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Devido ao meu Blog ter atingido a capacidade máxima de imagens, fui obrigado a criar um novo Blog.

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quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

IPSS

INSTITUIÇÕES PARTICULARES DE SOLIDARIEDADE
como expressão de Caridade ou Solidariedade numa Comunidade
1. Boa Nova de Jesus Cristo
“Dou-vos um mandamento novo: que vos amais uns aos outros; que vos
ameis uns aos outros assim como que vos amei. Por isto é que todos conhecerão
que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros.” (João 14, ou 16...)
Quando esta Boa Nova atinge os corações ela é aceite, isto é, a adesão e o
compromisso modelam, forçosamente, o agir humano ao jeito da pessoa de Jesus
Cristo.
a) A Fome e a Miséria
Ninguém pode descansar enquanto não forem irradicados problemas como os
da fome e da miséria. É a fome e a miséria que têm de ser combatidas para que a
salvação se dê na globalidade do corpo e da alma: o ser físico, mental e espiritual.
Caso contrário, constituirão sempre um bloqueio a essa salvação. Essa miséria vai
desde a fome, privação de bens essenciais à sobrevivência do ser humano até aos
sem abrigo, marginalidade, etc..
b) A atitude de Jesus
A opção de Jesus Cristo foi sempre muito clara. Logo após o seu nascimento,
ele voltou-se para a gente simples e abandonada, e durante a vida sempre optou
pelos pobres a quem muitas vezes matou a fome. (Mt. 14, 13-21).
Não vemos Cristo a ocupar outro lugar. Está sempre ao lado dos pobres e
dos que precisam, dos aleijados, dos estropiados, dos doentes, dos pecadores e dos
pecadores públicos, dos que passam fome e sede...
c) A nossa atitude
A atitude dos crentes também não pode ser outra na vida. Não devemos estar
tão preocupados com o aparato e as grandes obras. Quando Jesus nos diz que
“Vejam as vossas obras e louvem o vosso Pai do Céu” (Mt. 5,6), é para que sejamos
grandes realizadores com meios simples e humildes, pois só na humildade e na
simplicidade é que seremos capazes de descobrir sinais de Deus.
Tanto hoje, como ontem, numa região com o menor poder de compra do país,
onde encontramos pessoas que nos batem à porta esfomeadas, também Jesus
nos diz, como aos seus discípulos: “Dai-lhes vós mesmo de comer!” (Mt. 14,16).
2. Na história da Igreja
No princípio da Igreja “pôr em comum os bens” era normal. Sobretudo era
esse o testemunho que mais cativava... “Olha como eles se amam”. Depois, na
época patrística, aparecem também testemunhos claros de preocupação pelos
pobres como, por exemplo:
* S. Gregório de Nissa (335-394): “O tempo actual apresenta-nos uma
quantidade de nus e de sem abrigo. Há multidões de escravos junto de cada porta.
O estrangeiro e o emigrante também não faltam. Por toda a parte mãos estendidas
buscando auxílio” (Os padres da Igreja e a questão social, 25).
* S. Gregório de Nazianzo (330-390): “... mas, e aqueles, num sofrimento
enorme, enquanto nós bem abrigados em casas luxuosas... e os míseros, tremendo
de frio, nos seus farrapos grosseiros... quem não se angustia com estes lamentos?
Que olhos são capazes de ver este espectáculo?” (idem, 43).
* S. João Crisóstomo (345-407): “Age com misericórdia e bondade: socorre
a penúria, mata a fome, afasta as tribulações. Recomendo que aos necessitados se
dê com abundância” (idem, 79).
Depois, na Idade Média, começou-se a desenvolver a liturgia e tudo o que
envolve esta acção, como seja, a arte. Por isso, houve na história da Igreja, tempos
em que a acção sócio-caritativa não era considerada missão da Igreja ou, pelo
menos, era relegada para último lugar. E no mesmo sentido se afirmava que a
função essencial da Igreja era ser missionária: “Ide e ensinai todos os povos” (Mt.
28, 19-20). Pregar e baptizar era a sua particular missão.
Ainda hoje, a função da Igreja continua a ser objecto de algum tabu ou de
algum medo. Falta muitas vezes a coragem de S. Paulo: Fazer tudo, para a todos
levar a Cristo. Isto significa risco e ser cristão é um risco.
3. O Concílio Ecuménico
Este Concílio ajudou-nos a não esquecer, a partir das missões de Jesus
Cristo como Sacerdote, Profeta e Rei, que ser Rei era servir e servir era amar, era
dar a vida pois não basta celebrar a fé e proclamá-la, é preciso também vivê-la.
Em Jesus Cristo, fomos baptizados nesta tríplice missão e se Cristo era o
Caminho, a Verdade e a Vida, temos, como pessoas de fé e comprometidas com
Cristo, também nós de ser sacerdotes para santificar, profetas para proclamar a
verdade e reis para abrirmos caminhos de felicidade aos que dela precisam. Isto dizse
para os ministérios ordenados e não ordenados, realçando-se não a
responsabilidade, mas a co-responbilidade.
4. A Instituição Particular de Solidariedade Social
Uma I.P.S.S. é uma iniciativa unicamente de leigos ou de leigos
comprometidos na Igreja, com estatutos próprios e com objectivos definidos e
aprovados pelo Bispo da diocese. Mas a I.P.S.S. pode ser fundação de um outro
movimento eclesial, a nível diocesano ou paroquial, desde que aprovado pelo
Bispo. Tem de ser autónoma para cumprir 3 objectivos fundamentais na
comunidade, como sua mandatária: expressar a generosidade individual, articular a
generosidade e equilibrar ou coadjuvar a organização social com os serviços do
Estado. Esta autonomia é-lhe concedida pela comunidade, reconhecida pelo Bispo e
também, se for o caso, pelo Estado. Não resulta da lei, nem da autoridade estatal,
resulta da iniciativa generosa e espontânea da comunidade. Ela é um meio pelo
qual a Igreja exerce parte da sua missão socio-caritativa para com os Homens. É
um meio eficaz para o exercício, permanente e obrigatório, da caridade, pois não
basta a pregação e a oração, é preciso testemunhar por meio de obras para que
façamos parte da Luz que, por excelência, é Jesus.
Uma I.P.S.S. deve ser, numa diocese ou numa paróquia, um lugar de
comunhão fraterna, um espaço onde a comunidade ou as comunidades exercem o
Amor e a Solidariedade entre as pessoas.
A grande força moral e a riqueza do serviço aos outros deve resultar do facto
da I.P.S.S. ser um serviço de leigos da Diocese ou da Paróquia, onde a co-
-responsabilidade laical pode ser mais notória, visto abrir as portas da integração e
participação a pessoas com várias sensibilidades. A I.P.S.S., neste caso, é apenas
uma oportunidade criada pela comunidade, presidida pelo Bispo, para servir de
suporte a todos os que assumem a estrutura comunitária e institucional para as
necessidades encontradas, envolvendo voluntários, na resolução das necessidades
da Igreja.
Quem trabalha por esta causa dá provas de saber o que quer, saber fazer
com fé, justiça e verdade, passando teimosamente por cima de muitas
contrariedades.
5. Necessidade de Informação e Formação.
Como obra da Igreja não podemos falar de Identidade sem falar de
Espiritualidade.
Algumas questões poderão ser levantadas em relação à formação de
voluntários, para uma colaboração orgânica e articulada, de acordo com as
capacidades de cada um. Poderá ainda a I.P.S.S., numa Comunidade, colaborar
com outros serviços e movimentos como a Cáritas, Vicentinos, a Legião de Maria e
por aí fora..., para dar uma perspectiva social que também os deve nortear.
Desnecessário é dizer que a solidariedade cristã, para cristãos confessos,
tem de ser iluminada pela fé. Não pode ser uma opção puramente humana. Daí a
necessidade da Igreja lutar pela formação dos voluntários e trabalhadores
assalariados das nossas obras sociais, nas I.P.S.S.. Há que apostar em equipas
profissionais multi- -disciplinares e com habilitações próprias, com características
humanas e de formação cristã adequadas à missão de qualidade exigida a
respostas sociais que damos.
É importante o estudo da acção social e da sua relação com a missão da
Igreja, da Comunidade, da vida de fé, esperança e caridade. É importante o estudo
dos textos da Doutrina Social da Igreja, da vocação do cristão, da nova
evangelização, do compromisso social como exigência da fé dos baptizados.
Os problemas da pobreza, da marginalidade, das diversas carências da fome,
da deficiência, da doença, da velhice, dos isolados e ainda das crianças
abandonadas ou vítimas de maus tratos, são todos objecto da acção I.P.S.S.. Visto
se tratar de grupos vulneráveis, têm de ser objecto do Amor de Deus através da
Igreja e essa Igreja é constituída por todos nós.
6. I.P.S.S. - Espaço de liberdade e globalidade.
Uma I.P.S.S. tem uma exigência legal diferente dos outros movimentos e
grupos de acção da mesma Igreja, pelo facto de se envolver em acções em que o
Estado pode e deve, por justiça, colaborar com o que hoje fazemos por caridade ou
solidariedade. E quando o Estado o fizer por justiça, nós, I.P.S.S., faremos outra
coisa...
A Instituição dá a cara em nome da Igreja, de um donativo, de uma partilha e
até de um serviço. Deste modo, garante a liberdade do beneficiário e do beneficiado
e, ao mesmo tempo, pode memorizar a oferta do benfeitor prolongando a sua
memória. É uma forma de oferecer e garantir a estabilidade e eficácia da acção de
quem dá, de quem se dá sem se comprometer e que quer fazer bem sem mostrar o
rosto. É uma questão de liberdade! A luz põe-se sobre o alqueire, mas em nome
duma Comunidade pode ser mais forte!... Pode iluminar mais... e ir mais longe.
A I.P.S.S. tem por isso personalidade jurídica, canónica e civil, e é
responsável administrativamente, perante a Igreja e perante o Estado, pelo que faz,
e como faz. Ela tem, sobretudo, a obrigação de prestar contas, à Igreja hierárquica,
sobre a qualidade dos serviços que presta à Comunidade.
Ao Estado pode interessar o tecnicismo; à Igreja, mais do que o tecnicismo,
interessa a técnica iluminada pelo amor, o modo como se faz para que outro não
sofra, ou sofra menos. O Amor está sempre, na Igreja, acima da lei e da técnica.
7. Conclusão
Muitos leigos, com capacidades excepcionais, permanecerão afastados de
certas práticas de solidariedade Cristã, ao serviço da Comunidade, por
desconhecimento do que é uma I.P.S.S. e qual o seu objectivo.
Na Diocese tem de haver lugar para Cáritas, Vicentinos, Legião de Maria,
Centro de Cristandade, Serviços de Doentes e também para as I.P.S.S. que,
animadas pela Doutrina Social da Igreja, podem ir mais longe em relação aos mais
pobres, vulneráveis, desprotegidos, que são os predilectos do Senhor.
Diz S. Paulo aos Romanos (14,47) que o Reino de Deus não é uma questão
de comida ou bebida, mas é justiça, paz e alegria no Espírito Santo.
A I.P.S.S. deve ser cada vez mais Serviço aos Pobres, serviço à
Comunidade, que, por missão, tem de cumprir.
A IGREJA E OS CENTROS SOCIAIS PAROQUIAIS
O serviço do padre Artur Coutinho, em relação à Igreja, sempre se pautou por
um serviço social e de há vários anos para cá, como pároco de Nossa Senhora de
Fátima, continuou a desenvolver esse seu serviço no Centro Social Paroquial, criado
na comunidade desde que lá chegou.
Ele realiza este trabalho na linha da "opção pelos pobres", apontada pelo
Concílio Vaticano II.
A Boa Nova de Jesus Cristo só atinge os corações quando as mentes são
esclarecidas e, para que isso aconteça, é preciso vencer primeiro a fome e a miséria
para que a salvação se dê na globalidade do corpo e da alma, o ser físico, mental e
espiritual.
A Igreja e a opção pelos Pobres
A opção pelos pobres foi sempre a atitude tomada por Cristo pois sempre se
voltou para a gente simples e abandonada e à qual teve de matar muitas vezes a
fome (Mat. 14, 13-21).
Não vemos Cristo a ocupar outro lugar. Está sempre ao lado dos pobres, e
dos que precisam, dos aleijados, dos estropiados, dos doentes, dos pecadores e dos
pecadores públicos, dos que passam fome e sede...
Não nos preocupa tanto o aparato e as obras grandes, porque quando Jesus
nos diz "vejam as vossas obras e louvem o vosso Pai do Céu" (Mat. 5,16) é para
que sejamos grandes realizadores com meios simples e humildes.
Hoje, como ontem, numa região das mais pobres do País onde nos
encontramos e diante de populações esfomeadas que nos cercam, também Jesus
nos diz, como aos seus discípulos: "Dai-lhes vós mesmo de comer!" (Mat. 14,16).
Um dever da Igreja
Durante algum tempo se ensinou que a acção caritativa não era missão da
Igreja. Nesse sentido, se afirmava que a função essencial da Igreja era ser
missionária: "Ide e ensinai todos os povos" (Mat. 28, 19-20). Pregar e baptizar era a
sua particular missão.
O Concílio Ecuménico levou-nos a não esquecer as outras dimensões da fé
cristã, a partir das missões de Jesus Cristo que é Sacerdote, Profeta e Rei.
Em Jesus Cristo fomos baptizados, por isso, participamos neste Jesus Cristo
Sacerdote, Profeta e Rei, ou seja, neste Cristo que é Vida, Verdade e Caminho.
Como sacerdotes a Igreja, que somos todos nós os baptizados, tem de vivificar,
santificar; como Profetas cabe à Igreja a missão de proclamar a verdade, anunciá-la
e como Caminho temos de ser luz, exemplo a seguir por todos...
Por isso, um Centro Social é um meio pelo qual a Igreja exerce parte da sua
missão para com os homens. O Centro Social é o meio para o exercício da caridade
de modo eficaz, permanente e obrigatório, pois fazem parte da tríplice missão de
Jesus Cristo manifestada nas obras. Não basta oração e pregação, é preciso o
testemunho para que sejamos parte da Luz que, por excelência, é Jesus.
Força unificadora da Paróquia
O nome de "Centro", que se deu a esta Obra Social da Paróquia, evidencia a
função que lhe cabe: uma força unificadora. Se a Paróquia é uma porção do Povo
de Deus, uma Comunidade de comunidades, um lugar de comunhão fraterna, o
Centro Social ajuda a Comunidade Paroquial a encontrar-se, pois é o Centro Social
que exerce o amor e a Solidariedade entre as pessoas.
Centro Social e Paróquia
A grande força moral e a riqueza do serviço aos outros deve resultar do facto
de esta Instituição ser um Centro Social paroquial, portanto um serviço de Leigos na
Paróquia. ´E através da sua integração e da sua participação na vida da Paróquia -
da qual faz parte - que o Centro Social paroquial atinge toda a sua dimensão na
Igreja local que o criou e que lhe dá suporte.
O Centro não pode ser uma estrutura à parte da Paróquia. O Centro é uma
resposta Institucional da Paróquia às necessidades encontradas e deve envolver os
paroquianos - voluntários - no processo de resolução dessas mesmas necessidades.
Neste campo, levantam-se algumas questões quanto à necessidade de
informação e de formação de voluntários para que todos possam colaborar duma
forma orgânica e articulada de acordo com as capacidades de cada um;
simultaneamente, o Centro poderá também colaborar com os outros serviços e
movimentos da paróquia dando-lhes a perspectiva social que também os deve
nortear.
É importante que seja clara, para todos, a ideia que se tem da acção social e
da sua relação com a missão da Igreja, da Paróquia e da vida de fé, de esperança e
de caridade. É importante encontrar meios de estudar certos textos da Doutrina
Social da Igreja, da vocação do cristão, da nova evangelização, do compromisso
social como exigência da fé de baptizados.
É importante movimentar o Centro Social Paroquial para que faça cada vez
mais parte da Igreja local e Paroquial, e que a Paróquia e o Centro vivam, em
conjunto, as respostas a dar à comunidade. Os problemas da pobreza, da
marginalidade, das diversas carências, da fome, da deficiência, da doença, da
velhice isolada e ainda das crianças abandonadas ou vítimas de maus tratos,
constituem os grupos sociais com o qual o Centro Social Paroquial normalmente
trabalha.
Estes grupos devem ter, na Paróquia, um lugar predilecto e devem ser uma
preocupação constante, exactamente porque são os mais vulneráveis de entre todos
os paroquianos.
Além dos meios materiais e humanos a Paróquia tem ainda de dar prioridade
à oração por todos aqueles que trabalham nos seus Centros, para o que fazem seja
de uma forma cada vez mais humana e cada vez mais fiel ao Espírito da caridade
cristã.
Dirigentes, voluntários e técnicos
O Centro Social paroquial é dirigido, por exigência legal, civil e canónica, por
um conjunto de pessoas que constituem os órgãos sociais dirigentes da Instituição.
Estes são voluntários de entre os paroquianos que estejam dispostos a desenvolver
