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quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Fotos à la minuta- P.N.2007

José Manuel de Castro Gonçalves, nascido na Póvoa de Varzim em 1938, filho de António Gonçalves (Foto Antóní) e de Joaquina Rosa de Castro, é o mais velho de 5 irmãos, a saber: Laurentina, Jacqueline, Fernando e Alfredo já falecido.
Há ainda alguns fotógrafos à la minuta, mas são todos familiares. É toda a mesma família, primos e um cunhado.



Tudo começou em Viana, mas Santa Luzia não dava de comer a toda a gente e espalharam-se pela região norte assim: Em Stª Luzia o Manuel Gonçalves e o Manuel Ramos; em Ponte de Lima, o Rebelo; no Bom Jesus, em Braga, o Carlos; o Luís, no Sameiro; o Manuel, na Penha o Américo. São todos primos.
O único que já faleceu e era irmão do Manuel Gonçalves e trabalhava em Stº António, aqui na cidade, foi o Alfredo.



Em S. Bento da Porta Aberta, tem trabalhado um cunhado, chamado Fernando Firmino, morador na Bela Vista, junto ao Manuel Gonçalves, sobretudo, no Verão e aos fins de semana. De resto faz equipa aqui em Viana, em Stª Luzia com o irmão e o cunhado.
São os únicos no País.
O José Manuel casou com a Ferreira, de Viana, que lhe deu 4 filhos e enviuvou, casando novamente com Maria de Fátima Ferreira, também viúva, de Darque, também com 4 filhos do 1º matrimónio e agora sem geração.
O José Manuel conheceu aos 7 anos a máquina la minuta e nunca conheceu outras coisas, confessa ele. Aos 13 anos já trabalhava sozinho.
Só deixou 3 anos enquanto foi para a India servir na tropa.
Uns outros primos, antes de serem fotógrafos conheceram a arte da pintura, outros de cabeleireiro e só depois pegaram na profissão do pai deles, mesmo um que estava em França, regressou e tomou o lugar do Pai, em Stª Luzia.
O José Manuel encontra-se agora convalescente de uma cirurgia que fez, mas qualquer dia já o veremos de novo lá no alto monte de Stª Luzia, à espera dos turistas que querem uma lembrança rápida da sua passagem por ali, ainda que seja à la minuta.
Naquele sítio, arranjar uma recordação barata, testemu-nhante e mais rápida, não pode ser de outro modo.
A fotografia à la minuta é a mais realista e tem a sua história que convém conservar. Bem haja a estes homens que mantêm esta arte, à procura da sobrevivência, prestam ao mesmo tempo um serviço ao museu vivo da fotografia vianense.
Mas a digital vem arrumar com estes fotógrafos à la minuta muito característicos na nossa região.Lamentamos!

1 comentário:

Barata disse...

Boas.
Apesar de já estar-mos em 2012 gostei da reportagem sobre o Sr. José.
Gostava muito de falar com este Sr pois sou um apaixonado por este tipo de fotografia.
Caso ele veja isto envio o meu mail lisboabiclas@gmail.com