões do homem, que testemunham o seu desejo de transcendência e o anseio por formas de vida autêntica, digna de ser vivida. Precisamente esta tensão espiritual própria do ser humano é que está por detrás da nossa sede de verdade e comunhão e nos estimula a comunicar com integridade e honestidade.
Convido sobretudo os jovens a fazerem bom uso da sua presença no areópago digital. Renovo-lhes o convite para o encontro comigo na próxima Jornada Mundial da Juventude em Madrid, cuja preparação muito deve às vantagens das novas tecnologias. Para os agentes da comunicação, invoco de Deus, por intercessão do Patrono São Francisco de Sales, a capacidade de sempre desempenharem o seu trabalho com grande consciência e escrupulosa profissionalidade, enquanto a todos envio a minha Bênção Apostólica.
Vaticano, Festa de São Francisco de Sales, 24 de Janeiro de 2011.
BENEDICTUS PP. XVI
AVISO
Meus caros Leitores,
Devido ao meu Blog ter atingido a capacidade máxima de imagens, fui obrigado a criar um novo Blog.
A partir de agora poderão encontrar-me em:
http://www.arocoutinhoviana.blogspot.com
Obrigado
Devido ao meu Blog ter atingido a capacidade máxima de imagens, fui obrigado a criar um novo Blog.
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Obrigado
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Oração?
A minha oração silenciosa e só tem sempre um objectivo muito importante para mim que o bem-estar de todos os que mais sofrem, dos que me acompanham nas façanhas da vida sempre na luta pelo bem dos outros que são o nosso próximo, fazendo, por vezes, sempre mais do que posso para ver os outros felizes. Nem sempre consigo os objectivos, ...mas Deus que me ouve e me acompanha, não me deixa cair dos seus braços, por isso insisto ao Bom Pai que ninguém fique pelo caminho porque Ele é Pai de todos e todos são meus irmãos.
Às vezes, é nas provações que eu sinto mais a necessidade d’Ele e acabo sempre por verificar que não estou só…Ele bem sabe do que preciso e de que… as minhas preocupações são mais que aquelas que já anunciei…são muitas, são tantas como as pessoas que conheço, paroquianos ou não, e sei do que sofrem, as que não conheço e as amo porque são também, como eu, filhas do mesmo Pai.
Esta é a minha oração de todos os dias!...Ver mais
Às vezes, é nas provações que eu sinto mais a necessidade d’Ele e acabo sempre por verificar que não estou só…Ele bem sabe do que preciso e de que… as minhas preocupações são mais que aquelas que já anunciei…são muitas, são tantas como as pessoas que conheço, paroquianos ou não, e sei do que sofrem, as que não conheço e as amo porque são também, como eu, filhas do mesmo Pai.
Esta é a minha oração de todos os dias!...Ver mais
Vamos partir pedra? Não vamos atirar Pedras...? Vid. Blog chamadocarmo
net
Sábado, 20 de Março de 2010
Vamos atirar pedras... ao chão.
Quem nunca atirou uma pedra atire agora. Ou no fim do texto. Mas melhor fora que não. Melhor fora que as pedras que arrecadamos — para nossa defesa, dizemos nós, mas na verdade para partir ou vidros ou cabeças alheias — caíssem no chão, ou nem nos chegassem à mão. Ah, sim, pedras! Precisamos delas para construir. Mas são tão grandes essas! E as outras andam tão a jeito no bolso da memória!
Quem nunca atirou uma pedra não atire nem agora.
Há tanta pedra na nossa vida, em nossas palavras duras. Duros e ásperos são os nossos sentimentos, e o carinho das nossas mãos tem sabor a lixa. Neste Domingo deveríamos deixar cair as pedras que temos na mão para podermos aconchegar as flores e abençoar os meninos; deveríamos deixar cair as pedras que temos no coração para aí guardarmos as vidas e os sonhos dos que crescem dependendo de nós; deveríamos lançar fora as pedras que temos no sapato, para assim melhor corrermos ao encontro do irmão a quem ofendemos e que exige se lhe peçam perdão. Deveríamos começar pelos mais responsáveis e mais velhos, como no Evangelho. Comecem os chefes, os padres e responsáveis das comunidades.
Deixemos cair as pedras e peçamos perdão.
Que as mãos alvas dos poderosos do mundo e das eminências pardas deixem cair as suas pedras no chão. Que os poderes que nos governam e os poderes que governam poderes abandonem os recursos da força, a cegueira causada pelo orgulho e pela vontade de lucro a qualquer preço, a desmesura em escalar os degraus do poder assassinando todos os princípios. E das pedras sem valor e pequeninas como migalhas saibam fazer pão que a todos saciem por igual.
E em vez de pedras, o Senhor lhes dê o perdão.
Que os Padres e os responsáveis das comunidades cristãs coloquem as suas pedras no chão. E o Senhor os ajude a construir a Igreja que é Sua. Aproveitem as pedras que outros lhe atirem!
E em vez de pedras, o Senhor lhes dê o perdão!
Que os avós se apresentem e deixem cair as suas pedras no chão. E o Senhor não leve em conta as vezes em que os velhos julgam mal os jovens, quando só vêem o passado! Coloquem as suas pedras no chão, abram as suas vidas ao futuro, confiem no perdão e abençoem os esperanças de mundo novo e feliz.
E em vez de pedras, o Senhor lhes dê o perdão!
Que os pais se apresentem e que o Senhor lhes transforme as pedras em perdão. Porque usam palavras duras, que são durezas de coração onde nascem as palavras que alimentam. Porque olham muito desde lá de cima e já não conhecem a lhaneza do chão. Porque dão pedras por pão, e telemóveis por afecto, tempo e bênção.
E em vez de pedras, o Senhor lhes dê o perdão!
Que os professores se apresentem e deixem cair as suas pedras no chão. Porque sabem tudo e nada precisam. Porque já não se lembram da tabuada dos nove e do outro lado dos bancos da escola. Porque perderam a equação do futuro. Porque semeiam intolerância, pressa e impaciência que tiram do duro coração. Porque já não sabem soletrar esperança na terra fofa dos que educam.
E em vez de pedras, o Senhor lhes dê o perdão!
Que as crianças se apresentem e deixem cair as suas pedras no chão. Porque, afinal, os anjos não são como elas. Porque são duras e cruéis com os meninos que não são do mesmo clube nem do mesmo bairro, que não vestem como elas, que não usam os mesmo brinquedos nem os mesmos telemóveis. Porque outros meninos que os julgavam por amigos se atiram ao rio com o peso das pedras de todos nós.
E em vez de pedras, o Senhor lhes dê o perdão!
Atiramos pedras ao Governo, à Igreja, aos patrões e professores. E logo depois escondemos a mão.
Somos insensíveis, provocadores, promovemos o ruído pelo ruído e alimentamo-nos de confusão. E depois vestimos pele suave de cordeiro manso.
Erguemos reivindicações sem contrapartidas à altura. Escrevemo-nos palavras frias sem calor. Construímos ninhos e ninguém quer deitar-se neles. Gostamos de pedras muito mais que as que se desfazem no whisky. Fazemos gestos que ferem ainda mais que pedras em mão. Atiramos pedras quer as árvores tenham fruto ou não, quer os telhados das casas sejam de vidro ou não. Atiramos pedras porque parece fraqueza romper o ciclo da violência e a dureza dos juízos. Atiramos pedras, oxalá atirássemos pão que medra.
Quem nos dará perdão?
Chama do Carmo I NS 62 I Março 21, 2010
Publicada por Frei João em 21:38
A festividade do Natal fascina
Boa tarde,
Envio hoje um texto que há tempos me chamou a atenção, mas que só agora
( parece que os serviços portugueses no Vaticano andam como cá, a passo de caracol...)
aparece em tradução portuguesa.
Mesmo que "o Natal já tenha passado..." o sentido deste texto diz-nos o contrário.
Para além do interesse que tem a leitura do próprio texto, para mim valeu também por aquilo que escrevo na nota final
Com um abraço.
P. Jorge Alves Barbosa
Obrigado e aproveito para o Blog
PAPA BENTO XVI
O NATAL COMO EXPRESSÃO
DE TODO O MISTÉRIO DA REDENÇÃO
Quarta-feira, 5 de Janeiro de 2011
A festividade do Natal fascina, tanto hoje como outrora, mais do que as outras grandes festas da Igreja; fascina porque todos, de certo modo, intuem que o nascimento de Jesus tem a ver com as aspirações e as esperanças mais profundas do homem. O consumismo pode distrair desta saudade interior, mas se no coração existe o desejo de receber aquele Menino que traz a novidade de Deus, que veio para nos oferecer a vida em plenitude, as luzes dos adornos natalícios podem tornar-se sobretudo um reflexo da Luz que se acendeu mediante a Encarnação de Deus.
Nas celebrações litúrgicas destes dias santos vivemos de maneira misteriosa mas real a entrada do Filho de Deus no mundo e fomos iluminados mais uma vez pela luz do seu fulgor. Cada celebração é presença actual do mistério de Cristo e, nela, prolonga-se a história da salvação. A propósito do Natal, o Papa São Leão Magno afirma: “Embora a sucessão das obras corpóreas agora tenha passado, como foi ordenado antecipadamente no desígnio eterno..., todavia nós adoramos continuamente o mesmo parto da Virgem que produz a nossa salvação” (Sermão sobre o Natal do Senhor, 29, 2), e esclarece: “Porque aquele dia não passou, de tal modo que tenha passado também o poder da obra que então foi revelada” (Sermão sobre a Epifania, 36, 1). Celebrar os acontecimentos da Encarnação do Filho de Deus não é uma simples recordação de eventos do passado, mas significa tornar presentes aqueles mistérios portadores de salvação. Na Liturgia, na celebração dos Sacramentos, aqueles mistérios fazem-se actuais e tornam-se eficazes para nós, hoje. São Leão Magno afirma novamente: “Tudo aquilo que o Filho de Deus fez e ensinou para reconciliar o mundo, não o conhecemos somente através da narração de obras levadas a cabo no passado, mas vivemos sob o efeito do dinamismo de tais obras presentes” (Sermão 52, 1).
Na Constituição sobre a Sagrada Liturgia o Concílio Vaticano II ressalta o modo como a obra da salvação realizada por Cristo continua na Igreja, mediante a celebração dos santos mistérios, graças à acção do Espírito Santo. Já no Antigo Testamento, no caminho rumo à plenitude da fé, temos testemunhos do modo como a presença e a acção de Deus é interposta através dos sinais, por exemplo o sinal do fogo (cf. Ex 3, 2 ss.; 19, 18). Mas a partir da Encarnação realiza-se algo surpreendente: o regime de contacto salvífico com Deus transforma-se radicalmente e a carne torna-se o instrumento da salvação: Verbum caro factum est, “o Verbo fez-se carne”, escreve o evangelista João, enquanto um autor cristão do século III, Tertuliano, afirma: Caro salutis est cardo, “a carne é o fulcro da salvação” (De carnis resurrectione, 8, 3: PL 2, 806).
O Natal é já o primeiro fruto do sacramentum-mysterium paschale, ou seja, o princípio do mistério central da salvação que culmina na paixão, morte e ressurreição, porque Jesus dá início à oferenda de si mesmo por amor, desde o primeiro instante da sua existência humana, no seio da Virgem Maria. Por conseguinte, a noite de Natal está profundamente vinculada à grande vigília da noite da Páscoa, quando a redenção se realiza no sacrifício glorioso do Senhor morto e ressuscitado. O próprio presépio, como imagem da Encarnação do Verbo, à luz da narração evangélica, já alude à Páscoa, e é interessante ver como em alguns ícones da Natividade, na tradição oriental, o Menino Jesus é representado envolto em faixas e colocado numa manjedoura que tem a forma de um sepulcro; uma alusão ao momento em que Ele será deposto da cruz, envolvido num lençol e depositado num sepulcro escavado na rocha (cf. Lc 2, 7; e 23, 53). Encarnação e Páscoa não se encontram uma ao lado da outra, mas constituem os dois pontos-chave inseparáveis da única fé em Jesus Cristo, o Filho de Deus Encarnado e Redentor. Cruz e Ressurreição pressupõem a Encarnação. Só porque verdadeiramente o Filho, e nele o próprio Deus, “desceu” e “se fez carne”, a morte e a ressurreição de Jesus constituem acontecimentos que nos são contemporâneos e nos dizem respeito, nos arrebatam da morte e nos abrem para um futuro em que esta “carne”, a existência terrena e transitória, entrará na eternidade de Deus. Nesta perspectiva unitária do Mistério de Cristo, a visita ao presépio orienta para a visita à Eucaristia, onde está presente de modo real o Cristo crucificado e ressuscitado, o Cristo vivo.
Então, a celebração litúrgica do Natal não representa apenas uma recordação, mas é sobretudo um mistério; não é só memória, mas também presença. Para captar o sentido destes dois aspectos inseparáveis, é necessário viver intensamente todo o Tempo natalício como a Igreja o apresenta. Se o considerarmos em sentido lato, ele prolonga-se por quarenta dias, de 25 de Dezembro a 2 de Fevereiro, desde a celebração da Noite de Natal, até à Maternidade de Maria, à Epifania, ao Baptismo de Jesus, às bodas de Caná, à Apresentação no Templo, precisamente em analogia com o Tempo pascal, que forma uma unidade de cinquenta dias, até ao Pentecostes. A manifestação de Deus na carne é um acontecimento que revelou a Verdade na história. Com efeito, a data de 25 de Dezembro, única à ideia da manifestação solar — Deus que aparece como luz sem ocaso, no horizonte da história — recorda-nos que não se trata unicamente de uma ideia, aquela segundo a qual Deus é a plenitude da luz, mas de uma realidade para nós homens já realizada e sempre actual: tanto hoje como outrora, Deus revela-se na carne, ou seja, no “corpo vivo” da Igreja peregrina no tempo, e nos Sacramentos concede-nos hoje a salvação.
Os símbolos das celebrações natalícias, evocados pelas Leituras e pelas orações, conferem à liturgia deste Tempo um profundo sentido de “epifania” de Deus no seu Cristo - Verbo encarnado, ou seja, de “manifestação” que possui também um significado escatológico, isto é, orienta para os últimos tempos. Já no Advento, as duas vindas, a histórica e a do fim da história, estavam directamente vinculadas entre si; mas é em particular na Epifania e no Baptismo de Jesus que a manifestação messiânica se celebra na perspectiva das expectativas escatológicas: a consagração messiânica de Jesus, Verbo encarnado, mediante a efusão do Espírito Santo de forma visível, completa o tempo das promessas e assim inaugura os últimos tempos.
