AVISO

Meus caros Leitores,

Devido ao meu Blog ter atingido a capacidade máxima de imagens, fui obrigado a criar um novo Blog.

A partir de agora poderão encontrar-me em:

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segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Padre Damião de Veuster--- A LEPRA

PADRE DAMIÃO DE VEUSTER : gigante da caridade !
sábado, 10 de Outubro de 2009, 14:48:30 | aparfermesinde@gmail.com (APARF - Grupo Local de Ermesinde)



Damião de Veuster, padre e missionário belga que se dedicou aos doentes de lepra na ilha havaiana de Molokai, onde morreu vítima da mesma doença, vai ser canonizado a 11 de Outubro.

Gandhi disse um dia que não há entre políticos e jornalistas uma figura da estatura e do valor do P.e Damião. Na verdade, a vida deste apóstolo dos leprosos comoveu e sensibilizou pessoas dos mais variados quadrantes ideológicos e religiosos por esse mundo fora. É o único não americano a ter uma estátua no Capitólio de Washington, na galeria dos Heróis da América.
Jozef de Veuster nasceu a 3 Janeiro de 1840, numa família numerosa, trabalhadora e religiosa, na aldeia de Tremelo, perto da cidade de Lovaina, na Bélgica, e desde cedo manifestou o seu gosto por cerimónias religiosas e dedicação aos pobres. Aos 18 anos, sente o chamamento de Deus e, um ano mais tarde, ingressa na Congregação dos Sagrados Corações, trocando o seu nome de José por Damião.
Oferece-se para ir para o Havai, um arquipélago no meio do oceano Pacífico, em substituição do seu irmão sacerdote da mesma congregação, que adoecera com a febre tifóide. Distribui a sua foto pela família, convicto de que não mais iria voltar a vê-los, e leva consigo apenas um pequeno crucifixo. De facto, nunca mais voltou. Parte do porto de Bremen, na Alemanha, e chega a Honolulu, capital do Havai, em 1864.

FAZER DE TUDO

Sem perder tempo, põe mãos à obra e inicia a construção de uma capela e habitação. De constituição forte, o jovem missionário conseguiu, em poucos meses, construir quatro capelas. Ao mesmo tempo que ganha a estima e a admiração do povo, tem de enfrentar hostilidades vindas de alguns sectores protestantes e de um feiticeiro que inveja a popularidade do P.e Damião.
A pedido de um colega, troca de lugar e vai para o distrito de Kohala, estabelecendo-se na aldeia de Mahukona, onde o esperava uma maioria de pagãos e protestantes. Aqui também conquistou a amizade das pessoas. Viajava a cavalo, a pé ou de piroga para visitar as aldeias distantes, passando fome e frio e suportando as adversidades dos opositores. Fez de tudo um pouco, desde médico, pedreiro, carpinteiro, passando por cozinheiro, professor, até abrir as covas para enterrar os leprosos defuntos.
Embora tivesse um carácter irascível, tinha uma predilecção especial pelas crianças, com quem gostava de brincar, acolhendo-as em sua casa e dando-lhes de comer. Construiu um orfanato para os filhos dos doentes da lepra.

LEPRA NA ILHAS

Varias doenças contagiosas, trazidas por comerciantes estrangeiros, começaram a espalhar-se pelo arquipélago, causando muitas mortes. A lepra, de modo especial, ia-se disseminando e provocando o terror entre as pessoas. Era crença comum que a lepra era causada pela sífilis. Com o objectivo de estancar a transmissão da lepra, as autoridades impuseram a deportação dos leprosos para a ilha de Molokai, onde eram despejados, vivendo completamente isolados em condições sub-humanas. Entre os deportados havia alguns católicos que o missionário visitava uma vez por ano. Não imaginava que um dia mais tarde iria para lá viver com eles até ao fim da sua vida.

