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sábado, 23 de maio de 2009

Paróquia de Nª Sª de Fátima- Viana do Castelo

IGREJA PAROQUIAL DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA
1. A sua história.
A Igreja de Nossa Senhora de Fátima fazia parte de um antigo Convento das
Carmelitas, conforme facilmente podemos depreender pelos vários sinais
carmelitanos que ela conserva.
Foi em1778 que, a pedido do Dr. Correia Seixas, D. Maria I concedeu licença
para se construir uma nova casa para as Carmelitas Descalças, o Convento do
Desterro de Jesus Maria José. A mesma autorização foi dada pelo Arcebispo de
Braga, D. Gaspar, e pelo Frei João de S. Joaquim (N.M.R.V. Geral).
Em 1779, o Padre Frei Manuel de S. João Evangelista deslocou-se de
Coimbra a Viana e, depois de vencidas inúmeras dificuldades, adquiriu um terreno
na Rua da Bandeira, local solitário, não distante da igreja do Carmo, apressando-se
a construir o novo Carmelo. Foi arquitecto o irmão Frei Luís de Santa Teresa, tendo
os trabalhos principais acabado em 1785. A 19 de Julho desse ano fixava-se a
primeira comunidade, mesmo sem a obra se encontrar totalmente concluída.
A igreja, de notável beleza e gosto arquitectónico, foi benzida a 18 de
Dezembro de 1792, ainda por acabar.
As primeiras religiosas que para cá vieram eram de Coimbra, Aveiro e Porto.
Ao todo contavam-se oito entre professas e noviças. O fundador, o Cónego Correia
Seixas, faleceu um ano depois, a 14 de Novembro de 1786.
A comunidade aqui instalada foi sempre exemplar e bem querida pela
população. No entanto, a 19 de Março de 1804, devido às Invasões Francesas,
receberam ordens para abandonar Viana, o que fizeram de imediato mas com muita
dificuldade, pois a população quis se opor à partida das religiosas.
Durante a viagem de Viana até Lisboa, muitos foram os maus bocados por
que tiveram de passar. Já em Lisboa foram recebidas no Convento da Estrela.
A 19 de Julho regressaram a Viana, tendo chegado a 27 do mesmo mês,
depois de derrotadas as tropas francesas. As lágrimas da população na despedida
converteram-se em alegres orações. Foi festa rija.
Um facto digno de registo é que os Franceses, tendo permanecido em Viana
durante uns meses, nunca entraram no Convento, pelo que foi considerado um
“milagre”.
Segundo o Padre José Luís Zamith, como o falecimento da última freira
aquela comunidade foi extinta. O edifício foi então concedido ao Asilo de Órfãs e
Desamparadas que até essa altura se encontrava instalado na mesma Rua da
Bandeira, num local que depois passou a ser a Associação Nun’Alvares e onde hoje
é o Centro de Cultura da Diocese de Viana do Castelo.
Com a permissão de benfeitores do Asilo, ainda permaneceram por muito
tempo, numa dependência isolada do resto do pessoal, algumas pupilas (meninas
do coro, professas clandestinas?). Mas, com a expulsão das religiosas em 1910, a
igreja foi fechada ao público. Apesar disso, a Irmã Maria José conseguiu manter a
chama, permanecendo naquele local até à sua morte em 1934, com 92 anos de
idade. Este foi considerado um milagre da Madre da Conceição, segundo o Padre
Zamith.
A igreja esteve muitos anos abandonada, fechada ao público e em completa
degradação, desde a espoliação dos bens à igreja. No entanto, habitantes da
Bandeira não conseguindo esquecer que tinham nascido à sombra da
espiritualidade carmelita e à volta daquela igreja de portas trancadas, e movidos
pela fé e pela saudade, abriram a igreja e trataram dela. Levaram a efeito alguns
actos de culto, festas e, mais tarde, passaram a fazer dela um centro de catequese,
a celebrar missa ao Domingo até à criação da Paróquia.
Era a “Comissão da igreja das Carmelitas” que tinha o livro de actas, que
fazia as celebrações de primeiras comunhões, que organizava festas e que, à
sombra desta igreja, animavam a fé e a vida, sobretudo a partir de 1949.
Em 1967, D. Francisco Maria da Silva − arcebispo Primaz de Braga − cria
uma Paróquia sob a invocação de Nossa Senhora de Fátima, devido ao
crescimento do aglomerado populacional desta zona este da cidade de Viana do
Castelo. Nomeou, para o efeito, como Pároco o Padre António da Costa Neiva.
De acordo com vários documentos, podemos afirmar que o terreno para o
convento e quinta anexa custaram dois milhões seiscentos e quarenta e nove mil
reis.O risco de tribuna foi pago em 1784, assim como a planta que custou vinte e
cinco mil e novecentos e dez reis. O total da obra do convento e da igreja importou
em quarenta milhões trezentos e doze mil setecentos e trinta reis (40 312 730 reis).
Esta nova Paróquia celebrou condignamente os seus 25 anos de existência
com grandes celebrações e foi confirmada pela provisão de D. Armindo Lopes
Coelho em 18 de Outubro de 1985.
* A sua arquitectura.
A igreja Paroquial de Nossa Senhora de Fátima caracteriza-se por apresentar
uma mistura arquitectónica entre o estilo Barroco e o Neoclássico, próprio da época
de D. Maria I.
A porta de entrada é encimada por um frontão triangular sobre o qual se
rasga uma graciosa janela de múltiplos caixilhos, resguardada por forte
gradeamento. No tímpano do grande frontão que remata todo o enquadramento da
fachada encontra-se um brasão com as armas da Ordem: o monte Carmelo, a cruz e
três estrelas.
O interior do templo, formado por uma só nave abobadada, produz no seu
conjunto uma agradável sensação de elegância, com as esbeltas colunas e
dourados do altar-mor, os seus valiosos retábulos e imagens de talha.
Ao entrarmos a porta principal, verificámos que existe realmente uma mistura
de estilos: há linhas rectas e elementos rocailles muito simplificado, ao estilo de D.
Maria; algumas grinaldas neoclássicas muito pobres, mísulas e remates com
características de D. João V e de D. José e ainda elementos barrocos. Como
exemplo dessa conjunção de estilos temos os retábulos onde podemos observar
decorações neoclássicas, com remates tipicamente rocailles.
A igreja tem três altares laterais: ao entrar, do lado direito, aparece-nos o altar
da Senhora do Carmo, cuja imagem se encontra ao centro sobre um mausoléu de
Santa Filomena, dos lados estão as imagens de N.ª Senhora da Incarnação e de S.
João da Cruz; depois do arco do cruzeiro, encontra-se, do lado esquerdo, o altar de
N.ª Senhora das Dores, sentada junto ao crucifixo e ladeada por Santo Antão e S.
Brás; ainda do lado direito, está o altar da Sagrada Família com as imagens de
Jesus, Maria e José, S. Joaquim, Santa Ana, Santa Rita de Cássia, Santa Luzia e
Santa Teresinha.
No retábulo principal, encontram-se duas valiosas imagens de grande vulto: a
de Santa Teresa e a de S. José.
Todas as imagens são dos séculos XVIII e XIX à excepção da padroeira −
Senhora de Fátima − que também se ergue em local de destaque sobre um plinto.
A fechar a tribuna, encontra-se um reposteiro em tela, pintado por um pintor
popular e representando a fuga para o Egipto.
Na capela-mor, do lado direito, existe um grandioso parlatório e, junto deste,
um comungatório. Esta capela tem três arcos torais e um outro brasão, o do
padroeiro − Domingos Monteiro Albergaria (Cónego da Sé de Coimbra) −, na chave
do arco do cruzeiro. Do brasão constam o Monte Carmelo, a Cruz e três estrelas.
Perfeitamente enquadrados no estilo da talha, que, apesar de não ser bem
definida, é harmoniosa e dá uma certa beleza à igreja, existem dois púlpitos. Para lá
chegar, entra-se pelo interior das bases do arco do meio.
O coro, com ligação para o Lar de Santa Teresa, antigo convento das
Carmelitas, contém na sua abertura um arco em cantaria com motivos Joaninos e de
D. José. No seu interior, ainda existe um rodapé em azulejos de origem.
Uma torre, bastante pequena em relação à altura da igreja, ergue-se do lado
nascente, sensivelmente a meio, e um pouco mais alta que o templo. Embora tenha
cinco sineiras, só lá existem dois sinos.
Hoje em dia, a igreja encontra-se assoalhada, tornando-se mais cómoda, pois
aquilo que a prejudica é ser fria. No seu traço original, o chão era, como em tantas
outras, em lajedo, com algumas pedras tumulares e um gradeamento, em forma de
braços abertos, que separava a capela-mor até ao final dos altares laterais.
O contraste entre o corpo do edifício, destinado às religiosas, de construção
sólida, austera e pesada, e o esplêndido lavrado da igreja, corresponde ao desejo
tantas vezes manifestado por Santa Teresa: «para as suas carmelitas a pobreza e a
simplicidade, para o seu Deus todo o lustre e riqueza que lhes fosse dado
conseguir».
Assim temos descrita, muito sumariamente, esta igreja sede da Paróquia de
Nossa Senhora de Fátima. Uma igreja sem cantos nem esquinas, airosa e
oferecendo ao culto uma sensação de grandeza na sua verticalidade e
horizontalidade.
INTRODUÇÃO
Após a sua ordenação a 9 de Julho de 1972 e ter cantado Missa Nova a
13 de Agosto do mesmo ano, o P.e Artur Coutinho foi nomeado pároco das
freguesias de Arga de Cima, Arga de Baixo, Arga de S. João e Dem, no
concelho de Caminha. Durante os seis anos em que lá esteve conseguiu que
fossem restauradas as igrejas e capelas, e participou noutras acções conjuntas
com as autarquias locais das freguesias: a venda do leite, o arranjo de
caminhos e estradas, luz e telefones, para além de fundar duas Telescolas.
Passados os seis anos, onde esteve a viver em Dem com o seu avô e
uma empregada, e devido ao cansaço que sentia, pediu ao Bispo que o
dispensasse desse serviço e lhe desse uma determinada aldeia. Não
concordando com a ideia, o Bispo optou por lhe atribuir uma Paróquia de
cidade, a de Nossa Senhora de Fátima, em Viana do Castelo.
O P.e Artur Coutinho nunca pensara que uma coisa destas seria
possível. Não se sentia capaz de poder realizar-se, pastoralmente, numa
Paróquia sita numa cidade e, sobretudo, numa como esta que era
relativamente nova.
Ora enganou-se! Fez descobertas e mais descobertas. Não se conhecia
bem. Afinal, até ele que dizia que um padre não devia estar mais que 5 anos
em cada Paróquia, aqui se foi “instalando”. Sentia-se realizado na sua função
de pastor e sentia que os paroquianos também se mostravam disponíveis a
trabalhar com ele na comunhão tão desejada como deve ser a de uma
Comunidade.
A sua recepção na Paróquia, em 2 de Setembro de 1978, foi uma
decepção porque pouca gente apareceu. No entanto, quem apareceu foi gente
acolhedora, apesar de serem quase mais os seus amigos, estranhos à
Comunidade, do que paroquianos.
Quem o veio apresentar foi o P.e Pedreira que, na altura, era delegado
do Bispo...
Quando chegou à Paróquia de N.ª Sr.ª de Fátima, pouco mais encontrou que
um escritório montado na sacristia, com uma máquina de slides para serviço da
catequese, uma máquina de cinema de 16 mm e um débito de cerca de 30.000
escudos. O Pároco recebia, nessa altura, da Paróquia cerca de 5.000$00 por
mês e as contas que encontrou foram as seguintes:
1 as contas até 31 de Agosto de 1978
Receita – 44.503$00
Despesa – 55.682$70
Saldo de 1977 – 13.933$60
Saldo que recebeu – 2.753$90
Como tinha sido professor enquanto esteve nas Argas, foram-lhe dadas
aulas de Religião e Moral, tal como ao seu antecessor, na Escola Secundária
de S.ta M.ª Maior (Liceu Nacional). Como a Paróquia era grande e exigia muito
de si, foi-se contentando com poucas horas.
Nesta Paróquia, encontrou uma catequese bem organizada e um
senado paroquial que já vinha do tempo do P.e António da Costa Neiva,
primeiro Pároco. O P.e Rogério, que tinha sido o seu antecessor, durante 7
anos, e como responsável diocesano pelo Secretariado da Catequese, fez com
que a Paróquia de N.ª Sr.ª de Fátima levasse a palma, com um bom grupo de
catequistas.
Contudo, pouco mais havia que uma boa organização da catequese.
Para além disso, deixou-lhe um início de Biblioteca, aberta aos sábados das 15
às 16h, onde jovens procuravam os livros, para empréstimo. Esta foi, por ele,
desenvolvida e hoje é composta por mais de quatro mil livros, alguns de muito
valor estimativo e de muito interesse, que as pessoas foram dando ou deixando
à sua morte. No entanto, hoje em dia, a biblioteca, que está sediada na Rua da
Bandeira, não tem sido muito procurada.
Não tinha Residência Paroquial e pareceu-lhe haver pouca consciência
de Comunidade...
Na tentativa de solucionar este problema, foi contactada a família
Espregueira Mendes que oferecia um lote para a residência e venderia o resto
do que fizesse falta para um Centro Paroquial. Este foi um dos primeiros
passos dados com “Senado Paroquial” da altura, logo em Setembro de 1978.
No entanto, não ficaram satisfeitos com promessas feitas à distância, pois
sabiam que existiam problemas familiares, cujo final era uma incógnita.
Depois de alguns contactos com pessoas e instituições, com a ajuda do
senhores José Parente, da Bandeira, conhecido pelo “Barrigas”, e Luís Gil
conhecido pelo “Luís da Floresta”, descobriram o resto de um terreno
encravado de uns tios do que tinha sido ou era Ministro da Educação, o Sr.
Sottomayor Cardia. Contactada esta família não foi difícil concretizar o sonho
de há 11 anos e que já vinha do tempo do P.e Costa Neiva. A Residência
Paroquial foi construída e o terreno aproveitado para mais alguma actividade
paroquial, dando lugar ao Centro Social Paroquial, enquanto não surgisse outra
coisa melhor.
Desde a sua entrada nesta Comunidade, o primeiro trabalho foi
conhecer os problemas que realmente afectavam a Paróquia, para além da
Residência.
Não havia sacristão, oferecendo-se então para esse trabalho o senhor
Jerónimo Silva, que o fez graciosamente.
Os sinos da Igreja não tocavam e dizia-se na área: “esta é uma Paróquia
muda”.. Assunto que, com a ajuda do Lar de Santa Teresa, se resolveu de
imediato.
Em relação ao sócio-caritativo, em Novembro desse ano de 1978,
fundou-se uma Conferência Vicentina, com cerca de 56 subscritores.
A Profissão de fé, festa de Comunhão Solene, era no dia 8 de
Dezembro, só mais tarde foi alterada para o dia da Padroeira.
Já em 1978 se inicia a celebração da missa pela manhã, às 8h30.
Cria-se uma Comissão de Pais formada por: Crispim da Silva, Maria
Rosa Rodrigues, Manuel da Costa Cerqueira, Maria Alcina Correia de Sousa,
Augusto da Paixão Amaral, José Pimenta Simões e Rosa Fernandes de Sá
Martins.
Aparece a equipa de Liturgia formada por: Joaquim Gomes, Helena
Pinto, Fátima Pinto, Victor do Rosário, entre outros. Essa equipa reunia-se às
quintas-feiras, pelas 19h30.
Às quintas-feiras, pela manhã, visitava os doentes, o que faz agora ao
Domingo de tarde.
A Festa da Padroeira era celebrada com actos litúrgicos, mas também
com actos culturais, conferências, debates, etc..
No fim do ano apresentou as seguintes contas referentes aos 4 meses:
2 as contas de 1 de Setembro a 31 de Dezembro de 1978
Receita
Ofertórios – 30.557$70
Ex-votos – 300$00
Sag. Família – 335$00
Catequese – 23.907$50
Cinema – 12.154$00
Donativos – 16.447$70
Baptizados – 3.500$00
Casamentos – 500$00
Outros – 2.833$90
TOTAL – 90.635$80
Na receita da catequese está incluído um saldo de 12.900$00 que
recebera quando chegou. A receita dos casamentos apenas corresponde a
dois casamentos realizados; a dos restantes está incluída na receita dos
ofertórios das missas.
Despesa
Secretaria – 10.088$60
Expediente – 4.437$50
Cons. e aprov. de bens
– 12.613$10
Encargos próprios – 8.853$20
Catequese – 20.371$00
Cinema – 3.565$00
Aquis. bens – 4.958$90
Bens não dur. – 2.332$00
Outros – 8.190$00
TOTAL – 75.409$30
Saldo para 1979 – 15.226$50
Aproxima-se o ano de 1979, Ano Internacional da Criança e, com ele,
sugeriu ao P.e José Silva Lima, novo sacerdote e bastante desocupado, a
criação de um espectáculo de música e som, de imagem e texto, a que se
chamou “Mc. 9,37”, por ser esse o tema que inspirou toda a encenação, e em
que tiveram a colaboração do Coral de Mazarefes, o Coral Juvenil de Darque
(Cais Novo) e a prata da casa.
Esta encenação teve tão grande êxito que foi apresentado 11 vezes,
incluindo as que foram apresentadas fora: na Sé Catedral, em S. Domingos,
em Mazarefes, na Areosa, em Ponte de Lima e em Darque. Dele passou um
trecho no Telejornal na altura.
O Ano Internacional da Criança foi uma acção que despertou imenso a
Paróquia para a sua verdadeira consciência de Comunidade e de Comunidade
aberta às outras.
Com este espectáculo, muitos se aproximaram da Igreja, muitos
entenderam que fazer comunidade não era só ir à missa ao Domingo, ou nem
mesmo trazer as crianças à catequese. Muita foram as pessoas que aderiram
com facilidade e que se comprometeram mais com tarefas comunitárias.
Antes do Espectáculo, a 24 de Janeiro desse ano, realizou-se uma
exposição de Medalhas, muito concorrida e muito publicitada, como aliás foi
mais tarde o “Mc. 9,37”.
Foi ainda neste ano que criou, em 17 de Janeiro de 1979, a primeira
Comissão Fabriqueira composta pelos seguintes membros, com aprovação
episcopal de 17 de Janeiro de 1979.
Presidente – P.e Artur Rodrigues Coutinho;
Secretário – José de Sousa Carneiro Martins;
Tesoureiro – Abílio Orlando Fontaínhas de Borja Serafim;
Vogais – Abílio Rodrigues Areias e Fernando Manuel Gomes Cerqueira.
A segunda Comissão Fabriqueira era constituída por: P.e Artur
Rodrigues Coutinho, José Mendes Rodrigues Machado, José Alberto Martins
Ferreira da Silva, Henrique Fernandes Marques da Balinha e Manuel Luís
Gonçalves Gil, em 01/01/1985. A actual data de 27/07/2003 e é composta por
P.e Artur Rodrigues Coutinho, Maria Ilda Manso Carvalho Belo, Maria do
Rosário Lima Miranda Esteves Castelo Branco, Dr. Armando Alberto Correia
Sobreiro, Dr. José Manuel Araújo Fernandes de Sá, Emílio Jorge Ramos
Rodrigues, Dr. Albino Nunes Ramalho e Fernando Costa Pereira.
Cada Comissão Fabriqueira é eleita por três anos, podendo renovar o
seu mandato.
Ao mesmo tempo, uma equipa formada pelos Senhores Joaquim
Gomes, Emílio Jorge Ramos Rodrigues e Armando Fernandes apresentavam
filmes alugados de 16 mm, não só na Paróquia, como em outras Paróquias.
Coisa que veio a acabar por 1982.
A 13 de Maio de 1979 fez-se a Consagração da Paróquia a Nossa
Senhora de Fátima
“Santíssima Virgem, Mãe de Deus e Mãe nossa! Senhora de Fátima!
Prostrados a Vosso pés, queremos hoje renovar a consagração da nossa
Paróquia ao Vosso Imaculado Coração.
Em Vosso seio maternal fomos gerados para a vida da graça, no
momento bendito em que o Verbo Divino assumiu a natureza humana. O
Vosso Coração Imaculado ficou a ser o Coração da Nossa Mãe, e é com
extremos de ternura e de carinho que Vós, ó Mãe celestial, alimentais a vida
espiritual dos Vossos filhos.
É no Vosso Coração Imaculado que queremos aprender as lições de
vida, de verdade e de beleza moral que devemos realizar no seio das nossas
famílias e no meio da nossa Paróquia. Sede a nossa Educadora, a nossa
Mestra, a nossa Luz e Guia. Modelai o nosso coração pelo Vosso, ó Mãe
Divina!
Que sejam como os Vossos, os nossos sentimentos de pureza e
simplicidade, de bondade e caridade, de sacrifício e amor a Deus.
Que todas as famílias desta Paróquia, animadas pelo exemplo da Vossa
virtude incomparável, sejam fermento de vida cristã no mundo moderno, pela
influência que hão-de exercer, pelo apostolado que hão-de realizar.
Que, à semelhança da Sagrada Família de Nazaré, todos os pais e filhos
desta Paróquia sejam um forte núcleo de militantes da Igreja do Senhor, a fazer
da vida familiar e paroquial uma decidida colaboração com o Mestre Divino, na
obra da Redenção.
Prometemos afastar das nossas reuniões familiares e de toda a nossa
vida social, o espírito mundano que Jesus amaldiçoou e tudo quanto possa
ofender o Evangelho.
Ajudai-nos a rezar o Terço e quanto possível em família, procurando
aprender no Vosso Coração as divinas lições dos mistérios do Rosário.
Aceitai, Senhora, a nossa Consagração, comunicai-nos a pureza do
Vosso Coração Imaculado e alcançai-nos de Jesus graça eficaz para cumprir,
sem desfalecimento, os nossos propósitos.
Em Vós confiamos, ó Senhora de Fátima, e isto Vos pedimos
encarecidamente: continuai a ser nossa padroeira poderosa, a nossa Mãe
bem-amada, a nossa consolação na vida, o nosso refúgio e salvação à hora da
morte.
Assim seja.”
No fim do AIC (Ano Internacional da Criança) aparece também um novo
coral com gente nova, tal como: José Machado, esposa e filho; Alberto Ferreira
da Silva, esposa e filhas; José Martins, esposa e filhos; Joaquim Gomes e filho,
José Agostinho, Zé Manel, Paulo Machado, Manuel Passos e outros....
Joaquim Gomes, ex-seminarista passionista, ficou a dirigir o grupo enquanto o
filho dedilhava as teclas de um órgão electrónico, que já tinha sido comprado
antes de vir para aqui. Com estes aparecem também a Aida e a Rosa Borlido
e, mais tarde, o Saúl e a esposa, juntando-se todos estes a alguns que
restavam do tempo do Padre Rogério como a Fátima Pinto, a Fátima Costa, a
Helena Pinto e a Júlia Queiroz, entre outros.
Ainda em 1979 se realizou o primeiro convívio paroquial em Mazarefes,
no seu quintal. Foi gasta meia pipa de vinho e 11 cabazes de sardinha, como
cento e tal quilos de pão. No início eram todos os anos seguidos, recorrendo a
conjuntos, folclore, conjuntos populares, etc.. Com o tempo, perdeu-se o ritmo
anual, mas não acabaram.
Em Julho de 1979, realizou-se um encontro de idosos no quintal de
Mazarefes com cerca de 150 pessoas.
Ainda em 1979, é fundada a Legião de Maria.
Os jovens vicentinos começam a impôr-se e é criada uma Conferência
Vicentina de jovens dirigida por: Maria José Martins (Presidente), Natália Pinto
Viana (Vice-Presidente), Maria da Conceição Carvalhido da Silva (Secretária) e
Isaura Lopes Vaz (Tesoureira). Assistia, ao grupo a Dr.ª Piedade Gonçalves.
Realiza-se o passeio da Catequese e a sua festa de fim de ano, após
terem sido celebrados, nos dias próprios, o Dia do Pai e o Dia da Mãe.
A missa da Catequese mantém-se em férias e, nessa altura, era às 9h30
e luta-se por coral infantil, mas sem grande êxito.
Pedem-se, nesse ano, orçamentos para um circuito a Marrocos, viagem
essa que não se realizou, sendo substituída por uma outra a Lourdes e Andorra
que custou 11.000$00 por pessoa. De entre as 54 pessoas que participaram,
destacou-se a presença de José Rosa de Araújo que deu um testemunho de fé
muito grande: após uma missa celebrada em Leon, prometeu confessar-se em
Lourdes e cumpriu a sua promessa.
O Campo de Férias dos jovens em S. João d’Arga foi de 24 a 26 de
Agosto. Esta actividade repetiu-se até 1998, chegando a formar grupos com
cerca de 60 jovens.
Celebrou-se o primeiro e único Magusto, da catequese, onde também
participaram crianças ciganas e seus pais, no dia 25 de Novembro, na
Abelheira.
Em mesmo mês de Novembro, teve lugar uma grande exposição de
Filatelia, a primeira do género em Viana, com lançamento de carimbo do
primeiro dia. Os Correios montaram mesmo um posto no anexo à sacristia e à
sala de exposição. Foram 21 os coleccionadores a exporem e decorreu até 8
de Dezembro. Foi um serviço didáctico muito interessante e uma iniciativa
muito visitada e procurada por amigos da filatelia de todo o país. Aliás, foi
publicitada em toda a imprensa nacional e teve a colaboração da filatelia a
nível nacional e do Museu dos CTT.
Ainda em Novembro de 1979, comunicam aos Monumentos Nacionais o
perigo de eminente do desmoronamento de uma parte da Igreja. Tendo sido
dito que isso era um problema da Paróquia.
A primeira volta pela Paróquia para a obra da Residência rendeu
670.697$00, fazendo-se por administração directa, e em Dezembro tinham
juntado 1.264.202$50 para a obra.
As contas de 1979 foram apresentadas pela Comissão Fabriqueira:
Receita
Ofertório das missas – 143.611$70
Ex-votos – 671$00
Catequese – 33.520$00
Cinema – 9.781$30
Donativos – 116.843$80
Baptizados – 10.340$00
Casamentos – 9.500$00
Grupo coral – 53.863$90
Sagrada Família – 1.459$00
Outros – 26.063$50
Saldo do ano anterior – 15.226$50
TOTAL – 420.880$70
Despesa
Secretaria – 14.809$20
Exp. e com. – 19.345$10
Cons. e ap. Bens – 31.276$50
Enc. próprios – 53.163$80
Catequese – 34.493$50
Aq. de bens – 154.607$40
Bens n/ duradoiros – 15.452$80
Cinema – 8.697$00
Grupo coral – 33.687$60
TOTAL – 365.532$90
Saldo para 1980 – 55.347$80
Em Janeiro de 1980 pede-se esclarecimento à Câmara sobre a situação
do terreno destinado ao Centro Paroquial, na Abelheira.
Compra-se nesse ano também uma mesa de pingue-pongue e duas de
matraquilhos para uma sala de jogos para os jovens.
Ao mesmo tempo, realizavam-se encontros de adolescentes e jovens,
preparando-os para o Crisma e, de 2 em 2 anos, eram crismados na Paróquia.
Mês a mês, reunia-se a Comissão de Pais e os Vicentinos iam se
reunindo todas as semanas como agora. A equipa de liturgia também reunia
todas as semanas.
1980 é o ano da escritura do terreno para a residência paroquial. Pede-
-se projecto e começam-se a fazer peditórios.
Nesse ano, nasce o embrião do Centro de Dia pela iniciativa da Legião
de Maria, fundada em 12 de Maio do ano anterior.
Em Março do mesmo ano, outras preocupações aparecem com as
preparações para o casamento e para o baptismo. Essas preocupações foram
sempre postas sobre a mesa e quiseram pautar sempre a sua acção pelo
cumprimento das orientações pastorais que chegavam. Desta forma,
paroquianos de N.ª Sr.ª de Fátima participam em Cursos de Liturgia, na
Diocese.
Hoje, cá na Paróquia, um casal faz acolhimento aos noivos, às terçasfeiras,
e um outro casal faz o acolhimento a pais para o baptismo, à sexta-feira.
Criou-se o dia da Paróquia, no dia 13 de Maio. Realizaram-se obras no
soalho da Igreja, remendos.
Em Junho do mesmo ano a Polícia de Segurança Pública levou a efeito,
no salão do Seminário do Carmo, a representação de algumas peças teatrais,
pelo seu grupo cénico, a favor da Paróquia. O que mais tarde veio a repetir-se,
a favor da obra da residência que se concretizou em 1981/1982.
É também em Junho de 1980 que é levado a efeito um colóquio sobre a
Droga para o qual muito contribuiu a presença do Prof. Dr. Carvalho Guerra.
Nesse ano faz-se ainda a primeira peregrinação a Fátima, em 1 e 2 de
Setembro.
Em 1981, os jovens denominados por Jovens1, Jovens2, Jovens3,
Jovens4, conforme frequentassem no 7º, 8º ,9º ou 10º ano, fundaram um
boletim mensal “MENSAGEM para Jovens”, com a ajuda do Dr. Vitorino Moreira,
médico a morar nesta paróquia, com um espírito jovem e dinâmico, cheio de
fulgor, de vida e de experiência trazidos da Paróquia das Antas do Porto.
Em Abril de 1981, foi pedido o cartão de identificação de pessoa
colectiva e, nesse mesmo mês, se convocou o C.P.P. (Conselho Paroquial de
Pastoral).
No Domingo de Ramos, à noite, foi feita uma Via Sacra ao vivo da
iniciativa dos jovens, o que se repetiu por vários anos, de outros modos e
feitios. Infelizmente, já não se faz há dois anos.
Começou-se a celebrar a Páscoa Jovem.
Em 21 e 22 de Março foram feitas as eleições para o novo Conselho de
Pastoral Paroquial.
A “Luz Dominical” foi fruto do Congresso Eucarístico.
Foi criado o Secretariado Paroquial da Catequese com os seguintes
membros: Helena Pinto (Presidente), Dr. Vitorino Moreira (Vice-Presidente),
Deolinda Martins (1ª Secretária) e Luísa Martins (2ª Secretária).
No Campo de férias desse ano, houve lugar para um concurso de
quadras populares cujos os prémios foram atribuídos a: Luísa Martins (1º
lugar), Gélita (2º lugar), Paulo Machado (3º lugar) e Maria José Lima (4º lugar).
Em 1981 realizou-se ainda uma exposição de Fotografia com prémios
para os primeiros qualificados. Essa exposição teve início a 26 de Dezembro e
terminou a 2 de Janeiro de 1982.
Em 1982 é organizado um passeio cultural com jovens ao românico da
Ribeira Lima. No salão da Associação Nuno Álvares, mais uma vez a favor as
obras paroquiais para a Residência, foi levado a efeito um programa pelo grupo
cénico da P.S.P. de Viana. Mais tarde outro pelo grupo cénico S. Paulo.
Em 04 de Fevereiro de 1982 ainda não tinha sido inaugurada a
residência e renovava-se o pedido de viabilidade de construção do Centro
Paroquial na Abelheira.
Em 06 de Março de 1982 foi pedido o registo dos estatutos do Centro
Social Paroquial e a 14 de Março é feito um pedido, ao CAT, para a elaboração
do projecto, na Abelheira.
Foi a 26 de Março que o Centro Social Paroquial foi erecto.
Realizou-se, como o costume, o Campo de Férias na Serra d’Arga e no
dia 15 de Novembro foi apresentado aos pais, e ao público, o relatório do
respectivo Campo.
Em 1982 muitos acompanham D. Júlio Tavares Rebimbas ao Porto,
enquanto, em Viana, se recebia a 8 de Dezembro o novo Bispo, D. Armindo
Lopes Coelho. O P.e José Pedreira foi nomeado, pouco depois, Bispo Auxiliar
do Porto, sendo acompanhado por muitos paroquianos na sua ordenação
episcopal.
Em 12 de Dezembro de 1982 inaugura-se a Residência Paroquial, já
com o novo Bispo D. Armindo.
Em 24 de Janeiro de 1983, 44 jovens fazem um retiro, na Apúlia, e 6
jovens ficam a trabalhar na Paróquia, em OTL.
A Missa pelas Almas, que se realizava todas as semanas à sexta-feira,
passa, a partir deste ano de 1983, para a segunda-feira, às 8h30 da manhã,
por iniciativa de Luís Gil.
Realiza-se também um Concurso de fotografia para amadores. Foram
premiados: 1º- Conceição Silva; 2º- António Castro; 3º- Crispim da Silva e 4º-
João Branco Ferreira.
Em 21 de Setembro pede-se a isenção de pagamento da contribuição
predial referente à residência paroquial.
A Paróquia sempre teve salas emprestadas em casas particulares, para
a catequese, e cada vez aumentavam mais as crianças, o que levou a
Paróquia a servir-se do Centro Paroquial e das outras sala do Ozanan, e ainda
a pedir 14 salas de aula ao Liceu, para serem usadas ao Domingo.
Para a organização de acções culturais e provas desportivas, por várias
vezes, foram pedidos subsídios e trabalhou-se pelo restauro das marchas
populares da Bandeira e do Bairro Jardim, mas este trabalho foi difícil, embora
tivesse sido motivo de algumas reuniões, estudos e de aproximação de
pessoas.
Foi em Novembro de 1983 que teve lugar a primeira feira da Ladra, em
frente à Igreja, o que resultou em cheio. Repetiu-se em anos seguintes, pois as
pessoas ofereciam o que tinham de velho em casa e outros as procuravam ao
Domingo, pela manhã, com a colaboração da vigilância da polícia.
Em 1983 pede-se a apreciação do projecto do novo Centro, a construir
na Abelheira, e dirigimos convites aos pais com filhos da idade de 5 anos para
se matricularem na pré-catequese, como sempre se fazia e fez até há 3 anos
porque, não havendo salas ou outros espaços livres, foi sacrificada a pré-
-catequese.
1983 foi também o Ano Santo da Redenção e levou-se a efeito um
Concurso de Quadras subordinadas ao tema “Redenção”. Foram recebidas
quadras de todo o País. O júri, pluridisciplinar, deu o primeiro prémio a Donzília
Rocha, o 2º prémio a uma senhora de Vila das Aves e o 3º prémio a um senhor
de Santo Tirso.
Do Paraíso ao pecado,
Do pecado à escravidão, 1º Prémio
Do amor até à Cruz,
E na Cruz a Redenção.
Salvar a alma da gente
Foi obra de um grande Amigo: 2º Prémio
Redenção, eis a semente
Que há dois mil anos dá trigo!...
Perdoa em vez de ferir
A asa que te roçou... 3º Prémio
Perdoar é redimir
O teu irmão que pecou!
Em 1984, levou-se a cabo um Concurso de Fotografia e um Torneio de
Futebol 7, com a ajuda do campo do Seminário do Carmo.
O Jovens Vicentinos dão origem à “Voz Vicentina” que circulava entre os
jovens deste movimento, mesmo fora da Paróquia.
Neste ano abrem-se inscrições para a fundação de uma Alcateia.
Começa aqui a pré-história do nosso escutismo, assim como as preparações
para o Baptismo com a ajuda do P.e Sequeiros, e para o Matrimónio com o
apoio do P.e Brito, que viviam na Residência Paroquial.
Nascem, nesse ano de 1984, os Cruzados de Fátima e o Apostolado da
Oração.
A Páscoa nos Capitães de Abril 1984, 1985, 1986 foi bem diferente do
resto da Paróquia. Chegou-se a terminar ali com festa, depois das visitas a
cada prédio, onde as famílias reuniam na cave do mesmo, facilitando assim o
encontro de pessoas e famílias residentes sob o mesmo telhado. No final,
seguia-se a festa com celebração da missa ao ar livre, animada com cânticos e
precedida pela música do Conjunto que existia na Paróquia. No primeiro ano,
como novidade, ainda apareceu muita gente, mas depois...
É inaugurada a nova carrinha do Centro Paroquial.
É em 1985 que se realiza o Concurso “Paróquia de Fátima, Minha
Terra”, que foi ganho por José Carlos Loureiro.
Tem lugar, nesse ano, um novo torneio de futebol 7. Era o Ano
Internacional da Juventude e a Paróquia gastou, com isto, 700 contos sem a
ajuda de subsídios.
O Convívio Paroquial anual feito na Quinta de Mazarefes foi integrado
na festa da Senhora das Necessidades e teve lugar, em Setembro, na Eira,
anexos e logradouro da Quinta de Baixo, dos Espregueiras, casualmente no
terreno onde vai ser construído o novo Centro.
Realizou-se ainda uma exposição mariana de tudo o que se recolheu na
Paróquia sobre Nossa Senhora. O P.e Dr. Lourenço Alves abriu a exposição
desenvolvendo o tema: “Maria na devoção popular”.
Em 1986 realiza-se a primeira Via Sacra pública, em Domingo de
Ramos, à noite.
Nesse ano, D. Armindo fez uma visita pastoral a todas as Escolas na
Área da Paróquia e instituições aqui sediadas.
Noutra visita pastoral de D. Armindo, para além de outras acções, foi ter
com os doentes da Paróquia, oferecendo a cada um deles um terço do
Rosário, ficando os doentes e as suas famílias muito felizes pela visita e
bênção do Bispo.
É lançada a primeira edição do livro “A Cidade de Viana, no presente e
no passado” da autoria do P.e Artur Coutinho.
Apareceu o primeiro projecto do Centro para a Abelheira, obra do
Arquitecto Cameira.
É neste ano que aparece a obra Kolping, presidida por Nuno
Cachadinha e assistida por Maria da Conceição Cachadinha, que fundou 5
grupos. O grupo desta Paróquia e de Nogueira desenvolveram trabalhos
interessantes a nível da Agricultura. Os de Nogueira produziram repolhos que
vendiam e os de Viana podaram vinhas, sulfataram, vindimaram para
produzirem vinho e aguardente, sob a orientação do Eng.º Agrónomo António
Araújo.
No entanto, a Obra Kopling encontrou muitas dificuldades sobretudo
pela falta de clareza nas ajudas financeiras vindas da Alemanha e geridas pela
Obra Kopling de Lamego.
Foi em 1987 que se arranjaram os sinos da sineira e se puseram os
sinos a tocar electronicamente.
Também se arranjaram as paredes da igreja, o tecto e o soalho com a
ajuda de subsídios do Governo.
Os idosos fazem intercâmbio com centros similares.
Os A. A., que já se encontravam implantados no Centro Social, foram
visitados pelo Dr. Silva Martins, psiquiatra, vindo de Braga para fazer uma
palestra que muito disse a todos os presentes abstémios e não abstémios.
Em 21 de Janeiro de 1988 foi erecto o “Ozanan – Centro de Juventude”.
Nesse ano um grupo de 54 paroquianos foi à Paróquia de Glehn em
visita. Fizeram paragem em Paris que também visitaram, assim como em
Bruxelas. Nos dias de estadia na Alemanha, o grupo foi recebido pelo
Presidente da Câmara de Korschembroich e também pelo que aqui se
reconhece como Governador Civil. Foi ainda recebido no Parlamento de
Dusseldorf por um dos vice-presidentes do Parlamento. Visitou Colónia, Bona e
Neuss.
Em 1988 foram instalados os alarmes contra roubo na Igreja.
Em 1989 o Ozanan – Centro de Juventude já serve refeições para além
da assistência em tempos livres.
Para o Centro Novo na Abelheira, amigos de fora da Paróquia entregam
um conjunto de 416.702$50.
Em 1990 fundou-se “O Samaritano” e apareceu o Pólo Juvenil.
Em 1991 estuda-se a viabilidade de abrir o “Berço de Nossa Senhora
das Necessidades”, um Centro Temporário de Acolhimento de Bebés e
Crianças Abandonadas ou de Alto-Risco.
Iniciou-se os preparativos para a celebração jubilar da Paróquia – os
seus 25 anos de existência.
Em 1992 são as grandes festas jubilares da fundação desta Paróquia. O
programa foi todo ele cheio reflexão, debate, exposições várias, com sessão
solene de encerramento, administração do Crisma e Eucaristia presidida pelo
Bispo, no dia 8 de Dezembro.
No final das comemorações, saiu, do Ozanan – Centro de Juventude,
um andor com a Imagem da Senhora de Fátima e, num palco montado para o
efeito, foi posta em exposição. O andor era todo ele branco e rendilhado
porque era o bolo de aniversário, com as garrafas à volta do palco, onde as
autoridades fizeram a cerimónia do corte do bolo e do estourar das garrafas de
Champanhe, enquanto a Banda de Música de Lanhelas tocava e todos
cantavam os parabéns.
Nesse ano de 1992, nasce o “Berço de Nossa Senhora das
Necessidades”.
Em 1993, um novo Conselho Paroquial de Pastoral, aparece em
projecto.
Realizam-se as primeiras Jornadas do Idoso, pois estávamos no Ano
Europeu dos Idosos e da Solidariedade entre Gerações.
Realizou-se o Concurso “Páscoa e Paróquia” entre os alunos das
escolas da paróquia.
Os idosos fazem a festa da desfolhada e participam, mais tarde, também
na festa da vindima.
O pároco foi convidado pelo Estado de Korschenbroich a participar, no
dia 3 de Outubro, no primeiro aniversário da unificação alemã. Nas referidas
celebrações, participou num debate com um húngaro, um francês, um alemão
e um italiano, subordinado ao tema “Que futuro para a Europa”.
No jantar, o nosso pároco falou da evangelização dos povos
germânicos, nos primeiros séculos, passando pela reorganização eclesiástica
no séc. VII, pela influência visigótica , até ao intercâmbio entre Glehn e a
Paróquia de N.ª Sr.ª de Fátima.
O Bispo D. Armindo participou na festa de Natal das crianças do Berço e
realizou-se, nessa época natalícia, mais um concurso nas escolas subordinado
ao tema “Natal e Família”.
Em 1994, o Carnaval dos Idosos decorreu na Avenida principal de Viana
do Castelo, com um carro enfeitado por eles. Foram depois para a discoteca
Luziamar.
Foi neste ano que recebemos a colecção de Filumenismo, oferta do
casal Torres.
Os Vicentinos dão um passeio a S. Lourenço da Montaria.
Realizam-se as “Jornadas da família” em conjunto com a Paróquia de
Santa Maria Maior.
Em 1995 é fundado o CECAN-RD e a Paróquia recebeu apoio da junta
de freguesia para a construção do Centro da Abelheira.
Celebrou-se o Ano da Tolerância, levando-se para o efeito umas
Jornadas e um concurso nas escolas “Páscoa e Tolerância”.
O Lyons Clube homenageia a “Obra Social da Paróquia de Nossa
Senhora de Fátima”, na comemoração do seu 17º aniversário. Levou também a
efeito uma noite de fado, ilusionismo, guitarradas e tunas académicas a favor
da Obra Social.
O Berço fez carnaval com os idosos do Centro de Dia.
Os escuteiros organizam o primeiro Campofamília na Serra d’Arga. É
gravada pela escola de música a cassete “SAMARITANO”.
As irmãs Missionárias Teresianas que aqui estavam, desde 1989,
deixaram-nos. Ficaram saudades.
Os idosos fazem o passeio do vinho doce e celebram o dia mundial do
idoso.
O Coral Juvenil visita as ilhas Cies, em Vigo.
Em 1996 decorreu o fórum sobre “Abelheira, Tradição e Modernidade.
Que futuro?”.
Publica-se o livro “Colónia de Viana” de Carlindo Vieira que é
apresentado no Humanitus Fórum. Celebra-se missa, na Paróquia, pelos
membros falecidos, de um modo especial, recordando o Dr. Sá do Rio, pois
decorria o aniversário do seu falecimento. Presidiu à cerimónia o P.e José
Arieira, professor no Seminário Conciliar de Braga.
O Centro de Dia foi visitado pelo Secretário de Estado da Inserção
Social.
Cinquenta adolescentes do Ozanan participaram no campo de férias na
Serra d’Arga.
D. Armindo preside à reunião do Conselho Paroquial, louvando a
Paróquia de N.ª Sr.ª de Fátima que era a que tinha “melhor acolhimento”, na
Diocese. D. Armindo dispensou o pároco desta reunião em virtude de ter o pai
gravemente enfermo e que, nessa noite, veio a falecer.
Celebrou-se o centenário de Maria dos Anjos Rocha, mãe da conhecido
por “Rosa do Abade”.
A Paróquia visita mais uma vez a Paóquia alemã com o intuito de
celebrar anos de intercâmbio,.
Os meninos e meninas do Ozanan e do Infantário participam no Cabaz
de Natal para os pobres, os presos, os que precisam...
Em 1997, os Rotários de Viana dão, ao Berço, 517.500$00
(2.581,28€), produto dum espectáculo levado a efeito no Teatro Sá de Miranda.
Recebe-se da família de José Norberto Santos Lima uma quantia para
compra de aparelhagens modernas e a favor da criação de um centro de
cegos.
Revestem-se as paredes da Igreja com uma contribuição substancial do
estado.
O pároco celebra os seus 25 anos de sacerdócio, pela iniciativa dos
paroquianos, com um programa que preencheu alguns dias (de 2 a 12 de
Agosto) e apresenta o livro “Mosaicos da Serra d’Arga”. Foi homenageado pela
Câmara de Caminha e pela Câmara de Viana que o fez Cidadão de Mérito da
Cidade. Também estiveram presente nestas comemorações o P.e Istel e um
seminarista, da Alemanha.
Foi inaugurado o seminário Diocesano.
Há sete anos que o Dr. Manuel Afonso é médico voluntário do Centro de
Dia e, neste ano de 1997, recebeu um prémio nacional.
Realiza-se um Rally-Paper, “À descoberta do românico”, cujo primeiro
prémio foi para Natália Castelejo e sua equipa.
A Catequese levou a efeito um Concurso de Quadras Populares
subordinado ao tema “Racismo e Perdão”.
No dia 2 e 3 de Julho a Senhora do Minho esteve na Igreja Paroquial de
Nossa Senhora de Fátima.
Em Julho realiza-se, a partir de Igreja do Carmo, a Procissão de Velas
com Missa Solene para celebrar, a 15 e 16 de Julho, a padroeira dos
Carmelitas.
Todos os anos, no primeiro domingo de Setembro, a Paróquia vai a
Fátima com 300 a 400 pessoas.
A festa da Senhora das Necessidades, no segundo Domingo de
Setembro, é sempre uma tarefa que uma comissão se encarrega para animar
os habitantes da Abelheira e da Paróquia.
Sai o Bispo de Viana D. Armindo para tomar a Diocese do Porto e
regressa a Viana D. José Augusto Pedreira.
Vários idosos passam pelo Ozanan e falam da sua vida profissional: é o
cozinheiro, o polícia, o mecânico, o sapateiro, o pescador do rio, etc..
O Berço já está aberto há cinco anos. O Centro de Apoio a Cegos está
vivo e faz festa.
Em 1998, realizam-se as segundas “Jornadas do Idoso”, com o apoio do
Centro de Dia de Santa Marta e Santa Maria de Geraz do Lima.
É lançado um novo livro pelo utente do Centro de Dia Dr. Pires Moreira,
“Contos e Contas”.
Nesse ano, a Páscoa começa a ser feita por leigos.
No Domingo de Ramos realizou-se, na Igreja, um Gospel-Night, noite de
mensagem organizada pelo Coral Juvenil e em que participaram “nem oito nem
oitenta, mas muito mais de 300 pessoas”.
As terras também têm uma alma. O Fórum “Ambiente e Civismo” levou a
tirar esta conclusão, como outras de muito interesse que podem ler noutro
local.
Nas escolas, o Concurso “Ambiente e Civismo” reduzido a expressão
plástica e a texto foi um sucesso.
O Seminário do Carmo inaugura o Projecto Casa.
O diácono Filipe Sá, a estagiar na Paróquia, é ordenado presbítero.
A “Escola do Toneca” do Centro de Dia actua no Sá de Miranda.
Nesse ano de 1998, a Escola do Carmo celebrou o seu 50º aniversário e
a Opus Dei completou 70 anos.
Nasce o projecto “Formas de Ver” e cerca de 50 jovens visitaram a
Adega Cooperativa de Ponte de Lima, enquadrados neste projecto.
1999 foi o Ano Internacional do Idoso e realizou-se o quarto fórum
“Compromisso e Direitos Humanos”. O encerramento foi com uma festa cigana,
em frente à Igreja, com um conjunto cigano local e muitos que vieram de outros
lados.
A Paróquia aparece na Internet e a área-escola trabalha a favor do
Berço de Nossa Senhora das Necessidades.
Uma exposição “o Homem e o Ambiente” é levada a efeito pelo projecto
“Formas de Ver”.
A Câmara Municipal resolve finalmente o problema do terreno para o
Centro na Abelheira.
O Clube de Guitarras grava um CD a favor do Berço, com o nome
“Planeta Terra – Clube do Sol”.
Os idosos também aprendem a trabalhar com computadores juntamente
com os adolescentes.
Em 1999 estabelece-se um intercâmbio com a missão Mochico Velho,
em Angola.
A Paróquia envia um mensagem para a ONU por causa da barbárie de
1999 e faz uma concentração enorme e litúrgica na Igreja.
Mais uma ajuda do estado e dos amigos, e fizeram-se obras na Igreja.
O Centro Social lança o livro “Rugas, Sabedoria do Saber do Amar...” do
P.e Artur Coutinho e Dr.ª Natália Castelejo.
Em 17 de Setembro de 1999, foi aprovado, em Conselho Paroquial de
Pastoral, o Programa de Pastoral para o ano de 1999-2000, com 50 folhas A4.
Em 1999, fomos, pela última vez, à Terra Santa.
O Ano do Jubileu veio trazer mais trabalho.
Em 2000 festejou-se quatorze anos de intercâmbio entre Glehn e Viana
do Castelo.
O Centro Social Paroquial e os Rotários de Viana do Castelo celebram
um protocolo de parceria em relação a um banco de cadeiras de rodas, para
doentes ou deficientes e idosos necessitados.
A Paróquia celebra o dia da Padroeira e não esqueceu a Beatificação
dos Pastorinhos
São levadas a efeito “As Jornadas de Paz”, no mês de Maio, pela
Paróquia e pelo Gabinete de Apoio à família.
Do programa da Igreja, surge o projecto “24 horas por Jesus”, a nível da
Catequese que acabou por atingir crianças e adultos. De dia e de noite
mantiveram o Santíssimo exposto, com confissões e que, até à data, se tem
repetido sempre da sexta para o Sábado da Paixão.
Nesse ano, a Igreja do Seminário do Carmo levou a efeito as “24 horas
por Maria”.
A vigília Pascal, neste ano Jubilar, foi diferente. Com muita gente, tanto
no Carmo como na Paróquia, e no final uma procissão de encontro entre as
duas comunidades. A Paróquia preparou um andor conduzido por quatro
homens que apenas tinha a cruz da ressurreição e que era todo coberto a bolo
para partilhar, enquanto a procissão do Carmo trazia a champanhe para uma
pequena festa de parabéns no encontro das duas procissões, uma ao encontro
da outra. Terminou com um pequeno arraial.
Nesse ano, o Centro Social Paroquial organizou a “Semana do Euro“,
que decorreu para todos os interessados.
O Pároco reeditou, neste ano, a 3ª edição corrigida e aumentada do
“Cancioneiro da Serra D’Arga”.
O padre Istel deixa a Paróquia de Glehn para ir para capelão do hospital
de Neuss.
Em Agosto de 2000, as paróquias de Glehn e Viana juntaram-se para
celebrar o Jubileu.
O P.e Antonino Dias é nomeado Bispo auxiliar de Braga.
A Paróquia celebra também o Jubileu com uma visita à Sé catedral
saindo três procissões: uma da capela de Nossa Senhora das Necessidades
que passou pela igreja, de onde saiu nova procissão passando pelo Carmo,
onde se juntou outra tanta gente, e que terminou com a celebração da
Eucaristia com a presença dos sacerdotes que colaboram na paróquia, assim
como todos os sacerdotes do seminário do Carmo. Aconteceu na véspera da
Imaculada e do aniversário da Paróquia.
Rolando pela paz foi um projecto levado a efeito pelo projecto jovem
“Duas mãos cheias de paz”, com a participação de quase uma centena de
ciclistas, que partindo da igreja rumaram até Lanheses.
O Diácono Eugénio é ordenado sacerdote assim como o Diácono Frei
Vasco, do Carmo. O P.e Eugénio Araújo, após ter celebrado Missa Nova, teve
uma festa convívio com almoço, no Restaurante Nautico, em que participaram
cerca de 100 pessoas.
Em 21 de Janeiro de 2001 foi ordenado Bispo Auxiliar de Braga D.
Antonino Dias.
Na véspera, o sistema de segurança contra roubo funcionou na igreja e
o Pároco foi o primeiro a ser chamado, pelo telefone, encontrando um grande
incêndio, na sacristia da igreja, que veio a causar grandes prejuízos, pois
pouco se pôde aproveitar.
2001 foi o Ano Internacional do Voluntariado.
Nesse ano, o agrupamento de escuteiros da Paróquia celebra os seus
10 anos de existência. O assistente diocesano participou e fez uma catequese
sobre o escutismo paroquial que pode e deve ser dada a conhecer.
No Instituto Português da Juventude, com a sala repleta de jovens, foi
apresentado o livro “Duas mãos cheias de Paz”, fruto de um dos projectos
levados a efeito na Paróquia.
Nasce o Apoio Domiciliário Integrado.
Conhecemos o Padre Alexandre Andicene, da Paróquia de N.ª Sr.ª de
Fátima, de Maputo Moçambique.
Realizou-se em Dezembro, dia 8 pela tarde, uma assembleia de
voluntários da Paróquia de N.ª Sr.ª de Fátima.
Os vicentinos vão, de novo, à Serra D’Arga e com uma merenda à moda
da serra.
Por ocasião do 14º aniversário do jornal “Falcão do Minho”, o pároco
recebe um prémio que o destaca como sendo uma personalidade símbolo de
qualidade e dinamismo.
Em 2002, A Paróquia de Glehn tem novo Pároco, o P.e Michael Stewes.
Morreu, de acidente, um acólito, o João Campaínha, assim como a sua
mãe Maria Cristina Cambão.
O Seminário do Carmo tem novo superior o P.e Fernando Reis que veio
substituir o P.e Joaquim Teixeira.
O Lar de St.ª Teresa celebrou o 125º aniversário.
Ralf Roeb é ordenado diácono em Neuss.
O mais jovem deputado português, Jorge Nuno de Sá, é um jovem
vianense e que muito nos honra.
O grupo folclore Níger faz festa com os idosos e as crianças do Ozanan,
no Centro Social.
A Urbanização de “Os Capitães de Abril” celebram os 25 anos da sua
inauguração.
No Dia Internacional da Pobreza é levado a efeito um colóquio no
Humanitus Fórum.
No Fórum do Hotel Parque é assinado um acordo de cooperação entre o
Centro Social e a Escola Superior de Enfermagem, celebrado no Dia
Internacional do Idoso.
Em 2003 realizaram-se, subordinadas ao título “Comunidade ao Serviço
da Infância e Terceira Idade”, as primeiras Jornadas que decorreram de uma
forma muito original e proveitosa.
Iniciou-se a celebração dos 25 anos do Pároco na paróquia de Nossa
Senhora de Fátima.
INSTITUIÇÕES PARTICULARES DE SOLIDARIEDADE
como expressão de Caridade ou Solidariedade numa Comunidade
1. Boa Nova de Jesus Cristo
“Dou-vos um mandamento novo: que vos amais uns aos outros; que vos
ameis uns aos outros assim como que vos amei. Por isto é que todos conhecerão
que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros.” (João 14, ou 16...)
Quando esta Boa Nova atinge os corações ela é aceite, isto é, a adesão e o
compromisso modelam, forçosamente, o agir humano ao jeito da pessoa de Jesus
Cristo.
a) A Fome e a Miséria
Ninguém pode descansar enquanto não forem irradicados problemas como os
da fome e da miséria. É a fome e a miséria que têm de ser combatidas para que a
salvação se dê na globalidade do corpo e da alma: o ser físico, mental e espiritual.
Caso contrário, constituirão sempre um bloqueio a essa salvação. Essa miséria vai
desde a fome, privação de bens essenciais à sobrevivência do ser humano até aos
sem abrigo, marginalidade, etc..
b) A atitude de Jesus
A opção de Jesus Cristo foi sempre muito clara. Logo após o seu nascimento,
ele voltou-se para a gente simples e abandonada, e durante a vida sempre optou
pelos pobres a quem muitas vezes matou a fome. (Mt. 14, 13-21).
Não vemos Cristo a ocupar outro lugar. Está sempre ao lado dos pobres e
dos que precisam, dos aleijados, dos estropiados, dos doentes, dos pecadores e dos
pecadores públicos, dos que passam fome e sede...
c) A nossa atitude
A atitude dos crentes também não pode ser outra na vida. Não devemos estar
tão preocupados com o aparato e as grandes obras. Quando Jesus nos diz que
“Vejam as vossas obras e louvem o vosso Pai do Céu” (Mt. 5,6), é para que sejamos
grandes realizadores com meios simples e humildes, pois só na humildade e na
simplicidade é que seremos capazes de descobrir sinais de Deus.
Tanto hoje, como ontem, numa região com o menor poder de compra do país,
onde encontramos pessoas que nos batem à porta esfomeadas, também Jesus
nos diz, como aos seus discípulos: “Dai-lhes vós mesmo de comer!” (Mt. 14,16).
2. Na história da Igreja
No princípio da Igreja “pôr em comum os bens” era normal. Sobretudo era
esse o testemunho que mais cativava... “Olha como eles se amam”. Depois, na
época patrística, aparecem também testemunhos claros de preocupação pelos
pobres como, por exemplo:
* S. Gregório de Nissa (335-394): “O tempo actual apresenta-nos uma
quantidade de nus e de sem abrigo. Há multidões de escravos junto de cada porta.
O estrangeiro e o emigrante também não faltam. Por toda a parte mãos estendidas
buscando auxílio” (Os padres da Igreja e a questão social, 25).
* S. Gregório de Nazianzo (330-390): “... mas, e aqueles, num sofrimento
enorme, enquanto nós bem abrigados em casas luxuosas... e os míseros, tremendo
de frio, nos seus farrapos grosseiros... quem não se angustia com estes lamentos?
Que olhos são capazes de ver este espectáculo?” (idem, 43).
* S. João Crisóstomo (345-407): “Age com misericórdia e bondade: socorre
a penúria, mata a fome, afasta as tribulações. Recomendo que aos necessitados se
dê com abundância” (idem, 79).
Depois, na Idade Média, começou-se a desenvolver a liturgia e tudo o que
envolve esta acção, como seja, a arte. Por isso, houve na história da Igreja, tempos
em que a acção sócio-caritativa não era considerada missão da Igreja ou, pelo
menos, era relegada para último lugar. E no mesmo sentido se afirmava que a
função essencial da Igreja era ser missionária: “Ide e ensinai todos os povos” (Mt.
28, 19-20). Pregar e baptizar era a sua particular missão.
Ainda hoje, a função da Igreja continua a ser objecto de algum tabu ou de
algum medo. Falta muitas vezes a coragem de S. Paulo: Fazer tudo, para a todos
levar a Cristo. Isto significa risco e ser cristão é um risco.
3. O Concílio Ecuménico
Este Concílio ajudou-nos a não esquecer, a partir das missões de Jesus
Cristo como Sacerdote, Profeta e Rei, que ser Rei era servir e servir era amar, era
dar a vida pois não basta celebrar a fé e proclamá-la, é preciso também vivê-la.
Em Jesus Cristo, fomos baptizados nesta tríplice missão e se Cristo era o
Caminho, a Verdade e a Vida, temos, como pessoas de fé e comprometidas com
Cristo, também nós de ser sacerdotes para santificar, profetas para proclamar a
verdade e reis para abrirmos caminhos de felicidade aos que dela precisam. Isto dizse
para os ministérios ordenados e não ordenados, realçando-se não a
responsabilidade, mas a co-responbilidade.
4. A Instituição Particular de Solidariedade Social
Uma I.P.S.S. é uma iniciativa unicamente de leigos ou de leigos
comprometidos na Igreja, com estatutos próprios e com objectivos definidos e
aprovados pelo Bispo da diocese. Mas a I.P.S.S. pode ser fundação de um outro
movimento eclesial, a nível diocesano ou paroquial, desde que aprovado pelo
Bispo. Tem de ser autónoma para cumprir 3 objectivos fundamentais na
comunidade, como sua mandatária: expressar a generosidade individual, articular a
generosidade e equilibrar ou coadjuvar a organização social com os serviços do
Estado. Esta autonomia é-lhe concedida pela comunidade, reconhecida pelo Bispo e
também, se for o caso, pelo Estado. Não resulta da lei, nem da autoridade estatal,
resulta da iniciativa generosa e espontânea da comunidade. Ela é um meio pelo
qual a Igreja exerce parte da sua missão socio-caritativa para com os Homens. É
um meio eficaz para o exercício, permanente e obrigatório, da caridade, pois não
basta a pregação e a oração, é preciso testemunhar por meio de obras para que
façamos parte da Luz que, por excelência, é Jesus.
Uma I.P.S.S. deve ser, numa diocese ou numa paróquia, um lugar de
comunhão fraterna, um espaço onde a comunidade ou as comunidades exercem o
Amor e a Solidariedade entre as pessoas.
A grande força moral e a riqueza do serviço aos outros deve resultar do facto
da I.P.S.S. ser um serviço de leigos da Diocese ou da Paróquia, onde a co-
-responsabilidade laical pode ser mais notória, visto abrir as portas da integração e
participação a pessoas com várias sensibilidades. A I.P.S.S., neste caso, é apenas
uma oportunidade criada pela comunidade, presidida pelo Bispo, para servir de
suporte a todos os que assumem a estrutura comunitária e institucional para as
necessidades encontradas, envolvendo voluntários, na resolução das necessidades
da Igreja.
Quem trabalha por esta causa dá provas de saber o que quer, saber fazer
com fé, justiça e verdade, passando teimosamente por cima de muitas
contrariedades.
5. Necessidade de Informação e Formação.
Como obra da Igreja não podemos falar de Identidade sem falar de
Espiritualidade.
Algumas questões poderão ser levantadas em relação à formação de
voluntários, para uma colaboração orgânica e articulada, de acordo com as
capacidades de cada um. Poderá ainda a I.P.S.S., numa Comunidade, colaborar
com outros serviços e movimentos como a Cáritas, Vicentinos, a Legião de Maria e
por aí fora..., para dar uma perspectiva social que também os deve nortear.
Desnecessário é dizer que a solidariedade cristã, para cristãos confessos,
tem de ser iluminada pela fé. Não pode ser uma opção puramente humana. Daí a
necessidade da Igreja lutar pela formação dos voluntários e trabalhadores
assalariados das nossas obras sociais, nas I.P.S.S.. Há que apostar em equipas
profissionais multi- -disciplinares e com habilitações próprias, com características
humanas e de formação cristã adequadas à missão de qualidade exigida a
respostas sociais que damos.
É importante o estudo da acção social e da sua relação com a missão da
Igreja, da Comunidade, da vida de fé, esperança e caridade. É importante o estudo
dos textos da Doutrina Social da Igreja, da vocação do cristão, da nova
evangelização, do compromisso social como exigência da fé dos baptizados.
Os problemas da pobreza, da marginalidade, das diversas carências da fome,
da deficiência, da doença, da velhice, dos isolados e ainda das crianças
abandonadas ou vítimas de maus tratos, são todos objecto da acção I.P.S.S.. Visto
se tratar de grupos vulneráveis, têm de ser objecto do Amor de Deus através da
Igreja e essa Igreja é constituída por todos nós.
6. I.P.S.S. - Espaço de liberdade e globalidade.
Uma I.P.S.S. tem uma exigência legal diferente dos outros movimentos e
grupos de acção da mesma Igreja, pelo facto de se envolver em acções em que o
Estado pode e deve, por justiça, colaborar com o que hoje fazemos por caridade ou
solidariedade. E quando o Estado o fizer por justiça, nós, I.P.S.S., faremos outra
coisa...
A Instituição dá a cara em nome da Igreja, de um donativo, de uma partilha e
até de um serviço. Deste modo, garante a liberdade do beneficiário e do beneficiado
e, ao mesmo tempo, pode memorizar a oferta do benfeitor prolongando a sua
memória. É uma forma de oferecer e garantir a estabilidade e eficácia da acção de
quem dá, de quem se dá sem se comprometer e que quer fazer bem sem mostrar o
rosto. É uma questão de liberdade! A luz põe-se sobre o alqueire, mas em nome
duma Comunidade pode ser mais forte!... Pode iluminar mais... e ir mais longe.
A I.P.S.S. tem por isso personalidade jurídica, canónica e civil, e é
responsável administrativamente, perante a Igreja e perante o Estado, pelo que faz,
e como faz. Ela tem, sobretudo, a obrigação de prestar contas, à Igreja hierárquica,
sobre a qualidade dos serviços que presta à Comunidade.
Ao Estado pode interessar o tecnicismo; à Igreja, mais do que o tecnicismo,
interessa a técnica iluminada pelo amor, o modo como se faz para que outro não
sofra, ou sofra menos. O Amor está sempre, na Igreja, acima da lei e da técnica.
7. Conclusão
Muitos leigos, com capacidades excepcionais, permanecerão afastados de
certas práticas de solidariedade Cristã, ao serviço da Comunidade, por
desconhecimento do que é uma I.P.S.S. e qual o seu objectivo.
Na Diocese tem de haver lugar para Cáritas, Vicentinos, Legião de Maria,
Centro de Cristandade, Serviços de Doentes e também para as I.P.S.S. que,
animadas pela Doutrina Social da Igreja, podem ir mais longe em relação aos mais
pobres, vulneráveis, desprotegidos, que são os predilectos do Senhor.
Diz S. Paulo aos Romanos (14,47) que o Reino de Deus não é uma questão
de comida ou bebida, mas é justiça, paz e alegria no Espírito Santo.
A I.P.S.S. deve ser cada vez mais Serviço aos Pobres, serviço à
Comunidade, que, por missão, tem de cumprir.
A IGREJA E OS CENTROS SOCIAIS PAROQUIAIS
O serviço do padre Artur Coutinho, em relação à Igreja, sempre se pautou por
um serviço social e de há vários anos para cá, como pároco de Nossa Senhora de
Fátima, continuou a desenvolver esse seu serviço no Centro Social Paroquial, criado
na comunidade desde que lá chegou.
Ele realiza este trabalho na linha da "opção pelos pobres", apontada pelo
Concílio Vaticano II.
A Boa Nova de Jesus Cristo só atinge os corações quando as mentes são
esclarecidas e, para que isso aconteça, é preciso vencer primeiro a fome e a miséria
para que a salvação se dê na globalidade do corpo e da alma, o ser físico, mental e
espiritual.
A Igreja e a opção pelos Pobres
A opção pelos pobres foi sempre a atitude tomada por Cristo pois sempre se
voltou para a gente simples e abandonada e à qual teve de matar muitas vezes a
fome (Mat. 14, 13-21).
Não vemos Cristo a ocupar outro lugar. Está sempre ao lado dos pobres, e
dos que precisam, dos aleijados, dos estropiados, dos doentes, dos pecadores e dos
pecadores públicos, dos que passam fome e sede...
Não nos preocupa tanto o aparato e as obras grandes, porque quando Jesus
nos diz "vejam as vossas obras e louvem o vosso Pai do Céu" (Mat. 5,16) é para
que sejamos grandes realizadores com meios simples e humildes.
Hoje, como ontem, numa região das mais pobres do País onde nos
encontramos e diante de populações esfomeadas que nos cercam, também Jesus
nos diz, como aos seus discípulos: "Dai-lhes vós mesmo de comer!" (Mat. 14,16).
Um dever da Igreja
Durante algum tempo se ensinou que a acção caritativa não era missão da
Igreja. Nesse sentido, se afirmava que a função essencial da Igreja era ser
missionária: "Ide e ensinai todos os povos" (Mat. 28, 19-20). Pregar e baptizar era a
sua particular missão.
O Concílio Ecuménico levou-nos a não esquecer as outras dimensões da fé
cristã, a partir das missões de Jesus Cristo que é Sacerdote, Profeta e Rei.
Em Jesus Cristo fomos baptizados, por isso, participamos neste Jesus Cristo
Sacerdote, Profeta e Rei, ou seja, neste Cristo que é Vida, Verdade e Caminho.
Como sacerdotes a Igreja, que somos todos nós os baptizados, tem de vivificar,
santificar; como Profetas cabe à Igreja a missão de proclamar a verdade, anunciá-la
e como Caminho temos de ser luz, exemplo a seguir por todos...
Por isso, um Centro Social é um meio pelo qual a Igreja exerce parte da sua
missão para com os homens. O Centro Social é o meio para o exercício da caridade
de modo eficaz, permanente e obrigatório, pois fazem parte da tríplice missão de
Jesus Cristo manifestada nas obras. Não basta oração e pregação, é preciso o
testemunho para que sejamos parte da Luz que, por excelência, é Jesus.
Força unificadora da Paróquia
O nome de "Centro", que se deu a esta Obra Social da Paróquia, evidencia a
função que lhe cabe: uma força unificadora. Se a Paróquia é uma porção do Povo
de Deus, uma Comunidade de comunidades, um lugar de comunhão fraterna, o
Centro Social ajuda a Comunidade Paroquial a encontrar-se, pois é o Centro Social
que exerce o amor e a Solidariedade entre as pessoas.
Centro Social e Paróquia
A grande força moral e a riqueza do serviço aos outros deve resultar do facto
de esta Instituição ser um Centro Social paroquial, portanto um serviço de Leigos na
Paróquia. ´E através da sua integração e da sua participação na vida da Paróquia -
da qual faz parte - que o Centro Social paroquial atinge toda a sua dimensão na
Igreja local que o criou e que lhe dá suporte.
O Centro não pode ser uma estrutura à parte da Paróquia. O Centro é uma
resposta Institucional da Paróquia às necessidades encontradas e deve envolver os
paroquianos - voluntários - no processo de resolução dessas mesmas necessidades.
Neste campo, levantam-se algumas questões quanto à necessidade de
informação e de formação de voluntários para que todos possam colaborar duma
forma orgânica e articulada de acordo com as capacidades de cada um;
simultaneamente, o Centro poderá também colaborar com os outros serviços e
movimentos da paróquia dando-lhes a perspectiva social que também os deve
nortear.
É importante que seja clara, para todos, a ideia que se tem da acção social e
da sua relação com a missão da Igreja, da Paróquia e da vida de fé, de esperança e
de caridade. É importante encontrar meios de estudar certos textos da Doutrina
Social da Igreja, da vocação do cristão, da nova evangelização, do compromisso
social como exigência da fé de baptizados.
É importante movimentar o Centro Social Paroquial para que faça cada vez
mais parte da Igreja local e Paroquial, e que a Paróquia e o Centro vivam, em
conjunto, as respostas a dar à comunidade. Os problemas da pobreza, da
marginalidade, das diversas carências, da fome, da deficiência, da doença, da
velhice isolada e ainda das crianças abandonadas ou vítimas de maus tratos,
constituem os grupos sociais com o qual o Centro Social Paroquial normalmente
trabalha.
Estes grupos devem ter, na Paróquia, um lugar predilecto e devem ser uma
preocupação constante, exactamente porque são os mais vulneráveis de entre todos
os paroquianos.
Além dos meios materiais e humanos a Paróquia tem ainda de dar prioridade
à oração por todos aqueles que trabalham nos seus Centros, para o que fazem seja
de uma forma cada vez mais humana e cada vez mais fiel ao Espírito da caridade
cristã.
Dirigentes, voluntários e técnicos
O Centro Social paroquial é dirigido, por exigência legal, civil e canónica, por
um conjunto de pessoas que constituem os órgãos sociais dirigentes da Instituição.
Estes são voluntários de entre os paroquianos que estejam dispostos a desenvolver
os conhecimentos que têm, na perspectiva do exercício da Acção Social e da
Solidariedade Cristã.
Mas não é só de voluntários dirigentes que o Centro Social Paroquial precisa.
Muitas outras actividades, eventuais ou mais ou menos regulares, poderiam vir a
beneficiar as pessoas que delas precisam se mais Leigos voluntários dessem
algumas horas dos seus tempos livres ao serviço destes irmãos. Para isso, estamos
agora a implementar mais uma vez o serviço de voluntários. E não esqueçamos que
Frederico OZANAN, jovem universitário, começou por juntar lenha para os pobres se
aquecerem e não passarem frio. O P.e Américo acolheu e promoveu a pessoa
humana. O P.e Adolfo Kolping promoveu o trabalho comunitário. O P.e Cardijn lutou
por maior dignidade da classe operária. O P.e Óscar Romero foi assassinado por
defender os direitos dos explorados. A Madre Teresa de Calcutá acolheu os
moribundos abandonados. Monsenhor Airosa fundou uma obra para "Regeneração"
das raparigas da rua. O P.e Abel Varzim criou uma obra de raparigas marginais.
Mons. Moreira das Neves e Maria Luísa Ressano Garcia fundaram a obra do
“Ardina“. Frei Bartolomeu dos Mártires deu tudo o que pôde para salvar da peste de
1570 e da carestia de 1574. João de Deus (S.) deu a vida pelos doentes.
Muitas pessoas com capacidades excepcionais permanecerão afastadas de
certas práticas de Solidariedade Cristã, ao serviço da Paróquia e do Centro Social,
por desconhecimento do que é o Centro e qual o seu objectivo.
Dizemos solidariedade cristã porque, para paroquianos confessos, esperamos
que esta seja iluminada pela fé, que seja uma questão de opção cristã e não apenas
por opção puramente humana.
É de salientar que o Centro Social Paroquial, à medida que cresce o âmbito
da sua acção e que assume exigências de qualidade comprovada, tem de integrar
na sua equipa profissionais com habilitações próprias e com características
humanas e de formação cristã adequadas à missão que desempenham e ao cariz
da Instituição que representam. Daí o nosso esforço na melhoria da qualidade das
respostas sociais que damos.
A Paróquia atinge a sua dimensão de Igreja na medida em que vive
conscientemente a missão de louvor, anúncio e serviço em união com Cristo e com
a sua Igreja, na Eucaristia.
Lugar do Centro Social Paroquial na missão eclesial da Paróquia
Se há lugar para Vicentinos, Legião de Maria, Serviço de Doentes e muitos
outros, há, por certo, também um lugar próprio para o serviço, de uma forma regular,
contínua, estruturada e organizada segundo normas e indicativos técnicos
comummente aceites pelos Serviços Oficiais e pela Doutrina Social da Igreja, aos
mais pobres, vulneráveis e desprotegidos, pois são os predilectos do Senhor.
S. Paulo afirma: "O Reino de Deus não é uma questão de comida ou bebida,
mas é justiça, paz e alegria no Espírito Santo" (Rom. 14,47).
O Centro Social Paroquial deve ser cada vez mais o SERVIÇO aos Pobres,
serviço que a Paróquia, por missão, tem de cumprir.
A VISIBILIDADE DA IGREJA ATRAVÉS DA INTERVENÇÃO SOCIAL
1. A Igreja e os sinais de Caridade
Os sinais de Caridade são os únicos e inequívocos sinais de visibilidade da
acção pastoral da Igreja por vontade de Jesus Cristo. Como pessoa divina, assim
reconhecido pelos Magos no Presépio, proclamado no seu baptismo e reconhecido
como tal nos diversos milagres que acompanharam a sua acção e, como pessoa
humana que concomitantemente reunia na sua essência, sempre se manifestou
sensível, muito humano, a participar das alegrias e das tristezas dos seus
comtemporâneos, nas Bodas de Caná ou na morte de Lázaro e, quer num quer
noutro acontecimento, surgem dificuldades. Apesar de tudo, Jesus está atento e
transmite sempre a alegria. Fez o milagre da transformação da água em vinho para
que os noivos não ficassem mais preocupados e menos alegres ao verem os seus
convivas bem. Restituiu a alegria às irmãs e aos amigos de Lázaro, ao dar de novo a
vida a um corpo morto e já fétido...
Os Apóstolos entenderam bem esta mensagem pelo que, desde a primeira
hora, após a Ressurreição de Jesus e a sua subida ao Céu, logo realizaram
comunhão de vida e se dedicaram ao serviço fraterno.
Fomentaram entre os primeiros cristãos verdadeiras e autênticas
comunidades que interpelavam os estranhos, sobretudo pela comunhão de vida a
partir dos bens. Por isso, os estranhos exclamavam “Vêde como eles se amam”.
Formando-se assim em comunidades verdadeiramente modelares porque não eram
obras do poder, mas obras do Espírito.
Criaram tradição. Este é o património deixado pela tradição apostólica. Ainda
hoje é regra de ouro na actualização permanentemente das orientações pastorais e
na vivência cristã da Igreja.
Depois dos Apóstolos somos nós, a igreja de hoje que tem de continuar esta
tradição, esta comunhão de vida e este serviço fraterno. É por isso que dizemos que
a nossa missão, a partir do baptismo, é uma missão tríplice porque é participação da
mesma missão de Jesus Cristo, como sacerdote, profeta e rei, ou seja, há que
conhecer estudando e partilhando saberes, há que celebrar pontualmente as
alegrias do Mistério que se nos é revelado e há que servir, na vivência com os
outros, as exigências dos mesmos mistérios para que este serviço seja luz do
mundo, isto é, se transforme em luz que se coloca sobre o alqueire, em sal da terra
para que deixe de ser insípida, em fermento na massa para que a levede, em
semente que morre na terra para dar fruto.
Isto é visibilidade.
2. A Lei do Amor e o distintivo das nossas obras
Isto não é outra coisa senão o AMOR que atinge o coração de qualquer
homem da sociedade contemporânea. Arde por dentro e nos projecta para a
transformação total em Jesus Cristo. “Amai-vos uns aos outros...”
Segundo Santo Agostinho: “O Amor a Deus é o primeiro na ordem do
preceito, mas o amor ao irmão é o primeiro na ordem da acção...”; “ Ama o próximo
e examina, esse amor pelo outro. Naturalmente encontrarás a causa de Deus. Então
reparte o teu pão com o faminto, abre a tua casa ao que não tem abrigo, veste o nú
e não desprezes a nenhum dos que são da tua raça humana.”
Só o Amor é capaz de gerar solidariedade e fraternidade e de nos conduzir a
vencer em comunidade a fome e a miséria para que a salvação se dê na
globabilidade do corpo e da alma: o ser físico, mental e espiritual.
A nossa missão é por isso Caridade, Amor e Acção. Amor sem Caridade não
é Amor. Serviço fraterno sem Amor não é Caridade. Aqui está o segredo da nossa
competência, imprimir uma certa disciplina social à nossa vida, fundada sobre os
valores humanos de justiça, responsabilidade e solidariedade. Esta Caridade
comprometida é símbolo dum Amor soberano, pessoal e colectivo, foco irradiante da
essência cristã.
“É escandaloso a pretensão de exercer a caridade sem promover a justiça e a
luta por ela” dizem os nossos Bispos na Instrução Pastoral sobre a Acção Social da
Igreja.
Jesus continua hoje a dizer quando nos lamentamos da miséria, do
sofrimento, dos marginais, dos drogados, dos toxicodependentes, dos alcoólicos, da
presença dos imigrantes de Leste: “Dai-lhes vós mesmo de comer!” (Mt.14,16).
Pregar e Baptizar já não é missão única para a Igreja. Esse tempo já passou.
A “Rerum Novarum”, de Leão XIII, em 1891, é um exemplo de que não basta matar
a fome é preciso humanizar as estruturas e fazer o mundo mais humano, como
concluía Paulo VI. Doutrina que todos os Papas têm proclamado nas diversas
encíclicas sociais até aos nossos dias. O culto não pode estar antes da justiça e da
solidariedade para com os que sofrem. “Eu detesto as vossas festas...e não gosto
dos vossos cultos...(cf. Amós 5) “ O jejum que eu aprecio é este: abrir as prisões
injustas, desatar os nós do jugo, deixar ir livres os oprimidos, quebrar toda a
espécie de jugo...” Só quando isto acontecer, a tua luz surgirá como a aurora e as
tuas feridas cicatrizarão. (cf. Isaías 58)”A nossa missão vai mais longe...
3. A Paróquia célula visível da comunidade.
A Paróquia é um espaço de comunhão bem curto, bem pequeno. A
comunhão começa na família, estende-se ao conjunto de famílias, à Paróquia, às
Paróquias, isto é, à Diocese, que coordena a Comunhão máxima da Igreja local, em
relação à Igreja Universal.
Por isso, na Paróquia, o espaço próprio para o encontro da identidade cultural
e social dum grupo de famílias que se conhecem mutuamente e pelo nome, onde a
Comunhão é mais viável e evidente, encontramos o espaço onde a visibilidade da
Igreja se torna sacramento mais fácil e eficaz.
Para a concretização ordenada desta missão eclesial, existe um Conselho
Paroquial de Pastoral, o meio pelo qual a Igreja exerce parte da sua missão para
com os homens. O exercício da Caridade é exercido de modo mais eficaz,
permanente e espontâneo, mas obrigatório.
É na Paróquia que mais facilmente nos envolvemos de uma forma integral na
vida íntima duma comunidade, isto é, na comunhão com os outros enraizada na fé
de Jesus Cristo, ressuscitado, que está sempre vivo, presente e actuante no meio da
mesma. É na Comunidade onde nos identificamos com mais facilidade e podemos
também, com facilidade, exercer a Caridade de Jesus Cristo, que ilumina a
solidariedade humana nos deveres para com as pessoas singulares ou colectivas.
Dissolvendo protagonismos, brilhará mais longe a Grande Luz, a primeira que
inspirou a Comunidade a reunir a generosidade individual para dar corpo à acção
do espírito.
Esta Luz faz com que as nossas obras tornem a Igreja visível porque fará das
nossas obras ofertas preciosas de Amor e nisto serão obras diferentes das do
Estado. É na visibilidade do Espírito que os outros encontrarão a diferença e nos
apontarão... “Vêde como eles se amam!”.
Esta competência e missão da Igreja numa sociedade altamente competitiva,
de violência e de luta de classes, manifestar-se-á através dos leigos como bons
profissionais, bons políticos, bons companheiros de trabalho e bons membros de
família. Nesta competência estão as denúncias públicas de injustiças sociais, as
respostas às situações mais diversas de pobreza, tendo em conta que o conceito de
pobreza da Igreja é diferente do conceito de pobreza dum político. Uma vez que,
segundo a lógica Cristã, o rico pode ser pobre e o pobre pode ser rico.
A nossa própria linguagem tem de ser sinal de caridade e criar novidades
para que as nossas obras ultrapassem o domínio das de origem política ou de puro
altruísmo. O que estamos a fazer, aqui e agora, é procurar que, nesta semana,
aprendamos a dar um sentido novo à vida. A vida no Amor...
4. Opção preferencial pelos pobres.
Cristo fez uma opção preferencial pelos pobres, foi uma atitude clara e
sempre se voltou para a gente simples, abandonada, e marginal, à qual teve muitas
vezes de matar a fome (Mat. 14, 13-21). Não vemos Cristo a ocupar outro lugar.
Está sempre ao lado dos pobres e dos que precisam, dos aleijados, dos estropiados,
dos doentes, dos pecadores e dos pecadores públicos, dos que passam fome e
sede. Não basta, no entanto, pôr as obras de misericórdia em dia porque muita outra
gente é capaz de dar de comer também aos famintos, mas que as nossas obras
sejam distinguidas pelas razões com que as fazemos.
A pobreza em si é um mal para o homem. Deus criou o homem para ser feliz
e criou os bens da terra para os pôr à disposição dos homens, de todos os
homens, segundo a justiça, inseparável da caridade para que por eles fossem
administrados, trabalhados e os mesmos dessem frutos (Gen. 1,28...e cf. G. S. 69)
As promessas de Deus incluem bem-estar material: “A geração dos justos
será abençoada, haverá em sua casa abundância e bem-estar” (Salmo, 112,3).
O grito dos pobres ultrapassa as nuvens e não descansa enquanto não
chegar a Deus. O pobre não se consola enquanto Deus não o atender e o juiz justo
lhe fará justiça. (cf. Ecl. 35)
Deus revela-se como o Deus de todos, pobres e ricos, mas vêmo-lo na
pessoa do seu Divino Filho ao lado de quem sofre.
Embora sendo o Pai de todos, Deus ama o rico, mas repudia os seus bens
injustos e, no amor ao pobre, pede solidariedade e exige justiça para com ele.
Jesus nasceu pobre, é acolhido pelos pastores, gente pobre. Vive uma vida
pobre e humilde, em Nazaré. Começa sua vida pública aliando-se nas filas dos que
se reconheciam pobres pecadores ao procurar o perdão pelo baptismo de João.
Este procedimento era visto com desdém pelos fariseus, ricos e “justos”.
Em Nazaré, declara-se cumpridor precisamente da promessa messiânica aos
pobres: “o Espírito do Senhor me ungiu para levar a boa nova aos pobres, para
proclamar a libertação aos cativos, dar vista aos cegos, libertar os oprimidos,
anunciar o ano de graça do Senhor” (Lc. 4, 16 ss).
Só o Amor consegue compreender esta dicotomia de pobres e ricos e Deus,
que não quer a pobreza, sendo criador, é Pai de todos; a todos ama com justiça e
com bondade.
Está longe de viver a fé cristã quem diz que não há pobres. “Na minha
paróquia não há pobres”, tantas vezes se ouve dizer. Quem assim fala não entende
nada do que é o sentido da Caridade cristã, da mensagem de Jesus de Nazaré.
É urgente, onde este tipo de comportamentos existe, fazer uma revolução.
Não uma revolução de armas, mas uma revolução onde o paradigma seja amor.
Em primeiro lugar, é preciso conhecer a realidade comunitária em relação à
vida e à dor dos que sofrem o esquecimento, a solidão, a opressão, as inquietações
de injustiça, de fraude, de isolamento que todos os dias envenenam a convivência
social, da ignorância, dos que sofrem a marginalização...
Em segundo lugar, Amar e amar segundo Jesus Cristo é criar atitudes e
comportamentos de honradez, austeridade de vida, de solidariedade com todos os
pobres que sofrem a miséria e a fome, abrir caminhos e descobrir causas passíveis
de solução, criar consciência em toda a comunidade de que a dimensão sóciocaritativa
é fundamental para ela, e de que o serviço da Caridade deve implicar uma
resposta comunitária visível.
5. Organigrama duma Comunidade Visível
A organização paroquial tem de ser visível, como prova do Amor que pulula
nos corações dos aderentes e que interpela os alheios e os indiferentes.
Desse modo a Comunidade tem de contar com o padre, com o Bispo e com
as estruturas que com eles governam ou gerem a coordenação pastoral e que
incluem leigos responsáveis, comprometidos que devem ser testemunho de vivência
de fé, preocupados com as diversas dimensões da teologia pastoral, isto é, a
Catequese, a Liturgia e a Acção Social e Caritativa.
No sector da catequese dirigida às famílias, idosos, trabalhadores, jovens e
crianças tem de haver catequistas e escolas.
No sector da Liturgia dirigida ou destinada à celebração alegre de todos,
conta com leitores, acólitos, cantores, animadores, etc..
No sector Social e Caritativo destinada a todos e não só aos carentes, aos
pobres. Quem não é pobre aos olhos de Deus? Todos precisamos da Caridade e
todos precisamos na Igreja de usar de Caridade. Ela é a alma visível através do
nosso comportamento na comunidade e, por ela, os outros poderão abandonar a
indiferença e o seu alheamento, para aderirem à fé de Jesus Cristo e integraram-se
na Comunidade- igreja visível.
Tem, como as outras dimensões da Igreja, de contar com animadores através
dos movimentos próprios, como os Centros Sociais, os Vicentinos ou Cáritas, os
grupos voltados para os doentes, para a integração social, para a juventude...
É grato aos Bispos de Portugal testemunhar aqui o seu apreço pela
actividade altamente meritória que tantas Instituições, grupos e Cristãos em geral
vêm desenvolvendo em todo o País e nos mais diferentes domínios de acção social.
(cf. I. P. De Episcopal Portuguesa, 1997).
Da visibilidade através da intervenção social da Igreja, pelo que expus,
parece-me não restarem dúvidas. Quanto aos sinais vividos nas comunidades
paroquiais, encontram-se presentes, quando qualquer situação de dificuldade é
capaz de fazer levedar a massa da solidariedade, conduzindo as pessoas a uma
maior comunhão de vida e de bens, fazendo festa, celebrando com alegria a
palavra, a comunhão da disponibilidade, do serviço porque Deus é, porque Deus
Ama, porque Deus é AMOR (S. João).
Artur Coutinho, in “Semana de Pastoral Social”, em Fátima
MISSÃO DO CENTRO SOCIAL E PAROQUIAL
DE N.ª Sr.ª DE FÁTIMA
O Centro Social e Paroquial de Nossa Senhora de Fátima surgiu da iniciativa
da Legião de Maria e da Conferência Vicentina que criaram um grupo de idosos a
reunir na sacristia e a fazer daí um centro de convívio.
Mais tarde, por iniciativa da Comissão Fabriqueira, aparece a obra da
Residência Paroquial, que foi aproveitada para, sob ela, ser feito um grande salão
com o objectivos de lá instalar os idosos. A Comissão prepara então os estatutos e a
residência paroquial é erecta canonicamente em 26 de Abril de 1982, por sua Ex.ia
Rev.ma Sr. Arcebispo-Bispo de Viana do Castelo D. Júlio Tavares Rebimbas.
É uma Instituição Particular de Solidariedade Social (I.P.S.S.) que
disponibiliza à comunidade Paroquial um apoio global e abrangente, através de um
serviço de atendimento diário no âmbito do apoio à Infância, à Juventude, à
população Sénior e ao acompanhamento familiar das famílias dos utentes das
diversas valências.
Desde a sua génese, tem sido uma preocupação desta Instituição contribuir
para inclusão e promoção integral de todas as pessoas, em situação de exclusão
social, que a procuram, e dar uma resposta concertada às problemáticas familiares
que lhe batem à porta. Esta instituição estende a sua acção aos habitantes das
paróquias vizinhas, coadjuvando os serviços públicos e privados num espírito de
solidariedade humanista e social.
Neste sentido, tem feito um esforço por trabalhar em sintonia com as diversas
Instituições da cidade que, directa ou indirectamente, prestam serviço à populaçãoalvo.
Conta com um grupo de voluntários e com vários protocolos de cooperação
com diversas instituições da cidade – Centro Distrital de Solidariedade e Segurança
Social de Viana do Castelo, Ministério da Saúde, Ministério da Educação e Ministério
da Juventude e Desporto e Escola Superior de Enfermagem.
Para a prossecução dos seus objectivos, está ainda envolvido noutros
programas e projectos como, por exemplo: os Alcoólicos Anónimos, a Escola de
Música, o Projecto Ser do Leste, Associação Nacional de Formadores
(A.N.FOR.C.E.), Gabinete de Atendimento à Família (GAF), Comissão Local de Luta
Contra a Sida, Centro de Saúde de Viana do Castelo - Projecto MIMAR de apoio à
terceira idade para concelho de Viana do Castelo, Hospital de Santa Luzia,
Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Viana do Castelo, Conselho Local
de Acção Social... Projectos onde experimenta a riqueza de um trabalho realizado
em parceria.
Para levar a cabo os objectivos a que se propõe, o Centro Social dispõe de
vários serviços:
"BERÇO" de Nossa Senhora das Necessidades
Centro de Acolhimento de Bebés e Crianças Abandonadas ou de Alto Risco
(maltratadas), no lugar da Abelheira, com acordo de cooperação celebrado com o
Centro Distrital de Solidariedade e Segurança Social de Viana do Castelo, para 12
bebés e crianças.
Jardim de Infância
O Centro Social abriu, em 1987, um infantário com capacidade para 50
crianças, após a sua abertura oficial, em 28 de Agosto de 1986.
Refeitório Social
O Serviço de Refeitório Social (SRS) desenvolve-se a partir de uma estrutura
já existente (Centro de Dia) e destina-se exclusivamente a utentes Sem-abrigo,
Toxicodependentes, Alcoólicos, Passantes e Casos de Emergência Social.
CECAN/RD - Centro Comunitário de Apoio ao Necessitado, Recolha e
Distribuição
Abriu igualmente um Centro Comunitário de Apoio ao Necessitado, Recolha e
Distribuição, designado por CECAN/RD, na rua Campo Morteiro, Lote 1. Esta
iniciativa partiu da Comissão Fabriqueira em colaboração com a Conferência
Vicentina.
Centro de Dia
Na tentativa de responder às necessidades detectadas a Instituição criou, em
Julho de 1980, um equipamento social – O Centro de Dia para Idosos.
Centro de Convívio para idosos
Em Janeiro de 2002, para fazer face à demanda, implementou-se o Centro de
Convívio para idosos.
ADI -Apoio Domiciliârio Integrado
Ele assume uma natureza preventiva, reabilitadora e de apoio às pessoas em
situação de dependência. (Apoio Social e Cuidados de Saúde Continuados Dirigidos
a Pessoas em Situação de Dependência, Despacho Conjunto, n.o 407/98)
SAD -Serviço de Apoio Domiciliârio
Desde Fevereiro de 2002, o Centro Social colocou em marcha o Serviço de
Apoio Domiciliário (SAD).
Escola de Música
O Centro Social, através da sua Escola de Música, oferece um leque variado
de propostas para ocupação dos tempos livres e aquisição de conhecimentos
musicais.
Alcoólicos Anónimos
O Centro Social acolhe a Associação dos Alcoólicos Anónimos para combater
o flagelo do alcoolismo, a nível distrital, do qual muitas famílias são vítimas desta
patologia.
Entidade Formadora
Processo de creditação como entidade formador com o número 3041,
atribuído pelo INOFOR.
Voluntariado
O Centro Social conta com cerca de 20 voluntários a apoiarem as diversas
valências. A actividade do trabalho voluntário é mais expressivo no Berço de Nossa
Senhora das Necessidades, Jardim de Infância, CECANIRD, Centro de Dia e de
Convívio para idosos, ADI e SAD. Os voluntários têm todo o apoio que solicitarem,
quer seja logístico quer seja técnico.
Animação cultural
Tem organizados vários eventos e certames, como jornadas de estudos sobre
o idoso, jornadas sobre o ambiente, Semana do Euro, Celebração do Dia
Internacional do Idoso, da Água e da Música...
José da Costa Calçada, Sociólogo
Centro Social Paroquial de N.ª Sr.ª de Fátima
CENTRO PAROQUIAL DE FORMAÇÃO
(C. P. F.)
O Centro Paroquial de Formação é a designação dada à actividade de
Catequese de Adultos e cujo programa se esboça também ano a ano. Como é
sabido, a educação cristã dos adultos tem constituído uma das prioridades pastorais
da Igreja Católica e a Paróquia de Nossa Senhora de Fátima não foge a esse
desafio que, frequentemente, parte dos próprios leigos.
Uma das preocupações da Comissão Episcopal da Educação Cristã é “educar
os crentes na fé, dar-lhes cultura religiosa suficiente e formação sólida, capaz de os
manter fiéis num mundo descristianizado”.
Desde 1988 que se têm realizado, no Centro Social Paroquial, sessões
sistemáticas de formação de adultos, constituídas por palestras, debates, grupos de
reflexão e partilha de palavra.
Frequentam essas sessões adultos de diversos níveis sociais e culturais, bem
como membros de movimentos apostólicos e de acção pastoral que sentem
necessidade de formação cristã adequada e actualizada.
Confrontados com os problemas novos que se colocam na vida de cada um e
na sociedade em que desenvolvem a sua actividade, necessitam de alimentar a sua
fé para responder convenientemente a esses problemas e melhor dar testemunho
dela.
Uma catequese bem organizada e com um programa bem definido melhor
pode responder às necessidades das sociedade e da Igreja.
Tendo em conta que o Concílio Vaticano II, há trinta anos, foi já a preparação
para o grande jubileu do 3º Milénio, para este ano o C. P. F. terá este tema em
conta. No entanto, e por propostas de participantes nestes encontros quinzenais,
optamos por continuar a seguir o Catecismo Romano, cuja temática e
calendarização formulamos, provisoriamente, do seguinte modo:
PLANO PARA ESTE ANO DE 2001/2002
29/10/2001- A Lei Moral (Lei moral natural, lei antiga e lei nova)
12/11/2001- A Graça e a Justificação (graça, mérito e santidade)
26/11/2001- Idem
10/12/2001- A Igreja, Mãe e Educadora (Vida Moral, Magistério, Preceitos e
Testemunho)
14/01/2002- 1º Mandamento
28/01/2002- 2º Mandamento
18/02/2002- 3º Mandamento
04/03/2002- 4º Mandamento
08/04/2002- 5º Mandamento
22/04/2002- 6º Mandamento
06/05/2002- 7º Mandamento
03/06/2002- 8º Mandamento
15/06/2002- Avaliação e encerramento
Claro que esta formação que se estrutura, a partir do Catecismo da Igreja,
será aquela que achamos suficiente, mas o aprofundamento desta temática será
difícil. Para ir mais longe que o nosso nível... estaremos muito próximo de uma
Escola de Teologia, onde se poderá saciar mais à vontade...
A equipa coordenadora esforçar-se-á por divulgar as actividades do C. P. F.,
mas desde já considera convidados todos os paroquianos interessados em
aproveitar esta iniciativa da Paróquia, nomeadamente os membros mais
empenhados nos grupos de liturgia, acção sócio-caritativa e catequese.
“ (...) a terra era um caos sem forma nem ordem. Era um mar de
escuridão.
Então Deus disse: Que a luz exista!”
(Gén. 1, 2-3)
SOCIEDADE S. VICENTE DE PAULO
À PROCURA DE DEUS PAI
com S. Vicente de Paulo e com o beato Frederico Ozanan
Uma Surpresa para Si?!...
“Vencer sem perigo é triunfar sem glória. Quanto mais difícil for a obra, tanto
mais belo é desempenhá-la.”
Frederico Ozanan
“O exercício de acção social e caritativa não se pode reduzir a um mero
sentimento de compaixão ou à partilha por ocasião de uma calamidade local ou
geral...”
“... Há ainda muitas comunidades que carecem de qualquer estrutura
organizativa”.
D. José Augusto Pedreira
“ A solidariedade ajuda-nos a ver o “outro” – pessoa, povo ou nação – não
como um instrumento qualquer, de que se explora, a baixo preço, a capacidade de
trabalho e a resistência física, para o abandonar quando já não serve: mas sim,
como um nosso “semelhante”, um “auxílio” (cf. Gén. 2,18-20), que se há-de tornar
participante, como nós, no banquete da vida para o qual todos os Homens são
igualmente convidados por Deus”
Enc. “A solidariedade Social da Igreja” – João Paulo II
Sociedade de S. Vicente de Paulo  Movimento de serviço
Fundada em Paris, em 1883, por Frederico Ozanan, a Sociedade de S.
Vicente de Paulo está actualmente espalhada por todo o mundo.
A S.S.V.P. é uma organização católica de leigos que, voluntariamente, se
empenham no apoio a pessoas e famílias marginalizadas, privilegiando o contacto
pessoal e a visita domiciliária, com vista a descobrir e a ajudar a solucionar os seus
problemas.
Área de actuação:
- Pessoas vítimas de doenças ou de diminuição física ou mental;
- Famílias com carências económicas;
- Idosos vítimas de solidão;
- Crianças sem amparo familiar, vítimas de maus tratos, ou em situação de
perigo moral;
- Pessoas vítimas de alcoolismo ou toxicodependência;
- Pessoas vítimas de prostituição;
- Reclusos e suas famílias;
- Desempregados;
- Ciganos e outros grupos sociais minoritários e marginalizados.
A S.S.V.P. também mantém e dirige Lares, Centros de Dia, Jardins de Infância
e Colónias de Férias.
___________________________________________________________________
CASA OZANAN – Santa Maria da Feira
Áreas de actuação:
- Acolhimento de idosos e deficientes em situação de abandono;
- Acolhimento temporário de crianças em situação de risco;
- Acolhimento temporário de pessoas sem abrigo.
INFORMAÇÕES
Sociedade de S. Vicente de Paulo
Rua de Santa Catarina, n.º 769
4000 – 454 PORTO
Tel./Fax: 22.2006255
___________________________________________________________________
OZANAN – Centro de Juventude  Viana do Castelo
Largo das Carmelitas, 19
4900 – 463 Viana do Castelo
Tel. 258 821538
Áreas de actuação:
* Serviço à família
- Visita domiciliária;
- Apoio material, moral e jurídico;
- Apoio a prostitutas, mães solteiras e toxicodependentes;
- Recolecções espirituais.
* Serviço a doentes:
- Visitas;
- Acompanhamento;
- Consultas;
- Conforto;
- Farmácia.
* Serviço a presos:
- Visitas;
- Campanhas de Natal e Páscoa;
- Reintegração social.
* Serviço a Idosos:
- Visitas, festas e convívios;
- Passeios;
- Praia;
- Comunhão Pascal.
* Serviço a Crianças:
- Acolhimento;
- ATL;
- Alimentação;
- Acolhimento de abandonados.
* Serviço a Jovens:
- Ocupação de tempos livres;
- Campos de férias;
- Retiros;
- Encontros de formação;
- Informática;
- Labores.
* Outras:
- Construção de casas;
- Recuperação e restauro de casas;
- Pagamento de rendas de casa;
- Pagamento de água e luz;
- Empréstimos pecuniários;
- Assistência a tempos livres;
- Criação de postos de trabalho;
- Encaminhamento no mundo do trabalho;
- Distribuição de roupas;
- Distribuição de electrodomésticos;
- Distribuição de mobílias e brinquedos;
- Distribuição de bens alimentares.
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* Sede Internacional
- Paris
- Presidente: César Viana (português)
Existem 50.000 Conferências Vicentinas com cerca de 1.000.000 de membros
em todos os Continentes.
* Em Portugal há:
- 1 Conselho Nacional cujo presidente é o Sr. Manuel Torres (tel.: 21
3535882);
- 21 Conselhos Centrais;
- 42 Conselhos Particulares;
- 900 Conferências;
- 10.000 Vicentinos.
* Em Viana do Castelo:
- Conselho Central
Presidente: Maria Rita Guerreiro (tel. 258 826876);
- Conselho Particular Norte
Presidente: Dr.ª Maria Piedade Cachadinha Gonçalves (tel. 258 823793);
- Conselho Particular Sul
Presidente: Dr. Tomás Belo (tel. 258 321710);
- Conselho Particular de Ponte de Lima
Presidente: José Xavier de Lima (tel. 258 941762/942868);
- Conselho Particular de Caminha
Presidente: Eng.º Eduardo Caldas (tel. 258.727453);
- Serviço de Jovens.
“Ao servir os pobres serve-se Jesus”
* Se desejar contactar os Vicentinos, para mais informações, dirija-se aos
respectivos presidentes dos Conselhos ou, por escrito, aos mesmos, para:
Largo das Carmelitas, 19 – r/c
4900 - 463 Viana do Castelo
Tel.: 258 821538
A OBRA “FAMÍLIA KOLPING”
A Obra Kolping nasceu na Alemanha por iniciativa de Adolfo Kolping, no séc.
XIX, aquando da revolução industrial em que o artesanato começou a correr riscos
de extinção, dando origem ao desemprego e a inúmeros famílias sem meios de
subsistência.
Adolfo Kolping sentiu dolorosamente a situação dos seus colegas de trabalho
que, dia após dia, caíam na miséria.
Aos 23 anos deixou o trabalho e continuou os seus estudos tendo em mente o
sacerdócio. Ele foi ordenado aos 32 anos.
No dia 6 de Maio de 1849 deu início ao seu projecto cujo método de trabalho
fundamentava-se na vida comunitária dos seus membros. Nas «famílias Kolping»
cultivava-se o relacionamento amigo, o clima de família, a participação comunitária e
o espírito democrático.
Adolfo Kolping formou as comunidades para serem escolas de vida, tanto no
campo do trabalho, como na família e na sociedade ou ainda na religião ou na
recreação.
A “Família Kolping” apareceu, em Portugal, há mais de trinta anos, em
Bragança com várias «famílias», assim como em Lamego. Em Viana do Castelo, por
iniciativa de Nuno Cachadinha (já falecido), existiu um grupo, na Paróquia de Nossa
Senhora de Fátima, desde Outubro de 1986 até 1989.
ESTATUTOS DA “FAMÍLIA KOLPING”
Paróquia de Nossa Senhora de Fátima
Art. 1º - A Associação “Família Kolping” da Paróquia de N.ª Sr.ª de Fátima tem por
fim:
• Preparar os seus associados a serem cristãos autênticos no mundo
e, deste modo, afirmarem-se na profissão, no matrimónio e na família,
na Igreja, na Sociedade e no Estado;
• Prestar ajuda, na vida, aos seus associados e à comunidade;
• Promover o bem estar comum num espírito cristão, através das
actividades dos seus associados e agrupamentos, e colaborar na
contínua renovação e humanização da sociedade.
Art.º 2º - A associação tem a sua sede na rua da Bandeira, na freguesia de Sta.
Maria Maior, no concelho de Viana do Castelo, e durará por tempo
indeterminado a contar de hoje.
Art.º 3º - Os direitos e obrigações dos associados, as condições da sua admissão e
exclusão, bem como os termos da extinção da associação e consequente
devolução do seu património, serão constantes do Regulamento Interno
aprovado em Assembleia Geral.
Art.º 4º - Constituem receita da associação as quotas mensais dos associados, os
subsídios e donativos, os rendimentos da actividade promovidas e
quaisquer outros rendimentos.
Art.º 5º - Os órgãos da associação são:
• a Assembleia Geral;
• a Direcção;
• o Conselho Fiscal.
Art.º 6º - A competência e a forma de funcionamento da Assembleia Geral são as
previstas no Regulamento Interno.
Art.º 7º - A mesa da Assembleia Geral será composta por um Presidente e dois
Secretários.
Art.º 8º - A Direcção compõe-se de 5 (cinco) elementos, competindo-lhe a gerência
social, administrativa, financeira e disciplinar, nos termos do Regulamento
Interno;
Art.º 9º - O Conselho Fiscal é constituído por um Presidente, um Secretário, um
Relator, competindo-lhe fiscalizar os actos administrativos e financeiros da
Direcção, conforme o Regulamento Interno.
Art.º 10º - No que estes estatutos sejam omissos, rege-se esta associação pelo
Regulamento Interno e pelas Disposições legais aplicáveis.