É necessário resgatar este Tempo natalício de um revestimento demasiado moralista e sentimental. A celebração do Natal não nos propõe apenas alguns exemplos a imitar, como a humildade e a pobreza do Senhor, a sua benevolência e o seu amor pelos homens; mas é sobretudo um convite a deixar-se transformar totalmente por Aquele que entrou na nossa carne. São Leão Magno exclama: “O Filho de Deus... uniu-se a nós e vinculou-nos a si de tal modo que a humilhação de Deus até à condição humana se tornasse uma elevação do homem até às alturas de Deus» (Sermão sobre o Natal do Senhor, 27, 2). A manifestação de Deus tem como finalidade a nossa participação na vida divina, na realização em nós mesmos do mistério da sua Encarnação. Tal mistério constitui o cumprimento da vocação do homem. São Leão Magno explica-nos novamente a importância concreta e sempre actual do mistério do Natal para a vida cristã: “As palavras do Evangelho e dos Profetas... inflamam o nosso espírito e ensinam-nos a compreender a Natividade do Senhor, este mistério do Verbo que se fez carne, não tanto como uma recordação de um acontecimento passado, mas sobretudo como um facto que se realiza sob os nossos olhos... é como se, na solenidade hodierna, ainda se proclamasse: “Anuncio-vos uma grande alegria, que será para todo o povo: hoje, na cidade de David, nasceu para vós um Salvador, que é Cristo Senhor” (Sermão sobre o Natal do Senhor, 29, 1). E acrescenta: “Reconhece, cristão, a tua dignidade e, tendo-te tornado participante da natureza divina, presta atenção a não recair, com uma conduta indigna, de tal grandeza na baixeza primitiva” (Sermão 1 sobre o Natal do Senhor, 3).
Estimados amigos, vivamos este Tempo natalício com intensidade: depois de termos adorado o Filho de Deus que se fez homem e foi colocado numa manjedoura, agora somos chamados a passar ao altar do Sacrifício, onde Cristo, o Pão que desceu do céu, se nos oferece como verdadeiro alimento para a vida eterna. E aquilo que nós vimos com os nossos olhos, na mesa da Palavra e do Pão de Vida, o que contemplámos, aquilo que as nossas mãos tocaram, ou seja o Verbo que se fez carne, anunciemo-lo com alegria ao mundo e testemunhemo-lo generosamente com toda a nossa vida.
NOTA FINAL:
Esta imagem apresenta um ícone de Andrej Rublev, pintor celebrizado com o Banquete de Abraão ou “Philoxenia”, considerado a melhor representação da Santíssima Trindade. Neste ícone sobre o Nascimento, aqui evocado por Bento XVI – e identificado pelo jornalista Sandro Magister escrevendo no seu Blog “Bento XVI repinta o Natal com o pincel de Rublev” – o Menino Jesus é representado como que envolto num lençol e colocado num caixão.
O que mais despertou a minha atenção nesta Catequese de Bento XVI, e me levou a partilhá-la, para além do interesse teológico que reveste e a relação da teologia com a arte que é sempre interessante e sugestiva, é o facto de esta mesma ideia de Bento XVI e do ícone estar também já presente num dos mais célebres Villancicos de Natal do séc. XVI português, da autoria (pelo menos a música, pois o texto não sabemos) do compositor de Santa Cruz de Coimbra, D. Pedro de Cristo. Colocado perante o presépio, o poeta/compositor canta (o texto é em castelhano como era então usual e penso que dispensa tradução):
Ay mi Diós que causa ha sido
que sufrais frio e dolor?
- Todo lo hace el amor.
Ay mi Señor, que vos veo
vuestra sangre derramar!...
- Esto solo es comenzar
a cumplir con el deseo.
COM UM ABRAÇO
P. Jorge Alves Barbosa
Envio hoje um texto que há tempos me chamou a atenção, mas que só agora
( parece que os serviços portugueses no Vaticano andam como cá, a passo de caracol...)
aparece em tradução portuguesa.
Mesmo que "o Natal já tenha passado..." o sentido deste texto diz-nos o contrário.
Para além do interesse que tem a leitura do próprio texto, para mim valeu também por aquilo que escrevo na nota final
Com um abraço.
P. Jorge Alves Barbosa
Obrigado e aproveito para o Blog
PAPA BENTO XVI
O NATAL COMO EXPRESSÃO
DE TODO O MISTÉRIO DA REDENÇÃO
Quarta-feira, 5 de Janeiro de 2011
A festividade do Natal fascina, tanto hoje como outrora, mais do que as outras grandes festas da Igreja; fascina porque todos, de certo modo, intuem que o nascimento de Jesus tem a ver com as aspirações e as esperanças mais profundas do homem. O consumismo pode distrair desta saudade interior, mas se no coração existe o desejo de receber aquele Menino que traz a novidade de Deus, que veio para nos oferecer a vida em plenitude, as luzes dos adornos natalícios podem tornar-se sobretudo um reflexo da Luz que se acendeu mediante a Encarnação de Deus.
Nas celebrações litúrgicas destes dias santos vivemos de maneira misteriosa mas real a entrada do Filho de Deus no mundo e fomos iluminados mais uma vez pela luz do seu fulgor. Cada celebração é presença actual do mistério de Cristo e, nela, prolonga-se a história da salvação. A propósito do Natal, o Papa São Leão Magno afirma: “Embora a sucessão das obras corpóreas agora tenha passado, como foi ordenado antecipadamente no desígnio eterno..., todavia nós adoramos continuamente o mesmo parto da Virgem que produz a nossa salvação” (Sermão sobre o Natal do Senhor, 29, 2), e esclarece: “Porque aquele dia não passou, de tal modo que tenha passado também o poder da obra que então foi revelada” (Sermão sobre a Epifania, 36, 1). Celebrar os acontecimentos da Encarnação do Filho de Deus não é uma simples recordação de eventos do passado, mas significa tornar presentes aqueles mistérios portadores de salvação. Na Liturgia, na celebração dos Sacramentos, aqueles mistérios fazem-se actuais e tornam-se eficazes para nós, hoje. São Leão Magno afirma novamente: “Tudo aquilo que o Filho de Deus fez e ensinou para reconciliar o mundo, não o conhecemos somente através da narração de obras levadas a cabo no passado, mas vivemos sob o efeito do dinamismo de tais obras presentes” (Sermão 52, 1).
Na Constituição sobre a Sagrada Liturgia o Concílio Vaticano II ressalta o modo como a obra da salvação realizada por Cristo continua na Igreja, mediante a celebração dos santos mistérios, graças à acção do Espírito Santo. Já no Antigo Testamento, no caminho rumo à plenitude da fé, temos testemunhos do modo como a presença e a acção de Deus é interposta através dos sinais, por exemplo o sinal do fogo (cf. Ex 3, 2 ss.; 19, 18). Mas a partir da Encarnação realiza-se algo surpreendente: o regime de contacto salvífico com Deus transforma-se radicalmente e a carne torna-se o instrumento da salvação: Verbum caro factum est, “o Verbo fez-se carne”, escreve o evangelista João, enquanto um autor cristão do século III, Tertuliano, afirma: Caro salutis est cardo, “a carne é o fulcro da salvação” (De carnis resurrectione, 8, 3: PL 2, 806).
O Natal é já o primeiro fruto do sacramentum-mysterium paschale, ou seja, o princípio do mistério central da salvação que culmina na paixão, morte e ressurreição, porque Jesus dá início à oferenda de si mesmo por amor, desde o primeiro instante da sua existência humana, no seio da Virgem Maria. Por conseguinte, a noite de Natal está profundamente vinculada à grande vigília da noite da Páscoa, quando a redenção se realiza no sacrifício glorioso do Senhor morto e ressuscitado. O próprio presépio, como imagem da Encarnação do Verbo, à luz da narração evangélica, já alude à Páscoa, e é interessante ver como em alguns ícones da Natividade, na tradição oriental, o Menino Jesus é representado envolto em faixas e colocado numa manjedoura que tem a forma de um sepulcro; uma alusão ao momento em que Ele será deposto da cruz, envolvido num lençol e depositado num sepulcro escavado na rocha (cf. Lc 2, 7; e 23, 53). Encarnação e Páscoa não se encontram uma ao lado da outra, mas constituem os dois pontos-chave inseparáveis da única fé em Jesus Cristo, o Filho de Deus Encarnado e Redentor. Cruz e Ressurreição pressupõem a Encarnação. Só porque verdadeiramente o Filho, e nele o próprio Deus, “desceu” e “se fez carne”, a morte e a ressurreição de Jesus constituem acontecimentos que nos são contemporâneos e nos dizem respeito, nos arrebatam da morte e nos abrem para um futuro em que esta “carne”, a existência terrena e transitória, entrará na eternidade de Deus. Nesta perspectiva unitária do Mistério de Cristo, a visita ao presépio orienta para a visita à Eucaristia, onde está presente de modo real o Cristo crucificado e ressuscitado, o Cristo vivo.
Então, a celebração litúrgica do Natal não representa apenas uma recordação, mas é sobretudo um mistério; não é só memória, mas também presença. Para captar o sentido destes dois aspectos inseparáveis, é necessário viver intensamente todo o Tempo natalício como a Igreja o apresenta. Se o considerarmos em sentido lato, ele prolonga-se por quarenta dias, de 25 de Dezembro a 2 de Fevereiro, desde a celebração da Noite de Natal, até à Maternidade de Maria, à Epifania, ao Baptismo de Jesus, às bodas de Caná, à Apresentação no Templo, precisamente em analogia com o Tempo pascal, que forma uma unidade de cinquenta dias, até ao Pentecostes. A manifestação de Deus na carne é um acontecimento que revelou a Verdade na história. Com efeito, a data de 25 de Dezembro, única à ideia da manifestação solar — Deus que aparece como luz sem ocaso, no horizonte da história — recorda-nos que não se trata unicamente de uma ideia, aquela segundo a qual Deus é a plenitude da luz, mas de uma realidade para nós homens já realizada e sempre actual: tanto hoje como outrora, Deus revela-se na carne, ou seja, no “corpo vivo” da Igreja peregrina no tempo, e nos Sacramentos concede-nos hoje a salvação.
Os símbolos das celebrações natalícias, evocados pelas Leituras e pelas orações, conferem à liturgia deste Tempo um profundo sentido de “epifania” de Deus no seu Cristo - Verbo encarnado, ou seja, de “manifestação” que possui também um significado escatológico, isto é, orienta para os últimos tempos. Já no Advento, as duas vindas, a histórica e a do fim da história, estavam directamente vinculadas entre si; mas é em particular na Epifania e no Baptismo de Jesus que a manifestação messiânica se celebra na perspectiva das expectativas escatológicas: a consagração messiânica de Jesus, Verbo encarnado, mediante a efusão do Espírito Santo de forma visível, completa o tempo das promessas e assim inaugura os últimos tempos.
É necessário resgatar este Tempo natalício de um revestimento demasiado moralista e sentimental. A celebração do Natal não nos propõe apenas alguns exemplos a imitar, como a humildade e a pobreza do Senhor, a sua benevolência e o seu amor pelos homens; mas é sobretudo um convite a deixar-se transformar totalmente por Aquele que entrou na nossa carne. São Leão Magno exclama: “O Filho de Deus... uniu-se a nós e vinculou-nos a si de tal modo que a humilhação de Deus até à condição humana se tornasse uma elevação do homem até às alturas de Deus» (Sermão sobre o Natal do Senhor, 27, 2). A manifestação de Deus tem como finalidade a nossa participação na vida divina, na realização em nós mesmos do mistério da sua Encarnação. Tal mistério constitui o cumprimento da vocação do homem. São Leão Magno explica-nos novamente a importância concreta e sempre actual do mistério do Natal para a vida cristã: “As palavras do Evangelho e dos Profetas... inflamam o nosso espírito e ensinam-nos a compreender a Natividade do Senhor, este mistério do Verbo que se fez carne, não tanto como uma recordação de um acontecimento passado, mas sobretudo como um facto que se realiza sob os nossos olhos... é como se, na solenidade hodierna, ainda se proclamasse: “Anuncio-vos uma grande alegria, que será para todo o povo: hoje, na cidade de David, nasceu para vós um Salvador, que é Cristo Senhor” (Sermão sobre o Natal do Senhor, 29, 1). E acrescenta: “Reconhece, cristão, a tua dignidade e, tendo-te tornado participante da natureza divina, presta atenção a não recair, com uma conduta indigna, de tal grandeza na baixeza primitiva” (Sermão 1 sobre o Natal do Senhor, 3).
Estimados amigos, vivamos este Tempo natalício com intensidade: depois de termos adorado o Filho de Deus que se fez homem e foi colocado numa manjedoura, agora somos chamados a passar ao altar do Sacrifício, onde Cristo, o Pão que desceu do céu, se nos oferece como verdadeiro alimento para a vida eterna. E aquilo que nós vimos com os nossos olhos, na mesa da Palavra e do Pão de Vida, o que contemplámos, aquilo que as nossas mãos tocaram, ou seja o Verbo que se fez carne, anunciemo-lo com alegria ao mundo e testemunhemo-lo generosamente com toda a nossa vida.
NOTA FINAL:
Esta imagem apresenta um ícone de Andrej Rublev, pintor celebrizado com o Banquete de Abraão ou “Philoxenia”, considerado a melhor representação da Santíssima Trindade. Neste ícone sobre o Nascimento, aqui evocado por Bento XVI – e identificado pelo jornalista Sandro Magister escrevendo no seu Blog “Bento XVI repinta o Natal com o pincel de Rublev” – o Menino Jesus é representado como que envolto num lençol e colocado num caixão.
O que mais despertou a minha atenção nesta Catequese de Bento XVI, e me levou a partilhá-la, para além do interesse teológico que reveste e a relação da teologia com a arte que é sempre interessante e sugestiva, é o facto de esta mesma ideia de Bento XVI e do ícone estar também já presente num dos mais célebres Villancicos de Natal do séc. XVI português, da autoria (pelo menos a música, pois o texto não sabemos) do compositor de Santa Cruz de Coimbra, D. Pedro de Cristo. Colocado perante o presépio, o poeta/compositor canta (o texto é em castelhano como era então usual e penso que dispensa tradução):
Ay mi Diós que causa ha sido
que sufrais frio e dolor?