NA ILHA MALDITA

Um dia o bispo, D. Maigret, convocou os missionários, revelando-lhes a sua preocupação pelo estado de abandono em que se encontravam os leprosos em Molokai, conhecida como a «ilha maldita». Procurava um missionário que fosse morar para lá, com o intuito de dar assistência espiritual aos doentes. Já lá havia sido construída uma igreja. Damião, juntamente com outros três missionários, pôs-se à disposição do bispo para ir para Kalawao, uma localidade do Norte de Molokai, onde se encontrava a igreja. Aí chegou em 1873 juntamente com o seu bispo, que o apresentou aos leprosos católicos. Ao todo, viviam na ilha cerca de 800 leprosos, que recebiam um subsídio do governo central que mal dava para comer. Havia uma leprosaria com uns 50 leprosos, homens e mulheres. Eram deixados à sua sorte, sem assistência de ninguém.
Admirado por uns e odiado por outros por inveja, o missionário belga concebeu um plano para a aldeia que previa a construção de 300 casas para os leprosos e, graças à sua insistência, as autoridades de saúde começaram a distribuir a cada doente todos os dias uma porção de alimentos. Damião curava as feridas, construía casas e camas, fazia caixões e cavava as sepulturas. A sua chegada à ilha marcou uma viragem na vida dos doentes: impôs leis, transformou barracas de lata em casas, organizou o trabalho nas terras e construiu escolas.

«NÓS OS LEPROSOS»

A sua identificação com os doentes chegou a tal ponto, que nos seus discursos se referia com frequência a «nós leprosos». Uma previsão que viria a tornar-se realidade. Depois da missa visitava a leprosaria. Metade dos leprosos eram católicos, levava-lhes conforto espiritual e ajudas materiais. Acompanhava os mortos à sepultura e fazia-lhes os caixões, tal era a pobreza em que viviam.
Envolvido na melhoria das condições materiais dos enfermos, o P.e Damião de Veuster também se dedicava à evangelização dos não cristãos e à assistência espiritual dos baptizados. Formava catequistas, que eram os seus mais preciosos colaboradores na evangelização, fundou uma escola de canto e uma pequena banda de música, criou uma irmandade cujos membros visitavam e ajudavam os doentes que o missionário não conseguia encontrar pessoalmente e uma outra irmandade para adoração perpétua.
Um dia, quando lavava os pés com água muito quente, apercebe-se de que o pé esquerdo estava insensível ao calor, o que lhe levanta suspeitas de que tivesse contraído a lepra. Um médico leprólogo confirma-lhe esse mesmo diagnóstico: estava leproso. Numa carta ao bispo da diocese, aceita resignadamente a enfermidade, dizendo-se «calmo, resignado e felicíssimo no meio do meu povo». Com o passar do tempo, sente-se cada vez mais enfraquecido. Não obstante isso, continua a trabalhar, a celebrar a missa, a rezar o breviário, a servir os leprosos. Escreveu ao seu irmão, P.e Panfilo: «Estou sempre feliz e contente e, se bem que muito doente, nada desejo senão fazer a santa vontade de Deus.» Com a chegada das Irmãs Franciscanas à leprosaria, sente que já pode morrer em paz pois nelas tinha encontrado a continuação da assistência e cuidado dos enfermos. Morreu a 15 de Abril de 1889, aos 49 anos de idade, 16 dos quais passados entre os leprosos de Molokai.

HERÓI DO AMOR

A notícia da sua morte espalhou-se por todo o mundo provocando consternação entre muitas pessoas que o conheciam. Morria assim o padre leproso, que mais tarde haveria de ser declarado patrono dos leprosos, doentes da sida e marginalizados. A sua vida é um símbolo de como a sociedade actual deve cuidar das novas «lepras», da sida e outras, dos doentes mais pobres, dos enfermos discriminados por causa da sua doença.
Em 1936, os seus restos mortais foram transladados para o seu país natal, onde recebeu funeral de Estado e foi declarado herói nacional. O Papa João Paulo II beatificou-o em 1995.
Fonte: http://www.alem-mar.org


4 de Outubro, S. FRANCISCO DE ASSIS (o beijo no leproso...) !
sexta-feira, 2 de Outubro de 2009, 23:55:38 | aparfermesinde@gmail.com (APARF - Grupo Local de Ermesinde)


Certo dia em que passeava a cavalo na planície que fica perto de Assis, Francisco cruzou-se inesperadamente com um leproso. Teve um sentimento de horror intenso mas, lembrando-se da resolução de vida perfeita que tomara, e de que devia, antes de mais, vencer-se a si mesmo, se queria ser “soldado de Cristo” (2Tm 2, 3), saltou do cavalo para abraçar o infeliz. Este, que estendia a mão pedindo uma esmola, recebeu um beijo com o dinheiro. Em seguida, Francisco voltou a montar o cavalo. Mas, por muito que olhasse para um lado e para o outro, não viu o leproso. Cheio de admiração e de alegria, pôs-se a cantar louvores ao Senhor e prometeu não se deter neste acto de generosidade. […]

