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quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Um breve texto, apontamento da Serra de Arga

Falar ao jeito da Serra d’Arga
Um breve texto

O jovem andava a “aranhar” e ela disse: “amaneia-te”, vamos para a frente, minha gente. Senão põe-te a andar que não prestas.
- Olha que menina que “não canta, nem dança, nem namora, pode sair daqui para fora.”




- Na verdade, és engraçado. Ora põe-te a “trupar “para ver o que vais apanhar…
- De facto não tens graça nenhuma porque menina que não cheira, nem fede em lado nenhum tem lugar e enquanto estou eu sempre agarrado a aranhar, se apareces na minha teia a feder ou a cheirar eu salto para te “arrasar” porque cada macaco no seu galho.



Amaneia-te – Anda, meche-te, desenrasca.
Aranhar – Estar parado, ou anda atrás e adiante como a aranha na teia que parece parada.
Trupar – Bater com os nós dos dedos na mesa.
Arrasar – Ser uma boa preza que cai na teia e a aranha a come.

Quando me encontrava na Serra d’Arga as pessoas falavam e trocavam algumas palavras da letra ‘e’ fechado como negro e diziam com o é aberto: négro.

Assim como chamavam às escadas incrustadas nas paredes dos socalcos dos campos caleiras, ou escaleiras.

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