os conhecimentos que têm, na perspectiva do exercício da Acção Social e da
Solidariedade Cristã.
Mas não é só de voluntários dirigentes que o Centro Social Paroquial precisa.
Muitas outras actividades, eventuais ou mais ou menos regulares, poderiam vir a
beneficiar as pessoas que delas precisam se mais Leigos voluntários dessem
algumas horas dos seus tempos livres ao serviço destes irmãos. Para isso, estamos
agora a implementar mais uma vez o serviço de voluntários. E não esqueçamos que
Frederico OZANAN, jovem universitário, começou por juntar lenha para os pobres se
aquecerem e não passarem frio. O P.e Américo acolheu e promoveu a pessoa
humana. O P.e Adolfo Kolping promoveu o trabalho comunitário. O P.e Cardijn lutou
por maior dignidade da classe operária. O P.e Óscar Romero foi assassinado por
defender os direitos dos explorados. A Madre Teresa de Calcutá acolheu os
moribundos abandonados. Monsenhor Airosa fundou uma obra para "Regeneração"
das raparigas da rua. O P.e Abel Varzim criou uma obra de raparigas marginais.
Mons. Moreira das Neves e Maria Luísa Ressano Garcia fundaram a obra do
“Ardina“. Frei Bartolomeu dos Mártires deu tudo o que pôde para salvar da peste de
1570 e da carestia de 1574. João de Deus (S.) deu a vida pelos doentes.
Muitas pessoas com capacidades excepcionais permanecerão afastadas de
certas práticas de Solidariedade Cristã, ao serviço da Paróquia e do Centro Social,
por desconhecimento do que é o Centro e qual o seu objectivo.
Dizemos solidariedade cristã porque, para paroquianos confessos, esperamos
que esta seja iluminada pela fé, que seja uma questão de opção cristã e não apenas
por opção puramente humana.
É de salientar que o Centro Social Paroquial, à medida que cresce o âmbito
da sua acção e que assume exigências de qualidade comprovada, tem de integrar
na sua equipa profissionais com habilitações próprias e com características
humanas e de formação cristã adequadas à missão que desempenham e ao cariz
da Instituição que representam. Daí o nosso esforço na melhoria da qualidade das
respostas sociais que damos.
A Paróquia atinge a sua dimensão de Igreja na medida em que vive
conscientemente a missão de louvor, anúncio e serviço em união com Cristo e com
a sua Igreja, na Eucaristia.
Lugar do Centro Social Paroquial na missão eclesial da Paróquia
Se há lugar para Vicentinos, Legião de Maria, Serviço de Doentes e muitos
outros, há, por certo, também um lugar próprio para o serviço, de uma forma regular,
contínua, estruturada e organizada segundo normas e indicativos técnicos
comummente aceites pelos Serviços Oficiais e pela Doutrina Social da Igreja, aos
mais pobres, vulneráveis e desprotegidos, pois são os predilectos do Senhor.
S. Paulo afirma: "O Reino de Deus não é uma questão de comida ou bebida,
mas é justiça, paz e alegria no Espírito Santo" (Rom. 14,47).
O Centro Social Paroquial deve ser cada vez mais o SERVIÇO aos Pobres,
serviço que a Paróquia, por missão, tem de cumprir.
A VISIBILIDADE DA IGREJA ATRAVÉS DA INTERVENÇÃO SOCIAL
1. A Igreja e os sinais de Caridade
Os sinais de Caridade são os únicos e inequívocos sinais de visibilidade da
acção pastoral da Igreja por vontade de Jesus Cristo. Como pessoa divina, assim
reconhecido pelos Magos no Presépio, proclamado no seu baptismo e reconhecido
como tal nos diversos milagres que acompanharam a sua acção e, como pessoa
humana que concomitantemente reunia na sua essência, sempre se manifestou
sensível, muito humano, a participar das alegrias e das tristezas dos seus
comtemporâneos, nas Bodas de Caná ou na morte de Lázaro e, quer num quer
noutro acontecimento, surgem dificuldades. Apesar de tudo, Jesus está atento e
transmite sempre a alegria. Fez o milagre da transformação da água em vinho para
que os noivos não ficassem mais preocupados e menos alegres ao verem os seus
convivas bem. Restituiu a alegria às irmãs e aos amigos de Lázaro, ao dar de novo a
vida a um corpo morto e já fétido...
Os Apóstolos entenderam bem esta mensagem pelo que, desde a primeira
hora, após a Ressurreição de Jesus e a sua subida ao Céu, logo realizaram
comunhão de vida e se dedicaram ao serviço fraterno.
Fomentaram entre os primeiros cristãos verdadeiras e autênticas
comunidades que interpelavam os estranhos, sobretudo pela comunhão de vida a
partir dos bens. Por isso, os estranhos exclamavam “Vêde como eles se amam”.
Formando-se assim em comunidades verdadeiramente modelares porque não eram
obras do poder, mas obras do Espírito.
Criaram tradição. Este é o património deixado pela tradição apostólica. Ainda
hoje é regra de ouro na actualização permanentemente das orientações pastorais e
na vivência cristã da Igreja.
Depois dos Apóstolos somos nós, a igreja de hoje que tem de continuar esta
tradição, esta comunhão de vida e este serviço fraterno. É por isso que dizemos que
a nossa missão, a partir do baptismo, é uma missão tríplice porque é participação da
mesma missão de Jesus Cristo, como sacerdote, profeta e rei, ou seja, há que
conhecer estudando e partilhando saberes, há que celebrar pontualmente as
alegrias do Mistério que se nos é revelado e há que servir, na vivência com os
outros, as exigências dos mesmos mistérios para que este serviço seja luz do
mundo, isto é, se transforme em luz que se coloca sobre o alqueire, em sal da terra
para que deixe de ser insípida, em fermento na massa para que a levede, em
semente que morre na terra para dar fruto.
Isto é visibilidade.
2. A Lei do Amor e o distintivo das nossas obras
Isto não é outra coisa senão o AMOR que atinge o coração de qualquer
homem da sociedade contemporânea. Arde por dentro e nos projecta para a
transformação total em Jesus Cristo. “Amai-vos uns aos outros...”
Segundo Santo Agostinho: “O Amor a Deus é o primeiro na ordem do
preceito, mas o amor ao irmão é o primeiro na ordem da acção...”; “ Ama o próximo
e examina, esse amor pelo outro. Naturalmente encontrarás a causa de Deus. Então
reparte o teu pão com o faminto, abre a tua casa ao que não tem abrigo, veste o nú
e não desprezes a nenhum dos que são da tua raça humana.”
Só o Amor é capaz de gerar solidariedade e fraternidade e de nos conduzir a
vencer em comunidade a fome e a miséria para que a salvação se dê na
globabilidade do corpo e da alma: o ser físico, mental e espiritual.
A nossa missão é por isso Caridade, Amor e Acção. Amor sem Caridade não
é Amor. Serviço fraterno sem Amor não é Caridade. Aqui está o segredo da nossa
competência, imprimir uma certa disciplina social à nossa vida, fundada sobre os
valores humanos de justiça, responsabilidade e solidariedade. Esta Caridade
comprometida é símbolo dum Amor soberano, pessoal e colectivo, foco irradiante da
essência cristã.
“É escandaloso a pretensão de exercer a caridade sem promover a justiça e a
luta por ela” dizem os nossos Bispos na Instrução Pastoral sobre a Acção Social da
Igreja.
Jesus continua hoje a dizer quando nos lamentamos da miséria, do
sofrimento, dos marginais, dos drogados, dos toxicodependentes, dos alcoólicos, da
presença dos imigrantes de Leste: “Dai-lhes vós mesmo de comer!” (Mt.14,16).
Pregar e Baptizar já não é missão única para a Igreja. Esse tempo já passou.
A “Rerum Novarum”, de Leão XIII, em 1891, é um exemplo de que não basta matar
a fome é preciso humanizar as estruturas e fazer o mundo mais humano, como
concluía Paulo VI. Doutrina que todos os Papas têm proclamado nas diversas
encíclicas sociais até aos nossos dias. O culto não pode estar antes da justiça e da
solidariedade para com os que sofrem. “Eu detesto as vossas festas...e não gosto
dos vossos cultos...(cf. Amós 5) “ O jejum que eu aprecio é este: abrir as prisões
injustas, desatar os nós do jugo, deixar ir livres os oprimidos, quebrar toda a
espécie de jugo...” Só quando isto acontecer, a tua luz surgirá como a aurora e as
tuas feridas cicatrizarão. (cf. Isaías 58)”A nossa missão vai mais longe...
3. A Paróquia célula visível da comunidade.
A Paróquia é um espaço de comunhão bem curto, bem pequeno. A
comunhão começa na família, estende-se ao conjunto de famílias, à Paróquia, às
Paróquias, isto é, à Diocese, que coordena a Comunhão máxima da Igreja local, em
relação à Igreja Universal.
Por isso, na Paróquia, o espaço próprio para o encontro da identidade cultural
e social dum grupo de famílias que se conhecem mutuamente e pelo nome, onde a
Comunhão é mais viável e evidente, encontramos o espaço onde a visibilidade da
Igreja se torna sacramento mais fácil e eficaz.
Para a concretização ordenada desta missão eclesial, existe um Conselho
Paroquial de Pastoral, o meio pelo qual a Igreja exerce parte da sua missão para
com os homens. O exercício da Caridade é exercido de modo mais eficaz,
permanente e espontâneo, mas obrigatório.
É na Paróquia que mais facilmente nos envolvemos de uma forma integral na
vida íntima duma comunidade, isto é, na comunhão com os outros enraizada na fé
de Jesus Cristo, ressuscitado, que está sempre vivo, presente e actuante no meio da
mesma. É na Comunidade onde nos identificamos com mais facilidade e podemos
também, com facilidade, exercer a Caridade de Jesus Cristo, que ilumina a
solidariedade humana nos deveres para com as pessoas singulares ou colectivas.
Dissolvendo protagonismos, brilhará mais longe a Grande Luz, a primeira que
inspirou a Comunidade a reunir a generosidade individual para dar corpo à acção
do espírito.
Esta Luz faz com que as nossas obras tornem a Igreja visível porque fará das
nossas obras ofertas preciosas de Amor e nisto serão obras diferentes das do
Estado. É na visibilidade do Espírito que os outros encontrarão a diferença e nos
apontarão... “Vêde como eles se amam!”.
Esta competência e missão da Igreja numa sociedade altamente competitiva,
de violência e de luta de classes, manifestar-se-á através dos leigos como bons
profissionais, bons políticos, bons companheiros de trabalho e bons membros de
família. Nesta competência estão as denúncias públicas de injustiças sociais, as
respostas às situações mais diversas de pobreza, tendo em conta que o conceito de
pobreza da Igreja é diferente do conceito de pobreza dum político. Uma vez que,
segundo a lógica Cristã, o rico pode ser pobre e o pobre pode ser rico.
A nossa própria linguagem tem de ser sinal de caridade e criar novidades
para que as nossas obras ultrapassem o domínio das de origem política ou de puro
altruísmo. O que estamos a fazer, aqui e agora, é procurar que, nesta semana,
aprendamos a dar um sentido novo à vida. A vida no Amor...
4. Opção preferencial pelos pobres.
Cristo fez uma opção preferencial pelos pobres, foi uma atitude clara e
sempre se voltou para a gente simples, abandonada, e marginal, à qual teve muitas
vezes de matar a fome (Mat. 14, 13-21). Não vemos Cristo a ocupar outro lugar.
Está sempre ao lado dos pobres e dos que precisam, dos aleijados, dos estropiados,
dos doentes, dos pecadores e dos pecadores públicos, dos que passam fome e
sede. Não basta, no entanto, pôr as obras de misericórdia em dia porque muita outra
gente é capaz de dar de comer também aos famintos, mas que as nossas obras
sejam distinguidas pelas razões com que as fazemos.
A pobreza em si é um mal para o homem. Deus criou o homem para ser feliz
e criou os bens da terra para os pôr à disposição dos homens, de todos os
homens, segundo a justiça, inseparável da caridade para que por eles fossem
administrados, trabalhados e os mesmos dessem frutos (Gen. 1,28...e cf. G. S. 69)
As promessas de Deus incluem bem-estar material: “A geração dos justos
será abençoada, haverá em sua casa abundância e bem-estar” (Salmo, 112,3).
O grito dos pobres ultrapassa as nuvens e não descansa enquanto não
chegar a Deus. O pobre não se consola enquanto Deus não o atender e o juiz justo
lhe fará justiça. (cf. Ecl. 35)
Deus revela-se como o Deus de todos, pobres e ricos, mas vêmo-lo na
pessoa do seu Divino Filho ao lado de quem sofre.
Embora sendo o Pai de todos, Deus ama o rico, mas repudia os seus bens
injustos e, no amor ao pobre, pede solidariedade e exige justiça para com ele.
Jesus nasceu pobre, é acolhido pelos pastores, gente pobre. Vive uma vida
pobre e humilde, em Nazaré. Começa sua vida pública aliando-se nas filas dos que
se reconheciam pobres pecadores ao procurar o perdão pelo baptismo de João.
Este procedimento era visto com desdém pelos fariseus, ricos e “justos”.
Em Nazaré, declara-se cumpridor precisamente da promessa messiânica aos
pobres: “o Espírito do Senhor me ungiu para levar a boa nova aos pobres, para
proclamar a libertação aos cativos, dar vista aos cegos, libertar os oprimidos,
anunciar o ano de graça do Senhor” (Lc. 4, 16 ss).
Só o Amor consegue compreender esta dicotomia de pobres e ricos e Deus,
que não quer a pobreza, sendo criador, é Pai de todos; a todos ama com justiça e
com bondade.
Está longe de viver a fé cristã quem diz que não há pobres. “Na minha
paróquia não há pobres”, tantas vezes se ouve dizer. Quem assim fala não entende
nada do que é o sentido da Caridade cristã, da mensagem de Jesus de Nazaré.
É urgente, onde este tipo de comportamentos existe, fazer uma revolução.
Não uma revolução de armas, mas uma revolução onde o paradigma seja amor.
Em primeiro lugar, é preciso conhecer a realidade comunitária em relação à
vida e à dor dos que sofrem o esquecimento, a solidão, a opressão, as inquietações
de injustiça, de fraude, de isolamento que todos os dias envenenam a convivência
social, da ignorância, dos que sofrem a marginalização...
Em segundo lugar, Amar e amar segundo Jesus Cristo é criar atitudes e
comportamentos de honradez, austeridade de vida, de solidariedade com todos os
pobres que sofrem a miséria e a fome, abrir caminhos e descobrir causas passíveis
de solução, criar consciência em toda a comunidade de que a dimensão sóciocaritativa
é fundamental para ela, e de que o serviço da Caridade deve implicar uma
resposta comunitária visível.
5. Organigrama duma Comunidade Visível
A organização paroquial tem de ser visível, como prova do Amor que pulula
nos corações dos aderentes e que interpela os alheios e os indiferentes.
Desse modo a Comunidade tem de contar com o padre, com o Bispo e com
as estruturas que com eles governam ou gerem a coordenação pastoral e que
incluem leigos responsáveis, comprometidos que devem ser testemunho de vivência
de fé, preocupados com as diversas dimensões da teologia pastoral, isto é, a
Catequese, a Liturgia e a Acção Social e Caritativa.
No sector da catequese dirigida às famílias, idosos, trabalhadores, jovens e
crianças tem de haver catequistas e escolas.
No sector da Liturgia dirigida ou destinada à celebração alegre de todos,
conta com leitores, acólitos, cantores, animadores, etc..
No sector Social e Caritativo destinada a todos e não só aos carentes, aos
pobres. Quem não é pobre aos olhos de Deus? Todos precisamos da Caridade e
todos precisamos na Igreja de usar de Caridade. Ela é a alma visível através do
nosso comportamento na comunidade e, por ela, os outros poderão abandonar a
indiferença e o seu alheamento, para aderirem à fé de Jesus Cristo e integraram-se
na Comunidade- igreja visível.
Tem, como as outras dimensões da Igreja, de contar com animadores através
dos movimentos próprios, como os Centros Sociais, os Vicentinos ou Cáritas, os
grupos voltados para os doentes, para a integração social, para a juventude...
É grato aos Bispos de Portugal testemunhar aqui o seu apreço pela
actividade altamente meritória que tantas Instituições, grupos e Cristãos em geral
vêm desenvolvendo em todo o País e nos mais diferentes domínios de acção social.
(cf. I. P. De Episcopal Portuguesa, 1997).
Da visibilidade através da intervenção social da Igreja, pelo que expus,
parece-me não restarem dúvidas. Quanto aos sinais vividos nas comunidades
paroquiais, encontram-se presentes, quando qualquer situação de dificuldade é
capaz de fazer levedar a massa da solidariedade, conduzindo as pessoas a uma
maior comunhão de vida e de bens, fazendo festa, celebrando com alegria a
palavra, a comunhão da disponibilidade, do serviço porque Deus é, porque Deus
Ama, porque Deus é AMOR (S. João).
Artur Coutinho, in “Semana de Pastoral Social”, em Fátima
MISSÃO DO CENTRO SOCIAL E PAROQUIAL
DE N.ª Sr.ª DE FÁTIMA