MINISTÉRIO DO LEITOR
1- Conhecer e compreender o texto.
* Quem fala no texto? A quem fala? Com que finalidade?
* De que género de texto se trata? Um relato? Uma exortação? Um diálogo?
Uma oração? Uma censura?
* O que sentem as personagens que aparecem no texto?
* Há palavras difíceis de compreender? Que significam?
* O texto é divisível em partes? Onde começa e acaba cada parte?
2- Preparar uma leitura expressiva
* Quais as palavras mais importantes e as expressões ou frases principais
que importa sublinhar?
* Onde fazer pausa, breve ou prolongada?
* Onde evitar a pausa?
* Qual o tom de voz (ou tons de voz) adequado ao texto?
* Qual o ritmo (as acentuações, os encadeamentos) e o movimento
(acelerado, rápido, espaçado, lento) que se deve usar, no texto ou nas
partes?
* Articular e pronunciar bem cada palavra e cada sílaba (não negligenciar as
consoantes).
* Não deixar cair demasiado o tom de voz, mesmo nos pontos finais (o
verdadeiro ponto final está no fim do texto e que, em nosso entender, salvo
poucas excepções, não tem muito lugar na proclamação litúrgica).
* O leitor mais habilitado nunca descuida a preparação antecedente, com
exercícios parcelares e com o texto completo, várias vezes em voz alta.
3- Exprimir os sentimentos do autor e das personagens
* A celebração litúrgica actualiza a palavra. O texto escrito torna-se palavra
viva hoje, naquele lugar e para aquela assembleia.
«Deus fala hoje ao seu povo».
* Não se trata de dramatizar, ou melhor dito, de criar uma ilusão, mas de
reproduzir ou tornar vivos um texto e um acontecimento. Não se trata de
atrair a atenção para a pessoa do leitor, mas para a Palavra e Acção
divinas.
* O leitor tem a responsabilidade de, usando os seus dotes oratórios, a sua
técnica refinada e a sua arte de dizer, promover o encontro vital e a
comunhão entre Deus e os ouvintes.
4- Examinar algumas minúcias antes da celebração
* O leccionário está no ambão (não uma revista ou jornal, ou folhetos)? Está
aberto na página própria?
* O microfone está ligado? O volume, o tom e a altura estão correctos (Evite-
-se o seu ajuste durante a celebração, mediante o sopro ou os dois toques
de dedos da praxe, ou outros ruídos perturbadores).
* A que distância deve estar a boca para que a voz seja audível e expressiva?
5- Saber deslocar-se para o ambão
* Situar-se, desde o começo da celebração, num lugar não muito afastado do
ambão.
* Não avançar para o ambão antes de estar concluído o que precede cada
leitura (oração, canto, admonição).
* Caminhar com um passo normal, sem ostentação nem precipitação, sem
rigidez nem displicência, mas com uma digna e ritmada naturalidade.
6- Postura
* Pés bem assentes, levemente afastados e firmes. Não balancear-se, nem
cruzar os pés, nem estar apoiado apenas num pé, com pés cruzados ou um
à frente e outro atrás.
* Não debruçado sobre o ambão, nem com os braços cruzados ou as mãos
nos bolsos. Os braços poderão manter-se pendentes ao longo do corpo, ou
dobrados para permitir um leve e discreto apoio das mãos na orla central do
ambão (evitando tocar o Leccionário a fim de não o danificar com a
adiposidade corporal).
7- Apresentação
* Não trajar algo que possa distrair ou ofender os presentes, se por
ostentação, seja por desleixo pouco conveniente ou ridículo (camisetas de
anúncios, vestuário desalinhado ou sujo, cabelo «espetado»...). ter critério e
apresentar-se como pessoa educada e normal.
8- Antes de começar
* Guardar uma breve pausa para olhar a assembleia, a fim de registar na
mente, pois é para ela que se dirige e também para estabelecer com ela
contacto directo antes de iniciar a proclamação.
* Respirar calma e profundamente.
* Esperar que toda a assembleia esteja sentada e tranquila e se tenha criado
um ambiente de silêncio e escuta.
9- Título
* Ler só o título bíblico. Nunca se leia 1ª ou 2ª leitura ou salmo responsorial ou
a frase a vermelho que precede a leitura.
* Após a leitura do título, faça-se uma pausa para destacar o texto que vai ser
proclamado.
10- Ler devagar
* O ouvinte não é um gravador, mas uma mente humana que requer tempo
para sentir, reagir, ouvir, entender, coordenar e assimilar. Geralmente, lê-se
depressa e não se fazem as pausas adequadas, como pede o texto lido (a
pontuação oral nem sempre coincide com a pontuação escrita). A leitura
rápida pode cortar o contacto com a assembleia.
11- Ler com a cabeça levantada
* A cabeça deve estar direita, no prolongamento do corpo. Com a cabeça
levantada, a assembleia contacta um rosto e, a própria voz ganha em
clareza e volume e o leitor exprime um texto dirigido à assembleia e não
devolvido ao livro.
* Se o ambão é baixo, será sempre melhor suster o livro nas mãos que baixar
a cabeça.
* O olhar deverá manter o contacto com a assembleia sem ser necessário os
constantes e perturbantes exercícios de levantar e baixar a cabeça.
12- Concluir a Leitura
* Fazer uma pausa após a última frase e antes de dizer: «Palavra do
Senhor».
* Dizer só «Palavra do Senhor» e nada mais. Trata-se de uma aclamação e
não de uma explicação.
* Seria mais expressivo que esta aclamação fosse cantada (pelo leitor,
primeiramente, ou, em caso de necessidade, por outra pessoa). Não sendo
cantada, deveria ser dita em tom de voz mais elevado (entenda-se, não
necessariamente num volume mais forte).
* Não abandonar o ambão antes da resposta da assembleia.
* Deixar o Leccionário aberto na página do Salmo responsorial ou da 2ª
Leitura, para que fique pronto para o leitor que se segue.
* Regressar ao lugar com calma e naturalidade, em passo normal e firme.