- Todo lo hace el amor.
Ay mi Señor, que vos veo
vuestra sangre derramar!...
- Esto solo es comenzar
a cumplir con el deseo.
COM UM ABRAÇO
P. Jorge Alves Barbosa
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
O Galo, um galináceo com histórias importantes bo meio de "Os Bichos"
O G a l o
A palavra galo de (Gallus) é o macho da galinha. Um galo pequeno é um galispo, popularmente, o galito, o franguinho.
É uma ave mitológica tanto na mitologia grega como na romana. É símbolo da publicidade, é um símbolo nacional de Portugal, e de modo particular de Barcelos, a “Missa do Galo” celebrada à meia-noite no dia 24 depois da ceia de Natal, é a mascote de muitas marcas, grupos ou associações desportivas e não só.
Segundo Lucas Rafael : Esta diversidade sobre o mesmo já vem de um “Conjunto de crenças dos povos celtas que viviam na região da Gália, nas fronteiras do Império Romano, e que teve grandes influências dos deuses latinos.
O que se conhece dessa mitologia foi redigido por escritores latinos depois do século I a.C., como Posidônio, Diodoro Siciliano, Estrabão, Lucano, Tácito e Júlio César As Guerras Gálicas, que narra a conquista da Gália por Roma.”
Daí a prolífera cultura à volta do galo.
Não faltam lendas, elas são muitas...sem conta, mas como a mais próxima de nós, a lenda do galo de Barcelos que narra a inocência de uma pessoa, miraculosamente, foi revelada por um galo morto.
Os barcelenses andavam amedrontados e preocupados com a descoberta do autor de um crime. Diz a lenda: um dia um habitante da Galiza que apareceu lá foi tido como suspeito e foi preso, apesar dele negar a pés juntos que não tinha feito tal crime; estava apenas de passagem por ali, em cumprimento de uma promessa em peregrinação a Santiago de Compostela.
Acabou por ser condenado à forca, mas antes do enforcamento, pediu para falar com o juiz que o condenara e voltou a afirmar a sua inocência.
Quando apareceu ao juiz que se encontrava, nesse momento, a comer galo assado no forno, o condenado apontou para o galo dizendo: “É tão certo eu estar inocente, como certo é esse galo cantar quando me enforcarem”.
O juiz ignorou, mas ao ser executado o hipotético criminoso, o galo ergueu-se, na mesa, e cantou.
O juiz correu à forca e graças a um nó mal dado o condenado estava ainda vivo pelo que foi solto e mandado em paz.
Anos mais tarde foi ele a Barcelos esculpir o Cruzeiro do Senhor do Galo em honra de Nossa Senhora e de Santiago.
Isto não terá nada a ver com a justiça de hoje na maioria dos países muito ricos ou pobres.
O galo das torres, dos campanários, tem outra origem. Foi o galo escolhido para colocar no alto, no poleiro, para que todos o vissem sobre uma base de ferro que lhe permite girar 360 graus e se tornar um centro observatório em relação ao tempo, isto é, com uma finalidade social e meteorológica em Freixo de Espada à Cinta já no tempo de D. Afonso Henriques, no castelo, por volta de 1150…
net
Esta foi a escolha do galo como símbolo do alvorecer. Pois é o galo, a ave que, ao sentir o nascer do sol de um novo dia, chama cantando, chama as galinhas do galinheiro e toda a gente: Kó…QUÓ…RI…Kó…Kó…, normalmente três vezes!...
Entretanto as galinhas cacarejam: Ká...quá... ri...ká... Estão ainda com as goelas adormecidas. Até que o galo perde a paciência e canta cada vez mais alto...
Seja como for o galo gosta, ou procura, sempre colocar-se em lugar superior às galinhas. Será para as vigiar ou não perder o lugar do "poleiro". Também nos podemos interrogar porque é que um galo não aceita de bom grado outro no capoeiro ou galinheiro? É que gladiam-se até à morte.
O galo selvagem também se isola nos pontos mais alto das montanhas…é sempre em ponto alto que procuram estar…
Preanunciado, ou usado como figura, por Jesus Cristo quando disse a Pedro: “antes que o galo cante, negar-me-ás três vezes.”
No alto da torre o galo está sempre de bico voltado para o lado do vento e a base com quatro hastes em forma de raios com 50 a 60 centímetros para indicar os quatro pontos cardiais – Norte, Sul, Oeste e Este ou apenas as letra N, S, O, E.
Segundo a orientação do bico, ao apontar para nascente vem chuva, quando aponta para noroeste avisa-nos que vem vento frio, tão frio que, no Minho, chamam-lhe vento galego. Parece que penetra os corpos de tão frio que é.
Deu origem ao jogo do galo ou jogo de “rachão”. Diz o ditado : “Galo com rabo alto a torcer, é ressaca que vem a bater”.
“Cantar de galo” é a expressão utilizada para significar grandeza, importância. “Olha, é pequeno, mas parece que já quer cantar de galo, isto é, ser grande ou ter poder”.
O galo foi símbolo de muitas nações, mas a francesa é que tem mais fundamento por causa da semelhança de gallus com gália, os galos, dos gauleses. Daí a segunda república francesa continuar a dar-lhe importância até o utilizar como símbolo nacional e nas próprias placas dos carteiros...
Um autor português, Miguel Torga, na sua obra "Os Bichos" ficou imortalizado, mundialmente, ao referir-se aos bichos e, especialmente, explora este tema ligado a lendas populares do galo, com certa notoriedade. O galo é o bicho da luta, do poder, incompatível, do choque e, por isso, não se querem dois galos num poleiro...a não ser que o segundo seja muito mais novo. Na China há o "Ano do Galo" e, na Madeira, o "Ano do galo Verde".
É difícil esgotar a história do galo desde a cultura popular até à científiaca, desde a superstição e os bruxedos até aos mais e diversos cozinhados com carne de galo ou galinha, nunca mais se acabaria.
Com isto não estou a cantar de galo, emproado no poleiro, mas lançar algumas “armas” não para lutar, nem para me defender de outro galo que cante no mesmo galinheiro, apenas para reflexão e partilhar com os amigos algo da cultura "gaulesa?" ou "galesa"?...galinácea?!...Nada mais… e pronto, acabou.
A. Viana
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Liga contra o Câncro---dr. Albino Ramalho e Maria José Alpuim
Marcha das Escolas assinala 70 anos da Liga Portuguesa Contra o Cancro
Mais de mil e duzentos jovens provenientes de escolas e agrupamentos escolares do concelho percorreram, na tarde de quarta-feira 19, várias artérias da cidade numa gigantesca Caminhada, em mais um dos actos com que o concelho de Viana do Castelo assinala os 70 Anos da Liga Portuguesa Contra o Cancro.
Partindo da Pousada da Juventude, e seguindo pela beira-rio, Campo da Agonia, Largo de S. Domingos, o extenso cordão humano de alunos, professores, funcionários, encarregados de educação e muitos populares, teve como ponto culminante o coração da cidade, a Praça da República. A concentração aí efectuada foi aproveitada para alguns números de entretenimento e descontracção orientados pelos técnicos de desporto da Câmara Municipal, devidamente apoiados por um animado grupo de bombos da Secundária de Monserrate, que marcou o ritmo ao longo de todo o cortejo.
O momento serviu ainda de ocasião a Maria Teresa Albuquerque, Coordenadora Regional do Norte destas comemorações, para destacar o verdadeiro objectivo de actos como o que se estava a realizar: alertar para os cuidados da prevenção do cancro mediante a atenção aos sinais de alerta, a participação nos rastreios, a consulta regular do médico, o diagnóstico precoce. O cancro tem cura, nomeadamente se diagnosticado a tempo.
A realização desta caminhada foi antecedida, nalgumas escolas, pela elaboração de trabalhos sobre a temática do cancro, com destaque para os alunos do 7.º e 8.ºs anos do Agrupamento de Escolas da Abelheira. Alguns eram empunhados como cartazes na Caminhada e os restantes suscitaram a curiosidade e o apreço de passantes pela Praça da República e Rua da Bandeira em cujas montras permaneceram expostos ao longo do dia.
Em data a agendar, prevista para breve, estarão estes trabalhos patentes ao público na Ala Nova do Museu de Arte e Arqueologia Municipal.
As comemorações vão ainda continuar durante o mês de Janeiro, com um concerto musical, no dia 29, no Teatro Municipal Sá de Miranda, a cargo da Escola Profissional de Música de Viana do Castelo, e com a Meia Maratona Manuela Machado/Caminhada, dia 30, actos com que as respectivas entidades responsáveis exprimem o seu apoio à Liga Portuguesa Contra o Cancro nos seus 70 anos de existência.
O Dr. Albino Ramalho é um dos principais organizadores com Maria José Alpuim do aniversário da Liga Contra o Câncro.
Começam sempre com coisas simples como reunir nas nossas instalações do Centro Social Paroquial de NªSª de Fátima e partem com programas eficazes para a região e para a respectiva liga. Parabéns.
DOIS PRÓXIMOS EVENTOS A FAVOR DA LIGA PORTUGUESA CONTRA O CANCRO:
- DIA 29: CONCERTO MUSICAL PELA ESCOLA PROFISSIONAL DE MÚSICA DE VIANA DO CASTELO. TEATRO MUNICIPAL SÁ DE MIRANDA, 21,30, PREÇO: 5 EUROS.
BULHETES JÁ ESTÃO À VENDA. ADQUIRA JÁ O SEU BILHETE PARA ASSEGURE JÁ O SEU. NÃO DEIXE PARA O FIM.
- DIA 30. MEIA MARATONA MANUELA MACHADO E CAMINHADA. 10 HORAS, ALAMEDA
5 DE OUTUBRO (JUNTO À BIBLIOTECA MUNICIPAL, EM VIANA DO CASTELO).
PARTICIPE NA CAMINHADA. ALÉM DO PRAZER DE CAMINHAR CONTRIBUI COM 1 EURO PARA A LIGA PORTUGESA CONTRA O CANCRO. INSCRIÇÕES NA ESCOLA. DA AVENIDA.
CONTAMOS CONSIGO. NÃO FALTE!
Maria José d'Alpuim/ Albino Ramalho
--
Comissão Local
Um Dia Pela Vida - Viana do Castelo
t: 96.164.71.33
93.755.20.84
e: olaviana.udpv@gmail.com
domingo, 23 de janeiro de 2011
O Caminho Neocatecumenal- Paróquia
Este movimento anima a evangelização.
Com ele já levamos a efeito uma missão aqui na Paróquia e vimos como são capazes de mobilizar gente de todos os quadrantes dando testemunhos vivenciais duma fé viva, alegre e radical.
É um Movimento bom e muito útil à nova evangelização, pelo que tem aprovação da Igreja e muito gostaria de o ver implantado na Paróquia com muitos grupos...
Existem na diocese alguns, mas a Paróquia de Monserrate leva a palma.
Transcrevo do Cónego Rui Osório, in JN de 23-01-2011, neste Domingo
Papa exige obediência dos "kikos" aos bispos
Perante milhares de membros do Caminho Neocatecumenal, Bento XVI, na passada segunda-feira, num discurso breve, insistiu três vezes na obediência aos bispos.
O Papa lembrou a aprovação, em 2008, dos Estatutos do Caminho Neocatecumenal e, este ano, o seu Directório Catequético. "Com estes selos eclesiais, o Senhor confirma hoje e vos confia novamente este instrumento precioso que é o Caminho, de modo que possais, em filial obediência à Santa Sé e aos pastores da Igreja, contribuir com um novo zelo e ardor para a redescoberta radical e gozosa do baptismo e oferecer a vossa própria contribuição para a causa da nova evangelização".
Não tem sido fácil a relação dos "laicos", assim chamados em homenagem ao seu fundador, Francisco José Gómez Arguello, o Kiko, com alguns bispos. Veja-se o contencioso actual com bispos japoneses.
Qualquer novo movimento em Igreja, fiel e cioso ao seu carisma, leva tempo a reconhecer e a praticar a comunhão eclesial e a abrir-se, sem competição ou concorrência, a outros movimentos e, sobretudo, à fecunda tradição da Igreja Às vezes comportam-se como se tivessem partido do zero ou descoberto a essência do cristianismo. Fecham-se com desdém pelas diferenças. Se assim persistem, tornam-se incómodos. Daí a insistên-cia do Papa aos "tókos" para obedecerem aos bispos, garantes da comunhão eclesial
Quem diz fidelidade aos bispos, por extensão e em fraternidade eclesial, recomenda abertura às comunidades cristãs, aos seus pastores e ao povo de Deus que as compõem.
É sempre de suspeitar a teimosia nos particularismos que se tornam exclusivismos quando não se aprecia a largueza do Reino de Deus.
In ruiosoriol23@gmail.com
Com ele já levamos a efeito uma missão aqui na Paróquia e vimos como são capazes de mobilizar gente de todos os quadrantes dando testemunhos vivenciais duma fé viva, alegre e radical.
É um Movimento bom e muito útil à nova evangelização, pelo que tem aprovação da Igreja e muito gostaria de o ver implantado na Paróquia com muitos grupos...
Existem na diocese alguns, mas a Paróquia de Monserrate leva a palma.
Transcrevo do Cónego Rui Osório, in JN de 23-01-2011, neste Domingo
Papa exige obediência dos "kikos" aos bispos
Perante milhares de membros do Caminho Neocatecumenal, Bento XVI, na passada segunda-feira, num discurso breve, insistiu três vezes na obediência aos bispos.
O Papa lembrou a aprovação, em 2008, dos Estatutos do Caminho Neocatecumenal e, este ano, o seu Directório Catequético. "Com estes selos eclesiais, o Senhor confirma hoje e vos confia novamente este instrumento precioso que é o Caminho, de modo que possais, em filial obediência à Santa Sé e aos pastores da Igreja, contribuir com um novo zelo e ardor para a redescoberta radical e gozosa do baptismo e oferecer a vossa própria contribuição para a causa da nova evangelização".
Não tem sido fácil a relação dos "laicos", assim chamados em homenagem ao seu fundador, Francisco José Gómez Arguello, o Kiko, com alguns bispos. Veja-se o contencioso actual com bispos japoneses.