O Centro Social e Paroquial de Nossa Senhora de Fátima surgiu da iniciativa
da Legião de Maria e da Conferência Vicentina que criaram um grupo de idosos a
reunir na sacristia e a fazer daí um centro de convívio.
Mais tarde, por iniciativa da Comissão Fabriqueira, aparece a obra da
Residência Paroquial, que foi aproveitada para, sob ela, ser feito um grande salão
com o objectivos de lá instalar os idosos. A Comissão prepara então os estatutos e a
residência paroquial é erecta canonicamente em 26 de Abril de 1982, por sua Ex.ia
Rev.ma Sr. Arcebispo-Bispo de Viana do Castelo D. Júlio Tavares Rebimbas.
É uma Instituição Particular de Solidariedade Social (I.P.S.S.) que
disponibiliza à comunidade Paroquial um apoio global e abrangente, através de um
serviço de atendimento diário no âmbito do apoio à Infância, à Juventude, à
população Sénior e ao acompanhamento familiar das famílias dos utentes das
diversas valências.
Desde a sua génese, tem sido uma preocupação desta Instituição contribuir
para inclusão e promoção integral de todas as pessoas, em situação de exclusão
social, que a procuram, e dar uma resposta concertada às problemáticas familiares
que lhe batem à porta. Esta instituição estende a sua acção aos habitantes das
paróquias vizinhas, coadjuvando os serviços públicos e privados num espírito de
solidariedade humanista e social.
Neste sentido, tem feito um esforço por trabalhar em sintonia com as diversas
Instituições da cidade que, directa ou indirectamente, prestam serviço à populaçãoalvo.
Conta com um grupo de voluntários e com vários protocolos de cooperação
com diversas instituições da cidade – Centro Distrital de Solidariedade e Segurança
Social de Viana do Castelo, Ministério da Saúde, Ministério da Educação e Ministério
da Juventude e Desporto e Escola Superior de Enfermagem.
Para a prossecução dos seus objectivos, está ainda envolvido noutros
programas e projectos como, por exemplo: os Alcoólicos Anónimos, a Escola de
Música, o Projecto Ser do Leste, Associação Nacional de Formadores
(A.N.FOR.C.E.), Gabinete de Atendimento à Família (GAF), Comissão Local de Luta
Contra a Sida, Centro de Saúde de Viana do Castelo - Projecto MIMAR de apoio à
terceira idade para concelho de Viana do Castelo, Hospital de Santa Luzia,
Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Viana do Castelo, Conselho Local
de Acção Social... Projectos onde experimenta a riqueza de um trabalho realizado
em parceria.
Para levar a cabo os objectivos a que se propõe, o Centro Social dispõe de
vários serviços:
"BERÇO" de Nossa Senhora das Necessidades
Centro de Acolhimento de Bebés e Crianças Abandonadas ou de Alto Risco
(maltratadas), no lugar da Abelheira, com acordo de cooperação celebrado com o
Centro Distrital de Solidariedade e Segurança Social de Viana do Castelo, para 12
bebés e crianças.
Jardim de Infância
O Centro Social abriu, em 1987, um infantário com capacidade para 50
crianças, após a sua abertura oficial, em 28 de Agosto de 1986.
Refeitório Social
O Serviço de Refeitório Social (SRS) desenvolve-se a partir de uma estrutura
já existente (Centro de Dia) e destina-se exclusivamente a utentes Sem-abrigo,
Toxicodependentes, Alcoólicos, Passantes e Casos de Emergência Social.
CECAN/RD - Centro Comunitário de Apoio ao Necessitado, Recolha e
Distribuição
Abriu igualmente um Centro Comunitário de Apoio ao Necessitado, Recolha e
Distribuição, designado por CECAN/RD, na rua Campo Morteiro, Lote 1. Esta
iniciativa partiu da Comissão Fabriqueira em colaboração com a Conferência
Vicentina.
Centro de Dia
Na tentativa de responder às necessidades detectadas a Instituição criou, em
Julho de 1980, um equipamento social – O Centro de Dia para Idosos.
Centro de Convívio para idosos
Em Janeiro de 2002, para fazer face à demanda, implementou-se o Centro de
Convívio para idosos.
ADI -Apoio Domiciliârio Integrado
Ele assume uma natureza preventiva, reabilitadora e de apoio às pessoas em
situação de dependência. (Apoio Social e Cuidados de Saúde Continuados Dirigidos
a Pessoas em Situação de Dependência, Despacho Conjunto, n.o 407/98)
SAD -Serviço de Apoio Domiciliârio
Desde Fevereiro de 2002, o Centro Social colocou em marcha o Serviço de
Apoio Domiciliário (SAD).
Escola de Música
O Centro Social, através da sua Escola de Música, oferece um leque variado
de propostas para ocupação dos tempos livres e aquisição de conhecimentos
musicais.
Alcoólicos Anónimos
O Centro Social acolhe a Associação dos Alcoólicos Anónimos para combater
o flagelo do alcoolismo, a nível distrital, do qual muitas famílias são vítimas desta
patologia.
Entidade Formadora
Processo de creditação como entidade formador com o número 3041,
atribuído pelo INOFOR.
Voluntariado
O Centro Social conta com cerca de 20 voluntários a apoiarem as diversas
valências. A actividade do trabalho voluntário é mais expressivo no Berço de Nossa
Senhora das Necessidades, Jardim de Infância, CECANIRD, Centro de Dia e de
Convívio para idosos, ADI e SAD. Os voluntários têm todo o apoio que solicitarem,
quer seja logístico quer seja técnico.
Animação cultural
Tem organizados vários eventos e certames, como jornadas de estudos sobre
o idoso, jornadas sobre o ambiente, Semana do Euro, Celebração do Dia
Internacional do Idoso, da Água e da Música...
José da Costa Calçada, Sociólogo
Centro Social Paroquial de N.ª Sr.ª de Fátima
CENTRO PAROQUIAL DE FORMAÇÃO
(C. P. F.)
O Centro Paroquial de Formação é a designação dada à actividade de
Catequese de Adultos e cujo programa se esboça também ano a ano. Como é
sabido, a educação cristã dos adultos tem constituído uma das prioridades pastorais
da Igreja Católica e a Paróquia de Nossa Senhora de Fátima não foge a esse
desafio que, frequentemente, parte dos próprios leigos.
Uma das preocupações da Comissão Episcopal da Educação Cristã é “educar
os crentes na fé, dar-lhes cultura religiosa suficiente e formação sólida, capaz de os
manter fiéis num mundo descristianizado”.
Desde 1988 que se têm realizado, no Centro Social Paroquial, sessões
sistemáticas de formação de adultos, constituídas por palestras, debates, grupos de
reflexão e partilha de palavra.
Frequentam essas sessões adultos de diversos níveis sociais e culturais, bem
como membros de movimentos apostólicos e de acção pastoral que sentem
necessidade de formação cristã adequada e actualizada.
Confrontados com os problemas novos que se colocam na vida de cada um e
na sociedade em que desenvolvem a sua actividade, necessitam de alimentar a sua
fé para responder convenientemente a esses problemas e melhor dar testemunho
dela.
Uma catequese bem organizada e com um programa bem definido melhor
pode responder às necessidades das sociedade e da Igreja.
Tendo em conta que o Concílio Vaticano II, há trinta anos, foi já a preparação
para o grande jubileu do 3º Milénio, para este ano o C. P. F. terá este tema em
conta. No entanto, e por propostas de participantes nestes encontros quinzenais,
optamos por continuar a seguir o Catecismo Romano, cuja temática e
calendarização formulamos, provisoriamente, do seguinte modo:
PLANO PARA ESTE ANO DE 2001/2002
29/10/2001- A Lei Moral (Lei moral natural, lei antiga e lei nova)
12/11/2001- A Graça e a Justificação (graça, mérito e santidade)
26/11/2001- Idem
10/12/2001- A Igreja, Mãe e Educadora (Vida Moral, Magistério, Preceitos e
Testemunho)
14/01/2002- 1º Mandamento
28/01/2002- 2º Mandamento
18/02/2002- 3º Mandamento
04/03/2002- 4º Mandamento
08/04/2002- 5º Mandamento
22/04/2002- 6º Mandamento
06/05/2002- 7º Mandamento
03/06/2002- 8º Mandamento
15/06/2002- Avaliação e encerramento
Claro que esta formação que se estrutura, a partir do Catecismo da Igreja,
será aquela que achamos suficiente, mas o aprofundamento desta temática será
difícil. Para ir mais longe que o nosso nível... estaremos muito próximo de uma
Escola de Teologia, onde se poderá saciar mais à vontade...
A equipa coordenadora esforçar-se-á por divulgar as actividades do C. P. F.,
mas desde já considera convidados todos os paroquianos interessados em
aproveitar esta iniciativa da Paróquia, nomeadamente os membros mais
empenhados nos grupos de liturgia, acção sócio-caritativa e catequese.
“ (...) a terra era um caos sem forma nem ordem. Era um mar de
escuridão.
Então Deus disse: Que a luz exista!”
(Gén. 1, 2-3)
SOCIEDADE S. VICENTE DE PAULO
À PROCURA DE DEUS PAI
com S. Vicente de Paulo e com o beato Frederico Ozanan
Uma Surpresa para Si?!...
“Vencer sem perigo é triunfar sem glória. Quanto mais difícil for a obra, tanto
mais belo é desempenhá-la.”
Frederico Ozanan
“O exercício de acção social e caritativa não se pode reduzir a um mero
sentimento de compaixão ou à partilha por ocasião de uma calamidade local ou
geral...”
“... Há ainda muitas comunidades que carecem de qualquer estrutura
organizativa”.
D. José Augusto Pedreira
“ A solidariedade ajuda-nos a ver o “outro” – pessoa, povo ou nação – não
como um instrumento qualquer, de que se explora, a baixo preço, a capacidade de
trabalho e a resistência física, para o abandonar quando já não serve: mas sim,
como um nosso “semelhante”, um “auxílio” (cf. Gén. 2,18-20), que se há-de tornar
participante, como nós, no banquete da vida para o qual todos os Homens são
igualmente convidados por Deus”
Enc. “A solidariedade Social da Igreja” – João Paulo II
Sociedade de S. Vicente de Paulo  Movimento de serviço
Fundada em Paris, em 1883, por Frederico Ozanan, a Sociedade de S.
Vicente de Paulo está actualmente espalhada por todo o mundo.
A S.S.V.P. é uma organização católica de leigos que, voluntariamente, se
empenham no apoio a pessoas e famílias marginalizadas, privilegiando o contacto
pessoal e a visita domiciliária, com vista a descobrir e a ajudar a solucionar os seus
problemas.
Área de actuação:
- Pessoas vítimas de doenças ou de diminuição física ou mental;
- Famílias com carências económicas;
- Idosos vítimas de solidão;
- Crianças sem amparo familiar, vítimas de maus tratos, ou em situação de
perigo moral;
- Pessoas vítimas de alcoolismo ou toxicodependência;
- Pessoas vítimas de prostituição;
- Reclusos e suas famílias;
- Desempregados;
- Ciganos e outros grupos sociais minoritários e marginalizados.
A S.S.V.P. também mantém e dirige Lares, Centros de Dia, Jardins de Infância
e Colónias de Férias.
___________________________________________________________________
CASA OZANAN – Santa Maria da Feira
Áreas de actuação:
- Acolhimento de idosos e deficientes em situação de abandono;
- Acolhimento temporário de crianças em situação de risco;
- Acolhimento temporário de pessoas sem abrigo.
INFORMAÇÕES
Sociedade de S. Vicente de Paulo
Rua de Santa Catarina, n.º 769
4000 – 454 PORTO
Tel./Fax: 22.2006255
___________________________________________________________________
OZANAN – Centro de Juventude  Viana do Castelo
Largo das Carmelitas, 19
4900 – 463 Viana do Castelo
Tel. 258 821538
Áreas de actuação:
* Serviço à família
- Visita domiciliária;
- Apoio material, moral e jurídico;
- Apoio a prostitutas, mães solteiras e toxicodependentes;
- Recolecções espirituais.
* Serviço a doentes:
- Visitas;
- Acompanhamento;
- Consultas;
- Conforto;
- Farmácia.
* Serviço a presos:
- Visitas;
- Campanhas de Natal e Páscoa;
- Reintegração social.
* Serviço a Idosos:
- Visitas, festas e convívios;
- Passeios;
- Praia;
- Comunhão Pascal.
* Serviço a Crianças:
- Acolhimento;
- ATL;
- Alimentação;
- Acolhimento de abandonados.
* Serviço a Jovens:
- Ocupação de tempos livres;
- Campos de férias;
- Retiros;
- Encontros de formação;
- Informática;
- Labores.
* Outras:
- Construção de casas;
- Recuperação e restauro de casas;
- Pagamento de rendas de casa;
- Pagamento de água e luz;
- Empréstimos pecuniários;
- Assistência a tempos livres;
- Criação de postos de trabalho;
- Encaminhamento no mundo do trabalho;
- Distribuição de roupas;
- Distribuição de electrodomésticos;
- Distribuição de mobílias e brinquedos;
- Distribuição de bens alimentares.
___________________________________________________________________
* Sede Internacional
- Paris
- Presidente: César Viana (português)
Existem 50.000 Conferências Vicentinas com cerca de 1.000.000 de membros
em todos os Continentes.
* Em Portugal há:
- 1 Conselho Nacional cujo presidente é o Sr. Manuel Torres (tel.: 21
3535882);
- 21 Conselhos Centrais;
- 42 Conselhos Particulares;
- 900 Conferências;
- 10.000 Vicentinos.
* Em Viana do Castelo:
- Conselho Central
Presidente: Maria Rita Guerreiro (tel. 258 826876);
- Conselho Particular Norte
Presidente: Dr.ª Maria Piedade Cachadinha Gonçalves (tel. 258 823793);
- Conselho Particular Sul
Presidente: Dr. Tomás Belo (tel. 258 321710);
- Conselho Particular de Ponte de Lima
Presidente: José Xavier de Lima (tel. 258 941762/942868);
- Conselho Particular de Caminha
Presidente: Eng.º Eduardo Caldas (tel. 258.727453);
- Serviço de Jovens.
“Ao servir os pobres serve-se Jesus”
* Se desejar contactar os Vicentinos, para mais informações, dirija-se aos
respectivos presidentes dos Conselhos ou, por escrito, aos mesmos, para:
Largo das Carmelitas, 19 – r/c
4900 - 463 Viana do Castelo
Tel.: 258 821538
A OBRA “FAMÍLIA KOLPING”
A Obra Kolping nasceu na Alemanha por iniciativa de Adolfo Kolping, no séc.
XIX, aquando da revolução industrial em que o artesanato começou a correr riscos
de extinção, dando origem ao desemprego e a inúmeros famílias sem meios de
subsistência.
Adolfo Kolping sentiu dolorosamente a situação dos seus colegas de trabalho
que, dia após dia, caíam na miséria.
Aos 23 anos deixou o trabalho e continuou os seus estudos tendo em mente o
sacerdócio. Ele foi ordenado aos 32 anos.
No dia 6 de Maio de 1849 deu início ao seu projecto cujo método de trabalho
fundamentava-se na vida comunitária dos seus membros. Nas «famílias Kolping»
cultivava-se o relacionamento amigo, o clima de família, a participação comunitária e
o espírito democrático.
Adolfo Kolping formou as comunidades para serem escolas de vida, tanto no
campo do trabalho, como na família e na sociedade ou ainda na religião ou na
recreação.
A “Família Kolping” apareceu, em Portugal, há mais de trinta anos, em
Bragança com várias «famílias», assim como em Lamego. Em Viana do Castelo, por
iniciativa de Nuno Cachadinha (já falecido), existiu um grupo, na Paróquia de Nossa
Senhora de Fátima, desde Outubro de 1986 até 1989.
ESTATUTOS DA “FAMÍLIA KOLPING”
Paróquia de Nossa Senhora de Fátima
Art. 1º - A Associação “Família Kolping” da Paróquia de N.ª Sr.ª de Fátima tem por
fim:
• Preparar os seus associados a serem cristãos autênticos no mundo
e, deste modo, afirmarem-se na profissão, no matrimónio e na família,
na Igreja, na Sociedade e no Estado;
• Prestar ajuda, na vida, aos seus associados e à comunidade;
• Promover o bem estar comum num espírito cristão, através das
actividades dos seus associados e agrupamentos, e colaborar na
contínua renovação e humanização da sociedade.
Art.º 2º - A associação tem a sua sede na rua da Bandeira, na freguesia de Sta.
Maria Maior, no concelho de Viana do Castelo, e durará por tempo
indeterminado a contar de hoje.
Art.º 3º - Os direitos e obrigações dos associados, as condições da sua admissão e
exclusão, bem como os termos da extinção da associação e consequente
devolução do seu património, serão constantes do Regulamento Interno
aprovado em Assembleia Geral.
Art.º 4º - Constituem receita da associação as quotas mensais dos associados, os
subsídios e donativos, os rendimentos da actividade promovidas e
quaisquer outros rendimentos.
Art.º 5º - Os órgãos da associação são:
• a Assembleia Geral;
• a Direcção;
• o Conselho Fiscal.
Art.º 6º - A competência e a forma de funcionamento da Assembleia Geral são as
previstas no Regulamento Interno.
Art.º 7º - A mesa da Assembleia Geral será composta por um Presidente e dois
Secretários.
Art.º 8º - A Direcção compõe-se de 5 (cinco) elementos, competindo-lhe a gerência
social, administrativa, financeira e disciplinar, nos termos do Regulamento
Interno;
Art.º 9º - O Conselho Fiscal é constituído por um Presidente, um Secretário, um
Relator, competindo-lhe fiscalizar os actos administrativos e financeiros da
Direcção, conforme o Regulamento Interno.
Art.º 10º - No que estes estatutos sejam omissos, rege-se esta associação pelo
Regulamento Interno e pelas Disposições legais aplicáveis.