CELEBRAÇÃO DA PÁSCOA EM FAMÍLIA
Abrir a porta à cruz é abrir a família à relação do anúncio mais espectacular
da História da Humanidade – a Ressurreição.
Esta iniciativa ainda é possível graças a voluntários da comunidade cristã...o
mais nobre, por isso, parece tratar-se de juntar a família e os amigos e receber o
respectivo compasso pascal...
Quando por qualquer motivo isso se torna difícil, pois não é hora própria, ou
não há condições favoráveis a uma relação afectuosa, isto é, com vida e alma,
então...meu caro irmão, aconselhava-o a usar este ritual pequenino que junto nesta
folha.
Não deixe de celebrar a Páscoa que é esperança, é causa da nossa fé e
motivo de todos os nossos actos de amor, que desejámos, em Jesus Cristo
Ressuscitado, sejam instrumentos e garantias para uma vida eterna, no céu.
Nota: A família reúne-se à volta de uma mesa para o almoço ou para o Jantar.
Sobre a mesa coloque uma toalhinha branca (conforme o tamanho do
crucifixo) com um crucifixo e com um círio da Vigília Pascal aceso.
* Saudação (pelo Pai ou pela Mãe de Família)
“Aleluia! Jesus ressuscitou verdadeiramente!
Ele é a nossa Páscoa! Aleluia!”
Todos respondem: Aleluia! Aleluia! Aleluia!...
* Leitura do Evangelho
«Jesus de Nazaré, o Crucificado, ressuscitou»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos (lido por um
dos presentes).
“Depois de passar o sábado, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé
compraram aromas para irem embalsamar Jesus. E, no primeiro dia da semana,
partindo muito cedo, chegaram ao sepulcro ao nascer do sol.
Diziam umas às outras: «Quem nos irá revolver a pedra da entrada do
sepulcro?»
Mas, olhando, viram que a pedra já fora revolvida; e era muito grande.
Entrando no sepulcro, viram um jovem sentado do lado direito, vestido com
uma túnica branca, e ficaram assustadas. Mas ele disse-lhes: «Não vos assusteis.
Procurais a Jesus de Nazaré, o Crucificado? Ressuscitou: não está aqui. Vede o
lugar onde O tinham depositado. Agora ide dizer aos seus discípulos e a Pedro que
Ele vai adiante de vós para a Galileia. Lá O vereis, como vos disse»
Palavra da salvação.
Todos- Aleluia! A Vida venceu a Morte, Aleluia!...
Todos dão um beijo no crucifixo que o Pai ou a Mãe apresenta aos presentes
(durante este acto poderão cantar “Ressuscitou...” ou pôr-se uma música de fundo
apropriada).
* Oração da Família
Pai ou Mãe – “Nesta Páscoa em que Jesus nos deu a alegria com a certeza
de que é possível dar novo sentido à nossa vida, apresentemo-lhe as nossas
intenções:
1- Abençoai o nosso lar, a nossa família, os nossos amigos, a nossa
comunidade.
R: Abençoai-nos, Senhor, Aleluia!...
2- Dá-nos força e coragem para testemunhar o Teu Amor...
R: Dá-nos força, Senhor, Aleluia!...
3- Ajudai-nos a confrontar Todos os que sofrem de qualquer mal para que
não percam a esperança...
R: Ajudai-nos, Senhor, Aleluia!...
4- Dai-nos Capacidade para amar mais, para compreender, para perdoar.
R: Dai-nos Capacidade, Senhor, Aleluia!...”
“Pai Nosso”
Oremos:
“Deus, nosso Pai, ao celebrarmos com alegria a Ressurreição do Vosso Filho,
concedei-nos, pela fé, a Graça de sermos fiéis aos vossos ensinamentos para que
um dia possamos viver com Ele na Glória eterna.
Por Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. “
Todos: Amém, Aleluia!
Cântico apropriado ou música gravada e adequada.
Santas Páscoas
A Páscoa é festa porque nos traz mudanças de atitudes que se prolongam
para a vida eterna!...


25 ANOS DE PARÓQUIA
1967 – 1992
PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA
VIANA DO CASTELO
I
É TEMPO DE REFLEXÃO NA PARÓQUIA
A nossa reflexão e participação vai ser enriquecida com a experiência consciente
e com a colaboração pessoal de cada um.
Vamos dialogar para que juntos possamos discernir o caminho. Será esta a
melhor maneira de ser Igreja, de ser comunidade paroquial.
Assim, pouco a pouco, podemos ir descobrindo que a Igreja é uma família de
filhos de Deus, irmãos dos Homens, especialmente atentos a servir os mais
desprotegidos, chamados a mostrar o rosto de Deus no mundo e eleitos para
transformar a sociedade à luz do Evangelho e do Concílio Vaticano II.
Todos animados pelo mesmo espírito, unidos na mesma oração, juntos à volta
da mesma mesa de reflexão e diálogo, estamos a viver a gozosa experiência pascal
destes 25 Anos de Paróquia.
II
MODELO DE IGREJA DE ACORDO COM O VATICANO II
A igreja é concebida como «POVO DE DEUS», comunidade de crentes guiada
pelo Espírito Santo:
a) Centrada na mensagem de Jesus, no espírito das Bem-aventuranças.
b) Evangelizada e Evangelizadora.
c) Coerente com o que prega.
d) Orante.
e) Fraterna na relação corresponsável entre pastores e leigos
f) Profética porque proclama a palavra de Deus para a libertação, denuncia as
injustiças, solidariza-se com os que sofrem e luta por transformar a realidade.
g) Encarnada na realidade social, comprometida com os mais necessitados e ao
serviço deles.
III
É TEMPO DE ACÇÃO NA PARÓQUIA
OBJECTIVOS A ATINGIR COM A CELEBRAÇÃO DOS 25 ANOS
* Sensibilizar a comunidade para a participação e vivência.
* Valorizar o espírito comunitário de partilha, de festa e de perdão.
* Incentivar à integração de todos na família paroquial, célula da Igreja Universal.
* Criar a necessidade de viver a fé na vida e a vida na fé em atitude coerente e
assumida.
* Proporcionar um conhecimento mais detalhado da actividade já desenvolvida.
* Valorizar a cultura e os recursos naturais desta comunidade.
Para o efeito, importa promover acções formativas e celebrativas, animadoras à
participação de todos.
Assim, o programa foi aceite do seguinte modo:
IV
PROGRAMA
1. Reflexão a partir do modelo de igreja, à luz do Vaticano II (Março a Junho).
2. Espaços de Oração para crianças, adolescentes e adultos, sobretudo na Quaresma.
Criação de grupos de Oração para os diversos níveis etários.
3. Celebração do Dia do Pai
21 de Março – Colóquio no Salão Paroquial, às 21h00, «O PAI NA FAMÍLIA»
22 de Março – Celebração Litúrgica (09.30h)
4. Festa Pascal da Família
3 de Abril – Mesa Redonda com a participação dos jovens e adolescentes no salão
Paroquial às 21h00.
5 de Abril – Comunhão Pascal às 11h30.
5. Queimada do Judas (18 de Abril – Junto à Igreja)
6. Medalha Comemorativa (Maio)
7. Celebração do Dia da Mãe
2 de Maio – Colóquio no Salão Paroquial, às 21h00, «A MÃE NA FAMÍLIA»
3 de Maio – Celebração Litúrgica (09h30)
8. Exposição Retrospectiva dos 25 anos (Salão Paroquial – 6 a 12 de Maio).
9. VIGÍLIA DA PADROEIRA. Procissão de Velas, no dia 12 de Maio.
10. Dia da Padroeira
19h15 – Missa e renovação da Consagração da Paróquia a Nossa Senhora.
20h30 – Jantar Convívio.
11. Exposição Etnográfica
7 a 12 de Setembro – Abelheira.
12. Teatro. Revista dos 25 anos (Outubro)
13. Concurso a nível do Primeiro ciclo do Ensino Básico, em expressão plástica e(ou)
literária. A PARÓQUIA VISTA PELAS CRIANÇAS.
14. Berço de Nossa Senhora das Necessidades (Abertura)
15. Criação duma Ludoteca e Mediateca (Novembro)
16. Exposição Mariana (Selos/Postais).
4 a 8 de Dezembro, Salão Paroquial.
17. Dia 8 de Dezembro, às 14.30h. Sessão Solene de Encerramento.
Paróquia de Nossa Senhora de Fátima
4900 Viana do Castelo
Tel./Fax: 058 823029 (Cartório)
25 ANOS DE PARÓQUIA
As Comemorações Jubilares dos 25 ANOS da Paróquia de Nossa Senhora de
Fátima estão a meio do seu programa e atingiram o seu ponto alto, como era de
esperar, na festa da Padroeira.
Conforme foi largamente difundido pela imprensa, a Imagem de Nossa Senhora de Fátima peregrina
percorreu os bairros novos de maior densidade populacional e, no dia 12, terminou com uma procissão de velas que
saiu da Capela da Senhora das Necessidades para a Igreja Paroquial.
Esta acção levou os moradores das ruas, largos e praças a fazerem tapetes de flores, grandes obras de arte
que há muitos anos se faziam na Abelheira, aquando da visita do Senhor aos Enfermos. Desta vez, a iniciativa
começou pela Urbanização Capitães de Abril estendendo-se a todo o lugar da Abelheira, Urbanização Bela Vista,
Senhor do Alívio, Senhora das Necessidades, Largo do Bairro do Jardim e Bandeira.
Em todos os actos, foram inúmeros os participantes, de um modo especial no dia 12, com um
acompanhamento nunca visto numa procissão do género.
Foram vários os oradores como o P.e António Gonçalves (Carmelita), P.e José Ribeiro, P.e Dr. Barbosa
Moreira e P.e Dr. Alípio Lima.
Houve muitos foguetes e fogo de artifício, principalmente no dia 12.
No dia 13, às 19h15, houve uma celebração dos 75 ANOS do aparecimento de Nossa Senhora, em Fátima,
com vários sacerdotes, colaboradores na Paróquia, e, no final, a partilha de um gigantesco bolo confeccionado, para
o efeito, por uma jovem catequista, Fátima Cambão, aluna de Turismo no Instituto Politécnico de Gestão e Turismo,
em Viana do Castelo. Tudo foi devidamente acompanhado por música e uma iluminação muito original. Após a
partilha, seguiu-se, pela noite dentro, um convívio paroquial no Centro Social.
Encerrou também no dia 13 a exposição retrospectiva dos 25 ANOS da Paróquia, a qual mereceu o maior
interesse por parte de muitas centenas de pessoas, inclusive do Senhor Presidente da Câmara Municipal de Viana do
Castelo.
Entretanto, no âmbito destas comemorações, estão a realizar-se as antigas marchas populares do Bairro da
Bandeira e do Jardim, assim como o concurso, a nível do Ensino Básico, subordinado ao tema “ A PARÓQUIA
VISTA PELAS CRIANÇAS”.
13/05/1992
GÉLITA
NOSSA SENHORA PEREGRINA NA ABELHEIRA
Prezado Amigo:
A população da Abelheira acedeu, alegremente, à sugestão do P.e Coutinho de
assinalar os 25 ANOS da Paróquia fazendo com que a sua Padroeira – NOSSA
SENHORA DE FÁTIMA – peregrine desde o dia 8 até ao dia 12 de Maio, de acordo
com o programa em divulgação.
No dia 9, o Andor da Virgem sai da “Urbanização Capitães de Abril”, pelas 21h30 e vem para a Abelheira.
Aqui será acolhida na Cave do Lote 14 da “Urbanização da Bela Vista”.
Reina em todos um grande entusiasmo e satisfação com esta iniciativa. É grande o propósito de um
empenho sério para que esta peregrinação seja um êxito e se traduza numa grande jornada de louvor a Nossa
Senhora, de cujas aparições em Fátima ocorre este ano o 75º Aniversário e que temos a graça de louvar como
Patrona principal desta paróquia.
Sugerimos a participação de todos nesta manifestação de Fé, ainda que tal signifique e exija algum sacrifício
que, estamos certos, ninguém deixará de oferecer. Esse sacrifício será gratidão pela existência desta paróquia e
súplica para que nunca nos falte a protecção e a benção maternal da Senhora que vamos homenagear publicamente.
Em Igreja, e numa perspectiva de salvação, Nossa Senhora é Mãe. É assim que a sentimos e chamamos.
À Mãe nunca se diz “Não!”, ou seja: a Mãe é sempre a última pessoa cuja vontade deixamos de fazer (se é
que alguma vez somos capazes de contrariar a vontade da nossa Mãe).
Em momentos difíceis, a Mãe é a primeira por quem chamamos e a última que esqueceremos no mundo das
nossas recordações.
É sempre com muito amor e carinho que participamos na festa da Mãe. Da Mãe da Terra. Vamos fazer o
mesmo com a nossa Mãe do Céu. A Mãe das nossas Mães.
Mês de Maio é Mês de Maria.
Mês da Mãe. Mês da Festa.
Vamos dizer SIM.
Vamos participar com alegria num dia de festa para a Mãe.
Presentes, vamos rezar, cantar e aclamar um esforço solidário de testemunhar o grande amor da nossa vida
de Cristãos Católicos (mesmo que não ou pouco praticantes).
Contamos consigo e com todos os da sua casa!
Momentos principais do programa:
Dia 9 – 21h30 − Procissão de velas dos Capitães de Abril para a Abelheira e respectivo acolhimento na Bela
Vista.
Dia 10 – 10h30 − Celebração da Eucaristia na Bela Vista.
18h30 − Mês de Maria para toda a paróquia, na Bela Vista.
20h30 − Oração Solene do Terço e Consagração.
21h30 − Levar Nossa Senhora, pela Socomina, para a Capela do Senhor do Alívio.
* Ao longo do percurso, acendam-se velas nas janelas e enfeitem-se as varandas e sacadas com colchas e
flores.
* Convidam-se todas as crianças e adolescentes para se juntarem, em alas, para a chegada do Andor à Bela
Vista, a fim de, sobre ele, lançarem pétalas de flores, que devem trazer em cestos e sacos.
* Para a Missa das 10h30, solicita-se a comparência de todos uns minutos antes
para se fazer um ensaio dos cânticos.
* Pensou-se fazer, no interior da Urbanização, um tapete com flores para o dia da chegada à Bela Vista. O
Andor entra na Urbanização da Bela Vista e segue, pela direita, para o Lote 14. À saída, acabará de dar a volta ao
Bairro, saindo do Lote 14 pela direita.
* Para ornamentação e para o tapete, pede-se a colaboração de quem puder comparecer na tarde de Sábado,
entregando verdes e flores no Lote 14.
* Se puder e quiser (tendo para isso boa vontade), inscreva-se para participar em
turnos de oração, para que Nossa Senhora nunca esteja só, fechada numa cave,
sobretudo durante a noite. É um acto de coragem e de sacrifício.
* Inscreva-se, também, para ajudar a transportar o Andor de Nossa Senhora de Fátima entre os Capitães de
Abril e a Abelheira.
* No dia da saída, convidam-se novamente todas as crianças para formarem alas à saída de Nossa Senhora e
atirarem sobre o Andor pétalas de flores.
* Para qualquer informação, contactar a Paróquia.
Prezados Amigos:
Venham.
Venham todos. Vamos fazer uma festa.
Venham à esta festa da MÃE.
Vamos festejar Nossa Senhora de Fátima e confiarmo-nos a Ela, sob a sua protecção, ao amor
misericordioso do nosso Pai do Céu de quem imploramos benção nestes 25 ANOS da nossa Paróquia.
Muito obrigado a todos.
06/05/1992
Pela Comissão,
(António P. De Carvalho )
25 ANOS DE PARÓQUIA
CONVÍVIO PAROQUIAL
30 de Agosto de 1992
Local: No quintal da casa natal do vosso pároco, P.e Artur Coutinho
10h00 – Acolhimento e preparação para a Eucaristia.
11h00 – Eucaristia.
12h00 – Almoço típico com ambiente musical para animar o convívio, até às 15h00.
* Aparece!
* É o primeiro que se faz, no género, a nível Paroquial!
* Há meio de transporte gratuito a partir da Igreja, às 9,30 h.
* Os que quiserem podem ir preparados para, a partir das 15h00, fazer praia no rio Lima − na veiga de S.
Simão.
* Também pode fazer equitação.
OBS.:
Este convívio destina-se a todos os que têm compromissos paroquiais em movimentos, obras ou comissões.
No entanto, requer inscrição no Cartório, ou a entregar ao Sr. Simões, da Legião de Maria.
Precisamos de saber até 20 de Agosto quantos os interessados, como é óbvio, para preparação do almoço. É
gratuito. Oferta do Pároco e familiares.
Paróquia de Nossa Senhora de Fátima
Contribuinte n.º 501 171 762
Rua da Bandeira, 639
4900 VIANA DO CASTELO
Cartório: Tel. / Fax - 058 823029 – Centro: 058 824722
Infantário / Berço: 058 821510 – Ozanan: 058 821538
Paroquianos:
Conforme é do conhecimento geral, no próximo dia 8, às 15h30, será a festa do
Encerramento das Comemorações dos 25 anos da Paróquia.
A vós, que aqui sempre vivestes ou que aqui viveis há mais de 25 anos, há alguns anos ou
mesmo há alguns dias, gostaria de vos comunicar que seria, para mim, um motivo de grande
alegria ver a comunidade paroquial toda reunida, em comunhão, a participar neste acto de
encerramento das comemorações.
Aliás, espero que ele seja mais que um encerramento, anseio que seja o início de uma
nova era na pastoral desta comunidade, à qual me entreguei, em 2/9/1978, para fazer comunhão
convosco na comunidade diocesana presidida pelo nosso Bispo D. Armando.
Todos temos procurado realizar aquilo que é possível no culto, na catequese e na acção
social, quer sob o aspecto cultural, quer sob o aspecto da caridade e da solidariedade.
Venho, por isso, convidá-lo(a) a que, de algum modo, participe nesta celebração, pela
qual muito nos prezamos.
Esperando a melhor atenção de cada um de vós, se subscreve desde já o vosso pároco e
amigo.
15/11/1992
P.e Artur Coutinho
COMEMORAÇÕES DOS 25 ANOS DE PARÓQUIA
PROGRAMA DE ENCERRAMENTO
Dia 2 de Dezembro
– Abertura da Exposição de Postais e Selos Marianos
Dia 8 de Dezembro
* 14 h 00 – Entrada de uma famosa Banda de Música e concertos até às 15 h 20.
* 15 h 30 – Eucaristia e Administração do Crisma.
* 17 h 00 – Em frente à Igreja, partilha dum bolo monumental de aniversário
e brinde com champanhe.
− Concerto pela Banda de Música até às 18.00h.
− Encerramento da Exposição de Postais e Selos Marianos.


