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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Em Coimbra fui estudante

Em Coimbra fui Estudante


Sn Coimbra fui estudante,

Por te amar, aprendi.

Com saudades de te não ver

Uma carta te escrevi.



A carta que me escreveste:

Ainda cá não me chegou,

Se me queres alguma coisa,

Fala que eu ainda aqui estou.



Eu bem sei que estas ai,

Minha rosa tão perfeita,

Só queria saber, menina,

A que tu estás sujeita.



Não te digo nem te conto,

Nem te dou afirmação,

Só queria saber, menino,

Qual I a sua intenção.



A minha intenção e boa,

Menina, para contigo,

Eu vou-me daqui embora

E a menina vai comigo.



Eu consigo não vou,

Que o meu pai não e contente,

Não está para me ver na rua

Desgraçadinha para sempre.



Menina, não se assuste,

Não é caso p'ra assustar,

E eu, se a meter na fama,

Da fama a hei-de livrar.



Eu a fama não a tenho,

Mas ainda me pode vir;

Ó menino, fale baixo,

Que o meu pai esta a ouvir.



Tanto se me da que ouça

Como aqui me veja estar;

Quando ele aqui vier»

Sogro lhe hei-de chamar.



Você sogro não lhe chama,

Que eu por ora não me caso ;

Sou rapariguinha nova,

Ainda não governo casa.



Outras mais novas que tu

Governam e têm marido;

Também hás-de governar,

Quando te casares comigo.

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