Jornadas do Idoso

JORNADAS DO IDOSO
3 a 8 de maio de 1993
INTEGRADAS NO ANO EUROPEU DO IDOSO
E DA SOLIDARIEDADE ENTRE GERAÇÕES
OBJECTIVOS
* Sensibilização e Formação para a problemática do Idoso.
* Identificação de necessidades de respostas novas.
* Aceitação e superação das realidades.
DESTINATÁRIOS
* Idosos;
* Familiares de Idosos:
* Jovens;
* Trabalhadores com idosos e todos os interessados pelos problemas sociais.
PROGRAMA
Dia 3 - A SAÚDE E A FAMÍLIA
15h00 – A promoção da saúde do idoso – Dr. Manuel Afonso, especialista
de Saúde Pública membro da C.I. da ARS de Viana do Castelo.
21h30 – Abertura com a presença das Autoridades.
22h00 – A família, Comunidade do Idoso – Dr.ª Raquel Ribeiro (Directora
Geral da Família e Presidente da Comissão Nacional para a Política
da Terceira Idade) – Lisboa – Testemunho do Idoso * Lar * Centro
de Dia * Centro de Convívio * Reformados (Associação dos...).
− Concerto de Bach para dois Violinos e Piano em Ré Menor (João,
Rui Cerqueira e Edite Rocha).
Dia 4 - ENVELHECER É NATURAL
15h00 – Alterações Fisiológicas no Processo de Envelhecimento – Dr. João
Tavares, Assistente de Clínica Geral e Director do Centro de
Saúde de Valença.
21h30 – Alterações Intelectuais no Processo de Envelhecimento – Dr.
Valdemar Valongueiro – Especialista de Neurologia, médico do
Hospital Distrital de Viana do Castelo.
– Grupo de Cavaquinhos “Samaritano”.
Dia 5 - DOENÇAS CRÓNICAS DO IDOSO NO CONTEXTO SOCIAL
15h00 – Achaques da 3ª Idade, como controlá-los e aprender a viver com
eles – Dr. João Tavares.
21h40 – O Idoso no Contexto Sócio-económico – Dr. Lopes Cardoso,
Advogado e Vicentino – Porto.
– Sonata para Piano a 4 mãos, nº 1 de Mozart
– Sonata para Violino e Piano, nº 4 de G. F. Handel ( João e Rui
Cerqueira).
Dia 6 - A IMAGEM DO IDOSO E A SUA ALIMENTAÇÃO
15h00 – Comer bem na 3ª Idade – Dr. Rui Teixeira, Prof. de Nutrição e
Dietética da Escola Superior de Enfermagem de Viana do
Castelo.
21h30 – Conforto e Cuidados Estéticos em Geriatria – Enf.ª Laura
Margarido – Enf.ª Chefe do HDVC.
Dia 7 - UMA VELHICE DE QUALIDADE
15h00 – Morrer Tarde, o Mais Novo Possível – P.e Dr. Anselmo Sousa,
CRSS de Braga e responsável pelo “Projecto Homem” da Cáritas
de Braga (Recuperação de Toxicodependentes).
21h30 – MESA REDONDA – O Idoso no Distrito - O que se faz? Quem faz?
Como se faz?
Coordenação de Dr.ª Maria Júlia Perestrelo
* União das Misericórdias – Dr. Oliveira e Silva;
* IPSS – Manuel Sobral;
* Conferências Vicentinas – Dr.ª Piedade Gonçalves;
* Cáritas – Prof. Engrácia Correia;
* CRSS – Dr.ª Maria de Lurdes Rodrigues;
* Secretariado Diocesano de Acção Sócio-Caritativa – P.e
Artur Coutinho.
Dia 8 - ESPIRITUALIDADE E MORAL PARA O IDOSO
18h15 – Eucaristia na Igreja Paroquial
21h30 – O Idoso na Ética da Solidariedade entre Gerações – P.e Dr. Jorge
Cunha, Prof. da Universidade Católica – Porto
– Coral Polifónico.
22h30 – Encerramento com a presença das Autoridades.
LOCAL
Às 15 h00 – Centro Social Paroquial de N.ª Sr.ª de Fátima, Rua da Bandeira,
n.º 639.
Às 21 h 30 – Auditório do Lar de St.ª Teresa, Largo das Carmelitas, à Rua da
Bandeira (tel. 058 828998).
COMISSÃO EXECUTIVA
* Dr. Manuel Afonso
* Major Manuel Fernandes
* Josefa Freire
* Madalena Barbosa – Utente
* José Marques – Utente
* João Ferreira – Utente
* Irmã Anália Lucas - Trabalhadora
ORGANIZAÇÃO
Direcção do Centro Social Paroquial de N.ª Sr.ª de Fátima – Viana do Castelo
SECRETARIADO
* Cartório Paroquial – tel. 058 823029 (Fax) ou 824722 ;
* Dr. Manuel Afonso – Tel. 058 828901 (Fax) 829990;
* Major Manuel Fernandes – Tel. 058 826060.
Com a Colaboração da Direcção-Geral da Família, Centro Regional de Segurança
Social e Administração Regional de Saúde.
JORNADAS DA FAMÍLIA
PARÓQUIAS
N.ª Sr.ª de FÁTIMA e St.ª M.ª MAIOR
VIANA DO CASTELO
ANO INTERNACIONAL DA FAMÍLIA
As Paróquias em Jornadas
A proclamação, pela Assembleia Geral das Nações Unidas, de 1994 − Ano
Internacional da Família – surge como resultado da progressiva consciencialização
das autoridades políticas do perigo que representam as crescentes ameaças à
família como célula natural e fundamental da sociedade. Também é a resposta a um
conjunto de anseios e esperanças das famílias a nível mundial. O Santo Padre e os
Bispos acolheram esta iniciativa, conscientes da importância do A .I. F. , e exortam
os fiéis para a participação comprometida nesta efeméride. Este ano é, ainda, o
reconhecimento público de que o presente e o futuro da humanidade passam,
efectivamente, pela família. “O Futuro da Sociedade depende da Família”, disse o
Papa. Daí, pois, o alerta a todas as instituições, quer religiosas quer civis,
especialmente aquelas de quem mais directamente depende a elaboração e a
aplicação das políticas relativas às famílias.
É, pois, nesta linha de pensamento, conscientes das realidades locais, que os
Conselhos Pastorais Paroquiais de Santa Maria Maior e de Nossa Senhora de
Fátima promovem umas “Jornadas da Família”.
Pretende-se proporcionar, ao público em geral, momentos de consideração e
análise sobre os problemas actuais da família, levando as famílias a reflectir sobre a
sua importância como meio de humanização da sociedade.
A sociedade é como que um espelho da família. A “saúde” ou “doença” desta,
contagia, de imediato, a sociedade, tornando-a, de igual modo, saudável ou doente.
Deseja-se que não seja somente mais uma iniciativa, mais uma semana de
reflexão, mais umas jornadas ou mais uns colóquios. O seu objectivo é “despertar”,
penetrar no seio das famílias, sensibilizar os seus membros para a crise ou ausência
de valor nas mesmas, para a falta de pontos de referência da juventude. Só
“sacudindo” e “despertando” as pessoas é que as famílias serão atingidas e, dessa
forma, invertida a tendência negativa que se vem observando.
Oxalá no final das Jornadas todos os participantes se possam tornar agentes
evangelizadores da Família, testemunhando e influenciando a sociedade através da
vivência saudável do seu ambiente familiar.
26/03/1994
A Comissão Executiva
JORNADAS DA FAMÍLIA
PARÓQUIAS
N.ª Sr.ª de FÁTIMA e St.ª M.ª MAIOR
VIANA DO CASTELO
SESSÃO DE ABERTURA
Em nome de todos quantos programaram e deram execução a estas
“Jornadas da Família” apresentamos a todos os presentes as nossas boas vindas e,
desde já, agradecemos a vossa participação nas diversas sessões.
Trata-se de uma organização conjunta das Paróquias de Santa Maria Maior e
Nossa Senhora de Fátima, a qual tem por fim não tanto celebrar o Ano Internacional
da Família mas antes aproveitar este acontecimento para levar as famílias a reflectir
sobre múltiplos problemas que as afligem, alguns dos quais talvez lhes passem
despercebidos, apenas lhes sentindo os efeitos.
Ao ser proclamado 1994 − Ano Internacional da Família − o poder civil e
político manifestou publicamente a sua preocupação pelas crescentes ameças que a
família, como célula natural e fundamental da sociedade, vem sofrendo. E, desta
forma, foi indirectamente reconhecida a razão da Igreja que há muito vinha alertando
para esta situação, consciente de que a saúde ou a doença da sociedade estão
directamente relacionadas com a saúde ou doença das famílias.
Seguros, pois, desta realidade, deseja-se que estas não sejam apenas mais
umas jornadas ou mais uns colóquios. O seu objectivo é despertar, penetrar no seio
das famílias e sensibilizar os seus membros de forma a que, com o contributo de
todos, se possa ir invertendo a tendência negativa da sociedade.
Oxalá, no final, todos os participantes se possam tornar agentes
evangelizadores da família, testemunhando e influenciando a sociedade através da
vivência saudável no seu ambiente familiar.
Viana do Castelo, 24 de Abril de 1994
Paróquia
* N.ª Sr.ª de Fátima
* S.ta Maria Maior
24 de Abril a 01 de Maio de 1994
ANO INTERNACIONAL DA FAMÍLIA
Objectivo Geral Sensibilizar a opinião pública e as comunidades paroquiais
para os problemas da família.
Destinatários Todos os paroquianos em geral e dum modo particular: Pais
e Mães de família, jovens, médicos, educadores, catequistas,
professores, assistentes sociais, políticos, membros de
movimentos e obras, trabalhadores de Instituições Sociais,
etc.
Local Auditório do Centro Social e Paroquial de S.ta Maria Maior.
Organização Conselhos Paroquiais de Pastoral das Paróquias de N.ª Sr.ª
de Fátima e de S.ta Maria Maior.
Programa
21h15 1- “O Homem, o Amor e o Sentido da Vida”
1 - A Felicidade e o Sentido da Vida.
Mons. Reis Ribeiro – Director do Notícias de Viana
2 - Análise da crise espiritual do Homem.
P.e Dr. Agostinho Castro – Superior do Seminário do Carmo
3 - A sexualidade humana e a lei natural.
Dr. Miranda de Melo – Médico Especialista e Director do HDVC
4 - Do Amor surge a Vida – A Paternidade Responsável.
Dra. Paula Sampaio e Eng.º José Sampaio (Médica e Eng. Civil)
DIA 24.04
JORNADAS DA FAMÍLIA
* Música clássica (Irmãos Cerqueira)
21h15 2- “O Cristianismo e a Família”
1 - Os princípios básicos da Família na perspectiva da Igreja.
Frei Bernardo Domingues, O. P. - Professor da Universidade
Católica
2 - A Família em transformação e os valores na sociedade.
P.e Dr. Valdemiro Domingues – Professor e Pároco
* Música clássica (Irmãos Cerqueira)
21h15 3- “O Trabalho e os Direitos Económicos da Família”
1 - O Trabalho familiar não remunerado – um valor económico a
defender.
Dr. Oliveira e Silva – Advogado e Deputado
2 - Os Direitos Económicos da Família.
Dr. Branco Morais – Economista e Professor do Instituto Politécnico
* Declamações
21h15 4- “Subsdiariedade à Família”
1 – O Estado e a Família.
Dra. Filomena Bordalo – Directora Regional da Segurança Social
2 - A Paróquia como apoio de espaço às famílias
P.e Artur Coutinho – Pároco de N. S. de Fátima
3 - A Consciência e a motivação para o serviço de voluntariado.
Cón. Constantino M. Sousa – Pároco de Sta. Maria Maior
* Cavaquinhos (Escola de Música do Centro Social Paroquial)
21h15 5- “A Sociedade e a Família”
1 - A Família para além das Ideologias.
Conceição e José Maria Sousa – Professora e Técnico de Finanças
2 - A Política ao serviço da Vida.
Dr. Euclides Rios – Professor e Jornalista
* Música Popular (Escola de Música do Centro Social Paroquial)
16h00 6- “O Jovem e a Família”
1 - A delinquência juvenil e a família no século XX.
Dr. Miguel Forte – Delegado do Ministério Público
2 - O Jovem no seio da Família.
Dra. Alexandra Lopes – Advogada em estágio
* Canções
18h15 7- “A Eucaristia – consolidação da Família cristã”
DIA 29.04 DIA 28.04 DIA 27.04 DIA 26.04
21h15 8- “Problemas da Família e Respostas”
1 - A Família e a criança numa sociedade em mudança (O direito à
mudança na qualidade). Dr. Rui Osório – Redactor Principal do JN
2 - A Família lugar ideal para a sobrevivência do Idoso (O direito a uma
velhice de qualidade). Dra. Maria Augusta Manso – Psicóloga e
Professora do Instituto Politécnico.
3 - A Família espaço normal para o crescimento da criança e as
estruturas sociais de apoio: Creche e Infantário. (O direito à
formação e ao convívio). Izilda Aguiar – Educadora de Infância
4 - As crianças em situação de risco e à família (O direito a uma vida
de qualidade). Dra. Luísa Sousa – Assistente Social
5 - Os sem Família e a integração Social (O direito à Família)
6 - A Família espaço adequado ao desenvolvimento do deficiente (O
direito à existência). Manuel Domingues – Director da APPACDM
7 - As associações juvenis ao serviço da Família (O direito da Família à
cooperação). José Carlos Loureiro – Professor estagiário, curso de
História
8 - A adopção como resposta – testemunho de um casal...
* Coral Polifónico
9 “Festa da Mãe”
A realizar nas respectivas Igrejas paroquiais.
1 – Eucaristia e Festa para as Mães pelas crianças da Catequese.
COMISSÃO EXECUTIVA
Aníbal Esteves
Maria Regina Magalhães
Filipe João Manso
Lia Martins de Carvalho
José Pedro Pereira
Idalina Barbosa
Felisberto Eira
Maria Donzília da Rocha
Telefones para contacto
058 823029 e 822436
(Fax 823029)
Paróquia de N. ª Sr. ª de Fátima e Paróquia S.ta Maria Maior – Viana do Castelo
DIA 30.04 DIA 01.05
“O Futuro da Sociedade depende da Família” – João Paulo II
ANO INTERNACIONAL DA FAMÍLIA
Conclusões Das Jornadas Da Família
Paróquias de St.ª Maria Maior e N.ª Sr.ª de Fátima
24 de Abril a 01 de Maio de 1994
Terminadas as “Jornadas da Família”, promovidas pelas Paróquias de Santa
Maria Maior e Nossa Senhora de Fátima, realizadas de 24 de Abril a 1 de Maio, no
Auditório do Centro Social de Santa Maria Maior, chegou-se, após analisadas as
intervenções e debates por estas motivados, às seguintes conclusões:
* A celebração do Ano Internacional da Família valerá pelos seus resultados
práticos, a nível da sensibilização das famílias para a sua importância na
humanização da sociedade, e pelas medidas políticas e legislativas que a mesma
possa ter motivado.
* Os valores humanos só serão respeitados na sociedade na medida em que
os mesmos forem vividos no seio das famílias.
* O amor vivido em diálogo, doação, partilha e comunicação é uma
contribuição fundamental para a felicidade e para a alegria.
* Essa felicidade depende da aceitação de nós próprios, tal como somos, e,
consequentemente, da aceitação dos outros para o diálogo numa perspectiva de paz
e amor.
* A crise espiritual e cultural dos nossos tempos caracteriza-se pela
subversão da ordem dos valores estáveis, pelo materialismo e pelo secularismo.
* A vida em casal implica um amor plenamente humano, total, fiel, exclusivo e
fecundo, aberto à transmissão da vida.
* Um casamento estável exige maturidade intelectual, afectiva, social e ética,
bem como um conhecimento recíproco aprofundado e a aceitação clara da
respectiva identidade do outro.
* O trabalho familiar não tem preço. No entanto, é incontestável e oficialmente
reconhecida a sua importância como valor económico. É urgente, por isso, que o
trabalho doméstico, em regime de exclusividade, seja convenientemente
remunerado.
* A Família deve ser naturalmente uma escola administrativa onde o consumo
nunca se sobreponha à produção. Sempre que ocorre a inversão desta situação, a
Família enfraquece e é abalada na sua estrutura.
* A Família é, para além de “berço” e espaço privilegiado de educação,
socializadora, desenvolvendo e transmitindo valores, e é garantia de coesão do
tecido social.
* O aumento da delinquência juvenil está grandemente relacionado com o
mau uso do aumento das liberdades individuais. É necessário, por isso, que a
autoridade paternal seja exercida com firmeza, embora sem prepotência mas
também sem demasiada benevolência, isto é, sem demissão do direito de educar.
* É necessário pensar na desmarquetização para que o Homem seja menos
robot, mais responsável pelos seus actos e, consequentemente, menos dependente
de influências exteriores.
* A Paróquia é um espaço generoso de acolhimento. É o centro convergente
das famílias, onde, em comunhão com elas, são vividos os grandes momentos da
festa da Fé na Família.
* A oração comprometida leva o orante a descobrir que é necessário fazer da
vida oração pessoal e familiar, geradora de esperança e de paz, pela abertura à
“boa nova” do encontro com DEUS.
* O voluntariado implica espontaneidade e gratuitidade, e exige
disponibilidade para estar pronto e apto a substituir o familiar que não existe ou está
ausente. É urgente desenvolver a consciência de voluntariado na sociedade de hoje.
* A consolidação da Família passa pela Eucaristia. Na Família, igreja
doméstica, não pode faltar o Altar, o Ambão e o Sacrário. Na Família há sacrifício e
comunhão, palavra e diálogo, coração e amor, tudo o que existe numa Eucaristia em
plenitude.
A Comissão Executiva
JORNADAS DA
TOLERÂNCIA
Vocação, Juventude e Seminário
Paróquia de N.ª Sr.ª de Fátima
1995
FESTA DA PADROEIIRA
OBJECTIVOS:
Sensibilizar e consciencializar as Famílias da sua importante posição
enquanto suporte básico de transmissão de valores, tais como o respeito pelo outro,
a capacidade de convivência, a solidariedade, a realização pessoal, o compromisso
eclesial e os deveres individuais e colectivos.
DESTINATÁRIOS:
Todos os paroquianos em geral e, dum modo particular, Pais e Mães de
Família, jovens, médicos, educadores, catequistas, professores, assistentes sociais,
políticos, membros de movimentos e obras, utentes e trabalhadores de Instituições
Sociais, etc..
LOCAL:
Auditório do Seminário do Carmo.
PROGRAMA:
Dia 9 de Maio
21h30 – O Seminário Diocesano, espaço de desenvolvimento comunitário e
formação humanista.
Prof. Dr. Manuel Costa Santos (Prof. da Universidade Católica).
JUVENTUDE
Responsabilidade da escola ao despertar da Vocação.
Prof. Dr. Valdemiro Domingues (Director do Dep. Diocesano do Ensino
Religioso nas Escolas).
Dia 10 de Maio
21h30 – O Respeito e a Tolerância para com as vocações não concretizadas.
Frei Mário Bota (Prof. de Sociologia na Universidade Nova de Lisboa).
O Divorciado (o separado) e a sua inserção na Comunidade: Família,
Igreja e Sociedade.
Dr. Edmundo Soares (Prof. do Colégio do Rosário – Porto).
Dia 11 de Maio
21h30 – A Família, Escola e Paróquia na Educação Sexual da Juventude.
Dra. Maria Augusta Manso (Prof. da ESE – Viana do Castelo).
O Alcoolismo, Toxicodependência e outras razões de conflitos, de
rupturas familiares e sociais.
Dra. Lucinda Neves (Directora do CAT de Viana do Castelo).
Os direitos das minorias e o respeito pelas diferenças.
Prof. Dr. Rui Morgado (Director da Faculdade de Farmácia do Porto).
ORGANIZAÇÃO:
Conselho Paroquial de Pastoral da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima
COMISSÃO EXECUTIVA:
Membros do Centro Paroquial de Formação (CPF).
PADROEIRA
Dia 12 de Maio
21h30 – Procissão de Velas da Igreja para a Capela de Nossa Senhora das
Necessidades.
Dia 13 de Maio
16h40 – Inauguração da Sede do Escutismo - Rua Campos Monteiro
(Abelheira)
17h30 – Marcha para a Igreja.
18h15 – Missa Solene.
19h30 – Inauguração do “Humanitus Fórum”, assinaturas do protocolo de
Cooperação com o CER (Centro de Estudos Regionais) e Porto de
Honra (Largo das Carmelitas, n.º 504).
− Arraial nocturno com iluminações e música por um Famoso Conjunto
e ainda a participação do Grupo de Cavaquinhos – Samaritano.
Dia 14 de Maio
09h30 – Festa da Palavra, capela de Nossa Senhora das Necessidades.
10h00 – Procissão Solene a sair da Capela de Nossa Senhora das
Necessidades para a Igreja Paroquial.
11h00 – Missa da Catequese.
13h00 – Almoço-Convívio (por inscrição).
FESTA DA
FÓRUM
“Abelheira: Tradição e Modernidade. Que futuro?”
8 de Maio de 1996
“Abelheira: Tradição e Modernidade. Que Futuro?”
1- “A Abelheira na Geografia e na Memória da Cidade”
Orador: Dr. Francisco José Carneiro Fernandes, Prof. do Ensino Secundário
Moderador: Prof. P.e Costa Neiva, Professor Universitário e 1º Pároco da
Paróquia de Nossa Senhora de Fátima.
2- Testemunho Abelheirense.
3- Animação musical
“A preservação dessas condições ambientais que favoreçam
um melhor desenvolvimento e convivência humana é um dever
moral, um novo desafio à criatividade e à responsabilidade de todo
o empresário”. - Solicitudo rei socialis de João Paulo II
9 de Maio de 1996
“Abelheira: Tradição e Modernidade. Que Futuro?”
1- “A Abelheira no enquadramento sócio-económico de Viana do Castelo”
Orador: Dr. Carlos Branco Morais, Economista
Moderador: Dr. Romeu de Sousa, Advogado
2- Testemunho da Escola do 1º Ciclo da Abelheira.
3- Animação musical.
“A destruição do meio ambiente é o resultado de uma visão
redutora e antinatural que denota às vezes um verdadeiro
desprezo do homem”- João Paulo II
10 de Maio de 1996
“Abelheira: Tradição e Modernidade. Que Futuro?”
1- “Algumas coordenadas culturais do lugar da Abelheira” ( Painel)
* “Toponímia da Abelheira”
P.e António Baptista, Pároco da Facha e investigador.
* “Formas de religiosidade popular”
P.e Artur Coutinho, Pároco de Nossa Senhora de Fátima.
* “Património cultural e religioso”
Dr. José Carlos Loureiro, Prof. do Ensino Secundário.
* “Aspectos Antropológicos”
Dr. José Rodrigues Lima, Prof. do Ensino Secundário
Moderador: Dr. Rui F. Viana, Director da Biblioteca Municipal.
2- “Testemunho Abelheirense
“A terra está na desolação”. “A terra foi profanada por seus
habitantes... Por isso a maldição devora a terra... Os crimes dos
homens pesaram sobre ela”. - Is 24,4 - 6.19-20
11 de Maio de 1996
“Abelheira: Tradição e Modernidade. Que Futuro?”
1- “Tradição e Modernidade. Que futuro para a Abelheira?” (Painel)
* “O Plano de urbanização da Cidade e a Abelheira?”
Dr. Defensor Moura, Presidente da Câmara Municipal de Viana do
Castelo, e Técnicos da Câmara Municipal.
* “Tradição e Modernidade Ambiental”
Eng. Horácio Faria, Presidente do NAIA.
* “Tradição e Modernidade Urbanística”
Arq. Fernando Meireles dos Santos.
* “A Abelheira nas preocupações da Junta de Freguesia”
Junta de Freguesia.
Moderador: Arq. Vasco Cameira da Comissão de Coordenação da
Região Norte.
2- “Testemunho Abelheirense”
“...são de mencionar os graves problemas da moderna
urbanização, a necessidade de um urbanismo preocupado com a
vida das pessoas, bem como a devida atenção a uma «ecologia
social do trabalho»” - Centesimus annus de João Paulo II
Local:
Auditório do Lar de Santa Teresa,
Largo das Carmelitas, Viana do Castelo
Horário
Início das sessões : 21h30
Comissão executiva
* Dr. Albino Nunes Ramalho
* Dr. Francisco José Carneiro Fernandes
* Dr. José António Cambão
* Dr. José Carlos Loureiro
* Dr.ª Isabel L. Rodrigues
* Enf. Olinda Ferraz
Apoios / Patrocínios
* Governo Civil
* Câmara Municipal de Viana do Castelo
