NOTAS SOBRE O PASSAL DE MAZAREFES E
LANHESES
O Passal de Mazarefes foi arrematado em hasta pública na administração do concelho de Viana, por 23$000 reis, no dia 5 de Maio de 1912 por Francisco Fernandes Facha, sendo fiador Boaventura de Lima Fernandes.
A arrematação tinha sido anunciada por edital, datado do 23 de Abril de 1912, assinado por João Loureiro da Rocha Barbosa e Vasconcelos, presidente da comissão concelhia de administração dos Bens Eclesiásticos, em Viana. O secretário era Alberto Meira.
Nesta arrematação dos passais entravam também as casas de despejos, as cortes de gado e os terrenos contíguos, mas não entravam as residências (excepto a de Lanheses).
A arrematação tinha sido anunciada por edital, datado do 23 de Abril de 1912, assinado por João Loureiro da Rocha Barbosa e Vasconcelos, presidente da comissão concelhia de administração dos Bens Eclesiásticos, em Viana. O secretário era Alberto Meira.
Nesta arrematação dos passais entravam também as casas de despejos, as cortes de gado e os terrenos contíguos, mas não entravam as residências (excepto a de Lanheses).
Francisco Fernandes Facha arrematou, na mesma data, no passal de Lanheses e a residência, e foi fiador da compra dos passais de Freixieiro de Soutelo e de S. Pedro de Soutela.
Boaventura de Lima Fernandes, que foi também fiador da compra do passal de Lanheses foi um dos que acompanhou, em 25 de Março de 1916, um Sábado, o Administrador do Concelho Adriano Peixoto, para proceder ao arrombamento da porta da igreja de Monserrate e iniciar sua demolição.
Boaventura de Lima Fernandes, que foi também fiador da compra do passal de Lanheses foi um dos que acompanhou, em 25 de Março de 1916, um Sábado, o Administrador do Concelho Adriano Peixoto, para proceder ao arrombamento da porta da igreja de Monserrate e iniciar sua demolição.
(Notas coligidas por José Luís Branco da “Folha de Viana” de Maio de 1912, h-3, e de 29 de Março de 1916, h-3).
Quanto a este Passal de Mazarefes, na minha opinião, seria uma propriedade do lugar do rio,(entrada na Veiga) art.nº1199 e o mato e pinheiros com uma área de 11.088 ,um outro artigo junto à cancela artº 1.195, outra no lugar de Baixo e Boça de grande área. Se assim for é o primeiro passal e que ainda hoje entre os mais velhos é conhecido com o topónimo Passal. O lugar da Cancela, recordo vagamente do meu tempo de criança haver uma cancela no fundo do dito passal, na entrada para o caminho enlameado e com um passei de pedras soltas do lado poente e que levava as pessoas até à Capela de S. Simão, a primeira paroquial da freguesia de S. Simão da Junqueira de Mazarefes…
O passal, ou passais, é ou são propriedades agrícolas anexas à igreja ou residência
Paroquial para rendimento do pároco.
Paroquial para rendimento do pároco.
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