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quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Ainda o boi e a vaca

Ainda o boi e a vaca
...E nem tudo lembra quando se fala de carro de bois ou de carro de vacas.
Numa região transmontana havia o "boi do povo". Talvez ainda exista esta figura, mas em tempos idos este boi era guardado em corte própria, come um paço, uma capela, com uma sineta para tocar aos domingos de tarde reunir os jovens para tratarem do boi e pedir, porta a porta, ajuda para durante o ano manter aquele que era o boi do povo que em determinado dia do ano ia fazer uma pega com outros para ver se estava pesado,forte e potente para, cornos com cornos, pudesse vencer ou levar à desistência, ao cansaço dos outros.
Nas nossas terras havia o boi boieiro, onde levavam as vacas que estivessem com o cio, desta forma a vaca podia ficar prenha e dar criação.
Um dia, na recta da Areosa, observei um espectáculo inesperado quando ia de Viana para Dem, por V. P. de Âncora: uma senhora levava a vaca ao boi e ia pela berma da estrada quando de repente a vaca se levanta com as patas da frente no ar e fez cair a senhora que ia com ela pela corda à sua frente o que me fez parar e mais outro carro que vinha de frente para dar a mão e foi assim que nos apercebemos do que se passava, mas a senhora não teve qualquer ferimento que, segundo ela foi mais o susto que a levou a cair.
Estas coisas eram assim.
Também quando se andava com o gado bovino em trabalho em sítio que ele não poderia comer, por exemplo, no meio das couves da horta, então eram utilizados uma espécie de açaimes, como para os cães. Eram diferentes e chamam-lhe cofinhos ( na Abelheira), cofos ( em Mazarefes), conformes as terras. Aqui apresento a fotografia de uns, mas não eram iguais em todo o lado. Dependia do artista...
As vacas ou os bois andavam, normalmente, presos por um acorda ou uma soga. A soga era era diferente da corda de sizal. Era feita de uma fita larguinha da pele de outro bovino que tivesse sido morto. Esta pele era um pouco rija, mas com era amaciada com banha de porco.


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