* Junta de Freguesia de Santa Maria Maior
* Centro de Estudos Regionais
* Comissão Fabriqueira da Paróquia
AS TERRAS TAMBÉM TÊM UMA ALMA
Por uma terra com rosto, com vida, com alma...
“Preservar as condições de habitabilidade da terra, para que os valores
ecológicos, culturais, históricos e monumentais não se percam ou descaracterizem
mas se desenvolva e incrementem, é hoje considerado um dever cívico, e um
imperativo cristão para que o magistério da igreja vem chamando a atenção cada
vez com mais insistência.
Com o fim de alertar para este objectivo, efectuou a Paróquia de Nossa
Senhora de Fátima o Fórum “Abelheira: Tradição e Modernidade. Que Futuro?”, em
Maio do ano passado, cujas conclusões se lembram a seguir.
 Uma vez que os espaços verdes, numa zona de acentuada tradição rural,
estão a desaparecer, impõe-se a necessidade de concretizar e aplicar planos de
pormenor para a zona oriental de Viana do Castelo (Abelheira), tendo em vista uma
adequada utilização dos espaços e uma equilibrada e correcta definição das
funções de ocupação do solo.
 Face ao desaparecimento das manchas de ruralidade, acentuando-se a
sua transformação em dormitório da cidade, e para lhe conferir condições de
habitabilidade de acordo com os imperativos da pessoa humana e combater o
surgimento de comportamentos marginais, é imperiosa a implementação das
seguintes medidas:
• a construção do Centro Paroquial da Abelheira, de há muito
reclamado às autoridades municipais;
• a criação de zonas de convívio e de lazer e de manchas verdes
disseminadas;
• a valorização dos equipamentos já existentes, nomeadamente a
Escola do 1º Ciclo e a Escola C+S da Abelheira, dotando-as das
condições e dos espaços que carecem;
• incrementação do adequado policiamento, praticamente inexistente.
 A sensibilização dos novos residentes da Abelheira e da cidade para os
valores específicos que nos aspectos cultural, etnográfico, religioso, monumental e
artístico informaram a comunidade da Abelheira, em ordem à sua preservação e
valorização, afigura-se uma tarefa inadiável.
 Criação de um espaço de alcance cultural e social, numa área natal, para
dar a conhecer aos vindouros as memórias e vivências da Abelheira que, em muitos
casos, deram corpo e alma à cidade de Viana do Castelo, seja nos transportes
(carreteiros), no comércio de ferragens, seja na própria construção civil (ferreiros),
nos serviços de higiene e limpeza (lavadeiras) e ainda no sector alimentar através
dos tempos (cultura de legumes, milho, trigo, centeio e produção de vinho).
“O empenho teórico e prático, pela defesa e pela promoção da
vida, em conexão com o compromisso para a construção de uma
sociedade fundamentada na justiça e na solidariedade, constitui uma
dimensão básica da humanização, tal como proposta pela revelação
bíblico-cristã”.
A . Garcia Rubio
“A destruição do meio ambiente é o resultado de uma visão
redutora e antinatural que denota às vezes um verdadeiro desprezo
pelo homem.”
João Paulo II
Dia Mundial da Paz, 1990
FESTA DA
PADROEIRA
Dia 8
“O Homem e a Natureza – Uma Relação Ética”
por Mons. Reis Ribeiro, no Auditório do Lar de Sta. Teresa.
Dia 9
“Desenvolvimento Económico e o Equilíbrio Ecológico”
pelo Eng. Mário Russo, no Auditório do Lar de Sta. Teresa.
Dia 10
14h00 – Visita guiada ao Lugar de Abelheira
21h30 – Procissão de Velas em Honra de N. S. de Fátima, a sair da Capela
do Senhor do Alívio.
Dia 11
18h15 – Terço e Celebração da Eucaristia na Capela de N.ª Sr.ª das
Necessidades.
Dia 12
21h30 – Procissão de Velas da Capela de N.ª Sr.ª das Necessidades para a
Igreja Paroquial.
Dia 13
19h15 – Celebração Solene da Eucaristia.
– Jantar-convívio, por inscrição.
Dia 15
21h30 – Na Igreja Paroquial “Missão para a Comunhão” por Georgino Rocha. É
Preciso Respeitá-la!
SEGUNDAS JORNADA DO IDOSO
Centro Social Paroquial de N.ª Sr.ª de Fátima
26 a 31 de Janeiro de 1998
Apresentação
Abordar a problemática do envelhecimento e das respostas que a sociedade
deve encontrar para satisfazer as necessidades específicas dos idosos é uma
exigência directamente relacionada com o nível civilizacional de uma comunidade.
Estamos hoje no limiar da fronteira entre as respostas de sobrevivência e as
respostas do bem-estar, da felicidade, acrescentando qualidade de vida aos ganhos
na esperança média de vida.
A abordagem das questões relativas à saúde, ao conforto e ao bem-estar dos
idosos deverá tender para a dessacralização, sendo os prestadores de cuidados de
saúde apenas uma das parcelas contributivas desses pressupostos, no sentido de
possibilitar a máxima fruição da vida, a máxima autonomia e felicidade da pessoa
idosa. Os profissionais de saúde não são os únicos nem os principais agentes do
sistema, mas sim um dos componentes, em parceria com os sujeitos do processo,
com a família e com outras estruturas organizadas da sociedade.
Nesse sentido, surgem estas Segundas Jornadas do Idoso, nas quais,
possivelmente, algumas ortodoxias não serão integralmente respeitadas.
Espera-se que estas Jornadas propiciem, com simplicidade e desinibição, o
tempo e o espaço de debate com o maior número de sujeitos e agentes
interessados nos processos do envelhecimento, conforto e bem-estar da pessoa
idosa.
Delas esperamos conclusões pertinentes e, provavelmente, o mundo pulará e
avançará na justa medida do saber, da imaginação e da motivação de cada um dos
participantes.
Objectivos
- Sensibilizar as populações em geral e as instituições para a problemática do
envelhecimento.
- Contribuir para a melhoria da qualidade de vida do idoso.
- Envelhecer com felicidade.
Destinatários
- Idosos;
- Familiares;
- Jovens;
- Médicos e Enfermeiros;
- Assistentes Sociais;
- Outros prestadores de cuidados aos idosos.
Organização
* Centro Social e Paroquial de Nossa Senhora de Fátima (Centro de Dia)
Colaboração
* Centro Sub-Regional de Saúde de Viana do Castelo;
* Direcção Sub-Regional de Segurança Social de Viana do Castelo;
* Hospital de Santa Luzia;
* Governo Civil e Câmara Municipal de Viana do Castelo.
Comissão Executiva
- Dr. Manuel Afonso (Médico);
- Dr. Emídio Morais (Médico);
- Dr.ª Benedita Correia (Ciências da Educação);
- Dr.ª Cristina Pires (Assistente Social);
- Maribela Machado (Educadora Social);
- Rui Castelejo (Voluntário);
- Dr. Pires Moreira (Reformado).
Secretariado
* Cartório Paroquial - Elsa Fernandes
Telefone: 823029 / 811088; Fax: 823029
Local
- Tarde: “Humanitus Fórum”, Rua da Bandeira, 504;
- Noite: Auditório do Lar de St.ª Teresa, Largo das Carmelitas
PROGRAMA
A Evolução da Solidariedade nos últimos Cinco Anos
15h00 - Sessão de Abertura com a presença das
autoridades.
- Intervenção da Dr.ª Rosa Maria Sampaio (Sub -
Directora Geral da Acção Social)
21h30 - Painel: UIPSS
* P.e Dr. Agostinho Jardim;
* Dr.ª Piedade Gonçalves (Vicentinos);
* Engrácia Liquito (Cáritas).
Moderador: Pároco de Nossa Senhora de Fátima.
26 de Janeiro
A Família e o Idoso
15h00 - Familiares: Problemática e Testemunhos.
21h30 - Painel
Dr. Manuel Pires Moreira (Reformado);
Dr.ª Dulce Pinto (Enfermeira);
Dr.ª Paula Vina Borja Serafim (Assistente Social);
Frei Bernardo Domingues (Sacerdote religioso e
Psicólogo).
Moderador: Director da Sub-Região da S. Social de Viana
do Castelo.
O Idoso e o Meio Social
15h00 - Animação e questões.
21h30 - Painel
* “Barreiras arquitectónicas e acessibilidades” - Arq.
Rui Martins;
* “Atractividade dos espaços de lazer” - Arq. Vasco
Carreira;
* “Apoio à mobilidade do idoso” - Eng. Domingos
Bastos;
* “Informação e cultura para o idoso” - Dr. Rui Viana;
* “A Habitação e o Idoso” - Arq. Faro Viana.
Moderador: Presidente da Câmara Municipal de Viana do
Castelo.
Respostas Institucionais: Presente e Futuro
15 h 00 - Propostas para o Presente e para o Futuro.
21 h 00 - Painel
* “Evolução Demográfica no Distrito” - Dr. Manuel
Afonso;
* C.R.S.S. - Dra. Maria de Lurdes Rodrigues;
* C.M.V.C. - Eng. José Maria da Costa;
* Escola de Enfermagem - Dr.ª Maria Adelina B.
Correia;
* Direcção Distrital de Saúde - Dr. Júlio Carneiro
Araújo.
Moderador: Governador Civil.
28 de Janeiro
29 de Janeiro
27de Janeiro
Seminário: “Saúde dos Idosos − Envelhecer com
Qualidade”
9h00 - Seminário “Saúde dos Idosos – Envelhecer
com Qualidade” (Programa Anexo)
15h00 - Canais de Comunicação para Idosos
* Portugal Telecom;
* CTT – Correios de Portugal;
* Rádio Alto Minho.
Espiritualidade do Idoso
15 h 30 - P.e Dr. Correia Vilar (Correlhã).
18 h 15 - Encerramento
* Eucaristia, presidida por D. José Augusto
Pedreira.
30 de Janeiro
31 de Janeiro
SEMINÁRIO: “Saúde dos Idosos − Envelhecer com Qualidade”
30 de Janeiro (programa anexo)
8h30 - Abertura do Secretariado.
9h00 - Sessão de Abertura
9h15 – Contributos para o Bem-estar do Idoso
* Alimentação do Idoso – Alegrias e Pesadelos – Dr. Rui Teixeira
* Prevenção de Acidentes Domésticos / Promoção do Conforto no Lar – Dr.
Emídio Morais
* A Higiene do Idoso – Prática e Bom Senso – Enf. Emília Azevedo.
Moderador: Dr. José Manuel Soares.
Intervalo – Café.
11h00 – Prevenção da Patologia da Imobilidade
* Dr. Carlos Rio - Fisiatra;
* Dr. João Carlos Tavares - Clínico Geral;
* Dr.ª Clara Gomes - Prof.ª da E.S.E.V.C.;
* Dr. João Carlos Parente - Enfermeiro.
Moderador: Dr. João Pimenta
Almoço.
14h30 – Acidentes Vasculares Cerebrais  Novas Abordagens
* Dr. Adriano Natário - Direcção Geral de Saúde;
* Dr.ª Ivone Marques - Internista;
* Dr. Valdemar Valongueiro – Neurologista;
* Dr.ª Isabel Venâncio - Clínica Geral.
Moderador: Dr. Miranda de Melo.
Intervalo – Café.
16h30 - O que Falta aos Grandes Dependentes do Distrito?  Mitos e
Realidades.
* Dr. Alberto Vasconcelos - Médico de Saúde Pública;
* Dr.ª Maria Olinda Amaral - Assistente Social;
* Dr.ª Otília Cardoso - Enfermeira;
* Dr.ª Manuela Coutinho - Assistente Social;
* Dr. Costa e Silva - Chefe de Divisão de Acção Social.
Moderador: Dr. Alcindo Barbosa Maciel.
18h00 - Encerramento.
Local: Auditório do Lar Santa Teresa.
FÓRUM
“AMBIENTE E CIVISMO”
PROGRAMA
6 de Maio de 1998 - HUMANITUS FÓRUM
17,30 Horas
Abertura do Fórum e lançamento da reedição do livro “A cidade de Viana do
Castelo no passado e no presente – da Bandeira à Abelheira” da autoria do
Padre Artur Coutinho, com apresentação do Dr. Francisco Carneiro
Fernandes.
7 de Maio de 1998 - AUDITÓRIO DO LAR DE SANTA TERESA
21,30 Horas
Colóquio sobre “Ética e Ambiente”, orientado pelo Dr. Henrique Manuel
Pereira, da Universidade Católica Portuguesa.
8 de Maio de 1998 - AUDITÓRIO DO LAR DE SANTA TERESA
21,30 Horas
Painel sobre “Educação, planeamento e gestão ambiental” com
intervenções de responsáveis da Direcção Regional do Ambiente do Norte,
Pelouro do Ambiente da Câmara Municipal de Viana do Castelo e
associações ambientais: Amigos do Mar, Quercus, FAPAS, NAIAA, CER.
9 de Maio de 1998 - AUDITÓRIO DO LAR DE SANTA TERESA
16,00 Horas
Colóquio – Debate “Sociedade de consumo e qualidade de vida”, orientado
pelo Dr. Mário Freitas, da Universidade do Minho.
- CAPITÃES DE ABRIL
21,30 Horas
Procissão de velas e missa campal na Urbanização “Capitães de Abril” de S.
Vicente, com alocução sobre “O ambiente na sua relação com o Espírito”
pelo P.e Dr. José Maria Gonçalves, Pároco de Candemil – Vila Nova de
Cerveira.
Este acto, bem como os restantes do fórum, integra-se nas cerimónias da
celebração da Padroeira, Nossa Senhora de Fátima, cujo dia principal ocorre
no dia 13 de Maio.
Fórum
Ambiente
Civismo
... um contributo para...
1. Promover
debate e confronto de ideias e experiências sobre os problemas ambientais.
2. Consciencializar
para o papel dos valores ecológicos na formação integral do ser humano.
3. Alertar
para a incidência dos comportamentos e atitudes das pessoas na qualidade
do ambiente.
4. Equacionar
os problemas do desenvolvimento com qualidade de vida e preservação do
ambiente.
Pensamentos...
“A terra não é uma herança.
Recebemo-la de empréstimo dos nossos filhos.”
(Provérbio indiano)
“ Um conceito muito divulgado é a ideia de que quem prejudica o ambiente são
certos sectores da actividade humana potencialmente poluentes como a agricultura,
a indústria, certos serviços, etc.. Porém, a defesa do ambiente começa, antes de
tudo, nas atitudes de cada um.”
(Dr. Mário Freitas)
“... Mais importante que saber coisas sobre ambiente é amar o ambiente e,
principalmente, fazer alguma coisa para o defender.”
(Idem)
ORGANIZAÇÃO
Comissão Fabriqueira da Paróquia de Nª Sª de Fátima – Viana do Castelo
FÓRUM
“AMBIENTE E CIVISMO”
CONCLUSÕES
* A Natureza está a esgotar-se progressivamente. Os recursos naturais
pareciam inesgotáveis, ainda nos princípios deste século, mas hoje estão a mostrar
os seus limites. Particularmente se afigura como uma necessidade imperiosa o
repovoamento florestal das zonas ardidas ou destruídas, dado considerar-se já
terem sido ultrapassados os limites dos recursos mínimos à vida do planeta.
* Como em tudo, também em Ecologia os extremismos são perniciosos. É no
meio termo que se joga o necessário equilíbrio que conduzirá o homem a um uso
racional e ponderado da Natureza, devendo nortear-se para com ela por uma
atitude de condómino e não de domínio despótico.
* Uma visão sacralizada da natureza tem conduzido, da parte de certos
movimentos, a uma visão unilateral da mesma. É na sua condição de recurso ao
serviço do homem que adquire todo o seu significado. Os princípios de equilíbrio,
harmonia e desenvolvimento sustentado devem estar na base da exploração e
utilização dos seus recursos.
* É preciso estarmos atentos às relações de interdependência existentes na
Natureza. A destruição de um elemento, numa cadeia trófica, pode implicar a
extinção em bloco, pois na Natureza “tudo se relaciona com tudo e em todos os
tempos”.
* Os motivos económicos e a moral ecológica quotidiana são quase sempre
minimalistas e inibidores de maior audácia no aspecto de políticas e
comportamentos ambientais. Quando a protecção do ambiente colide com os
interesses de política económica ou individuais, não abdicamos facilmente do nosso
egoísmo e comodismo imediatos, pelo que se faz sentir a necessidade de uma
verdadeira educação e responsabilidade ambiental a todos os níveis.
* No caso concreto de Viana do Castelo, é preciso estarmos atentos aos
valores ambientais de que ainda disfrutamos para melhor os defender e preservar.
* A defesa e a preservação do meio ambiente é hoje uma questão essencial
para uma vida com o mínimo de qualidade e de dignidade. Exige, da parte do ser
humano, uma nova consciência dos valores ambientais que assenta numa educação
permanente e em todas as fases do desenvolvimento do homem.
* Como instâncias da educação ambiental ressalta-se, pelo alcance da sua
acção e pela possibilidade de induzir comportamentos, o papel da Família, da
Escola, da Igreja e do Movimento Associativo.
* Os problemas do ambiente traduzem uma errada relação do Homem com a
Natureza e dos Homens entre si: implicam respeito do Homem pelos outros
elementos: consciência dos direitos e deveres de uns e de outros. Daí que a
alteração deste estado de coisas remeta sempre para o domínio da educação e do
civismo, o que implica alteração de comportamentos e de atitudes.
* A melhoria da qualidade do ambiente exige o empenhamento, político e
social, dos diferentes órgãos do poder e a assunção da responsabilidade individual
dos cidadãos – condição essencial para o sucesso de qualquer medida de política
ambiental.
* A informação desempenha um papel imprescindível na criação de uma nova
consciência e atitude ambientais. É obrigação dos órgãos do poder informar de
forma clara, precisa e oportuna sobre tudo quanto tenha incidência na qualidade do
ambiente.
* Se todo o Homem deve ser solidário com a Natureza e com o seu
semelhante, por mais motivos o Cristão, iluminado pela fé, deve empenhar-se não
só para evitar agressões à Natureza, mas para considerar como imperativo moral a
melhoria do ambiente, dignificando-o com a sua presença e valorizando-o com a sua
acção
* É possível conciliar consumo e qualidade de vida. Sendo assim, o conceito
de qualidade de vida deve centrar-se mais no ser do que no ter, e manifestar
preferência por bens e produtos não agressores do ambiente.
CONCURSO DE FOTOGRAFIA
“OLHARES SOBRE O AMBIENTE”
REGULAMENTO
1. Objectivo e Tema
Este concurso tem como objectivo primordial sensibilizar e alertar, através de
imagens fotográficas, para os problemas ambientais do meio em que vivemos.
Cabem aqui numerosos motivos, perspectivas e enfoques, pelo que o tema geral do
concurso seja justamente “Olhares sobre o Ambiente”.
2. Trabalhos Fotográficos
As fotografias deverão ser originais, não publicadas ou expostas, resultantes
de negativos a CORES, que serão apensos aos trabalhos apresentados a concurso.
Cada participante poderá concorrer com um número máximo de 5 trabalhos,
cujo formato deverá ser 18x24 cm.
No verso de cada fotografia deverá ser indicado o título e o pseudónimo do
concorrente.
3. Quem pode concorrer
A participação neste concurso é aberta a todos os alunos das Escolas C+S e
Secundárias de Viana do Castelo.
4. Entrega de trabalhos
4.1- O prazo limite, para a entrega, será dia 30 de Abril de 1998, até às 19
horas, esta deverá ser feita em mão ou pelo correio, para:
Comissão Organizadora do Concurso de Fotografia
Cartório da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima
Largo das Carmelitas
4900 Viana do Castelo
4.2- Aos trabalhos submetidos a concurso deverá juntar-se um envelope
fechado, contendo, no exterior, o pseudónimo do concorrente e, no interior, fotocópia
do bilhete de identidade, endereço e telefone do concorrente.
5. Prémios
5.1- Serão atribuídos prémios aos três trabalhos melhor classificados e cinco
menções honrosas.
5.2- As fotografias premiadas serão propriedade da Organização, a quem
será cedido o negativo/diapositivo. Esta Comissão reserva-se o direito de utilizar
trabalhos para exposição/publicação, abdicando assim os concorrentes de quaisquer
direitos de autor. Nessas situações será sempre salvaguardada a indicação do nome
do autor. A Comissão tomará ainda o máximo cuidado na conservação dos trabalhos
recebidos, não se responsabilizam por eventuais danos ou extravios.
6. Avaliação dos trabalhos
Um júri, multidisciplinar de cinco elementos e integrando personalidades com
formação específica, apreciará todos os trabalhos sujeitos a concurso, de modo a
atribuir os prémios e as menções honrosas. Poderá, eventualmente, não atribuir
prémios caso considere que os trabalhos não possuam a qualidade necessária.
As decisões do júri são soberanas e não admitem recurso.
A participação neste concurso implica a aceitação integral deste regulamento.
7. Publicação dos resultados / entrega de prémios / exposição
7.1- A publicação dos resultados e a distribuição dos prémios será feita em
cerimónia pública, em local e data a anunciar, após a avaliação de todos os
trabalhos admitidos a concurso.
7.2- Será feita uma exposição com todos os trabalhos concorrentes, durante a
realização do Fórum, nas instalações do HUMANITUS FÓRUM, à Rua da Bandeira,
em frente à Igreja das Camelitas.
FÓRUM
“AMBIENTE E CIVISMO”
De casa para a escola, os miúdos observam a Natureza
Como estratégia de catequese e de sensibilização para os problemas do
“Ambiente e Civismo”, tema do fórum que a Paróquia levou a efeito por ocasião
das celebrações da Padroeira, foram os alunos das escolas do 1º ciclo da cidade
convidados a reflectir sobre essa temática. De concreto, foi-lhes sugerida a
participação num concurso em que fixariam, num desenho e suporte escrito, a sua
visão do ambiente no percurso que diariamente fazem de casa para a escola. Daí o
tema do concurso – “De casa parar a escola, eu observo a Natureza” – como
forma de reflectir precisamente esse objectivo.
Responderam ao convite as Escolas da Meadela, Darque, Carmo e Abelheira,
num total de cerca 350 trabalhos que estiveram expostos no HUMANITUS FÓRUM,
onde puderam ser vistos até ao transacto dia 12.
Todos os trabalhos foram apreciados por um júri composto pelo fotógrafo
profissional Sr. Camilo Arezes, pelo Dr. Júlio Capela da Cruz e Dr.ª Dorinda
Fernandes, professores de Artes Visuais e de Português, respectivamente. Todos se
congratularam pelo elevado número de participantes e felicitam as escolas pela
quantidade e qualidade de trabalhos apresentados. Realçaram a qualidade plástica
dos trabalhos da escola da Meadela, embora a falta de texto, componente
obrigatória, os tivesse afastado do grupo dos premiados.
Da análise e avaliação dos trabalhos sujeitos a concurso, e de acordo com o
previsto no regulamento, o júri premiou os seguintes alunos:
1º Prémio: Joana Catarina Martins Peixe – 3º Ano, Escola do Carmo;
2º Prémio: Teresa Maria Alexandra R. A. Costa – 3º Ano, Escola do Carmo;
3º Prémio: Jorge dos Santos Costa – 2º Ano, Escola da Abelheira.
Menções Honrosas:
Pedro Miguel C. Marques Silva – 3º Ano, Escola do Carmo;
Ana Margarida Pinto Mascarenhas – 2º Ano, Escola da Abelheira;
Rosa Isaura Rodrigues Pires – 3º Ano, Escola do Carmo;
Helena Andreia Martinho dos Santos – 4º Ano, Escola do Carmo;
Margarida Paula Santos Morais Costa – 3º Ano, Escola do Carmo.
A Comissão organizadora do fórum felicita, mais uma vez, todas as escolas e
alunos que participaram neste concurso, que certamente terá constituído uma
ocasião de reflexão e alerta para os problemas que afectam o ambiente.
Dirige ainda uma palavra de muito apreço aos professores que dinamizaram os
seus alunos para este trabalho, apesar do incómodo que esse esforço terá