A PARÓQUIA E A CULTURA
Para além da formação específica no campo da catequese, da liturgia e da
acção sócio-caritativa, sempre foram promovidas acções paralelas, que vieram a
enriquecer a cultura em geral, tais como:
• Exposições de:
- Filumenária,
- Filatelia,
- Postais Marianos,
- Retrospectiva,
- Ecumenismo,
- Medalhística,
- Pintura,
- Fotografia,
- Etnografia da Abelheira,
- Esculturas e outros objectos Marianos,...
• Jornadas e/ou Fóruns sobre:
- a Família,
- a Tolerância,
- o Idoso,
- o Ambiente e Civismo,
- a Identidade Cultural da Abelheira,
- o Urbanismo – Tradição e Modernidade;
• Espectáculos com pequenas encenações na Igreja, no salão do Carmo, na
Escola Secundária de Santa Maria Maior, ao ar livre, no Salão Paroquial,
• Várias construções mímico-musicais com mensagem cristã;
• Debates sobre:
- Droga,
- Sida,
- Planeamento Familiar,
- Meios anti-concepcionais,
- Desenvolvimento e Tecnologia,
- Procriação Assistida,
- Implantação das Seitas,
- Os Quadros das Grandes Religiões e seus princípios fundamentais.
• Viagens um pouco por todo o Mundo;
• O jornal Paróquia Nova, que tem muita procura mesmo fora da Paróquia e
da Cidade;
• Edições de vários livros de carácter histórico, etnográfico e religioso:
- “A Cidade de Viana no Presente e no Passado” (2ª edição),
- “Mosaicos da Serra d’Arga”,
- “Contos e Contos”,
- “Duas mãos cheias de Paz”,
- “Antologia Poética”,
- “Maravilhas de Cultura Italiana”,
- “Criação Rima de Esperança”,
- “Milagres de Amor”,
- “Lutas para todo o ano”,
- “Aleluias para todo o ano”,
- “Celebração em Família”,
- “Palavra e Celebração”,
• Biblioteca Paroquial e Escola de Música;
• Cursos de Bordados, Crochet, Ponto de Cruz, Ponto Aberto, Informática
(iniciação e texto), Pintura em Barro, em vidro e em cerâmica.
INTERCÂMBIO INTERNACIONAL
São conhecidas as boas relações existentes entre a nossa Paróquia e a
Paróquia de S. Pancrácio de Glehn.
Em 21 de Maio de 1986, a Acção “Silbermowe” convidou D. Armindo Lopes
Coelho – Bispo de Viana do Castelo – e o P.e Artur Coutinho – pároco de Nossa
Senhora de Fátima – para participarem de 10 a 14 de Setembro, juntamente com
outras personalidades estrangeiras, no 89º “Dia dos Católicos Alemães” –
KATHOLIKENTAGE – realizado, nesse ano, na vetusta e histórica cidade de Aachen
(cidade de Carlos Magno). Foi um grande encontro de cristãos da Alemanha e dos
vários quadrantes da Europa.
Desde então a amizade entre o povo de Glehn e o de Viana do Castelo foi
crescendo e o P.e Artur Coutinho foi o mentor máximo para que estes laços se
expandissem e fortalecessem. Do lado germânico, foi o P.e Istel que formou uma
comissão cuja finalidade era tecer, manter e alargar este intercâmbio. Desta
comissão destaca-se o casal Drath que tem sido também ele um dos grandes
mentores, pela parte alemã, do intercâmbio paroquial.
Ao longo destes 16 anos de relacionamento humano e religioso,
desenvolveram-se uma série de acções tendentes a estimular cada vez mais esta
colaboração, como conferências, colóquios, exposições, excursões aos dois países
com a participação nas festas anuais de cada núcleo, etc.
Quem entra na Igreja de Nossa Senhora de Fátima, em Viana do Castelo,
sente que não se é alheio ao sentir religioso das gentes de Glehn. Uma grande
imagem de Nossa Senhora de Glehn, oferta da Paróquia alemã, está exposta numa
das paredes laterais da igreja.
O auge deste intercâmbio religioso aconteceu no ano 2000. Ambas as
paróquias enveredaram todos os esforços para, em conjunto, celebrarem
condignamente o ano jubilar.
Uma representação dos paroquianos vianenses deslocou-se, de autocarro,
até Glehn e lá permaneceu durante quatro dias, tendo a possibilidade de venerar
Nossa Senhora de Glehn.
É notável o facto da partilha de um ideal comum conseguir suprir as
diferenças de etnia, cultura, língua e trato social. As linguagens do coração, do amor
e da empatia são mais forte e mais compreensivas. É a prova concreta do
Ecumenismo Cristão...
A título de curiosidade, podemos lembrar o que o Povo da Abelheira ainda diz
que a sua Terra já foi habitada por Visigodos... Será verdade? Por que motivo se
chama aos habitantes da Abelheira os germânicos ibéricos?
Dos Visigodos temos grandes marcas no direito eclesiástico e civil, na
tradição de 8 séculos de monarquia, na linguagem, na decoração, nos usos e
costumes...
Os Visigodos eram cristãos arianos pelo que este aspecto trouxe problemas
complexos à nossa terra, mas por outro lado a reconversão ao catolicismo com
Hermenegildo e Recaredo à cabeça impregnou a história ibérica de belas páginas
de história religiosa.
A crer na veracidade desta tese, esta aproximação entre as duas paróquias é,
na verdade, uma reaproximação!
Importante é também o contacto com uma missão do Moxico Velho, em
Angola. Como prenda desta comunidade foi oferecida uma imagem de Nossa
Senhora de Fátima, entre outras.
A Igreja da Missão de Nossa Senhora de Fátima de Moxico Velho, Luena,
Angola, tem como sacerdote o missionário beneditino, Padre Estevão Simões.
VIAGENS
São algumas centenas de amigos que nos procuram para participarem nas
viagens que organizamos.
Tudo começou com a primeira viagem, em 1979, que teve como destino
Lourdes, e com as que se seguiram. Foi grande colaborador um homem muito
experimentado António Correia Vieira, já falecido.
Deste modo se percorreram terras, visitaram-se monumentos, Palácios,
Museus, Catedrais e Santuários de Portugal, Madeira, Açores, Espanha, França,
Andorra, Itália, Jugoslávia, Áustria, Grécia, Tunísia, Malta, Las Palmas Turquia,
Egipto, Israel, Suiça, Alemanha, Polónia, R. Checa, Hungria, Roménia, Bulgária,
Bélgica, Holanda, Suécia, Dinamarca, Inglaterra, Noruega, Finlândia, Marrocos,
Ceuta, Estados Unidos, Canadá, Brasil, Índia, Tailândia,... de avião, autocarro ou
comboio.
Ao todo, foram visitados quase 60 países ao longo de 25 anos. Em alguns
casos como Fátima viajaram 32 grupos, Roma 30 grupos, Lourdes 28 e à Terra
Santa 12. Os países menos visitados, isto é, uma única vez, foram a Argentina, o
Uruguai, o Paraguai, a Roménia, a Bulgária e Cuba.
Portugal e Espanha já foram visitados na sua totalidade, por diversas vezes.
Assim se proporcionou a muita gente contactos com diversas culturas,
diversas gentes, diversos usos e costumes, permitindo um enriquecimento cultural
muito grande, para além de se criar, em todos os grupos, um verdadeiro espírito de
fraternidade, ao ponto de ser uma autêntica família ambulante, apesar da
heterogeneidade dos mesmos.
Imprime-se assim uma dinâmica que permite uma inter-relação e o
descontraimento de cada um dos participantes. Exemplo disso, entre muitos, é o
caso de um dos regressos da Áustria, em 1988, em que, no último dia, uma das
viajantes – Maria Zulmira Oliveira – elaborou algumas quadras, que passo a
transcrever:
“Viajar em autocarro Viajamos confiantes
sempre, sempre me assustou com muita descontracção
este ano fiz a experiência vamos dar-lhes nível cinco
e para o ano cá estou. Nas artes da condução.
O passeio está no fim Sempre muito bem disposto
e agora p’ra terminar há p’raí certo senhor
variadas peripécias que a contar anedotas
vamos hoje recordar. parece um computador.
Houve concursos e testes Na corrida para as latas
fim do mundo em camisa há muita gente implicada
a presidente do Júri é preciso um atrelado
era a Dr.ª Luísa. p’ra levar tanta latada.
Que sejam muito felizes
e o Futuro lhes sorria.
E que Deus lhes dê na vida
paz, amor e alegria!”
AS PEREGRINAÇÕES
“Desejo partir para estar com Cristo” (Fil. 23)
Esta ansiedade de S. Paulo, convertido à fé, deve ser agora a nossa
ansiedade. O nosso coração crente é um coração sereno e inquieto porque, embora
seja Cristo que vive em nós, é preciso partir para o encontro pleno com Ele.
Esse encontro devia realizar-se num santuário. Claro que não em nenhum
santuário deste mundo, mas no santuário celeste, o da “Jerusalém Celeste”. Só esse
Santuário é o fim, o verdadeiro ómega de todos os santuários.
Nesse sentido, todos temos que partir e, ao mesmo tempo, deixar que Cristo
“permaneça na carne”, para que nesta caminhada de peregrinos de Cristo, Ele
apareça pelo testemunho da nossa vida.
Somos, por natureza, um povo peregrino, e é rico peregrinar... Por isso, em
todas as regiões se fizeram e fazem peregrinações. Desde Abraão a Jesus Cristo,
desde Jesus Cristo até à parusia, peregrinamos sempre com a Virgem Etéria.
Como oportunidades fortes de espírito peregrino, organizamos viagens aos
Santuários deste mundo, mas não como meta final, pois caso contrário estaríamos a
negar o que Cristo disse à Samaritana: “(...) vai chegar a hora em que, nem neste
monte, nem em Jerusalém, adorareis o Pai... Os verdadeiros adoradores hão-de
adorar o Pai em espírito e verdade, pois são esses os adoradores que o Pai deseja”
(Jo 4 -19s).
Nesta experiência de peregrinação organizada aos santuários deste mundo à
procura de serenidade, de paz e de um encontro cada vez mais íntimo e forte com
Cristo, temos ido a vários lados: Fátima, Lourdes, Covadonga, Macarena, Santa
Teresa de Ávila, Lisieux, Roma, Assis, Terra Santa, Sinai, Grécia, etc, repetindo a
maior parte delas, sobretudo Fátima, Covadonga, Lourdes e Roma, onde temos ido
todos os anos.
Com as peregrinações procura-se dar ao Homem o sentido do seu próprio
viver, o porquê da sua caminhada, a descoberta do sentido genuíno de todos os
valores humanos sobrenaturais, a descoberta do carácter passageiro de tudo quanto
é terreno, sobrepondo o espiritual ao material, dando vida àquilo que parece sufocar
o espírito da alegria, da paz, da esperança, do profundo sentido de caminhar.
É assim que muitos conseguem, em peregrinações, encontrar-se com o
Homem novo, nascido do baptismo, através da oração individual e comunitária, do
recolhimento, da audição e meditação da Palavra de Jesus, na celebração
verdadeiramente digna da Eucaristia, na recepção pessoal do Sacramento da
Penitência e nas relações fraternais com outros povos, outras gentes, mais ricas ou
mais pobres, de outras dioceses ou paróquias, nas oportunidades que se oferece de
inter-ajuda.
É claro que, como diz S. Gregório de Nissa por experiência própria, as
peregrinações não são necessárias para a Salvação, nem foram preceituadas por
Jesus Cristo, mas uma coisa é certa: podem ajudar nesta descoberta total de Jesus
Cristo.
Quantas pessoas vivem desagregadas de si mesmas e, através de um
encontro num lugar diferente, sereno e calmo, onde tudo inspira ao alto, desaparece
essa desagregação pelo encontro feliz consigo mesmas e com Deus.
Alguma gente não acredita em milagres e, pelo sentido que lhes dão, eu
também não. Mas milagres há-os todos os dias. Para vê-los é preciso abrir os olhos
da Fé e o coração do Amor.
Nas nossas peregrinações têm sido notórios alguns milagres.
P.e Artur Coutinho
ANO SANTO DA REDENÇÃO
1983
O melhor texto para falar do Jubileu é a passagem de S. Lucas, onde Cristo,
na sinagoga de Cafarnaum, toma o texto do profeta Isaías (Is. 61,1-2).
Ele vem transcrito no roteiro que vos foi distribuído.
Todo o Jubileu se encontra lá com as suas características.
Um ano de bênçãos e de libertações anunciadas pelo profeta se cumpriram
no tempo de Cristo, o tempo da Sua missão de salvação, cuja hora da Sua Morte e
da Sua Ressurreição seria o cume, o momento mais importante e, ao mesmo tempo,
o momento que se repetiria pelos séculos fora... duma vez por todas, era o momento
alto da história da salvação do Homem.
Em Cristo, se celebra um ano particular, o ano sabático ou do grande Jubileu
celebrado todos os 50 anos, segundo o Levítico 25.
Ao dizer que este Jubileu se cumpriu n’Ele, Cristo proclama que todo o tempo
é tempo de libertação e de Graça. Todos os anos são anos de bênçãos. O
acontecimento de Cristo tornou permanente esta possibilidade de Graça.
No entanto, como acontece nos grupos sociais e religiosos em que há sempre
uma celebração, uma “jornada”, põe em evidência uma realidade vazia no
quotidiano para aí manifestar o sentido, permitir aos membros do grupo o
restabelecimento da unidade e o “relançamento” para um novo viver o dia a dia, o
futuro.
O Santo Padre diz na Bula isso mesmo:
“É evidente que o Jubileu da Redenção não deve ser outra coisa que um ano
ordinário celebrado de um modo extraordinário: a Graça da Redenção, que é nossa
e que é vivida ordinariamente na e pela estrutura mesma da Igreja, descobrindo um
dom extraordinário através do carácter particular desta celebração”.
Um segundo aspecto que ressalta no texto de S. Lucas é lido com um sentido
eclesial: “O Espírito do Senhor repousa sobre mim, porque o Senhor me consagrou
pela unção”. Esta frase que se aplica de maneira eminente e única a Cristo, aplicase
também, doravante, a Seu Corpo, a Igreja, e a cada um dos baptizados,
Neste sentido, a Igreja, pelo poder e pela verdade do Espírito, tem poder e
missão de significar as libertações anunciadas pela profecia.
Ela também tem o poder e a missão de anunciar um ano de bênçãos.
E cada cristão, pela sua vida, deve anunciar igualmente o Ano Santo.
Pertence a cada cristão utilizar os sacramentos como sinais do seu esforço
pela libertação, pela conversão, pelo testemunho da Graça de Deus Salvador.
Cada cristão é responsável pelo sinal jubilar e responsável pelo sinal que tem
a dar deste ano de bênçãos, pelo sinal que ele mesmo, por proposta do Santo
Padre, decide celebrar.
Este sinal que compete a cada um dar, deve fundar-se na consciência que
cada um deve ter, de que Deus é Salvador e donatário de todos os bens, de que a
posse dos bens materiais não é absoluta, mas apenas uma gerência, devido a esta
gratuitidade de Deus, de que a libertação das dívidas e dos bens adquiridos se
realiza nas relações sociais.
A celebração do Ano Santo tem de ser um acontecimento revolucionário para
celebrar de um modo autêntico o Senhor Soberano e a gratuitidade seus dons,
fazendo cada um por se voltar para seus irmãos e lhes faça justiça.
Celebrar o Jubileu neste Ano Santo é essencialmente celebrar o Deus das
maravilhas, o Deus que faz Graças: celebrar Deus como origem de tudo em que
tudo aparece e se reconhece como Graça; celebrar Deus que faz Graça a toda a
Humanidade e que cada Homem, Homem pecador – a quem lhe perdoa – pelo dom
de Jesus Cristo, Seu Filho, na liberdade do Seu Amor; celebrar Deus que renova o
Seu perdão e a sua aliança num tempo de Graça, tempo reconhecido como
privilegiado pela comunidade dos que têm fé.
Celebrar o Jubileu é viver num tempo em que se abstrai do trabalho
quotidiano e marcado pela rentabilidade, em que se reconhece o que há de bom
numa pessoa, um acontecimento, um dom; se elogie e se dê louvores por esta
pessoa, por este acontecimento; se descubra e se exprima o que há de bom e o que
de bom possa trazer ao grupo ou aos seus membros, para o futuro.
Ganhar o Jubileu que celebramos é entrar, pela Graça, no mistério de Cristo,
passar na sua Páscoa, receber d’Ele uma vida nova.
É, enfim, receber a Graça da conversão e dignificar o dom dessa Graça, por
mudanças de atitudes da vida livre, renovada e fraternal.
É necessário o nosso esforço para ganhar esta Graça, mas temos que
reconhecer que não basta, é preciso contar com a Graça merecida por Cristo, mas o
esforço da nossa humanidade é já ele mesmo uma Graça.
A celebração do Ano Santo tem de representar para cada um de nós uma
conversão. Dar as mãos uns aos outros em sinal de unidade, dar os corações uns
aos outros no perdão em sinal de caridade; conviver uns com os outros na partilha
em sinal de comunhão; festejar Jesus Cristo Redentor na unidade e no Amor é
partilhar e comungar do mesmo ideal, é realizar a Salvação.
Que ninguém fique insensível à Graça do Ano Santo e que todos numa só voz
anunciem as maravilhas de Deus, levando a todos os homens de boa vontade a
Graça da Redenção.
Abri as portas ao Redentor, Ano Santo da Redenção!
Absolvendo-me com o meu amigo, Eis o que comemoramos.
Não quis aceitar o meu amor, Torna o homem mais são,
Jesus, eu tanto sofro contigo. Pois para isso oramos.
JOTACÊPÊ ANTÓNIO ALEIXO
Abri as portas Ano Santo da Redenção
Ao Redentor, Nem sei bem o que isso é
Pois estão abertas Vou procurar vir a saber
As estradas do Senhor. Para aumentar a minha fé.
ANTÓNIO ALEIXO MICAS
“Abri as portas ao Redentor” Ano Santo da Redenção
Propõe a Igreja no Ano Santo Segundo o mundo cristão
Podemos transformar nossa dor Para todos que têm devoção
Em jubiloso e doce canto. E chamam ao próximo seu irmão.
MANUEL LIMA FERNANDO PESSOA
Abri as portas ao Redentor Ano Santo “Redenção”,
Se apressa; Sua Santidade Ano Santo de amor.
Com tanta falta d’amor Que do Céu desça a benção
Que será da humanidade? De Jesus Nosso Senhor.
MARLUSA FAROL
Acorda! Sê um jardim, Ao ver-se tanta maldade
Onde plantes Conversão; Entre a humana criação,
Só depois dirás: Em mim Que a pobre da humanidade
Vai florir a Redenção. Veja em Deus a Redenção!
MARVEDO ANTO
A gente da ribeira A Redenção de uma vida
Vai ao Senhor da Prisão, Está sempre nas mãos de Deus:
Passando a vida inteira Jesus sofreu, alma ferida
A pedir a Redenção. E por nós todos morreu.
REIMA MADALENA
Alma que vais meditando, A Redenção merecerei
No Ano da “Redenção”. Com meu grande amor a Deus?
Vai depressa e vai buscando Todo o bem que pratiquei
Jesus p’ró teu coração. Remirão pecados meus?
SIZÉ JOÃO VIANA
A Redenção quer dizer redimir Cada homem foi liberto
Os pecados da humanidade Do pecado e escravidão
Dá-nos esperança o porvir Porque Cristo abriu a todos
Para a vida da Eternidade. As portas da Redenção.
OSB QUELHA
A Redenção tem raízes Caminha, vê no que passa
Até num coração de réu... A imagem do Redentor;
Ela é uma árvore E o ódio que nos grassa
Com frutos colhidos do Céu!... Dará lugar ao amor.
INSULINDIA MARVEDO
As algemas do pecado Cansada da ingratidão
São doloroso grilhão. Deste mundo, eu olho os céus
Delas fomos libertados E encontro a Redenção
Através da Redenção. No meu grande amor a Deus!
CURTO MARIA DA FÉ
As mãos sangrando na Cruz, Certo dia em meu redor
Nos olhos paz e perdão Vi uma criança a gritar
- Eis como morreu Jesus Abri as portas ao Redentor
E nasceu a REDENÇÃO!... P’rá Humanidade se salvar.
MADALENA MARLUSA
A Terra é Céu para alguns, Chegou o Ano Santo da Redenção!
Que dizem só terem sorte... Pai, Tu farás o homem reflectir,
Mas rezam ao REDENTOR E logo implorará o seu perdão,
Ao verem chegar a morte... A Ti, Senhor, que o estás a ouvir.
MILAU JOTACÊPÊ
Barcos de vinho, saudade, Clamo por Redenção
Redenção num sol-posto... Em prol do meu pecado
Lê-se dor, felicidade, Peço humildemente perdão
Na geografia dum rosto! A Jesus Cristo muito amado.
ALTAMIRA FERNANDO PESSOA
Búzio nas dobras do vento... Com humildade Vos peço Senhor
Sopro de vida na vaga... O favor do Vosso perdão
Redenção é, cá por dentro, Senão jamais encontrarei
Chama que não se apaga!... O caminho da Redenção.
IBIZA LUMAAN
Depende somente de nós Em Jesus está a Redenção,
Viver a alegria, esquecer a dor O amor, o caminho e a paz,
Ouçamos da Igreja a voz Tudo o que o mundo, irmão,
E abramos as portas ao Redentor. De nos dar não é capaz!
MANUEL LIMA ÁLIA
Depois do pecado a Redenção Enquanto houver neste mundo
A caminho do verdadeiro Falta de vida, de fé e amor...
Seria o pensamento cristão Pela Vossa Redenção
E como tal Mandamento primeiro. Muito obrigada, Senhor!
FERNANDO PESSOA CATARINA VIANA
De tudo foste capaz É o som dum sino, a repicar
Ó grande Redentor, Redenção, Redenção, Redenção?...
Sofreste morte na cruz; Anuncia-nos o Ano Jubilar
Tu foste o Salvador. E traz-nos a paz ao coração.
CURROS IR
Do Paraíso ao pecado, É pôr nossa alma e coração
Do pecado à escravidão, Ver o sacrifício da Cruz
Do amor até à cruz 1º PRÉMIO A nossa sublime Redenção
E na cruz, a Redenção. Veio pelo sangue de Jesus.
ZILITA OSB
É difícil compreender, É puro resgate, a Redenção
Mas de fácil aceitação, Mudou nossa infeliz sorte
Que a liberdade do homem Ela nos trouxe a Salvação
Nos veio pela Redenção. Por Jesus Cristo, sua Morte.
CURTO OSB
Ele morreu para nos dar a vida Escreve-se esperança
E a paz no espírito do amor Com amor e redenção,
De nós fez deuses, pela Sua dor querida Quando sangue é a tinta
Nos libertou e O fez Redentor. E tinteiro o coração.
GAIVOTA CRAVO DO RIO
Embarca imensidade... Espelho de Redenção: a alma...
Descobre o horizonte... Espelho do Céu: o mar...
Redenção é a verdade Nascem sonhos, morrem sonhos,
Cristalina é a fonte... Vida é constante sonhar!
LI – TUAN NANUK
Esperei com paciência, Ficou sem o bater certo
O Ano da Redenção, Quando ela por lá passou...
Perdi a minha ciência, Se há ordem no coração
Agora faço oração. Nela REDENÇÂO não entrou!...
JOTACÊPÊ XU – VU
Esta fé que nos assiste Foi amor verdadeiro
E nos faz crer no perdão, Que na Redenção ficou...
É a prova que Deus existe Quem “ama” só o dinheiro
Na obra da Redenção!... Certamente nunca amou!...
EDIAL UALIBEL
Esta palavra Redenção Jesus nasceu em Belém,
Tem tal encanto e magia, Lhe devemos oração,
Que, quem a descreve em prosa, Uma luz que do céu vem,
Sem querer faz poesia!... Dai ao mundo Redenção.
AL – FAY ZEZA
Este ano estamos em festa Jesus: Ouve as minhas preces
Nós, todos os cristãos Que são mais do que palavras...
Pois o nosso SANTO PADRE E redime as criancinhas
Proclamou-o da Redenção. Que ainda vivem como escravas!
MICAS PICUÍNHAS ALESIG
Este mundo é um roteiro, Jesus tende piedade,
Ó Deus tende compaixão, Abençoais a nação,
Abençoa o mundo inteiro, Dai-nos a paz de verdade,
No Ano da Redenção. No Ano da Redenção.
ZEZA MADALENA
Estrelas nos meus olhos Juntos... nesta vida
Ainda estou a vê-las... Caminhemos de mão na mão
Redenção: cama de luar Para assim dia a dia
Com cobertor de estrelas... Celebrarmos a Redenção.
AUÁ JOMAR
Eu bem queria ser santa Mais do que o brilho profundo
Neste Ano da Redenção Que há na cor das loiras tranças...
Se a Virgem não me ajudar Jesus redimiu o mundo
Vou pecar por tentação. Pelos olhos das crianças!
MICAS PICUÍNHAS ALESIG
Mais de que te redimisses Não me chamem muito rico
Na fé que juras manter, Por ter farta casa e pão,
Para que tu existisses Mas por ter esta palavra
Foi que Jesus quis morrer! Dentro do meu coração!...
ANTO ROSEMAR
Minha alma chora Não sei que sina fatal
Em busca de perdão, Anda o mundo a conquistar;
Perdoai-me Senhor! Deus redimindo-o do mal
Mostrai-me o caminho da Redenção. E o homem sempre a pecar!
ÁRIA D. FLOR
Morrer e nascer de novo Não percas o sentido do viver
Como Cristo Redentor Nem faltes ao dever da caridade
Comungar com este povo Carrega a cruz porque é razão de ser
Natal e Páscoa de amor. Da Redenção, amor e verdade.
LUMAAN ÁRIA
Morrer e voltar à vida Não te faças “doutor da lei”
É renascer. Atenção Mas vive sempre em comunhão
Alma nova renascida Sê pelo menos humilde
É sinal de salvação. No Ano Santo da Redenção.
GAIVOTA JOMAR
Muito obrigada Deus nosso Não te lembres de esquecer
Pela vida, a fé, o amor... Não te esqueças de lembrar
E a santa Redenção... No Ano Santo da Redenção
Muito obrigada Senhor! A partilha deve aumentar.
ZITA MEIRA JOMAR
Na encruzilhada da vida Na palavra da verdade
Para o crente só existe uma razão Redimir é noite em luz;
É a procura de um estilo de vida Cristo a olhar a humanidade
Que nos conduza à Redenção. Tombando a fronte na cruz!
LUMAAN ANTO
Não fiques sozinho chorando, Na pobreza me ocultei
Festeja em amor Redenção. Crendo em Deus, e foi então
Só Deus te poderá ajudar, Que muito rica fiquei
A “Ele” abre o coração! Na esperança da Redenção!
OUTORGA GENY
Na Redenção há alegria... No leito da minha existência,
Também lágrimas da vida... Lateja o meu coração,
Azeitona dá azeite É o palpitar de Deus,
Só depois de espremida! No mundo da “Redenção”.
CHIMITU SIZÉ
Neste Ano da Redenção No mar da vida se chora...
Perdoai seja a quem for Choro é Redenção ao vento...
Abramos o coração A chorar se ri por fora,
E as portas ao Redentor. A rir se chora por dentro!
PARADISE GREEN SIMPLÓRIO
Neste Ano da Redenção, Nos braços largos da cruz
Uma pergunta vou pôr: A Redenção é presença,
Porquê tanta ingratidão Porque à cruz deu-Se Jesus
Em troca de um grande Amor?... Pela multidão imensa!
MARVEDO PEDRA VERDE
Neste Ano da Redenção, Nosso Senhor, Pai Divino,
Vamos todos ser irmãos. Eu digo do coração,
Com amor no coração. Nós andamos neste mundo
Vamos todos dar as mãos. Por tema da Redenção.
PARADISE GREEN LALÉ
Neste mundo conspurcado e egoísta No tempo sê luz para alumiar
Pela guerra, injustiça e paixão, Sê o fermento a levedar o pão
Resta no homem crente a esperança Sê terra fértil para semear
Naquele que foi a nossa Redenção. A semente do bem, a Redenção.
ZILITA ÁRIA
Neste mundo egoísta, Ó Cristo, que és o nosso Redentor,
Que o Ano Santo da Redenção E que por nós foste crucificado!
Seja por todos lembrado, Mostra, mais uma vez, Teu amor
Mesmo que na provação. Para que o homem deixe o pecado.
CURROS ANTÓNIO ALEIXO
No Ano da Redenção O homem que deixe o crime
Todos devem amar, E em Deus veja o que é bem feito;
Entoando uma canção Um peito não se redime
Para a guerra acabar! Se não couber noutro peito!
REIMA NAZARENO
O mundo para ser belo, Para sermos redimidos,
Redenção e esperança, Morreu Cristo numa cruz.
Bastava ser caramelo E tão mal agradecidos
Na boca duma criança!... Nós temos sido a Jesus!
UPSÁLIA CONFIANTE
O pecado foi ofuscado Passo a vida a rezar
Pelo brilho da Redenção. Por uma certa razão;
Através dela pôde o homem Não tendo mais que pensar
Confiar na libertação. No Ano da Redenção.
CURTO VILAS
O que significa Redenção?... Passos dados por alguém
- É o chamamento à Santidade Que precisa de perdão,
P’la penitência e oração São passos dados por bem,
O Resgate da Humanidade. São passos de Redenção.
IR PEDRA VERDE
O tema da Redenção Pela Humanidade, Jesus
Eu digo e não tremia, Padeceu em REDENÇÃO:
Foi Deus Nosso Senhor Subiu aos Céus numa Cruz,
Que nos deu a luz do dia. Veio dos Céus a Salvação!...
LALÉ MILAU
Para este mundo tão falho P’la luxúria e ambição
A Deus pedi Redenção. Está cego o mundo e perdido!...
Dai-nos SAÚDE e TRABALHO, P’ra esses... a Redenção
Mas, NUCLEAR... ISSO NÃO! É o ouro conseguido!
OLEGNA MARIA JOÃO
Para ganhar o meu pão Perdera a Terra o seu brilho,
Passei a vida a trabalhar, Porque imperava a maldade,
No Ano da Redenção Mas Deus mandou-lhe o Seu Filho,
Passei-o sempre a rezar. Redimindo a Humanidade!...
VILAS EDIAL
Mal me livrar do Mal Perdoa em vez de ferir
Redenção a Deus pedi. A asa que te roçou...
Sabes qual foi o final? Perdoar é redimir 3º PRÉMIO
DEUS, libertou-me de ti!... O teu irmão que pecou!
OLEGNA NAZARENO
Poderá o homem ignorar Que este Ano Santo da Redenção
O nascimento do Redentor? Pelo povo de Deus seja assumido,
Por que mantém então as algemas? Para qu’este cresça e se multiplique
Não confia no Libertador? Já que todo o homem foi redimido.
CURROS ZILITA
Põe os olhos em JESUS. Que Jesus Nosso Senhor
Homem que fazes a guerra, Nest’Ano da Redenção,
Subiu ao Céu numa Cruz Nos traga paz e amor...
Em REDENÇÃO pela terra... Seu infinito perdão.
MILAU BUGIO
Por favor parem as guerras! Quem pecou uma só vez
No Ano da Redenção Pede ao Senhor perdão:
E todos os dias será Porque não soube o que fez
Uma verdadeira oração. No Ano da Redenção!
ESTRELA DO NORTE VILAS
Porque é que a Redenção Quem pelos outros padeceu,
Nos foi dada por Jesus? Dando aos outros tanto amor,
Porque S’entregou por nós Foi uma estrela do Céu,
Sofrendo morte na Cruz. Foi Jesus, o REDENTOR!
MOCA PECADOR
Porque fujo e me escondo, Queres ser feliz e alegre,
Tendo medo de Ti, Senhor? Faz com teus irmãos união.
Se vozes gritam ao mundo Só assim poderás celebrar,
Abri as portas ao Redentor! O Ano Santo da Redenção!
MANUEL LIMA OUTORGA
Quando é Natal há uma pausa Querer uma vida ao “SOL”
Para o mal retroceder; E boa Redenção não ter,
Apenas por nossa causa É como existir farol
Jesus voltou a nascer! Sem o mar sequer haver!
D. FLOR ASTROZINA
Qu’a conversão de cada homem Quer João Paulo II
Seja pura realidade Com este Ano da Redenção,
Nest’Ano Santo confirmada Que só haja Paz no mundo
Nos homens de boa vontade. E amor no coração.
QUELHA PARADISE GREEN
Quero que saibas, irmão, Remir os próprios pecados
Que todos fomos redimidos, Já é difícil, Jesus ...
Que nos foi dado o perdão Mas Tu remiste os pecados
P’ra todos sermos amigos! De todo o mundo, na Cruz ...
ÁLIA PECADOR
Rainha de sonho sem peias ... Salvar a alma da gente
Embarca a vida na mão ... Foi obra de um grande Amigo;
Redenção é sal nas veias, Redenção, eis a semente 2º PRÉMIO
Pingo de lua e coração! ... Que há dois mil anos dá trigo! ...
SUKY – AUÁ D. FLOR
Redenção bem acolhida Santa Maria Mãe do Senhor
É alma bem recheada ... Foste escolhida ó Santidade
A maior tristeza da vida De Ti nasceu o Redentor
É a alma cheia de ... nada ... Para salvar a Humanidade.
SRI – LANCA MARLUSA
Redenção, é mais que amor, Se a inteligência me desse,
É toda uma doação Vos digo do coração,
Que nos fez Nosso Senhor Se com poemas pudesse,
A ti, a mim, meu irmão! Dar ao mundo Redenção.
ÁLIA ZEZA
Redenção foi-nos dada por Cristo Se a voz bela da razão
Ele é o nosso Redentor Fosse sempre bem ouvida,
Redimiu o mal o imprevisto A palavra Redenção
Tão sublime é, o Seu amor. Nunca era proferida.
IR PEDRA VERDE
Redenção: o mais profundo Segue em frente, não aprisionado
De tudo o que se sente ... Nessas paixões, toma com coragem
Não há em todo o mundo A tua cruz, escuta a mensagem
Palavra mais convincente! Do Redentor, e deixa o pecado.
LURERITZ GAIVOTA
Redenção que nos foi dada Senhor! Eu não me esqueci
Pelo madeiro da cruz, Do Ano da Redenção
Nem sempre por nós lembrada, Tudo darei para Ti
Perdão, querido Jesus. Como dei o coração.
MOCA ESTRELA DO NORTE
Senhor, Senhor, peço perdão Ter ou não ter, pouco importa...
De todos os meus pecados; Na vida tudo é ilusão...
No Ano da Redenção Mas ter Redenção morta
Devem ser perdoados. É ter morto o coração! ...
REIMA HIKARI
Se o pavor do inferno, Tira de ti a maldade
Obriga a ser cristão, Dá aos pobres do teu pão
A sementeira p’ró Céu, Ama a Deus, com lealdade
Floresce a “Redenção”. E terás... a Redenção!
SIZÉ RIBATEJANA
Se toda a humanidade Todo aquele que ama,
Visse o Irmão em cada irmão, Consegue fazer oração.
Reinaria a amizade, Leva contigo amigos
Viver-se-ia a Redenção. No caminho da Redenção!
DEOMAR OUTORGA
Sinfonia de beleza Todo o cristão consciente
Em serpentinas de vento... Não deverá esquecer
Só a palavra Redenção Que o Ano da Redenção
É veludo cá por dentro... Será sempre até morrer!
TREVO – AXEL ESTRELA DO NORTE
Só amor o coração lavra Uma cruz p’ra os Céus erguida
Quando a ambição é esquecida; E um mundo sem comoção;
REDENÇÃO, eis a palavra Eis o retrato da vida
Que foi a origem da vida! Onde Cristo é a Redenção.
NAZARENO EDIAL
Tecendo sonho real, Veio uma estrela e fulgiu
Tecendo paz e pureza, Simbolizando uma cruz;
Tecendo imagem grandal, Cristo também redimiu
Redenção tece beleza! ... A noite que se fez luz!
FUSIAMA ALESIG
Tempo para meditar,
Tempo para reflectir,
É tempo de Redenção,
É tempo de decidir.
QUELHA
EXPOSIÇÃO ETNOGRÁFICA
FESTA DE N. SENHORA DAS NECESSIDADES 1992
25 ANOS DE PARÓQUIA DE N.ª Sr.a DE FÁTIMA
ABELHEIRA
“O lugar da ABELHEIRA surge na zona oriental da cidade, lugar antigo,
característico e tipicamente RURAL, onde vivem os Cambões, os Balinhas, os
Maduros, os Gaivotos, os Cabanelas, e os Arezes.” (...)
“Não restam dúvidas que a vila de Castro, referida pelos diversos
historiadores do séc. passado, se situava na ABELHEIRA, e pela ABELHEIRA,
estou convencido, passaram muitos daqueles que vieram formar a povoação que
deu origem a Viana.” (...)
“Em diversos textos se pode “verificar que esta vila era essencialmente
agrária, pois pagavam ao rei toda a espécie de legumes, linho, trigo, frangos...”
in, “A cidade de Viana no presente e no passado”
1986
O que pode encontrar nesta exposição:
Na cozinha
- Barrica da Barrela - Pás dos Fornos
- Caneca do Vinho - Peneiras
- Fornos a Lenha - Potes
- Gamelas - Tachos da Marmelada
- Maceira - Trempes
- Malgas - Toalha Regional
No exterior
- Ancinhos (engaços)
- Arados (lavrar)
- Balde da Lavadura (porcos)
- Banco com Canga (1932)
- Bilha d’ Água
- Bilha do Azeite
- Bilha do Leite
- Bomba do Vinho (lagar/pipo)
- Caixão (lavadeiras)
- Cambão (camboada)
- Canal de água em madeira
- Candeeiros
- Caneco
- Cangas
- Cangalhos
- Cantaros d’ água
- Chaminé
- Corda dos porcos (chamboril)
- Carroças (1800-1960)
- Debulhadora manual
- Borna do Vinho
- Engarrafador
- Enxofradores
- Escada
- Escadote
- Esmagadeira de Uvas (reladeira)
- Forquilha
- Funil
- Gamelos
- Grade
- Imprensa (prensa de livros)
- Malhos
- Marginador de centeio
- Medidor (rasa/meia-rasa)
- Padiola
- Pás
- Peneira
- Pipos
- Pisão
- Pote das azeitonas
- Regadores
- Ripo das azeitonas
- Ripo do linho (cedeiro)
- Sachador (milho)
- Selha
- Serra
- Serrão
- Sulfatador
- Tabuleiros das vindimas
- Vassoura de giestas
Paróquia de Nossa Senhora de Fátima
4900 Viana do Castelo
Telfs.: Cartório (Fax) 823029 – C. Dia / Samaritano 824722
ATL / Ozanan 821538 – Infantário 821510
EXPOSIÇÃO MARIANA
Abriu no dia 2 do corrente, pelas 19 horas, com a presença do senhor Vigário
Geral da Diocese e do Dr. Rui Viana, representando o Sr. Presidente da Câmara
Municipal, uma valiosa exposição de Postais e Selos Marianos, nos anexos à Igreja
Paroquial de N.ª Sr.ª de Fátima. De parabéns estão a Paróquia e os paroquianos Sr.
Crispim da Silva, filatelista, e Joaquim Gomes, coleccionador de postais Marianos e
que, para além dos postais, tem também uma maravilhosa recolha, em fotografia,
das imagens de N.ª Senhora à veneração dos fiéis na nossa região.
Deste modo, a Paróquia prepara-se para celebrar o dia da Imaculada
Conceição que corresponde à data da sua criação, em 1967, por isso este ano em
que celebra os seus 25 anos, o dia irá ser celebrado especialmente com o
encerramento das Comemorações Jubilares iniciadas em 7 de Dezembro do ano
passado.
Entretanto realizou-se no Domingo uma comunhão solene de Profissão de Fé
para 60 adolescentes, e, no dia 8, está programada (depois duma sessão solene de
Boas Vindas às autoridades) a Eucaristia, na qual serão crismados mais de 60
jovens.
Ao fim da tarde e a terminar as comemorações haverá um convívio no adro
da Igreja e um brinde popular à comunidade.
1992
Paróquia de Nossa Senhora de Fátima
Rua da Bandeira, 639
4900 VIANA DO CASTELO
Cartório: Tel. / Fax - 058 823029 – Centro: 058 824722
Infantário / Berço: 058 821510 – Ozanan: 058 821538
PROTOCOLO
Para a celebração do Ano Internacional da Família, o Instituto Católico de
Viana do Castelo e a Escola Superior de Teologia levam a efeito uma Exposição de
Obras de Arte relacionadas com o tema “Família” e, para tal, estabelece um
protocolo com a Comissão Fabriqueira da Paróquia de N.ª Sr.ª de Fátima, Viana do
Castelo, para empréstimo de 3 (três) imagens com os seguintes pontos:
Primeiro: As imagens solicitadas são apenas para a exposição que terá
lugar no Centro Paroquial de Sta. Maria Maior, integrada na IIIª Semana de Estudos
Teológicos e subordinada ao tema: “Boa Nova da Família”, de 14 a 18 de Março de
1994.
Segundo: O Instituto Católico de Viana do Castelo é a única entidade
responsável, perante a Comissão Fabriqueira da Paróquia de N.ª Sr.ª de Fátima,
pelos danos que as imagens solicitadas eventualmente possam vir a sofrer, em
virtude do seu transporte e utilização.
Terceiro: A Paróquia oferece-se para transportar as imagens desta para a
exposição e vice-versa.
Quarto: As imagens só estarão disponíveis a partir do dia 11 até ao dia 19,
pela manhã, uma vez que nesse dia é dia de S. José, estando prevista uma festa na
Paróquia pela solenização do dia do Pai.
Quinto: É condição especial para a cedência de todo o material de valor
histórico que ele esteja devidamente assegurado, o que nos parece estar previsto
pela carta que recebemos desse Instituto, no dia 9 de Fevereiro de 1994.
Sexto: As imagens em questão têm as seguintes características:
− Século XVIII;
− Madeira policromada;
− Em movimento;
− S. José: 1,40 m de alto com bastão e resplendor;
− N.ª Senhora: 1,45 m com bastão e resplendor;
− Menino: 0,67 cm com resplendor.
* Todas se encontram registadas em álbum da Paróquia e da Diocese.
1994
A comissão Fabriqueira
O Instituto Católico de Viana do Castelo
Festa da Paróquia – Teatro Municipal Sá de Miranda
Introdução
“Festa da Paróquia” é o título que damos ao espectáculo de fim de ano
pastoral.
A Paróquia reúne-se muitas vezes em festa, na igreja, ao ar livre... aqui e
acolá! Uns e outros, ao longo do ano, se reúnem para celebrar a Padroeira, a
Páscoa, o Natal, as festas das Comunhões e, ao Domingo, a celebrar a Eucaristia à
volta do altar. A Paróquia é uma festa pois cada cristão é uma pessoa em festa, que
testemunha sempre e em toda a parte Cristo Ressuscitado de braços abertos para
receber a todos no seu amor. Isto é festa!
Neste espectáculo, a Paróquia encontra-se de forma diferente. Todos os
grupos activos e dinâmicos saberão imprimir a alegria, a generosidade e a amizade,
numa demonstração de coesão comunitária. Aquilo que acontece numa liturgia,
numa catequese ou numa acção sócio-caritativa ao longo do ano, acontece hoje
entre grupos num espaço e tempo mais limitados, fazendo uma experiência artística
e, em simultâneo, brincando reforçam a unidade que deve ser o timbre de uma
família como a Paróquia.
Boa iniciativa! De parabéns está o C.P.P ( Conselho Paroquial de Pastoral ),
que ao aprovar o programa de pastoral e o calendário de actividades para
1997/1998, sugeriu e aprovou esta efeméride.
O Teatro Sá de Miranda, verdadeiro ex-libris da arte cénica vianense, vai ser
o palco deste acontecimento.
Agradecemos à Câmara Municipal e a todos os que colaboram com a
Paróquia neste evento, de um modo particular aos Jovens, aos responsáveis dos
grupos, ao grupo Gospel-Night e à Comissão Coordenadora.
P.e Artur Coutinho
Organismos Participantes:
Comissão de Culto N.ª S.ª das Necessidades
Centro de dia de Idosos
Berço de N.ª S.ª das Necessidades
(Centro de Acolhimento temporário de Bebés e Crianças abandonadas)
Centro Paroquial de Formação (CPE)
CECAN/RD
(Centro Comunitário de Apoio ao Necessitado, recolha e distribuição)
Catequese Paroquial
Praesidium de N.ª S,ª das Necessidades – Legião de Maria
Conferência Mista de S. Vicente de Paulo – Vicentinos
Coral Juvenil das 11.00 h.
Coral Juvenil das 12.00 h.
Jornal Paróquia Nova
OZANAN – Centro de Juventude
Samaritano 1 do Centro Social
Escola de Música – Clube de Guitarras
Agrupamento 990 – Escuteiros
Centro de Apoio a Cegos e Amblíopes
Equipas de Nossa Senhora
Apoio e Colaboração:
Câmara Municipal de Viana do Castelo
Comissão Fabriqueira
Teatro Noroeste
Escola Superior de Educação
APPACDM
Ficha Técnica
Som – Júlio Viana
Luzes – João Branco
Cenografia – Teatro do Noroeste e Organismos participantes
Projecção – João Branco Ferreira
Imagens – Susana Castreja, Júlio Viana e Orlando Novo
Comissã Coordenadora
Cap. Orlando Novo
Dr.ª Célia Novo
Dr.ª Maria da Conceição Silva
“É essencial consciencializar a todos do seu dever como protagonistas duma
Paróquia a caminho do 3º milénio, em que Cristo é excelente referência para a
caminhada de todos que algum dia fizeram uma opção cristã.”
(do programa de Pastoral Paroquial 97/98)
EXPOSIÇÃO
Igreja Paroquial
25/12/97 a 05/10/98
VITRINA – 1
* Noivos
* Alcofas
* Alianças
* Namorados
* Carta de amor
* Senhora do Ó
* Cristo Jazente
* Lenço de amor
* Lenços de casamento
* Boletim de casamento
* Cartilha da 1ª Comunhão
* Laço da comunhão solene
* Participação de casamento
* Lembranças de casamento
* Livro de missa e da 1ª Comunhão
* Pão para consagrar na Igreja Ortodoxa
* Caneta para assinar os assentos ou casamentos
* Caixa de madre pérola dos pretendentes à dança
* Cálice anterior a Frei Bartolomeu dos Mártires – estanho
VITRINA – 2
* Postais
*O amor cantado pelos autores
* Suporte para guarda dos parabéns
* Medalhas – S. João de Deus, Sagrada Família
* Lembrança do Avô, Dia do Pai, da Mãe, Baptizado
VITRINA – 3
* Samaritana
* Saco de roupa
* Toalha de Baptismo
* Toucas de Baptismo
* Vestido de Baptismo
* Nossa Senhora das Dores
* Lembranças de baptizado
* Nossa Senhora da Conceição
* Touca da ama que acompanhava os bebés
QUADRO – 1
- Casamento de Nossa Senhora (séc. XVII)
QUADRO – 2
- Poema da Mãe à Filha
QUADRO – 3
- Jesus dorme, mas o coração está vigilante
QUADRO – 4
- Poema da Mãe aos Filhos
QUADRO – 5
- Poema da Mãe à Filha
QUADRO – 6
- Bordado a Matins
QUADRO – 7
- Presépio
QUADRO – 8
- Presépio da Paróquia (realizado por um grupo de jovens da paróquia)
IMAGEM – 1
- S. Vicente de Paulo
IMAGEM – 2
- N. Srª. Da Conceição (obra de uma paroquiana da rua das Bandeira)
IMAGEM – 3
- Sagrada Família
IMAGEM – 4
- Presépio (pintado por deficientes)
ORATÓRIO – Altar de Família – Igreja doméstica (séc. XIX)
A Vida é Bela!
Respeitemo-la...
Participantes:
- Dr. Albino Ramalho; - Lídia Correia;
- Dr. Araújo Novo; - Dr.ª Maria de Lurdes Vieira;
- Donzília Eira; - Maria José Valença;
- Dr.ª Isabel Silva; - Rui Castelejo;
- Laura Castel-Branco; - Rosa Ribeiro;
- P.e Artur Coutinho.
EXPOSIÇÃO DE MEDALHAS DE NATAL
24 de Dezembro a 12 de Janeiro de 2000
Igreja Paroquial
A “medalha” foi criada na Itália, na época do Renascimento, por um artista de
raro engenho e exímio pintor, nascido em Verona no ano de 1397, António Pisano (o
Pisanello).
Em 1439 foi executada a primeira medalha com o retrato do Imperador do
Oriente, João VII, no anverso.
Os primeiros discípulos expandiram a sua execução pela França, Alemanha,
Holanda e Inglaterra.
Normalmente, as primeiras medalhas tinham módulos de cera, grandes e
reproduzidos em bronze ou chumbo, pelo processo de fundição.
Depressa se inventaram novos processos de fabrico, aperfeiçoados até
se chegar à cunhagem actual.
Em Portugal, a primeira tentativa foi empreendida no reinado de D. João IV,
por voto do monarca à Imaculada Conceição quando tomada por Padroeira do
Reino.
Só pelo séc. XVIII nasceram os primeiros entusiastas da coleccionação de
medalha. Hoje em dia não faltam coleccionadores, mesmo na nossa terra.
Manuel Ribeiro de Sousa Torres era um coleccionador de várias modalidades,
incluindo a medalha Mística. À Paróquia ofereceu uma colecção de filumenária. Da
colecção de filatelia ofereceu a macrofilia e da medalhística cerca de 200 medalhas,
que se conservam, e das quais expomos, nesta época de Natal, cerca de 30
relacionadas com o Jesus Menino, conforme já programávamos desde Setembro.
Aqui se pode admirar a arte do escultor na modelação e na interpretação dos
mistérios de Jesus. Nesta exposição podemos contemplar, meditar e viver melhor
a celebração do Natal de Jesus, que deve ser força para uma verdadeira e autêntica
transformação da nossa vida.
* Decorações:
1- Altares: - Dora Ribeiro
- Etelvina Campaínha
- Helena Rodrigues
- Ana Correia
- Albertina Ferreira
2- Presépio: - Marta Castelejo
- Marisa Silva
- Juliana Sá
- José Cunha
- Cecília Fernandes
- Carina Novo
- Clara Novo
* Exposição de Medalhística: - Carina Novo
- Cecília Fernandes
EXPOSIÇÃO DE INVOCAÇÕES DO MENINO JESUS
O Presépio e o Menino Jesus
No Hebraico, etimologicamente, “presépio” significava manjedoura dos
animais, mas usava-se com frequência também para significar estábulo. Segundo S.
Lucas, Jesus, ao nascer, foi reclinado no presépio... que seria uma manjedoura.
Foram várias as representações dos presépios, ao longo dos séculos, com ou sem
montanhas, com ou sem gruta, com mais pastores ou menos, com animais em
número de dois, mais, menos ou nenhum.
De facto as figuras centrais são o Menino, Maria e José.
Mas, os presépios tomaram nova forma na reconstituição de figuras
esculpidas, em 1223, por S. Francisco de Assis, na Aldeia de Greccio, na noite de
24 para 25 de Dezembro, ao montar um presépio composto por uma manjedoura
com feno, um boi, um jumento e, sobre a manjedoura, o altar onde foi celebrada a
missa da meia-noite.
Foi a partir daqui que, devido a uma visão do Santo que ocupava o lugar de
diácono, na referida celebração, a descrição do acontecimento deu origem a
numerosas figuras esculpidas na Itália, passando a outros países. Em Portugal,
sabe-se da existência do presépio no século XVII, no Convento do Salvador em
Lisboa. No século XVIII estava vulgarizado o presépio em casa, em toda a Península
Hispânica, dando origem a verdadeiras obras de arte em madeira e barro.
São famosos pela sua arte os presépios que se atribuem a Machado de
Castro, existindo um, aqui bem perto de nós, em S. Lourenço da Montaria.
Na Basílica da Estrela, podemos admirar um presépio português setecentista
com mais de 500 figuras.
No entanto, o presépio começa a ser esquecido porque esquecido está a ser
o significado do Natal. Há, hoje em dia, uma fuga para a festa do consumo, a festa
das prendas, do dinheiro... Mas ainda é, felizmente, a festa da família, o que já não é
mau de todo... Pois, este é também um valor a defender, mas ao qual começa a
faltar o sentido cristão o que origina o consequente desaparecimento da ideia dos
presépios.
A exposição que realizamos agora não é de presépios, mas sim da figura
central dos mesmos – O Menino Jesus ( invocações e expressões). Um tema que
pouco tem sido explorado a nível de coleccionadores e daí que não haja muito
material para expor.
Alguns postais de Portugal e do Estrangeiro ilustram a temática que poderá
ser, mais e melhor, explorada no futuro.
Esta temática é importante pelo facto de reunir, nesta quadra natalícia,
oportunidades de reflexão artística através da figura central do Natal, toda a
comunidade e, de um modo particular, os coleccionadores.
PLACARD
MENINOS JESUS DE PRAGA
− MILOSTNÉ PRAZSKÉ JESULÁTKO V SATCKACH Z
FIALOVÉHO HEDVÁBI, I. POLOVINA 20. STOLETI
− DEDICATÓRIA NATAL 1993
− MILOSTNÉ PRAZSKE JESULÁTKO V SATECKACH SE
SYMBOLY KATOLICKYE CH SKAUTI, DAR SKAUTI Z R 1947
− SANTUARIO GESÚ BAMBINO DI PRAGA
16011 ARENZANO (GÉNOVA)
− MILOSTNÉ PRAZSKE V SATECKÁCH DAROVANÝCH DIE
TRADICE V R. 1743 CÍSA ROVNOU MARIT TEREZIT
− MILOSTNÉ PRAZSKE V SATECKÁCH DAROVANÝCH
RODINOU HRUBÝCH – GELENI, 80. LÉTA 20. STOLETI
FOTO LUBOUIR SYNEK
− DEDICATÓRIA 23/7/1996
− MILOSTNÉ PRAZSKE JESULÁTKO V SATECKÁCH
DAROVANÝCH PARÉ ROSIE STANEKOUOU Z NEW
YARKU, 1968
− MILOSTNÉ PRAZSKE JESULÁTKO V SATECKÁCH
CERVENÉHO ZLATEM VYSÍVANÉHO RIPSU A S PLÁSTÍKEM
Z PRAVÉHO HERMÉLINU, KOLEM 1900
− DEDICATÓRIA 27/7/1996
− MILOSTNÉ PRAZSKÉ JESULÁTKO V SATECKACH
DAROVANÝCH JOSÉ ROBLESEM Z FILIPÉN, 80. LÉTA 20.
STOLETI
− MILOSTNÉ PRAZSKÉ JESULÁTKO V SATECKÁCH
DAROVANÝCH JOSÉ ROBLESEM Z FILIPÉN 1975
“MENINOS JESUS” - VÁRIOS
CARTOLINA CÔR-DE-ROSA
* Menino Jesus com Nossa Senhora do Carmo;
* Mosaico de Virgem Maria com Menino Jesus (Istambul);
* Irmãzinhas de Jesus;
* Maria e o Menino Jesus (Alemanha);
* Menino Jesus e anjos;
* Menino Jesus e Maria de Belgrado.
CARTOLINA AZUL
* Menino Jesus das Carmelitas e das Misericórdias Teresinas;
* Menino Jesus de St.ª Teresa (convento de S. José de Ávila);
* Menino Jesus de Praga;
* Menino Jesus de Cebul;
* Menino Jesus da Cartolinha;
* O Infante Jesus (Índia);
* Menino Jesus da Cartolinha (Miranda do Douro);
* Menino Jesus com o traje de peregrino a Santiago de Compostela.
CARTOLINA CINZENTA
* Anjinhos;
* Menino Jesus de Coração;
* Menino Jesus Carpinteiro;
* Menino Jesus das Filipinas;
* Menino Jesus da Igreja Paroquial;
* Menino Jesus de Santiago;
* Menino Jesus da Cartolinha;
* Menino Jesus de Sta. Teresa;
* Menino Jesus da Cartolinha;
* Menino Jesus de Goa;
* Menino Jesus Carmelita.
PARTICIPANTES
- Luísa Martins
- Família Castelo Branco ORGANIZAÇÃO
- Maria Martins Azevedo
- Laura Castelo Branco - Soraia Tenedorio
- Joaquim Gomes - Vânia Belo
- Francisco Viana - Bárbara Fernandes
- Maria José Valença - José Carlos Loureiro
- Clara - Paróquia de N.ª Sr.ª de Fátima
- Benilde Fornelos
- Rui Castelejo
- P.e Artur Coutinho
INTERVENÇÃO
Dias 9 e 10
- P.e Jeremias Carlos, da OCD de Lisboa (autor do Menino Jesus do Coração)
A espiritualidade deste trabalho.
A PARÓQUIA VISTA PELO PADRE COUTINHO
“O pastoreiro de paróquias pequenas requer um tratamento singular, diferente
do que lhe temos dispensado até ao presente.
É conhecido o bairrismo exagerado das respectivas populações que
defendem a sua manutenção como paróquias. Mas, na realidade, elas não
representam mais do que pequenos lugares duma comunidade maior. No futuro, não
fará sentido dizer-se que este ou aquele sacerdote tem a seu cargo 3 ou 5 ou 7
paróquias, mas uma comunidade paroquial, distribuída por vários centros. (...)
Esta indispensável mudança só será positiva se dispusermos de alguns leigos
capazes de assumir maiores responsabilidades nessas pequenas comunidades
cristãs. (...) A supervalorização das capacidades da razão humana, a absolutização
dos métodos positivos do saber, a relativização dos valores, a concepção
individualista da vida, a superocupação das pessoas centradas na produção e
consumo de bens materiais, provocaram profundas mudanças na sociedade e nas
pessoas. Afectam o modelo e as funções da célula familiar sobretudo com o trabalho
feminino fora de casa, que saudamos, apesar dos desafios que levanta.
Enfraquecem as motivações religiosas dos indivíduos e embotam a sensibilidade
aos valores consistentes nos quais se incluem os valores religiosos e tudo o que
aponta para o transcendente.(...)
Evangelizar dentro duma cultura secularizada, pode ter dificuldades
acrescidas, mas deve despertar em nós um desafio entusiasmante.”
“Agora, às nossas comunidades cristãs estão a chegar imigrantes, vindos de
países africanos ou de Leste, da América Latina ou simplesmente da União
Europeia. Temos uma missão a cumprir para com eles.”
(Esse fenómeno) “requer tratamento pastoral próprio que passa pelo bom
acolhimento, pelo respeito pelas diferenças culturais e mesmo religiosas, pela ajuda
na aprendizagem da língua e na escolarização, pela colaboração no superar de
outras carências como a procura de habitação, a congregação de toda a família,
etc.”
“O pluralismo religioso, que se tornou uma das características da cultura do
nosso tempo, até há pouco inexistente entre nós, será uma realidade presente em
grande parte das nossas comunidades paroquiais. O fenómeno da mobilidade e a
omnipresente comunicação social que traz até nós as diferentes experiências de
vida e de crenças, põem-nos em contacto com pessoas de outras culturas, vivências
religiosas, tradições e formas de manifestação religiosa. (...)
Um são e esclarecido ecumenismo favorecerá a convivência entre as
pessoas, a tolerância e respeito mútuo pela vivência religiosa dos outros e a
descoberta e assimilação daqueles valores de que essas Igrejas também são
portadoras (...) Por motivos diferentes, mas com igual delicadeza e caridade,
devemos manifestar estima pelas principais religiões não cristãs historicamente
fundamentais como são: o Judaísmo e o Islamismo, religiões monoteístas, e ainda
pelo Budismo, não só pelo elevado número de praticantes que congrega mas
também porque ele «constitui um grande acontecimento da história».”
“Aos fiéis leigos – é nossa convicção – está reservada uma missão de
evangelização desta cultura contemporânea marcada pela secularidade. (...)
Vós, melhor do que ninguém, podeis marcar presença junto dos vossos
contemporâneos. Conheceis e utilizais a mesma linguagem, usufruís das mesmas
ou semelhantes experiências de vida, ao nível pessoal, da família, do mundo do
trabalho, da produção e consumo, dos locais de lazer, do sagrado e do profano.
Tendes a experiência do positivo e do negativo da modernidade.”
“A paróquia não mais subsistirá como mundo fechado sobre si próprio. O
pastor que não se abra à coordenação supra-paroquial perde, em boa parte, a
capacidade de cumprir a missão de despertar o desabrochar da fé dos seus
paroquianos e de alimentar o seu crescimento. A coordenação a nível de unidades
pastorais, envolvendo várias paróquias com relações sociológicas de proximidade, a
nível de zona, de arciprestado ou a nível diocesano, constitui um imperativo
indispensável para a eficácia e frutuosidade da evangelização.”
“Tudo leva a crer que se venham a introduzir entre nós as celebrações da fé
orientadas por Diáconos permanentes ou por leigos de reconhecida formação e
competência. Urge promover a sua formação humana, teológica e pastoral.”
in Carta Pastoral de D. José Augusto Pedreira
(nos 25 anos da Diocese)
Já em Julho, no Conselho Paroquial de Pastoral, foi sugerida a realização de
uma Missão Popular na Paróquia, neste ano de Pastoral. Voltou a ser discutido o
mesmo assunto na última reunião de Outubro, por ocasião da apresentação,
apreciação e aprovação do Plano de Pastoral para este ano, mas ninguém incluiu
esta iniciativa e continua em discussão, o que não impede que ela seja uma
realidade ainda este ano de pastoral.
Tudo indica que a acção, por aqui ou por acolá, seja uma realidade na
Paróquia de N.ª Sr.ª de Fátima. Há necessidade de uma sacudidela especial e a
Santa Missão é um tempo especial de intensiva e extensiva evangelização, de retiro
espiritual popular, um tempo de misericórdia, de diálogo eclesial, de ecumenismo e
de serviço pastoral e fraternal.
Qual o sentido a dar à vida e à história, assim como descobrir o mundo em
que vivemos como sujeitos, os anseios que sentimos, a descoberta de respostas, o
motivo da nossa fé cristã e o sentido da Comunidade serão objectivos que nos
orientarão na estratégia para a eficácia da Missão.
O Conselho Paroquial de Pastoral e a Diocese em Sínodo
“O primeiro documento para estudo, ou para trabalho, distribuído pelo grupo
dinamizador diocesano pelos organismos e movimentos não foi muito fácil de digerir
pelos responsáveis da pastoral paroquial, devido à profundidade teológica das
questões.
Os objectivos não foram talvez, por isso, alcançados na sua plenitude, mas é
possível que valessem por si, para pôr os crentes mais responsáveis a reflectir e a
tirar uma conclusão: falta algo importante para a caminhada- -formação e
conversão.
Prevendo esta conclusão, já em Julho de 2002, no Conselho Pastoral
Paroquial, foi lançado por mim um repto aos conselheiros: nunca poderemos ir longe
se não houver um trabalho de base, e esse trabalho, penso eu, é incluir no programa
de pastoral para 2003 um Missão Popular na Comunidade. Há necessidade de uma
sacudidela especial e a Santa Missão é um tempo especial de intensiva e extensiva
evangelização, de retiro espiritual popular, um tempo de misericórdia, de diálogo
eclesial, de ecumenismo e de serviço pastoral e fraternal.
No fundo é isto que a Diocese quer em Sínodo e que uma paróquia deve
procurar.
Uma Missão Popular ajuda a dar sentido à vida e à história, assim como a
descobrir o mundo em que vivemos como sujeitos e os anseios que sentimos, as
respostas que procuramos. O motivo da nossa fé cristã e o sentido da Comunidade
serão os objectivos que nos orientarão na estratégia para a eficácia da Missão.
Entendo que a Missão Popular seria uma rampa de lançamento e para a tornar mais
renovada, convertida, comprometida e atenta aos reptos que vêm de cima, isto é,
aos frutos dos trabalhos duma Diocese em sínodo. Houve discussão, e nenhum
organismo ou movimento mais falou nisso, nem a isso se referiu na apresentação
dos programas do Ano Pastoral.
Voltou a ser discutido o mesmo assunto na última reunião de Outubro, por
ocasião da apresentação, apreciação e aprovação do Plano de Pastoral para este
ano, mas ninguém incluiu esta iniciativa, o que não impede que ela seja uma
realidade ainda neste ano de pastoral.
No próximo C.P.P. vamos ter testemunhos diversos de crentes atingidos por
Missões Populares e por evangelizadores com diversas metodologias, com métodos
verdadeiramente missionários de evangelização para os tempos de hoje.
Muitos poderão achar difícil, mas não é com coisas fáceis que se consegue
viver sempre em tempo de páscoa.
A Ressurreição, Fundamento da nossa fé, custou um calvário bem mais
doloroso.”
P.e Coutinho
O Conselho Económico Paroquial
“O Conselho Económico Paroquial ou, mais comummente conhecido por
Comissão Fabriqueira, é o órgão que administra os bens, zela o património da
Comunidade, responde por ele, desenvolve-o, regista-o e guarda-o. Dele dá contas
à Comunidade e ao Bispo.
A este Conselho Económico preside, por natureza, o pároco coadjuvado por
um grupo de leigos, onde há um secretário e um tesoureiro, ouvindo a comunidade
através de pedidos de sugestões, ou eleições, conforme o pároco entender, pois ele
tem um papel preponderante nas opções a fazer.
Reúne uma vez por mês ou mais, conforme as necessidades da Comunidade.
Numa comunidade pequena não será preciso tanto, mas quanto maior for a
comunidade e a actividade desenvolvida por ela, pode levar a reuniões mais
frequentes. Tudo depende do trabalho desenvolvido e dos bens patrimoniais.
Numa Diocese em Sínodo, nesta altura, parece que o que se deve procurar
incutir a um C.E.P. é a uma maior abertura, não só à comunidade em si (paroquial),
como também e, sobretudo, ao exterior, a começar pela Diocese.
A Igreja Diocesana é uma família. Ou não é? Eu acredito que é uma família,
por isso os C.E.P.(s) devem estar abertos às partilhas a favor da Diocese como
Igreja Mãe, Igreja Plena com o Bispo à frente e aberta às C.E.P.(s) das outras
comunidades, sobretudo das mais pequenas ou com dificuldades e com grandes
obras urgentes a fazer.
Não pode um C.E.P. considerar-se feliz, se outro, ao seu lado, porque é uma
comunidade mais pobre, está em dificuldades sérias ou tem uma igreja a cair
porque, de facto, os paroquianos são tão pobres que não podem sequer conservar o
que têm de comum. Isto, a propósito do C.E.P., penso-o de igual modo a partir do
Conselho Económico Diocesano ao qual preside o Bispo, que deve partilhar com as
paróquias com evidentes necessidades.
Não posso esquecer que um incêndio deflagrou numa sacristia duma Igreja.
Não faltou solidariedade e recordo um C.E.P., de Paróquia vizinha, que deu uma
contribuição sem que tenha sido pedida. Esta abertura à solidariedade, numa
situação destas, não é difícil, mas aquilo que mais sensibilizou foi a comunhão entre
duas comunidades. É claro que os paroquianos contribuíram e até houve pessoas,
completamente alheias a ela, que quiseram participar.
Uma Diocese em Sínodo, é uma diocese em mudança. Daí que, nesta área,
também o C.E.P. se deve abrir à mudança e a dar testemunho de pertencer a um
conjunto de famílias, sujeitas a uma só família que é a Diocese, célula, por sua vez,
de uma grande família eclesial a que preside o Papa.
Foi com agrado que se recebeu o 2º Caderno da equipa do Sínodo sobre «As
celebrações litúrgicas para o cristão de hoje», caderno muito mais feliz que o
anterior porque muito melhor estruturado, mais claro ,mais conciso, mais acessível
ao comum dos fiéis. Está de parabéns a equipa que o elaborou.
Se o nosso C.E.P. comprou umas dezenas, foi para ajudar os mais
responsáveis a reunirem-se e a estudar um tema tão caro como é para nós a
celebração da fé. Não foi por acaso que o CEP ofereceu a todos os lares da
Comunidade em dia de Páscoa, 3520 exemplares de um livrinho sobre os diversos
passos da liturgia eucarística, preparado pelo Padre Belo e que, mês a mês, foi
publicando no Paróquia Nova. Tem feito isto como um adicionante à catequese ao
domicílio.
Veio mesmo a calhar porque completam-se nesta área de tão grande
significado para os cristãos.”
Paróquia e a Diocese – a Unidade
“A Paróquia, tal como se apresenta na nossa realidade, é uma Instituição
eclesiástica, reconhecida pela ordem civil e administrativa, não deixando de ser uma
instituição social de características próprias.
A palavra “paróquia” vem do grego e significava, no início, “habitação ou
reunião de habitantes”. É o primeiro nome dado à diocese no início da Igreja,
havendo, por vezes, confusão entre diocese e paróquia.
Segundo Miguel de Oliveira, em «As paróquias rurais portuguesas», qualquer
destas etimologias se adapta ao primitivo significado de paróquia (paroikia em grego
ou parochia em latim ) que era o primeiro habitáculo que um cristão ou uma igreja
cristã encontram na peregrinação terrena, a caminho da pátria celeste.
Entrou no século IV na linguagem administrativa da Igreja. A palavra pároco
teve três etimologias: do grego, párokos, colono ou cultivador; do latim, parochi,
funcionário encarregado de subadministrar o necessário em nome de alguém; ou
ainda do grego, paroikeo que significa morar na vizinhança. O pároco tinha de morar
entre os paroquianos.
Até ao século III a Catedral era a única paróquia e o bispo o único pároco. Só
as catedrais tinham Pia Baptismal e só lá eram feitos os baptismos. Com o
aparecimento das igrejas rurais começou a criar-se a ideia da necessidade de criar
também a Pia Baptismal, para que não se tivessem de dirigir à igreja onde estava o
Bispo. Aparecem assim as igrejas paroquiais, a que, por confusão, também
chamaram diocese. Também este facto deu origem a chamar Pias a algumas
paróquias, porque tinham igreja com pia e Paróquias eram as dioceses. Essa
confusão só passou quando, de facto se começou a chamar Diocese ao território
sob a admnistração dum Bispo, conjunto de Paróquias.
A palavra ecclesia, igualmente do latim, tomou do grego o sentido de
comunidade regularmente reunida ou, como hoje ainda, o local sagrado onde se
reúne esta assembleia, com certa regularidade sob a direcção do chefe, em nome
do Bispo. Na Igreja, enquanto ajuntamento dos fiéis, “filius” (filhos), nascerá o termo
freguesia, o mesmo que agrupamento dos filhos da Igreja. A Freguesia,
normalmente, era uma Paróquia. Hoje há Freguesias que têm mais que uma
Paróquia, como no nosso caso - Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, freguesia
de Santa Maria Maior, com a igreja matriz, hoje catedral ou Sé (Sede) do Bispo.
Uma vez que somos Paróquia autónoma e não freguesia, então não utilizarei
freguesia, mas Paróquia, palavra esta que começou a ser usada com o significado
que tem, depois do Concílio de Trento.
A Paróquia é hoje a divisão mais pequena, a célula da divisão territorial da
Igreja, da Diocese, e define-se como: pessoa moral, jurídica, nascida por um acto da
autoridade eclesiástica competente, uma vez que tenha povo e território, pároco e
igreja, para a cura de almas. Com este acto vem o benefício eclesiástico, com dotes
para a manutenção de lugar sagrado e para sustentação do sacerdote instituido de
modo permanente e subordinado ao Bispo. Surgem paróquias urbanas e rurais.
A nossa paróquia foi um acto de D. Francisco Maria da Silva, Arcebispo de
Braga, em 1967. Consta que na mesma altura criou também a do Senhor do
Socorro. Foi a título experimental a do Senhor do Socorro e com carácter definitivo a
de Nossa Senhora de Fátima. O decreto foi assinado pelo Arcebispo, segundo
testemunhos da época, mas como o mesmo não apareceu, mais tarde presumiu-se
que seria também a título exprimental, sendo D. Armindo Lopes Coelho, o então 2º
Bispo de Viana, que a criou definitivamente, conforme o decreto que se transcreveu
no livro «A Cidade de Viana, no presente e no Passado - da Bandeira à Abelheira».
Este já não se perderá.
Na origem, o Cristianismo centrou-se nas cidades e as paróquias ou dioceses
eram, portanto, de carácter urbano e presididas sempre por um Bispo, sucessor dos
Apóstolos. Só mais tarde as comunidades com pia baptismal começaram a aparecer
no meio rural. Até aí, os aldeões eram pagãos. Pagão era rural.
Os pagãos convertidos ao cristianismo deram origem a igrejas particulares e
também rurais, tendo dos fiéis serem baptizados nas igrejas do Bispo porque só aí
havia pia baptismal. Depois estas igrejas particulares e também rurais deram origem
às paróquias rurais, aos seus párocos também, pelo que a Paróquia rural é posterior
à urbana, que era a Diocese. E as primeiras paróquias rurais não tinham todo o
culto, tinham ainda os fiéis de ir à Catedral participar na maior parte dos
sacramentos, como o baptismo.
Por isso não foi uma disposição legal que criou as paróquias rurais, estas
foram uma exigência espontânea pela conversão dos pagãos, longe da cidade.
Inicialmente, por isso, os párocos eram: residentes uns e itinerantes ou visitadores
outros. Devido a isso não se sabe como nasceram e quando nasceram a maioria
das paróquias. Ao mesmo tempo era uma exigência apostólica, própria da fé, ir ao
Campo levar a fé e a vida de fé... para sair das cidades...
No século III, o Concílio de Elvira, na Península Ibérica, mostrou uma grande
difusão territorial do cristianismo e uma organização muito desenvolvida. Nesse
Concílio participaram representantes das comunidades cristãs de mais de 50
povoações, das quais 20 eram episcopais e 19 tinham, ao menos, um sacerdote à
frente; três dos Bispos eram da Lusitânea.
É claro que a unidade da diocese quebrou-se com o aparecimento das
paróquias rurais, não só quanto ao culto como quanto ao património. Hoje há uma
preocupação enorme para que se volte tudo para a Catedral, onde preside o Bispo.
Aqui também pode andar a ideia de globalização, que sendo coisa boa, também traz
irremediavelmente os seus erros, dum modo particular em relação à Religião. Isto
tem muita lógica, mas, muitas vezes, as horas e os espaços litúrgicos duma Catedral
são pequenos para que se possa congregar tudo num só lugar à volta do Bispo. O
Bispo é, de facto, a plenitude do sacramento da Ordem, é o chefe da Igreja
Particular. Não há celebração nenhuma, de nenhum dos grandes momentos ou dos
sacramentos da Igreja que o Bispo celebre na Catedral, em que tenham de fechar as
igrejas à volta. Era bom, mas temos de ter em conta as realidades como o espaço, o
momento, a predisposição das pessoas, o conforto. Não está aí uma demonstração
da unidade, às vezes pode trazer enfraquecimento da vida de fé, por se querer dar
a ideia que é obrigação e medo de quebrar a unidade à volta do Bispo. Ainda que
para isso não haja condições e queiramos viver sempre como parasitas à custa das
catedrais ou das igrejas que os outros nos deixaram.
Vejamos, por exemplo, uma crismação, em dia de Pentecostes, de 150
pessoas, com os pais, os padrinhos, já para não falar nos irmãos, nos tios, ou nos
avós, não há catedral nem igreja nenhuma em Viana que ofereça as condições
mínimas para uma celebração condigna, em que 60% dos familiares não poderão
ser testemunhas, não poderão assistir, não poderão fazer a unidade, a não ser
espiritual e à distância... É certo que também tem valor, mas humanamente falando
é errado. Muitos já nem vão. Esperam em casa ou no café...
A tão desejada e justa Unidade não se faz com a multidão acotovelada ou
incomodamente instalada horas e horas. Só os mais pacientes muitas vezes fazem
essa “unidade”, mas quantas vezes arreliada e a dizer impropérios, nada
testemunhantes de uma sadia Unidade.
Não é preciso ir muito longe. Infelizmente, encontramos isso dentro de casa,
na família. Todos em casa vivem, comem e dormem, são família e quantas vezes
não há comunhão autêntica, falta de verdade?...
O mesmo pode acontecer na celebração à qual preside um Bispo ou um
Pároco, em que, apesar de multidões acotoveladas, de “casa cheia”, pode haver
menos comunhão e verdade do que com menos multidão. Mas, com gente que
livremente participa e pelo conforto até escuta a Palavra e ouve o Bispo, comunga
com ele e pela fé no Maior - Jesus Cristo - vai depois para o meio do mundo com a
missão de prolongar a Unidade e a Comunhão com os irmãos .
A palavra paróquia, hoje, começa a perder o seu uso normal para se chamar,
aliás, aquilo que sempre foi: “Comunidade”.
Ouve-se já, na era pós-conciliar, chamar comunidade paroquial para se
distinguir de outras comunidades que não são paroquiais. A Comunidade Paroquial
é a Paróquia que tem um padre nomeado pelo Bispo, e as outras comunidades não
têm pároco. Assim, aqui entre nós, há a comunidade do Carmo que não tem pároco,
mas é uma comunidade religiosa que depende do superior da Congregação dos
Padres Carmelitas Descalços. A sua Paróquia, em razão da sua localização, é a
Paróquia de Nossa Senhora de Fátima. O seu superior é um sacerdote, mas não
tem a missão de pároco, embora colaborante como paroquiano e sacerdote, como
todos os seus colegas da comunidade que nesta altura não tantos como noutros
tempos.
Isso não acontece com facilidade porque à Paróquia, geralmente, está ligado
um território com fronteiras e um grupo de pessoas que se identificam sócio-
-culturalmente. Hoje discute-se se a Paróquia ou a Comunidade e o pároco deve
estar ligada ou definida por um território ou se por um conjunto de pessoas que
fazem comunidade e que, muitas vezes, podem ser de culturas diversas, de
territórios diferentes, que se juntam por relação de conhecimento, amizade, relação
de serviço profissional ou por uma relação vivencial da fé.
No futuro, este sentido de Comunidade é o que irá prevalecer em prejuízo do
da Paróquia, ou, melhor dizendo, virá a Paróquia a ser “Diocese” com o Bispo à
frente, e as Comunidades com sacerdote ou diácono designado pelo Bispo,
delegado dele junto das pequenas comunidades. E as comunidades serão menos
comunidades em razão do espaço, mas maiores em razão do espírito, do carisma.
Assim, haverá a comunidade que se pode confundir com uma paróquia actual, mas
há a comunidade religiosa que vive à volta duma igreja, duma capela, dum carisma
próprio como, por exemplo, a comunidade dos carismáticos, dos neo-catecumenais,
da Opus Dei, e virão depois os que são focolares, legionários de Maria, Vicentinos,
etc.. Hoje tudo isso já existe, mas em função da Paróquia territorial.
A Igreja do futuro irá estar mais aberta, será mais pobre, organizar-se-á de
outra maneira e a sua administração será diferente, mas talvez vivencialmente mais
rica, a confundir-se com as primeiras comunidades.
As Comunidades de Base, nascidas no Brasil, foram a primeira abertura a um
espírito novo da Igreja e o desconhecimento do Concílio Ecuménico, pela parte de
muitos leigos e outros “hierarquicamente superiores”, a propósito da co-
-responsabilidade eclesial é que vai resistindo à lufada dum “espírito novo”...
P.e Coutinho
Os Movimentos numa diocese em sínodo
“Os Movimentos duma Paróquia podem ser de origem paroquial e devem ter
a aprovação do Bispo, ou podem ser organismos ou movimentos que têm aprovação
da Igreja Universal e são reconhecidos pelo Bispo da Diocese. Esses têm,
normalmente, uma hierarquia própria através de Sedes Diocesanas, Nacionais,
Internacionais... e são representados por Secretariados, Direcções, Delegações,
Centros próprios, conforme a estrutura estatutária ou as orientações de cada Bispo
na sua Diocese.
Há variadíssimos movimentos ou organismos, serviços e obras, conforme a
diversidade de carismas existentes na Igreja. Não vou apontá-los porque seria uma
lista interminável, mas não resisto em falar daqueles que melhor conhecemos
porque até trabalhamos com eles na Paróquia.
Na Comunidade de N.ª Sr.ª de Fátima existe o Movimento dos Cursos de
Cristandade, a Legião de Maria, a Sociedade de S. Vicente de Paulo, o Apostolado
de Oração, o M.E.V. (Movimento Esperança e Vida), os Cruzados de Fátima, o Coral
Litúrgico, o Coral Juvenil, o Coral de Música Clássica, o dos Leitores, o dos
Ostiários, o da P. da Família, o da Catequese, o do Escutismo, o dos Acólitos, o dos
Ministros Ext. da Comunhão, o do Acolhimento, o dos Zeladores; o Serviço de
Comunicações Sociais (Luz Dominical e “Paróquia Nova”), o Centro Social Paroquial
com as valências ( o Centro de Acolhimento de Bebés e Crianças Abandonadas ou
de Alto Risco - vulgo Berço, o Jardim Infantil, o Centro de Deficientes (Samaritanos),
o Centro de Cegos e Ambelíopes, o Centro de Dia, o Centro de Convívio, o de
Assistência ao Domicílio Integrado, o do Serviço de Apoio ao Domicílio, o Refeitório
Social (para passantes, vagos, ex-toxicodependentes, indigentes, sem-abrigo,) a
Escola de Música, o Ozanan-Centro de Juventude (assistência aos tempos livres de
crianças e jovens), o Cecan-rd ou Centro Comunitário de Apoio aos Necessitados-
Recolha e Distribuição; a Comissão Fabriqueira, o Concelho Pastoral Paroquial. Na
área da Paróquia, ainda existe um Seminário da Ordem do Carmo – Carmelitas
Descalços, com alunos e com uma obra social de reintegração de pessoas de várias
carências sociais (desde a indigência aos ex-toxicodepentes) e dirige ainda um
Gabinete de Apoio à Família com o Projecto Casinha para as crianças das famílias
que acolhe, Projecto “Viana sem Fronteiras” ao serviço dos imigrantes sobretudo do
Leste, Rotas de Intervenção, Estrada com Horizontes em relação a pessoas da rua ,
Ecos (Prevenção Primária da Toxicodependência), Casa Abrigo, Casa de
Acolhimento a mulheres vítimas de maus tratos ou vítimas da violência doméstica,
assim como os seus filhos.
A Diocese é composta de tudo isto... e muito mais. Se se está em Sínodo,
quer dizer que todos nós estamos envolvidos nesta tarefa da Igreja, como tempo de
reflexão, de mudança. Quando digo nós, digo, os que estão ou não comprometidos
em movimentos ou grupos, sejam de carácter diocesano, sejam de carácter
paroquial ou sejam simples cristãos empenhados em tarefas temporais. Como nos
partidos políticos, nos sindicatos, nas comissões de trabalhadores ou ainda sem
nenhum compromisso oficial. Todos os baptizados devem sentir este movimento
sinodal, movimento de conversão, de mudança, numa Igreja co-responsável, onde o
Bispo sozinho não tem razão de existir, como sem o Bispo não há baptizados, não
há expressão laical e co-responsabilidade. A Igreja faz-se desta comunhão não só
com Deus, mas com os irmãos, com aqueles que se cruzam também connosco no
trabalho, na rua, no café, ou dormem debaixo do mesmo tecto, com aqueles que se
sentam à mesma mesa, em família.
Sendo assim, não se compreende que, nesta altura, um movimento paroquial
ou não, desde que a trabalhar na Diocese, viva de costas voltadas ao trabalho do
Sínodo, ou que este não seja motivo de discussão, de debate, de estudo nas
respectivas reuniões e quem diz um grupo, diz um cristão isolado ou dedicado a
obras temporais que devem ser sempre iluminadas com o espírito do Evangelho.
Ainda há pouco, celebrámos a Páscoa e ela foi celebrada depois de uma Sexta-feira
Santa onde a Cruz foi a bandeira da glória para o crente e do fracasso para o
malfeitor.
Nós celebrámos a Páscoa, somos crentes...Não podemos esquecer que se
queremos permanecer em Páscoa, teimosamente temos que amar sem explorar o
outro, sem lhe faltar ao respeito, sem lhe querer tirar o lugar mas, pelo contrário,
partilhar, dar amor, para que o ressuscitado continue vivo no coração dos humanos,
no coração da Diocese, em todos possa brilhar o testemunho d’Aquele que O
descobrimos vivo e dinâmico. Quem sabe se, “desanimadamente”, Ele no irmão que
está ao nosso lado, não venha a exclamar: “não valeu a pena”, “ continua tudo
igual”, “se ao menos Deus me levasse...” ou não é verdade que ouvimos muitas
vezes isto a muitos sofredores...
Que Ele possa brilhar em todos...
P.e Coutinho
A Administração de uma Paróquia
“A origem da maioria das nossas paróquias não a sabemos, como referi no
número anterior, mas sabemos que muitas delas nasceram dos Castros existentes.
Houve Castros que deram origem a várias igrejas rurais e privadas que, até ao séc.
VII, nem funcionavam como paróquias porque se tinha de ir à igreja onde presidia o
Bispo ou à igreja que, por este ou aquele motivo, já era possuidora de pia Baptismal.
Portanto, algumas não tinham culto com carácter paroquial.
Também no início não estavam definidas estas paróquias por limites
territoriais, como hoje. Tudo isso aparece mais tarde. Canonicamente, cada paróquia
tinha a sua própria organização. Cada Comunidade criava a Instituição à sua
maneira.
Com a organização e a fundação de Portugal, a diocese de Tuy por exemplo,
perdeu as paróquias entre o Rio Minho e o Rio Lima. Também nessa altura, a
divisão territorial das paróquias e dioceses não foi sempre pacífica. Os bispos e o
Papa tinham de intervir. Às vezes, sem resultados tão claros como seria para
desejar, como aconteceu com Viana do lado norte.
A invasão Árabe, encurralando os Ibéricos nas Astúrias, também foi obra e
deixou marcas, sobretudo, na reconquista, o que alterou muitas formas de viver na
igreja, fosse uma igreja particular, fosse paroquial. É nessa altura que dão mais valor
ao padroeiro ou seu fundador. Desse tempo é a Senhora da Vinha, na Areosa;
Senhora das Areias, em Darque; S. Simão da Junqueira, em Mazarefes, etc.
As igrejas particulares foram-se convertendo em igrejas públicas, e os bispos
começaram a impedir a construção de igrejas que não tivessem um verdadeiro
fundamento, isto é, tinha de haver grande motivo pastoral para facilitar aos fiéis o
cumprimento dos actos do culto, sobretudo a missa, pelo que a distância, o
aglomerado populacional, os rendimentos destinados à manutenção do templo e do
culto eram algumas das condições fundamentais para a autorização. Tinha de haver
uma dotação capaz da manutenção e, às vezes, como não chegasse, recorriam aos
ex-votos que usavam como propriedade própria e que passavam de herdeiros para
herdeiros...Estes abusos, ou intromissões no governo de ex-votos, bens esprituais,
acabaram nas igrejas tornadas paroquiais. Aliás, na Idade Média, havia
determinação hierárquica para usar os meios ao seu alcance a fim de conseguir que
as igrejas, bens espirituais por excelência, deixassem de fazer parte da
administração apenas e só pelos leigos ou mordomos.
O direito do patronato substituiu a propriedade e, já no séc. XI, grande
número de igrejas rurais são oferecidas como esmolas pelos seus possuidores
(padroados) aos cabidos das catedrais e aos mosteiros. Os templos consagrados ao
culto eram considerados propriedade da Igreja e o Bispo nomeava o clérigo
enquanto o padroado apenas ficou com o direito de apresentação, como uma
honra, privilégio, mas ainda com a obrigação de alimentar, em caso de necessidade,
de defender os seus bens e direitos. Tais privilégios, muitas vezes foram perdidos,
porque alguns caíam na indigência ou eram dados como incapazes de assumir tais
compromissos.
Até ao séc. XIV, por vezes, levavam os visitadores rendas, frutos que muitas
vezes até faziam falta ao sustento do presbítero ou à manutenção do respectivo
templo, ou da casa residencial do mordomo ou do pároco...
Começavam a receber a visita do Bispo ou dos seus visitadores, delegados
do Bispo . Ainda assim acontecia no séc. XIX e ainda hoje, quando o Bispo faz uma
visita pastoral a uma Paróquia, o Arcipreste faz uma visita canónica para apresentar
um relatório, preparando a visita pastoral. Na alta Idade Média havia nobres que
faziam capelas com dotes, para justificar o cumprimento do preceito dominical da
família, dos criados e dos caseiros... um pouco contra o espírito de Paróquia, mas
não de comunidade!...
A nossa Paróquia nasceu dum acto de D. Francisco, Arcebispo de Braga,
em 1967, pois ainda fazia parte de Braga, portanto, a sua história é recente, como
Comunidade Paroquial.
A Paróquia continua hoje a ter a sua própria administração, de que já se falou
neste local aquando do Conselho Económico Paroquial, o C.E.P. ou Fábrica da
Igreja Paroquial. Mas, a propósito, há ainda muita coisa a dizer.
Na administração duma Paróquia, temos, em primeiro lugar, o património :a igreja,
as capelas, os seus recheios artísticos, como altares ou as talhas, a estatuária, ou
imagens, as alfaias litúrgicas, todo o mobiliário, não só destinados directamente ao
culto, como o destinado também aos escritórios ou a serviços dependentes da vida
paroquial.
Mas o C.E.P. é o responsável, a nível paroquial, por todo o tipo de arquivo:
orientações pastorais saídas do Papa ou do Bispo, registo dos actos, como
reuniões, deliberações, correspondência recebida e expedida, o registo de
documentos institucionais, registos dos baptismos, dos casamentos e dos óbitos;
registos que temos verdadeiramente organizados e estão já informatizados para fácil
consulta. Tem mensalmente de ter a contabilidade organizada dos dinheiros
recebidos como donativos, partilhas feitas nos ofertórios das missas, ex-votos
lançados nos peteiros da igreja ou capelas...legados, rendas, foros, rendimentos
diversos, e guardar em lugar seguro as ofertas, ex-votos, em espécie, como objectos
em ouro ou de outro valor, como um terreno ou uma casa, as quais não os pode
vender sem expressa licença do Bispo. Fazer escrituras para eles precisa da
autorização expressa do Bispo. Também lhe compete, seguidamente, fazer os
respectivos registos de propriedade; zelar pela manutenção das igrejas ou capelas,
fazendo obras de conservação, assim como dos terrenos ou casas desde que sejam
propriedade da Paróquia. Tem ainda o registo dos ficheiros dos paroquianos, que
habitam naquele território sob a jurisdição de um pároco. Poderá não estar
actualizado porque as pessoas até mudam de residência com facilidade. Mudam de
Paróquia e esquecem-se da sua fé religiosa, da inserção na comunidade. É que há
freguesias que possuem várias paróquias, como Santa Maria Maior, com duas. Por
isso este ano entregámos a todos os habitantes um mapa...
Há pessoas que só quando precisam de documentos para casamentos, para
baptizados ou por óbitos, é que acordam e vêm fazer a sua inscrição paroquial. Às
vezes, o pároco tem dificuldade de atestar aquilo que não conhece. Não conhece a
pessoa, não conhece a família.... Como pode numa situação destas o pároco atestar
idoneidade moral ou religiosa na organização de um processo de baptismo, de
casamento?... E, às vezes, nem com a ajuda dos leigos vizinhos...
Não se fica por aqui a administração duma Paróquia. Vai mais longe.
Estende-se a todos os sectores da vida da comunidade e, sobretudo, é mais
complicada quando uma Paróquia tem nos seus diversos sectores da Pastoral uma
actividade intensa e bem organizada, na Catequese, na Liturgia e na Acção Social e
Caritativa. Nesta Acção Social há iniciativas que podem gerar instituições ou
fundações que são autónomas na sua administração. Embora sempre integradas na
Comunidade e tendo como pano de fundo esta que, às vezes, não só lhes serve de
suporte moral, mas também económico, apesar de, para o mesmo efeito, ter
possíveis apoios através de acordos com o Estado.
A conhecida por Comissão Fabriqueira deve prestar contas anualmente aos
paroquianos e ao Bispo, assim como cada direcção de alguma instituição ou
fundação o deve fazer. Estas também, em relação ao Estado, pois se com ele têm
acordos, advêm-lhe o direito a saber como é que o dinheiro foi gerido.
De qualquer modo, gerir bens relacionados com os bens do espírito não é
assim tão fácil como parece. Esta administração tem as suas regras canónicas e é
de grande responsabilidade para aqueles que na Comunidade têm esta função.
Desta o pároco não se pode abster e tem de ser o primeiro responsável com os
leigos, que para o efeito foram eleitos. Esta é a co-responsabilidade em que o
Concílio Vaticano II tanto se empenhou. Os padres não podem fazer tudo e os leigos
devem ocupar o seu lugar em igreja tão responsavelmente como a hierarquia.”
P.e Coutinho
A Paróquia e a Espiritualidade...
“Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, Eu estarei no meio
deles”. Estas palavras de Jesus aplicam-se à Comunidade em que sempre devemos
estar integrados.
A descoberta de Deus trinitário leva à descoberta do outro. O nosso Deus é
um Deus de relação. A descoberta de Deus leva necessariamente a uma relação de
amor, de diálogo que se projecta para os irmãos do lado, porque não podendo ver a
face de Deus, reconhecemos a sua transcendência e o seu poder absoluto, Ele é o
Criador e Todos somos irmãos.
Ser irmão é relação fraternal, é ser amor e quem ama aproxima-se e dialoga,
ou se não dialoga pelo menos gosta de estar ao pé de quem se ama. Se isto
acontece em relação aos irmãos, o que se dirá em relação aos Pais e, em especial,
ao Pai comum a quem chamamos Deus, Senhor do Céu e da Terra.
Deus não é exigente, mas é Amor.
Não é preciso grande arte para este diálogo que é oração, mas ela terá outro
sabor, se fizermos o que fizeram os discípulos de Jesus: “Senhor, ensinai-nos a
orar”. Também podemos rezar com arte, isto é, rezar bem, com fé, com humildade e
confiança. Sempre devem estes itens ser objecto de uma relação filial em relação
aos irmãos.
Importa rezar com fé, com amor, humildade e solidariedade porque no mundo
não estamos sós e reconhecemos a Deus nos irmãos porque se amamos a Deus é
porque amamos os irmãos, pois é mais fácil amar o que se conhece do que aquilo
que não se conhece...
Já falamos da evangelização que nos abre os sentidos para o conhecimento
de Deus e O amarmos mais.
A Humanidade tem necessidade deste diálogo amoroso com o seu Deus, um
diálogo verdadeiro e autêntico, mas às vezes é capaz de ter as mãos cheias de
sangue e Deus dizer como no Antigo Testamento: “cessai de fazer o mal, aprendei a
fazer o bem, caso contrário os meus olhos fecham-se perante os vossos actos e os
meus ouvidos fechar-se-ão à voz das vossas súplicas”.
A nossa oração deve ser sempre nova, adaptada às circunstâncias e sempre
em busca de uma nova imagem de Deus que nos chama à conversão, que quer o
nosso bem e que, se o soubermos fazer, Ele sempre nos atenderá: “Batei, batei e
abrir-se-vos-á...”.
Por vezes, somos tentados mais a pedir a Deus do que a louvá-Lo, quando
temos mais motivos para louvar do que para pedir. Ele sabe do que cada um
precisa. Conhece-nos e até sabe o número dos nossos cabelos.
A oração de petição sustenta a ideia de eficácia com Deus, pois Ele faz o que
diz: “Quando um filho lhe pede peixe, dar-lhe-á um escorpião?”.
A Paróquia é um espaço composto de pessoas com cultura e costumes
semelhantes, que têm os mesmos objectivos comuns como um povo em marcha.
Daí que este espaço seja o espaço mais próprio para o crente que precisa de se
relacionar com os outros e sente a necessidade de orar em conjunto com eles,
porque a sua oração até parece ser diferente e ter mais força diante de Deus Pai.
É importante a oração individual, naturalmente, e é a partir dela que o orante
sentirá a necessidade da oração comunitária, da oração com os outros, com os mais
conhecidos.
A Paróquia é esse espaço privilegiado onde o crente encontra lugar e tempo
próprio para a eucaristia, a oração por excelência do cristão, para outros momentos
oferecidos pela Comunidade para a oração colectiva. Não só na administração de
sacramentos, mas também noutros momentos paralitúrgicos...
Na Comunidade, o crente encontra o ambiente que dá expressão vital à fé e
não é possível rezar e roubar ao mesmo tempo, atraiçoar, prejudicar, maldizer ou
cometer toda a espécie de injustiças e atropelos à dignidade e aos direitos dos
outros...
É também, na Comunidade, onde pode e deve encontrar a escola de oração
para que a oração seja sempre um acto digno, um acto feito com arte, aquela arte
que faz com que a oração seja a expressão sincera e autêntica, adequada e
perfeita, confiante e humilde.
Não foi por acaso que este ano de pastoral 2002/2003 foi um ano em que o
C.P.F. levou a efeito uma reflexão, ao longo de todo o ano, sobre a oração por
especialistas nesta matéria, como são os senhores padres carmelitas.
Nós queremos uma vida com sabor, isto é, com qualidades, com entusiasmo,
uma vida que seja sal da terra. Somos nós que, ao corrompermos a terra, deixamos
de ser esse sal, que não serve para nada a não ser para ser lançado fora e ser
pisado pelos homens (Cf. Mt. 5,13).
Ao vermos hoje tantas desgraças, tanta corrupção, tanta violência que mais é
que havemos de esperar?
Renovar a nossa aliança com Deus e com os Homens.
É fazer com que este sal que somos não se deixe corromper neste mundo
secularizado. É voltar à graça do baptismo que nos regenera pela Confissão e faz de
nós membros activos, nos identifica com Cristo, nos abre o coração e a mente ao
Espírito, nos faz disponíveis para os outros e nos põe à escuta interior que nos
conduz à espontaneidade com alegria para a relação tanto com Ele, como com os
Irmãos.
A Espiritualidade não consiste em escolher ou ir aqui ou acolá fazer
exercícios espirituais, ou à igreja. Ela é algo mais fundamental como um desejo
interior que nos arrasta para Deus e para a Humanidade... e nos conduz a Cristo
que nos amou até ao fim, à caridade que é o Amor e à oração que é a fonte de toda
a vida espiritual. A vida espiritual é que conduz à Liturgia onde ritualmente se
envolve o silêncio, a palavra, a posição do nosso corpo, todos gestos com um
significado adequado àquilo que se está a viver.
Por isso, a espiritualidade de um povo é o motivo mais forte que leva à
Comunidade, é a alma da Comunidade. É o tal sopro que faz um povo viver como
um só Corpo, um só Espírito porque baptizados num só Baptismo, no dizer de S.
Paulo.
Esta espiritualidade, vivida na Paróquia de N.ª Sr.ª de Fátima, tem,
naturalmente um outro sabor: é o sabor mariano, não fosse a Comunidade centrada
no espírito de Maria, em N.ª Sr.ª de Fátima que é a Padroeira, a Senhora do Carmo
outro centro importante com Igreja e Seminário dentro da Comunidade, assim como
em N.ª Sr.ª das Necessidades com capela no coração do lugar da Abelheira.
A espiritualidade, como princípio de toda a vida sobrenatural, que é o Divino
Espírito Santo é a posse da Graça de Deus, é chamada à Santidade, à unidade, e
na diversidade dos seus dons, na variedade dos seus carismas.
Numa Diocese em Sínodo, como está a actuar o Espírito em cada uma das
Paróquias, células da Diocese? A pergunta é extensiva a todas, inclusivé, à
Paróquia de N.ª Sr.ª de Fátima.”
P.e Coutinho
A Liturgia e a Paróquia numa Diocese em Sínodo
“Sem evangelização não poderá haver liturgia, pois esta é fruto da
experiência de fé para poder compreender vivencialmente a complexidade tão
nobre, como é nos seus aspectos, compromissos e experiências pessoais e
comunitárias para todos os que participam numa celebração litúrgica.
Não se celebra a liturgia sem comunhão entre os participantes, pelo menos,
não será verdadeira liturgia. Não haverá liturgia autêntica se não houver comunidade
e a comunidade é fruto da liturgia, sem que se despersonalize a pessoa que, na
comunidade, participa. Uma comunidade religiosa é uma realidade social, quer
queiramos, quer não, quer seja perfeita, quer seja imperfeita.
A comunidade religiosa é um grupo de pessoas que vivem com objectivos
comuns do âmbito religioso, onde a pessoa se realiza socialmente. Ninguém, pois,
se pode realizar independentemente dos outros... Ninguém pode neste mundo ser
uma ilha...
É na dimensão social do Homem que ele vive mais profundamente a
comunidade religiosa e, através dela, forma uma comunhão pessoal de vida. É
através da Comunidade que a pessoa comunica e participa, dá e recebe e onde
exerce as virtudes da humildade e da generosidade, do compromisso e da partilha...
Está com os outros e é com os outros. Enriquece a sua espiritualidade porque
“nem só de pão vive o homem”. É nela que se integra e se manifesta ser para os
outros e ser com eles. Há aqui uma relação diferente quando ela é religiosa, cultural,
pois vai mais além, é transcendente e não é aleatória; parte da vontade própria e
sente a necessidade de intervir, de ser no mundo assim, com os outros e para os
outros...
A base desta comunidade litúrgica está na trindade, onde ela é perfeita. A
nossa, por mais perfeita que seja será sempre um sinal muito frágil da Trindade
Santíssima.
Através da liturgia, os fiéis entram em comunhão com a Santíssima Trindade.
Pela encarnação do filho de Deus, Deus estabeleceu a sua morada entre nós, não
está junto a nós, mas está connosco. Isto quer dizer que, pela encarnação do Verbo,
nasceu a Igreja. A Igreja é a humanidade reunida e convocada para a comunhão
com Deus, para a comunhão entre os Homens, e entre estes e Deus. Só assim é
possível pelo Espírito vivermos congregados num só Corpo.
Nos Actos dos Apóstolos há uma passagem muito significativa quando se
refere a Ananias e Safira que usurparam dos bens que lhes pertenciam não os
entregando todos como os outros fizeram generosamente ao serviço da
Comunidade. Pedro chama-lhes a atenção: “Mentistes contra o Espírito... contra
Deus...”. Cf. Hebreus 5.
A comunidade deve discernir que não é ela própria que escolhe, mas Deus.
Não somos nós que escolhemos, ou nos elegemos, para viver comunitariamente um
ideal inspirado pelas nossas aspirações religioso-ascéticas. É Jesus que actua para
a nossa santificação. Tem de aceitar que nela pode haver pluralidade de carismas.
Se o Espírito Santo é a alma da comunidade, a pluralidade de carismas é natural
porque onde está o espírito está a abundância das suas graças, na construção do
Reino, onde sempre existirá o pecado entre os membros. Será uma comunidade de
pecadores, e ininterruptamente chamados à conversão.
Já aqui abordei a origem da comunidade cristã.
E, como comecei, não há comunidade sem Liturgia, nem Liturgia sem
comunidade, daí que até um sacerdote sozinho pode rezar, fazer a oração, rezar a
liturgia das horas com toda a Igreja, mas não tem que celebrar a Eucaristia que é um
acto estritamente comunitário, onde a comunhão se deve manifestar e o padre sem
fiéis não tem motivo para esta oração, acção de Graças.
Toda a liturgia nasce da comunidade cultural. O culto é a fonte sempre
insubstituível da vida e do desenvolvimento.
A liturgia da Igreja não tem como objectivo aplacar os desejos e os medos do
homem, mas escutar e acolher Jesus ressuscitado.
A liturgia é, por isso, um mistério e renovar o ritualismo desta vivência cultual,
exige grande trabalho, esforço de formação para que a espiritualidade que a liturgia
envolve seja o mais concreta possível e de acordo com a espiritualidade de Jesus
Cristo.
É por isso que sempre tivemos o cuidado de celebrar os sacramentos com a
liturgia mais adequada, a começar pela Eucaristia que, depois do Baptismo, é
aquela que alimenta a vida de Comunhão.
Logo em 1979 já tínhamos uma equipa de liturgia que preparava as missas de
cada Domingo. Dela fizeram parte várias pessoas que, semanalmente, na sacristia,
se reflectia sobre a liturgia da Palavra, etc..
Logo houve no princípio um curso de leitores que já se repetiu por quatro
vezes. Embora tenhamos insistido, nem sempre se lê do melhor modo, o que me faz
muita pena. Ainda outro dia ouvi um comentário destes, “O meu marido telefonoume
para que se fosse à missa desse atenção à primeira leitura e afinal não entendi
uma palavra sequer”. E isto que eu estava a ouvir uma senhora a contar a outra, era
na realidade, uma verdade porque tinha sido eu o celebrante e ouvi e calei-me.
Muitas vezes acontece isso, um ou outro leitor não sabe o que vai ler e depois lê
para ele e nem sequer ele, às tantas, foi capaz de compreender.
Tudo tem de ser preparado com antecedência.
Pessoas que nunca participaram em formação de leitores, só em caso de
suplência devem ler, mas deve preparar-se antes, como qualquer outro o devia
fazer.
Também em 1979, surge a primeira “Luz Dominical” de forma muito
rudimentar, mas havia esse cuidado, com comentários às leituras e informações
paroquiais. Nesta altura é de formato A5 e contém os cânticos da missa sobretudo
da missa vespertina.
O coral a que chamamos coral litúrgico, é o coral dos mais velhos, formado de
pessoas que ficaram do Espectáculo Marcos 9,37 animado por Joaquim Gomes.
Aqueles que pertenciam ao coral quando aqui entrei continuaram, mas a pouco e
pouco, por isto ou por aquilo, foram deixando, mas há um núcleo que vem desde
1979 ao qual já se juntaram vários colaboradores e, assim, se tem mantido o coral
que anima a missa vespertina e festas importantes da Paróquia.
A missa da catequese sempre foi animada por outra gente, mas há 15 anos
que a Célia Novo, formada em Arte e Design é a animadora de um grupo juvenil,
sempre escolhendo cânticos ao gosto das crianças...
Aparece, mais tarde, um grupo de jovens que supriu a falta do “coral litúrgico”
que também cantou na missa do meio-dia, a tomar este lugar. Na maioria são alunos
da Academia de Música, cantam cânticos às vezes a 4 vozes, cânticos clássicos;
enfim, uma missa diferente e que a assembleia também gosta.
Logo que aqui dei entrada pareceu-me litúrgico o sacerdote receber à porta
da igreja todos os que chegavam para a celebração. Fiz isso muitos anos. Agora é
raro, mas quando posso ainda me sinto bem a fazer esse acolhimento a quem
chega para celebrar comigo.
Há sempre uma palavra diferente para um ou para outro, enfim... Vamos fazer
comunhão poucos momentos depois...
No entanto, estão sempre dois paroquianos a receber quem chega a entregar
a “Luz Dominical” e, certamente, a fazer um pouco aquilo que eu fazia... Um olá!
Uma palavra! Um benvindo!... Como está?
Entretanto, enquanto se faz o acolhimento, o animador da assembleia e o
coral faz os últimos ensaios dos cânticos para que a assembleia aproveite e possa
acompanhar depois o coral, fazendo com que muitos participem no canto. O mesmo
se diga dos salmistas que também têm sido preparados para que a celebração seja
sempre muito digna.
Procuro não me alongar na homilia, apenas 5 a 7 minutos. Não vá a minha
palavra ser mais importante que a palavra de Deus!... Também não tenho grande
dom de palavra!...
Deste modo, são sempre os 45 a 50 minutos o tempo da celebração. Às
vezes, por motivo de festa, pode ir mais longe...
Os Ministros Extraordinários da Comunhão não só colaboram na distribuição
da Sagrada Comunhão, como levam a comunhão aos doentes.
Já há uns anos que fizemos paroquialmente formação para Acólitos Adultos
e, desse modo, temos uma equipa que soleniza os dias de festa com o sacerdote,
utilizando a procissão com o crucífero com a cruz levantada à frente, os ceroferários,
o turiferário e o ajudante com a naveta, seguindo os dois acólitos e o sacerdote.
Mas, a missa não é o único acto de culto. Todos os outros sacramentos são
actos de culto com liturgia também apropriada.
Lutamos pelos baptismos comunitários, celebrados em colectividade ou
celebrados dentro das missas. Os pais são acolhidos por um casal e depois há
preparação para pais e padrinhos mensalmente feita pelo pároco. Os párocos da
cidade distribuíram ultimamente uns desdobráveis dando informações sobre o que é
e as condições necessárias para o Baptismo. Um trabalho foi feito em comum com
as paróquias da Meadela, N.ª Sr.ª de Fátima, S.ta M.ª Maior, Monserrate, Senhor do
Socorro, Areosa e Darque.
Para o sacramento da Penitência que renova a graça baptismal, prejudicada
pelo pecado, temos tempos fortes pela Páscoa e pelo Natal. Pela Páscoa temos 24
horas de acolhimento para a Confissão e, durante o ano, à quinta-feira, pela manhã
antes da missa e à tarde também antes da missa.
Já se fizeram celebrações penitenciais por altura da Quaresma, mas as
pessoas não aderiam com facilidade. O número era muito reduzido. Fazêmo-las
agora na festa do Perdão para as crianças da catequese.
O sacramento da Confirmação é administrado, há 24 anos, aos jovens que
completem 10 anos de catequese. No tempo de D. Armindo Lopes Coelho, de 2 em
2 anos sensivelmente vinha crismar aqui na Paróquia, embora alguns fossem à Sé
para não esperar pela data da Paróquia. Com os critérios do novo Bispo de Viana
alguns têm ido à Sé Catedral para serem crismados no dia de Pentecostes. Aqui
agora só haverá crisma quando for marcada visita pastoral.
Para os que saem fora do esquema da catequese normal, e já têm idade
adulta, há outro tipo de preparação para o Crisma.
O Sacramento da Santa Unção tem sido administrado anualmente a idosos e
doentes na quarta-feira santa na Igreja, de forma comunitária, e ao domicílio quando
pedem. Procuramos que cada ano seja diferente a festa da Administração do
Sacramento da Santa Unção e da Comunhão Pascal.
Quanto ao Sacramento do Matrimónio é feito um acolhimento por um casal e
depois é feito o C.P.M. (Centro de Preparação para o Matrimónio) ao Domingo pela
manhã, no Colégio do Minho, de organização diocesana.
Temos tratado do processo civil para ajudar, ou facilitar, os noivos e
organizamos o processo religioso, como não poderia deixar de ser. Quanto à liturgia
procuramos dar a oportunidade aos noivos de escolherem as leituras e, até às vezes
fazer uma liturgia apropriada a cada casamento para não ser tão repetitiva.
Quanto ao Sacramento da Ordem!... nada se tem feito a não ser o
aconselhamento e o desafio feito para que despertem vocações sacerdotais ou
religiosas, mas... infelizmente sem sucesso! Só houve um seminarista no Seminário
Diocesano e no Seminário do Carmo, nestes 25 anos. E o último sacerdote que esta
zona deu à Igreja foi o P.e Manuel Miranda; ainda não era Paróquia e já faleceu,
assim como uma irmã religiosa.”
P.e Coutinho
A Paróquia e as Migrações
“A Comunidade Paroquial não pode estar alheia aos problemas das
migrações. Esta comunidade já teve um número razoável de emigrantes, como em
todos os lados. Não tanto talvez, como nas aldeias, porque na cidade sempre se
abriam mais facilmente perspectivas aos necessitados de trabalho.
Quando para aqui entrei havia emigrantes em número de mais de vinte
famílias. Algumas nunca tinham voltado a Portugal.
Hoje, as contas são forçosamente outras não porque os que cá estavam,
tivessem saído, mas porque muitos emigraram de outras terras vizinhas e aqui
compraram um apartamento para viver, ou por motivos profissionais, passarem a
semana de trabalho, ou para passar férias. Esses em relação à comunidade,
podemos considerá-los também imigrantes.
Nós somos emigrantes no Brasil, na França, na Argentina, na Venezuela,
África do Sul, etc.. Sabemos o que custa ser emigrante, por isso, devíamos
compreender a dificuldade daqueles que são hoje imigrantes na nossa terra.
Um problema novo que nos surge para reflexão e para um debate de carácter
social, cultural, económico. A paróquia tem de criar processos dinâmicos de
integração do imigrante e, para isso, há esforços que têm de ser feitos mutuamente,
os que acolhem e os que são acolhidos. Exige uma interactividade, de igual para
igual, caso contrário não conseguiremos a verdadeira integração dos que chegam,
porque só assim haverá afecto comum que conduzirá ao respeito mútuo.
Onde os direitos e os deveres, a precaridade e vulnerabilidade, de
empregadores sem escrúpulos, e equiparação dos salários aos nacionais, pois
trabalho igual ... o facto de acesso à formação profissional...
Os imigrantes se chegam é porque fazem falta. Se houver ofertas de trabalho
que não são preenchidas pelos nossos, devemo-nos sentir felizes porque há quem
chegue e os imigrantes não só levam o dinheiro a que têm direito para a terra deles,
mas também deixam obras e dinheiro à nossa terra. Em 2001, segundo dados
estatísticos deram um rendimento público de 65.000.000 contos.
Mais uma razão para além da fraternidade cristã que uma comunidade deve
acolher e defender às vezes perfilidades injustas e explorativas Há que potenciar e
facilitar a comunicação e lutar contra a discriminação étnico-cultural.
Quando uns e outros puderem exercer a cidadania num país, isto é, exercer direitos
e deveres iguais então temos uma integração social e cultural.
É importante que na Paróquia os movimentos ou as instituições participem
num acolhimento claro e franco aos que chegam como gostaríamos que os outros,
noutros tempos, ou ainda hoje, nos acolhessem aonde chegarmos.”
P.e Coutinho
A Paróquia e a Evangelização, numa diocese em Sínodo
“A Evangelização é uma das vertentes fundamentais da Teologia Pastoral da
Igreja: “Ide e ensinai!...”
Trabalhai, dai testemunho e falai das coisas de Deus, da fé, aos homens de
boa vontade, a “tempo e fora de tempo”. Esta é a missão de qualquer crente
baptizado. A Evangelização não é só devida ao Bispo, ao padre ou ao diácono... – a
eles pertence salvar a doutrina e ajudar a interpretá-la e ensiná-la, – mas falar de
Deus, falar da fé, falar da vivência de uma fé autêntica e cristã é, sem dúvida
nenhuma, um dever para qualquer um dos baptizados.
Evangelizar é oferecer uma Boa Nova, oferecer aos Homens que vivem,
numa sociedade concreta, Jesus Cristo, como modelo da Humanidade.
A fé é um dom e esse dom recebe-se no Baptismo. A fé não é um conjunto
de verdades estáticas, ela tem de ser, sobretudo, uma realidade dinâmica, pelo que
conduz ao encontro, ao relacionamento com o outro, ao desenvolvimento normal de
relações humanas, na medida em que ela se revela na pessoa do outro, porque os
seus conteúdos não são o bastante para o convencer. Só há evangelização quando
o outro começa a ter uma atitude diferente no modo de acolher o que o outro lhe
comunica.
Quando mutuamente começamos a acolher a mensagem, a vivê-la no dia a
dia, há compromisso, fé, evangelização...
Portanto, a fé é o resultado de um encontro interior com alguém que se nos
revela, seja pelo outro, seja por qualquer sinal que tornou alguém atento e dinâmico,
com vontade de o mostrar e não de o esconder. É como algo de maravilhoso na
vida que o leva a comunicar-se igualmente como crente, porque se confrontou com
a revelação de Deus e para quem esta teve sentido.
Cremos que muitos dos nossos cristãos não são religiosos. Todo o homem
tem uma dimensão religiosa e isso defendemos, mas o “modus vivendi” de muitos...
que está longe da religião que é algo em que se vê o senhor absoluto,
transcendente, algo de divino, sobrenatural que tem uma relação de Amor com o
Humano, a quem este obedece e para quem ordena toda a sua vida, segundo a sua
vontade.
Não é uma tendência constante para o “religioso”, como um mito; isso será
religiosidade mas não religião. Não é medo de lobisomens, de almas do outro
mundo, do obscuro, para o que precisam de esconjuros ou ritos mágicos para
aplacar o transcendente que domina e castiga.
Há muita falta de clareza de ideias, de descernimento nos nossos crentes, às
vezes com projectos humanos tão próximos da realidade, e tão longe de Deus, que
não é o “salva vidas”.
“Hoje, à medida que o Evangelho entra em contacto com áreas culturais que
estiveram até agora fora do âmbito de irradiação do cristianismo, novas tarefas se
abrem à inculturação. Colocam-se à nossa geração problemas análogos aos que a
Igreja teve de enfrentar nos primeiros séculos”, segundo João Paulo II, in “A Fé e a
Razão”.
A evangelização, nesta altura, é uma das vertentes da Igreja que mais
necessita do empenho não só dos pastores, dos responsáveis hierárquicos, mas de
todos os leigos que devem aproveitar todas as formas de catequese através dos
Institutos Católicos, (em Viana temos um), como através da Catequese ou
organizações sistemáticas, para jovens e adultos, ano a ano, para que fique, de uma
vez para sempre, para trás a fé infantil, a fé dos bancos da catequese, a fé da
tradição, a fé dos antepassados que já não oferece respostas aos problemas que o
mundo de hoje apresenta.
Cada vez mais a nossa fé tem de ser pessoal, opcional, clara, tão dinâmica e
luminosa que deixe passar a mensagem que se vive. Essa mensagem deve ser
evangélica. O Evangelho nunca é contrário a esta ou àquela cultura, mas, sem as
privar de nada, as estimula a admitirem-se à novidade da verdade evangélica, da
qual recebem impulso para novos progressos”(Cf. “A Fé e a Razão” n.º 71).
É claro que o nascimento do homem novo encontra sempre alguma
resistência tanto a nível pessoal, como social. É a experiência que temos quando em
1984 lançámos as catequeses quinzenais para adultos na Paróquia .
Quantos e quantos foram convidados, apesar dos apelos feitos nas missas de
Domingo!... Sempre tão poucos os que aproveitam momentos de reflexão, estudo,
para que cada um possa compreender os problemas da nossa sociedade de hoje e
poder ter respostas de fé para as novas questões que nos são levantadas.
Cristo continua, hoje, a ter lugar na nossa esperança, na nossa vida, ainda
que muitos tenham medo de o escrever como Alguém que mudou a história da
Humanidade. Trouxe uma nova civilização, na qual a Europa se envolveu e se
empenhou.
Esse medo é fruto do que dizia antes. Está visto que os nossos políticos, os
que nos representam, como eleitos do povo, das Comunidades, também terão
aquela fé infantil que não tem valor nenhum para os dias de hoje.
É isto que temos de combater. A Paróquia falha, se não se interessar por este
sector da teologia pastoral. Nas Paróquias temos de acabar com a catequese infantil
se não nos debruçarmos também e a sério numa catequese de adultos, dos pais e
dos avós.
Tudo pode funcionar concomitantemente. Não podemos falar da catequese
de Infância sem falarmos na necessidade que os adultos têm de frequentar cursos
de Teologia, algumas cadeiras no Instituto Católico ou, ao menos, na Paróquia,
aproveitar o que ela oferece para que não se fique com uma fé tão débil, porque o
mundo de hoje exige muito mais de todos.
A Paróquia só pode dar sentido à celebração litúrgica se tiver fé, e ter fé é ter
conhecimento, experiência vivencial de Deus, na vida em comunhão com os outros.
Se for assim, a Paróquia pode ser uma comunidade acolhedora para fazer festa,
celebrando-a na comunhão na alegria e no perdão.
A Paróquia, como célula viva da Igreja particular, a Igreja Diocesana, não se
esgota na evangelização: ela é missionária, é evangelizadora, é acolhedora,
participa na igreja universal através da igreja diocesana, à qual preside o Bispo.
Não pode haver Paróquia sem baptismo. No início, só a Igreja do Bispo tinha
pia baptismal e tudo partia daí, mas, com o passar dos tempos, a evangelização
teve de chegar ao campo, saindo da cidade. Assim, surgiu a necessidade de
aparecerem igrejas mais ao longe com pia para o baptismo. Então o baptismo
passou a ser feito também nessas igrejas.
A Igreja nasce do baptismo.
Muita gente tem sempre uma certa afeição, e muito justa, pela igreja onde foi
baptizada, pela pia por onde passou, no Baptismo, a Homem Novo. Este sentimento
é justo e respeitável.
Hoje, já se baptizam crianças crescidas, em idade de catequese de adultos
para o que é necessária uma adequada preparação. O Baptismo será melhor
entendido.
Não basta querer ser baptizado. É preciso saber por quê e para quê? É
necessário conhecer a razão que é a razão de Cristo.
É por isso que se exige tempo e amadurecimento para este “querer ser
baptizado”. Conhecer bem os objectivos de Cristo, a pessoa de Cristo, para iniciar
então um caminho novo na vida, um caminho com olhos novos preparados para ver
o outro e amá-lo até ao fim, à maneira do Bom Samaritano. No outro pode estar
representada toda uma comunidade de fé, de escuta, de esperança vivida e
comunicada, no trabalho com os doentes, nos que mais precisam, nos que passam
fome ou têm sede, nos imigrantes, nos presos, nos que precisam seja lá do que for.
Só assim entenderemos a Paróquia como uma Comunidade de Amor, feita de
comunidades mais pequenas que são as famílias – a igreja doméstica. Estas serão
as primeiras experiências de comunidade, de evangelização e complementaridade
numa Comunidade maior que é a Paróquia, onde todos serão co-responsáveis e
participativos, cada um segundo o seu carisma e vocação.
Inseridos, pelo baptismo, na comunhão dos filhos do Reino, no Corpo Místico
de Cristo, vamos padres e leigos levar a mensagem com dignidade,
fundamentalmente iguais perante Deus, fundamentalmente iguais perante a
natureza humana. Para satisfação e salvação, peregrina e vocacional, conforme
Jesus a assumiu. Os leigos, no mundo, têm eles a facilidade de sacralizar a família,
o trabalho e a comunidade, não como quistos, mas na diversidade da unidade
através da Legião de Maria, Vicentinos, Coralistas, catequistas, administradores,
consultores, comissões de Pais, animadores, asseios e limpezas. Aos padres cabe o
mesmo, mas o seu objectivo fundamental é acompanhar com a Palavra, alimentar
com a Eucaristia, e salvar em Jesus Cristo o Homem caído.
Aliás, o Projecto de Deus sempre foi este, desde Adão e Eva, uma
comunidade de Homens livres. Desde Abraão que, pela fé, fez a Comunidade dos
Crentes; desde Moisés que pela lei fez a Comunidade Libertadora; desde os
Profetas, que pela palavra, fizeram a Comunidade da Diáspora se preparar para
receber Cristo. Pelos Apóstolos, chegou às pequenas comunidades, e só depois à
Igreja, Povo de Baptizados, povo da Eucaristia e povo missionário (missa = enviado)
até à Plenitude que será a Comunhão dos Santos.
Numa Comunidade envolvida em Sínodo Diocesano, a evangelização talvez
seja o fundamental, porque a maioria dos cristãos não sabe sequer o que é um
Sínodo, porque se o soubesse, e conhecesse a co-responsabilidade que os
documentos conciliares lhes confere, iria trazer muitos efeitos de renovação, de
Igreja nova, de homem novo, a começar pelos padres, até ao mais simples dos fiéis.
Se assim fosse... os alheios ou não crentes poderiam sentir algo que os fizesse
reflectir.
Vamo-nos contentando com o que se passa na sacristia?!...”
P.e Coutinho
A Paróquia e a Demografia
“Há vinte e cinco anos esta Paróquia tinha pouco mais de mil fogos e hoje tem
mais de quatro mil.
Nada acontece para muita gente. Mas se olharmos à nossa volta verificamos
que o litoral cresce em população contra a desintegração do interior.
Será que uma coisa destas pode deixar-nos a todos de mãos cruzadas a
deixar que tudo corra como corre, sem regras, sem sugestões para um
desenvolvimento harmonioso, também no interior. Isto mesmo no aspecto político.
Bom, mas o que aconteceu já não vai acontecer para gáudio de alguns porque o
índice de natalidade desceu. Será esta a solução mais adequada e mais justa?
Vejamos na nossa cidade o seu crescimento populacional de há 25 anos para cá...
Nas paróquias da cidade (Areosa, Meadela, N.ª Sr.ª de Fátima, Darque, Monserrate
e Socorro).
Se formos um pouco mais além, vejamos o que aconteceu em Barroselas,
Lanheses, freguesias do concelho para além de outras...
Não fiquemos por aqui, o que aconteceu, de há 25 anos para cá, nas vilas da
nossa Diocese.
A nossa Diocese não é a mesma, os nossos arciprestados não são os
mesmos, as nossas paróquias não são totalmente iguais.
O Concílio Vaticano II já foi há mais tempo e os documentos conciliares
obrigam-nos a não ficarmos impassíveis com as mudanças sociais, os problemas
novos da sociologia humana.
Quando passei algum tempo como arcipreste de Viana do Castelo tive
oportunidade de organizar um convívio de sacerdotes do arciprestado. E à sombra
dos pinheiros, junto à Urbanização Nova que se encontrava em construção na Praia
da Amorosa, foi feita uma reflexão sobre a demografia das nossas paróquias, vilas e
cidade. Isto levantou uma série de problemas pastorais reflectidos ali quanto ao
acolhimento, quanto às iniciativas novas para poder atingir pastoralmente esta
mobilidade de pessoas. Uma das questões foi até aos espaços litúrgicos na cidade e
vilas ou paróquias. Por fim, na qualidade de arcipreste, fiquei de ser o porta-voz
junto do Bispo em nome dos padres do Arciprestado para lhe comunicar a
necessidade de se criar uma equipa pluridisciplinar, composta por Teólogo da
Teologia Pastoral, Sociólogo, Engenheiro do Ambiente, Engenheiro Civil e um
Arquitecto, para que, a nível diocesano, pudesse acompanhar os planos de
pormenor concelhios ou os, na altura, P.D.M., para que estudando em equipa
juntamente com os párocos, envolvidos em desenvolvimento demográfico
inesperado, fossem ajudados a que a dimensão religiosa duma povoação, paróquia,
vila ou cidade em que a maioria é católica, não fosse esquecida.
Deste modo, há mudanças do centro de gravidade, deslocamentos
populacionais, as igrejas longe das povoações ou tão pequenas que não favorecem
o empenhamento pastoral, a descoberta de respostas futuras para os problemas
que já são de hoje, ou já eram de ontem.
Este é um problema de hoje, depois... há paróquias que não conseguem
terreno para uma igreja, por exemplo, não é preciso ir mais longe, vejam o que
aconteceu à Paróquia de N.ª Sr.ª de Fátima que, por este ou aquele motivo,
ninguém compreendeu o pároco actual, nem aqueles com quem ele trabalhou e
trabalharam a não ser o Dr. Defensor Moura, actual Presidente da Câmara Municipal
que mesmo sem audiências de 30 pessoas, resolveu o problema...
Para já esperamos!... porque para outros lados, incluindo religiosos, as coisas
parecem não ser tão prioritárias como deviam... uma Paróquia que nasceu em 1967
que se pensava numa residência, numa igreja nova, mas as coisas se interessavam
a uns, não eram convenientes para outros. Vejam agora o deslocamento da igreja
em relação à população em geral. O que fazer e como fazer acolhimento a tanta
gente que aqui chega?
Há uns anos tentei participar no colóquio nacional de paróquias. Só estive um
dia, mas gostava de continuar. Nem sempre me condizia com o meu programa de
pastoral paroquial. Este ano, por motivos de saúde, não participei no Colóquio
Europeu de Paróquias, como tanto gostava, na Suíça, de 6 a 10 de Julho, no seu já
22º colóquio.
Uma das conclusões é que as Paróquias continuam a manter estruturas
passadas perante as transformações que se dão na sociedade de dia para dia.
As Paróquias, os Arciprestados e as Dioceses têm que continuar a oferecer
ao homem de hoje o espiritual, a oração, a vida interior que tanto o homem procura,
mas não pode ficar só por aqui. Tem de ser criativa para quebrar a rotina que o
homem não gosta, a paróquia tem de ser criativa e oferecer oportunidades a todos
os que se dizem paroquianos, tem de ser lugar para a festa, para o perdão, para a
fraternidade e para a reconciliação. Não se pode fechar na sacristia ou reduzir-se a
festas com sermões ou pregações.
Uma Paróquia que não proporcione ou não esteja atenta àquilo que é capaz
de unir os paroquianos nos mesmos objectivos de fé, é paróquia que tende a morrer.
Dizia aqui noutra local que a Paróquia ou volta a ser aquilo que era no
princípio ou, então, não há razão para existir e ir resistindo ao tempo, apenas para
constar e fazer parte das estatísticas, também não vale a pena.
É claro que a evolução social e o crescimento demográfico, as novas vias
rodoviárias, a democratização da cultura e da mentalidade corrente oferecem
problemas novos não só aos políticos que agora querem ser concelhos e não o são.
O que acontece na política, por conta dos votos, não pode acontecer na
Igreja, mas a Igreja às vezes peca em retardar demais ao ver que o padre não
responde às exigências pastorais duma determinada Paróquia, não é sinal eficaz da
presença da Igreja naquele local, a Igreja não tem resposta para poder beneficiar da
qualidade de vida religiosa de muitos que ficaram isolados, longe da sua igreja
paroquial...
O facto da Igreja ter em conta a evangelização, a celebração e a partilha
fraternal, identidade cultural e religiosa não serão os únicos meios, ou argumentos,
que podem levar um Bispo a exercer a competência da erecção de uma Paróquia
quer lhe dê um padre ou um diácono; já que os padres podem escassear.
Os bispos como co-responsáveis que são na vida da Igreja tudo devem fazer
para que a autoridade competente sinta a necessidade de uma acção eclesial mais
eficaz. É importante hoje mais que noutros tempos a relação pessoal Bispo e Padre
com o seu povo como elemento determinante para a fundação de uma Paróquia ou
Diocese.
Caso contrário não se precisa de padres, bastam os diáconos e um Bispo,
mas não creio que essas medidas evangélicas, sejam verdadeiramente proféticas
para a fé dos nossos crentes.
Paróquia, volta àquilo que foste, lugar de culto, de fraternidade, de perdão e
de festa e voltarás a ser alfobre de vocações a nascerem nas famílias.
Volta a ser comunidade aberta às outras comunidades, tenham elas os carismas
que tiverem, desde que o Espírito seja o mesmo.”
P.e Coutinho
A Paróquia e o Domingo
“Não foi por acaso que, ao sétimo dia, Deus descansou, segundo o livro do
Génesis. É de direito divino descansar ao menos um dia em cada semana. O
Homem encontra-se consigo mesmo, com Deus e com os outros.
Desde o nascimento da Igreja, os primeiros cristãos começaram a celebrar o
primeiro dia da semana, o dia da ressurreição do Senhor, com cânticos dos salmos
e leituras, começando depois a celebrar também a Eucaristia, o partir do pão e a
bênção do mesmo, segundo a ordem de Jesus.
Como à Paróquia presidia um Bispo, era a comunidade maior sediada nas
cidades, só quando passaram para o campo e mais tarde, pelo séc. III ou IV,
atingiram as terras mais longínquas, aí surgiram Paróquias sem bispo, presididas
por um presbítero ou diácono, umas com pia outras sem pia, isto é, umas com
direito a baptizar e outras não, pois o ideal era sempre que alguns sacramentos,
como os de iniciação cristã, fossem administrados pelo Bispo que, então, na igreja
da cidade onde presidia, era já a diocese.
O Domingo foi sempre um dia sagrado para os cristãos, dia de oração, de
missa, de encontro, de festa, de partilha, de fraternidade, de solidariedade, dia da
família.
Criaram-se costumes interessantes que bem manifestam a importância do
Domingo.
Antiga mente a roupa de Domingo era diferente da roupa da festa e da
semana. A roupa era normalmente comprada para a “festa”, passava a ser a roupa
domingueira e depois era a roupa da semana ou do trabalho.
Ao Domingo comia-se melhor, mas do que havia em casa, o chouriço, o
presunto ou o toucinho ou outra parte do “frigo”, a salgadeira.
A carne de vaca ou da melhor rês do rebanho era coisa que se usava apenas
nas festas.
Era ao Domingo que as pessoas reservavam tempo para ir à missa e, no final,
encontravam-se com os amigos. Quando estes estivessem doentes havia que
destinar tempo, na tarde de Domingo, para os visitar, em casa, ou no Hospital.
Um outro tempo do Domingo era passado em família e, muitas vezes, um almoço
mais demorado, talvez um piquenique, juntava-se a família. Os casados visitavam os
seus progenitores, juntando-se muitas vezes os irmãos em grande cavaqueira na
casa paterna até altas horas da tarde.
Era um ritual que o Domingo trouxe para além do descanso, convívio familiar,
encontro com Deus na Oração ou na Eucaristia, enfim, o encontro com os outros
amigos da mesma terra que normalmente ao sair da missa havia mais uns minutos
de cavaqueira, com este ou com aquele, porque todos eram conhecidos e viviam na
mesma terra, às vezes com os mesmos problemas.
Não era difícil esses momentos serem também momentos de decisões
importantes, de acordos, para a comunidade, e às vezes com a “bênção” do padre,
outras vezes, ocasião para coisas em contrário à harmonia.
Ao Domingo também era o dia destinado para o passeio ou para a romaria...
Mas, para um cristão, Domingo sem missa, não era Domingo e consideravam
o maior dos pecados porque era apenas uma questão de tempo, e o tempo Deus
dá-o de graça.
A missa era assim como o principal elo de união entre os paroquianos à volta
do seu pároco. Dela as pessoas voltavam mais alegres e felizes a casa, por terem
encontrado o transcendente, o absoluto, o divino e tendo-o comungado, voltam às
suas casas, a comungar do bem ou do mal, que muitas vezes descobriam com os
amigos, no fim da mesma.
Por isso, o Domingo não é um dia qualquer para uma Comunidade Cristã,
como deve ser uma Paróquia.”
P.e Coutinho

