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sábado, 18 de junho de 2016

Manuel Castro de Freitas


Manuel Castro de Freitas

Manuel Castro de Freitas nasceu em Mazarefes a 26 de Janeiro de 1943, filho de José de Passos Freitas e de Maria Rodrigues Castro. O pai trabalhava nos ENVC no tempo do “Penedo Ladrão” que não deixava entrar os barcos de maior calado na doca.





Uma equipa de trabalhadores mergulhadores enquanto rebentavam o penedo, o José Freitas era ele que no exterior fornecia e controlava o ar aos mergulhadores. O seu pai morreu há sessenta e sete anos, com 39 anos, deixando viúva a Maria Rodrigues de Castro e quatro filhos dos oito de que foi pai, mas já tinham falecido quatro. Ficaram o José que casou em Darque com a Rosa e falecido muito novo, mas deixou um casal de filhos; a Esperança, casada com um jovem da cidade de Viana, que tendo falecido muito nova,  deixou um filho que se encontra ausente do país; o Manuel, casado com Rosália, de Fão, Esposende e é pai de duas filhas já casadas e já é avô de cinco netos. Vive em Toulouse e a Fátima que faleceu solteira, aos dezassete anos e sem geração.




Viviam todos na “casa do Mariano” em Mazarefes e eram assistidos depois da falta do pai por lavradores da Terra. Quando o Manuel e a Esperança começaram a trabalhar e a mãe estava sozinha, começaram os filhos a dar maior dignidade à mãe. Depois a mãe veio a mudar de casa para junto do caminho que leva à Fonte Branca numa casa dos Deiras.
O Manuel que conheci melhor era um rapaz inteligente e no ano dele foram dois únicos com um Fernandes da Regadia que fizeram a 4ª classe.
Sempre foi um artista se fosse filho de gente rica talvez tivesse segfuido o mundo das artes, ma s assim não calhou. Ele com qualquer coisa na mão trabalhava e desenvolvia o seu espírito de criatividade, de imaginação, desenhando e pintando com o que pudesse...

O Manuel esteve na casa do meu avô, António do Alexandre (Tone Lexandre) e em 1959 foi para o Hotel de Santa Luzia até 1962 porque em 1963 foi para a Pousada de S. Teotónio, em Valença. Casou com Maria Rosália dos Santos Pereira que a conheceu na Pousada de S. Teotónio e que lhe deu  duas filhas: a Esperança e a Natália, ambas casadas e com filhos, uma com dois e outra com três.
No trabalho de hotelaria em Portugal fez várias formações ligadas ao ramo e sempre com sucesso.
Casou em 18 de Novembro de 1967 e em 1969 foi para a França, depois de ter ainda passado pelo Hotel Rally. Estava em França e recebeu um convite do Hotel Rally para voltar, mas não aceitou. No entanto deu-lhe muito prazer porque reconheceram a sua qualidade de trabalho.




O mesmo aconteceu com o Miguel Forte, de Mazarefes, o melhor mecânico da garagem Ranhada, na Avenida, que foi para a França, foi chamado pelo patrão a regressar e veio para trabalhar até à reforma.
Ora o Manuel Freitas, serviu o Américo Tomás e a Gertrudes, assim como ministros e autoridades do Distrito. Recorda ele que uma vez estavam todos a entrar …no Hall do Hotel de Santa Luzia e o presidente de uma Câmara do Distrito, que não sabe qual, apressou o passo a dizer “eu tenho de falar pessoalmente com ele (o Presidente) “, mas ao aproximar-se do Presidente um indivíduo deitou-lhe a mão à gola do casaco por trás retirando-o de imediato. Não deixou falar com o Presidente. Também serviu a esposa do Franco, de Espanha e muitas outras individualidades políticas e até membros e altos funcionários da PIDE.

Foi o primeiro na Regadia, lugar onde nasceu, a comprar uma mota “Zundap” com motor alemão e pagou-a em duas prestações, no ciclo de Santa Luzia, sem papéis ou letras bancárias. Quando o pai faleceu tinha ele 6 anos.

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