representado, pois as solicitações terão sido mais do que muitas. A Organização
compreende, valoriza e agradece tais gestos.
A Organização
PROJECTO
Formas
de ver

OBJECTIVOS
1- Consciencializar os jovens e cegos/amblíopes da importância do equilíbrio
ambiental;
2- Fomentar a comunicação e solidariedade entre cegos/amblíopes e outros
jovens sem esta deficiência;
3- Criar um centro de documentação sobre o ambiente, utilizável por este grupo
alvo;
4- Promover a reciclagem de materiais, nomeadamente do papel;
5- Animar um Centro de Apoio a Cegos/Amblíopes, com infra-estruturas
tecnológicas adequadas às populações em questão.

PROGRAMA
6 a 14 de Outubro de 1998
Inscrições abertas para participação nas actividades do projecto.
17 de Outubro de 1998 (10 horas)
Sessão de formação: “A árvore, o seu contexto e importância
ecológica”.
Local: Humanitus Fórum
24 de Outubro de 1998 (10 horas)





Sessão de formação: “A Madeira e o seu valor económico”.
Local: Humanitus Fórum.
31 de Outubro de 1998 (10 horas)
Visita à Adega Cooperativa de Ponte de Lima, com prova de vinho.
Local: Ponte de Lima.
7 de Novembro de 1998 (10 horas)
Sessão de Formação: “Os produtos da Floresta: Os Frutos”.
Local: Humanitus Fórum
14 de Novembro de 1998 (10 horas)
Visita a uma oficina de um cesteiro tradicional e a um espaço de
reciclagem de papel.
21 de Novembro de 1998 (10 horas)
Sessão de Formação: “Os Produtos da Floresta : A Folha”
Local: Humanitus Fórum.
28 de Novembro de 1998 (10 horas)
Caminhada pedestre com magusto.
5 de Dezembro de 1998 (10 horas)
Foot-paper com base em provas de conhecimento de espécies.
12 a 19 de Dezembro de 1998 (10 horas)
Workshop sobre papel reciclado.
Restante mês de Dezembro
Realização de um Herbário com os elementos recolhidos e produzidos
nas actividades anteriores.
Janeiro de 1999
Elaboração e organização de material para exposição.
6 a 14 de Fevereiro de 1999
Exposição de materiais (herbários, folhas de papel reciclado, fotos dos
encontros...).
Local: Humanitus Fórum
27 Fevereiro de 1999
Almoço/Convívio entre os participantes no projecto.
JOVEM inscreve-te!
* ESTE PROJECTO ESTÁ ABERTO A CEGOS E AMBLÍOPES, ASSIM
COMO A JOVENS ENTRE OS 15 E OS 25 ANOS. A INSCRIÇÃO É GRATUITA.
SÊ SOLIDÁRIO.
Nome _______________________________________________
Morada _____________________________________________
Telefone ___________________________ Idade ____________
Pretende transporte? SIM  NÃO 
SIM, indique a partir de que local _________________________
Identifique a sua situação
S/ Deficiência  Amblíope  Cego 
Data ___________________________
Ass. _________________________________

CONTACTOS
* Anabela Dias – CENTRO DE CEGOS E AMBLÍOPES (Tel. 82 47 22);
* Cartório Paroquial de NOSSA SENHORA DE FÁTIMA (Tel. 82 30 29).

