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segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Saudades de Goa PATRIOTISMO


Saudades de Goa  PATRIOTISMO


Quando ouço falar de Goa surge em mim um sentimento muito forte de saudade...E de lá voltar, pois outra coisa não pode acontecer a quem lá foi comigo.
Parecia que estávamos em Portugal. Era notória uma civilização diferente e bem marcada pela presença portuguesa.
Goa foi conhecida pela “Roma do Oriente”. De facto, monumentos, igrejas, em todo o lado fazia lembrar Portugal, até mesmo os nomes das ruas.
Cheguei lá com um grupo de 70 pessoas depois de termos visitado Bombaim, em 14 de Agosto de 1995, onde ficamos todos instalados no Hotel do Forte da Aguada, (um antigo Forte transformado em Hotel) um excelente Hotel de Pousada, de praia, num local muito romântico.
Pela manhã, do dia 15, recordo o içar da Bandeira Nacional à qual assistimos com respeito.
Este içar da Bandeira devia-se a um dia especial para os indianos e no final foi-nos oferecida uma bebida e um doce próprio que não me lembra o nome.
Foi um gesto muito simpático da parte dos indianos goeses para connosco.




Orientados pelo guia local, o jovem Bento Rodrigues a falar português com alguma dificuldade, mas fez bom serviço, lá fomos para visitar a capital do antigo império português no Oriente, onde agora não passa de uma grande aldeia cheia de conventos, igrejas e casas de estilo português e muitos testemunhos do cristianismo. Destaco a Igreja e o Convento de São Francisco de Assis, a Basílica do Bom Jesus que contém os restos mortais de S. Francisco Xavier, a Igreja de S. Caetano, de Santa Catarina e a antiga catedral da cidade onde nos encontramos com o cónego Viegas, já velhote, que falava o português e dos portugueses com muita saudade. Ele ainda tinha saudades do Salazar porque se vivia melhor em Goa. “Agora é uma miséria”, dizia ele.
Ao fim da tarde desse dia, fizemos um cruzeiro no Rio Mandovi com folclore português e jantar no próprio barco.
No dia 16, depois de visitar várias praias como Marmagão, Pilar e Colva, saímos para regresso e por causa do uso de alguns condimentos de alguns, corremos o risco, na escala que fizemos em Bombaim, alguns colegas, terem de ficar por lá internados. Não aconteceu, felizmente, e todos chegamos ao Porto muito bem, mesmo aqueles que tiveram problemas, com a ajuda dos médicos que acompanhavam o grupo, também já estavam rarefeitos dos seus males... E do susto.
 Este território foi conquistado em 1510 por Afonso Albuquerque e foi português até 1961.
Na Costa Ocidental da Índia, com uma área de 3702 Kms2 e com cerca de 1.500.000 mil habitantes, onde se fala o konkani, hindo, o inglês e o português.
A religião predominante é o Hinduísmo com cerca de 60%, catolicismo com 35%, Islão com 3,5% e outros com 0,5%.
É um dos mais ricos estados da Índia. O rendimento per capita é 2,5 mais que o da média nacional. Vive, sobretudo, do turismo. Talvez entre 30.000 a 50.000 falam o português. Em 1980, extinguiu-se o último jornal publicado em português e muito durou. Desde 1961 que a Índia tomou posse administrativa, reconhecida após o 25 de Abril e integrado como um novo estado da Índia, em 1987.
Ainda hoje há cartazes em português na capital Panagi e nomes de ruas...
Quem vai a Goa sempre pensa lá voltar!...




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