Abandonou-se então ao espírito de pobreza, ao gosto da humildade e aos impulsos de uma piedade profunda. Se até então a simples visão de um leproso o fazia estremecer de horror, passou a fazer-lhes todos os favores possíveis, com perfeita despreocupação por si mesmo, sempre humilde e muito humano; fazia-o por causa de Cristo crucificado que, nas palavras do profeta, “foi desprezado como um leproso” (Is 53, 3). Ia visitá-los com frequência, dava-lhes esmolas e, emocionado de compaixão, beijava-lhes afectuosamente as mãos e o rosto. E aos mendigos, não se contentando em lhes dar o que tinha, quereria dar-se a si mesmo – de maneira que, quando não levava dinheiro consigo, dava-lhes as suas vestes, descosendo-as ou rasgando-as para as distribuir.

Foi por esta altura que realizou a peregrinação ao túmulo do apóstolo Pedro, em Roma. Quando viu os mendigos que fervilhavam no chão da basílica, levado pela compaixão e atraído pelo amor da pobreza, escolheu um dos mais miseráveis, propôs-lhe trocar as suas vestes pelos farrapos com que o homem se cobria, e passou todo o dia na companhia dos pobres, a alma cheia de uma alegria que nunca, até então, conhecera.






Fonte: "http://catholicum.wikia.com/wiki/S%C3%A3o_Francisco_e_os_leprosos"


UM ENFERMO DE LEPRA (doente e após o tratamento...) !
sábado, 26 de Setembro de 2009, 0:33:14 | aparfermesinde@gmail.com (APARF - Grupo Local de Ermesinde)



A LEPRA TRATADA DESDE O INÍCIO TEM CURA !
terça-feira, 22 de Setembro de 2009, 18:44:02 | aparfermesinde@gmail.com (APARF - Grupo Local de Ermesinde)




A LEPRA... o que é ? ...
terça-feira, 22 de Setembro de 2009, 18:39:53 | aparfermesinde@gmail.com (APARF - Grupo Local de Ermesinde)



ASSINE E DIVULGUE "O AMIGO DOS LEPROSOS" !
domingo, 30 de Agosto de 2009, 19:29:56 | aparfermesinde@gmail.com (APARF - Grupo Local de Ermesinde)
Publicação bimestral.
Assinatura anual: 10,00€
Leia assine e dê a conhecer a outros o trabalho, o serviço fraterno em prol dos enfermos de lepra que a APARF desenvolve um pouco por todo o mundo e que esta publicação de algum modo reflecte.
OBRIGADO.


FAÇA-SE SÓCIO DA APARF (luta contra a lepra e as lepras...) !
quarta-feira, 19 de Agosto de 2009, 1:00:23 | aparfermesinde@gmail.com (APARF - Grupo Local de Ermesinde)




FESTA DO PADROEIRO S.LOURENÇO (APARF PRESENTE) !
segunda-feira, 10 de Agosto de 2009, 16:08:55 | aparfermesinde@gmail.com (APARF - Grupo Local de Ermesinde)


Dia 9 de Agosto, Domingo, véspera da festa litúrgica em honra de S. Lourenço, diácono e mártir, padroeiro da paróquia de Ermesinde, decorreu, para além da Eucaristia solene das 11h, presidida por D. António Taipa, Bispo Auxiliar da Diocese do Porto, pelas 17h, pelas ruas da cidade adjacentes à igreja matriz uma procissão, na qual se incorporaram diversos movimentos e serviços da paróquia e as imagens de Santos, nelas se incluindo o de S. Lourenço.
A APARF, esteve presente nesta manifestação pública de fé, através da bandeira transportada por dois membros do grupo local - a Mónica e o Miguel.
A temperatura um tanto elevada não desmotivou muitos que se incorporaram na procissão e muitos mais que nas bermas e passeios viram passar a procissão com a imagem do seu padroeiro.
A presença da APARF impunha-se já que é um dos movimentos integrados no sector sócio-caritativo do conselho pastoral paroquial - CPP.
A luta contra a lepra e as lepras presente na cidade de Ermesinde que muito acarinha esta causa.
São muitos os Ermesindenses que conhecem e apoiam o serviço fraterno aos enfermos de lepra, contribuindo com a sua generosidade e palavras de simpatia.
Obrigado a Ermesinde, à paróquia da qual orgulhosamente nos sentimos parcela e à comissão das festas em honra de S. Lourenço.
Como se medita no salmo no dia deste Santo: "feliz o homem que se compadece e empresta".