PROMOTOR
* CENTRO SOCIAL PAROQUIAL DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA
(VIANA DO CASTELO)

APOIOS
* PROGRAMA “JUVENTUDE PARA A EUROPA”
* OZANAN – CENTRO DE JUVENTUDE
 Este programa está editado em braille. Se estiver interessado solicite o seu envio
pelo tel. 058 823029.
FICHA DE INSCRIÇÃO

FORMAS DE VER
JORNADA DO IDOSO
22 de Fevereiro de 1999
Ano Internacional do Idoso
Objectivos das Jornadas:
- Identificação de respostas às necessidades de 3ª idade;
- Sensibilização e formação para a problemática da 3ª idade.
Destinatários:
- Idosos;
- Familiares de idosos;
- Técnicos que trabalham junto de idosos;
- Todos os interessados pelos problemas sociais.
Local:
- Auditório do FORPESCAS
PROGRAMA
09h00 – Início da acção. Auditório do Forpescas.
I . Sessão de Abertura com a presença das autoridades
1) Justificação da actividade;
2) A importância da educação de adultos e intervenção comunitária, junto da
3ª idade – Prof.ª Dr.ª Carla Oliveira: Departamento de Educação e
Psicologia da Universidade do Minho.
II . O Processo de Envelhecimento
1) Mudanças físicas e cognitivas;
2) Mudanças de estatuto e consequências psicológicas
− Dr.ª Delfina Pinto Oliveira: Prof-Adjunta da Escola Superior de
Enfermagem.
III . Psicopatologia e o seu tratamento
1) Depressão
2) Ansiedade
3) Demências
4) Alzheimer
– Dr. Manuel Afonso: Médico Especialista de Saúde Pública, Chefe de
Serviço.
Intervalo para almoço
IV . Histórias de vida na 3ª idade
− Testemunhos de idosos
V . Ocupação de tempos livres na 3ª idade
− Baile e lanche convívio
17h30 – Encerramento da acção com a presença das autoridades.
ORGANIZAÇÃO:
* Ana Maria Ramos e Sousa e Ana Maria Rodrigues Barros – Estagiárias de
Licenciatura em Educação, Ramo de especialização em Educação de Adultos e
Intervenção Comunitária, no Projecto de Luta Contra a Pobreza em Viana do
Castelo;
* Colaboração de Ana Araújo – Voluntária do Centro de Dia de N.ª Sr.ª de Fátima – e
da Dra. Natália Castelejo – Professora da Escola Secundária de St.ª Maria Maior.
APOIO LOGÍSTICO:
* Centro Social Paroquial de N.ª Sr.ª de Fátima;
* Projecto de Luta contra a Pobreza de Viana do Castelo;
* Centro Regional de Segurança Social;
* Câmara Municipal de Viana do Castelo;
* FORPESCAS.
COMPROMISSO E DIREITOS HUMANOS
Paróquia de Nossa Senhora de Fátima
Viana do Castelo
Maio de 1999
PROGRAMA DO 4º FÓRUM
Procissão de velas
• Com início no largo da Capela do Senhor do Alívio,
Abelheira, desenvolvendo-se no percurso habitual, e
terminando na Igreja Paroquial.
• Dando corpo à máxima do respeito pelos outros, pelas
suas diferentes acepções culturais e ritos religiosos, e pela
fraternal partilha deste momento, é convidada a participação
de ciganos.
Celebração Solene e Convívio
Segue-se um serão paroquial sobre:
“Sinais de Esperança para a Dignidade Humana”
Mesa redonda, debate e momento musical,
subordinados ao tema, com o objectivo de dar visibilidade a
acções implementadas ou projectadas por várias ONG’s,
confeccionais ou não, na área geográfica da Paróquia.
Mesa redonda, composta por:
P.e Artur Coutinho - Paróquia de N.ª Sr.ª de Fátima
Dr.ª Clara Reis - Psicóloga
Dr.ª Isolinda Pequeno - Projecto CASA
António Gomes - Coordenador do SOS Racismo
Dr. Armando Borlido - Amnistia Internacional
Dr. Carlos Loureiro - Moderador
Momento musical, pelo cantor: Paulo Novo
(com repertório alusivo ao tema)
Locais:
Igreja de N.ª Senhora de Fátima e largo contíguo
Horário:
21 h 30 à 23 h 30
ENTRADA LIVRE
12 de Maio Quarta-feira
13 de Maio Quinta-feira
Compromisso Cristão na Defesa dos Direitos Humanos
Dia dedicado a toda a comunidade
• Palestra, subordinado ao tema, por:
D. Manuel Martins (ex Bispo de Setúbal)
Apresentação pelo Prof. Albino Ramalho
Objectivo:
Proporcionar à comunidade em geral a oportunidade de
se inteirar da posição histórica da Igreja Católica, neste
contexto e perspectivas futuras, e, fundamentalmente,
conhecer e desfrutar do testemunho riquíssimo de uma
história de vida, como é a do distinto palestrante.
Locais:
Auditório do Centro Social Paroquial, em S.to António
Horário:
18 h 30 à 20 h 00
ENTRADA LIVRE
Concerto musical
do Programa das Jornadas do GAF
Local:
Igreja do Seminário do Carmo
Horário:
Início às 21,30 horas
ENTRADA LIVRE
O Respeito pelos Outros Começa Aqui
Dia dedicado aos jovens da Paróquia
Programa desenvolvido para e pelos jovens que
frequentam a catequese, divididos em três escalões etários
(6/9, 10/12 e 13/16).
Objectivo:
Promover a participação dos jovens, convidando-os a
desenvolverem trabalhos relacionados com o tema, nas
vertentes de desenho, pintura, texto, teatro, sondagem de
opinião, artigos de opinião, relatos de casos, entrevistas,
música e fotografia.
14 de Maio Sexta-feira
15 de Maio Sábado
Justificação
O Conselho de Pastoral Paroquial, de 18 de Setembro de 1998, consagrou e
aprovou os objectivos gerais a que obedecerá o “Programa de Pastoral” da Paróquia
de N.ª Sr.ª de Fátima, para 1998/1999.
Deste programa fazem parte as já habituais jornadas, nas quais se insere um
4º Fórum que, à semelhança dos anteriores, procura reflectir sobre um tema da
actualidade que seja sentido pela população e para com o qual a comunidade
paroquial se sinta particularmente envolvida.
Assim, desta feita, será abordado o tema “Compromisso e Direitos Humanos”,
não só como corolário da recente celebração do 50º aniversário da respectiva
“Declaração Universal”, mas também como contributo para a consciencialização da
necessária e congruente relação entre o “ser” cristão e o “parecer”, ou seja, entre o
compromisso intrínseco da Mensagem de Cristo e a visibilidade expressa da
vivência quotidiana de cada um.
Objectivos gerais
Palestra aos jovens por:
Dr. Luís Braga (vertente histórica)
Dr. Romeu de Sousa (princípios jurídicos)
Datas e horários da palestra:
27/02/99 às 15 h 00
28/02/99 às 10 h 00
Sessões de catequese em datas à escolha de cada catequista.
Apresentação dos trabalhos, das 16 h 00 às 19 h 00.
Local:
Igreja de N.ª Senhora de Fátima
Encerramento com um espectáculo de música cigana.
O programa específico da apresentação dos trabalhos será
divulgado até finais de Abril.
ENTRADA LIVRE
16 de Maio Domingo
Através de acções de formação e de informação, procura-se, em primeiro
lugar, dar a conhecer à comunidade a DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS
HUMANOS, a sua génese histórica, a sua integração na Constituição Portuguesa, o
seu lato sentido humano e a observação e constatação da sua coincidência com os
princípios humanos da Igreja Católica.
Paralelamente, procurará induzir-se a reflexão acerca do “COMPROMISSO
CRISTÃO” no mundo, dando visibilidade à obra social da Igreja, ao muito que ainda
há por fazer e à “obrigação” pessoal de todos e de cada um, enquanto cidadãos
comprometidos com princípios que, embora não objectivamente visíveis, estão
sempre presentes e a presidir a todo e qualquer acto da sua vida.
“O substrato cristão, bem como o de outras culturas humanistas, está bem
patente no texto da Declaração e nos valores que o inspiram. (...)
Em Cristo e por Cristo, Deus revelou-se plenamente à humanidade e
aproximou-se definitivamente dela; e, ao mesmo tempo, em Cristo e por Cristo, o
homem adquiriu plena consciência da sua dignidade, da sua elevação, do valor
transcendente da própria humanidade e do sentido da sua existência. (...)
Compaginar cada um dos direitos humanos, tal como vêm na Declaração
Universal, com a doutrina social da Igreja, expressa nas encíclicas papais, nos
documentos conciliares, nas exortações sinodais, nos demais documentos e
mensagens pontifícias, constitui um estímulo diário ao compromisso e à
generosidade dos cristãos e à responsabilidade da Igreja.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos, apesar das limitações do seu
enunciado e das transgressões e omissões da sua aplicação, faz parte do
património cultural da humanidade. Por isso nos incumbe a todos o dever da sua
defesa, da promoção do seu conhecimento e aplicação, e da denúncia dos actos
contrários e lesivos dos direitos pessoais e sociais, por parte de responsáveis, sejam
eles entidades, grupos ou indivíduos. (...)
Um cristão tem redobrados motivos para fazer dos direitos humanos um
campo de militância e para se empenhar com eles e com outros, cristãos ou não, na
mesma causa, tão urgente como importante.” (*)
(*) Excertos da “Carta Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa”, Fátima, 1/12/1998.
Comissão Organizadora
João Silva
Maria José
Cristina Roque
Clara Reis
Alda Felgueiras
Pereira de Carvalho
Romeu de Sousa
Armando Brochado
Paróquia de Nossa Senhora de Fátima
C O N V I T E
A Comissão Organizadora do 4º Fórum “COMPROMISSO E DIREITOS
HUMANOS”, tem a honra de convidar V. Ex.ª a assistir aos seguintes momentos:
• Palestra por D. Manuel Martins (Bispo Emérito de Setúbal) – auditório do
Centro Social, em St.º António, dia 14 de Maio, Sexta-feira, às 18,30 horas.
• Exposição de réplicas, em miniatura, de embarcações, executadas pelo
artesão Francisco Passos, no “Humanitus Fórum” (em frente à Igreja de
Nossa Senhora de Fátima), dia 16 de Maio, Domingo, às 15,30 horas.
Esperando merecer o favor da sua ilustre presença, nestes e nos restantes
momentos do programa anexo, apresentamos os melhores cumprimentos.
Viana do Castelo, 10 de Maio de 1999
A COMISSÃO ORGANIZADORA
O Pároco de N.ª Sr.ª de Fátima
(P.e Artur Coutinho)
COMPROMISSO E DIREITOS HUMANOS
Os Jovens, Os Adolescentes e as Crianças
Paróquia de Nossa Senhora de Fátima
Dia 16 de Maio de 1999
Os Direitos da Criança
Ser Criança é Ter Direito
À igualdade, sem distinção de raça ou de cultura, de religião ou
nacionalidade.
À melhor protecção possível, no desenvolvimento físico, mental e social.
À honra de um nome e de uma nacionalidade.
À alimentação e conforto de uma casa; a todos os cuidados médicos, para si
e para a mãe que lhe deu a vida.
À educação e atenções especiais, quando se trata de criança física ou
mentalmente diminuída.
É Ter Direito
À compreensão e amor de uma família e da sociedade.
À educação gratuita, ao desporto e ao lazer.
À prioridade de assistência, em caso de desastre.
À defesa e protecção contra o abandono e a exploração no trabalho.
À formação integral, em espírito de solidariedade, compreensão, amizade e
justiça entre os Homens.
Programa
Domingo, dia 16 de Maio
* Às 15 h 30 − Abertura da Exposição de trabalhos do artesão Francisco
Freitas Passos, que se manterá aberta nos seguintes horários:
9 h - 12h e 14h - 17h, até ao Domingo seguinte, às 13h.
* Às 16 h 00 − Exposição de trabalhos da Catequese sobre os direitos
humanos.
• Desenho • Painéis
• Pintura • Poemas
• Artigos de Opinião • Cartazes
• Texto-composições
Encenações
• Teatro • Dança
• Canções • Jograis
• Declamações
Folclore
• Desfile
• Exibição
Música de Câmara
* Às 19 h 00 − Encerramento com música cigana.
Justificação
O Conselho de Pastoral Paroquial, de 18 de Setembro de 1998, consagrou e
aprovou os objectivos gerais a que obedecerá o “Programa de Pastoral” da Paróquia
de N.ª Sr.ª de Fátima, para 1998/1999.
Deste programa fazem parte as já habituais jornadas, nas quais se insere um
4º Fórum com tema “Compromisso e Direitos Humanos”, não só como corolário da
recente celebração do 50º aniversário da respectiva “Declaração Universal”, mas
também como contributo para a consciencialização da necessária e congruente
relação entre o “ser” cristão e o “parecer”, ou seja, entre o compromisso intrínseco
da Mensagem de Cristo e a visibilidade expressa da vivência quotidiana de cada um.
Objectivos gerais
Através de acções de formação e de informação, procura-se, em primeiro
lugar, dar a conhecer à comunidade a DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS
HUMANOS, a sua génese histórica, a sua integração na Constituição Portuguesa, o
seu lato sentido humano e a observação e constatação da sua coincidência com os
princípios humanos da Igreja Católica.
“O substrato cristão, bem como o de outras culturas humanistas, está bem
patente no texto da Declaração e nos valores que o inspiram. (...)
Um cristão tem redobrados motivos para fazer dos direitos humanos um
campo de militância e para se empenhar com eles e com outros, cristãos ou não, na
mesma causa, tão urgente como importante.”
A Comissão Executiva
JORNADAS DA PAZ
A Família e a Cultura da Paz
11 a 24 de Maio de 2000
Objectivos das Jornadas:
- Assinalar o Ano Internacional para a Cultura da Paz;
- Promover a reflexão sobre o papel da família na construção de uma
sociedade de Paz;
- Comemorar o sexto aniversário do Gabinete de Atendimento à Família;
- Celebrar a Festa da Padroeira (Paróquia Nossa Senhora de Fátima), no
âmbito do Ano Jubilar.
Organização:
- Gabinete de Atendimento à Família
- Paróquia Nossa Senhora de Fátima
Festa da Padroeira
Procissão de Velas
Exposição de trabalhos do curso de
Artesanato do Projecto Potenciar
(implementado pelo GAF no âmbito da Medida 2 do
Subprograma Integrar)
Local:
Claustros do Convento do Carmo
Horário:
10 às 13 h e das 14 às 19h
“Manifesto 2000”
(actividade de rua, com a colaboração da Escola 1º CEB
n.º 1 do Carmo)
Local:
Ruas do centro da cidade de Viana do
Castelo
Horário:
10 às 12 h
11 e 12
13 e 14
15
16
Sem Margens - (21 horas)
(Programa de rádio da Esc. Sec. de Monserrate –
Rádio Alto Minho, subordinado ao tema da Paz e
aberto à participação do público)
Sessão de Informação Pública das
Famílias Anónimas
Local:
Convento do Carmo
Horário:
21 h 30
Encontro de Reflexão sobre:
“A Família e a Cultura da Paz”
Local:
Auditório do Lar de Stª Teresa
Horário:
9 h às 17 h 30
CONSULTAR PROGRAMA ESPECÍFICO
• Apresentação das conclusões retiradas
do Encontro de Reflexão sobre:
“A Família e a Cultura da Paz”
- Dr. Reis Ribeiro
• Momento Recreativo a cargo da Academia
de Música de Música de Viana do Castelo
Local:
Auditório do Lar de Stª Teresa
Horário:
21 h 30
Torneio de Futebol (Início)
Local:
Campo de jogos: Convento do Carmo
Horário:
15 h
CONSULTAR REGULAMENTO DE PARTICIPAÇÃO
Eucaristia de Acção de Graças
Local:
Igreja do Carmo
20
19
18
17
Encontro de Reflexão
A FAMÍLIA E A CULTURA DA PAZ
Auditório do Lar de Santa Teresa
19 de Maio de 2000
9 h - Abertura do Secretariado
Entrega de Documentação
9 h 30 - (1º Painel)
A Família e a Paz: Que relação?
Dr. Rui Moreira (Centro Reg. de Alcoologia do Porto)
Dr.ª Fátima Melo (Projecto de Luta Contra a Pobreza de Viana do Castelo/Lar
Santa Teresa)
Dr.ª Ângela Pontes (GAF)
Moderador:
Dr. Carlos Gonçalves (F.P.C.E. – Univ. do Porto)
11 h - Intervalo
11h 30 - (2º Painel)
Cultura da Paz:
Que instituições, que intervenções?
Dr.ª Cristina Andrade (Assist. Médica Internacional)
Dr. Armando Borlido (Amnistia Internacional – Núcleo Reg. V. C.)
Dr.ª Maria dos Prazeres Guimil (SOS Racismo)
Moderador:
Dr.ª Manuela Coutinho (Segurança Social – V. C.)
24
21
13 h – Almoço
14 h 30 - (3º Painel)
Os Media e a Cultura da Paz
Frei Bento Domingues
Dr.ª Maria Cerqueira (RTP)
Dr.ª Felisbela Lopes (Univ. do Minho)
Moderador:
Dr. Reis Ribeiro
16 h
Vídeo com Testemunhos de Paz dos alunos de Agrupamento de Escolas da
Abelheira – V. C.
SEMANA DO EURO
22 a 25 de Maio de 2000
OBJECTIVOS
* Sensibilizar e informar a população da comunidade local relativamente ao
uso da nova moeda que entra em vigor em Janeiro de 2001.
* Informar sobre o nascimento e evolução da comunidade Europeia.
* Contactar com os desenhos das notas e moedas do Euro.
* Promover uma feira, com produtos de primeira necessidade, onde a moeda
transaccionada será o Euro.
ESTRATÉGIAS
Teórica:
Nos dias 22, 23 e 25, a partir das 21h30, a comunidade local tem a
oportunidade de participar nas conferências sobre o Euro.
Prática:
Durante o dia (das 10h00 às 17h00) os idosos, crianças e escolas
podem visitar a feira, nos anexos ao Humanitus Fórum.
PROGRAMA
1ª Sessão – 22/05/2001 (terça-feira)
* Abertura da semana sobre o Euro pelo Padre Artur Coutinho.
* Conferências:
1. “A antiguidade da Europa como experiência para vencer o
futuro.”
Dr. José da Costa Calçada
2. Evolução da Europa Comunitária: “Da Europa do carvão e do
aço à Europa dos cidadãos”.
Dr. José Carlos Loureiro
2ª Sessão – 23/05/2001 (quarta-feira)
* Conferências:
1. “Países da zona do Euro”
Dr.ª Teresa Barroso
2. “Direito de livre circulação de pessoas e bens na Europa dos
cidadãos”
Dr. Franco Castro
3. “Visão federalista da Europa”
Dr.ª Graça Gonçalves
3ª Sessão – 25/05/2001 (sexta-feira)
* Mesa Redonda: “Diversos pontos de vista sobre a União Europeia”
1. “Concepção das notas e moedas do Euro”
Eng.ª Natália Castelejo
2. “Visão cultural da União Europeia”
Dr.ª Maria de Fátima Agra
3. “Mercado Único e suas implicações”
Dr.ª Teresa Barroso
Moderador: Dr. Franco Castro
22h30 – Encerramento

