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quarta-feira, 4 de outubro de 2017

O s F o r t e s

O s   F o r t e s


Este apelido pode ser oriundo de Itália, mas no século XII há em Portugal “Petrus Fortes”. No século XVI aparece um documento com o nome de “João Forte”.
            Os apelidos Forte e Fortes é muito vulgar hoje em Portugal,

 no Brasil e na Galiza. Como topónimo aparece em Barcelos e

 também na Galiza.
            O apelido Afonso também já é muito antigo nestas terras de

 Mazarefes, anterior ao século XVI. Há, por isso, muita gente no 

século XVII com apelido Afonso. Daí aparecerem depois os

 “Afonso Rato” os “Afonso Forte”, até aos “Barbosa Forte”, os

 “Martins Forte”  e os “Alves Forte”. Todos parentes.

            Domingos Afonso Forte, filho de António Afonso Forte e

 de Isabel Fernandes, da Areosa, casou em Mazarefes com 

Leocádia Rodrigues, do lugar da Namorada, de quem teve duas

 raparigas: A Custódia,1732 e a Luisa, em 1740; e um rapaz de

 nome José em 1735.

Enviuvou e voltou a casar, em 1750, com Isabel Gonçalves, filha de

 António Gonçalves e de Joana Barbosa, de Vila Fria de quem teve

 mais dois rapazes: O José (1784), Teresa (1804) e Maria (1805).



O filho do João, nascido em 1755 casou com Maria Gonçalves (Lugar da Namorada) e foi pai de Teresa, João (1789), Manuel (1795) e José (1784).

O José do 2º casamento casou no lugar da Namorada com Maria Gonçalves e foi pai de José, Teresa e Maria.

O José, nascido em 1784, casou com Maria Rodrigues, filha de António Araújo e Maria Rodrigues e foi pai de Teresa casada com Domingos Martins; Maria que casou com Manuel Alves Ferreira; José casado com Maria Rodrigues; João casado em Viana com Antónia Alves Ferreira, morreu viúvo e sem filhos; a Rosa; o Manuel (1818) que veio a casar com Maria Fernandes Maciel, de Capareiros; António que casou com Teresa Rodrigues Vieira e Ana.

O Manuel, nascido em 1818 casou com Antónia Ribeiro foi pai de Inácio, o primeiro cesteiro da Casa do Inácio Forte e que deu o nome à casa por ter casado com Teresa Barbosa, filha de João Alves Ferreira Pericos e de Maria Barbosa, e pai de Ana, José, António, Maria e o Manuel. Foi assim que apareceram os “Barbosas Fortes” em 1869. Foi pai de Manuel que ficou na casa e casou com Teresa Rodrigues, que por sua vez foi pai de José, casado com Rosa Rodrigues, a (Barrola) de quem teve o Manuel que veio a casar para a casa do Barrolo, a Teresa que casou com um primo para a casa do Inácio, o José que foi para a França, o Avelino que foi para a Argentina onde deixou um filho de Maria da  Crasta com quem tinha casado, o João que ficou  solteiro e, sendo o mais novo, de nascimento já tardio, pois a mãe teria 45 anos, não era muito perfeito, viveu com o irmão António, que ficou na casa, casado com Maria Gonçalves de Araújo.

O António, filho de José e Maria Rodrigues casou com Teresa Rodrigues Vieira em 1844 e foi pai de Maria que morreu aos 41 anos de idade, do José que casou com Rosa Rodrigues em 1845, da Ana, do João que casou com Teresa Fernandes Crasta, de Manuel que, com 13 anos, foi para o Brasil com a profissão de alfaiate e veio a casar com uma cordoeira, filha de Luís Gandra e de Rosa Gonçalves, a Ana Gonçalves, de quem teve 7 filhos, (morreram muito novos, deixando a filha Rosa com 9 anos a tratar dos irmãos e veio esta a casar com o primo Miguel Forte, a Teresa que ficou solteira e morreu aos 44 anos de idade e o Domingos, que, como carpinteiro, saiu para o Brasil e casou com Rosa Rodrigues, filha de Francisco Ribeiro e Maria Rodrigues.

O Miguel casou com Rosa Martins da Silva, filha de Domingos Maciel e Ana Martins da Silva e foi pai de Manuel em 1885 e de Miguel 1893.