A LEPRA TEM CURA... O AMOR !
sábado, 8 de Agosto de 2009, 22:53:33 | aparfermesinde@gmail.com (APARF - Grupo Local de Ermesinde)



FÉ, ESPERANÇA E AMOR

Um dia, a FÉ, a ESPERANÇA e o AMOR saíram pelo mundo para ajudar os aflitos.
Quem das três, seria capaz de realizar o melhor trabalho para a glória de Deus?
À beira da estrada da vida encontraram um homem pobre que sofria com uma doença que o deixou paralítico desde nascença. Mendigava às almas caridosas a fim de sobreviver.
Diante daquela situação, a FÉ tomou a frente da Esperança e do Amor para resolver o caso. Disse:
-Esperem aqui, vou realizar a minha obra na vida daquele infeliz e tirá-lo daquela situação.
A FÉ trouxe ao homem a palavra de Deus e assim ela foi reproduzida no coração dele. Imediatamente aquele homem se rebelou contra aquela situação e usou a FÉ que tinha no coração para determinar sua cura e, no momento em que orava, os seus ossos e juntos tornaram-se firmes.
Finalmente ficou de pé e saltou de alegria.
Não precisava ficar mais à beira da estrada para mendigar e muito menos padecer todas as dores de antes.
Passadas algumas horas, o homem não tinha para onde ir.
Nem casa, nem profissão, que lhe desse condições de se estabelecer na vida.
Neste momento a ESPERANÇA sentiu que era chegada a sua vez de trabalhar.
Ela levou-o para o alto da montanha e fez com que ele visse os férteis campos da terra.
Desta maneira, foi mudando o seu coração e o homem entendeu que podia prosperar.
Movido pela força da ESPERANÇA, ele pôs-se a caminho.
Logo conseguiu um emprego, numa fazenda próxima, e rapidamente aprendeu a cultivar a terra. Em pouco tempo, tinha juntado o suficiente para comprar o seu próprio campo.
Com FÉ e ESPERANÇA, renovava as suas forças a cada dia, e em poucos anos expandiu grandemente os seus negócios. As suas colheitas eram exportadas em navio, alcançando portos de todo o mundo.
Ele tinha muitos empregados e tornou-se o homem mais rico da terra.
A FÉ e a ESPERANÇA estavam satisfeitas com o maravilhoso trabalho que haviam produzido na vida daquele homem.
Então disseram ao Amor:
"Não te preocupes em realizar a tua obra. Vês, que juntas, mudamos completamente a vida deste homem, fazendo-o forte e próspero".
Assim, o Amor partiu em busca de alguém a quem pudesse ajudar.
O império daquele homem se expandia por todo o lado, de forma que eram tantas as casas que muitas delas nem sequer conhecia.
Viajou o mundo inteiro e nada mais havia que o surpreendesse.
Mas com o passar do tempo o homem foi ficando triste e enfastiado.
“Tenho tudo que um homem possa desejar" dizia ele, "mas ainda me sinto vazio".
A FÉ e a ESPERANÇA conversavam o que podiam fazer para torná-lo forte como antes?
Ele agora não precisava do milagre da cura nem da Esperança para crer no sucesso do seu futuro, pois era muito rico.
Então as duas foram correndo em busca do AMOR para lhe pedir ajuda.
O AMOR voltou com elas e realizou sua obra no coração daquele homem.
Ao sentir AMOR, ele passou a entender Deus e a sua mais extraordinária obra. Surgiu a necessidade de ajudar outros com os mesmos problemas que os seus. A FÉ e a ESPERANÇA entenderam que embora suas obras tivessem sido de grandeza extraordinária... com o passar do tempo, sem AMOR, tudo perdia o sentido.
A FÉ é rápida.... a ESPERANÇA permanece por mais tempo, mas o AMOR...NÃO ACABA NUNCA !!!
Na foto acima: o Sr. Hilário Tiponha (enfermo de lepra) e a voluntária da Aparf a Vanda, em Moçambique.


