Prevenir para não envelhecer
Ao pensarmos na velhice já somos velhos.
Não quero ser velho. Eu, sou eu. Sou uma pessoa com personalidade, não sou só corpo, tenho de ser sociável porque não sou só neste mundo, pessoa de emoções controladas pela inteligência, pela vontade optimista da vida, pela moral que ponho em prática, pelo ser religioso que sou e pela espiritualidade que imprimo aos meus actos.
Se este conceito de velho, como tal nos baila na mente, a ideia de velhice vai-nos suicidadando: é por isso que se diz ”velhos são os trapos”. Os trapos queimavam-se para afugentar as cobras, dizia-se, ou deitam-se fora.
Uma pessoa não é suposto deitar-se fora. Por isso o cadáver é da família.
Para fugir à velhice é preciso cuidado com parar porque chama pela artereosclorose, com a alimentação, com o sono, com actividade relacional que criam mais estímulo e estima por nós próprios em higiene, em motricidade, no desenvolvimento dos sentidos: do olfacto, da tacto, do paladar, do ver, do ouvir, do falar e a tempos e horas, se vai ultrapassando fases da vida com optimismo e pensando sempre que se é novo, embora mais limitado.
É que ainda não nascemos para a verdadeira e eterna vida junto de Deus, de onde viemos e para onde queremos ir. Uma vez que concebidos a nossa vida é eterna…continuamos em gestação!...
O fundamental é cada um assumir-se como é, e saber ultrapassar obstáculos pelos meios já apontados para não sentirmos a velhice porque estamos em continua transformação espiritual, vigilantes e atentos para que sempre as derrotas se transformem em vitórias.
Se Deus está em nós e, nisso acreditamos, então, já sabemos que Deus é eternamente presente em nós. Deus não envelhece, nem morre. É sempre presente.
Sem comentários:
Enviar um comentário