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quarta-feira, 28 de outubro de 2009

A contradição é uma afirmação -questões da vida

QUESTÕES DE VIDA – 18

Contradição

Quando falamos ou pensamos em contradição ou em contradições, logo nos vêm ao pensamento aqueles e aquelas que estão sempre contra tudo e contra todos. São do contra. São espíritos de contradição. Só há uma opinião e uma verdade que eles e elas conhecem e aceitam: a sua. A sua verdade, a sua opinião, o seu ponto de vista. Mais nada.
Não é, evidentemente, desta contradição e destas contradições que pretendemos falar.
A contradição é a afirmação, por palavras ou acções, em contrário, daquilo que se disse ou fez. É uma oposição de opiniões ou sentimentos, de ideias ou palavras. É uma incoerência, uma coisa e o seu contrário, uma afirmação e o seu oposto.
Posto isto, podemos constatar que o mundo, e nós próprios, estamos cheios de contradições ou incoerências. O mundo é uma contradição e nós próprios somos uma contradição. Não é preciso pensar muito para aí chegar. Basta olhar para o que se diz e o que se faz, para o que parece e o que é, para o que dizemos que somos e o que de facto somos. É o contraste entre o falso e o verdadeiro, o aparente e o real, entre os valores materiais e os valores do espírito.
As sondagens e as estatísticas, elas próprias o reconhecem, sempre foram e serão valores relativos e nunca absolutos, Segundo as mesmas, a percentagem dos católicos em Portugal, tendo em conta praticantes e não praticantes e o relativismo daqueles mesmos valores, oscila, pelo mínimo, entre os oitenta e noventa por cento. Não admira. Toda a nossa História e Cultura, toda a nossa Civilização e Arte está profundamente, intrincadamente, visceralmente – embora muitos tenham vergonha de o reconhecer - marcada pela presença do Cristianismo, através da Igreja Católica, desde que Portugal é Portugal.
Todos sabemos o que é que a Igreja pensa, defende e ensina sobre os valores da vida e da família, A Igreja não o faz por birra ou mania ou para ser do contra mas por fidelidade ao seu Fundador e para a felicidade de todos os homens, crentes ou não.
Como entender então que o Parlamento deste país apoie e aprove a morte com a defesa do aborto, a dissolução das famílias com a facilitação e a aprovação do divórcio e as ofensas à dignidade da pessoa humana e ao direito inalienável de toda a criança ter uma família estável e uma educação correcta ao pretender introduzir os casamentos de homossexuais e a adopção de filhos pelos mesmos?
Dá vontade de perguntar: onde estão ou por onde andam os cristãos deste país? Mais: onde estão ou por onde andam os Senhores Padres e Os Senhores Bispos deste nosso Portugal?

António Belo.

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