A BELEZA DOS SONHOS (POR UM MUNDO SEM LEPRA...) !
sábado, 8 de Agosto de 2009, 18:50:12 | aparfermesinde@gmail.com (APARF - Grupo Local de Ermesinde)


Todo o ser humano possui sonhos.
Sonhos grandes, sonhos pequenos, sonhos.
Sonhos nascem a cada dia, a cada hora, a cada minuto.
Sem percebermos um sonho nasce dentro do nosso coração.
Sonhos motivam-nos a viver, a continuarmos caminhando. Vivemos, na verdade, na busca da realização dos nossos sonhos.
Às vezes, pessoas que estão ao nosso redor tentam matá-los com palavras de pessimismo. Acham que, se não podem realizar os seus sonhos, as outras pessoas também não merecem realizar os seus.
Puro egoísmo. Muitas vezes, achamos que não conseguiremos realizá-los, que eles estão muito distantes de nós. Ou achamos que não merecemos, porque não somos ninguém. Se não acreditarmos neles, perdemo-los. Temos que tirar do baú os sonhos, caso contrário, eles envelhecem e assim não conseguiremos mais realizá-los.
A realização vem pela luta, esforço e persistência.
Caminhar ao lado de pessoas que nos motivem a sonhar e a persistir nos mesmos é muito importante. É um passo para a realização deles. Mesmo que tudo nos leve a pensar que parece impossível, não desistamos do nosso sonho. Busquemos forças dentro de nós. Peçamos ajuda a Deus. Nenhuma oração volta sem resposta.
Acreditemos que tudo pode acontecer quando desejamos do fundo do coração.
Da bíblia temos que: "Tudo posso naquele que me fortalece". Tudo e não algumas coisas!
Acreditemos na beleza dos nossos sonhos e na capacidade de realizá-los.
Somos capazes! Sonhemos sempre. Nunca deixemos de sonhar e seremos sempre uns vencedores.
Na foto: (da direita para a esquerda)
Sr. Abel (enfermo de lepra no Rovisco Pais, Tocha), Sr. João Ferreira, Presidente da Direcção da APARF e o Rev. Padre Aurélio (Pároco de S. Pedro Fins e Nogueira da Maia


1 DE AGOSTO DE 2009 - ACÇÃO DE SENSIBILIZAÇÃO SOBRE LEPRA
quinta-feira, 6 de Agosto de 2009, 22:23:19 | aparfermesinde@gmail.com (APARF - Grupo Local de Ermesinde)



Boa noite.
Quando no dia 01/08 entrei na "nossa casa de Ermesinde", para mais uma reunião do nosso Grupo Local, estava longe de imaginar o que me esperava e o quanto iria ser profícua essa reunião.
Após ter sido lida a acta de última reunião, foi-nos comunicado pelo nosso Coordenador Geral, que o programa deste encontro, seria totalmente preenchido pela intervenção da Srª Drª Mónica Nardone. Sim meus amigos: Srª Drª Mónica Nardone. Pasmados? Somente quem não assistiu é que poderia ficar pasmado.
Quem lá esteve, pôde desfrutar de uma portentosa acção de formação sobre Lepra. Os noviços (onde naturalmente me incluo, conjuntamente com o meu filho João e a nossa amiga Guilhermina), saborearam toda aquela informação, qual criança que come lentamente o seu gelado, com pena de o ver chegar ao fim. Era tal o domínio da situação, que tudo fluia naturalmente (sempre coadjuvada pelas sábias intervenções do Carlos Santos ).
Ficamos a saber (outros apenas relembraram), que a Lepra:
- apareceu na Índia e que remonta a 1500 anos A.C.
- que se tratava de uma doença impura e que originava a marginalização dos leprosos do resto da sociedade, apelidando-os de mortos-vivos
- que o seu nome na altura era Kushita
- que se difundiu por toda a Europa alguns séculos depois
- que se trata de uma doença infecciosa crónica ( Mycrobacterium Leprae )
- que tem um longo período de incubação ( 2 a 5 anos )
- que ataca o sistema nervoso periférico
- que ainda não existe qualquer vacina
- que atinge 1,92% da população mundial
- que o seu nome é de origem grega e significa " escama"
- que a sua transmissão ocorre pelas vias respiratórias ( vias aéreas superiores ), através do tossir, cuspir ou espirrar.
- que está directamente relacionada com alimentação e higiene
- que podemos avaliar se trata de Lepra ou de uma simples irritação cutânea, através da sensibilidade: táctil, dolorosa e térmica.
- que se classifica em tubercoloide, lepromatosa e dimorfa
- que no que concerne ao tipo de lesões pode ser Multibacilar ( mais do que 5 lesões cutâneas ) ou paucibacilar (até 5 lesões cutâneas)
- que os seus tratamentos são feitos através de antibióticos ( diários e sem esquecimentos )
- a sua prevenção pode ser feita através de fisioterapia, massagens, protecção e lubrificação das mãos e etc.
- que a sua distribuição demográfica pelo globo, incide em África e América do Sul.
Nessa altura, perguntamos a nós próprios: E a China? E os países de Leste? Será que estão imunes ou não nos é permitido saber o que lá se passa relativamente a esta doença?
Muito mais havia para dizer, meus amigos. Porém, foi-me pedido apenas um resumo.
Perdoem-me qualquer gafe, mas apenas me servi dos apontamentos recolhidos e sem rede que me alertasse para qualquer erro nas designações técnicas.
Conto com o apoio do Carlos e da Mónica para me informarem dos mesmos.

