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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Um Cachecol para um Pobre...É VICENTINA - Maria Laura Castel-Branco



Um Cachecol para um Pobre...É VICENTINA



Neste Domingo uma senhora a bater os 90 anos este mês estava a fazer Cachecol para ofecer no Natal a um pobre. Maria Laura Navarro Couto dos Santos Castel-Branco nasceu em 17/12/1922, filha do Eng. Luís de Albuquerque Couto dos Santos e de Maria Clementina Relvas Navarro. Eram quatro irmãos, mas um morreu com 2 anos; os outros casados e com geração. O irmão vive em Lisboa e o irmão em Lisboa também e com 8 filhos e uma das filhas tem 12 e um é padre.

Frequentou o Liceu, mas por causa de doença teve de deixar. Estudou ainda em casa para acabar os estudos. Preparou-se em casa para acabar o curso. Aos 26 anos casou com Alberto Hugo Pimenta Castel-Branco, natural de Braga. Homem muito conhecido em Viana porque foi presidente do Turismo e tinha um escritório de Filatelia com correspondência para todo mundo.

Após o 25 de Abril acabou com o escritório e trabalhou em casa.

É mãe de quatro filhos: Luís, a viver em França casado e com três filhos; o Carlos no Brasil e com três filhos; o João no Brasil e com dois filhos; o Pedro na nossa cidade e com 3 filhos.

O Alberto Hugo falecido em 1991 lançou assim uma semente de Castel-Branco.

O pai da Laura foi Correio-Mor durante mais de 30 anos, aquele que pôs os CTT e comunicações a andar neste país. Vivia em Moledo e sei que foi com o apoio dele que Dem obteve uma estação de correios.

A Laura agora já não pode, mas gostava de trabalhos de senhora feitos á mão e gostava de pastelaria fazendo bons doces e muito apreciados. A primeira Vicentina na Matriz e foi ela e a Zé Balinhas das primeiras a deixar a Conferência da Sé para virem para a Conferência da sua paroquia. Foi sociável e participativa em acções de solidariedade.

No dia de S. Vicente de Paulo estava na celebração litúrgica e aí ainda deu um testemunho da sua vivência vicentina estimulando os mais novos a continuarem.

O bisavô dela foi Serralheiro-Mor na Casa Real do Brasil. E o avô, Luís Couto Santos, fez as grades das Termas de Penso-Melgaço.

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