A igreja é fundamentalmente comunhão, comunidade, fraternidade. A sua missão, a sua própria missão é o anúncio do Evangelho como diz a L.G. nº 9 “Cristo instituiu a Igreja para ser comunhão de verdade, de vida e de caridade”.
A vida de Cristo recebemo-la nas águas do Baptismo e com um único mandamento: o de Amar como Cristo nos amou.
Por isso, a comunidade paroquial deve ser uma comunidade de servidores a exemplo de Cristo que veio para servir e não para ser servido. Somos comunidade de servidores? Amamos o próximo, defendemos os nossos direitos, especialmente os dos mais pobres e necessitados, somos solidários com todos os povos, com todas as pessoas independentemente do credo, da raça, da sua condição?
É por isso que, na comunidade, todos temos de ser voluntários porque somos seguidores de Cristo e... voluntários no campo social. É fácil ser voluntário na Catequese e na Liturgia, mas não no Sociocaritativo... Há que mudar de estruturas, inovar e lançar mão aos excluídos de qualqur proveniência para caminhar sempre pela busca da justiça e da igualdade. Todos os caminhos estão abertos, na nossa comunidade nos Missionários Voluntários da Paróquia, nos diversos serviços sociais do Centro Paroquial e do Ozanan, nos Vicentinos, na Legião de Maria, nos Ostiários, nos Zeladores, no ambiente e espaço da igreja, no serviço do CECAN_RD, na Lojinha Social, na Oficina das Bonecas, no Observatório Paroquial da Pobreza, nos Leitores,nos Acólitos, na Catequese e nos Corais.
Em ordem à nova evangelização deveríamos inscrever no trabalho dos missionários voluntários que se estão a desenvolver nesta paróquia e precisamos de mais ofertas de trabalho de missionários de 2 horas por semana.
O que é preciso para ser voluntário:
1) Organizar-se de forma colectiva e em comunidade;
2) Responder a uma concreta situação de desenvolvimento da cidadania da comunidade;
3) Assumir a tríplice dimensão: compaixão, encontro afectivo com o conhecido; o desenvolvimento local em qualquer área; mudança na transformação da sociedade;
4) Promover encontros para fortalecer o conhecimento, a relação e a paz;
5) Expressar a forma e o exercício organizado da solidariedade;
6) Questionar-se mesmo sobre os assuntos que parecem intocáveis;
7) Promover a construção de identidades, dentro da mesma comunidade;
8) Não se sobrepôr ao tecnicismo, mas tendo-o em conta, poderá realizar um trabalho por testemunho de qualidade;
9) Contar com um tempo de formação pessoal e social, pois tem o preço dos ritmos lentos e da renúncia às pressas como métodos de trabalho;
10) Realizar-se sem interesse próprio e, sem nome ou apelido, para o trabalho ou projecto realizado.
Se quiser,mais detalhes contacte o padre Artur Coutinho e colabore nesta missão que é de todos nós a partir do Baptismo. P.C.-PN
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