OFERTÓRIO SOLENE NO DIA DO JUBILEU DO IDOSO
• Sachola e Foice – “Senhor, esta sachola e esta foice foram instrumentos
do nosso trabalho no campo. Com eles, a terra foi preparada, a semente foi
lançada e os frutos saciaram a fome do mundo.”
• Uma Pá e uma gamela da broa – “Estes instrumentos ajudaram-nos a
preparar o pão de cada dia com o suor do nosso rosto. Aceita-os, Senhor,
como gesto de gratidão pela benção que de Vós recebemos.”
• Canga – “Senhor, esta canga representa o esforço dos animais que
puseste ao nosso alcance para nos ajudar nos trabalhos da vida. Aceita-a,
Senhor, como símbolo da nossa obra nascida das Tuas mãos.”
• Serra – “Esta serra, Senhor, foi o instrumento que nos ajudou a tirar da
natureza tantas coisas que nos eram necessárias no nosso dia-a-dia! Que o
homem, ao transformar o mundo, o respeite como Obra da Criação.”
• Vassoura – “Esta vassoura simboliza o esforço quotidiano de tantas
mulheres que à limpeza e ao asseio do lar dedicaram toda a sua vida.
Aceita-a, Senhor, como lembrança do nosso desejo de purificação interior.”
• Mala – “Esta mala, Senhor, lembra-nos todos aqueles que deixaram as
suas terras em busca de melhores condições de vida. Aceita-a como sinal
de agradecimento por nos teres acompanhado nesta dolorosa situação.”
• Toalha Regional – “Esta toalha lembra-nos os momentos festivos da
família. Com ela embelezamos também a mesa do Senhor e partilhamos a
comunhão. Aceita-a como expressão do nosso amor.”
• Acordeão – “Com ele Te oferecemos o entusiasmo e dedicação de todos
os que, pela música, nos tornaram a vida mais agradável.”
• Bengala – “Esta bengala, Senhor, simboliza o suporte que tantas vezes
precisamos para nos ajudar a caminhada. Ensina-nos a sermos também
bordão de sabedoria e amor para os outros...”
• Pão – “O pão é mantimento indispensável à vida e sinal de alimento
espiritual pela vivência da Palavra e dos valores cristãos. Recebe-o como
fruto do nosso trabalho e gesto de adesão à Tua mensagem.”
• O Vinho – “O Vinho traduz a alegria, a amizade e a comunhão de
sentimentos entre os irmãos. Aceita-o como o nosso desejo de construção
da Paz e união entre os homens.”
• Cálice – “O cálice é sinal da partilha. Aceita-o, Senhor, como
fonte de esperança e alento para todos os que sofrem.”


Ex.mo(a) Senhor(a):
Vimos dar a seguinte informação sobre as nossas relações com Paróquias ou
Missões estrangeiras:
1º – Entre a Paróquia Alemã de S. Pancrácio de Glehn, na diocese de
Colónia, e a Paróquia de N.ª Sr.a de Fátima, diocese de Viana do Castelo, tem
havido visitas mútuas desde 1986, intercâmbios, trocas de galhardetes, etc..
No ano passado, o pároco de N.ª Sr.ª de Fátima visitou por quatro vezes
aquela paróquia. A primeira foi para tratar em comum do programa do ano jubilar,
uma vez que era, neste ano, que a Paróquia portuguesa, visitava a alemã.
A segunda foi nas Bodas de Ouro matrimoniais dum casal comprometido na
Paróquia e para as quais tinha sido convidado.
A terceira, com um grupo de 50 pessoas, num programa de intercâmbio:
encontros com paroquianos e com visitas a lugares históricos, visita à igreja jubilar
da região, procissão de velas na véspera do dia da Assunção e encontros com
serviços públicos e industriais da região.
A quarta foi a participação na homenagem feita pela Paróquia alemã ao
pároco, na qual esta Paróquia se fez representar por 3 elementos.
2º – Não temos um serviço idêntico em relação à Paróquia de N.ª Sr.ª de
Fátima da cidade da Beira.
O pároco de lá já cá esteve. Contribuímos com algum dinheiro para obras.
3º – O mesmo acontece com a Missão de N.ª Sr.ª de Fátima em Moxico
Velho, em Angola.
Do mesmo modo, o pároco tem vindo passar férias aqui. Já houve troca de
galhardetes e temos contribuído com dinheiro para obras dessa Paróquia. O nosso
pároco já preparou uma visita a esta Missão, mas saiu frustada por razões
diplomáticas.
4º – A Missão de Paraí, no Paraguay, também tem recebido colaboração
nossa através de um contacto mantido por uma freira de lá. O pároco de N.ª Sr.ª de
Fátima já visitou esta missão.
Sem outro assunto, se subscreve,
13/03/2001
Pela Paróquia,

CONCLUSÕES DAS JORNADAS DO IDOSO
3 a 8 de Maio de 1993 – Viana do Castelo
Durante seis dias, na cidade de Viana do Castelo, através da Direcção do Centro
Social e Paroquial de N.ª Sr.ª de Fátima e com colaboração da Direcção Geral da Família,
Centro Regional de Segurança Social e Administração Regional de Saúde, foi possível criar
espaços e tempos de reflexão sobre a problemática da pessoa idosa. Estas jornadas que estão
integradas no Ano Europeu do Idoso e Solidariedade entre Gerações, tinham como objectivos:
• Sensibilizar e Formar para a problemática do idoso.
• Identificar as necessidades de respostas novas.
• Aceitar e superar as realidades.
A temática foi amplamente desenvolvida pelos diversos conferencistas ( João Tavares,
Valdemar Valongueiro, Manuel Afonso, Rui Teixeira, Laura Margarido, Lopes Cardoso, Jorge
Cunha, Anselmo Sousa, etc...
Podemos dizer que os objectivos foram plenamente alcançados, os quais se
consubstanciaram também pela grande afluência diária de público, pela qualidade das
intervenções e pela oportunidade e vivacidade dos debates que se lhes seguiram, tendo sido
notório a presença de elevado número de jovens.
Em jeito de balanço, a Comissão Executiva elaborou as principais conclusões que na
sessão de encerramento apresentou de forma telegráfica, de modo a serem de fácil e rápida
memorização e servirem também como pontos de referência e de reflexão e que passamos a
transcrever:
• A População do Distrito de Viana do Castelo continuou a envelhecer
durante a década de oitenta a um ritmo superior ao do País, apresentando
uma percentagem de população idosa superior à média nacional. Os
responsáveis locais e nacionais deverão ter em conta esta realidade,
aquando da programação e dotação de meios para fazer face à
problemática deste grupo etário.
• Deverá ser efectuado, a nível de cada freguesia, um levantamento das
necessidades da população idosa.
• O apoio à pessoa idosa deverá ser articulado entre as várias instituições e
equipamentos sociais existentes. Tais como outros grupos etários, os
idosos têm especificidades próprias, não devendo ser vistas como um
grupo improdutivo e marginal em « fim-de-linha ».
• A pessoa idosa é a consequência natural do envelhecimento biológico e do
facto de estar na vida, podendo por isso ter algumas limitações físicas,
psíquicas e sociais que obrigam a uma atenção própria e a uma
intervenção adequada.
• Os lares, centros de dia e outras instituições são necessárias como opção
de escolha do Idoso, e nunca como forma de rejeição ou comodidade
familiar. Estes e outros equipamentos afins, são ainda insuficientes para as
necessidades do Distrito.
• As Instituições Particulares de Solidariedade Social, embora apoiadas
através de acordos de cooperação, pela sua importância social, carecem
de apoios, nomeadamente a isenção do I.V.A.
• A Família deve ser a referência social do idoso, mesmo quando internado
em lar.
• As Famílias de Acolhimento são um recurso a explorar.
• Deve ser recuperado e incentivado, na medida do possível, o modelo da
família tradicional em que seja possível o encontro de gerações, a troca de
saber, experiências, usos e costumes e, na qual o idoso se sinta útil e
amado
• São necessárias políticas de incentivo e apoio à habitação, que permita
tornar possível o encontro de gerações.
• Os mais novos devem crescer num ambiente em que o encontro de
gerações contribua para estruturar uma postura de aceitação,
compreensão e respeito pela pessoa idosa.
• É necessário estar disponível, saber ouvir e compreender as
especificidades da pessoa idosa.
• A velhice prepara-se na juventude e deve ser encarada com naturalidade.
• A marginalização, o desenraizamento e o isolamento social do idoso
devem ser prevenidos e contrariados.
• Devem ser estimulados os contactos interpessoais da pessoa idosa,
incentivando-se as «redes de solidariedade informais».
• A pessoa idosa deve sentir-se socialmente activa, na medida das suas
possibilidades físicas, capacidades intelectuais e necessidades sociais.
• Deve ser incentivada e salvaguardada a mobilidade do idoso através da
adaptação da habitação, dos equipamentos sociais e dos transportes às
necessidades e especificidades da pessoa idosa, tendo as autarquias uma
particular responsabilidade nesta matéria.
• A sensibilidade para a problemática do idoso deve iniciar-se ao nível da
formação de formadores, bem como, incentivar e facilitar a formação dos
trabalhadores voluntários e assalariados com os idosos.
• As políticas de reforma devem prever a possibilidade do reformado não ter
um corte abrupto com o seu trabalho, aplicando-se o princípio de que « se
deve trabalhar enquanto se pode e se quer », sendo desumano paralisar as
pessoas por força da lei.
• A alimentação do idoso deve ser semelhante à da população em geral,
variada e quantitativamente ajustada à sua actividade física e ao seu
estado de saúde.
• O nível civilizacional de uma sociedade mede-se pela atenção que esta dá
aos mais indefesos e desfavorecidos, em especial, crianças e idosos.
• Não compete aos Estados resolver todos os problemas do idoso. À
sociedade em geral e em particular às Organizações Não Governamentais
cabe um papel fundamental na resolução dos problemas do idoso num
espírito de subsidiariedade.
P’la Comissão Executiva
(Dr. Manuel Gomes Afonso)