Qualquer novo movimento em Igreja, fiel e cioso ao seu carisma, leva tempo a reconhecer e a praticar a comunhão eclesial e a abrir-se, sem competição ou concorrência, a outros movimentos e, sobretudo, à fecunda tradição da Igreja Às vezes comportam-se como se tivessem partido do zero ou descoberto a essência do cristianismo. Fecham-se com desdém pelas diferenças. Se assim persistem, tornam-se incómodos. Daí a insistên-cia do Papa aos "tókos" para obedecerem aos bispos, garantes da comunhão eclesial
Quem diz fidelidade aos bispos, por extensão e em fraternidade eclesial, recomenda abertura às comunidades cristãs, aos seus pastores e ao povo de Deus que as compõem.
É sempre de suspeitar a teimosia nos particularismos que se tornam exclusivismos quando não se aprecia a largueza do Reino de Deus.
In ruiosoriol23@gmail.com
Agenda Europeia por Zita Seabra no jornal de Notícias de Hoje
É sempre costume ler e apreciar a frontalidade e objectividade da Editora AO DOMINGO COM ...Zita Seabra.
Transcrevo porque é sempre apreciável o que a autora escreve.Desta vez conseguiu escrevê-lo de uma forma que me agradou, pois melhor que eu, como é natural disse o que tinha de ser dito. A este assunto me tinha referido neste Blog por duas vezes.
A Comunidade europeia é económica e mais nada...
"Abolir as raízes cristãs da sociedade europeia é um atentado cultural mas é também alinhar com a perseguição que se abate sobre os cristãos que são hoje as maiores vítimas das perseguições do Mundo.
Os factos são conhecidos. A Comissão Europeia mandou imprimir três milhões de agendas para oferecer a outros tantos alunos e professores de escolas dos países que compõem a União Europeia. Esta agenda, cheia de informações, teve este ano uma importante novidade: a referência no calendário anual das festas religiosas de diversas religiões, excluindo as datas de refêrencia do cristianismo. Nem Natal, nem Páscoa! O dia" 25 de Dezembro é tão-só o dia 25 de Dezembro.
Numa Europa berço da civilização ocidental, filha directa do cris-tianismo, ensina-se às crianças as datas referência, esquecendo as cristãs, apagando as suas origens, base da sua cultura e da sua matriz genética, definidora e diferenciadora, formadora do conjunto cultural do velho continente. Um espanto. Protestaram diversos países como a Itália, a Polónia, o vice-ministro francês, entre outros, e a Comissão Europeia decidiu publicar oito milhões de erratas para distribuir às escolas que tinham recebido as agendas.
É evidente que os responsáveis pelo facto não o fizeram por esquecimento. Ninguém se esquece que dia 25 de Dezembro não é um dia qualquer do calendário, e nenhum europeu se lembra dos dias festivos dos muçulmanos ou dos budistas e não se recorda dos dias que lhe marcam o seu próprio calendário. É óbvio que se tratou de um apagar deliberado do cristianismo, o que é em si mesmo o sinal da mais brutal intolerância como é, igualmente, um sinal de obscurantismo e de ignorância. É, sobretudo, um profundo gesto de hosti¬lidade para com os cristãos.
Muitas vezes, na história da Europa, se tentou apagar as referências ao cristianismo. Os jacobinos franceses tentaram substituir o calendário gregoriano e impor o "Calendário Revolucionário Francês", mudando assim a nomenclatura dos dias e obviamente os feriados católicos e a referência ao nascimento de Cristo. Dessa revolução, no que respeita à agenda resta a referência ao 18 de Brumário e não sobrou nenhum dia feriado dos 5 "sans-culottes". Mesmo em Portugal, abundaram as tentativas, a mais ridícula das quais foi certamente a proibição do bolo-rei e sua substituição pelo bolo da República.
Abolir as referências cristãs na Europa é fazer esquecer que na origem de muito do que de melhor existe na civilização ocidental tem origem no cristianismo. Na Igreja Católica nasceu a sistematização das primeiras universidades, os primeiros hospitais, os livros que permitiram salvaguardar o essencial da cultura clássica, as misericórdias, a assistência social e um inquestionável património artístico.
Abolir as raízes cristãs da sociedade europeia é um atentado " cultural mas é também alinhar com a perseguição que se abate hoje sobre os cristãos que são ' hoje as maiores vítimas das perseguições do Mundo. No Parlamento Europeu foi recordado que 75% das perseguições religiosas que hoje acontecem são contra cristãos. No Iraque, no Egipto, na índia, na Nigéria, nas Filipinas, no Irão, em Chipre ou na China, recordam só alguns casos dramáticos recentes. Alguns silêncios escandalosos de autoridades e organizações humani-tárias tão prontos a falar de outras perseguições raia o escândalo. Quantas vezes o silêncio cala a denúncia e a hostilidade substitui a solidariedade com as vítimas?
A agenda da Comissão Europeia não tinha uma falha, um es-quecimento, que uma errata ou oito milhões de erratas supere. A Agenda Europeia só me fez lembrar a história que se contava há anos, antes da queda do comunismo: uma guia do Museu Hermitage, perante um quadro de uma Anunciação, explicava aos visitantes que o quadro representava o que acontecia no tempo dos czares, com uma campo-nesa forçada a ajoelhar perante uma representante da nobreza.. .
Felizmente, a Agenda Europa já nem no Hermitage pode ser oferecida."
"A AGENDADA QUE teve este ano uma importante novidade: a referenda no calendário anual das testas religiosas de diversas religiões, excluindo as datas de referência do cristianismo. Nem Natal, nem Páscoa! 0 dia 25 de Dezembro é tão-só o dia 25 de Dezembro"
Transcrevo porque é sempre apreciável o que a autora escreve.Desta vez conseguiu escrevê-lo de uma forma que me agradou, pois melhor que eu, como é natural disse o que tinha de ser dito. A este assunto me tinha referido neste Blog por duas vezes.
A Comunidade europeia é económica e mais nada...
"Abolir as raízes cristãs da sociedade europeia é um atentado cultural mas é também alinhar com a perseguição que se abate sobre os cristãos que são hoje as maiores vítimas das perseguições do Mundo.
Os factos são conhecidos. A Comissão Europeia mandou imprimir três milhões de agendas para oferecer a outros tantos alunos e professores de escolas dos países que compõem a União Europeia. Esta agenda, cheia de informações, teve este ano uma importante novidade: a referência no calendário anual das festas religiosas de diversas religiões, excluindo as datas de refêrencia do cristianismo. Nem Natal, nem Páscoa! O dia" 25 de Dezembro é tão-só o dia 25 de Dezembro.
Numa Europa berço da civilização ocidental, filha directa do cris-tianismo, ensina-se às crianças as datas referência, esquecendo as cristãs, apagando as suas origens, base da sua cultura e da sua matriz genética, definidora e diferenciadora, formadora do conjunto cultural do velho continente. Um espanto. Protestaram diversos países como a Itália, a Polónia, o vice-ministro francês, entre outros, e a Comissão Europeia decidiu publicar oito milhões de erratas para distribuir às escolas que tinham recebido as agendas.
É evidente que os responsáveis pelo facto não o fizeram por esquecimento. Ninguém se esquece que dia 25 de Dezembro não é um dia qualquer do calendário, e nenhum europeu se lembra dos dias festivos dos muçulmanos ou dos budistas e não se recorda dos dias que lhe marcam o seu próprio calendário. É óbvio que se tratou de um apagar deliberado do cristianismo, o que é em si mesmo o sinal da mais brutal intolerância como é, igualmente, um sinal de obscurantismo e de ignorância. É, sobretudo, um profundo gesto de hosti¬lidade para com os cristãos.
Muitas vezes, na história da Europa, se tentou apagar as referências ao cristianismo. Os jacobinos franceses tentaram substituir o calendário gregoriano e impor o "Calendário Revolucionário Francês", mudando assim a nomenclatura dos dias e obviamente os feriados católicos e a referência ao nascimento de Cristo. Dessa revolução, no que respeita à agenda resta a referência ao 18 de Brumário e não sobrou nenhum dia feriado dos 5 "sans-culottes". Mesmo em Portugal, abundaram as tentativas, a mais ridícula das quais foi certamente a proibição do bolo-rei e sua substituição pelo bolo da República.
Abolir as referências cristãs na Europa é fazer esquecer que na origem de muito do que de melhor existe na civilização ocidental tem origem no cristianismo. Na Igreja Católica nasceu a sistematização das primeiras universidades, os primeiros hospitais, os livros que permitiram salvaguardar o essencial da cultura clássica, as misericórdias, a assistência social e um inquestionável património artístico.
Abolir as raízes cristãs da sociedade europeia é um atentado " cultural mas é também alinhar com a perseguição que se abate hoje sobre os cristãos que são ' hoje as maiores vítimas das perseguições do Mundo. No Parlamento Europeu foi recordado que 75% das perseguições religiosas que hoje acontecem são contra cristãos. No Iraque, no Egipto, na índia, na Nigéria, nas Filipinas, no Irão, em Chipre ou na China, recordam só alguns casos dramáticos recentes. Alguns silêncios escandalosos de autoridades e organizações humani-tárias tão prontos a falar de outras perseguições raia o escândalo. Quantas vezes o silêncio cala a denúncia e a hostilidade substitui a solidariedade com as vítimas?
A agenda da Comissão Europeia não tinha uma falha, um es-quecimento, que uma errata ou oito milhões de erratas supere. A Agenda Europeia só me fez lembrar a história que se contava há anos, antes da queda do comunismo: uma guia do Museu Hermitage, perante um quadro de uma Anunciação, explicava aos visitantes que o quadro representava o que acontecia no tempo dos czares, com uma campo-nesa forçada a ajoelhar perante uma representante da nobreza.. .
Felizmente, a Agenda Europa já nem no Hermitage pode ser oferecida."
"A AGENDADA QUE teve este ano uma importante novidade: a referenda no calendário anual das testas religiosas de diversas religiões, excluindo as datas de referência do cristianismo. Nem Natal, nem Páscoa! 0 dia 25 de Dezembro é tão-só o dia 25 de Dezembro"