Como poderão constatar, apesar de Fontilles ser uma paisagem paradisíaca, com Muralhas Inacessíveis, Vales Verdejantes, Rios Apetecíveis e um Sol Mais Radioso que os Restantes (até rimei), a nossa "enviada especial" não foi em turismo. Ouviu, recolheu e transmitiu tudo com classe, sabedoria e enorme dedicação, como somente um profissional o faria.



Parabéns Mónica pelo magnífico trabalho

Miguel Barbosa
APARF - Grupo Local de Ermesinde


Quem Somos
quarta-feira, 22 de Julho de 2009, 19:33:05 | aparfermesinde@gmail.com (APARF - Grupo Local de Ermesinde)
A Associação Portuguesa Amigos de Raoul Follereau (APARF) é uma instituição particular de solidariedade social, sem fins lucrativos, reconhecida oficialmente de utilidade pública que tem por objecto prestar assistência material, sanitária e moral às pessoas afectadas pela doença de Hansen, através de actividades baseadas nos princípios fundamentais da solidariedade e da fraternidade humanas; promover, de acordo com a inspiração de Raoul Follereau, acções de luta contra a doença de Hansen e outras causas de marginalização social, colaborar com as Organizações congéneres existentes noutros Países, quer no domínio da informação e da investigação cientifica, quer na assistência aos hansenianos de todo o mundo; celebrar em Portugal o DIA MUNDIAL DOS LEPROSOS, sensibilizando a opinião pública para a situação dos doentes de lepra em Portugal e no mundo e promovendo a recolha de fundos destinados aos fins próprios da Associação.

Na realização dos seus objectivos, a APARF apoia anualmente muitas dezenas de projectos para tratamento e cura, reabilitação e reinserção de milhares de Hansenianos e, também, segundo a inspiração de Raoul Follereau, outros projectos de ajuda, acompanhamento e assistência a famílias e pessoas vítimas de exclusão social, restituindo a uns e outros a saúde, a dignidade e a alegria de viver.

Nesta linha de acção, apresentamos aos nossos Estimados Amigos e Colaboradores, os projectos já apreciados no decurso do corrente ano de 2004, para promover a sua generosidade e colaboração a favor de causa tão nobre e humana, na definição de Raoul Follereau “Combater a Lepra e todas as lepras”.

Fonte: http://www.aparf.pt/


E ASSIM FOI MAIS UMA VISITA-CONVÍVIO AOS ENFERMOS DE LEPRA DO ROVISCO PAIS...
sábado, 4 de Julho de 2009, 22:37:52 | aparfermesinde@gmail.com (APARF - Grupo Local de Ermesinde)


Mais uma vez, no dia 28 de Junho, fomos visitar os nossos amigos - enfermos de lepra - ao hospital Rovisco Pais e mais uma vez a felicidade foi o ponto alto.