Ex.mo e Rev.mo Senhor Bispo
Ex.mo Senhor Governador Civil
Ex.mo Senhor Presidente da Câmara
Ex.mo Senhor Director do Equipamento e Planeamento
Ex.mos Senhores Directores da Segurança Social
Amigos,
À medida que as multidões crescem e se instalam em determinadas zonas, nos
subúrbios das cidades, em bairros humildes ou em centros urbanos, o impulso da
evangelização e da expansão, que caracteriza e justifica a existência da Igreja, vai até
lá em novas paróquias.
Ora, dado o incremento que se vinha acentuado no sector oriental desta cidade e
principalmente atento às realidades humanas, às necessidades das almas que, embora
conhecessem o seu pastor, não ouviam quase nunca a sua voz, decidiu o Senhor
Arcebispo de Braga, D. Francisco Maria da Silva, de saudosa memória, criar esta
Paróquia.
Fez precisamente na quarta-feira passada 15 anos.
Foi seu primeiro pároco o Dr. António da Costa Neiva, hoje professor do Instituto
Teológico de Braga, seguindo-se o Padre Rogério Fernandes da Cruz e hoje entregue
aos meus cuidados pastorais pelo Senhor Arcebispo-Bispo de Viana, D. Júlio Tavares
Rebimbas, agora Bispo do Porto.
Creio ter-se feito chegar aos cristãos desta paróquia, no meio das vicissitudes da
época, tanto quanto temos podido, toda a vitalidade da Igreja. Temos procurado que a
paróquia não seja uma central de serviços religiosos, de serviços funerantes e uma
secretaria para expedir certificados. Temos trabalhado para que a paróquia seja uma
comunidade onde Cristo Se torne visível, mas, devido à nossa fraqueza humana, nem
sempre conseguimos os nossos objectivos.
Há mais de 30 anos que a Igreja das Carmelitas foi aberta ao público, graças ao
esforço, boa vontade e à personalidade sócio-religiosa das gentes da Bandeira.
Aqui está o movimento de muitos que contribuíram, como embrião, para
estarmos hoje aqui.
Quantos já foram chamados para Deus e quantos se ausentaram de nós!...
A nossa presença aqui, hoje, nesta inauguração, é uma prova da continuidade
do espírito que animou há 30 anos os que começaram. Resta a todos essa consolação
e desejamos que, daqui a 30 anos, outros possam dizer que cresceram e se
multiplicaram na fé.
Desde que tomei posse do pastoreio desta comunidade, verifiquei logo que os
paroquianos ansiavam por chegar ao dia de hoje. Logo me associei a essa ansiedade e
aqui estamos a pôr um ponto final, para já, neste assunto.
Fizemos diligências e, a pouco e pouco, se surgiram indícios de esperança ao
pároco e paroquianos. É sempre assim quando as pessoas dão as mãos umas às
outras no empreendimento comum.
Logo no início, fizeram-se diligências junto da família Espregueira Mendes e dela
obtivemos a promessa de um lote de terreno para a construção da residência, mas as
vicissitudes burocráticas iriam atrasar a resolução e, ainda hoje, o assunto está por
resolver. Conseguimos depois, com a colaboração dos Serviços Técnicos afectos à
Câmara Municipal da cidade, obter a demarcação e a reserva no plano de urbanização
no lugar da Abelheira e em terrenos da família Espregueira Mendes, de cerca de 2400
metros quadrados que a paróquia deve adquirir por compra, logo que a Câmara
autorize e as partes entrem em acordo.
Aqui, sim, far-se-á o Centro Social, estrutura para vários serviços sociais com um
salão polivalente que poderá servir para a celebração da Eucaristia, pois ninguém
duvida que a igreja paroquial não chega para receber os fieis. A zona é
demasiadamente populosa e, de dia para dia, estão a aumentar os prédios e as torres.
É em termos de futuro que devemos projectar as obras no presente.
Esta que inauguramos foi um ensaio e começou a partir da descoberta do
terreno, pelo senhor José Maria Parente que era feitor dos respectivos proprietários – o
engenheiro Sotto Mayor Cardia e sua tia Maria Júlia Sá Pinto. Foi no primeiro contacto
por uma comissão “Ad Hoc”, feito no Porto que tudo começou bem. Em 28 de Fevereiro
de 1980 fazia-se a escritura. Em 10 de Julho de 1980 estava o projecto preparado pela
Direcção do Equipamento e Planeamento de Viana do Castelo e aprovado pela Câmara
Municipal, em 17 de Outubro de 1980.
Organizaram-se comissões de angariação de fundos e a resposta dos
paroquianos foi francamente satisfatória.
Assim se conseguiu, em Junho de 1981, dar início à obra. Ela é constituída pela
residência para o pároco, por salas para alguns dos serviços burocráticos da paróquia e
por este salão onde nos encontramos.
Pretendemos que este salão esteja ao serviço da comunidade, como centro e
mola polivalente de animação paroquial. Iremos pensar, sobretudo, em dar lugar, nas
tardes dos dias da semana, aos da terceira idade para se distraírem, para se
encontrarem e para darem do melhor que são aos outros, à comunidade, como
pessoas válidas, embora limitadas, e não arrumadas ou esquecidas. Depois, ao fim de
semana, como ocupação de tempos livres aos jovens.
Este salão irá servir para outras tantas actividades compatíveis com o seu
normal funcionamento e com os objectivos pastorais. Só para isso ele foi feito e não
para ganhar pó... Há que dar vida aqui dentro para que lá fora ela exista em maior
abundância.
Chegamos onde queríamos.
Não faltou a colaboração dos paroquianos: aqueles que nos ajudaram,
encorajando-nos moral e materialismo; aqueles que andaram de porta em porta;
aqueles que vieram procurar-me ao cartório aqueles que me interpelaram na rua;
aqueles que não fazendo parte da comunidade, também connosco colaboraram.
Está, assim, a Comissão Fabriqueira grata a todos os que disseram SIM a este
empreendimento, sobretudo, ao Senhor Luís Gil, que a substituiu, hora a hora, dia a
dia, renunciando, muitas vezes, ao descanso e aos seus afazeres. Está a Comissão
Fabriqueira grata a todos aqueles que aqui trabalharam gratuitamente e estamos ainda
gratos à Segurança Social que connosco colaborou, não podendo sem a sua
contribuição, concluir a obra deste salão em que nos encontramos. Praticamente, a
obra do salão foi concretizada com a sua grande colaboração.
Acredito que não precisamos de estar agradecidos senão a Deus, porque se esta
obra é fruto da fé da comunidade, ela não pode ficar por aqui. Ela será antes ponto de
partida para outros empreendidos, consequência e exigência do dinamismo proveniente
duma adesão esclarecida, autêntica e pessoal a Cristo.
É Cristo a nossa esperança, é Cristo a nossa meta e, como tal, se não O
perdemos de vista, jamais deixaremos de estar vigilantes e atentos às necessidades e
carências da comunidade e da Igreja, onde ela é célula vital, unida ao seu Bispo.
Desculpem-me se fui enfastiador, mas nunca tive jeito para estas situações
protocolares. No entanto, quis fazê-lo sem protocolo e na maior das simplicidades,
como se estivesse em casa com a família.
Senhor D. Armindo , Bispo de Viana, pode contar connosco. Estamos crentes
que unidos a V.ª Ex.ª Rev.ma e ao Santo Padre, cumpriremos a nossa missão cristã.
Agradecer a V.ª Ex.ª Ver.ma a sua presença, assim como agradecer às
autoridades civis que aqui se encontrar não fará falta, pois a alegria desta comunidade
por este melhoramento é também motivo de alegria para cada um de vós que estais
irmamente unidos no mesmo ideal, na mesma fé, na mesma esperança e no mesmo
amor.
VIVA A SANTA IGREJA. VIVA O SANTO PADRE. VIVA O NOSSO BISPO.
CENTRO SOCIAL E PAROQUIAL
DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA
Contribuinte n.º 501534822
RUA DA BANDEIRA, 639
4900 VIANA DO CASTELO
Tel.: 24722 ∗ Cartório – 823029 (Fax)
Infantário - 821510
Ex.ª :
Tudo aconteceu em 1980 quando um movimento paroquial fez da sacristia um
Centro de Convívio de idosos. A sacristia era uma sala com duas frestas de luz onde,
durante dois a três anos, se reuniam pessoas idosas para conversar, bordar, fazer
crochet e confeccionar um lanche numa grelha de gás adquirida para o efeito.
Quando este salão paroquial foi inaugurado saiu a sorte grande porque logo
levantamos a hipótese de transferir este gáudio diário dos mais velhos da comunidade
para aqui.
Foi mais tarde, pela acção do Dr. Manuel Martins Alves, na altura director na
Região de Viana, que o Centro de Convívio se transformou em Centro de Dia. Aqui
está, e não estará ele arrependido, nem temos nós, Direcção e utentes, motivo para
estarmos descontentes.
Aqui se vive um ambiente de família, uma família numerosa de mais de 40
idosos e mais 12 utentes que, não tendo idade de reforma, têm problemas de
isolamento e necessidade de se mostrarem e sentirem úteis à sociedade. É também a
inserção social que se mantém à sombra do Centro de Dia.
Aqui, nestas instalações, dança-se, canta-se, joga-se, fazem-se concursos de
trajes antigos, enfeites carnavalescos, quadras populares, exposições; organizam-se a
partir daqui passeios, convívios, passeios de turismo para idosos pelo país e pelo
estrangeiro, passeios mistério; organizam-se desfolhadas na aldeia, assim como a festa
da vindima, também na aldeia; realizam-se intercâmbios com outros Centros de Dia e
visitas guiadas e culturais ao nosso património regional – o Museu da Cidade, Igrejas e
Conventos, Centros de Cultura, Centros de Diversões, visitas às feiras da região e
participação nas organizações culturais do Instituto Católico e do Centro de Estudos
Regionais como no Projecto “Memória e Fronteira”, no Enterro do Pai Velho no Lindoso,
nas visitas às Brandas de Melgaço, participação nas rádios locais...
Organizam-se, nesta rua, os magustos e a venda de castanhas assadas, ao
público e à maneira antiga, há bailes diversos e tece-se...
Em Maio e Junho, há a Caça aos Grilos, O Dia Mundial do Idoso, do Deficiente,
da Mulher, da Primavera, da Família. Não escapam o S. João, o S. António, o S. Pedro,
A Páscoa e o Natal, também anualmente celebrados com grande festa.
Aqui vêm tunas académicas, Grupos Musicais, tardes mágicas, aniversários
natalícios, pequenas encenações...
Ex.ª :
Não posso ter a preocupação de dizer tudo, mas se algo importante falhar, não
faltará alguém que corrija.
Este Centro Social não se limita à dinâmica para a 3ª idade e as actividades com
idosos, que acabamos de inumerar, não se limitam todas a este espaço. Os utentes
encontram-se repartidos, conforme as necessidades ou situações, por outros dois
espaços aqui a 50 ou 60 metros, nesta mesma rua: ao todo temos mais de 450 metros
quadrados. Não é muito para a dinâmica que imprimimos nestes serviços, mas tem sido
o suficiente para dar a esta população um ambiente de qualidade, a fim de todos os
utentes se sentirem felizes por terem trabalhadores e voluntários que se entregam, de
alma e coração, a dar a vida e a pôr vida nas coisas que são feitas com amor.
No entanto, a nossa obra não acaba aqui.
Este Centro Social Paroquial tem, como V. Ex.ª deve saber, um infantário no
lugar da Abelheira, inaugurado pelo Secretário de Estado Luís Filipe Pereira.
Tem ainda um Centro de acolhimento temporário de Bebés e Crianças
Abandonadas ou Mal tratadas de Alto-risco – O Berço de N.ª Sr.ª das Necessidades,
também no lugar de Abelheira.
Acopulado ao Centro de Dia, existe um Refeitório Social para vagos, passantes,
indigentes, servindo refeições ao meio-dia e, por vezes, também pela manhã e ao fim
da tarde.
Participa este Centro com o OZANAN – Centro de Juventude, a Conferência
Vicentina e a Paróquia num Centro Comunitário de Apoio ao Necessitado, Recolha e
Distribuição, de designação(CECAN/RD). Este centro comunitário está aberto todos os
dias úteis e permite que carenciados, da comunidade e da região, peçam roupas,
mobílias, electrodomésticos, alimentação, etc... Novo ou usado, o que recebemos é
entregue. No ano passado movimentou-se um valor de 7.000 contos.
O Centro Social e Paroquial participa ainda, com a Paróquia de N.ª Sr.ª de
Fátima, numa Escola de Música com cerca de 120 alunos, em 1995/96.
Ele apoia ainda, por cedência de espaço, uma Associação de Alcoólicos
Anónimos, que muito bem tem feito à região.
Ex.ª :
Claro que não seria necessário dizê-lo, mas muito do que se faz deve-se ao
apoio eventual que temos recebido do Ministério de que V. Ex.ª é digno e mui
ilustre Secretário; deve-se ainda aos acordos de Cooperação celebrados com o
CRSS para o Centro de Dia, para o Infantário, para o Centro de Acolhimento
Temporário de Bebés e Crianças Abandonadas e para o Refeitório Social...
O nosso muito obrigado dizemos todos os que aqui estamos.
No entanto, permita V. Ex.ª que lhe faça um pedido: precisamos de alargar o
nosso acordo do Centro de Dia para mais 10 idosos...
No próximo ano queremos publicar um livro que o D. Pires Moreira, aqui
presente, está a coordenar com dados e recolhas das actividades dos utentes deste
Centro de Dia. Pedíamos uma ajuda para que fosse mais fácil e fazermos melhor...
Creia V. Ex.ª que temos posto o máximo esforço para conseguirmos manter esta
dinâmica ao rubro todos os dias, causando-nos grandes despesas, um serviço mais
caro. Também temos o grato prazer de sermos muito procurados, daí que tenhamos
nomes em lista de espera. Um Centro de Dia não pode ser de modo nenhum um local
morto ou uma antecâmara da morte... Muito esperamos de V. Ex.ª, pelo que já temos
verificado, sensível como é a estes problemas sociais, ...não nos vai deixar sem
resposta generosa porque é justo e benevolente.
Obrigado...
11/10/96
O Presidente
CENTRO SOCIAL E PAROQUIAL
DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA
Contribuinte n.º 501534822
RUA DA BANDEIRA, 639
4900 VIANA DO CASTELO
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Inaugurração do “O Samarriittano”
Apresentação
Da iniciativa do Centro Social e Paroquial de Nossa Senhora de Fátima, vai ser
inaugurado, no dia 20 de Outubro, um Centro de Convívio para pessoas com problemas
de locomoção, psicológicos, invisuais e outros, a que se deu o nome de “O
Samaritano”, sito na rua da Bandeira, n.º 601 – trás.
Foi com as diversas solicitações, quer de Assistentes Sociais quer de Instituições
e Empresas particulares, pedindo apoio neste sector, que a Direcção deste Centro
procurou, mediante os seus recursos económicos e contando com algum apoio do
Centro Regional de Segurança Social, desenvolver este projecto que parece ser tão
necessário quanto útil. O projecto deverá ter a atenção de todos para que desenvolva
as suas potencialidades, não só para a referida Paróquia mas também para toda a zona
da cidade de Viana.
Assim, “O Samaritano” será um local de convívio, onde as pessoas sentir-se-ão
úteis e felizes ao desenvolverem trabalhos, mediante as suas possibilidades de saúde,
e ao criarem novas amizades que as ajudarão a passar o seu tempo que, a partir de
agora, será mais proveitoso e reconfortante.
São de louvar obras como esta. Desta forma, a Direcção deste Centro faz um
apelo à partilha a favor do “O Samaritano”, que é de todos e para todos, pois não são
só os mais desfavorecidos da sociedade os mais interessados nesta grandiosa obra.
Um apelo se faz à solidariedade de todos que, para o efeito, podem inscrever-se
no livro de registos de amigos, com algum donativo eventual, quota semestral ou anual,
consoante queira, devendo exigir sempre um recibo próprio para eventuais deduções
do I. R. S.
Votos para que “O Samaritano” cresça cada vez mais e melhor, com a ajuda de
todos os VIANENSES.
CENTRO SOCIAL E PAROQUIAL
DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA
Contribuinte n.º 501534822
RUA DA BANDEIRA, 639
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Inaugurração do “O Samarriittano”
Intervenção do Pároco
Em 11 de Dezembro de 1982 inaugurámos o Centro de Dia dos Idosos cujo
funcionamento tem sido de indiscutível valor. Com efeito, o espaço reservado a esta
actividade encontra-se superocupado com actividades socioculturais, tais como: a
escola de música, os Alcoólicos Anónimos, conferências, encontros, etc., de tal modo
que, desde as 09h00 até às 24h00, não há espaço para mais nada.
Em 1988 inaugurámos, com a presença do Secretário de Estado, o Jardim
Infantil, à Rua Campos Monteiro, na Abelheira, outra valência necessária. Basta dizer
que se muitos nos batiam à porta para pedir favores para os filhos serem admitidos nos
Jardins existentes, isso acabou, sinal que agora a cobertura desta valência, na área da
cidade, deve estar mais ou menos satisfeita por iniciativa particular.
A essa iniciativa particular não está alheia a colaboração do Centro Regional de
Segurança Social, a quem esta Instituição também deve apoio em subsídios eventuais
e efectivos, bem como o apoio técnico de pessoal especializado no acompanhamento
de alguns casos.
Hoje, dia 20 de Outubro de 1990, estamos aqui para, oficialmente, inaugurarmos
as instalações que o Centro de Dia vai destinar ao serviço de determinados casos de
patologia médica que não tenham outra hipótese de formação ou de ocupação útil do
seu tempo livre, arrancando--os à solidão ou aliviando, durante as horas fortes do dia,
as respectivas famílias.
Isto foi fruto de insistentes pedidos de admissão no Centro de Dia por
Assistentes Sociais, empresas particulares e públicas. Depois da Direcção deste Centro
avaliar as situações e verificar que se tratava duma carência real a descoberto nesta
nossa terra que, para além do APPACDM – um modelo, a nível nacional – nada mais
possui para os outros casos, assumimos, experimentalmente, alguns casos
acumulados com o Centro de Dia. Foi um bom resultado, só que os problemas dos
idosos são muito diferentes uns dos outros e, embora devam conviver todos, sobretudo
à mesma mesa, na maior parte do tempo precisam dum trabalho e duma atenção
diferente, e duma prática muito diferenciada. Isto levou-nos, com a ajuda de amigos e
paroquianos, a adquirir este espaço para transferirmos os respectivos serviços que
agora inauguramos.
Contamos com o apoio técnico voluntário de um psicólogo, um psiquiatra, um
médico, uma religiosa educadora social e uma auxiliar de Assistente Social.
Procuramos assim que o Centro corresponda aos objectivos e anseios da comunidade.
Chamamo-lhe “O Samaritano”. Foi sem dúvida uma inspiração do Evangelho.
A PALAVRA DE DEUS NA LITURGIA
Inttrodução
1. A Bíblia é o diálogo de Deus com os homens em ordem à sua
salvação ou plenitude de vida
1.1 Na assembleia Deus dialoga com o seu povo
1.2 Diálogo, é o modo como se apresenta a história da salvação
1.3 O diálogo tem como meio comum a palavra
1.4 A história é a palavra com que Deus fala ao seu povo
1.5 Deus fala hoje ao seu povo pela Escritura na Liturgia
2. Os elementos da Liturgia da Palavra
2.1 Leituras bíblicas
2.2 Cantos intercalares
2.3 Elementos de desenvolvimento da Palavra
Concllusão
* Palavra de Deus – Palavra proclamada e exposta: leituras, homilia...
* Palavra a Deus – Eucologia, palavra rezada, declamada e cantada:
orações presidenciais, orações dos fiéis, aclamações, hinos, salmos...
*Falar de Deus – palavra interlocutória: diálogo, monições...

A PARÓQUIA E A CULTURA



Para além da formação específica no campo da catequese, da liturgia e da acção sócio-caritativa, sempre foram promovidas acções paralelas, que vieram a enriquecer a cultura em geral, tais como:
• Exposições de:
- Filumenária,
- Filatelia,
- Postais Marianos,
- Retrospectiva,
- Ecumenismo,
- Medalhística,
- Pintura,
- Fotografia,
- Etnografia da Abelheira,
- Esculturas e outros objectos Marianos,...

• Jornadas e/ou Fóruns sobre:
- a Família,
- a Tolerância,
- o Idoso,
- o Ambiente e Civismo,
- a Identidade Cultural da Abelheira,
- o Urbanismo – Tradição e Modernidade;

• Espectáculos com pequenas encenações na Igreja, no salão do Carmo, na Escola Secundária de Santa Maria Maior, ao ar livre, no Salão Paroquial,

• Várias construções mímico-musicais com mensagem cristã;

• Debates sobre:
- Droga,
- Sida,
- Planeamento Familiar,
- Meios anti-concepcionais,
- Desenvolvimento e Tecnologia,
- Procriação Assistida,
- Implantação das Seitas,
- Os Quadros das Grandes Religiões e seus princípios fundamentais.

• Viagens um pouco por todo o Mundo;

• O jornal Paróquia Nova, que tem muita procura mesmo fora da Paróquia e da Cidade;

• Edições de vários livros de carácter histórico, etnográfico e religioso:
- “A Cidade de Viana no Presente e no Passado” (2ª edição),
- “Mosaicos da Serra d’Arga”,
- “Contos e Contos”,
- “Duas mãos cheias de Paz”,
- “Antologia Poética”,
- “Maravilhas de Cultura Italiana”,
- “Criação Rima de Esperança”,
- “Milagres de Amor”,
- “Lutas para todo o ano”,
- “Aleluias para todo o ano”,
- “Celebração em Família”,
- “Palavra e Celebração”,

• Biblioteca Paroquial e Escola de Música;

• Cursos de Bordados, Crochet, Ponto de Cruz, Ponto Aberto, Informática (iniciação e texto), Pintura em Barro, em vidro e em cerâmica.







































INTERCÂMBIO INTERNACIONAL



São conhecidas as boas relações existentes entre a nossa Paróquia e a Paróquia de S. Pancrácio de Glehn.
Em 21 de Maio de 1986, a Acção “Silbermowe” convidou D. Armindo Lopes Coelho – Bispo de Viana do Castelo – e o P.e Artur Coutinho – pároco de Nossa Senhora de Fátima – para participarem de 10 a 14 de Setembro, juntamente com outras personalidades estrangeiras, no 89º “Dia dos Católicos Alemães” – KATHOLIKENTAGE – realizado, nesse ano, na vetusta e histórica cidade de Aachen (cidade de Carlos Magno). Foi um grande encontro de cristãos da Alemanha e dos vários quadrantes da Europa.
Desde então a amizade entre o povo de Glehn e o de Viana do Castelo foi crescendo e o P.e Artur Coutinho foi o mentor máximo para que estes laços se expandissem e fortalecessem. Do lado germânico, foi o P.e Istel que formou uma comissão cuja finalidade era tecer, manter e alargar este intercâmbio. Desta comissão destaca-se o casal Drath que tem sido também ele um dos grandes mentores, pela parte alemã, do intercâmbio paroquial.
Ao longo destes 16 anos de relacionamento humano e religioso, desenvolveram-se uma série de acções tendentes a estimular cada vez mais esta colaboração, como conferências, colóquios, exposições, excursões aos dois países com a participação nas festas anuais de cada núcleo, etc.
Quem entra na Igreja de Nossa Senhora de Fátima, em Viana do Castelo, sente que não se é alheio ao sentir religioso das gentes de Glehn. Uma grande imagem de Nossa Senhora de Glehn, oferta da Paróquia alemã, está exposta numa das paredes laterais da igreja.
O auge deste intercâmbio religioso aconteceu no ano 2000. Ambas as paróquias enveredaram todos os esforços para, em conjunto, celebrarem condignamente o ano jubilar.
Uma representação dos paroquianos vianenses deslocou-se, de autocarro, até Glehn e lá permaneceu durante quatro dias, tendo a possibilidade de venerar Nossa Senhora de Glehn.
É notável o facto da partilha de um ideal comum conseguir suprir as diferenças de etnia, cultura, língua e trato social. As linguagens do coração, do amor e da empatia são mais forte e mais compreensivas. É a prova concreta do Ecumenismo Cristão...
A título de curiosidade, podemos lembrar o que o Povo da Abelheira ainda diz que a sua Terra já foi habitada por Visigodos... Será verdade? Por que motivo se chama aos habitantes da Abelheira os germânicos ibéricos?
Dos Visigodos temos grandes marcas no direito eclesiástico e civil, na tradição de 8 séculos de monarquia, na linguagem, na decoração, nos usos e costumes...
Os Visigodos eram cristãos arianos pelo que este aspecto trouxe problemas complexos à nossa terra, mas por outro lado a reconversão ao catolicismo com Hermenegildo e Recaredo à cabeça impregnou a história ibérica de belas páginas de história religiosa.
A crer na veracidade desta tese, esta aproximação entre as duas paróquias é, na verdade, uma reaproximação!

Importante é também o contacto com uma missão do Moxico Velho, em Angola. Como prenda desta comunidade foi oferecida uma imagem de Nossa Senhora de Fátima, entre outras.
A Igreja da Missão de Nossa Senhora de Fátima de Moxico Velho, Luena, Angola, tem como sacerdote o missionário beneditino, Padre Estevão Simões.















































VIAGENS


São algumas centenas de amigos que nos procuram para participarem nas viagens que organizamos.
Tudo começou com a primeira viagem, em 1979, que teve como destino Lourdes, e com as que se seguiram. Foi grande colaborador um homem muito experimentado António Correia Vieira, já falecido.
Deste modo se percorreram terras, visitaram-se monumentos, Palácios, Museus, Catedrais e Santuários de Portugal, Madeira, Açores, Espanha, França, Andorra, Itália, Jugoslávia, Áustria, Grécia, Tunísia, Malta, Las Palmas Turquia, Egipto, Israel, Suiça, Alemanha, Polónia, R. Checa, Hungria, Roménia, Bulgária, Bélgica, Holanda, Suécia, Dinamarca, Inglaterra, Noruega, Finlândia, Marrocos, Ceuta, Estados Unidos, Canadá, Brasil, Índia, Tailândia,... de avião, autocarro ou comboio.
Ao todo, foram visitados quase 60 países ao longo de 25 anos. Em alguns casos como Fátima viajaram 32 grupos, Roma 30 grupos, Lourdes 28 e à Terra Santa 12. Os países menos visitados, isto é, uma única vez, foram a Argentina, o Uruguai, o Paraguai, a Roménia, a Bulgária e Cuba.
Portugal e Espanha já foram visitados na sua totalidade, por diversas vezes.
Assim se proporcionou a muita gente contactos com diversas culturas, diversas gentes, diversos usos e costumes, permitindo um enriquecimento cultural muito grande, para além de se criar, em todos os grupos, um verdadeiro espírito de fraternidade, ao ponto de ser uma autêntica família ambulante, apesar da heterogeneidade dos mesmos.
Imprime-se assim uma dinâmica que permite uma inter-relação e o descontraimento de cada um dos participantes. Exemplo disso, entre muitos, é o caso de um dos regressos da Áustria, em 1988, em que, no último dia, uma das viajantes – Maria Zulmira Oliveira – elaborou algumas quadras, que passo a transcrever:

“Viajar em autocarro Viajamos confiantes
sempre, sempre me assustou com muita descontracção
este ano fiz a experiência vamos dar-lhes nível cinco
e para o ano cá estou. Nas artes da condução.

O passeio está no fim Sempre muito bem disposto
e agora p’ra terminar há p’raí certo senhor
variadas peripécias que a contar anedotas
vamos hoje recordar. parece um computador.

Houve concursos e testes Na corrida para as latas
fim do mundo em camisa há muita gente implicada
a presidente do Júri é preciso um atrelado
era a Dr.ª Luísa. p’ra levar tanta latada.

Que sejam muito felizes
e o Futuro lhes sorria.
E que Deus lhes dê na vida
paz, amor e alegria!”
AS PEREGRINAÇÕES


“Desejo partir para estar com Cristo” (Fil. 23)
Esta ansiedade de S. Paulo, convertido à fé, deve ser agora a nossa ansiedade. O nosso coração crente é um coração sereno e inquieto porque, embora seja Cristo que vive em nós, é preciso partir para o encontro pleno com Ele.
Esse encontro devia realizar-se num santuário. Claro que não em nenhum santuário deste mundo, mas no santuário celeste, o da “Jerusalém Celeste”. Só esse Santuário é o fim, o verdadeiro ómega de todos os santuários.
Nesse sentido, todos temos que partir e, ao mesmo tempo, deixar que Cristo “permaneça na carne”, para que nesta caminhada de peregrinos de Cristo, Ele apareça pelo testemunho da nossa vida.
Somos, por natureza, um povo peregrino, e é rico peregrinar... Por isso, em todas as regiões se fizeram e fazem peregrinações. Desde Abraão a Jesus Cristo, desde Jesus Cristo até à parusia, peregrinamos sempre com a Virgem Etéria.
Como oportunidades fortes de espírito peregrino, organizamos viagens aos Santuários deste mundo, mas não como meta final, pois caso contrário estaríamos a negar o que Cristo disse à Samaritana: “(...) vai chegar a hora em que, nem neste monte, nem em Jerusalém, adorareis o Pai... Os verdadeiros adoradores hão-de adorar o Pai em espírito e verdade, pois são esses os adoradores que o Pai deseja” (Jo 4 -19s).
Nesta experiência de peregrinação organizada aos santuários deste mundo à procura de serenidade, de paz e de um encontro cada vez mais íntimo e forte com Cristo, temos ido a vários lados: Fátima, Lourdes, Covadonga, Macarena, Santa Teresa de Ávila, Lisieux, Roma, Assis, Terra Santa, Sinai, Grécia, etc, repetindo a maior parte delas, sobretudo Fátima, Covadonga, Lourdes e Roma, onde temos ido todos os anos.
Com as peregrinações procura-se dar ao Homem o sentido do seu próprio viver, o porquê da sua caminhada, a descoberta do sentido genuíno de todos os valores humanos sobrenaturais, a descoberta do carácter passageiro de tudo quanto é terreno, sobrepondo o espiritual ao material, dando vida àquilo que parece sufocar o espírito da alegria, da paz, da esperança, do profundo sentido de caminhar.
É assim que muitos conseguem, em peregrinações, encontrar-se com o Homem novo, nascido do baptismo, através da oração individual e comunitária, do recolhimento, da audição e meditação da Palavra de Jesus, na celebração verdadeiramente digna da Eucaristia, na recepção pessoal do Sacramento da Penitência e nas relações fraternais com outros povos, outras gentes, mais ricas ou mais pobres, de outras dioceses ou paróquias, nas oportunidades que se oferece de inter-ajuda.
É claro que, como diz S. Gregório de Nissa por experiência própria, as peregrinações não são necessárias para a Salvação, nem foram preceituadas por Jesus Cristo, mas uma coisa é certa: podem ajudar nesta descoberta total de Jesus Cristo.
Quantas pessoas vivem desagregadas de si mesmas e, através de um encontro num lugar diferente, sereno e calmo, onde tudo inspira ao alto, desaparece essa desagregação pelo encontro feliz consigo mesmas e com Deus.
Alguma gente não acredita em milagres e, pelo sentido que lhes dão, eu também não. Mas milagres há-os todos os dias. Para vê-los é preciso abrir os olhos da Fé e o coração do Amor.
Nas nossas peregrinações têm sido notórios alguns milagres.





P.e Artur Coutinho



































ANO SANTO DA REDENÇÃO
1983


O melhor texto para falar do Jubileu é a passagem de S. Lucas, onde Cristo, na sinagoga de Cafarnaum, toma o texto do profeta Isaías (Is. 61,1-2).
Ele vem transcrito no roteiro que vos foi distribuído.
Todo o Jubileu se encontra lá com as suas características.
Um ano de bênçãos e de libertações anunciadas pelo profeta se cumpriram no tempo de Cristo, o tempo da Sua missão de salvação, cuja hora da Sua Morte e da Sua Ressurreição seria o cume, o momento mais importante e, ao mesmo tempo, o momento que se repetiria pelos séculos fora... duma vez por todas, era o momento alto da história da salvação do Homem.
Em Cristo, se celebra um ano particular, o ano sabático ou do grande Jubileu celebrado todos os 50 anos, segundo o Levítico 25.
Ao dizer que este Jubileu se cumpriu n’Ele, Cristo proclama que todo o tempo é tempo de libertação e de Graça. Todos os anos são anos de bênçãos. O acontecimento de Cristo tornou permanente esta possibilidade de Graça.
No entanto, como acontece nos grupos sociais e religiosos em que há sempre uma celebração, uma “jornada”, põe em evidência uma realidade vazia no quotidiano para aí manifestar o sentido, permitir aos membros do grupo o restabelecimento da unidade e o “relançamento” para um novo viver o dia a dia, o futuro.
O Santo Padre diz na Bula isso mesmo:
“É evidente que o Jubileu da Redenção não deve ser outra coisa que um ano ordinário celebrado de um modo extraordinário: a Graça da Redenção, que é nossa e que é vivida ordinariamente na e pela estrutura mesma da Igreja, descobrindo um dom extraordinário através do carácter particular desta celebração”.
Um segundo aspecto que ressalta no texto de S. Lucas é lido com um sentido eclesial: “O Espírito do Senhor repousa sobre mim, porque o Senhor me consagrou pela unção”. Esta frase que se aplica de maneira eminente e única a Cristo, aplica-se também, doravante, a Seu Corpo, a Igreja, e a cada um dos baptizados,
Neste sentido, a Igreja, pelo poder e pela verdade do Espírito, tem poder e missão de significar as libertações anunciadas pela profecia.
Ela também tem o poder e a missão de anunciar um ano de bênçãos.
E cada cristão, pela sua vida, deve anunciar igualmente o Ano Santo.
Pertence a cada cristão utilizar os sacramentos como sinais do seu esforço pela libertação, pela conversão, pelo testemunho da Graça de Deus Salvador.
Cada cristão é responsável pelo sinal jubilar e responsável pelo sinal que tem a dar deste ano de bênçãos, pelo sinal que ele mesmo, por proposta do Santo Padre, decide celebrar.
Este sinal que compete a cada um dar, deve fundar-se na consciência que cada um deve ter, de que Deus é Salvador e donatário de todos os bens, de que a posse dos bens materiais não é absoluta, mas apenas uma gerência, devido a esta gratuitidade de Deus, de que a libertação das dívidas e dos bens adquiridos se realiza nas relações sociais.
A celebração do Ano Santo tem de ser um acontecimento revolucionário para celebrar de um modo autêntico o Senhor Soberano e a gratuitidade seus dons, fazendo cada um por se voltar para seus irmãos e lhes faça justiça.


Celebrar o Jubileu neste Ano Santo é essencialmente celebrar o Deus das maravilhas, o Deus que faz Graças: celebrar Deus como origem de tudo em que tudo aparece e se reconhece como Graça; celebrar Deus que faz Graça a toda a Humanidade e que cada Homem, Homem pecador – a quem lhe perdoa – pelo dom de Jesus Cristo, Seu Filho, na liberdade do Seu Amor; celebrar Deus que renova o Seu perdão e a sua aliança num tempo de Graça, tempo reconhecido como privilegiado pela comunidade dos que têm fé.
Celebrar o Jubileu é viver num tempo em que se abstrai do trabalho quotidiano e marcado pela rentabilidade, em que se reconhece o que há de bom numa pessoa, um acontecimento, um dom; se elogie e se dê louvores por esta pessoa, por este acontecimento; se descubra e se exprima o que há de bom e o que de bom possa trazer ao grupo ou aos seus membros, para o futuro.
Ganhar o Jubileu que celebramos é entrar, pela Graça, no mistério de Cristo, passar na sua Páscoa, receber d’Ele uma vida nova.
É, enfim, receber a Graça da conversão e dignificar o dom dessa Graça, por mudanças de atitudes da vida livre, renovada e fraternal.
É necessário o nosso esforço para ganhar esta Graça, mas temos que reconhecer que não basta, é preciso contar com a Graça merecida por Cristo, mas o esforço da nossa humanidade é já ele mesmo uma Graça.


A celebração do Ano Santo tem de representar para cada um de nós uma conversão. Dar as mãos uns aos outros em sinal de unidade, dar os corações uns aos outros no perdão em sinal de caridade; conviver uns com os outros na partilha em sinal de comunhão; festejar Jesus Cristo Redentor na unidade e no Amor é partilhar e comungar do mesmo ideal, é realizar a Salvação.
Que ninguém fique insensível à Graça do Ano Santo e que todos numa só voz anunciem as maravilhas de Deus, levando a todos os homens de boa vontade a Graça da Redenção.





Abri as portas ao Redentor, Ano Santo da Redenção!
Absolvendo-me com o meu amigo, Eis o que comemoramos.
Não quis aceitar o meu amor, Torna o homem mais são,
Jesus, eu tanto sofro contigo. Pois para isso oramos.
JOTACÊPÊ ANTÓNIO ALEIXO


Abri as portas Ano Santo da Redenção
Ao Redentor, Nem sei bem o que isso é
Pois estão abertas Vou procurar vir a saber
As estradas do Senhor. Para aumentar a minha fé.
ANTÓNIO ALEIXO MICAS


“Abri as portas ao Redentor” Ano Santo da Redenção
Propõe a Igreja no Ano Santo Segundo o mundo cristão
Podemos transformar nossa dor Para todos que têm devoção
Em jubiloso e doce canto. E chamam ao próximo seu irmão.
MANUEL LIMA FERNANDO PESSOA


Abri as portas ao Redentor Ano Santo “Redenção”,
Se apressa; Sua Santidade Ano Santo de amor.
Com tanta falta d’amor Que do Céu desça a benção
Que será da humanidade? De Jesus Nosso Senhor.
MARLUSA FAROL


Acorda! Sê um jardim, Ao ver-se tanta maldade
Onde plantes Conversão; Entre a humana criação,
Só depois dirás: Em mim Que a pobre da humanidade
Vai florir a Redenção. Veja em Deus a Redenção!
MARVEDO ANTO


A gente da ribeira A Redenção de uma vida
Vai ao Senhor da Prisão, Está sempre nas mãos de Deus:
Passando a vida inteira Jesus sofreu, alma ferida
A pedir a Redenção. E por nós todos morreu.
REIMA MADALENA


Alma que vais meditando, A Redenção merecerei
No Ano da “Redenção”. Com meu grande amor a Deus?
Vai depressa e vai buscando Todo o bem que pratiquei
Jesus p’ró teu coração. Remirão pecados meus?
SIZÉ JOÃO VIANA


A Redenção quer dizer redimir Cada homem foi liberto
Os pecados da humanidade Do pecado e escravidão
Dá-nos esperança o porvir Porque Cristo abriu a todos
Para a vida da Eternidade. As portas da Redenção.
OSB QUELHA


A Redenção tem raízes Caminha, vê no que passa
Até num coração de réu... A imagem do Redentor;
Ela é uma árvore E o ódio que nos grassa
Com frutos colhidos do Céu!... Dará lugar ao amor.
INSULINDIA MARVEDO



As algemas do pecado Cansada da ingratidão
São doloroso grilhão. Deste mundo, eu olho os céus
Delas fomos libertados E encontro a Redenção
Através da Redenção. No meu grande amor a Deus!
CURTO MARIA DA FÉ


As mãos sangrando na Cruz, Certo dia em meu redor
Nos olhos paz e perdão Vi uma criança a gritar
- Eis como morreu Jesus Abri as portas ao Redentor
E nasceu a REDENÇÃO!... P’rá Humanidade se salvar.
MADALENA MARLUSA


A Terra é Céu para alguns, Chegou o Ano Santo da Redenção!
Que dizem só terem sorte... Pai, Tu farás o homem reflectir,
Mas rezam ao REDENTOR E logo implorará o seu perdão,
Ao verem chegar a morte... A Ti, Senhor, que o estás a ouvir.
MILAU JOTACÊPÊ


Barcos de vinho, saudade, Clamo por Redenção
Redenção num sol-posto... Em prol do meu pecado
Lê-se dor, felicidade, Peço humildemente perdão
Na geografia dum rosto! A Jesus Cristo muito amado.
ALTAMIRA FERNANDO PESSOA


Búzio nas dobras do vento... Com humildade Vos peço Senhor
Sopro de vida na vaga... O favor do Vosso perdão
Redenção é, cá por dentro, Senão jamais encontrarei
Chama que não se apaga!... O caminho da Redenção.
IBIZA LUMAAN


Depende somente de nós Em Jesus está a Redenção,
Viver a alegria, esquecer a dor O amor, o caminho e a paz,
Ouçamos da Igreja a voz Tudo o que o mundo, irmão,
E abramos as portas ao Redentor. De nos dar não é capaz!
MANUEL LIMA ÁLIA


Depois do pecado a Redenção Enquanto houver neste mundo
A caminho do verdadeiro Falta de vida, de fé e amor...
Seria o pensamento cristão Pela Vossa Redenção
E como tal Mandamento primeiro. Muito obrigada, Senhor!
FERNANDO PESSOA CATARINA VIANA



De tudo foste capaz É o som dum sino, a repicar
Ó grande Redentor, Redenção, Redenção, Redenção?...
Sofreste morte na cruz; Anuncia-nos o Ano Jubilar
Tu foste o Salvador. E traz-nos a paz ao coração.
CURROS IR


Do Paraíso ao pecado, É pôr nossa alma e coração
Do pecado à escravidão, Ver o sacrifício da Cruz
Do amor até à cruz 1º PRÉMIO A nossa sublime Redenção
E na cruz, a Redenção. Veio pelo sangue de Jesus.
ZILITA OSB


É difícil compreender, É puro resgate, a Redenção
Mas de fácil aceitação, Mudou nossa infeliz sorte
Que a liberdade do homem Ela nos trouxe a Salvação
Nos veio pela Redenção. Por Jesus Cristo, sua Morte.
CURTO OSB


Ele morreu para nos dar a vida Escreve-se esperança
E a paz no espírito do amor Com amor e redenção,
De nós fez deuses, pela Sua dor querida Quando sangue é a tinta
Nos libertou e O fez Redentor. E tinteiro o coração.
GAIVOTA CRAVO DO RIO


Embarca imensidade... Espelho de Redenção: a alma...
Descobre o horizonte... Espelho do Céu: o mar...
Redenção é a verdade Nascem sonhos, morrem sonhos,
Cristalina é a fonte... Vida é constante sonhar!
LI – TUAN NANUK


Esperei com paciência, Ficou sem o bater certo
O Ano da Redenção, Quando ela por lá passou...
Perdi a minha ciência, Se há ordem no coração
Agora faço oração. Nela REDENÇÂO não entrou!...
JOTACÊPÊ XU – VU


Esta fé que nos assiste Foi amor verdadeiro
E nos faz crer no perdão, Que na Redenção ficou...
É a prova que Deus existe Quem “ama” só o dinheiro
Na obra da Redenção!... Certamente nunca amou!...
EDIAL UALIBEL



Esta palavra Redenção Jesus nasceu em Belém,
Tem tal encanto e magia, Lhe devemos oração,
Que, quem a descreve em prosa, Uma luz que do céu vem,
Sem querer faz poesia!... Dai ao mundo Redenção.
AL – FAY ZEZA


Este ano estamos em festa Jesus: Ouve as minhas preces
Nós, todos os cristãos Que são mais do que palavras...
Pois o nosso SANTO PADRE E redime as criancinhas
Proclamou-o da Redenção. Que ainda vivem como escravas!
MICAS PICUÍNHAS ALESIG


Este mundo é um roteiro, Jesus tende piedade,
Ó Deus tende compaixão, Abençoais a nação,
Abençoa o mundo inteiro, Dai-nos a paz de verdade,
No Ano da Redenção. No Ano da Redenção.
ZEZA MADALENA


Estrelas nos meus olhos Juntos... nesta vida
Ainda estou a vê-las... Caminhemos de mão na mão
Redenção: cama de luar Para assim dia a dia
Com cobertor de estrelas... Celebrarmos a Redenção.
AUÁ JOMAR


Eu bem queria ser santa Mais do que o brilho profundo
Neste Ano da Redenção Que há na cor das loiras tranças...
Se a Virgem não me ajudar Jesus redimiu o mundo
Vou pecar por tentação. Pelos olhos das crianças!
MICAS PICUÍNHAS ALESIG


Mais de que te redimisses Não me chamem muito rico
Na fé que juras manter, Por ter farta casa e pão,
Para que tu existisses Mas por ter esta palavra
Foi que Jesus quis morrer! Dentro do meu coração!...
ANTO ROSEMAR


Minha alma chora Não sei que sina fatal
Em busca de perdão, Anda o mundo a conquistar;
Perdoai-me Senhor! Deus redimindo-o do mal
Mostrai-me o caminho da Redenção. E o homem sempre a pecar!
ÁRIA D. FLOR



Morrer e nascer de novo Não percas o sentido do viver
Como Cristo Redentor Nem faltes ao dever da caridade
Comungar com este povo Carrega a cruz porque é razão de ser
Natal e Páscoa de amor. Da Redenção, amor e verdade.
LUMAAN ÁRIA


Morrer e voltar à vida Não te faças “doutor da lei”
É renascer. Atenção Mas vive sempre em comunhão
Alma nova renascida Sê pelo menos humilde
É sinal de salvação. No Ano Santo da Redenção.
GAIVOTA JOMAR


Muito obrigada Deus nosso Não te lembres de esquecer
Pela vida, a fé, o amor... Não te esqueças de lembrar
E a santa Redenção... No Ano Santo da Redenção
Muito obrigada Senhor! A partilha deve aumentar.
ZITA MEIRA JOMAR


Na encruzilhada da vida Na palavra da verdade
Para o crente só existe uma razão Redimir é noite em luz;
É a procura de um estilo de vida Cristo a olhar a humanidade
Que nos conduza à Redenção. Tombando a fronte na cruz!
LUMAAN ANTO


Não fiques sozinho chorando, Na pobreza me ocultei
Festeja em amor Redenção. Crendo em Deus, e foi então
Só Deus te poderá ajudar, Que muito rica fiquei
A “Ele” abre o coração! Na esperança da Redenção!
OUTORGA GENY


Na Redenção há alegria... No leito da minha existência,
Também lágrimas da vida... Lateja o meu coração,
Azeitona dá azeite É o palpitar de Deus,
Só depois de espremida! No mundo da “Redenção”.
CHIMITU SIZÉ


Neste Ano da Redenção No mar da vida se chora...
Perdoai seja a quem for Choro é Redenção ao vento...
Abramos o coração A chorar se ri por fora,
E as portas ao Redentor. A rir se chora por dentro!
PARADISE GREEN SIMPLÓRIO



Neste Ano da Redenção, Nos braços largos da cruz
Uma pergunta vou pôr: A Redenção é presença,
Porquê tanta ingratidão Porque à cruz deu-Se Jesus
Em troca de um grande Amor?... Pela multidão imensa!
MARVEDO PEDRA VERDE


Neste Ano da Redenção, Nosso Senhor, Pai Divino,
Vamos todos ser irmãos. Eu digo do coração,
Com amor no coração. Nós andamos neste mundo
Vamos todos dar as mãos. Por tema da Redenção.
PARADISE GREEN LALÉ


Neste mundo conspurcado e egoísta No tempo sê luz para alumiar
Pela guerra, injustiça e paixão, Sê o fermento a levedar o pão
Resta no homem crente a esperança Sê terra fértil para semear
Naquele que foi a nossa Redenção. A semente do bem, a Redenção.
ZILITA ÁRIA


Neste mundo egoísta, Ó Cristo, que és o nosso Redentor,
Que o Ano Santo da Redenção E que por nós foste crucificado!
Seja por todos lembrado, Mostra, mais uma vez, Teu amor
Mesmo que na provação. Para que o homem deixe o pecado.
CURROS ANTÓNIO ALEIXO


No Ano da Redenção O homem que deixe o crime
Todos devem amar, E em Deus veja o que é bem feito;
Entoando uma canção Um peito não se redime
Para a guerra acabar! Se não couber noutro peito!
REIMA NAZARENO



O mundo para ser belo, Para sermos redimidos,
Redenção e esperança, Morreu Cristo numa cruz.
Bastava ser caramelo E tão mal agradecidos
Na boca duma criança!... Nós temos sido a Jesus!
UPSÁLIA CONFIANTE


O pecado foi ofuscado Passo a vida a rezar
Pelo brilho da Redenção. Por uma certa razão;
Através dela pôde o homem Não tendo mais que pensar
Confiar na libertação. No Ano da Redenção.
CURTO VILAS


O que significa Redenção?... Passos dados por alguém
- É o chamamento à Santidade Que precisa de perdão,
P’la penitência e oração São passos dados por bem,
O Resgate da Humanidade. São passos de Redenção.
IR PEDRA VERDE


O tema da Redenção Pela Humanidade, Jesus
Eu digo e não tremia, Padeceu em REDENÇÃO:
Foi Deus Nosso Senhor Subiu aos Céus numa Cruz,
Que nos deu a luz do dia. Veio dos Céus a Salvação!...
LALÉ MILAU


Para este mundo tão falho P’la luxúria e ambição
A Deus pedi Redenção. Está cego o mundo e perdido!...
Dai-nos SAÚDE e TRABALHO, P’ra esses... a Redenção
Mas, NUCLEAR... ISSO NÃO! É o ouro conseguido!
OLEGNA MARIA JOÃO


Para ganhar o meu pão Perdera a Terra o seu brilho,
Passei a vida a trabalhar, Porque imperava a maldade,
No Ano da Redenção Mas Deus mandou-lhe o Seu Filho,
Passei-o sempre a rezar. Redimindo a Humanidade!...
VILAS EDIAL


Mal me livrar do Mal Perdoa em vez de ferir
Redenção a Deus pedi. A asa que te roçou...
Sabes qual foi o final? Perdoar é redimir 3º PRÉMIO
DEUS, libertou-me de ti!... O teu irmão que pecou!
OLEGNA NAZARENO



Poderá o homem ignorar Que este Ano Santo da Redenção
O nascimento do Redentor? Pelo povo de Deus seja assumido,
Por que mantém então as algemas? Para qu’este cresça e se multiplique
Não confia no Libertador? Já que todo o homem foi redimido.
CURROS ZILITA


Põe os olhos em JESUS. Que Jesus Nosso Senhor
Homem que fazes a guerra, Nest’Ano da Redenção,
Subiu ao Céu numa Cruz Nos traga paz e amor...
Em REDENÇÃO pela terra... Seu infinito perdão.
MILAU BUGIO


Por favor parem as guerras! Quem pecou uma só vez
No Ano da Redenção Pede ao Senhor perdão:
E todos os dias será Porque não soube o que fez
Uma verdadeira oração. No Ano da Redenção!
ESTRELA DO NORTE VILAS


Porque é que a Redenção Quem pelos outros padeceu,
Nos foi dada por Jesus? Dando aos outros tanto amor,
Porque S’entregou por nós Foi uma estrela do Céu,
Sofrendo morte na Cruz. Foi Jesus, o REDENTOR!
MOCA PECADOR


Porque fujo e me escondo, Queres ser feliz e alegre,
Tendo medo de Ti, Senhor? Faz com teus irmãos união.
Se vozes gritam ao mundo Só assim poderás celebrar,
Abri as portas ao Redentor! O Ano Santo da Redenção!
MANUEL LIMA OUTORGA


Quando é Natal há uma pausa Querer uma vida ao “SOL”
Para o mal retroceder; E boa Redenção não ter,
Apenas por nossa causa É como existir farol
Jesus voltou a nascer! Sem o mar sequer haver!
D. FLOR ASTROZINA


Qu’a conversão de cada homem Quer João Paulo II
Seja pura realidade Com este Ano da Redenção,
Nest’Ano Santo confirmada Que só haja Paz no mundo
Nos homens de boa vontade. E amor no coração.
QUELHA PARADISE GREEN


Quero que saibas, irmão, Remir os próprios pecados
Que todos fomos redimidos, Já é difícil, Jesus ...
Que nos foi dado o perdão Mas Tu remiste os pecados
P’ra todos sermos amigos! De todo o mundo, na Cruz ...
ÁLIA PECADOR


Rainha de sonho sem peias ... Salvar a alma da gente
Embarca a vida na mão ... Foi obra de um grande Amigo;
Redenção é sal nas veias, Redenção, eis a semente 2º PRÉMIO
Pingo de lua e coração! ... Que há dois mil anos dá trigo! ...
SUKY – AUÁ D. FLOR



Redenção bem acolhida Santa Maria Mãe do Senhor
É alma bem recheada ... Foste escolhida ó Santidade
A maior tristeza da vida De Ti nasceu o Redentor
É a alma cheia de ... nada ... Para salvar a Humanidade.
SRI – LANCA MARLUSA


Redenção, é mais que amor, Se a inteligência me desse,
É toda uma doação Vos digo do coração,
Que nos fez Nosso Senhor Se com poemas pudesse,
A ti, a mim, meu irmão! Dar ao mundo Redenção.
ÁLIA ZEZA


Redenção foi-nos dada por Cristo Se a voz bela da razão
Ele é o nosso Redentor Fosse sempre bem ouvida,
Redimiu o mal o imprevisto A palavra Redenção
Tão sublime é, o Seu amor. Nunca era proferida.
IR PEDRA VERDE


Redenção: o mais profundo Segue em frente, não aprisionado
De tudo o que se sente ... Nessas paixões, toma com coragem
Não há em todo o mundo A tua cruz, escuta a mensagem
Palavra mais convincente! Do Redentor, e deixa o pecado.
LURERITZ GAIVOTA


Redenção que nos foi dada Senhor! Eu não me esqueci
Pelo madeiro da cruz, Do Ano da Redenção
Nem sempre por nós lembrada, Tudo darei para Ti
Perdão, querido Jesus. Como dei o coração.
MOCA ESTRELA DO NORTE


Senhor, Senhor, peço perdão Ter ou não ter, pouco importa...
De todos os meus pecados; Na vida tudo é ilusão...
No Ano da Redenção Mas ter Redenção morta
Devem ser perdoados. É ter morto o coração! ...
REIMA HIKARI


Se o pavor do inferno, Tira de ti a maldade
Obriga a ser cristão, Dá aos pobres do teu pão
A sementeira p’ró Céu, Ama a Deus, com lealdade
Floresce a “Redenção”. E terás... a Redenção!
SIZÉ RIBATEJANA



Se toda a humanidade Todo aquele que ama,
Visse o Irmão em cada irmão, Consegue fazer oração.
Reinaria a amizade, Leva contigo amigos
Viver-se-ia a Redenção. No caminho da Redenção!
DEOMAR OUTORGA


Sinfonia de beleza Todo o cristão consciente
Em serpentinas de vento... Não deverá esquecer
Só a palavra Redenção Que o Ano da Redenção
É veludo cá por dentro... Será sempre até morrer!
TREVO – AXEL ESTRELA DO NORTE


Só amor o coração lavra Uma cruz p’ra os Céus erguida
Quando a ambição é esquecida; E um mundo sem comoção;
REDENÇÃO, eis a palavra Eis o retrato da vida
Que foi a origem da vida! Onde Cristo é a Redenção.
NAZARENO EDIAL


Tecendo sonho real, Veio uma estrela e fulgiu
Tecendo paz e pureza, Simbolizando uma cruz;
Tecendo imagem grandal, Cristo também redimiu
Redenção tece beleza! ... A noite que se fez luz!
FUSIAMA ALESIG


Tempo para meditar,
Tempo para reflectir,
É tempo de Redenção,
É tempo de decidir.
QUELHA

















EXPOSIÇÃO ETNOGRÁFICA

FESTA DE N. SENHORA DAS NECESSIDADES 1992
25 ANOS DE PARÓQUIA DE N.ª Sr.a DE FÁTIMA


ABELHEIRA

“O lugar da ABELHEIRA surge na zona oriental da cidade, lugar antigo, característico e tipicamente RURAL, onde vivem os Cambões, os Balinhas, os Maduros, os Gaivotos, os Cabanelas, e os Arezes.” (...)
“Não restam dúvidas que a vila de Castro, referida pelos diversos historiadores do séc. passado, se situava na ABELHEIRA, e pela ABELHEIRA, estou convencido, passaram muitos daqueles que vieram formar a povoação que deu origem a Viana.” (...)
“Em diversos textos se pode “verificar que esta vila era essencialmente agrária, pois pagavam ao rei toda a espécie de legumes, linho, trigo, frangos...”

in, “A cidade de Viana no presente e no passado”
1986


O que pode encontrar nesta exposição:

Na cozinha

- Barrica da Barrela - Pás dos Fornos
- Caneca do Vinho - Peneiras
- Fornos a Lenha - Potes
- Gamelas - Tachos da Marmelada
- Maceira - Trempes
- Malgas - Toalha Regional


No exterior

- Ancinhos (engaços)
- Arados (lavrar)
- Balde da Lavadura (porcos)
- Banco com Canga (1932)
- Bilha d’ Água
- Bilha do Azeite
- Bilha do Leite
- Bomba do Vinho (lagar/pipo)
- Caixão (lavadeiras)
- Cambão (camboada)
- Canal de água em madeira
- Candeeiros
- Caneco
- Cangas
- Cangalhos
- Cantaros d’ água
- Chaminé
- Corda dos porcos (chamboril)
- Carroças (1800-1960)
- Debulhadora manual
- Borna do Vinho
- Engarrafador
- Enxofradores
- Escada
- Escadote
- Esmagadeira de Uvas (reladeira)
- Forquilha
- Funil
- Gamelos
- Grade
- Imprensa (prensa de livros)
- Malhos
- Marginador de centeio
- Medidor (rasa/meia-rasa)
- Padiola
- Pás
- Peneira
- Pipos
- Pisão
- Pote das azeitonas
- Regadores
- Ripo das azeitonas
- Ripo do linho (cedeiro)
- Sachador (milho)
- Selha
- Serra
- Serrão
- Sulfatador
- Tabuleiros das vindimas
- Vassoura de giestas











Paróquia de Nossa Senhora de Fátima
4900 Viana do Castelo
Telfs.: Cartório (Fax) 823029 – C. Dia / Samaritano 824722
ATL / Ozanan 821538 – Infantário 821510




EXPOSIÇÃO MARIANA


Abriu no dia 2 do corrente, pelas 19 horas, com a presença do senhor Vigário Geral da Diocese e do Dr. Rui Viana, representando o Sr. Presidente da Câmara Municipal, uma valiosa exposição de Postais e Selos Marianos, nos anexos à Igreja Paroquial de N.ª Sr.ª de Fátima. De parabéns estão a Paróquia e os paroquianos Sr. Crispim da Silva, filatelista, e Joaquim Gomes, coleccionador de postais Marianos e que, para além dos postais, tem também uma maravilhosa recolha, em fotografia, das imagens de N.ª Senhora à veneração dos fiéis na nossa região.
Deste modo, a Paróquia prepara-se para celebrar o dia da Imaculada Conceição que corresponde à data da sua criação, em 1967, por isso este ano em que celebra os seus 25 anos, o dia irá ser celebrado especialmente com o encerramento das Comemorações Jubilares iniciadas em 7 de Dezembro do ano passado.
Entretanto realizou-se no Domingo uma comunhão solene de Profissão de Fé para 60 adolescentes, e, no dia 8, está programada (depois duma sessão solene de Boas Vindas às autoridades) a Eucaristia, na qual serão crismados mais de 60 jovens.
Ao fim da tarde e a terminar as comemorações haverá um convívio no adro da Igreja e um brinde popular à comunidade.


