Não sei se acontece o mesmo nas outras cidades, mas por essa Europa fora encontram-se sanitários públicos nas cidades, alguns exigem moedas de entrada ou dinheiro por papel, ou gorjeta à vigilante com um pratinho sobre uma mesa. Portanto este serviço público não acabou. Será que nós somos aqueles mais audazes para andar à frente nas inovações e nos enterros das coisas básicas ?
Em Bombaim, vimos coisas inacreditáveis, espantosas, mais ridículas que há 20 séculos. Espero que a evolução, o desenvolvimento da nossa cidade não esqueça, a pagar ou sem pagar, mas até...a título gratuito devia ser implementado para que a higiene sanitária desta nossa terra evolua também e não haja de modo algum regressão neste aspecto.
Os sanitários públicos em Viana, não os conheço. Quando há anos havia uns sanitários, junto à rua de Rubins, outro perto do mercado e ainda outro no jardim público sob o coreto, junto à antiga Escola Frei Bartolomeu dos Mártires, também por baixo do coreto do Jardim D. Fernando, por trás da Senhora da Agonia, e em Santa Luzia. Eram 7 ? Parece-me que já nada disso existe.
Não faltam sanitários “semi-Públicos” talvez os dos bares, cafés e restaurantes em geral, mas esses exigidos por lei são, suponho eu, para os clientes.
Há pessoas sofredoras que, às vezes, se encostam a um canto ou uma árvore e toca a urinar pois terão vergonha de ir pedir ao café mais próximo para lá se servirem do W.C. e tem a sua lógica, pois isso a lei não obrigará os seus donos a permitir esse serviço aos estranhos. Isto em relação aos homens, mas as senhoras podem ter também problemas e mais dificuldades em resolvê-los.
Alguns arranjam uma estratégia, por vergonha, vão tomar um carioca de limão ou cevada ou outra coisa qualquer, mesmo sem vontade, mas para se acharem com direito de se servirem do W.C.do café, por exemplo.
Seja qual for a lei, seja qual for a opinião do leitor eu posso perguntar: - A nossa cidade cresceu, desenvolveu-se, tem espaços novos e bonitos, mas não sei onde há um sanitário que é público e lá pode ir quem quer, ou quem precisa…
Como é que os idosos podem passear muito pela cidade?
“Não faltam cantos, esquinas e, no jardim, árvores, mas também não faltam perfumes hediondos para olfactos sensíveis. Um projecto desta problemática para a cidade parece muito oportuno, e sobretudo, justo.
Hoje os senhores de bares, cafés ou restaurantes, fecham os W.C. e quem precisar tem de ir ao balcão pedir a chave... Talvez seja uma forma de afastar quem abuse ou quem, antigamente, entrava para se entreter fazendo desenhos porno-gráficos ou deixar mensagens, nas paredes e nas portas, estúpidas. Hoje isto é muito diferente e é raro aparecerem coisas destas…na gene-ralidade dos casos.
Às vezes, sobretudo, nos dos caminhos-de-ferro, eram uma vergonha. Nestes sítios descobrimos como vai a higiene social.
Em qualquer lado pelas casas de banho públicas ou pelas casas de banho de cafés, restaurantes, etc... vemos a que nível está a civilidade de um povo, de uma população, de uma região, ou de um país.
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