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Horas de rega em Mazarefes , no sítio das Pereiras - Role de Manuel Ribeiro Coutinho
Nome Tapagem Data Hora Abrir Hora
Rego Poente
Manuel Pereira Viana 31-05-1950 pôr-do-sol 02-06-1950 8:00h
Ana Martins 02-06-1950 8:00h 02-06-1950 4:00h
João Maciel 02-06-1950 4:00h 03-06-1950 8:00h
Maria do Rego 03-06-1950 8:00h 04-06-1950 pôr-do-sol
Manuel Fernandes de Matos 04-06-1950 pôr-do-sol 05-06-1950 pôr-do-sol
Caetano Fernandes Pita 05-06-1950 pôr-do-sol 06-06-1950 pôr-do-sol
Ana Fernandes 06-06-1950 pôr-do-sol 07-06-1950 8:00h
João R. Barbosa 07-06-1950 8:00h 07-06-1950 pôr-do-sol
António F. dos Reis 07-06-1950 pôr-do-sol 08-06-1950 pôr-do-sol
Jerónimo A. de Matos 08-06-1950 pôr-do-sol 10-06-1950 pôr-do-sol
Manuel Pita Soares 10-06-1950 pôr-do-sol 11-06-1950 pôr-do-sol
Manuel Sejismundo 11-06-1950 pôr-do-sol 13-06-1950 pôr-do-sol
José Alves de Araújo 13-06-1950 pôr-do-sol 15-06-1950 pôr-do-sol
José Rodrigues Vaz 15-06-1950 pôr-do-sol 16-06-1950 pôr-do-sol
Caetano F. Pita 16-06-1950 pôr-do-sol 18-06-1950 pôr-do-sol
José da Silva Meira 18-06-1950 pôr-do-sol 20-06-1950 pôr-do-sol
João Dias das Penas 20-06-1950 pôr-do-sol 21-06-1950 8:00h
Francisco R. Pereira 21-06-1950 8:00h 22-06-1950 8:00h
Rego Poente
Manuel Pereira Viana 13-07-1950 pôr-do-sol 15-07-1950 8:00h
Ana Martins 15-07-1950 8:00h 15-07-1950 4:00h
João Maciel 15-07-1950 4:00h 16-07-1950 8:00h
Maria do Rego 16-07-1950 8:00h 17-07-1950 pôr-do-sol
Manuel F. de Matos 17-07-1950 pôr-do-sol 18-07-1950 pôr-do-sol
Caetano F. Pita 18-07-1950 pôr-do-sol 19-07-1950 pôr-do-sol
Ana Fernandes 19-07-1950 pôr-do-sol 20-07-1950 8:00h
João R. Barbosa 20-07-1950 8:00h 20-07-1950 pôr-do-sol
António F. dos Reis 20-07-1950 pôr-do-sol 21-07-1950 pôr-do-sol
Jerónimo A. de Matos 21-07-1950 pôr-do-sol 23-07-1950 pôr-do-sol
Manuel Pita Soares 23-07-1950 pôr-do-sol 24-07-1950 pôr-do-sol
Manuel Sejismundo 24-07-1950 pôr-do-sol 26-07-1950 pôr-do-sol
José A. de Araújo 26-07-1950 pôr-do-sol 28-07-1950 pôr-do-sol
José Rodrigues Vaz 28-07-1950 pôr-do-sol 29-07-1950 pôr-do-sol
Caetano F. Pita 29-07-1950 pôr-do-sol 31-07-1950 pôr-do-sol
José da S. Meira 31-07-1950 pôr-do-sol 02-08-1950 pôr-do-sol
João Dias das Penas 02-08-1950 pôr-do-sol 03-08-1950 8:00h
Francisco R. Pereira 03-08-1950 8:00h 04-08-1950 8:00h
Rego Poente
Manuel Pereira Viana 31-05-1950 pôr-do-sol 02-06-1950 8:00h
Ana Martins 02-06-1950 8:00h 02-06-1950 4:00h
João Maciel 02-06-1950 4:00h 03-06-1950 8:00h
Maria do Rego 03-06-1950 8:00h 04-06-1950 pôr-do-sol
Manuel Fernandes de Matos 04-06-1950 pôr-do-sol 05-06-1950 pôr-do-sol
Caetano Fernandes Pita 05-06-1950 pôr-do-sol 06-06-1950 pôr-do-sol
Ana Fernandes 06-06-1950 pôr-do-sol 07-06-1950 8:00h
João R. Barbosa 07-06-1950 8:00h 07-06-1950 pôr-do-sol
António F. dos Reis 07-06-1950 pôr-do-sol 08-06-1950 pôr-do-sol
Jerónimo A. de Matos 08-06-1950 pôr-do-sol 10-06-1950 pôr-do-sol
Manuel Pita Soares 10-06-1950 pôr-do-sol 11-06-1950 pôr-do-sol
Manuel Sejismundo 11-06-1950 pôr-do-sol 13-06-1950 pôr-do-sol
José Alves de Araújo 13-06-1950 pôr-do-sol 15-06-1950 pôr-do-sol
José Rodrigues Vaz 15-06-1950 pôr-do-sol 16-06-1950 pôr-do-sol
Caetano F. Pita 16-06-1950 pôr-do-sol 18-06-1950 pôr-do-sol
José da Silva Meira 18-06-1950 pôr-do-sol 20-06-1950 pôr-do-sol
João Dias das Penas 20-06-1950 pôr-do-sol 21-06-1950 8:00h
Francisco R. Pereira 21-06-1950 8:00h 22-06-1950 8:00h
Rego Poente
Manuel Pereira Viana 13-07-1950 pôr-do-sol 15-07-1950 8:00h
Ana Martins 15-07-1950 8:00h 15-07-1950 4:00h
João Maciel 15-07-1950 4:00h 16-07-1950 8:00h
Maria do Rego 16-07-1950 8:00h 17-07-1950 pôr-do-sol
Manuel F. de Matos 17-07-1950 pôr-do-sol 18-07-1950 pôr-do-sol
Caetano F. Pita 18-07-1950 pôr-do-sol 19-07-1950 pôr-do-sol
Ana Fernandes 19-07-1950 pôr-do-sol 20-07-1950 8:00h
João R. Barbosa 20-07-1950 8:00h 20-07-1950 pôr-do-sol
António F. dos Reis 20-07-1950 pôr-do-sol 21-07-1950 pôr-do-sol
Jerónimo A. de Matos 21-07-1950 pôr-do-sol 23-07-1950 pôr-do-sol
Manuel Pita Soares 23-07-1950 pôr-do-sol 24-07-1950 pôr-do-sol
Manuel Sejismundo 24-07-1950 pôr-do-sol 26-07-1950 pôr-do-sol
José A. de Araújo 26-07-1950 pôr-do-sol 28-07-1950 pôr-do-sol
José Rodrigues Vaz 28-07-1950 pôr-do-sol 29-07-1950 pôr-do-sol
Caetano F. Pita 29-07-1950 pôr-do-sol 31-07-1950 pôr-do-sol
José da S. Meira 31-07-1950 pôr-do-sol 02-08-1950 pôr-do-sol
João Dias das Penas 02-08-1950 pôr-do-sol 03-08-1950 8:00h
Francisco R. Pereira 03-08-1950 8:00h 04-08-1950 8:00h
Mazarefes rega das Pereiras sul e nascente- Regos e água de Lima-Apontamento de Manuel Ribeiro Coutinho
Nome Tapagem Data Manhã Hora Abrir Hora
REGO DO NASCENTE
João Dias das Penas Tapa 02-08-1938
Francisco R. Pereira Tapa 03-08-1938 8:00h 04-08-1938 8:00h
Manuel Pereira Viana Tapa 04-08-1938 8:00h 05-08-1938 pôr-do-sol
Ana Martins Tapa 05-08-1938 pôr-do-sol 06-08-1938 4:00h
João Maciel Tapa 06-08-1938 4:00h 06-08-1938 pôr-do-sol
Maria Rodrigues do Rego Tapa 06-08-1938 pôr-do-sol 08-08-1938 8:00h
Manuel Fernandes de Matos Tapa 08-08-1938 8:00h 09-08-1938 8:00h
Caetano Fernandes Pita Tapa 09-08-1938 8:00h 10-08-1938 8:00h
Ana Fernandes Tapa 10-08-1938 8:00h 10-08-1938 pôr-do-sol
João R. Barbosa Tapa 10-08-1938 pôr-do-sol 11-08-1938 8:00h
António Francisco dos Reis Tapa 11-08-1938 8:00h 12-08-1938 8:00h
Jerónimo António de Matos Tapa 12-08-1938 8:00h 14-08-1938 8:00h
Manuel Villa Soares Tapa 14-08-1938 8:00h 13-08-1938 8:00h
Manuel Sejismindo A. Pereira Tapa 15-08-1938 8:00h 17-08-1938 8:00h
José Alves de Araújo Tapa 17-08-1938 8:00h 19-08-1938 8:00h
José Rodrigues Vaz Tapa 19-08-1938 8:00h 20-08-1938 8:00h
Caetano Fernandes Pita Tapa 20-08-1938 8:00h 22-08-1938 8:00h
José da Silva Meira Tapa 22-08-1938 8:00h 24-08-1938 8:00h
João dias das Penas Tapa 24-08-1938 8:00h 24-08-1938 pôr-do-sol
Francisco R. Pereira Tapa 24-08-1938 pôr-do-sol 25-08-1938 pôr-do-sol
Manuel Pita Tapa 02-07-1938 8:00h 03-07-1938 8:00h
Manuel Sejismundo A. Pereira Tapa 03-07-1938 8:00h 05-07-1938 8:00h
José Alves de Araújo Tapa 05-07-1938 8:00h 07-07-1938 8:00h
José Rodrigues Vaz Tapa 07-07-1938 8:00h 08-07-1938 8:00h
Caetano Fernandes Pita Tapa 08-07-1938 8:00h 10-07-1938 8:00h
José da Silva Meira Tapa 10-07-1938 8:00h 12-07-1938 8:00h
João Dias das Penas Tapa 12-07-1938 8:00h 12-07-1938 pôr-do-sol
Francisco R. Pereira Tapa 12-07-1938 pôr-do-sol 13-07-1938 pôr-do-sol
Manuel Pereira Viana Tapa 13-07-1938 pôr-do-sol 15-07-1938 8:00h
Ana Martins Tapa 15-07-1938 8:00h 15-07-1938 16:00h
João Maciel Tapa 15-07-1938 16:00h 16-07-1938 8:00h
Maria Rodrigues do Rego Tapa 16-07-1938 8:00h 17-07-1938 pôr-do-sol
Manuel Fernandes de Matos Tapa 17-07-1938 pôr-do-sol 18-07-1938 pôr-do-sol
Caetano Fernandes Pita Tapa 18-07-1938 pôr-do-sol 19-07-1938 pôr-do-sol
Ana Fernandes Tapa 19-07-1938 pôr-do-sol 20-07-1938 8:00h
João R. Barbosa Tapa 20-07-1938 5:00h 20-07-1938 pôr-do-sol
António Francisco dos Reis Tapa 20-07-1938 pôr-do-sol 21-07-1938 pôr-do-sol
Jerónimo António de Matos Tapa 21-07-1938 pôr-do-sol 23-07-1938 pôr-do-sol
Manuel Pita Soares Tapa 23-07-1938 pôr-do-sol 24-07-1938 pôr-do-sol
Manuel Sijesmundo A. Pereira Tapa 24-07-1938 pôr-do-sol 26-07-1938 pôr-do-sol
José Alves de Araújo Tapa 26-07-1938 pôr-do-sol 28-07-1938 pôr-do-sol
José Rodrigues Vaz Tapa 28-07-1938 pôr-do-sol 29-07-1938 pôr-do-sol
Caetano Fernandes Pita Tapa 29-07-1938 pôr-do-sol 31-07-1938 pôr-do-sol
José da Silva Meira Tapa 31-07-1938 pôr-do-sol 02-08-1938 pôr-do-sol
Ana Martins Tapa 02-06-1938 8:00h 02-06-1938 16:00h
João Maciel Tapa 02-06-1938 16:00h 03-06-1938 8:00h
Maria Rodrigues do Rego Tapa 03-06-1938 8:00h 04-06-1938 pôr-do-sol
Manuel Fernandes de Matos Tapa 04-06-1938 pôr-do-sol 05-06-1938 pôr-do-sol
Caetano Fernandes Pita Tapa 05-06-1938 pôr-do-sol 06-06-1938 pôr-do-sol
Ana Fernandes Tapa 06-06-1938 pôr-do-sol 07-06-1938 8:00h
João R. Barbosa Tapa 07-06-1938 8:00h 07-06-1938 pôr-do-sol
António Francisco dos Reis Tapa 07-06-1938 pôr-do-sol 08-06-1938 pôr-do-sol
Jerónimo António de Matos Tapa 08-06-1938 pôr-do-sol 10-06-1938 pôr-do-sol
Manuel Pita Loures Tapa 10-06-1938 pôr-do-sol 11-06-1938 pôr-do-sol
Manuel Sejismundo A. Pereira Tapa 11-06-1938 pôr-do-sol 13-06-1938 pôr-do-sol
José Alves de Araújo Tapa 13-06-1938 pôr-do-sol 15-06-1938 pôr-do-sol
José Rodrigues Vaz Tapa 15-06-1938 pôr-do-sol 16-06-1938 pôr-do-sol
Caetano Fernandes Pita Tapa 16-06-1938 pôr-do-sol 18-06-1938 pôr-do-sol
José da Silva Meira Tapa 18-06-1938 pôr-do-sol 20-06-1938 pôr-do-sol
João Dias das Penas Tapa 20-06-1938 pôr-do-sol 21-06-1938 8:00h
Francisco R. Pereira Tapa 21-06-1938 8:00h 22-06-1938 pôr-do-sol
Manuel Pereira Viana Tapa 22-06-1938 8:00h 23-06-1938 pôr-do-sol
Ana Martins Tapa 23-06-1938 pôr-do-sol 24-06-1938 4:00h
João Maciel Tapa 24-06-1938 4:00h 24-06-1938 pôr-do-sol
Maria Rodrigues do Rego Tapa 24-06-1938 pôr-do-sol 26-06-1938 8:00h
Manuel Fernandes de Matos Tapa 26-06-1938 8:00h 27-06-1938 8:00h
Caetano Fernandes Pita Tapa 27-06-1938 8:00h 28-06-1938 8:00h
Ana Fernandes Tapa 28-06-1938 8:00h 28-06-1938 pôr-do-sol
João R. Barbosa Tapa 28-06-1938 pôr-do-sol 29-06-1938 8:00h
António Francisco dos Reis Tapa 29-06-1938 8:00h 30-06-1938 8:00h
Jerónimo António de Matos Tapa 30-06-1938 8:00h 02-07-1938 8:00h
Manuel Pereira Viana Tapa 31-05-1938 pôr-do-sol 02-06-1938 8:00h
António Francisco dos Reis Tapa 01-08-1937 8:00h 02-08-1937 8:00h
João R. Barbosa Tapa 02-08-1937 8:00h 02-08-1937 pôr-do-sol
Ana Fernandes Tapa 02-08-1937 pôr-do-sol 03-08-1937 8:00h
Caetano Fernandes Pita Tapa 03-08-1937 8:00h 04-08-1937 8:00h
Manuel Pereira Viana Tapa 04-08-1937 8:00h 05-08-1937 pôr-do-sol
Ana Martins Tapa 05-08-1937 pôr-do-sol 06-08-1937 4:00h
João Maciel Tapa 06-08-1937 4:00h 06-08-1937 pôr-do-sol
Maria R. do Rego Tapa 06-08-1937 pôr-do-sol 08-08-1937 8:00h
Manuel Fernandes de Matos Tapa 08-08-1937 8:00h 09-08-1937 8:00h
Francisco R. Pereira Tapa 09-08-1937 8:00h 10-08-1937 8:00h
João Dias das Penas Tapa 10-08-1937 8:00h 10-08-1937 pôr-do-sol
José da Silva Meira Tapa 10-08-1937 pôr-do-sol 12-08-1937 pôr-do-sol
Caetano Fernandes Pita Tapa 12-08-1937 pôr-do-sol 14-08-1937 pôr-do-sol
José Rodrigues Vaz Tapa 14-08-1937 pôr-do-sol 15-08-1937 pôr-do-sol