1992





















Paróquia de Nossa Senhora de Fátima
Rua da Bandeira, 639
4900 VIANA DO CASTELO

Cartório: Tel. / Fax - 058 823029 – Centro: 058 824722
Infantário / Berço: 058 821510 – Ozanan: 058 821538



PROTOCOLO

Para a celebração do Ano Internacional da Família, o Instituto Católico de Viana do Castelo e a Escola Superior de Teologia levam a efeito uma Exposição de Obras de Arte relacionadas com o tema “Família” e, para tal, estabelece um protocolo com a Comissão Fabriqueira da Paróquia de N.ª Sr.ª de Fátima, Viana do Castelo, para empréstimo de 3 (três) imagens com os seguintes pontos:

Primeiro: As imagens solicitadas são apenas para a exposição que terá lugar no Centro Paroquial de Sta. Maria Maior, integrada na IIIª Semana de Estudos Teológicos e subordinada ao tema: “Boa Nova da Família”, de 14 a 18 de Março de 1994.

Segundo: O Instituto Católico de Viana do Castelo é a única entidade responsável, perante a Comissão Fabriqueira da Paróquia de N.ª Sr.ª de Fátima, pelos danos que as imagens solicitadas eventualmente possam vir a sofrer, em virtude do seu transporte e utilização.

Terceiro: A Paróquia oferece-se para transportar as imagens desta para a exposição e vice-versa.

Quarto: As imagens só estarão disponíveis a partir do dia 11 até ao dia 19, pela manhã, uma vez que nesse dia é dia de S. José, estando prevista uma festa na Paróquia pela solenização do dia do Pai.

Quinto: É condição especial para a cedência de todo o material de valor histórico que ele esteja devidamente assegurado, o que nos parece estar previsto pela carta que recebemos desse Instituto, no dia 9 de Fevereiro de 1994.

Sexto: As imagens em questão têm as seguintes características:
 Século XVIII;
 Madeira policromada;
 Em movimento;
 S. José: 1,40 m de alto com bastão e resplendor;
 N.ª Senhora: 1,45 m com bastão e resplendor;
 Menino: 0,67 cm com resplendor.
* Todas se encontram registadas em álbum da Paróquia e da Diocese.

1994
A comissão Fabriqueira
O Instituto Católico de Viana do Castelo
Festa da Paróquia – Teatro Municipal Sá de Miranda


Introdução

“Festa da Paróquia” é o título que damos ao espectáculo de fim de ano pastoral.
A Paróquia reúne-se muitas vezes em festa, na igreja, ao ar livre... aqui e acolá! Uns e outros, ao longo do ano, se reúnem para celebrar a Padroeira, a Páscoa, o Natal, as festas das Comunhões e, ao Domingo, a celebrar a Eucaristia à volta do altar. A Paróquia é uma festa pois cada cristão é uma pessoa em festa, que testemunha sempre e em toda a parte Cristo Ressuscitado de braços abertos para receber a todos no seu amor. Isto é festa!
Neste espectáculo, a Paróquia encontra-se de forma diferente. Todos os grupos activos e dinâmicos saberão imprimir a alegria, a generosidade e a amizade, numa demonstração de coesão comunitária. Aquilo que acontece numa liturgia, numa catequese ou numa acção sócio-caritativa ao longo do ano, acontece hoje entre grupos num espaço e tempo mais limitados, fazendo uma experiência artística e, em simultâneo, brincando reforçam a unidade que deve ser o timbre de uma família como a Paróquia.
Boa iniciativa! De parabéns está o C.P.P ( Conselho Paroquial de Pastoral ), que ao aprovar o programa de pastoral e o calendário de actividades para 1997/1998, sugeriu e aprovou esta efeméride.
O Teatro Sá de Miranda, verdadeiro ex-libris da arte cénica vianense, vai ser o palco deste acontecimento.
Agradecemos à Câmara Municipal e a todos os que colaboram com a Paróquia neste evento, de um modo particular aos Jovens, aos responsáveis dos grupos, ao grupo Gospel-Night e à Comissão Coordenadora.


P.e Artur Coutinho





















Organismos Participantes:

Comissão de Culto N.ª S.ª das Necessidades
Centro de dia de Idosos
Berço de N.ª S.ª das Necessidades
(Centro de Acolhimento temporário de Bebés e Crianças abandonadas)
Centro Paroquial de Formação (CPE)
CECAN/RD
(Centro Comunitário de Apoio ao Necessitado, recolha e distribuição)
Catequese Paroquial
Praesidium de N.ª S,ª das Necessidades – Legião de Maria
Conferência Mista de S. Vicente de Paulo – Vicentinos
Coral Juvenil das 11.00 h.
Coral Juvenil das 12.00 h.
Jornal Paróquia Nova
OZANAN – Centro de Juventude
Samaritano 1 do Centro Social
Escola de Música – Clube de Guitarras
Agrupamento 990 – Escuteiros
Centro de Apoio a Cegos e Amblíopes
Equipas de Nossa Senhora

Apoio e Colaboração:

Câmara Municipal de Viana do Castelo
Comissão Fabriqueira
Teatro Noroeste
Escola Superior de Educação
APPACDM

Ficha Técnica

Som – Júlio Viana
Luzes – João Branco
Cenografia – Teatro do Noroeste e Organismos participantes
Projecção – João Branco Ferreira
Imagens – Susana Castreja, Júlio Viana e Orlando Novo

Comissã Coordenadora

Cap. Orlando Novo
Dr.ª Célia Novo
Dr.ª Maria da Conceição Silva

“É essencial consciencializar a todos do seu dever como protagonistas duma Paróquia a caminho do 3º milénio, em que Cristo é excelente referência para a caminhada de todos que algum dia fizeram uma opção cristã.”

(do programa de Pastoral Paroquial 97/98)
EXPOSIÇÃO
Igreja Paroquial
25/12/97 a 05/10/98

VITRINA – 1
* Noivos
* Alcofas
* Alianças
* Namorados
* Carta de amor
* Senhora do Ó
* Cristo Jazente
* Lenço de amor
* Lenços de casamento
* Boletim de casamento
* Cartilha da 1ª Comunhão
* Laço da comunhão solene
* Participação de casamento
* Lembranças de casamento
* Livro de missa e da 1ª Comunhão
* Pão para consagrar na Igreja Ortodoxa
* Caneta para assinar os assentos ou casamentos
* Caixa de madre pérola dos pretendentes à dança
* Cálice anterior a Frei Bartolomeu dos Mártires – estanho

VITRINA – 2
* Postais
*O amor cantado pelos autores
* Suporte para guarda dos parabéns
* Medalhas – S. João de Deus, Sagrada Família
* Lembrança do Avô, Dia do Pai, da Mãe, Baptizado

VITRINA – 3
* Samaritana
* Saco de roupa
* Toalha de Baptismo
* Toucas de Baptismo
* Vestido de Baptismo
* Nossa Senhora das Dores
* Lembranças de baptizado
* Nossa Senhora da Conceição
* Touca da ama que acompanhava os bebés


QUADRO – 1
- Casamento de Nossa Senhora (séc. XVII)

QUADRO – 2
- Poema da Mãe à Filha
QUADRO – 3
- Jesus dorme, mas o coração está vigilante

QUADRO – 4
- Poema da Mãe aos Filhos

QUADRO – 5
- Poema da Mãe à Filha

QUADRO – 6
- Bordado a Matins

QUADRO – 7
- Presépio

QUADRO – 8
- Presépio da Paróquia (realizado por um grupo de jovens da paróquia)


IMAGEM – 1
- S. Vicente de Paulo

IMAGEM – 2
- N. Srª. Da Conceição (obra de uma paroquiana da rua das Bandeira)

IMAGEM – 3
- Sagrada Família

IMAGEM – 4
- Presépio (pintado por deficientes)


ORATÓRIO – Altar de Família – Igreja doméstica (séc. XIX)


A Vida é Bela!

Respeitemo-la...


Participantes:

- Dr. Albino Ramalho; - Lídia Correia;
- Dr. Araújo Novo; - Dr.ª Maria de Lurdes Vieira;
- Donzília Eira; - Maria José Valença;
- Dr.ª Isabel Silva; - Rui Castelejo;
- Laura Castel-Branco; - Rosa Ribeiro;
- P.e Artur Coutinho.


EXPOSIÇÃO DE MEDALHAS DE NATAL
24 de Dezembro a 12 de Janeiro de 2000
Igreja Paroquial



A “medalha” foi criada na Itália, na época do Renascimento, por um artista de raro engenho e exímio pintor, nascido em Verona no ano de 1397, António Pisano (o Pisanello).
Em 1439 foi executada a primeira medalha com o retrato do Imperador do Oriente, João VII, no anverso.
Os primeiros discípulos expandiram a sua execução pela França, Alemanha, Holanda e Inglaterra.
Normalmente, as primeiras medalhas tinham módulos de cera, grandes e reproduzidos em bronze ou chumbo, pelo processo de fundição.
Depressa se inventaram novos processos de fabrico, aperfeiçoados até se chegar à cunhagem actual.
Em Portugal, a primeira tentativa foi empreendida no reinado de D. João IV, por voto do monarca à Imaculada Conceição quando tomada por Padroeira do Reino.
Só pelo séc. XVIII nasceram os primeiros entusiastas da coleccionação de medalha. Hoje em dia não faltam coleccionadores, mesmo na nossa terra.
Manuel Ribeiro de Sousa Torres era um coleccionador de várias modalidades, incluindo a medalha Mística. À Paróquia ofereceu uma colecção de filumenária. Da colecção de filatelia ofereceu a macrofilia e da medalhística cerca de 200 medalhas, que se conservam, e das quais expomos, nesta época de Natal, cerca de 30 relacionadas com o Jesus Menino, conforme já programávamos desde Setembro.
Aqui se pode admirar a arte do escultor na modelação e na interpretação dos mistérios de Jesus. Nesta exposição podemos contemplar, meditar e viver melhor a celebração do Natal de Jesus, que deve ser força para uma verdadeira e autêntica transformação da nossa vida.


* Decorações:
1- Altares: - Dora Ribeiro
- Etelvina Campaínha
- Helena Rodrigues
- Ana Correia
- Albertina Ferreira

2- Presépio: - Marta Castelejo
- Marisa Silva
- Juliana Sá
- José Cunha
- Cecília Fernandes
- Carina Novo
- Clara Novo

* Exposição de Medalhística: - Carina Novo
- Cecília Fernandes
EXPOSIÇÃO DE INVOCAÇÕES DO MENINO JESUS


O Presépio e o Menino Jesus

No Hebraico, etimologicamente, “presépio” significava manjedoura dos animais, mas usava-se com frequência também para significar estábulo. Segundo S. Lucas, Jesus, ao nascer, foi reclinado no presépio... que seria uma manjedoura. Foram várias as representações dos presépios, ao longo dos séculos, com ou sem montanhas, com ou sem gruta, com mais pastores ou menos, com animais em número de dois, mais, menos ou nenhum.
De facto as figuras centrais são o Menino, Maria e José.
Mas, os presépios tomaram nova forma na reconstituição de figuras esculpidas, em 1223, por S. Francisco de Assis, na Aldeia de Greccio, na noite de 24 para 25 de Dezembro, ao montar um presépio composto por uma manjedoura com feno, um boi, um jumento e, sobre a manjedoura, o altar onde foi celebrada a missa da meia-noite.
Foi a partir daqui que, devido a uma visão do Santo que ocupava o lugar de diácono, na referida celebração, a descrição do acontecimento deu origem a numerosas figuras esculpidas na Itália, passando a outros países. Em Portugal, sabe-se da existência do presépio no século XVII, no Convento do Salvador em Lisboa. No século XVIII estava vulgarizado o presépio em casa, em toda a Península Hispânica, dando origem a verdadeiras obras de arte em madeira e barro.
São famosos pela sua arte os presépios que se atribuem a Machado de Castro, existindo um, aqui bem perto de nós, em S. Lourenço da Montaria.
Na Basílica da Estrela, podemos admirar um presépio português setecentista com mais de 500 figuras.
No entanto, o presépio começa a ser esquecido porque esquecido está a ser o significado do Natal. Há, hoje em dia, uma fuga para a festa do consumo, a festa das prendas, do dinheiro... Mas ainda é, felizmente, a festa da família, o que já não é mau de todo... Pois, este é também um valor a defender, mas ao qual começa a faltar o sentido cristão o que origina o consequente desaparecimento da ideia dos presépios.
A exposição que realizamos agora não é de presépios, mas sim da figura central dos mesmos – O Menino Jesus ( invocações e expressões). Um tema que pouco tem sido explorado a nível de coleccionadores e daí que não haja muito material para expor.
Alguns postais de Portugal e do Estrangeiro ilustram a temática que poderá ser, mais e melhor, explorada no futuro.
Esta temática é importante pelo facto de reunir, nesta quadra natalícia, oportunidades de reflexão artística através da figura central do Natal, toda a comunidade e, de um modo particular, os coleccionadores.

PLACARD

MENINOS JESUS DE PRAGA

 MILOSTNÉ PRAZSKÉ JESULÁTKO V SATCKACH Z
FIALOVÉHO HEDVÁBI, I. POLOVINA 20. STOLETI
 DEDICATÓRIA NATAL 1993

 MILOSTNÉ PRAZSKE JESULÁTKO V SATECKACH SE
SYMBOLY KATOLICKYE CH SKAUTI, DAR SKAUTI Z R 1947

 SANTUARIO GESÚ BAMBINO DI PRAGA
16011 ARENZANO (GÉNOVA)

 MILOSTNÉ PRAZSKE V SATECKÁCH DAROVANÝCH DIE
TRADICE V R. 1743 CÍSA ROVNOU MARIT TEREZIT

 MILOSTNÉ PRAZSKE V SATECKÁCH DAROVANÝCH
RODINOU HRUBÝCH – GELENI, 80. LÉTA 20. STOLETI
FOTO LUBOUIR SYNEK

 DEDICATÓRIA 23/7/1996

 MILOSTNÉ PRAZSKE JESULÁTKO V SATECKÁCH
DAROVANÝCH PARÉ ROSIE STANEKOUOU Z NEW
YARKU, 1968

 MILOSTNÉ PRAZSKE JESULÁTKO V SATECKÁCH
CERVENÉHO ZLATEM VYSÍVANÉHO RIPSU A S PLÁSTÍKEM
Z PRAVÉHO HERMÉLINU, KOLEM 1900

 DEDICATÓRIA 27/7/1996

 MILOSTNÉ PRAZSKÉ JESULÁTKO V SATECKACH
DAROVANÝCH JOSÉ ROBLESEM Z FILIPÉN, 80. LÉTA 20.
STOLETI

 MILOSTNÉ PRAZSKÉ JESULÁTKO V SATECKÁCH
DAROVANÝCH JOSÉ ROBLESEM Z FILIPÉN 1975



“MENINOS JESUS” - VÁRIOS


CARTOLINA CÔR-DE-ROSA

* Menino Jesus com Nossa Senhora do Carmo;
* Mosaico de Virgem Maria com Menino Jesus (Istambul);
* Irmãzinhas de Jesus;
* Maria e o Menino Jesus (Alemanha);
* Menino Jesus e anjos;
* Menino Jesus e Maria de Belgrado.

CARTOLINA AZUL

* Menino Jesus das Carmelitas e das Misericórdias Teresinas;
* Menino Jesus de St.ª Teresa (convento de S. José de Ávila);
* Menino Jesus de Praga;
* Menino Jesus de Cebul;
* Menino Jesus da Cartolinha;
* O Infante Jesus (Índia);
* Menino Jesus da Cartolinha (Miranda do Douro);
* Menino Jesus com o traje de peregrino a Santiago de Compostela.

CARTOLINA CINZENTA

* Anjinhos;
* Menino Jesus de Coração;
* Menino Jesus Carpinteiro;
* Menino Jesus das Filipinas;
* Menino Jesus da Igreja Paroquial;
* Menino Jesus de Santiago;
* Menino Jesus da Cartolinha;
* Menino Jesus de Sta. Teresa;
* Menino Jesus da Cartolinha;
* Menino Jesus de Goa;
* Menino Jesus Carmelita.

PARTICIPANTES

- Luísa Martins
- Família Castelo Branco ORGANIZAÇÃO
- Maria Martins Azevedo
- Laura Castelo Branco - Soraia Tenedorio
- Joaquim Gomes - Vânia Belo
- Francisco Viana - Bárbara Fernandes
- Maria José Valença - José Carlos Loureiro
- Clara - Paróquia de N.ª Sr.ª de Fátima
- Benilde Fornelos
- Rui Castelejo
- P.e Artur Coutinho


INTERVENÇÃO

Dias 9 e 10
- P.e Jeremias Carlos, da OCD de Lisboa (autor do Menino Jesus do Coração)
A espiritualidade deste trabalho.
D. JÚLIO TAVARES REBIMBAS, POR MERCÊ DE DEUS E DA SANTA SÉ
APOSTÓLICA, ARCEBISPO-BISPO DE VIANA DO CASTELO. ---------------------------
............................................................................................................................
..........
Aos que esta Nossa Provisão virem, Saúde, Paz e Bênção.
............................................................................................................................
..........
FAZEMOS SABER que sendo necessário prover à cura de almas da
paróquia de NOSSA SENHORA DE FÁTIMA, do Arciprestado e cidade de Viana do
Castelo, havemos por bem confiá-la aos cuidados pastorais do presbítero Artur
Rodrigues Coutinho, que nomeámos pároco da mesma, com os direitos e
obrigações inerentes a este múnus, segundo a Lei da Igreja e o que circunstâncias
especiais aconselharem. Por mais este título, o consideramos nosso especial
colaborador e asseguramo-lhe a confiança e auxílio indispensáveis ao bom
desempenho da sua missão, assim como a estabilidade no ofício, que o bem das
almas requeira. -------------------------------------------------------------------------------------------
Exerça ele de tal modo o seu ministério de ensinar, santificar e governar, que
os fiéis e toda a comunidade paroquial se sintam, de facto, membros vivos da igreja
diocesana e universal. Seja a sua actividade pastoral sempre penetrada de espírito
missionário, para abranger, como deve, quantos vivem na paróquia. ---------------------
No desempenho do múnus de ensinar, pregue a Palavra de Deus a todos os
fiéis, para que estes, fundados na fé, na esperança e na caridade, cresçam em
Cristo e, reunidos na comunhão da Igreja, ofereçam ao mundo o testemunho de
amor, que o Divino Mestre recomendou (cf. Jo. 13, 35). Seja diligente em garantir a
todos uma adequada formação catequética e apostólica, e não descure a
evangelização dos que ainda não conhecem Cristo. ------------------------------------------
No trabalho de santificação das almas, procure que a celebração do
Sacrifício Eucarístico seja o centro e o ponto culminante de toda a vida da
comunidade cristã. --------------------------------------------------------------------------------------
Esforce-se ainda por que os fiéis se alimentem no espírito pela Graça de
Deus, recebendo com devoção e frequência os Sacramentos e participando, de
modo consciente e activo, na Liturgia. -------------------------------------------------------------
No cumprimento do dever pastoral, procure conhecer bem o próprio rebanho
e, sabendo-se ao serviço da Igreja, promova o progresso da vida cristã quer nos
indivíduos, quer nas famílias, quer nas associações sobretudo de apostolado, quer
ainda em toda a comunidade paroquial. Visite as famílias e as escolas, segundo as
exigências do seu múnus pastoral; atenda diligentemente os adolescentes e os
jovens; manifeste especial predilecção pelos pobres e pelos doentes, e seja sinal de
amor de Cristo para com os mais desprotegidos e necessitados. --------------------------
Mantenha-se unido aos outros sacerdotes e sinta-se co-responsável pelo
bem de toda a Diocese. Lembre-se de que os bens materiais, adquiridos no
exercício da sua missão, andam intimamente ligados ao múnus sagrado. Socorra,
pois, generosamente as necessidades materiais da Igreja, segundo as próprias
disponibilidades e as indicações superiores. -----------------------------------------------------
Finalmente, esperamos que os paroquianos o recebam, como legítimo
pastor, e o auxiliem no bom desempenho da sua missão. Todos se lhe devem unir,
pela oração e pela actividade apostólica. Concorram para a sua côngrua
sustentação, de modo que, liberto de absorventes preocupações económicas,
possa dedicar-se inteiramente ao serviço evangélico da comunidade paroquial. ------
Esta nossa carta será lavrada em duplicado. Um exemplar servirá de título ao
pároco e outro será arquivado na Cúria Diocesana. -------------------------------------------
Dada em VIANA DO CASTELO, aos 2 do mês de Setembro do ano de 1978.
E eu P.e Gaudêncio José Gigante, Secretário da Câmara Eclesiástica, a
subscrevi. --------------------------------------------------------------------------------------------------
D. JÚLIO TAVARES REBIMBAS, POR MERCÊ DE DEUS E DA SANTA SÉ
APOSTÓLICA, ADMINISTRADOR APOSTÓLICO DE VIANA DO CASTELO.
------------------------------ × ------------------------------
Fazemos saber que, atendendo ao que Nos fora proposto pelo Rev.do
Padre Artur Rodrigues Coutinho, Pároco de Nossa Senhora de Fátima, da freguesia
de Santa Maria Maior, desta cidade de Viana do Castelo, por iniciativa da “Fábrica
da Igreja Paroquial” e mediante autorização do Ordinário, é criado o “CENTRO
SOCIAL PAROQUIAL DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA”.--------------------------------
······················································ ASSIM ·······················································
HAVEMOS POR BEM, no uso da nossa jurisdição ordinária e nos
termos do cân.100 §1º e do artigo 3º, alínea 1ª da Concordata firmada em 7 de
Maio de 1940 entre Portugal e a Santa Sé, ERIGIR O “CENTRO SOCIAL
PAROQUIAL DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA”, da cidade, concelho e distrito de
Viana do Castelo, o qual se propõe promover e entreajudar todos os habitantes da
freguesia.---------------------------------------------------------------------------------------------------
APROVAR os respectivos Estatutos por que se há-de reger de futuro o
sobredito Centro, os quais foram achados conforme às leis canónicas aplicáveis,
constam de quatro Capítulos e vinte e sete artigos, dactilografados nos dois lados
de cinco folhas de papel selado, numeradas, rubricadas e autenticadas com o selo
branco em uso na Cúria Diocesana.----------------------------------------------------------------
Devem, todavia, ser feitas as seguintes alterações: o Artigo 2º do Capítulo I
redigir-se-á do seguinte modo: “o Centro Social Paroquial poderá federar-se noutros
organismos congéneres da Diocese, através dos quais conjuga a sua acção e
procura orientação com as outras instituições de índole sócio-caritativa.” ---------------
A alínea a) do Artigo IV do Capítulo I ficará assim redigida: “A natureza
unitária da pessoa humana e o respeito pela sua dignidade, segundo os princípios
cristãos”. ---------------------------------------------------------------------------------------------------
Para constar, Mandamos passar o presente Decreto de Erecção e Aprovação
de Estatutos, que vai ser assinado e autenticado com o selo branco em uso na
Cúria Diocesana. ----------------------------------------------------------------------------------------
VIANA DO CASTELO, sob o Sinal do Chanceler – Secretário Geral da
Diocese, aos 26 de Março de 1982. ----------------------------------------------------------------
______________________________________________________
DIOCESE DE VIANA DO CASTELO
CÂMARA ECLESIÁSTICA
Rev.mo Senhor
Padre Artur Rodrigues Coutinho
Pároco de Nossa Senhora de Fátima
4900 VIANA DO CASTELO
Levamos ao conhecimento de Vossa Reverência, para os devidos efeitos,
que tendo em atenção a sua proposta de 8 de Julho de 1983, -----------------------------
Havemos por bem confirmar a nomeação dos Senhores abaixo indicados,
que formarão a COMISSÃO INSTALADORA DO CENTRO PAROQUIAL SOCIAL
de Nossa Senhora de Fátima:
Presidente: − Padre Artur Rodrigues Coutinho
Outros membros: − Mário Rodrigues Peixoto Magalhães
− Abílio Orlando F. Borja Serafim
− José de Sousa Carneiro Martins
− Henrique F. Marques Dias da Balinha.
Com os melhores cumprimentos.
VIANA DO CASTELO, 8 de Agosto de 1983
O Vigário Geral
______________________________________
( Monsenhor Carlos Francisco Martins Pinheiro)
D. ARMINDO LOPES COELHO, POR MERCÊ DE DEUS E DA SANTA SÉ
APOSTÓLICA, BISPO DE VIANA DO CASTELO.----------------------------------------------
.....................................................................................................................................
FAZEMOS SABER que, atendendo ao que Nos requereram por parte do
CENTRO PAROQUIAL SOCIAL DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA, com sede na
Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, freguesia de Santa Maria Maior, cidade e
concelho de Viana do Castelo, erecto em pessoa moral, de harmonia com o Artigo
III da Concordata firmada em 7 de Maio de 1940 entre a Santa Sé e a República
Portuguesa, aos 29 dias do mês de Março de 1982,-------------------------------------------
HAVEMOS POR BEM os seu Novos Estatutos, pelos quais se vai reger de
futuro, os quais constam de cinco Capítulos e de trinta e três Artigos, que estão
dactilografados em ambos os lados de cinco folhas de papel selado, numeradas,
rubricadas pelo Pároco actual P.e Artur Coutinho e pelo Monsenhor Carlos Pinheiro,
Vigário Geral da Diocese, e autenticadas com o selo branco em uso na Cúria
Diocesana. ------------------------------------------------------------------------------------------------
Para constar, Mandamos passar o presente Decreto de Aprovação de
Estatutos, que vai ser assinado pelo M. Rev. do Vigário Geral e que levará o selo
branco que contém as Nossas Armas. ------------------------------------------------------------
VIANA DO CASTELO, 24 de Agosto de 1983.
________________________________________
Dom Armindo Lopes Coelho
Bispo de Viana do Castelo
Fazemos saber que atendendo ao que Nos foi proposto pela Conferência
Mista de Nossa Senhora de Fátima, da freguesia de Santa Maria Maior, cidade
e concelho de Viana do Castelo, --------------------------------------------------------
HAVEMOS POR BEM, no uso da Nossa jurisdição, ----------------------
APROVAR os novos Estatutos do “OZANAN – CENTRO DE
JUVENTUDE”, com sede no largo das Carmelitas, da Paróquia de Nossa
Senhora de Fátima, freguesia de Santa Maria Maior, cidade e concelho de
Viana do Castelo. --------------------------------------------------------------------------
Estes novos Estatutos foram achados conformes com as leis
canónicas aplicáveis e constam de quatro Capítulos e trinta e um Artigos,
dactilografados em ambos os lados de cinco folhas de papel comum,
rubricadas no canto superior direito com a rubrica de que faz uso o Chanceler
da Nossa Cúria Diocesana e autenticadas com o selo branco em uso na
referida Cúria. ------------------------------------------------------------------------------
Para constar Mandamos passar o presente Decreto de Aprovação
de Estatutos, que vai ser por Nós assinado e autenticado com o selo que
contém as Nossas Armas. ----------------------------------------------------------------
VIANA DO CASTELO, 21 de Janeiro de 1988.-----------------------------
_________________________________________
E eu, ____________________________________ , Chanceler da
Cúria Diocesana, o subscrevi. -----------------------------------------------------------
D. ARMINDO LOPES COELHO, POR MERCÊ DE DEUS E DA SANTA SÉ
APOSTÓLICA, BISPO DE VIANA DO CASTELO.----------------------------------------------
.....................................................................................................................................
Aos que esta Nossa Provisão virem, Saúde, Paz e Bênção.
.....................................................................................................................................
FAZEMOS SABER que, tendo-Nos sido requerida pelo Reverendo Padre
Artur Rodrigues Coutinho, Pároco de Nossa Senhora de Fátima, cidade de Viana do
Castelo, a aprovação dos órgãos sociais de “OZANAN – CENTRO DE
JUVENTUDE”, e -----------------------------------------------------------------------------------------
De harmonia com os Estatutos deste Centro, ------------------------------------------
HAVEMOS POR BEM aprovar como Membros dos órgãos sociais de
“OZANAN – CENTRO DE JUVENTUDE” os Senhores:---------------------------------------
DIRECÇÃO: --------------------------------------------------------------------------------------
Presidente: − Dr.ª Maria da Piedade Gonçalves Miguéis Cachadinha Araújo
Gonçalves; ---------------------------------------------------------------------
Vice-Presidente: − Rosa Fernandes Parente; -------------------------------------------
1ª Secretária: − Isabel da Conceição Aguiar Amorim Laranjo; ---------------------
2º Secretário: − José Mendes Rodrigues Machado; -----------------------------------
Tesoureiro: − José Alberto Martins Ferreira da Silva; ---------------------------------
CONSELHO GERAL:
Presidente: − P.e Artur Rodrigues Coutinho; --------------------------------------------
1ª Secretária: − Conceição Maria Carvalhido da Silva.--------------------------------
VIANA DO CASTELO, sob o sinal do M. R. Vigário Geral, 18 de Março de 1988.
________________________________________
E eu _________________________________________________ Pelo Chanceler
a subscrevi.------------------------------------------------------------------------------------------------
Dom José Augusto Martins Fernandes Pedreira
Bispo de Viana do Castelo
Fazemos saber que tendo em conta o pedido que Nos foi proposto aos 06 de
Junho de 1999 pelo Reverendo Padre Artur Rodrigues Coutinho, Pároco de Nossa
Senhora de Fátima, do arciprestado de Viana do Castelo, e --------------------------------
de harmonia com o Artigo 10º, alínea 2 dos Estatutos do Centro Social Paroquial
de Nossa Senhora de Fátima, aprovados pelo Bispo Diocesano de Viana do Castelo
aos 26 de Março de 1982, ------------------------------------------------------------------------
HAVEMOS POR BEM APROVAR A DIRECÇÃO e o CONSELHO FISCAL do
CENTRO SOCIAL PAROQUIAL DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA, nos termos
do Artigo 13º dos respectivos Estatutos, que ficarão assim constituídos: ----------------
DIRECÇÃO:
Presidente: - P.e ARTUR RODRIGUES COUTINHO; -----------------------------------
Vice-Presidente: - Dr. JOSÉ FRANCO DE CASTRO------------------------------------
Secretário: - Dr.ª NATÁLIA FERNANDES CASTELEJO; ------------------------------
Tesoureiro: - Eng.º ANTÓNIO VALERIANO ABREU MOTA; -----------------------
Vogais: - EDITE BAPTISTA ALVES MARTINS; -----------------------------------------
- Dr.ª MARIA TERESA RIBEIRO SALGUEIRO ALVES BARROSO; ------
- Dr.ª MARIA AUGUSTA CADILHA XAVIER GONÇALVES MANSO. ---
CONSELHO FISCAL:
- Dr. MÁRIO RIBEIRO PEIXOTO MAGALHÃES; -------------------------------------
- JOSÉ DE SOUSA CARNEIRO MATIAS; ------------------------------------------------
- GASPAR FERREIRA DE SOUSA. --------------------------------------------------------
VIANA DO CASTELO, Cúria Diocesana, 24 de Maio de 1999.
O VIGÁRIO GERAL:
________________________________________
( Monsenhor Dr. Sebastião Pires Ferreira)
E eu ______________________________________________ , Chanceler da
Cúria a subscrevi. ----------------------------------------------------------------------------------
Dom José Augusto Martins Fernandes Pedreira
Bispo de Viana do Castelo
Fazemos saber que tendo em conta o pedido que Nos é feito pelo Reverendo
Padre ARTUR RODRIGUES COUTINHO, Pároco de Nossa Senhora de Fátima, do
concelho e arciprestado de Viana do Castelo, por requerimento datado de 10 de
Outubro de 2000.-----------------------------------------------------------------------------------
De harmonia com os Estatutos do OZANAN − CENTRO DE JUVENTUDE,
devidamente aprovados,---------------------------------------------------------------------------
HAVEMOS POR BEM APROVAR OS CORPOS SOCIAIS DO OZANAN −
CENTRO DE JUVENTUDE, que durante o triénio de 2000/2002 ficarão assim
constituídos: ----------------------------------------------------------------------------------------
DIRECÇÃO:
PRESIDENTE: - Dr.ª Maria Piedade Cachadinha Gonçalves Araújo Gonçalves;---
VICE-PRESIDENTE: - P.e Artur Rodrigues Coutinho; ---------------------------------
SECRETÁRIO: - Rita Gonçalves Guerreiro; ----------------------------------------------
TESOUREIRO: - Abílio Orlando Fontaínha de Borja Serafim; -----------------------
Vogal: - José Mendes Machado. ------------------------------------------------------------
CONSELHO GERAL:
PRESIDENTE: - Dr.ª Conceição Carvalhido da Silva; ----------------------------------
SECRETÁRIO: - Rosa Gonçalves Parente. -----------------------------------------------
VIANA DO CASTELO, Cúria Diocesana, 16 de Outubro de 2000.
O VIGÁRIO GERAL:
________________________________________
( Monsenhor Dr. Sebastião Pires Ferreira)
E eu ______________________________________________ , Chanceler da
Cúria a subscrevi. ----------------------------------------------------------------------------------
Dom José Augusto Martins Fernandes Pedreira
Bispo de Viana do Castelo
PROVISÃO
Fazemos saber que, tendo em conta o pedido que Nos é feito pelo Reverendo
Padre Artur Rodrigues Coutinho, Pároco de Nossa Senhora de Fátima, da cidade e
concelho de Viana do Castelo, por requerimento datado de 17 de Dezembro de
2000, e -----------------------------------------------------------------------------------------------
de harmonia com as Normas do Direito Canónico, -------------------------------
HAVEMOS POR BEM APROVAR, para o triénio de 2001 a 2003, os
MEMBROS DO CONSELHO PAROQUIAL DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA,
que serão os seguintes:
− P.e Artur Rodrigues Coutinho; -------------------------------------------------------
− P.e Manuel da Costa; -------------------------------------------------------------------
− P.e Joaquim Pereira Sequeiros; -------------------------------------------------------
− P.e Joaquim Teixeira; -------------------------------------------------------------------
− Arq.º Luís Viana; -----------------------------------------------------------------------
− Eng.º Manuel Veiga de Oliveira; -----------------------------------------------------
− Eng.º Joaquim Flores; -----------------------------------------------------------------
− Hugo Santos; ----------------------------------------------------------------------------
− Dr.ª Maria de Lurdes Vieira; ----------------------------------------------------------
− Júlia Cerqueira; --------------------------------------------------------------------------
− Joaquim Gomes; ------------------------------------------------------------------------
− José Martins; -----------------------------------------------------------------------------
− Dr.ª Piedade Gonçalves; ---------------------------------------------------------------
− Rita Guerreiro; --------------------------------------------------------------------------
− José Machado; ---------------------------------------------------------------------------
− Conceição Martins; ---------------------------------------------------------------------
− Joel Carvalho; ---------------------------------------------------------------------------
− José Simões; -----------------------------------------------------------------------------
− Francisco Viana; ------------------------------------------------------------------------
− Fernanda Gomes; ----------------------------------------------------------------------
− Pedro Castel Branco; ------------------------------------------------------------------
− Dr.ª Natália Castelejo; -----------------------------------------------------------------
− Dr. Albino Ramalho; ------------------------------------------------------------------
− Emílio Rodrigues; ----------------------------------------------------------------------
− Dr. Armando Sobreiro; ---------------------------------------------------------------
− Fernando Pereira; ----------------------------------------------------------------------
− Ilda Belo; --------------------------------------------------------------------------------
− Rosário Esteves; ------------------------------------------------------------------------
− Aníbal Esteves; -------------------------------------------------------------------------
− Felisberto Eira; -------------------------------------------------------------------------
− Dr. Salvador Peixoto; ------------------------------------------------------------------
− Elsa Fernandes. -------------------------------------------------------------------------
E, para constar, Mandamos passar a presente Provisão, que será assinada
pelo Ilustríssimo e Reverendíssimo Senhor Vigário Geral da Diocese e autenticada
com o selo branco que contem as Nossas Armas. -------------------------------------------
VIANA DO CASTELO, Cúria Diocesana, 20 de Dezembro de 2000.
O VIGÁRIO GERAL
________________________________________
(Monsenhor Dr. Sebastião Pires Ferreira )
E eu ___________________________________________ , Chanceler da
Cúria a subscrevi. ----------------------------------------------------------------------------------
OS SINOS VÃO TOCAR


A Paróquia de Nossa Senhora de Fátima prepara-se para viver uma das datas mais festivas da sua vida comunitária: a celebração das Bodas de Prata Sacerdotais do seu pároco, P.e Artur Rodrigues Coutinho. Vai acontecer em Julho. Um programa diversificado de acções, que irão certamente concitar a atenção de paroquianos e amigos do pároco e das suas obras, está a receber os últimos retoques, esperando-se para breve a sua publicação.
As comemorações concentram-se na semana de 5 a 12 de Julho. Abrirão com uma conferência centrada na temática da pastoral social da Igreja para os tempos de hoje. No dia 7, segunda-feira, terá lugar a inauguração de uma exposição retrospectiva dos vinte e cinco anos de vida sacerdotal do senhor Padre Artur Coutinho, decorrendo também no mesmo dia o lançamento do último livro da sua autoria, “Mosaicos da Serra d’Arga”, onde se registam, sistematizam e desenvolvem diversos materiais recolhidos ao longo de anos de contacto do autor com as riquezas e os mistérios da Serra d’Arga.
O dia 9, aniversário da ordenação sacerdotal, será assinalado com uma Eucaristia de acção de graças na Igreja Paroquial, ao fim da tarde. Uma sessão solene com a presença das autoridades civis e religiosas preencherá o serão do dia 11, contando com a presença do célebre cantor de temas religiosos, Frei Hermano da Câmara, que desta vez vem a Viana não propriamente para cantar, mas para um testemunho sobre “A Vocação para a Santidade no Limiar do Terceiro Milénio”.
As comemorações conhecerão o seu ponto culminante na tarde do dia 12, sábado, com uma Eucaristia Solene presidida pelo senhor Bispo da Diocese, seguida de um jantar-convívio no refeitório dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo. A animação está a cargo dos utentes das obras da Paróquia, contando-se ainda com a participação de agrupamentos de Viana que dessa forma manifestarão, ao homenageado, o seu apreço e reconhecimento pela acção desenvolvida em favor da cidade.

In “Paróquia Nova”, Maio de 1997


















BODAS DE PRATA SACERDOTAIS


P.e Artur Rodrigues Coutinho


A comissão Fabriqueira da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima saúda calorosamente o seu Presidente, Senhor Padre Artur Rodrigues Coutinho, pela celebração das suas Bodas de Prata Sacerdotais.
Une-se, em espírito, a toda a Comunidade Paroquial em atitude de acção de graças pela dádiva do seu Pároco, de cuja dedicação e zelo apostólico tem beneficiado ao longo dos 19 anos da sua presença nesta Comunidade, e eleVa a Jesus Cristo, Sumo Sacerdote, as suas preces para que Ele continue a ser fonte de Vida, de Fortaleza e de Inspiração.
Manifesta-lhe toda a sua solidariedade e determinação para colaborar na superação dos futuros combates que o desenvolvimento espiritual, humano e social venham a exigir da Comunidade.

Viana do Castelo, 9 de Julho de 1997


A Comissão Fabriqueira



























MENSAGEM DO PRESIDENTE DA CÂMARA



Como representante da comunidade concelhia e como cidadão Vianense, tenho de exprimir o meu desgosto por não poder estar presente nesta cerimónia de justa homenagem ao Senhor Padre Artur Coutinho, cuja notável obra apostólica, assistencial e cultural merece o respeito, a admiração e a gratidão de todos os vianenses.
Uma inadiável missão de representação de Viana do Castelo junto de cidades brasileiras, fundadas por ilustres Vianenses, impede-me de cumprir a grata e honrosa obrigação de participar nesta homenagem a um Vianense que a cidade tanto estima e admira.
Substituo, por isso, a minha presença física por esta mensagem onde deixo expressa a minha admiração pela personalidade e pela obra do ilustre pároco de Nossa Senhora de Fátima.
A simplicidade e singeleza de carácter dotam o Senhor P.e Coutinho de um trato fácil e afável, que tem o condão de atrair as pessoas às suas causas e objectivos que sempre visam a solidariedade com os mais pobres e carenciados, com os marginalizados, com todos aqueles que, por qualquer motivo, necessitam de apoio, conforto ou de uma mão amiga que os ajude a sair de situações de angústia ou de precaridade.
Os breçários, os infantários, os jardins de infância, as salas de ocupação dos tempos livres, as salas de leitura, as bibliotecas, as cantinas para estudantes e idosos, o lar para a terceira idade, as obras de apoio às vítimas da droga e do alcoolismo, os acampamentos para a juventude, as viagens ao estrangeiro com pensionistas e reformados, formam um conjunto de iniciativas que põem em relevo o espírito solidário e humanista do actual responsável espiritual da paróquia urbana de Nossa Senhora de Fátima.
E, apesar desta intensa actividade humanitária e altruísta, além da apostólica, o Senhor Pe. Coutinho ainda encontra tempo para se dedicar a estudos e recolhas de carácter etnográfico, arqueológico e histórico das paróquias onde tem trabalhado.
É, por isso, muito justa esta homenagem a que a Câmara Municipal se quis oficialmente associar, atribuindo-lhe, por unanimidade, o título de «Cidadão de Mérito» de Viana do Castelo, distinção que a sua brilhante e abundante folha de serviços à comunidade justifica plenamente.
É também, por isso que, embora já o tenha informado pessoalmente, quero dar aqui notícia pública que a Câmara Municipal já negociou o terreno para o Centro Paroquial de Nossa Senhora de Fátima, um projecto que lhe é tão querido e pelo qual tanto tem lutado.
Senhor P.e Coutinho, receba as minhas felicitações institucionais e um abraço pessoal, expressão da minha consideração e amizade que me fazem desejar-lhe êxitos ainda maiores para as suas iniciativas e projectos futuros.


O Presidente da Câmara

Defensor Oliveira Moura
ORAÇÃO DOS 25 ANOS DE SACERDÓCIO



Obrigado Senhor,
Pelos pais, irmãos, familiares, amigos,
e conterrâneos que me deste...
onde pude nascer e crescer...

Obrigado pela Escola,
Seminários, professores,
sacerdotes, e colegas
que puseste no meu caminho...
onde aprendi a correr para Ti...

Obrigado pela Legião de Maria
que no Seminário me proporcionou
o contacto com o mundo
e a pastoral da juventude...
e me ajudou a decidir mais depressa...

Obrigado pelo Abade de Balazar
e pela gente da sua comunidade
onde saboreei a visita aos doentes
e abri os olhos para realidades pastorais...

Obrigado pelos jovens da Casa dos Rapazes
onde me habituei a compreender
que há comunidades diferentes...
e tem de haver um lugar para todos...

Obrigado pelas gentes de Argas e Dem
onde experimentei os primeiros voos
pastorais, como pároco...
onde saboreei o que é ser pároco
em terras onde os paroquianos são bons
e generosos em partilha de amor e de misericórdia...

Obrigado por todos os que habitam a Paróquia de N.ª Sr.ª de Fátima,
motivo dos meus anseios, preocupações...
por quem, neste momento, me entrego noite e dia
com aqueles que, sem olhar aos seus próprios interesses,
me dão a mão na busca duma comunidade viva, comprometida...
onde reine a partilha, o perdão e a festa!

Obrigado pelos velhinhos que amo como se meus avós fossem;
Pelos que não têm olhos para ver o que eu vejo;
pernas para andar o que eu ando,
cabeça para pensar com a mesma força que eu penso;
Pelos abandonados e/ou maltratados
para que no meu coração haja sempre lugar para mais um;
Pelas crianças, pelos adolescentes e os jovens
para que seja sempre para eles a luz do teu sacerdócio...
Pelos casais jovens e por todos os que se encontram ao meu lado
nas obras e movimentos, a lutar pelo crescimento desta família.
Por todos os que trabalham comigo
para que não registem as minhas fraquezas...

Senhor, sabes que não esqueço o meu Pai
e o que me consola é acreditar que está contigo.
Recordo a vida que vivia com muita coragem, entusiasmo e animação
e as avé-marias do rosário que balbuciava quando à noite o ia ver à cama...
Com ele estão os meus avós, os bisavós que conheci,
a Maria que me estimava como minha mãe,
os meus amigos e paroquianos que assisti na doença e na morte...
Todos continuam vivos no meu coração
e, por eles, Te peço Senhor,
mais coragem para viver...
mais entusiasmo para me entregar...
mais amor para dar...





























OS SINOS TOCARAM

BODAS DE PRATA DO P.E ARTUR COUTINHO


A comunidade paroquial acaba de viver um dos seus momentos altos com a celebração das Bodas de Prata da Ordenação Sacerdotal do seu Pároco Artur Coutinho.
Como este jornal tinha vindo a anunciar, os sinos tocaram festivamente, na torre da igreja e por dentro de cada um. A demonstrá-lo esteve a elevada e digna participação de amplos sectores desta comunidade nos diferentes actos do programa, que se traduziram na justa homenagem de reconhecimento e congratulação pela obra realizada pelo Padre Coutinho.
A presença de pessoas provenientes de outras freguesias da cidade, da Serra d’Arga, Mazarefes e outros locais do país foram suficientemente elucidativos de quanto a figura e a obra do pároco de Nossa Senhora de Fátima são conhecidas e apreciadas.
A associação das autoridades, representadas ao mais alto nível, significou também o reconhecimento da sociedade civil pela acção desenvolvida sob a iniciativa e o impulso do homenageado, no campo da solidariedade social e da promoção e dignificação do Homem. Daí a atribuição justa e oportuna da Câmara Municipal, ao cidadão que muito honra a sua terra, da Medalha de Cidadão de Mérito de Viana do Castelo.
Serviram ainda estas festividades para a concretização de um velho sonho da Paróquia e do seu pároco: o anúncio pela representante do Presidente da Câmara, da concessão do terreno para a construção do Centro Social e Paroquial de Nossa Senhora de Fátima, na Abelheira. Esperemos que nos termos em que tal anúncio foi feito, não haja mais lugar à hesitação e ao recuo. Que para trás fiquem de vez afastadas as indefinições e os retrocessos. A salva de palmas com que a assistência acolheu aquela notícia, foi reveladora da sua satisfação pelas diligências desenvolvidas pelo actual executivo municipal, que assim vem trazer um remate feliz a quase duas décadas de esforços e perplexidades por parte do pároco e seus colaboradores.
Com este presente de festa, um novo desafio se coloca agora à Paróquia de Nossa Senhora de Fátima: pôr de pé a obra há tantos anos reclamada (o que só será possível com o esforço e a colaboração de todos).
A dimensão e a qualidade pretendidas pelos actos comemorativos que agora encerram, só foram possíveis pelo trabalho e generosa colaboração de muitos paroquianos que integram a organização ou que de forma silenciosa, mas activa e empenhada, se prestaram à execução das mais diversas tarefas, imprescindíveis ao êxito das pequenas e das grandes obras. A todos o nosso reconhecimento e apreço.
Também aqui desejaríamos deixar o nosso agradecimentos pelos apoios recebidos das mais diversas proveniências: Governo Civil, serviços da Câmara Municipal, empresas e particulares. A sua colaboração ajudou a organização a reunir os meios económicos e logísticos para a concretização das acções realizadas.

A Comissão Organizadora
In “Paróquia Nova”, Julho de 1997

NO RESCALDO DAS MINHAS BODAS DE PRATA


“Os sinos vão tocar” foi um mote, neste jornal, de vários meses e que dizia alguma coisa onde se vislumbrava uma grande festa.
O programa concretizou pormenores e todos ficaram mais esclarecidos, pelo menos eu.
Agora que “Os sinos tocaram” e houve festa, não posso deixar de me pronunciar sobre ela para os nossos estimados leitores.
Nunca desejei uma festa desta envergadura. A Comissão Organizadora quando me pediu a anuência para que aceitasse a festa, mesmo sabendo que meu pai tinha falecido a menos de um ano e a minha empregada em Maio de 1996, não me disse o que ia ser feito.
Festa e mais festa com muita gente a participar em todos os actos do programa... Mensagens e mais mensagens de todo o país e do estrangeiro... discursos e mais discursos a elogiar, sem motivos para isso, a minha pessoa...
Momentos de grande tensão, muita emoção a exigir grande capacidade para resistir... Tudo parecia um sonho que desejei que acabasse o mais rápido possível.
Não trabalhei, nestes 25 anos, para me fazerem esta festa. No entanto, reuniram-se vontades e ela foi feita mesmo sem grande mérito meu, pois se alguma coisa fiz é porque o devia ter feito, e se alguma coisa fiz com mérito, ainda que eivado de “ineditismo” e de “risco”, é porque uma causa impulsiona a minha vida – a causa de Jesus Cristo. Por esta causa vale a pena trabalhar, até correr riscos e ultrapassar, às vezes, as regras dos Homens e que só o amor é capaz de compreender.
Vale a pena ser padre para melhor servir esta causa, a causa de Jesus Cristo, fundamento e razão do nosso trabalho para os outros, para a comunidade...
Nesta perspectiva comunitária, de família que formamos a partir do ideal que vivemos, eu, como sacerdote em exercício há 25 anos, aceitei a festa de Acção de Graças a Deus pelos benefícios que, porventura através deste sacerdote, chegaram à comunidade.
Agradeço aos amigos da Comissão Organizadora, a todos aqueles que se associaram à iniciativa, desde os que anonimamente participaram nos diversos actos, até aos que deram o nome e apoio económico, às autoridades civis, militares e religiosas, à Câmara Municipal pelo título com que me distinguiu e pela disponibilidade do terreno para a construção do Centro Paroquial (não é Centro Social mas só Paroquial, pois aparece às vezes Social e não o é) com a nova igreja integrada.
Muito obrigado.

A. Coutinho
In “Paróquia Nova », Agosto de 1997











A CATEQUESE

Do sucesso da Catequese depende todo o futuro da jovem Paróquia de Nossa Senhora de Fátima: só uma Catequese dinâmica pode gerar, no futuro, uma comunidade activa e cativante... É que não podemos esquecer que as crianças que hoje frequentam a Catequese serão, um dia, adultos que, na sua maioria, só contribuirão para este dinamismo comunitário se lhes forem incutidos, desde tenra idade, os valores cristãos.























CATEQUESE


“SEMINÁRIO – JUVENTUDE- VOCAÇÕES
NO ANO INTERNACIONAL DA TOLERÂNCIA”



1994-1995
PARÓQUIA DE N.ª Sr.ª DE FÁTIMA





PROGRAMA DA CATEQUESE

Objectivos Gerais

1.º Sensibilizar todos os catequistas para o tema “Educação da fé na Família”.
2.º Consciencializar os pais do seu dever como educadores na fé e na vida social.
3.º Desenvolver actividades na catequese que suscitem a participação dos pais e um maior empenho das crianças.

Tema Central: “Seminário – Juventude - Vocações dentro do Ano Internacional da Tolerância”.


1º- Sensibilização

* Ampliar as possibilidades de realização das reuniões dos grupos dos catequistas tendo em conta as mais diversas hipóteses de acção (semanalmente, quinzenalmente, ...).
* Investir na formação permanente dos catequistas nas seguintes áreas: Pedagógica – Psicológica – Teológica.
* Fomentar um maior diálogo entre pais e catequistas.

2º- Consciencialização

* Consciencializar as Famílias da sua importante posição enquanto suporte básico de transmissão de valores tais como o respeito pelo outro, a capacidade de convivência e a solidariedade.
* Oração Familiar nos tempos fortes: Advento, Quaresma, Páscoa, etc.
* Suscitar interesse e participação nos dias dedicados às Missões e Vocações.

3º- Actividades

* Despertar nas crianças e adolescentes da catequese o interesse sobre os seguintes temas:
• Racismo – Xenofobia – Meio Ambiente;
• Descoberta da presença “religiosa” no nosso meio;
• Respeito pelas diversas culturas inseridas na mesma comunidade
* Reuniões de formação para os pais (Como ajudar os pais para poderem realizar o acompanhamento na fé dos seus filhos).
* Apresentar um desdobrável com o essencial das características das crianças e adolescentes, nas suas diferentes etapas, dentro do campo da psicologia, religião, social e na catequese.
* Convívios e passeio da catequese pais – crianças – catequistas.
• Maior empenhamento dos catequistas na animação da Eucaristia;
• Participação das crianças no ensaio dos cântico com o coro dos jovens;
• Participação e preparação das leituras;
• Participação preparação das diferentes festas da catequese.


1º Encontro com os Pais:

* Pré, 1º, 2º – Tema: “Orientação e acompanhamento dos pais na iniciação da fé nas crianças”;
* 3º, 4º, 5º, 6º – Tema: “Os pais enquanto forte testemunho de vida na caminhada da fé dos filhos”;
* 7º, 8º, 9º, 10º – Tema: “Família lugar de encontro e de participação de diferentes visões de um mesmo mundo”.































EDUCAÇÃO


PARÓQUIA N.ª Sr.ª de FÁTIMA
VIANA DO CASTELO





ASPECTOS DE NATUREZA PSICOLÓGICOS

Aos Pais das Crianças da Catequese


Aquilo que se pretende é dar a conhecer algumas características do funcionamento cognitivo, sócio/moral e de personalidade, das crianças dos diferentes grupos etários que frequentam a catequese. Deve salientar-se que o que aqui é apresentado se refere a comportamentos da generalidade das crianças, não tendo que ser obrigatoriamente assim. O nosso objectivo é ajudar o educador a ser um facilitador do desenvolvimento harmonioso da criança.

Para facilitar esta exposição, dividiremos as crianças em três grandes grupos etários:








































































CRESCER
é um processo contínuo de desenvolvimento físico e cultural, que avança, fase após fase, numa sequência ordenada. A educação tem como objectivo ajudar a desenvolver plenamente as qualidades e capacidades da criança e do jovem permitindo a construção de uma personalidade equilibrada e adulta.

NA FÉ
o crescimento é um processo contínuo de desenvolvimento espiritual. A formação moral da consciência faz-se a partir dos primeiros anos. A criança aprende observando os outros. Ela imita os adultos, especialmente, os pais. É com eles que aprendem a ser honestos, trabalhadores, amigos dos outros, a frequentarem a igreja, a participar na missa dominical, a receberem os sacramentos...
A formação da criança e do jovem na sua integridade – corpo e alma – proporciona a síntese que os ajuda a integrar os valores cristãos e a vida.