O Inácio casou com Teresa Barbosa e foi pai de 9 filhos: Maria, António, Rosa, Firmino, Ana, José, Manuel e Teresa.
A Rosa casou para Vila Franca para a casa do limite, a conhecida casa da Recoca; a Maria casou com José Matos e foi mãe de Rosa e Maria; a Ana casou com António Felicidade; o José casou com Teresa Forte e foi pai de Armando e o Manuel casou com Maria das Dores Rodrigues, de Sabariz.
           
            Os 7 filhos do Manuel casado com a cordoeira foram: a Maria, o Manuel, Manuel (2ºnome), João, Rosa, José e a Maria da Conceição, a mais nova.

            Do 2º casamento do João Afonso Forte com Maria Alves Correia nasceram 2 filhos, o José e o Manuel que foram também para o Brasil. O Manuel saiu como lavrador aos 26 anos de idade em 1981.

Conheci uma casa velhinha ao jeito de uma curva da estrada da Senhora das Boas Novas, situada a noroeste da casa do senhor Daniel Liquito, na Rua da Senhora das Boas Novas, do lado esquerdo de quem vem no sentido norte-sul foi o primeiro berço duma geração de 9 irmãos e foi conhecida pela casa do Inácio, antigo cesteiro, conhecida mais tarde também pela casa do Armando Inácio, filho do José Barbosa Forte que casou com Teresa Afonso Forte, prima, de quem teve 5 filhos: o Armando casou com Maria Gomes Pinto e é pai de 2 filhos casados e com netos; o Evaristo ausentou-se para a Argentina, a Maria que casou com o Ângelo Vieira, da Conchada, e foi mãe de 9 filhos; a Ana que casou com Francisco Sousa e Ermelinda que casou com Joaquim Portela.
Nasceu, depois desta Casa do Inácio, a casa do Manuel do Inácio no Largo do Bicho, no cruzamento, onde passava “a procissão de defuntos”, pois o Manuel Barbosa Forte, filho do Inácio, cesteiro, casou com Maria das Dores, de Sabariz e foi pai de 7 filhos. O Graciano casou com uma do "Cordoeiro" e teve 2 filhos: a Maria Olívia e o Manuel Luís; a Isménia que casou com o Zé Calçada, de Vila Fria, com 5 filhos; a Maria das Dores que casou com Manuel Liquito que morreu novo e deixou 7 filhos; o José casado com Olímpia, do Ribeiro (Vila Fria), com uma filha; a Albertina casou com José Gonçalves, de Vila Franca; a Lurdes casou com António Dantas, de Vila Fria, com 2 filhos e a Ludovina casada com Augusto Dantas, de Vila Fria, e mãe de 2 filhas.
Esta casa do Manuel Inácio perpetuou de algum modo este ramo dos "Barbosa Forte", assim como nos "Afonso Forte" levou a palma, nesse ramo, a casa do Miguel Afonso Forte que foi carpinteiro e filho de José Afonso Forte e Rosa Rodrigues, (a "cordoeira") prima dos meus avós paternos. Foi pai de Manuel, Miguel, José, Maria e Virgínia. O Miguel andou no Seminário uns 4 anos. Tendo abandonado o Seminário, fez-se à arte de mecânico com tanta perspicácia que foi considerado o melhor mecânico de Viana do Castelo e região, muito inteligente, de boa e fácil comunicação, especialista sobretudo do coração dos carros, os motores.

Não só pelas suas qualidades intelectuais, mas também pelos seus dotes de solidariedade, granjeou muita simpatia e admiração na população da terra natal, da cidade e de toda a região do Alto-Minho. Foi presidente da Junta de Freguesia durante 8 anos e 4 como Presidente da Assembleia de Freguesia. Foi vicentino, fez parte do Conselho dos Assuntos Económicos da Paróquia e foi dirigente do Centro Social Paroquial; casou com Maria do Carmo Barros Lima, foi pai de numerosa prole: José Miguel (também andou no Seminário), Manuel, Rosa, Maria do Carmo, Isabel, uma que faleceu, Anabela e Lucinda. O Manuel casou com Maria Cândida Sá de quem teve 4 filhos; o José casou com Maria Vieira e tem 2 filhos; a Maria casou com Augusto Galhofa, Augusto Pinto da Costa e ficou viúva nova com três filhos e a Virgínia casou com Manuel Rodrigues Cunha e é mãe de um casal de filhos. 

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