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terça-feira, 3 de dezembro de 2019

“Anda mouro na costa”

“Anda mouro na costa”
Quando parece que há qualquer coisa, mas não se sabe o quê, ouve dizer-se “anda mouro na costa”. Este dito deve ser tão antigo como os mouros quando entraram na península.
Dum modo particular, parece ser oriundo da zona branca da Espanha, tendo como centro, Alicante, cidade das acácias da cocatedral da Imaculada ( antiga mesquita) e da Catedral mais moderna. Mouros mesmo contra a vontade dos cristãos entraram em Alicante, por Vielagoyosa, em 28 de julho de 1538, mas por poucas horas, pois depressa foram devolvidos ao mar como pessoas que não interessavam. Todos os anos, ainda hoje, fazem em Alcoy uma festa de cristã mesmo para lembrar o passado. Só que agora não há pólvora nem nada disso. É uma grande festa em Constoyo, onde todos se reúnem a seu modo.
O mesmo acontece em Alcoy , mas em 22, 23 e 24 de Abril.
Os de Alicante ouviram dizer que os mouros estavam a chegar à costa, então todos se puseram de vigilância para não os deixarem entrar. Mas, as armas eram diferentes e os mouros venceram. Como disse já, apenas por poucas horas depressa os espanhóis se reforçaram e puseram-nos nas “galhetas”, isto é, a fugir para o mar.
Hoje para nós “anda mouro na costa” é só em sentido figurado: algo que não se sabe, mas alguma coisa está para acontecer sem sabermos descriminar o quê. Saberemos depois, mas há que estar vigilante para ver se descobrimos esse “quê.” Pode ser coisa porque não há mouros, mas pode ser oura coisa que parece e nos pode escapar: Pode ser e não ser. Hoje este “andar mouro na costa” pode ser muita coisa, menos os que nos parece.

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