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terça-feira, 25 de julho de 2017

D. FREI BARTOLOMEU DOS MÁRTIRES E MACIEIRA DE RATES


D. FREI BARTOLOMEU DOS MÁRTIRES E

 MACIEIRA DE RATES


BEATO FREI BARTOLOMEU DOS MÁRTIRES
Uma saudade e um reencontro
Uma vontade enorme de visitar um colega que o não via desde diácono em Balazar, o Pe. Domingos Novais, na altura pároco de Rio Mau, Vila de Conde, levou a que um casal amigo me levasse até ele, com a ajuda do conterrâneo dele, o Joaquim Oliveira Silva de Macieira.
É natural de Macieira de Rates desde oito de Agosto de 1924. Foi para o Seminário em 1936 e ordenou-se em 1947. Vai fazer 93 anos proximamente.
Fez uma igreja nova em Rio Mau que conheço assim como a antiga românica.
De Macieira de Rates a Rio Mau não era longe. Sempre foi um padre de grande personalidade, de forte carácter com palavra convicta porque tinha uma grande fé. Filho de lavradores de Macieira: Manuel Francisco Rios Novais e Leonor Novais de Matos, casados com 29 e 28 anos respectivamente. Nasceu na casa dos Ferreiras, também conhecida pela Casa da “Farleira” construída em 1850.
Uma grande casa teve mais 9 irmãos. Eram 10 ao todo, tinha mais um irmão padre jesuíta que faleceu naquele trágico acidente de carro com outros sacerdotes jesuítas, o José Francisco.
Eram (5 rapazes e 5 raparigas), já faleceram 2.
O Pe. Domingos a viver na sua casa natal ajuda o pároco, substituindo-o na sua falta. Fala muito bem, anda bem e tem uma mente muito saudável, não lhe faltando o afago da família, sobretudo da sobrinha Deolinda que desde os 9 anos vive com ele e assim pouco falta para fazer os 93 e ultrapassar os cem, mas segundo ele “não quer andar a incomodar ninguém, por isso não tem intersse.




Assim encontrei um padre que quando estagiava em Balazar foi, como o Padre Francisco Azevedo, já falecido, um sacerdote de referência como outros de um modo particular o Pe. Joaquim Ribeiro da Trofa, já falecido.
Um opúsculo compilado por um seu tio Pe. José Francisco Rios Novais publicado em 1944 que fala de costumes e tradições da Terra, Macieira. É muito interessante e consta de tradições dos seus avoengos, de geração e geração que o “Arcebispo D. Frei Bartolomeu dos Mártires foi a S. Pedro de Rates em visita ao túmulo do primeiro bispo de Braga, seu antecessor e no regresso a Braga” sobreveio tal tempestade que o agora o Beato Frei Bartolomeu dos Mártires sepultado em Viana do Castelo, “desistiu de caminhar pela noite e bateu à porta de um lavrador, “propriedade dos Lopes, “os Leças,” no lugar da “Calçada”, Rio que veio a ser de um Bernardino Lopes, poeta popular.
Foi nessa casa onde o Bispo se recolheu sentado à lareira numa rasa (de medição de milho) de fundo para o ar, pois não havia cadeira e aí sentado se enxugou e comeu dois ovos cozidos, caldo, pão e bebeu água”. (Opúsculo)
Pela manhã seguiu viagem na sua mula...
Essa casa ainda no primeiro quartel do século XX era conservada a cozinha “habitada pelo caseiro João Fernandes de Sousa também conhecido pelo “João da Felizarda”, também dela apenas uma padieiro em ruinas, certamente foi mais tarde propriedade de um tio-avô João Francisco Rios Novais” (Opúsculo)
Bernardino Leça foi o último dos Leças proprietário deste abrigo ao santo Arcebispo. Tinha uma grande veia poética, embora muito popular, animador em quaisquer situações. Há quadras recolhidas deste popular poeta por pessoas que o admiravam como o Dr. Rodrigo Veloso, advogado que deve ter deixado boa colecção, mas o Bernardino acabou sem nada…
O autor do Opúsculo era tio do Padre Domingos e foi pároco de Vila Cova e Arcipreste de Barcelos durante 40 anos.O meu amigo Padre Domingos ofereceu-me um, e que muito agradeci.
Nesta zona da foto foi onde ficou o Beato Frei Bartolomeu dos Mártires















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