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sábado, 3 de outubro de 2009

Os Limas(chocolateiros),Casa do Vendeiro, os Mansos Gigantes







João de Lima Gonçalve
É o Senhor da casa do Vendeiro da Abelheira,casa que herdou dos seus pais que vinha já dos avós ou trisavós e que, Américo Amorim, marido da sua única filha chamada Fátima reconstruiu e fez dela e do quintal, um rico museu de peças boas numa quinta que é uma esplêndida mansão para encher os olhos de verdes, de águas e das coisas do passado.
João Gonçalves era filho de Tomás João Gonçalves e Maria Rodrigues Lima, lavradores, os maiores lavradores da Abelheira, num lugar que, em 1947, só tinha 84 casas, reduzidas a poucas famílias, todos eram parentes, ou melhor, a um conjunto de 20 famílias, ou poucas mais seriam…
O João teve uma irmã, a Assunção que foi a esposa de Augusto Fornelos e mãe de dois filhos e uma filha. Hoje catequista na Paróquia, a Filomena, casada com Domingos Fornelos e mãe do João Fornelos, activo escuteiro, trabalhador e expedito lutador por boas causas…nesta Paróquia e não só.
A mãe de João Gonçalves era irmã de João, António José, Rosa, Ana, todos casados à excepção da Ana e da Rosa, falecidos e sem geração. O António José, casado com uma prima da Madalena Carvalhido, ( dos Galos) viúva do Crispim da Silva, mas, viúvo, voltou a casar e deixou o António, José, o João e a Maria do primeiro casamento, pois, do segundo não houve geração. O António, o João e Maria morreram solteiros. O José casou e teve 3 filhos: António José, a Manuela e a Cristina, todos do primeiro casamento. O António Rodrigues Lima pai do António José foi fundador, com João Viana Filgueiras, da Abelheira, da fábrica de Chocolates “A Vianense”, conhecida em toda a Europa. Começou em 20 de Abril de 1921, com o nome Felgueiras & Lima, segundo a escritura. Servia-lhe de cartaz os célebres “imperadores”. Eram conhecidos como os irmãos “chocolateiros”, pessoas de bem e ricas na cidade. O José foi farinheiro na Rua Alta-Mira e depois padeiro. Casou com Rita de Jesus Alves e foi pai da Rita (a Ritinha do forno que faleceu há pouco tempo e morou no Bairro Jardim e deixou geração), da Maria e da Lourdes também casadas e com gração. A Maria vivia com os pais e ficou solteira.
O João Gonçalves casou com Rosa Gigante, parente de Monsenhor Corucho, pelo lado do pai. Pelo lado do mãe era sobrinha de dois padres: o padre António Martins Manso Gigante e o padre Albino M. M. Gigante. Eram todos primos (Monsenhor Corucho e os padres Manso Gigante).
Os dois irmãos padres cantaram missa no mesmo dia, em Perre. Consta que o padre Albino morreu pobre, foi para uma paróquia pobre da zona de Coura.
A esposa do João Gonçalves é Maria Rosa filha de António Manso Gigante, lavrador na quinta da Preza, hoje transformada em restauração. É irmã de Maria Luísa, Maria Cândida, Maria da Conceição, António Alfredo, Jorge e José Domingos amigo e animador que foi, e ainda é quando pode, nesta paróquia e no centro de dia: todos estes irmãos casaram e deixam geração.
A casa do Vendeiro tem no intel do pórtico de entrada inscrita a data de 1790, mas há todos os indícios de ser anterior, mais pequena e mais ao lado, a primitiva.
João de Lima Gonçalves era afilhado da casa dos Vendeiros João Rodrigues Lima, casado duas vezes, mas sem geração. O João deu tudo ao afilhado, como também a tia Rosa, irmã do padrinho.
Da casa dos Vendeiros partiram velhas gerações e, por isso, acrescento que os avós do João que é agora o senhor desta casa eram primos carnais pelo que o falecido Padre Miranda, irmãs, a Albertina catequista e ministra extraordinária da comunhão nesta Paróquia, eram familiares também.
O avô e o pai do António José que tem ajudado o trabalho aqui na Paróquia, sobretudo na Lojinha Social, dizia para os netos: olha aqueles são primos, aparecia isto tantas vezes que gostei da figura que ele utilizou “os primos eram tantos como as fontes que dão origem à água de um Rio”.E o pai repetia a mesma ladaínha.
O João de Lima Gonçalves, sempre foi um colaborador, agora um pouco mais limitado pela saúde como sua esposa, mas acompanhados pela filha, genro e a única neta a Eliana Amorim de quem têm o orgulho de não ter perdido tempo nenhum nos estudos para a sua licenciatura e ter sido cabeça de cartaz da Romaria d’Agonia, em 2009. É, para além disso colaboradora directa na Paróquia na Comissão do Menino e no Coral Juvenil.
A. Viana

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