Começo por salientar que foi uma pena o nosso amigo Pedro Silva (membro do grupo local da APARF de Ermesinde) não poder estar presente, mas motivos laborais estiveram na causa disso mesmo.
Também o Hélder não pode acompanhar-nos por motivos familiares.
Mas há muitos e muitas que não puderam participar por motivos académicos….
Quanto aos que foram temos a salientar o ânimo com que estavam para mais uma visita.
Desde pessoas que já vão há muitos anos até às pessoas que iam a primeira vez, uma mistura que esteve muito boa.
Viagem e chegada ao Hospital tranquila.
À chegada deparamo-nos com uma vasta “comitiva” de Gondomar que ali estava já em festa.
Fomos então recebidos pelo Sr. João (Presidente da Direcção da APARF) e desde logo por mãos do Carlos Santos entregaríamos um cheque referente ao peditório transacto e também duas cadeiras de rodas que foram gentilmente oferecidas pelo Rotary Club de Ermesinde, a quem reconhecidos e gratos dizemos - obrigado.
No final das oferendas, o novo grupo local da APARF de Ermesinde, foi apresentado em primeira pessoa ao Sr. João que assim pode saber quem o constitui.
Passado este belo momento eis chegado o ponto alto da visita, o contacto pessoal com os doentes. Tempo esse para conviver com aquelas pessoas que de nós tanto gostam e que se sentiram mais uma vez maravilhadas com a nossa ida.
Também foram entregues os manjericos como prenda por todos os participantes no passeio, ao nosso amigos enfermos, um gesto que mais uma vez foi marcado pelo grande gosto de todos eles.
Passado o momento alto da nossa visita fomos então assistir à celebração da missa, para passarmos depois ao almoço.
Já na parte da tarde fomos visitar mais uns doentes mas estes, os que vivem independentes.
Estivemos a conversa com a D. Ana, uma senhora já muito antiga no Hospital.
Tão interessante que a conversa estava que nem demos pelas horas passar, o que nos fez “vir a correr” para a festa que já decorria.
Festa está que teve a participação de variadas pessoas onde saliento a D. Luísa (na voz) e o Sr. Domingos Lima (no acordeão) e que se fazia acompanhar também da D. Ana, sua esposa e que a titulo pessoal se deslocaram ao Hospital e com a sua sensibilidade à causa animaram ainda mais a tarde.
Já no finalizar da nossa visita estivemos juntos num lanche que era aberto a todos e entre conversas, sorrisos e muito mais foi passando a hora.
Conversas com voluntários (as) que estiveram no terreno (em Missões), com pessoas que já fazem peditório há muitos anos e muito mais.
Conversas essas muito boas para aumentar ainda mais a nossa vontade de trabalhar e seguir em frente neste grande projecto que é de todos nós.
Finalizada a visita foi hora de partir, com mais um sorriso enorme que aquele local nos deixa.
Sentimento de dever cumprido e com alegria regressamos ao nosso local de trabalho para aqueles que tanto precisam de nos.
Depois de mais uma experiencia que é sem dúvida única, podemos dizer que estamos mais fortalecidos para levar o nosso projecto no bom caminho.
Um muito obrigado a todos os participantes nesta visita.


Um obrigado muito sincero à Junta da Freguesia de S. Pedro Fins, pela cedência do transporte gracioso, na pessoa do Sr. Alvarinho Sampaio e ao simpático motorista Sr. Benjamim.


Ao Sr. Presidente da Junta da Freguesia o nosso agracedimento.






















Pedro Sousa (Aparf - Grupo Local de Ermesinde)


SALVE UM ENFERMO DE LEPRA !
sábado, 27 de Junho de 2009, 23:31:47 | aparfermesinde@gmail.com (APARF - Grupo Local de Ermesinde)



28 de Junho de 2009, VISITA-CONVÍVIO AOS ENFERMOS DE LEPRA (Tocha * Rovisco Pais)
quarta-feira, 10 de Junho de 2009, 23:52:44 | aparfermesinde@gmail.com (APARF - Grupo Local de Ermesinde)
C O N V I T E


No último Domingo do mês de Junho o grupo local de Ermesinde da APARF organiza uma visita-convívio aos utentes do Hospital Rovisco Pais - enfermos de lepra.
Convidam-se todos os que quiserem e puderem a fazê-lo connosco.
Para o efeito devem contactar os responsáveis do grupo ou por email para: aparfermesinde@gmail.com.
A saída será junto à igreja matriz de Ermesinde pelas 8h da manhã e a chegada prevista para as 19h 30m.
Pelas 12h haverá lugar à celebração da Eucaristia.
Para o almoço cada um deve levar o farnel e havendo quem o deseje, há também restaurantes com refeiçôes a preços módicos nas imediações do Hospital.
Depois do almoço haverá uma uma tarde recreativa e de festa com os enfermos e para os enfermos.
Venha connosco passar um dia de Domingo diferente, porque como disse Raoul Follereu:"Ninguém é Feliz sozinho" .

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