José Alves de Araújo Tapa 15-08-1937 pôr-do-sol 17-08-1937 pôr-do-sol
Manuel Sejismundo A. Pereira Tapa 17-08-1937 pôr-do-sol 19-08-1937 pôr-do-sol
Manuel Pita Soares Tapa 19-08-1937 pôr-do-sol 20-08-1937 pôr-do-sol
Jerónimo António de Matos Tapa 20-08-1937 pôr-do-sol 22-08-1937 pôr-do-sol
António Francisco dos Reis Tapa 22-08-1937 pôr-do-sol 23-08-1937 pôr-do-sol
João R. Barbosa Tapa 23-08-1937 pôr-do-sol 24-08-1937 8:00h
Ana Fernandes Tapa 24-08-1937 8:00h 24-08-1937 pôr-do-sol
Caetano Fernandes Pita Tapa 24-08-1937 pôr-do-sol 25-08-1937 pôr-do-sol
José Rodrigues Vaz Tapa 02-07-1937 pôr-do-sol 03-07-1937 pôr-do-sol
José Alves de Araújo Tapa 03-07-1937 pôr-do-sol 05-07-1937 pôr-do-sol
Manuel Sejismundo A. Pereira Tapa 05-07-1937 pôr-do-sol 07-07-1937 pôr-do-sol
Manuel Pita Soares Tapa 07-07-1937 pôr-do-sol 08-07-1937 pôr-do-sol
Jerónimo António de Matos Tapa 08-07-1937 pôr-do-sol 10-07-1937 pôr-do-sol
António Francisco dos Reis Tapa 10-07-1937 pôr-do-sol 11-07-1937 pôr-do-sol
João Rodrigues Barbosa Tapa 11-07-1937 pôr-do-sol 12-07-1937 8:00h
Ana Fernandes Tapa 12-07-1937 8:00h 12-07-1937 pôr-do-sol
Caetano Fernandes Pita Tapa 12-07-1937 pôr-do-sol 13-07-1937 pôr-do-sol
Manuel Pereira Viana Tapa 13-07-1937 pôr-do-sol 15-07-1937 8:00h
Ana Martins Tapa 15-07-1937 8:00h 15-07-1937 16:00h
João Maciel Tapa 15-07-1937 16:00h 16-07-1937 8:00h
Maria Rodrigues do Rego Tapa 16-07-1937 8:00h 17-07-1937 pôr-do-sol
Manuel Fernandes de Matos Tapa 17-07-1937 pôr-do-sol 18-07-1937 pôr-do-sol
Francisco A. Pereira Tapa 18-07-1937 pôr-do-sol 19-07-1937 pôr-do-sol
João Dias das Penas Tapa 19-07-1937 pôr-do-sol 20-07-1937 8:00h
José da Silva Meira Tapa 20-07-1937 8:00h 22-07-1937 8:00h
Caetano Fernandes Pita Tapa 22-07-1937 8:00h 24-07-1937 8:00h
José Rodrigues Vaz Tapa 24-07-1937 8:00h 25-07-1937 8:00h
José Alves de Araújo Tapa 25-07-1937 8:00h 27-07-1937 8:00h
Manuel Sejismundo A. Pereira Tapa 27-07-1937 8:00h 29-07-1937 8:00h
Manuel Pita Soares Tapa 28-07-1937 8:00h 30-07-1937 8:00h
Jerónimo António de Matos Tapa 30-07-1937 8:00h 01-08-1937 8:00h
Ana Martins Tapa 02-06-1937 8:00h 02-06-1937 16:00h
João Maciel Tapa 02-06-1937 16:00h 03-06-1937 8:00h
Maria R. do Rego Tapa 03-06-1937 8:00h 04-06-1937 pôr-do-sol
Manuel Fernandes de Matos Tapa 04-06-1937 pôr-do-sol 05-06-1937 pôr-do-sol
Francisco R. Pereira Tapa 05-06-1937 pôr-do-sol 06-06-1937 pôr-do-sol
João Dias das Penas Tapa 06-06-1937 pôr-do-sol 07-06-1937 8:00h
José da Silva Meira Tapa 07-06-1937 8:00h 09-06-1937 8:00h
Caetano Fernandes Pita Tapa 09-06-1937 8:00h 11-06-1937 8:00h
José Rodrigues Vaz Tapa 11-06-1937 8:00h 12-06-1937 8:00h
José Alves de Araújo Tapa 12-06-1937 8:00h 14-06-1937 8:00h
Manuel Sejismundo A. Pereira Tapa 14-06-1937 8:00h 16-06-1937 8:00h
Manuel Pita Soares Tapa 16-06-1937 8:00h 17-06-1937 8:00h
Jerónimo António de Matos Tapa 17-06-1937 8:00h 19-06-1937 8:00h
António Francisco dos Reis Tapa 19-06-1937 8:00h 20-06-1937 8:00h
João Rodrigues Barbosa Tapa 20-06-1937 8:00h 20-06-1937 pôr-do-sol
Ana Fernandes Tapa 20-06-1937 pôr-do-sol 21-06-1937 8:00h
Caetano Fernandes Pita Tapa 21-06-1937 8:00h 22-06-1937 8:00h
Manuel Pereira Viana Tapa 22-06-1937 8:00h 23-06-1937 pôr-do-sol
Ana Martins Tapa 23-06-1937 pôr-do-sol 24-06-1937 4:00h
João Maciel Tapa 24-06-1937 4:00h 24-06-1937 pôr-do-sol
Maria R. do Rego Tapa 24-06-1937 pôr-do-sol 26-06-1937 8:00h
Manuel Fernandes de Matos Tapa 26-06-1937 8:00h 27-06-1937 8:00h
Francisco R. Pereira Tapa 27-06-1937 8:00h 28-06-1937 8:00h
João Dias das Penas Tapa 28-06-1937 8:00h 28-06-1937 pôr-do-sol
José da Silva Meira Tapa 28-06-1937 pôr-do-sol 30-06-1937 pôr-do-sol
Caetano Fernandes Pita Tapa 30-06-1937 pôr-do-sol 02-07-1937 pôr-do-sol
Manuel Pereira Viana Tapa 31-05-1937 pôr-do-sol 02-07-1937 8:00h
REGO DO NASCENTE
João Dias das Penas Tapa 02-08-1938
Francisco R. Pereira Tapa 03-08-1938 8:00h 04-08-1938 8:00h
Manuel Pereira Viana Tapa 04-08-1938 8:00h 05-08-1938 pôr-do-sol
Ana Martins Tapa 05-08-1938 pôr-do-sol 06-08-1938 4:00h
João Maciel Tapa 06-08-1938 4:00h 06-08-1938 pôr-do-sol
Maria Rodrigues do Rego Tapa 06-08-1938 pôr-do-sol 08-08-1938 8:00h
Manuel Fernandes de Matos Tapa 08-08-1938 8:00h 09-08-1938 8:00h
Caetano Fernandes Pita Tapa 09-08-1938 8:00h 10-08-1938 8:00h
Ana Fernandes Tapa 10-08-1938 8:00h 10-08-1938 pôr-do-sol
João R. Barbosa Tapa 10-08-1938 pôr-do-sol 11-08-1938 8:00h
António Francisco dos Reis Tapa 11-08-1938 8:00h 12-08-1938 8:00h
Jerónimo António de Matos Tapa 12-08-1938 8:00h 14-08-1938 8:00h
Manuel Villa Soares Tapa 14-08-1938 8:00h 13-08-1938 8:00h
Manuel Sejismindo A. Pereira Tapa 15-08-1938 8:00h 17-08-1938 8:00h
José Alves de Araújo Tapa 17-08-1938 8:00h 19-08-1938 8:00h
José Rodrigues Vaz Tapa 19-08-1938 8:00h 20-08-1938 8:00h
Caetano Fernandes Pita Tapa 20-08-1938 8:00h 22-08-1938 8:00h
José da Silva Meira Tapa 22-08-1938 8:00h 24-08-1938 8:00h
João dias das Penas Tapa 24-08-1938 8:00h 24-08-1938 pôr-do-sol
Francisco R. Pereira Tapa 24-08-1938 pôr-do-sol 25-08-1938 pôr-do-sol
Manuel Pita Tapa 02-07-1938 8:00h 03-07-1938 8:00h
Manuel Sejismundo A. Pereira Tapa 03-07-1938 8:00h 05-07-1938 8:00h
José Alves de Araújo Tapa 05-07-1938 8:00h 07-07-1938 8:00h
José Rodrigues Vaz Tapa 07-07-1938 8:00h 08-07-1938 8:00h
Caetano Fernandes Pita Tapa 08-07-1938 8:00h 10-07-1938 8:00h
José da Silva Meira Tapa 10-07-1938 8:00h 12-07-1938 8:00h
João Dias das Penas Tapa 12-07-1938 8:00h 12-07-1938 pôr-do-sol
Francisco R. Pereira Tapa 12-07-1938 pôr-do-sol 13-07-1938 pôr-do-sol
Manuel Pereira Viana Tapa 13-07-1938 pôr-do-sol 15-07-1938 8:00h
Ana Martins Tapa 15-07-1938 8:00h 15-07-1938 16:00h
João Maciel Tapa 15-07-1938 16:00h 16-07-1938 8:00h
Maria Rodrigues do Rego Tapa 16-07-1938 8:00h 17-07-1938 pôr-do-sol
Manuel Fernandes de Matos Tapa 17-07-1938 pôr-do-sol 18-07-1938 pôr-do-sol
Caetano Fernandes Pita Tapa 18-07-1938 pôr-do-sol 19-07-1938 pôr-do-sol
Ana Fernandes Tapa 19-07-1938 pôr-do-sol 20-07-1938 8:00h
João R. Barbosa Tapa 20-07-1938 5:00h 20-07-1938 pôr-do-sol
António Francisco dos Reis Tapa 20-07-1938 pôr-do-sol 21-07-1938 pôr-do-sol
Jerónimo António de Matos Tapa 21-07-1938 pôr-do-sol 23-07-1938 pôr-do-sol
Manuel Pita Soares Tapa 23-07-1938 pôr-do-sol 24-07-1938 pôr-do-sol
Manuel Sijesmundo A. Pereira Tapa 24-07-1938 pôr-do-sol 26-07-1938 pôr-do-sol
José Alves de Araújo Tapa 26-07-1938 pôr-do-sol 28-07-1938 pôr-do-sol
José Rodrigues Vaz Tapa 28-07-1938 pôr-do-sol 29-07-1938 pôr-do-sol
Caetano Fernandes Pita Tapa 29-07-1938 pôr-do-sol 31-07-1938 pôr-do-sol
José da Silva Meira Tapa 31-07-1938 pôr-do-sol 02-08-1938 pôr-do-sol
Ana Martins Tapa 02-06-1938 8:00h 02-06-1938 16:00h
João Maciel Tapa 02-06-1938 16:00h 03-06-1938 8:00h
Maria Rodrigues do Rego Tapa 03-06-1938 8:00h 04-06-1938 pôr-do-sol
Manuel Fernandes de Matos Tapa 04-06-1938 pôr-do-sol 05-06-1938 pôr-do-sol
Caetano Fernandes Pita Tapa 05-06-1938 pôr-do-sol 06-06-1938 pôr-do-sol
Ana Fernandes Tapa 06-06-1938 pôr-do-sol 07-06-1938 8:00h
João R. Barbosa Tapa 07-06-1938 8:00h 07-06-1938 pôr-do-sol
António Francisco dos Reis Tapa 07-06-1938 pôr-do-sol 08-06-1938 pôr-do-sol
Jerónimo António de Matos Tapa 08-06-1938 pôr-do-sol 10-06-1938 pôr-do-sol
Manuel Pita Loures Tapa 10-06-1938 pôr-do-sol 11-06-1938 pôr-do-sol
Manuel Sejismundo A. Pereira Tapa 11-06-1938 pôr-do-sol 13-06-1938 pôr-do-sol
José Alves de Araújo Tapa 13-06-1938 pôr-do-sol 15-06-1938 pôr-do-sol
José Rodrigues Vaz Tapa 15-06-1938 pôr-do-sol 16-06-1938 pôr-do-sol
Caetano Fernandes Pita Tapa 16-06-1938 pôr-do-sol 18-06-1938 pôr-do-sol
José da Silva Meira Tapa 18-06-1938 pôr-do-sol 20-06-1938 pôr-do-sol
João Dias das Penas Tapa 20-06-1938 pôr-do-sol 21-06-1938 8:00h
Francisco R. Pereira Tapa 21-06-1938 8:00h 22-06-1938 pôr-do-sol
Manuel Pereira Viana Tapa 22-06-1938 8:00h 23-06-1938 pôr-do-sol
Ana Martins Tapa 23-06-1938 pôr-do-sol 24-06-1938 4:00h
João Maciel Tapa 24-06-1938 4:00h 24-06-1938 pôr-do-sol
Maria Rodrigues do Rego Tapa 24-06-1938 pôr-do-sol 26-06-1938 8:00h
Manuel Fernandes de Matos Tapa 26-06-1938 8:00h 27-06-1938 8:00h
Caetano Fernandes Pita Tapa 27-06-1938 8:00h 28-06-1938 8:00h
Ana Fernandes Tapa 28-06-1938 8:00h 28-06-1938 pôr-do-sol
João R. Barbosa Tapa 28-06-1938 pôr-do-sol 29-06-1938 8:00h
António Francisco dos Reis Tapa 29-06-1938 8:00h 30-06-1938 8:00h
Jerónimo António de Matos Tapa 30-06-1938 8:00h 02-07-1938 8:00h
Manuel Pereira Viana Tapa 31-05-1938 pôr-do-sol 02-06-1938 8:00h
António Francisco dos Reis Tapa 01-08-1937 8:00h 02-08-1937 8:00h
João R. Barbosa Tapa 02-08-1937 8:00h 02-08-1937 pôr-do-sol
Ana Fernandes Tapa 02-08-1937 pôr-do-sol 03-08-1937 8:00h
Caetano Fernandes Pita Tapa 03-08-1937 8:00h 04-08-1937 8:00h
Manuel Pereira Viana Tapa 04-08-1937 8:00h 05-08-1937 pôr-do-sol
Ana Martins Tapa 05-08-1937 pôr-do-sol 06-08-1937 4:00h
João Maciel Tapa 06-08-1937 4:00h 06-08-1937 pôr-do-sol
Maria R. do Rego Tapa 06-08-1937 pôr-do-sol 08-08-1937 8:00h
Manuel Fernandes de Matos Tapa 08-08-1937 8:00h 09-08-1937 8:00h
Francisco R. Pereira Tapa 09-08-1937 8:00h 10-08-1937 8:00h
João Dias das Penas Tapa 10-08-1937 8:00h 10-08-1937 pôr-do-sol
José da Silva Meira Tapa 10-08-1937 pôr-do-sol 12-08-1937 pôr-do-sol
Caetano Fernandes Pita Tapa 12-08-1937 pôr-do-sol 14-08-1937 pôr-do-sol
José Rodrigues Vaz Tapa 14-08-1937 pôr-do-sol 15-08-1937 pôr-do-sol
José Alves de Araújo Tapa 15-08-1937 pôr-do-sol 17-08-1937 pôr-do-sol
Manuel Sejismundo A. Pereira Tapa 17-08-1937 pôr-do-sol 19-08-1937 pôr-do-sol
Manuel Pita Soares Tapa 19-08-1937 pôr-do-sol 20-08-1937 pôr-do-sol
Jerónimo António de Matos Tapa 20-08-1937 pôr-do-sol 22-08-1937 pôr-do-sol
António Francisco dos Reis Tapa 22-08-1937 pôr-do-sol 23-08-1937 pôr-do-sol
João R. Barbosa Tapa 23-08-1937 pôr-do-sol 24-08-1937 8:00h
Ana Fernandes Tapa 24-08-1937 8:00h 24-08-1937 pôr-do-sol
Caetano Fernandes Pita Tapa 24-08-1937 pôr-do-sol 25-08-1937 pôr-do-sol
José Rodrigues Vaz Tapa 02-07-1937 pôr-do-sol 03-07-1937 pôr-do-sol
José Alves de Araújo Tapa 03-07-1937 pôr-do-sol 05-07-1937 pôr-do-sol
Manuel Sejismundo A. Pereira Tapa 05-07-1937 pôr-do-sol 07-07-1937 pôr-do-sol