Encontro de Jovens
15, 16 e 17 de Dezembro de 2000
Auditório de Sto. António – Viana do Castelo
Projecto “Duas Mãos cheias de Paz”
Centro Social e Paroquial de N.ª Sr.ª de Fátima
PROGRAMA
15 de Dezembro
Humanitus Fórum, R. Bandeira, 504
17h00: Recepção dos Jovens participantes no encontro.
18h00: Visita à Exposição “Homens pela Paz”.
22h00: Recital de poesia.
16 de Dezembro
Auditório de Santo António
09h30: Animação de rua
10h00 - 12h00: Recepção dos participantes. Início dos trabalhos do Encontro.
* “Conversando”: Políticas para uma cultura de Paz (convidados
os dirigentes da juventude do distrito).
* “Pára, escuta e vê”: Ambiente, desenvolvimento e cultura de
paz.
* “Comunicando”: Envio de mensagens de paz via Internet.
Intervalo para o Almoço
14h00 - 18h00: Continuação dos trabalhos.
* “Pára, escuta e vê”: Religiões: entre a cultura de paz e a cultura
de guerra.
* “Comunicando”: Apresentação de projectos e ideias promotoras
de uma cultura de paz (pelos participantes).
* “Conversando”: Os Direitos Humanos e a Cultura de Paz
(convidados defensores dos direitos humanos).
* “Comunicando” : Envio de mensagens de paz via Internet.
* “Agindo” : Pintura do “Mural da Paz”. Apresentação da “Manta
da Paz”. Acção de sensibilização junto de crianças: lançamento
de balões com mensagens de paz.
Intervalo para Jantar
21h30: Animação de rua
22h00: Espectáculo musical (com a participação de bandas, coros, tunas e grupos
musicais convidados).
17 de Dezembro
Humanitus Fórum, R. Bandeira, 504
10h00: Oração pela paz, a partir de textos de diferentes religiões. Encerramento da
Exposição “Homens pela Paz”.
Quem pode participar?
Jovens a partir dos 13 anos, a título individual ou como representação de
uma associação ou grupo de Jovens. O espectáculo será aberto à comunidade.
Como participar?
• Música pela Paz

O espectáculo musical está aberto à participação de coros, grupos
musicais, tunas e actuações individuais. Será realizado à noite sendo
permitida a entrada de não participantes no encontro.
• Ideias pela Paz
Apresentação de participação ideias e projectos promotores de uma
cultura de paz. A pode ser a título individual ou como representante de
associações. Aberto a todos sem distinção sócio-económica, política,
cultural, religiosa ou étnica.
• Outras formas de participar
Apresentação de peças de teatro, dança, declamação de poesia ou
textos alusivos à Paz. Participação aberta aos grupos e a título individual.
Apoio do Instituto Português da Juventude – Programa “Juventude para a Europa”
 
DUAS MÃOS CHEIAS DE PAZ
O projecto inclui 10 acções diferentes, a desenvolver por
jovens. O objectivo é promover uma cultura de paz na
comunidade local e a ocupação dos tempos livres. O projecto
inclui actividades de ar livre, ateliers, trabalho com novas
tecnologias, iniciativas musicais e um encontro de jovens que
pretende promover o debate sem distinção social, política,
económica e religiosa.
O projecto destina-se a jovens entre os 13 e os 25 anos. As
actividades decorrerão entre Junho de 2000 e Janeiro de 2001.
 IMAGENS PELA PAZ
ARTES PLÁSTICAS
 PELA PAZ
POESIA E “ESTÓRIAS”
PARA A PAZ
P R O J E C T O
Desenha, pinta, fotografa,
escreve... sobre a paz. Nós
prometemos expor e
publicitar as todo as tuas
criações. Informa-te, pois
estão previstas sessões de
apoio à realização destas
actividades.

 RALLY-PAPER
ENTRE GERAÇÕES
 TECNOLOGIA DA PAZ PELA PAZ
Internet
IMAGENS PELA PAZ
 CICLISMO PELA PAZ
 IDEIAS PELA PAZ

CAMINHADA PELA PAZ
HOMENS PELA PAZ
DUAS MÃOS CHEIAS DE PAZ
Projecto promovido pelo Centro Social e Paroquial de N.ª Sr.ª de
Fátima, J.A.V. (Jovens Amigos da Vida) e apoiado pelo Programa
Juventude para a Europa. Para saberes mais contacta o Cartório
Paroquial de N.ª Sr.ª de Fátima – Tel.: 258 823029.
A primeira fase de inscrições decorre até ao fim do mês de Junho.
Troca mensagens de paz
pela Internet. Coloca a
tecnologia ao serviço da
paz. Informa-te junto aos
animadores do projecto
para saber tudo!
Junta a tua família e
inscreve-te no rally-paper,
a realizar nas estradas do
distrito de Viana do
Castelo. Põe os teus pais
a mexer!
Vem caminhar e percorrer
as estradas connosco.
Aproveita o que o ambiente
tem de melhor.
Colabora no espectáculo
de música. Aparece com o
teu grupo e concorre.
Participa no encontro de
jovens e apresenta as tuas
ideias para um mundo
cheio de paz. Queres saber
mais? Contacta-nos.
P R O J E C T O
 
2001 ANO INTERNACIONAL DOS VOLUNTÁRIOS
“VOLUNTARIADO E CARISMA”
8 de Dezembro de 2001
Paróquia de Nossa Senhora de Fátima
Viana do Castelo
Em Ano de Voluntariado este “Hino à Vida”:
• Sempre que sou capaz de dar as mãos e ajudar o outro...
• Sempre que procuro mitigar a sua dor e estou atento à sua alegria e ao seu
sofrimento...
• Sempre que sou capaz de ouvir, confortar, ajudar, acompanhar...
• Sempre que partilho o meu saber, o meu dinheiro ou o meu descanso...
• Sempre que “Desorganizo” o meu tempo organizado, que me dou...
• Sempre que arranjo tempo para admirar as maravilhas da vida, da natureza,
do belo...
• Sempre que na minha oração falo ao Senhor nas grandes preocupações e
alegrias da mulher e do Homem de hoje...
• Sempre que sou capaz de dar as razões da minha Esperança e Partilha no
dom da Fé a favor dos Outros...
“ Eu estou a fazer da minha vida um Hino à Vida”
(Autor desconhecido)
ORGANIZAÇÃO
* Paróquia da Senhora de Fátima
* Colaboração do Agrupamento de Escuteiros, que celebram o 10º aniversário
da sua fundação.
* Colaboração de todos os Grupos, Movimentos, Instituições e Valências da
Paróquia de Nossa Senhora de Fátima.
LOCAL
* Auditório do Castelo de Santiago da Barra, Viana do Castelo
COMISSÃO EXECUTIVA
* Comissão Fabriqueira
* Conselho Pastoral Paroquial
OBJECTIVOS
* Comemorar o dia do Voluntário das diversas Valências das Instituições
ligadas à Paróquia;
* Assinalar o Ano Internacional do Voluntariado;
* Promover a reflexão sobre a figura e o papel do voluntário nas instituições e
na intervenção social;
* Facilitar o encontro e partilha de experiências entre os voluntários;
* Identificar os meios e as formas adequadas para que um número cada vez
maior de pessoas se interesse pela realização do trabalho voluntário.
DESTINATÁRIOS
* Todos os voluntários da Paróquia.
PROGRAMA
8 de Dezembro de 2001 (Sábado)
Dia de N.ª Sr.ª da Conceição
10h30 – Concelebração Eucarística
Presidida pelo P.e Artur Coutinho, Pároco de N.ª Sr.ª de Fátima
14h30 – Sessão de Abertura
P. e Artur Rodrigues Coutinho, Pároco
Painel:
* “Voluntariado organizado e institucional”
José Calçada, Sociólogo e Func. Centro Social Paroquial
* “Voluntariado como deontologia e pedagogia de encontro
com o Outro”
P.e Dr. Alípio Lima, Professor da Universidade Católica
* “Voluntariado como educação para a Cidadania”
João Silva, Sociólogo e Func. da Câmara Municipal de
Viana do Castelo
Moderador: P.e Dr. Joaquim Teixeira, Superior do Seminário do
Carmo
16h00 – Espaço Musical
GRUPOS PAROQUIAIS INTERVENIENTES
* Acólitos * Infantário
* Berço de Nossa Senhora das Necessidades
* Catequese * JAV – Jovens Amigos da Vida
* Centro de Dia * Legião de Maria
* CECAN – RD * Leitores
* Comissão Fabriqueira * Ministros Extraordinários da Comunhão
* Conselho Paroquial de Pastoral * Ostiários
* Corais * Ozanan
* Escola de Música * Refeitório Social
* Escutismo * Samaritano – 1
* Vicentinos * Zeladores
Coordenação do Dr. Albino Ramalho
17h15 – Sessão de Encerramento
Com a participação das autoridades.
(Distribuição de lembranças adequadas)
PRIMEIRAS JORNADAS
“COMUNIDADE AO SERVIÇO DA INFÂNCIA E TERCEIRA IDADE”
8 de Fevereiro de 2003 a 5 de Abril de 2003
Intenção
A fé não tem sentido se não for provada pelas obras. Uma comunidade
paroquial sem o exercício sócio-caritativo pode estar a declarar a sua morte
antecipada. O Centro Social e Paroquial ao organizar as Primeiras Jornadas
“Comunidade ao Serviço da Infância e Terceira Idade” quer dar a conhecer a sua
obra social à comunidade em geral e informá-la das problemáticas contingentes a
esta realidade e à sociedade pós-moderna: porque todos somos ignorantes, o que
nos diferencia é que nem todos ignoramos as mesmas coisas.
Objectivos
* Formar, formar-se e reflectir sobre as problemáticas que são contigentes à
Infância e Terceira Idade.
* Facilitar o evento e a partilha de experiências a nível da intervenção junto da
Infância e Terceira Idade.
* Sensibilizar para uma maior adesão e empenhamento no serviço a esta
população - alvo.
* Dar a conhecer a obra social da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima.
Destinatários
* Instituições Sociais: Todos os que trabalham na área do apoio à Infância e
Terceira Idade, Centros Sociais Paroquiais, Cáritas, Conferências Vicentinas,
Misericórdias, I. P. S. S., ...
* Acção Social: Técnicos de Serviços Sociais, Voluntários da Acção Social,
Membros de Movimentos e Obras Sócio - caritativas.
* Outros: Estudantes de Sociologia, Serviço Social, Educação, Psicologia,
Enfermagem, Fisioterapia, entre outros.
PROGRAMA
Dia 8 de Fevereiro de 2003 – 16:h30
* Abertura das Jornadas com a presença das autoridades
Moderadora: Dr.ª Teresa Barroso, Professora e Membro da
Direcção do Centro Social de Nossa Senhora de
Fátima, Comissão Executiva
1º Painel:
* A Paróquia ao serviço da família e da inclusão social da infância e
terceira idade
* A obra social da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima
* A metodologia das jornadas
(Comissão organizadora das jornadas)
Apresentação das Valências da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima:
ÁREA DE INTERVENÇÃO INFANTO - JUVENIL
Dia 8 de Fevereiro de 2003
O Berço – Centro de Acolhimento Temporário de Bebés e Crianças em Risco.
Eng.ª Natália Castelejo / D. Maria Lúcia Lourenço (Assistente Maternal do
Berço de Nossa Senhora das Necessidades)
Dia 15 de Fevereiro de 2003
Jardim de Infância de Nossa Senhora de Fátima
Eng.º António Mota / Maria José Martins (Educadora de Infância, Jardim de
Infância de N.ª Sr.ª de Fátima)
Dia 22 de Fevereiro de 2003
OZANAN – Centro de Juventude
Dr.ª Piedade Gonçalves / Arménia Rego (Educadora de Infância, OZANAN –
Centro de Juventude)
Dia 6 de Março de 2003 – 21h00
2º Painel:
* “O papel e a missão dos Centros de Acolhimento Temporário como
resposta a crianças em situação de risco”
Dr.ª M.ª Gabriela Salvador A. da Silva, Técnica Superior de Serviço
Social, CDSSS de Viana do Castelo.
* “O papel da família no desenvolvimento harmonioso da criança”
Dr. Carlos Aguiar, Presidente da Associação Portuguesa de
Famílias de Braga.
* “A Educação e Formação Parental: Formas de educar para a
felicidade”
Dr.ª M.ª Augusta Manso, Psicóloga e Prof. Da Escola Superior de
Educação de Viana do Castelo, membro da Direcção do Centro
Social e Paroquial de N.ª Sr.ª de Fátima
* Indicadores de maus tratos em crianças e jovens, na perspectiva
médica”
Dr.ª Joana Moura, Serviço de Pediatria do Centro Hospitalar do
Alto Minho
* “Panorama da violência doméstica no Distrito de Viana do Castelo”
Dr.ª Isolinda Pequeno, Técnica Superior de Serviço Social, CDSSS
de Viana do Castelo.
Moderadora: Dr.ª Luísa de Sousa, Técnica Superior de Serviço
Social, CDSSS de Viana do Castelo, Comissão
Executiva.
INTERVENÇÃO E APOIO À POPULAÇÃO SÉNIOR
Dia 8 de Março de 2003
“Centro de Dia e Centro de Convívio”
Dr.ª Teresa Barroso / Maribela Machado (Educadora Social do Centro de Dia
de N.ª Sr.ª de Fátima)
Dia 22 de Março de 2003
Serviço de Apoio Domiciliário e Apoio Domiciliário Integrado:conjugação da
resposta da saúde com a resposta social.
Dr.ª Teresa Barroso / Dr. José da Costa Calçada (Sociólogo e Coordenador
do Serviço Social do Centro Social e Paroquial de N.ª Sr.ª de Fátima,
Comissão Executiva)
Dia 27 de Março de 2003 – 21h00
3º Painel:
* Testemunhos de alguns utentes do Centro de Dia, Centro de
Convívio e Apoio Domiciliário
* “Um Olhar sobre os factores de vulnerabilidade geriátrica em meio
urbano”
Dr.ª Maria Augusta da Cruz Martins, Assistente de Clínica Geral,
Centro de Saúde de Viana do Castelo
* “Promoção do envelhecimento no seio da família”
Dr.ª M.ª Augusta Manso, Psicóloga e Prof. Da Escola Superior de
Educação de Viana do Castelo, membro da Direcção do Centro
Social e Paroquial de N.ª Sr.ª de Fátima
* Promoção da longevidade activa e com autonomia”
Dr.ª Maria Ermelinda Ribeiro Jaques, Prof. Coordenadora na
Escola Superior de Enfermagem de Viana do Castelo
Moderador: Dr. Manuel Afonso, Delegado de Saúde de Viana do
Castelo, Médico Voluntário do Centro Social e
Paroquial de N.ª Sr.ª de Fátima, Comissão Executiva.
ENCERRAMENTO DAS JORNADAS
Dia 27 de Março de 2003 – 21h00
4º Painel:
* “Fundamentos teóricos da animação para idosos”
Dr.ª Manuela Costa, Educadora Social, Projecto de Luta Contra a
Pobreza “Viana do Castelo Município Saudável”
* “Deontologia e ética no apoio ao idoso e ao doente
cronicodependente”
Cón. Dr. Rui Osório de Castro Alves, Jornalista do Jornal de
Notícias, Cónego da Sé do Porto
* “Doutrina Social da Igreja e Pastoral da Saúde no apoio à Infância
e Terceira Idade”
D. Manuel Martins, Bispo Emérito da Diocese de Setúbal
Moderador: Dr. Franco Castro, Jurista e Membro da Direcção do
Centro Social de Nossa Senhora de Fátima, Comissão
Executiva
Encerramento das Jornadas com presença das autoridades.
ORGANIZAÇÃO
*Centro Social e Paroquial de Nossa Senhora de Fátima
SECRETARIADO
* Cartório Paroquial (Tel.: 258 823029 / 824722)
* Dr. José da Costa Calçada
* Dr.ª Teresa Barroso
LOCAL
* Auditório do Lar de Santa Teresa, Viana do Castelo
COMISSÃO EXECUTIVA
* Dr. José da Costa Calçada, Sociólogo
* Dr.ª Teresa Barroso, Professora
* Dr. Manuel Afonso, Médico
* Dr. Franco Castro, Jurista
* Dr.ª Luísa de Sousa, Técnica Superior de Serviço Social