Manuel Pita Soares Tapa 07-07-1937 pôr-do-sol 08-07-1937 pôr-do-sol
Jerónimo António de Matos Tapa 08-07-1937 pôr-do-sol 10-07-1937 pôr-do-sol
António Francisco dos Reis Tapa 10-07-1937 pôr-do-sol 11-07-1937 pôr-do-sol
João Rodrigues Barbosa Tapa 11-07-1937 pôr-do-sol 12-07-1937 8:00h
Ana Fernandes Tapa 12-07-1937 8:00h 12-07-1937 pôr-do-sol
Caetano Fernandes Pita Tapa 12-07-1937 pôr-do-sol 13-07-1937 pôr-do-sol
Manuel Pereira Viana Tapa 13-07-1937 pôr-do-sol 15-07-1937 8:00h
Ana Martins Tapa 15-07-1937 8:00h 15-07-1937 16:00h
João Maciel Tapa 15-07-1937 16:00h 16-07-1937 8:00h
Maria Rodrigues do Rego Tapa 16-07-1937 8:00h 17-07-1937 pôr-do-sol
Manuel Fernandes de Matos Tapa 17-07-1937 pôr-do-sol 18-07-1937 pôr-do-sol
Francisco A. Pereira Tapa 18-07-1937 pôr-do-sol 19-07-1937 pôr-do-sol
João Dias das Penas Tapa 19-07-1937 pôr-do-sol 20-07-1937 8:00h
José da Silva Meira Tapa 20-07-1937 8:00h 22-07-1937 8:00h
Caetano Fernandes Pita Tapa 22-07-1937 8:00h 24-07-1937 8:00h
José Rodrigues Vaz Tapa 24-07-1937 8:00h 25-07-1937 8:00h
José Alves de Araújo Tapa 25-07-1937 8:00h 27-07-1937 8:00h
Manuel Sejismundo A. Pereira Tapa 27-07-1937 8:00h 29-07-1937 8:00h
Manuel Pita Soares Tapa 28-07-1937 8:00h 30-07-1937 8:00h
Jerónimo António de Matos Tapa 30-07-1937 8:00h 01-08-1937 8:00h
Ana Martins Tapa 02-06-1937 8:00h 02-06-1937 16:00h
João Maciel Tapa 02-06-1937 16:00h 03-06-1937 8:00h
Maria R. do Rego Tapa 03-06-1937 8:00h 04-06-1937 pôr-do-sol
Manuel Fernandes de Matos Tapa 04-06-1937 pôr-do-sol 05-06-1937 pôr-do-sol
Francisco R. Pereira Tapa 05-06-1937 pôr-do-sol 06-06-1937 pôr-do-sol
João Dias das Penas Tapa 06-06-1937 pôr-do-sol 07-06-1937 8:00h
José da Silva Meira Tapa 07-06-1937 8:00h 09-06-1937 8:00h
Caetano Fernandes Pita Tapa 09-06-1937 8:00h 11-06-1937 8:00h
José Rodrigues Vaz Tapa 11-06-1937 8:00h 12-06-1937 8:00h
José Alves de Araújo Tapa 12-06-1937 8:00h 14-06-1937 8:00h
Manuel Sejismundo A. Pereira Tapa 14-06-1937 8:00h 16-06-1937 8:00h
Manuel Pita Soares Tapa 16-06-1937 8:00h 17-06-1937 8:00h
Jerónimo António de Matos Tapa 17-06-1937 8:00h 19-06-1937 8:00h
António Francisco dos Reis Tapa 19-06-1937 8:00h 20-06-1937 8:00h
João Rodrigues Barbosa Tapa 20-06-1937 8:00h 20-06-1937 pôr-do-sol
Ana Fernandes Tapa 20-06-1937 pôr-do-sol 21-06-1937 8:00h
Caetano Fernandes Pita Tapa 21-06-1937 8:00h 22-06-1937 8:00h
Manuel Pereira Viana Tapa 22-06-1937 8:00h 23-06-1937 pôr-do-sol
Ana Martins Tapa 23-06-1937 pôr-do-sol 24-06-1937 4:00h
João Maciel Tapa 24-06-1937 4:00h 24-06-1937 pôr-do-sol
Maria R. do Rego Tapa 24-06-1937 pôr-do-sol 26-06-1937 8:00h
Manuel Fernandes de Matos Tapa 26-06-1937 8:00h 27-06-1937 8:00h
Francisco R. Pereira Tapa 27-06-1937 8:00h 28-06-1937 8:00h
João Dias das Penas Tapa 28-06-1937 8:00h 28-06-1937 pôr-do-sol
José da Silva Meira Tapa 28-06-1937 pôr-do-sol 30-06-1937 pôr-do-sol
Caetano Fernandes Pita Tapa 30-06-1937 pôr-do-sol 02-07-1937 pôr-do-sol
Manuel Pereira Viana Tapa 31-05-1937 pôr-do-sol 02-07-1937 8:00h
Rego nascente de regas nas Pereiras- Role de Manuel Ribeiro Coutinho
Nome Tapagem Data Hora Abrir Hora
Rego Nascente
Manuel Pereira Viana 31-05-1950 pôr-do-sol 02-06-1950 8:00h
Ana Martins 02-06-1950 8:00h 02-06-1950 4:00h
João Maciel 02-06-1950 4:00h 03-06-1950 8:00h
Maria do Rego 03-06-1950 8:00h 04-06-1950 pôr-do-sol
Manuel Fernandes da Matos 04-06-1950 pôr-do-sol 05-06-1950 pôr-do-sol
Caetano Fernandes Pita 05-06-1950 pôr-do-sol 06-06-1950 pôr-do-sol
Ana Fernandes 06-06-1950 pôr-do-sol 07-06-1950 8:00h
João R. Barbosa 07-06-1950 8:00h 07-06-1950 pôr-do-sol
António F. dos Reis 07-06-1950 pôr-do-sol 08-06-1950 pôr-do-sol
Jerónimo A. de Matos 08-06-1950 pôr-do-sol 10-06-1950 pôr-do-sol
Manuel Pita Soares 10-06-1950 pôr-do-sol 11-06-1950 pôr-do-sol
Manuel Sejismundo 11-06-1950 pôr-do-sol 13-06-1950 pôr-do-sol
José Alves de Araújo 13-06-1950 pôr-do-sol 15-06-1950 pôr-do-sol
José Rodrigues Vaz 15-06-1950 pôr-do-sol 16-06-1950 pôr-do-sol
Caetano F. Pita 16-06-1950 pôr-do-sol 18-06-1950 pôr-do-sol
José da Silva Meira 18-06-1950 pôr-do-sol 20-06-1950 pôr-do-sol
João Dias das Penas 20-06-1950 pôr-do-sol 21-06-1950 8:00h
Francisco R. Pereira 21-06-1950 8:00h 22-06-1950 8:00h
Manuel Pereira Viana 22-06-1950 8:00h 23-06-1950 pôr-do-sol
Ana Martins 23-06-1950 pôr-do-sol 24-06-1950 4:00h
João Maciel 24-06-1950 4:00h 24-06-1950 pôr-do-sol
Maria do Rêgo Miguel 24-06-1950 pôr-do-sol 26-06-1950 8:00h
Manuel Fernandes de Matos 26-06-1950 8:00h 27-06-1950 8:00h
Francisco R. Pereira Meira 27-06-1950 8:00h 28-06-1950 8:00h
João Dias das Penas Barrêto 28-06-1950 8:00h 28-06-1950 pôr-do-sol
José da Silva Meira Vila Franco 28-06-1950 pôr-do-sol 30-06-1950 pôr-do-sol
Caetano Fernandes Pita Castelo 30-06-1950 pôr-do-sol 02-07-1950 pôr-do-sol
Caetano Fernandes Pita Castelo 30-06-1950 pôr-do-sol 02-07-1950 pôr-do-sol
Rego Nascente
José Rodrigues Vaz Marta 02-07-1950 pôr-do-sol 03-07-1950 pôr-do-sol
José Alves de Araújo Fornelos 03-07-1950 pôr-do-sol 05-07-1950 pôr-do-sol
Manuel Segismundo Barrolo 05-07-1950 pôr-do-sol 07-07-1950 pôr-do-sol
Manuel Pita Soares Pureza 07-07-1950 pôr-do-sol 08-07-1950 pôr-do-sol
Jerónimo A. de Matos Coutinho 08-07-1950 pôr-do-sol 10-07-1950 pôr-do-sol
António Francisco dos Reis Coutinho 10-07-1950 pôr-do-sol 11-07-1950 pôr-do-sol
João R. Barbosa Canela 11-07-1950 pôr-do-sol 12-07-1950 8:00h
Ana Fernandes 12-07-1950 8:00h 12-07-1950 pôr-do-sol
Caetano F. Pita 12-07-1950 pôr-do-sol 13-07-1950 pôr-do-sol
Manuel Pereira Viana 13-07-1950 pôr-do-sol 15-07-1950 8:00h
Ana Martins 15-07-1950 8:00h 15-07-1950 4:00h
João Maciel 15-07-1950 4:00h 16-07-1950 8:00h
Maria do Rêgo 16-07-1950 8:00h 17-07-1950 pôr-do-sol
Manuel F. de Matos 17-07-1950 pôr-do-sol 18-07-1950 pôr-do-sol
Francisco R. Pereira 18-07-1950 pôr-do-sol 19-07-1950 pôr-do-sol
João Dias das Penas 19-07-1950 pôr-do-sol 20-07-1950 8:00h
José da S. Meira 20-07-1950 8:00h 22-07-1950 8:00h
Caetano Fernandes Pita 22-07-1950 8:00h 24-07-1950 8:00h
José Rodrigues Vaz 24-07-1950 8:00h 25-07-1950 8:00h
José Alves de Araújo 25-07-1950 8:00h 27-07-1950 8:00h
Manuel Segismundo 27-07-1950 8:00h 29-07-1950 8:00h
Manuel Pita Soares 29-07-1950 8:00h 30-07-1950 8:00h
Jerónimo de Matos 30-07-1950 8:00h 01-08-1950 8:00h
António F. dos Reis 01-08-1950 8:00h 02-08-1950 8:00h
João Rodrigues Barbosa 02-08-1950 8:00h 02-08-1950 pôr-do-sol
Ana Fernandes 02-08-1950 pôr-do-sol 03-08-1950 8:00h
Caetano F. Pita 03-08-1950 8:00h 03-08-1950 8:00h
Rego Nascente
Manuel Pereira Viana 31-05-1950 pôr-do-sol 02-06-1950 8:00h
Ana Martins 02-06-1950 8:00h 02-06-1950 4:00h
João Maciel 02-06-1950 4:00h 03-06-1950 8:00h
Maria do Rego 03-06-1950 8:00h 04-06-1950 pôr-do-sol
Manuel Fernandes da Matos 04-06-1950 pôr-do-sol 05-06-1950 pôr-do-sol
Caetano Fernandes Pita 05-06-1950 pôr-do-sol 06-06-1950 pôr-do-sol
Ana Fernandes 06-06-1950 pôr-do-sol 07-06-1950 8:00h
João R. Barbosa 07-06-1950 8:00h 07-06-1950 pôr-do-sol
António F. dos Reis 07-06-1950 pôr-do-sol 08-06-1950 pôr-do-sol
Jerónimo A. de Matos 08-06-1950 pôr-do-sol 10-06-1950 pôr-do-sol
Manuel Pita Soares 10-06-1950 pôr-do-sol 11-06-1950 pôr-do-sol
Manuel Sejismundo 11-06-1950 pôr-do-sol 13-06-1950 pôr-do-sol
José Alves de Araújo 13-06-1950 pôr-do-sol 15-06-1950 pôr-do-sol
José Rodrigues Vaz 15-06-1950 pôr-do-sol 16-06-1950 pôr-do-sol
Caetano F. Pita 16-06-1950 pôr-do-sol 18-06-1950 pôr-do-sol
José da Silva Meira 18-06-1950 pôr-do-sol 20-06-1950 pôr-do-sol
João Dias das Penas 20-06-1950 pôr-do-sol 21-06-1950 8:00h
Francisco R. Pereira 21-06-1950 8:00h 22-06-1950 8:00h
Manuel Pereira Viana 22-06-1950 8:00h 23-06-1950 pôr-do-sol
Ana Martins 23-06-1950 pôr-do-sol 24-06-1950 4:00h
João Maciel 24-06-1950 4:00h 24-06-1950 pôr-do-sol
Maria do Rêgo Miguel 24-06-1950 pôr-do-sol 26-06-1950 8:00h
Manuel Fernandes de Matos 26-06-1950 8:00h 27-06-1950 8:00h
Francisco R. Pereira Meira 27-06-1950 8:00h 28-06-1950 8:00h
João Dias das Penas Barrêto 28-06-1950 8:00h 28-06-1950 pôr-do-sol
José da Silva Meira Vila Franco 28-06-1950 pôr-do-sol 30-06-1950 pôr-do-sol
Caetano Fernandes Pita Castelo 30-06-1950 pôr-do-sol 02-07-1950 pôr-do-sol
Caetano Fernandes Pita Castelo 30-06-1950 pôr-do-sol 02-07-1950 pôr-do-sol
Rego Nascente
José Rodrigues Vaz Marta 02-07-1950 pôr-do-sol 03-07-1950 pôr-do-sol
José Alves de Araújo Fornelos 03-07-1950 pôr-do-sol 05-07-1950 pôr-do-sol
Manuel Segismundo Barrolo 05-07-1950 pôr-do-sol 07-07-1950 pôr-do-sol
Manuel Pita Soares Pureza 07-07-1950 pôr-do-sol 08-07-1950 pôr-do-sol
Jerónimo A. de Matos Coutinho 08-07-1950 pôr-do-sol 10-07-1950 pôr-do-sol
António Francisco dos Reis Coutinho 10-07-1950 pôr-do-sol 11-07-1950 pôr-do-sol
João R. Barbosa Canela 11-07-1950 pôr-do-sol 12-07-1950 8:00h
Ana Fernandes 12-07-1950 8:00h 12-07-1950 pôr-do-sol
Caetano F. Pita 12-07-1950 pôr-do-sol 13-07-1950 pôr-do-sol
Manuel Pereira Viana 13-07-1950 pôr-do-sol 15-07-1950 8:00h
Ana Martins 15-07-1950 8:00h 15-07-1950 4:00h
João Maciel 15-07-1950 4:00h 16-07-1950 8:00h
Maria do Rêgo 16-07-1950 8:00h 17-07-1950 pôr-do-sol
Manuel F. de Matos 17-07-1950 pôr-do-sol 18-07-1950 pôr-do-sol
Francisco R. Pereira 18-07-1950 pôr-do-sol 19-07-1950 pôr-do-sol
João Dias das Penas 19-07-1950 pôr-do-sol 20-07-1950 8:00h
José da S. Meira 20-07-1950 8:00h 22-07-1950 8:00h
Caetano Fernandes Pita 22-07-1950 8:00h 24-07-1950 8:00h
José Rodrigues Vaz 24-07-1950 8:00h 25-07-1950 8:00h
José Alves de Araújo 25-07-1950 8:00h 27-07-1950 8:00h
Manuel Segismundo 27-07-1950 8:00h 29-07-1950 8:00h
Manuel Pita Soares 29-07-1950 8:00h 30-07-1950 8:00h
Jerónimo de Matos 30-07-1950 8:00h 01-08-1950 8:00h
António F. dos Reis 01-08-1950 8:00h 02-08-1950 8:00h
João Rodrigues Barbosa 02-08-1950 8:00h 02-08-1950 pôr-do-sol
Ana Fernandes 02-08-1950 pôr-do-sol 03-08-1950 8:00h
Caetano F. Pita 03-08-1950 8:00h 03-08-1950 8:00h
O Parlamendo Europeu condenou a forma e a perseguição que estão a fazer aos cristãos no Oriente
O Parlamendo Europeu
O Parlamendo Europeu condenou a forma e a perseguição que estão a fazer aos cristãos no Oriente e a pedir aos líderes religiosos que façam o mesmo, assim como a garantia da liberdade religiosa nesses países...
Até que enfim...mas isto não condena o calendário europeu.
Como é?...
É que, de facto, não está longe que países islâmicos façam parte da COMUNIDADE, não me parece que seja um problema, mas não deve ser o dinheiro apenas o elo de ligação porque esse esvai-se rapidamente e em vez de unir até divide.
Há que encontrar na COMUNIDADE outras razões mais profundas da sua união e que estão acima do poder económico ou material - a liberdade religiosa pode e deve ser um desses valores a defender.
Assisti um dia a uma conferência na Alemanha sobre o islamismo que um professor da Universidade de Bona proferiu com toda a objectividade e defendeu que era possível um diálogo e uma convivência sadia entre cristãos e islâmicos, mas quando chegou a vez de intervir um dignatário islâmico politicamente autorizado pelo Chefe Turco, as pessoas começaram a sair da sala porque, afinal, o diálogo estava muito longe. Outros como eu continuamos, mas não fácil digerir o diálogo com o referido Imã.
É possível, mas é difícil o diálogo com o islamismo.
O Parlamendo Europeu condenou a forma e a perseguição que estão a fazer aos cristãos no Oriente e a pedir aos líderes religiosos que façam o mesmo, assim como a garantia da liberdade religiosa nesses países...
Até que enfim...mas isto não condena o calendário europeu.
Como é?...
É que, de facto, não está longe que países islâmicos façam parte da COMUNIDADE, não me parece que seja um problema, mas não deve ser o dinheiro apenas o elo de ligação porque esse esvai-se rapidamente e em vez de unir até divide.
Há que encontrar na COMUNIDADE outras razões mais profundas da sua união e que estão acima do poder económico ou material - a liberdade religiosa pode e deve ser um desses valores a defender.
Assisti um dia a uma conferência na Alemanha sobre o islamismo que um professor da Universidade de Bona proferiu com toda a objectividade e defendeu que era possível um diálogo e uma convivência sadia entre cristãos e islâmicos, mas quando chegou a vez de intervir um dignatário islâmico politicamente autorizado pelo Chefe Turco, as pessoas começaram a sair da sala porque, afinal, o diálogo estava muito longe. Outros como eu continuamos, mas não fácil digerir o diálogo com o referido Imã.
É possível, mas é difícil o diálogo com o islamismo.
COSTUMA-SE DIZER: "RESPEITA SE QUERES SER RESPEITADO", há necesssidade de voar sem amarras, como o sal e a Luz do Mundo e cada um ser rosto daquilo em que acredita...com paz, harmonia, justiça e Amor!...
O Moinho antigo e as peças
1 - Moinho de rodízio
1 - Força motriz:
a - Levada (rego de água captada em rio ou ribeiro, por meio de um açude transversal).
b - Cubo (depósito, em abertura, para a água).
c - Bucha ou seteira.
c’ - Jacto de água, impulsionador do movimento.
d - Ferida (diferença de nível entre a superfície superior da água no Cubo e a da sua saída na Bucha. Do seu maior valor, depende, em parte, a maior ou menor potência do moinho).
Movimento
e - Penas, Impenas ou Pás (que recebem o impulso do jacto de água, gerador do movimento).
f - Rodízio.
g - Cambota ou Veio (eixo vertical, fixo ao rodízio e à mó móvel. Passa pelo centro da mó fixa).
h - Aguilhão (ponta terminal inferior da cambota, constituída por um seixo (sílax) oblongo).
i - Arrela (outro seixo, rolamento, com uma pequena concavidade, onde assenta e gira o aguilhão).
j - Sigurelha (terminação superior da cambota, em forma de T, que entalha na parte inferior da mó móvel, obrigando-a a girar simultaneamente com o rodízio).
3 - Aparelho de aliviadouro
Este aparelho destina-se a levantar ou baixar a mó, para regular a grossura da farinha. Consta de:
k - Intosta (peça em forma de cruz, que pode ser levantada ou baixada com auxílio da Panca – l, e sustentada na altura mais conveniente, por meio de cunhas – m).
l - Panca (espécie de alavanca).
m - Cunhas.
n - Tirante Vertical (que transmite os movimentos da intosta ao :)
o - Urreiro (barrote onde, como vimos, assenta, sobre a arrela – i, todo o peso do aparelho do movimento, que, por ele, pode, pois, ser levantado ou baixado).
4 - A moagem
p - Moega, Tremonha ou Adela (caixa em forma de pirâmide triangular invertida, onde se deita o grão a moer).
q - Quelho ou Adelhão (que conduz o grão até ao :)
r - Olho da mó.
s - Trambelha (fio ou arame que regula a inclinação do quelho).
t - T(a)ramela, Cadelo ou Tangedouro (ripa que com a ponta pousada sobre a mó, trepida e faz correr o grão).
u, u - Mó móvel.
v, v - Mó fixa.
x, x - Caixa (onde se deposita a farinha que vai sendo moída).
5 - Pisos do moinho
z, z - Sobrado: separa os dois pisos do moinho:
- Rés – Chão, na parte superior, onde funciona a Moagem;
- Cabouco ou Inferno, na parte inferior, onde funciona o Movimento.
Moinho
A – Antes de chegar ao moinho
1º - Açude ou levada – para captações da água a um nível superior ao moinho.
2º - Regueira – canal natural ou artificial em granito para condução das águas do açude ao moinho.
3º - Cubado (sem cubo?) – passagem apertada no final da regueira (com a forma de um cone torneado) em granito.
4º - Seiteira (seteira?) – ponte em madeira em forma de cana (torneado) que liga o cúbalo desde que a água saia com pressão para fazer rodar o rodízio.
B – Moinho propriamente dito:
1º - O Pé – grande pedra redonda onde gira a mó.
2º - A Mó – pedra circular que gira e mói o grão.
3º - Moega – (comum?) – Peça de moinho onde se deita o grão e por onde sai pela calha.
4º - Calha – rego feito em madeira, pedra ou metal para facilitar o curso de qualquer coisa (neste caso, o grão).
6º - Tremunha – peça de moinho em forma de pirâmide eviváctica e por cuja extremidade inferior passa o grão.
7º - Segurelha – peça em pau mira o ferro que segura a mó inferior. Peça enfiada no espigão da pá (mó inferior) passa trure uniforme o movimento do superior.
10º - Rodízio – peça do moinho de água que faz rodar a mó no qual estão presas as penas.
11º - Penas – peças que fazem parte do rodízio, têm forma de “canela” para melhor minimizar o rodízio.
12º - Seixo – pedra rolada branca e que apoia o rodízio para, rodar sobre si, e uma outra de base.
13º - Pá – em madeira para apanhar a farinha.
Os moinhos tinham “consortes” (vários donos) os quais tinham cada um deles x ”roldas” (espaço de tempos e tempos aceites), ou seja certos dias da semana e certas horas para moer o grão. Na Serra d'Arga havia-os com 20 ou mais...
No moinho a água era e é em rodízio vertical.
A azenha era o moinho movido a água, mas em vez do rodízio vertical e movido por uma roldana gigante, extra-moinho, pendente neste.
Também havia moinhos movidos a vento – os moinhos de vento.
Faltou o desenho que não o encontro, neste momento, mas aí vai...
" O moinho do meu pai
Eu bem e sem mexê-lo
Quando está alto, bai-lo
quando e está bixi arguê-lo
Isto quer dizer que quando faz fatlta um farinha molinha , muito moída para bo pão, era necessário baixar a mó e quando era necessária uma farinha mais áspera ou viva para o gado era necessário erguer a mó...
1 - Força motriz:
a - Levada (rego de água captada em rio ou ribeiro, por meio de um açude transversal).
b - Cubo (depósito, em abertura, para a água).
c - Bucha ou seteira.
c’ - Jacto de água, impulsionador do movimento.
d - Ferida (diferença de nível entre a superfície superior da água no Cubo e a da sua saída na Bucha. Do seu maior valor, depende, em parte, a maior ou menor potência do moinho).
Movimento
e - Penas, Impenas ou Pás (que recebem o impulso do jacto de água, gerador do movimento).
f - Rodízio.
g - Cambota ou Veio (eixo vertical, fixo ao rodízio e à mó móvel. Passa pelo centro da mó fixa).
h - Aguilhão (ponta terminal inferior da cambota, constituída por um seixo (sílax) oblongo).
i - Arrela (outro seixo, rolamento, com uma pequena concavidade, onde assenta e gira o aguilhão).
j - Sigurelha (terminação superior da cambota, em forma de T, que entalha na parte inferior da mó móvel, obrigando-a a girar simultaneamente com o rodízio).
3 - Aparelho de aliviadouro
Este aparelho destina-se a levantar ou baixar a mó, para regular a grossura da farinha. Consta de:
k - Intosta (peça em forma de cruz, que pode ser levantada ou baixada com auxílio da Panca – l, e sustentada na altura mais conveniente, por meio de cunhas – m).
l - Panca (espécie de alavanca).
m - Cunhas.
n - Tirante Vertical (que transmite os movimentos da intosta ao :)
o - Urreiro (barrote onde, como vimos, assenta, sobre a arrela – i, todo o peso do aparelho do movimento, que, por ele, pode, pois, ser levantado ou baixado).
4 - A moagem
p - Moega, Tremonha ou Adela (caixa em forma de pirâmide triangular invertida, onde se deita o grão a moer).
q - Quelho ou Adelhão (que conduz o grão até ao :)
r - Olho da mó.
s - Trambelha (fio ou arame que regula a inclinação do quelho).
t - T(a)ramela, Cadelo ou Tangedouro (ripa que com a ponta pousada sobre a mó, trepida e faz correr o grão).
u, u - Mó móvel.
v, v - Mó fixa.
x, x - Caixa (onde se deposita a farinha que vai sendo moída).
5 - Pisos do moinho
z, z - Sobrado: separa os dois pisos do moinho:
- Rés – Chão, na parte superior, onde funciona a Moagem;
- Cabouco ou Inferno, na parte inferior, onde funciona o Movimento.
Moinho
A – Antes de chegar ao moinho
1º - Açude ou levada – para captações da água a um nível superior ao moinho.
2º - Regueira – canal natural ou artificial em granito para condução das águas do açude ao moinho.
3º - Cubado (sem cubo?) – passagem apertada no final da regueira (com a forma de um cone torneado) em granito.
4º - Seiteira (seteira?) – ponte em madeira em forma de cana (torneado) que liga o cúbalo desde que a água saia com pressão para fazer rodar o rodízio.
B – Moinho propriamente dito:
1º - O Pé – grande pedra redonda onde gira a mó.
2º - A Mó – pedra circular que gira e mói o grão.
3º - Moega – (comum?) – Peça de moinho onde se deita o grão e por onde sai pela calha.
4º - Calha – rego feito em madeira, pedra ou metal para facilitar o curso de qualquer coisa (neste caso, o grão).
5º - Caneleiro - peça que liga à moega que roda sobre si e gira com o movimento da mó fazendo trepidações para facilitar a saída do grão. Também se chama Taramela mas quando a peça é um simples pau, furado num dos extremos e que ligava à calha para fazer passar o grão. Em caneleiro quando a peça tinha uma roda de cortiça que girava sobre si.
7º - Segurelha – peça em pau mira o ferro que segura a mó inferior. Peça enfiada no espigão da pá (mó inferior) passa trure uniforme o movimento do superior.
8º - Pijadoiro (pujadouro?) – tábua por cima do rodízio que não deixa baixa a água nas penas (tira a pujança (força e a água)).
9º - Alavanca - levanta ou baixa a mó para que a farinha seja mais moída ou menos moída.
10º - Rodízio – peça do moinho de água que faz rodar a mó no qual estão presas as penas.
11º - Penas – peças que fazem parte do rodízio, têm forma de “canela” para melhor minimizar o rodízio.
12º - Seixo – pedra rolada branca e que apoia o rodízio para, rodar sobre si, e uma outra de base.
13º - Pá – em madeira para apanhar a farinha.
Os moinhos tinham “consortes” (vários donos) os quais tinham cada um deles x ”roldas” (espaço de tempos e tempos aceites), ou seja certos dias da semana e certas horas para moer o grão. Na Serra d'Arga havia-os com 20 ou mais...
No moinho a água era e é em rodízio vertical.
A azenha era o moinho movido a água, mas em vez do rodízio vertical e movido por uma roldana gigante, extra-moinho, pendente neste.
Também havia moinhos movidos a vento – os moinhos de vento.
Faltou o desenho que não o encontro, neste momento, mas aí vai...
" O moinho do meu pai
Eu bem e sem mexê-lo
Quando está alto, bai-lo
quando e está bixi arguê-lo
Isto quer dizer que quando faz fatlta um farinha molinha , muito moída para bo pão, era necessário baixar a mó e quando era necessária uma farinha mais áspera ou viva para o gado era necessário erguer a mó...
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