CATEQUESE
é o ensino ordenado das verdades fundamentais da Fé; conduz ao entendimento do plano de Deus na vida do Homem, criando gradualmente o alicerce para as várias dimensões da vida cristã na fé adulta.


NA PARÓQUIA
célula da Igreja, formada pelos crentes que vivem em comunidade, ligados entre si pela Fé, amadurecendo-a pela Palavra de Deus, que se manifesta na vida de partilha, serviço e caridade, e que tem 6 fases:

1ª fase – Iniciação ao Mistério Cristão;
2ª fase – Ser discípulo de Jesus;
3ª fase – Aprofundamento da Fé;
4ª fase – Procura do sentido cristão da vida;
5ª fase – Compromisso cristão
6ª fase – Aprofundamento, actualização e vivência.



Consulte programas específicos para crianças, adolescentes e adultos.


Secretariado da Catequese Paroquial com a colaboração de Carlos Loureiro, Floriza Alves e Augusta Manso.































“O 3º Milénio uma aposta cristã
para formar e dignificar o Homem”

1995-1996
PARÓQUIA DE N.ª S.ª DE FÁTIMA


PROGRAMA DA CATEQUESE

Objectivos Gerais

1.º Sensibilizar todos os catequistas para o tema “Educação da fé na Família”.
2.º Consciencializar os pais do seu dever como educadores na fé e na vida social.
3.º Desenvolver actividades na catequese que suscitem a participação dos pais e um maior empenho das crianças.

Tema Central: “O 3º Milénio uma aposta cristã para formar e dignificar o Homem”.


1º- Sensibilização

* Ampliar as possibilidades de realização das reuniões dos grupos dos catequistas tendo em conta as mais diversas hipóteses de acção (semanalmente, quinzenalmente, ...).
* Investir na formação permanente dos catequistas nas seguintes áreas: Pedagógica – Psicológica – Teológica.
* Fomentar um maior diálogo entre pais e catequistas.

2º- Consciencialização

* Consciencializar as Famílias da sua importante posição enquanto suporte básico de transmissão de valores tais como o respeito pelo outro, a capacidade de convivência e a solidariedade.
* Oração Familiar nos tempos fortes: Natal e Páscoa.
* Suscitar interesse e participação nos dias dedicado ao Vicentino e à Cáritas.
* Estudar com os Vicentinos a hipótese da fundação de uma Conferência Vicentina para catequisandos.

3º- Actividades

* Despertar nas crianças e adolescentes da catequese o interesse sobre os seguintes temas:
• Pobreza, Marginais e Excluídos Sociais;
• Descoberta da presença “religiosa” no nosso meio;
• Respeito pelas diversas culturas inseridas na mesma comunidade.

* Reuniões de formação para os pais (Como ajudar os pais para poderem realizar o acompanhamento na fé dos seus filhos).
* Apresentar um desdobrável com o essencial das características das crianças e adolescentes, nas suas diferentes etapas, dentro do campo da psicologia, religião, social e na catequese.
* Convívios e passeio da catequese pais – crianças – catequistas.

• Maior empenhamento dos catequistas na animação da Eucaristia;
• Participação das crianças no ensaio dos cântico com o coro jovem;
• Participação e preparação das leituras;
• Participação preparação das diferentes festas da catequese.
• Utilização de meios audiovisuais na ilustração dos temas.


1º Encontro com os Pais:

* Pré, 1º, 2º – Tema: “O seu filho e os conteúdos da catequese para a 1ª comunhão”;
* 3º, 4º, 5º, 6º – Tema: “Conheça o seu filho no crescimento da fé e à entrada na adolescência”;
* 7º, 8º, 9º, 10º – Tema: “O jovem e a família na maturidade cristã”.














CATEQUESE









JUBILEU DA PAZ
A PARTIR DA EUCARISTIA

1999/2000
PARÓQUIA DE N.ª Sr.ª DE FÁTIMA


PROGRAMA DA CATEQUESE

Objectivos Gerais

1.º Sensibilizar todos os catequistas para o tema “Jubileu da Paz a partir da Eucaristia”.
2.º Consciencializar os pais do seu dever como educadores dos filhos.
3.º Promover actividades na catequese que suscitem a participação dos pais e um maior empenho das crianças.
4º Ajudar os catequistas a desenvolver as aptidões, a adquirir mais formação, a aprofundar os seus conhecimentos para melhor viver e testemunhar.

Tema Central: “Jubileu da Paz”.



A) Despertar

* para a assiduidade nas reuniões de catequistas e/ou outros meios de comunicação tendo em vista a realização de um trabalho em conjunto;
* para uma auto-avaliação do catequista (princípios, opções de vida, intervenção na comunidade, ...);
* para formação e reciclagem dos catequistas nas diversas ciências humanas e religiosas;
* para a colaboração activa dos pais na catequese.


B) Criar

Situações de catequese em campo:
* Actividades com base no contacto com a Natureza;
* Actividades a partir da contemplação da Natureza;
* Caminhadas;
* Sessões ao ar livre;
* Momento de oração em contacto com a natureza;
* Celebração da Eucaristia ao ar livre.


C) Descobrir

Sendo a família a primeira célula de formação espiritual de um indivíduo, a catequese vem sugerir programas que de alguma forma colmate a sua ausência:
* promover a descoberta de modelos educacionais
* criar novos tecidos de inter-relação, inventando novas redes familiares, desenvolvendo relações saudáveis e gratuitas a partir da Eucaristia.


D) Viver

A Catequese em campo:
a) Experiência de fé pessoal:
* envolver-se na imagem de Deus Pai, que ama até ao fim;
* aprender a interpretar a maravilhosa Criação de Deus: o Universo;
* respeitar a Natureza e envolver-se com ela;
* perceber a importância dos nossos comportamentos ambientais;
* assumir responsabilidades próprias;
* revisitar dentro de nós próprios;
* amadurecer atitudes.
b) Experiência de fé comunitária:
* relacionar-se com... mais do que pensar sobre...;
* olhar de outro modo o que nos rodeia: dar um sentido novo às pequenas coisas;
* ligar-se ao tempo, à Natureza, aos outros, ...;
* abandonar os restos e valorizar o essencial;
* libertar-se de amarras secundárias;
c) Oração familiar e partilha nos tempos fortes: Natal, Páscoa e Mês Pequenino
* encontro com os pais, catequistas e pároco;
* convívio - passeio da catequese com os pais, crianças e catequistas;
* celebração das Festas do Natal, Páscoa e Fim de Ano, pelos diversos sectores da Catequese: primeira Comunhão, Comunhão Solene e Crisma.
e) Animação extensiva a todas as idades



2002.03.23








Paróquia de N. Sr.ª de Fátima
4900 Viana do Castelo
Tel.: 23029-24722



CONCURSO

A Paróquia de N.ª Sr.ª de Fátima vai promover um Concurso subordinado ao tema “Natal e Família”, nos termos do regulamento em anexo, para as escolas do Ensino Básico da área paroquial.
Trata-se de uma iniciativa enquadrada na esfera da catequese paroquial, na área escolar, em colaboração com as escolas, e de muito interesse para estímulo à expressão plástica das nossas crianças, a propósito dum tema muito querido para os cristãos.

REGULAMENTO

1. Podem concorrer todas as crianças das 1ª e 2ª fases das escolas do Carmo e da Abelheira, ou de outras escolas da cidade desde que sejam crianças que morem nesta paróquia.

2. Os trabalhos serão apresentados em folhas de papel A4, ou de papel cavalinho, e corresponderão apenas a desenho e pintura com uma frase sobre algo que relacione o NATAL e FAMÍLIA.

3. Os trabalhos só serão identificados no verso com o nome do aluno, idade, fase, ano e escola.

4. Todos os trabalhos deverão ser entregues até ao dia 10 de Dezembro, no cartório.

5. De 10 a 15 de Dezembro, os trabalhos serão classificados por um júri especializado que atribuirá o 1º, 2º e 3º prémio a cada fase.

6. a) De 15 a 20 de Dezembro, os trabalhos serão todos expostos numa das salas do Ozanan – Centro de Juventude.
b) Os premiados serão anunciados a 19 de Dezembro.

7. Os prémios serão entregues no dia 10 de Janeiro.

8. Às escolas será atribuído um prémio de participação, como no ano anterior.

9. A decisão do júri é soberana e não admite recurso.

10. Os trabalhos ficarão na posse da Paróquia.

11. Cada participante poderá concorrer com 3 trabalhos, no máximo.

12. Os casos omissos neste regulamento serão analisados e posteriormente esclarecidos pela organização deste concurso.
CONCURSO


A Paróquia de Nossa Senhora de Fátima vai promover um Concurso subordinado ao tema “Páscoa e Tolerância”, nos termos do Regulamento em anexo, para as escolas de ensino da área paroquial.
Trata-se de uma iniciativa enquadrada na esfera da catequese paroquial, na área escolar, em colaboração com as escolas, e de muito interesse para estímulo à expressão plástica das nossas crianças, a propósito dum tema muito querido para os cristãos.
Como o tema da pastoral paroquial  “Seminário, Juventude e Vocação no Ano Internacional da Tolerância”  é um tema de difícil compreensão, na sua globalidade, para as crianças, pareceu-nos razoável que a história bíblica de Zaqueu (Lc.19,1 – 10) fosse uma imagem fácil para enquadramento dos aspectos mais importantes da temática: por um lado um jovem, um pecador, um convertido e, por outro, o amor misericordioso, a tolerância, a mudança de qualidade de vida...
Apresentamos, de seguida, alguns aspectos introdutórios e psicopedagógicos que poderão auxiliar os senhores professores na motivação das crianças para o trabalho.
* Toda a vida de Jesus foi revelação do amor de Deus que é misericordioso, clemente e compassivo. Muitas vezes afirmava que não são os sãos que precisam de médico mas sim os doentes. Escolheu para o grupo dos Seus amigos mais íntimos um que era considerado pecador público: Mateus, o publicano. A Sua convivência com os pecadores escandalizava os puritanos do Seu tempo, mas o acolhimento que lhes fazia era ponto de partida para a sua conversão. É este o caso da Samaritana, de Maria Madalena... que descobrem em Jesus o amor misericordioso de Deus. É este também o caso de Zaqueu.
* A presença de Jesus em casa de Zaqueu desperta nele um desejo de mudança de vida. Perante o amor de Deus não se pode ficar indiferente. É isto que provoca a conversão: Deus vem ao encontro do pecador, este acolhe-O e a sua vida muda.
* O episódio de Zaqueu não é um acontecimento isolado na vida de Jesus. Acontece o mesmo com a mulher adúltera a quem Jesus pergunta se ninguém a condenou e acrescenta: “nem Eu te condeno. Vai e doravante não tornes a pecar” (Jo 8,11).
* Sendo o pecado entendido como recusa do amor de Deus, a conversão será exactamente o acolhimento desse amor. Isto significa que o poder do amor de Deus vence, de uma vez por todas, o pecado do Homem. Se o pecado nasce do coração do Homem, o amor brota do coração de Deus.
* Toda a história da salvação se resume nisto mesmo: Deus vem ao encontro do pecador para que ele se converta e viva.

Texto Evangélico: Lc. 19,1–10

“Tendo entrado em Jericó, Jesus atravessava a cidade. Vivia ali um homem rico, chamado Zaqueu, que era chefe de publicanos. Procurava ver Jesus e não podia por causa da multidão, por ser de pequena estatura. Correndo à frente, subiu a um sicómoro para O ver, porque Ele devia passar por ali. Quando chegou àquele local, Jesus levantou os olhos e disse-lhe: «Zaqueu, desce depressa, pois tenho de ficar em tua casa». Ele desceu imediatamente e recebeu-O cheio de alegria. Ao verem aquilo, murmuravam todos entre si, dizendo que tinha ido hospedar-Se em casa de um pecador. Zaqueu de pé, disse ao Senhor: «Senhor, vou dar metade dos meus bens aos pobres, e, se defraudei alguém em qualquer coisa, devolver-lhe-ei quatro vezes mais». Jesus disse-lhe: «Veio hoje a salvação a esta casa, por este ser também filho de Abraão; pois o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido».

* Este anúncio da acção libertadora do amor de Deus, pode ajudar a cultivar a esperança na força redentora de Jesus. Apesar de sermos pecadores, Deus ama e perdoa. Se Deus faz assim connosco, com que direito somos nós intolerantes, intransigentes?
* Se manifestarmos atitudes de tolerância e amor, sem acepção de pessoas, as crianças verão nisso uma imagem que revela o amor de Deus. Isto facilitará que entre as crianças haja também a capacidade de perdão, amizade e relacionamento fraterno, como é próprio dos filhos de Deus.
* A criança vai desenvolvendo a capacidade racional e o sentido crítico. Começa a aperceber-se da realidade de bem e mal que existe em si mesma e nos outros. O ambiente que a rodeia é decisivo na aquisição de critérios de discernimento. Assim, um ambiente de acolhimento, compreensão e amor gera atitudes de serenidade, bem e paz; um ambiente contrário provoca agressividade e mal.
* O episódio de Zaqueu e a análise das atitudes de Jesus para com ele, ajudam a tomar consciência do mal que existe no coração humano e favorecem a grande compreensão do amor de Jesus para com o pecador.
* Depois da apresentação do texto Evangélico, fazer por atingir alguns objectivos de perdão, tolerância (a aceitação dos outros: pobres, deficientes, culturas, raças e religiões diferentes), compreensão, amor, fraternidade...
* Centrar a ideia no Zaqueu, na árvore, o motivo que o levara a subir à árvore, o que disse Jesus a Zaqueu, o que nos diz hoje a nós, o pecado e o pecador.


















REGULAMENTO DO CONCURSO


1. Podem concorrer todas as crianças das 1ª e 2ª fases das escolas do Carmo e da Abelheira, ou de outras escolas da cidade desde que sejam crianças que morem nesta paróquia.

2. Os trabalhos serão apresentados em folhas de papel A4, ou de papel cavalinho, e corresponderão apenas a desenho e pintura com uma frase sobre algo que relacione o Páscoa e Tolerância.

3. Os trabalhos só serão identificados no verso com o nome do aluno, idade, fase, ano e escola.

4. Todos os trabalhos deverão ser entregues até ao dia 21 de Março, no cartório.

5. De 21 a 30 de Março, os trabalhos serão classificados por um júri especializado que atribuirá o 1º, 2º e 3º prémio a cada fase.

6. a) De 01 a 05 de Abril, os trabalhos serão todos expostos numa das salas do Ozanan – Centro de Juventude.
b) Os premiados serão anunciados a 01 de Abril.

7. Os prémios serão entregues no dia 9 de Abril.

8. Às escolas será atribuído um prémio de participação, como no ano anterior.

9. A decisão do júri é soberana e não admite recurso.

10. Os trabalhos ficarão na posse da Paróquia.

11. Cada participante poderá concorrer com 3 trabalhos, no máximo.

12. Os casos omissos neste regulamento serão analisados e posteriormente esclarecidos pela organização deste concurso.



Secretariado Paroquial da Catequese













Paróquia de N. Sr.ª de Fátima
4900 Viana do Castelo
Tel.: 23029-24722





CONCURSO


“Um tema para o ano de Pastoral de 1995 /1996”


O programa de actividades pastorais duma Paróquia deve envolver o máximo de paroquianos. É por isso que existe um Conselho Pastoral, com cerca de 30 elementos eleitos e representativos, que se reúne e reflecte sobre a orientação a dar à pastoral duma paróquia.
Este ano, o Conselho Paroquial de Pastoral já reuniu a fim de reflectir sobre o programa de pastoral a iniciar em Setembro. Nessa reunião algo foi lançado como peça importante a ter em conta na determinação do Conselho para o próximo ano: o problema do 3º Milénio e a Erradicação da Pobreza.
Por tudo isto, e tendo em conta que os organismos da Paróquia estão em reflexão para a programação do próximo ano de pastoral, o Pároco, inspirado num concurso sobre “Um slogan para Viana”, tomou a iniciativa de o(a) consultar sobre o tema da pastoral que presidirá às actividades a incluir no referido programa de pastoral.
Tendo em conta o que tem lido, ouvido, visto na televisão e, dum modo especial, toda a informação e orientação do Papa sobre o 3º Milénio e ainda sobre a Celebração Internacional da Erradicação da Pobreza, participe criando ou sugerindo um tema que envolva a Paróquia, o 3º Milénio e a Erradicação da Pobreza, e, se puder, justifique-o com um texto, escrito à máquina, utilizando apenas uma página duma folha A4.
Esta é uma forma de participar na organização do programa de Pastoral para o próximo ano.
Assim, no intuito de implementar a participação numerosa de paroquianos, a Comissão Fabriqueira promove este Concurso cujo regulamento é o seguinte:

1 - Decorre até 24 de Junho, aberto a todos os Paroquianos, um concurso intitulado: “Um tema para o Ano de Pastoral de 1995/1996”.
2- O trabalho consiste na sugestão dum tema que envolva a Paróquia, o 3º Milénio e a Erradicação da Pobreza, e um texto justificativo de uma página dactilografada numa folha A4.

3- Cada concorrente poderá apresentar 2 trabalhos, no máximo.

4- O Conselho Paroquial de Pastoral, com a ajuda de um júri, atribuirá até 30 de Junho três prémios.

5- Os trabalhos assinados sob pseudónimo serão entregues no Cartório, até 24 de Junho, em envelope fechado e endereçado ao Concurso “Um tema para o ano de Pastoral 1995 / 1996”. Dentro do envelope, contendo os trabalhos, será introduzido outro envelope com o pseudónimo, nome, telefone ou morada do concorrente.

6- O Júri não atribuirá prémios se faltar aos trabalhos qualidade e originalidade, e os trabalhos serão pertença da Organização, que resolverá também casos omissos que apareçam.


1996


A Comissão Fabriqueira









































Paróquia de N. Sr.ª de Fátima
4900 Viana do Castelo
Tel.: 23029-24722




Ex.mo(a) Senhor(a):

Pretende a Comissão Executiva das Comemorações dos 25 Anos da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima levar a efeito um concurso a nível dos Alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico subordinado ao tema “A Paróquia vista pelas crianças”.
Este concurso tem como objectivo: Sensibilizar as crianças para o Património Cultural, Artístico e Religioso da região e, mais concretamente, desta área da cidade correspondente à Paróquia de Nossa de Fátima.
Vimos, por isso, formular ao corpo docente dessa Escola, colaboração e empenho na motivação das crianças para a elaboração dos trabalhos a apresentar a concurso.



Regulamento do Concurso

1. Trabalhos individuais em:
- Expressão Plástica ( aceitam-se todas as técnicas usadas);
- Expressão literária ( Prosa e/ou Poesia).

2. Apresentação dos trabalhos em formato A4 (quer para texto, quer para expressão plástica).

3. Identificação do trabalho no verso de cada folha (nome, idade, sexo e fase).

4. Entrega dos trabalhos até 20 de Maio de 1992 no escritório da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima.

5. A Comissão entregará para avaliação ao júri no dia 21.

6. A Comissão reserva-se o direito sobre o trabalho.

7. Atribuição de prémios até ao 3º classificado, em cada modalidade e em cada fase, sendo ao todo 12 prémios:
* 1º Prémio – Rádio/Gravador
* 2º Prémio – Gravador
* 3º Prémio – Rádio

8. A escola será contemplada com um prémio de participação.

9. Exposição dos trabalhos:
- Abertura: dia 1 de Junho de 1992 ( Dia Mundial da Criança)
- Local: Ozanan-Centro de Juventude.

10. Entrega dos prémios:
- Dia 1 de Junho de 1992, pelas 16h00, no local da exposição.

11. Serão excluídos todos os trabalhos que não correspondam aos requisitos deste regulamento.














































Paróquia de Nossa Senhora de Fátima
Contribuinte n.º 501 171 762
Rua da Bandeira, n.º 639
4900 VIANA DO CASTELO

Cartório: Tel. / Fax - 058 823029 – Centro: 058 824722
Infantário / Berço: 058 821510 – Ozanan: 058 821538



Ao Notícias de Viana


“A Paróquia vista pela Criança”


No âmbito das comemorações jubilares da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, foi levado a efeito, nas Escolas do Ensino Básico da área da Paróquia, um concurso subordinado ao tema: “A Paróquia vista pela Criança”. Depois de apurados os trabalhos, dos cerca de 200 concorrentes, o júri composto por: Henriqueta Santos e Albino Ramalho, atribuiu prémios aos trabalhos dos seguintes alunos:

1ª Fase – 1º Prémio – António Pedro Andrade, da Escola do Carmo.
2º Prémio – Pedro Miguel Guerreiro, da Escola da Abelheira.
3º Prémio – Diana Torres, da Escola da Abelheira.

2ª Fase – 1º Prémio – Ana Patrícia Gonçalves, da Escola da Abelheira.
2º Prémio – Ana Cristina Rocha, da Escola da Abelheira.
3º Prémio – Susana Ribeiro, da Escola do Carmo.

No dia 1 do corrente mês – DIA MUNDIAL DA CRIANÇA – os trabalhos dos concorrentes foram expostos na biblioteca do OZANAN-2, sendo a exposição aberta pelo Director Escolar e pelo Monsenhor Reis Ribeiro, Vigário Episcopal para a Cultura e Educação na Fé, pelas 15h30, com a presença de muitas crianças, alguns professores e familiares.
A Exposição do certame estará aberta ao público no horário normal do OZANAN, até ao dia 8 às 17h00.
Na continuação das comemorações, a Comissão executiva está agora a trabalhar para o teatro-revista dos 25 anos, a realizar no Teatro Sá de Miranda, a 10 de Outubro, assim como na organização da exposição etnográfica, em Setembro, integrada nas festas de Nossa Senhora das Necessidades, na Abelheira.

01/06/1992




















O ESCUTISMO ...
A PARÓQUIA E A CATEQUESE


O Padre e Professor Dr. Jorge Barbosa, assistente regional do Escutismo, esteve presente nas comemorações do 10º aniversário da fundação do Escutismo e sobre ele se dirigiu aos presentes com o tema em epígrafe, que achamos por bem reproduzi-lo.
O escutismo é um movimento de âmbito mundial que visa a formação integral da pessoa humana, nomeadamente na infância e na juventude. Pela sua natureza e por vontade fundacional de Baden-Powell, trata-se de um movimento que implica uma vivência religiosa, embora não seja expressamente confessional. Assim sendo, é importante que todo o escuta tenha uma religião, segundo o exemplo do fundador que era um homem de confissão protestante com profundas vivências e convicções. No caso do escutismo português temos duas situações: uma, a dos Escuteiros de Portugal (A.E.P.) que se apresenta como aconfessional; outra, que é o caso presente do Corpo Nacional de Escutas (C.N.E), por definição e por opção fundacional, um movimento da Igreja Católica.

1. O Escutismo como proposta educativa

A missão do escutismo é educar através da acção, pelo que se trata de um movimento que visa actividades essencialmente práticas, através das quais a criança e o jovem vão descobrindo o mundo, a sociedade dos homens e seus relacionamentos, seu lugar e a própria acção de Deus no mundo e na sociedade dos homens. Embora o lado visível do escutismo seja, em muitos casos, o de um grupo constituído por jovens fardados que aparecem em grandes manifestações religiosas e sociais, o escutismo não é a “tropa do senhor prior”, não serve para adornar nem garantir a segurança ou a organização de procissões, não serve para alimentar fanfarras, nem muito menos se limita a fazer acampamentos e caminhadas (“raids”) pelas montanhas. Como diz Baden-Powell, em carta dirigida aos pais dos escuteiros, o escutismo “não é uma ocupação de tempos livres para meninos desocupados cujos pais não sabem o que fazer deles”. É verdade que muito do que acabámos de dizer pode fazer parte da actividade escutista, mas não constitui, de facto, o mais importante, e sua essência. O escutismo é “uma escola de formação humana integral empenhada no desenvolvimento das capacidades que se encontram em cada pessoa, sobretudo se se trata de jovens, de adolescentes ou de crianças porque são as personalidades a abrir e a florir para a vida”.
O enquadramento do escutismo num projecto educativo, nas circunstâncias e condicionantes da sociedade actual, encontra-se claramente definido no documento da Conferência Episcopal Portuguesa que afirma: “os jovens estão na idade de construir o futuro e de definir um projecto pessoal de vida. Nessa fase de determinação do rumo da existência, são influenciados pelos modelos apresentados pelos adultos, pelos valores veiculados pelo ambiente social e pela orientação das instituições educativas. Ora a influência do ambiente social e cultural é hoje muito complexa e diversificada. Anos atrás a orientação educativa vinha predominantemente da família, da escola e da igreja. Nos últimos tempos, porém, a juventude adquiriu maior autonomia face a estas instituições e tornou-se muito mais dependente da moda, dos grupos, da televisão e do ambiente social. A família, ameaçada pela dispersão, nem sempre se apresenta capaz de transmitir valores e referências éticas. A escola, que se prolonga por um leque etário mais amplo, não resolve completamente a educação moral. A catequese paroquial, só por si, apesar do esforço de renovação, não alcança todos os frutos desejados. A televisão exerce uma influência mais profunda, mas nem sempre positiva”.
“Variadas análises sociais chamam a atenção para a crise de valores da actual cultura massificada: o hedonismo, o culto do corpo e da aparência exterior, o prevalecer dos direitos individuais sobre os deveres, a tentação do dinheiro fácil, a febre do consumismo, o imediatismo, a tendência para o erotismo e para o luxo. Este ambiente cultural favorece o aparecimento de um tipo de pessoa com algumas características predominantes: a superficialidade, o narcisismo, a frivolidade, o vazio de referências éticas, a contestação da autoridade, a permissividade moral.”
Em contraposição, ao praticar uma pedagogia activa, o escutismo conduz os seus membros a tornarem-se protagonistas do seu próprio crescimento. É pelo contacto, pelo convívio, pelo estímulo à acção, pela vida e actividade em equipa, pelo sistema de patrulhas, pelo exemplo dos mais velhos, a começar pelos dirigentes, que o escutismo se propõe como itinerário educativo que acompanha tanto a infância como a adolescência e a juventude e os orienta para a adesão a um ideal caracterizado por grandes valores éticos, humanos e cristãos: a solidariedade caracterizada na “boa acção” quotidiana e no serviço gratuito; a vida em comunidade, na alcateia, no bando, na patrulha, na equipa onde se aprende a viver em sadio relacionamento; a fraternidade universal sem distinção de classes, raças, credos ou ideologias; o espírito de observação e de criatividade; a consciência da dignidade e da liberdade pessoais; a vivência da fé através de uma descoberta do outro e de Deus, no contacto com a natureza e os seus valores, e de uma vivência em comunidade que desperta para o conhecimento do próximo que os leva a descobrir também o amor de Deus. O método educativo atrai os jovens, pois valoriza o jogo no sentido de desenvolver as atitudes do ideal escutista codificado na Lei e na Promessa que lhe dá vida.
O escutismo “surge como oportunidade de desenvolvimento de capacidades físicas e virtudes de carácter, pela exigência que caracteriza as suas mais típicas actividades e pela disciplina que pede aos seus membros. Afirma-se como escola de cidadania pela educação para a participação, para o serviço e para a solidariedade, na correcta articulação com a liberdade e a responsabilidade do indivíduo e do grupo que constitui uma experiência primária na prática escutista. O respeito pela natureza e o cultivo de uma sadia consciência ecológica são tónicas fundamentais do seu ideário e da sua acção, constituindo um dos principais atributos da imagem do escutismo. A referência ética constante a um quadro de valores e a abertura espiritual e religiosa que lhe são próprias conferem, também, à sua acção educativa um alcance inquestionável nas actuais circunstâncias”.
Deste modo, o escutismo, para além de oferecer uma metodologia e uma proposta adequada às exigências educacionais do mundo de hoje, apresenta-se, pelas suas características profundamente humanas, aliadas a uma valoração das dimensões espirituais, como um movimento de fronteira entre a Igreja e o mundo actual: se por um lado ajuda o adolescente e o jovem a descobrir os valores espirituais, através do contacto com o mundo seja pelo contacto com a natureza, seja pela utilização dos recursos do desenvolvimento técnico e tecnológico, seja pelo contacto com os homens na sua normal actividade, por outro lado ajuda ainda a dar uma dimensão prática adequada às exigências e aspirações dos homens de hoje dos principais valores da fé propostos pelo evangelho. Por isso mesmo, como continua o mesmo documento “na práxis educativa, os valores intrínsecos ao espírito escutista hão-de receber uma iluminação cristã que lhes confira um horizonte de transcendência e uma referência cristológica e eclesial capaz de oferecer, mais que uma mundividência, uma espiritualidade”.

2. O ideal escutista e o Cristianismo

O projecto escutista é portador de um ideal que o torna capaz de oferecer a um mundividência caracterizada, como vimos, pelos valores humanos que dialogam com os valores da fé. O cristianismo, por sua vez, defende não só a fidelidade a Deus, mas também orienta para a fidelidade ao homem. Está ao serviço da verdadeira fraternidade e da liberdade responsável, quer educar na convivência pacífica e justa de todos os homens para além das raças e dos grupos étnicos. Dá origem à vida comunitária assente no diálogo, na partilha fraterna e no serviço mútuo. Ora, todos estes valores se apresentam também como característica essencial da proposta escutista como afirma a Carta Internacional Católica do Escutismo. O método escuta, pela sua pedagogia comunitária, a sua educação pela acção, pelo exercício da responsabilidade, pelo compromisso da promessa e pelo progresso pessoal, coincide com as preocupações educativas da Igreja.
Esta convergência natural supõe, no escutismo católico, uma articulação intencional entre o ideal deste movimento e o cristianismo. Concretamente, o ideal de “servir” que é a característica primeira do escutismo torna-se mais perfeito quando o escuteiro se identifica com Jesus Cristo que “veio para servir e não para ser servido” (Mt. 20, 27-28) e o mandato da caridade como razão e fundamento do seu cumprimento. Da mesma forma, o respeito pela natureza e a consciência ecológica adquirem outro alcance e outro apoio se entendidos e vividos no contexto da teologia da criação e da responsabilidade co-criadora do homem pelo cosmos (Gén. 1, 28-30) e alimentadas pela esperança escatológica de “novos céus e nova terra” (Ap. 22,1).
Mas se a fé cristã ilumina e solidifica os valores próprios do escutismo, também o escutismo oferece um método educativo que permite vivenciar a mesma fé e fazer a experiência das atitudes e dos comportamentos da fé ao longo do crescimento da pessoa, conduzindo deste modo a um efectivo processo de crescimento e amadurecimento cristão. A Promessa escutista e o cumprimento da Lei afirma-se como possibilidades de ensaiar a adesão ao Deus da Aliança e ao compromisso ético dela decorrente. A “boa acção diária” torna-se educação para a caridade gratuita e para a imitação de Jesus Cristo, o Servo. O acampamento e o contacto com a natureza servem como aprendizagem de Deus criador e do cuidado com a criação como tarefa de fé, e ao mesmo tempo como exercitação da austeridade e da capacidade de sacrifício. O Sistema de patrulhas permite a experiência da comunhão, da co-responsabilidade, não só na perspectiva do empenhamento social, mas também da pertença à comunidade eclesial. A experiência da fraternidade mundial escutista é mediação para experimentar a catolicidade da Igreja, para o diálogo ecuménico e inter-religioso e para crescer nas atitudes da tolerância e da solidariedade internacional. O Progresso (conjunto de provas para cada idade) ajuda a entender a existência cristã como caminho de aperfeiçoamento integral continuado e nunca concluído. O Projecto (método de planificação e realização de actividades) desenvolve a consciência da vida como resposta a uma vocação e suscita e desenvolve as atitudes fundamentais de liberdade e responsabilidade.
3. O Escutismo como movimento da Igreja

Vimos a profunda ligação do escutismo com a doutrina cristã, e particularmente a sua articulação com a pedagogia da fé. Falar-se do Corpo Nacional de Escutas como movimento da Igreja Católica significa, antes de mais, que a Igreja se identifica com os ideais de formação preconizados pelo movimento escutista, e mais ainda significa que o movimento escutista desenvolve, por si mesmo, o sentido de comunidade e eclesialidade que o constituem como verdadeiro movimento construtor de Igreja, um movimento eclesial. Como diz a Carta Apostólica “Chistifideles Laici”, é sempre na perspectiva da comunhão e da missão da Igreja e não, portanto, em contraste com a liberdade associativa, que se compreende a necessidade de claros e preciosos critérios de discernimento e de reconhecimento das agregações laicais, também chamados “critérios de eclesialidade” que são: o primado da vocação à santidade, manifestando nos frutos da graça que o Espírito Santo produz nos fiéis; a responsabilidade de professar a fé católica acolhendo e testemunhando a verdade sobre Jesus Cristo, sobre a Igreja e sobre o Homem em obediência ao magistério da Igreja que autenticamente a interpreta; a conformidade e a participação na finalidade apostólica da Igreja que é a evangelização e santificação dos homens e finalmente o testemunho de uma comunhão sólida e convicta em relação filial com o Santo Padre como centro perpétuo e visível da unidade da Igreja universal e com o Bispo Diocesano “princípio visível e fundamento de unidade da igreja particular” e na “estima recíproca entre todas as formas de apostolado na Igreja”. Tudo isto implica uma sintonia com os ensinamentos da Igreja, implica um enquadramento nos projectos e programas pastorais de uma Diocese, implica uma articulação com as actividades de uma paróquia.

4. Escutismo e Paróquia

Como movimento eclesial, o C.N.E. deve integra-se na pastoral de conjunto da Paróquia e da Diocese, em articulação e complementaridade com outros organismos que colaboram na missão da Igreja, sobretudo na evangelização dos jovens. Uma dimensão importante de fé cristã que o escutismo católico precisa de cultivar nos seus membros é a comunhão eclesial e a consciência de pertença à Igreja. Jesus Cristo continua presente na história e vem ao encontro das pessoas de todos os tempos através da Igreja. A própria organização escutista assume as diferentes dimensões da vida da Igreja, numa articulação com os diversos níveis da hierarquia, quer enquanto movimento mundial com as suas estruturas próprias, que se identifica com a própria catolicidade da Igreja, quer a nível nacional, ao nível das Regiões que se articulam com a dimensão diocesana dos movimentos apostólicos, quer ainda ao nível dos Núcleos onde as necessidades geográficas exigem a constituição de zonas pastorais, quer, finalmente, ao nível dos Agrupamentos que devem coincidir com as paróquias e integrar a sua actividade nos respectivos programas pastorais. Em todos esses níveis, o escutismo pode e deve integrar-se e colaborar mesmo com outros grupos, dentro de um reconhecimento recíproco da pluralidade dos organismos e das formas agregativas dos fiéis. Daqui deriva uma relação particular com as estruturas da paróquia e uma colaboração dentro de um plano pastoral da responsabilidade do Pároco que é normalmente o Assistente do Agrupamento.


4.1 – A relação do Escutismo com o Pároco e com a Paróquia

A comunhão eclesial não termina na fraternidade de cada unidade ou agrupamento, mas realiza-se também na pertença a uma paróquia. É na paróquia que o Escutismo católico faz habitualmente a experiência da eclesialidade, de ligação ao povo de Deus. Na paróquia encontra o espaço físico (sede), a possibilidade de uma formação cristã de base (catequese), a celebração dos sacramentos, o ambiente eclesial e os vários serviços comunitários em que pode colaborar (acção socio-caritativa, liturgia, catequese, etc.). É ainda na paróquia que pode encontrar os dirigentes responsáveis e bem formados. Ao mesmo tempo um projecto pastoral bem organizado e definido pode ser assumido e integrado na “pedagogia do projecto” característico da metodologia escutista. É por isso que devem as paróquias fazer um esforço por organizar no seu seio e apoiar o escutismo católico, pois este movimento constitui um fermento de vitalidade e dinamismo eclesial. A educação humana e cristã das novas gerações é a melhor garantia do futuro da paróquia.

4.2 – Participação do Agrupamento na Pastoral de conjunto

Como foi afirmado anteriormente, a pedagogia do Projecto pode perfeitamente articular as actividades e a formação dos escuteiros com a actividade pastoral de uma paróquia. É por isso que a Conferência Episcopal Portuguesa sugere que cada Agrupamento procure desenvolver em todos os seus membros o sentido de pertença e de colaboração empenhada na paróquia, orientando-os nomeadamente:
a) para a frequência do itinerário completo da catequese que estrutura a formação cristã de base e conduz ao complemento de iniciação cristã. Isto implica não apenas uma participação nas actividades da catequese por parte dos mais jovens (Lobitos e Exploradores) como implica uma participação dos Pioneiros e Caminheiros na caminhada de formação cristã que não deve terminar nunca com a Primeiras Comunhão ou na Profissão de Fé, o que permite seguir a verdadeira “pedagogia do progresso” escutista ao nível do crescimento na fé. Esta mesma caminhada catequética e “progresso” escutista desenvolve-se e orienta-se por sua vez.
b) Para a participação activa na celebração dominical da Eucaristia, fonte e centro da vida cristã, e encontro festivo com Deus e com a comunidade. Os agrupamentos do C.N.E. devem considerar a Eucaristia dominical como o polo à volta do qual se ordenam as outras actividades. Isto quer dizer que o escuta deve ser um dos primeiros a exercer uma activa, habitual e frutuosa participação na Eucaristia, não apenas como membro da Assembleia cristã dominical, mas colaborando ao nível dos diferentes ministérios que lhe são proporcionados: Leitor, Cantor, Acólito. Quer isto dizer que a presença do escuteiro na Eucaristia dominical não deve limitar-se de modo nenhum aos dias de Reunião de Piedade, aos momentos em que, fardado, participa em lugar especial na Eucaristia, nem muito menos quer dizer que quando os escuteiros participam e animam a Eucaristia dominical, esta se tenha de orientar apenas e só por critérios de mística escutista. A participação na Eucaristia orienta todos os cristãos, e muito particularmente os escuteiros.
c) Para a presença activa e responsável nos grandes acontecimentos da vida da família paroquial. Estar presente nos grandes acontecimentos não significa apenas participar nas procissões com fanfarras e tudo o mais, mas sobretudo assumir uma presença colaborante nas grandes iniciativas ao nível da paróquia sejam elas de carácter socio-caritativo, litúrgico, celebrativo, elaboração e funcionamento das estruturas da mesma paróquia, etc.

4.3 – O papel do Chefe de Agrupamento como garante da eclesialidade

Toda esta actividade e integração do Agrupamento na Paróquia depende da acção de duas entidades principais: o chefe de Agrupamento e o Assistente que é o Pároco, na maior parte das vezes. O Chefe de Agrupamento é, em virtude do perfil exigido pela própria estrutura do escutismo, uma personalidade que deve impor-se pela preparação e pela experiência, embora se deva inserir dentro do quadro dos demais dirigentes. É destes dirigentes que depende de maneira preponderante a capacidade de formação e de evangelização do C.N.E, como diz C.E.P. que continua: “são eles que dão forma concreta à pedagogia do escutismo católico exercem uma influência marcante no estilo e nos frutos de cada Agrupamento”.
A formação sólida dos Chefes de Agrupamento integra concretamente: a formação cristã de base que fundamenta a identidade cristã, mas inclui também uma formação especializada em ordem a conhecer por dentro o projecto educativo do escutismo (C.I.P. para todos os dirigentes; C.A.P. para todos os chefes de unidade ou secção e C.A.L. para os Chefes de Agrupamento) podendo-se mesmo acrescentar a formação permanente que conduz a um aperfeiçoamento contínuo das capacidades educativas (C.A.F. que integra o nível da formação de formadores e aprofundamento da formação pessoal).
Como orientadores de um movimento católico, os Chefes de Agrupamento são chamados a participar activa e responsavelmente na missão da Igreja e a situar-se na renovação pastoral exigida pela nova evangelização. As sua acção como dirigentes e uma participação no apostolado dos leigos como refere a Carta Católica do Escutismo, n.º 6: “Os chefes católicos que assumem esta tarefa educativa colaboram na missão confiada por Cristo à sua Igreja. Exercem a sua responsabilidade de acordo com o seu Bispo e colaboram com os Assistentes. Esta tarefa dá-lhes um lugar no apostolado dos leigos”. Compete particularmente ao Chefe de Agrupamento esta articulação com os demais agentes da acção pastoral da comunidade cristã, na medida em que, por um lado representa o Agrupamento nas instituições da paróquia como o Conselho Pastoral, por exemplo, ao mesmo tempo que serve de ponte entre as mesmas instituições e organismos e o Agrupamento com as suas diferentes actividades e os demais Dirigentes escutitas.

4.4 – O Assistente como Animador da Educação dos jovens

Se é verdade que a missão educativa do escutismo, mesmo ao nível religioso, pertence aos Dirigentes leigos, há uma figura fundamental em qualquer Agrupamento e na actividade escutista que se constitui como um ponto de referência: o Assistente. Enquanto membros da equipa de chefia de um Agrupamento ele não se reduz à figura de um capelão que “injecta um algo de religioso” nas actividades escutistas, mas a sua missão é “revelar o sentido da fé e viver ele próprio a experiência da comunhão”.
Mais do que isso, a garantia de eclesialidade na actividade dos Agrupamentos depende em grande parte da articulação do Chefe de Agrupamento com o respectivo Assistente, pelo que este deve sentir-se muito próximo da vida e acção do Agrupamento e da sua articulação com as demais actividades da paróquia. Ao Assistente compete ser o sinal que dá ao Agrupamento aquele sentido de comunidade mais alargada, onde ele pode relacionar-se com Jesus Cristo. Como diz a Nota Pastoral dos Bispos Portugueses, “os Assistentes eclesiásticos desempenham no C.N.E, a formação adequada dos dirigentes leigos são alguns dos aspectos que precisam do apoio, da presença e do cuidado pastoral do Assistente. A renovação do escutismo católico em ordem aos desafios da nova evangelização depende em grande parte da preparação e da dedicação dos Assistentes eclesiásticos tanto a nível paroquial como diocesano e nacional. Neste momento, os Assistentes são chamados a prestar especial atenção ao crescimento da dimensão espiritual, à educação para os valores humanos e cristãos, à renovação e actualização dos rituais para os momentos celebrativos, e a velar, sobretudo, pela formação dos Dirigentes, actualizando e acompanhando os cursos destinados a este fim. Esta amplitude de tarefas e responsabilidades dos Assistentes reclama da parte destes um trabalho em equipa tanto a nível nacional como a nível regional”.
A participação dos Assistentes na vida do Agrupamento passa efectivamente por uma proximidade tão grande quanto possível, das actividades do mesmo. Para tal, pretende-se que o Assistente seja capaz de nutrir um grande amor pela juventude, compreendendo os jovens tais quais são para os levar a ser o que devem ser; esse amor e interesse implicam uma presença frequente tanto na sede como nas actividades de exterior e mesmo nos acampamentos. Deve participar nas reuniões de Dirigentes onde tem lugar por direito próprio, bem como nas reuniões de pais, tanto no sentido de dar apoio, como de lhes proporcionar a adequada formação ao nível da fé de tal modo que os Dirigentes e Pais a possam transmitir depois aos mais jovens. A necessária autonomia e liberdade que deve caracterizar as actividades das associações de leigos e, em particular, o escutismo católico, não deve degenerar num desinteresse ou alheamento dos Assistentes para com as actividades do mesmo escutismo. Sabemos das particulares limitações e dificuldades dos Agrupamentos em responder às novas exigências da educação dos jovens e da necessidade premente de uma preparação dos Chefes e Dirigentes para uma eficaz pedagogia aos diferentes níveis, incluindo o crescimento na fé. Daí que se torne urgente exigir dos Párocos e Assistentes uma nova consciencialização para as responsabilidades que assumem ao ter o Escutismo na sua paróquia, ao mesmo tempo que lhes asseguramos, como escuteiros, uma cooperação eficaz e actualizada bem como uma fiel colaboração numa das tarefas mais prementes de toda a actividade paroquial: a educação integral e a valorização da pessoa humana e particularmente da juventude bem como a edificação de uma base sólida para a formação do sentido de comunidade, de solidariedade, de cooperação, de dinamismo, de iniciativa, de altruísmo, de entrega desinteressada ao serviço dos outros.

5. Conclusão

Numa análise pertinente aos problemas de que sofre a sociedade portuguesa actual, a Conferência Episcopal publicou, em Maio passado, uma Nota Pastoral “Crise de Sociedade, crise de Civilização”, particularmente comentada pela sua pertinência e mesmo contundência de linguagem. Aí se afirma, entre outras coisas, que: “na nossa sociedade sente-se cada vez mais que as regras inspiradoras dos comportamentos, as próprias leis, e o sentido global da vida individual e comunitária deixaram de se inspirar em padrões éticos de valores, num quadro cultural que defina um projecto e um ideal, na linha da nossa tradição cultural e decorrem ao sabor de critérios imediatistas e pragmáticos onde não se escondem intenções de alguns grupos de provocar rupturas fracturantes em relação à tradicional cultura portuguesa, ou mesmo em relação à influência da doutrina da Igreja na sociedade; (...) a toxicodependência e a delinquência juvenil alertam para uma crise de juventude cuja solução é dificultada pela falta de apoio e protecção à família e pela ausência de uma ousada e inovadora concepção da política de educação; a globalização acentuada com a mediatização da vida fez surgir novos poderes fragilizando aqueles em que tradicionalmente assentava a harmonia da sociedade; o poder político está fragmentado e enfraquecido; há sintomas preocupantes de perda de confiança nas instituições, há cada vez mais margem para a ilegalidade e para a anomia.”
Ao mesmo tempo, a situação de desequilíbrio e instabilidade internacional provocada pelos atentados de 11 de Setembro contra as “Torres Gémeas” de Nova York, para além das fragilidades de um sistema que colocava a América como centro do mundo e referência única dos padrões de comportamento ao nível global, onde o poder do dinheiro dominava todos os outros valores, vem revelar uma sociedade e uma cultura ocidental assente “numa Europa amorfa, lente, gordurosa de palavras e raquítica de carácter, que, enquanto tal, só existe nos tratados e nos directórios europeus, mas que não existe na sociedade e deixou de fazer história.” Fala-se à saciedade de taxas, de percentagens, de moeda, de quadros comunitários de apoio, de regiões, de coesão e de programas. Ao mesmo tempo minguam as referências éticas, valorativas, geracionais, familiares – coisas por certo antiquadas para alguns – e definha o caudal que gerava lideres capazes de unir, robustecer, encorajar e orientar as pessoas. Asfixiadas por um indiferentismo que adormece, anestesia, fere e até deixa matar, as sociedades democráticas, livres e abertas não estão preparadas para combater o mal nas suas mais insidiosas e paradoxalmente mais artesanais cobardias.
À perplexidade dos analistas, perante a incapacidade em responder a estas novas situações, dada a falência dos sistemas de educação e de construção da sociedade, respondemos nós, escuteiros, com a capacidade mobilizadora do escutismo como escola de educação da juventude, com a capacidade de formação de lideres capazes de entusiasmar os mais jovens face aos valores da solidariedade e do serviço. Apresentamos um ideal de vida e um movimento que não deixou de modo nenhum morrer os valores por que pode e deve orientar-se a formação dos jovens; um movimento que sempre lutou contra a inércia e o indiferentismo, um movimento para quem continuam sagrados os ideais da cidadania porque “o escuta é bom cidadão”, os valores de cada povo porque “o escuta é filho de Portugal”, os valores da família porque “o dever do escuta começa em casa”, valores estes expressos nos Princípio e na Lei que constituem a base da formação do escutismo; um movimento que, face ao relativismo religioso e perante a anomia ou falta de referências éticas, leva a que os jovens “se orgulhem da sua fé e por ela orientem toda a sua vida”.
Seguindo o desafio que Baden-Poowell nos deixou como testamento, vivemos o ideal e o programa de vida de “deixar o mundo um pouco melhor do que o encontrámos”, assumimos a responsabilidade de, como movimento da Igreja católica, contribuir para o crescimento na fé e na caridade daqueles com quem trabalhamos e no meio em que nos inserimos. Cremos que as paróquias muito podem esperar dos escuteiros, mas também esperamos que as mesmas paróquias e outras instituições da Igreja assumam as suas responsabilidades para que, nesta igreja-comunhão, possamos realizar as nossas tarefas uns com os outros, em ordem aos objectivos que nos propomos: ser homens melhores, ser cristãos mais conscientes, ser afinal mais santos como Deus quer de nós.
Jorge Alves Barbosa,
Assistente Regional do C.N.E.















































Paróquia de Nossa Senhora de Fátima
Contribuinte n.º 501 171 762




Ao Chefe de Agrupamento
N.ª Sr.ª de Fátima
Eng. Joaquim Flores


Assunto: Frequência da Catequese.


Conforme é de conhecimento geral, o Escutismo não substitui a Catequese, nem a Catequese o Escutismo. São coisas completamente diferentes.
O facto de um jovem estar no escutismo católico não o dispensa de frequentar a catequese, após os 14 anos, porque, segundo as normas o escutismo, deve acompanhar o ritmo normal da catequese, que são 10 anos, até ao Crisma e não até aos 14 anos, como era antes.
Aquilo que eu tenho exigido é que não haja progressão no Escutismo se não houver frequência normal de catequese, ainda que não seja nesta Paróquia. Essa frequência deve ser certificada, por escrito, pelo pároco para não haver equívocos e acontecer o que já me atiraram à cara... Seja em que idade for!
Acontece, porém, que o mesmo pode não acontecer a quem não faz promessa ou avança de posto. Aceita-se, naturalmente, uma renovação de compromisso que não vai ter valor na progressão do escuta, isto é, se quiser avançar no futuro não o poderá fazer só porque fez renovação, terá de ter o certificado do Crisma, pois qualquer escuteiro, e muito mais um dirigente compromete-se, perante a Igreja, a ser formador na fé, isto é, assume compromissos de ser participante no Apostolado dos Leigos, dando exemplo de prática religiosa, dominical, etc., ...
Portanto, há tarefas apostólicas que os escuteiros assumem. Por esse facto tem de seguir o ritmo normal da catequese desde o 1º ano até ao Crisma.
Fique certo: Uma renovação pode ser feita em qualquer altura, mesmo sem frequência da catequese, até para acolher. Além do mais, deve ter sabido antes as regras...

A propósito dos divorciados. Ainda não li porque teria de andar à procura da revista. Apeteceu-me falar logo, mas os divorciados “recasados” (divorciados diferentes de anulações)têm de ser afastados do escutismo.
Particularmente penso que um divorciado que apenas o está de facto, ou até de direito, mas mantêm-se ambos vivendo como solteiros – não “recasados” - (ou só o escuteiro), que as coisas poderão ser diferentes em relação ao que está de novo casado.
Quanto ao exemplo, por hipótese, que o Veiga apresentou, se a mulher foge de casa e ele fica em casa. Se ele volta a casar, afasta-se do escutismo. Se não se casasse outra vez poderia ser dirigente, quer houvesse ou não consumação de facto ou de direito. Esta é a minha opinião, salvo outras orientações de especialistas em Moral e Direito Canónico.
É tudo o que me parece dizer sobre a reunião.
Pareceu-me que o Eng.º Flores estava também dentro deste espírito, por isso, eu disse concordar “in genere” com ele, mas gostaria de repensar melhor sobre o que ouvi.
Se não fui claro, posso esclarecer, mas dado a Ângela me ter pedido a resposta no outro dia, no fim da missa, é porque talvez tivesses pressa nela. Aí vai com um grande abraço de respeito, admiração e gratidão.

Acerca da minha saída em Julho deve ser por volta do 30 ou 31, daí que as promessas possam ser mesmo no Campo. É ponto assente? Já escrevi na LUZ.

06/05/2003


O Pároco

(P.e Artur Coutinho)
CATEQUESE
Jesus no Domiingo de Ramos
Jesus entrava no monte das Oliveiras, em Jerusalém. À Sua passagem, a
multidão estendia capas e ramos de árvores pelo caminho. Aplaudiam-n’O deste
modo: “Bendito O que vem em nome do Senhor. Eis Jesus de Nazaré.”
Jesus na Agoniia
Jesus, afastando-Se dos discípulos, com uma grande tristeza, rezou desta
maneira: “Meu Pai, se é possível, que se afaste de Mim este cálice. Mas, faça-se a
Tua vontade e não a Minha.”
Jesus Preso – Beiijjo de Judas
Judas, um dos doze apóstolos, tinha avisado a multidão desta maneira:
“Aquele que eu beijar é Quem deveis prender.”
Judas, aproximando-se de Jesus, beijou-O, dizendo: “Adeus, Mestre.”
E a multidão prendeu Jesus.
Jesus diiantte de Caííffás
Os que tinham prendido Jesus, levaram-n’O à presença de Caifá.
Depois de ter arranjado testemunhas falsas, Caifás disse a Jesus: “Não
respondes nada?” Mas Jesus estava calado.
Então, Caifás rasgou a roupa de Jesus.
Jesus Mallttrattado pellos criiados de Caiiffás
Uns cuspiram-lhe no roto, outros deram-lhe punhadas, bofetadas e outros
ainda faziam falsas acusações de Jesus.
Jesus diiantte de Piillattos
Jesus foi entregue a Pilatos que Lhe perguntou: “Tu és o Rei dos Judeus?”
Jesus respondeu-lhe: “Sou.”
Pilatos disse de novo: “Tantas coisas que dizem contra Ti e Tu não
respondes?”
Mas, Jesus continuava calado e Pilatos estava admirado.
Barrabás ou Jesus? Barrabás
Em cada festa da Páscoa, Pilatos costumava soltar um preso, aquele que a
multidão desejasse. Nessa altura, estava preso um famoso homem chamado
Barrabás.
Pilatos, reunido com a multidão, perguntou: “Quem quereis que solte:
Barrabás ou Jesus que é chamado o Messias?”
Eles responderam: “Barrabás.”
Pilatos perguntou de novo: “Então o que se vai fazer a Jesus?”
E responderam: “Seja crucificado.”
Pilatos soltou Barrabás e entregou Jesus para ser crucificado.
Coroação de Espiinhos
Levaram Jesus, despiram-n’O e puseram-Lhe um manto encarnado.
Colocaram-Lhe uma coroa de espinhos na cabeça e na mão direita uma cana.
Fllagellação
Faziam troça de Jesus, dizendo: “Salvé o Rei dos Judeus.”
Cuspiram-lhe, pegaram na cana e bateram com ela na Sua cabeça. Tiraram-
-Lhe o manto e vestiram-Lhe a roupa, levando-O para O crucificarem.
Jesus a camiinho do Callváriio
Jesus caminhava com a pesada cruz às costas para o monte calvário. Simão
ajudava-O a levar a cruz.
Chegados ao calvário, deram-lhe a beber vinho misturado com fel.
Depois de O terem crucificado, puseram-lhe um letreiro na cabeça, que dizia:
“Este é Jesus, Rei dos Judeus.”
Jesus cruciiffiicado enttre doiis lladrões
Com Jesus foram crucificados dois ladrões que estavam um do lado direito e
outro do lado esquerdo de Jesus. Eles também insultaram Jesus.
Quando Jesus estava a morrer, deram-lhe vinagre.
Jesus, dando um forte grito, morreu.
Palavra da Salvação.

JORNADAS DO IDOSO
3 a 8 de maio de 1993


INTEGRADAS NO ANO EUROPEU DO IDOSO
E DA SOLIDARIEDADE ENTRE GERAÇÕES



OBJECTIVOS

* Sensibilização e Formação para a problemática do Idoso.
* Identificação de necessidades de respostas novas.
* Aceitação e superação das realidades.


DESTINATÁRIOS

* Idosos;
* Familiares de Idosos:
* Jovens;
* Trabalhadores com idosos e todos os interessados pelos problemas sociais.


PROGRAMA

Dia 3 - A SAÚDE E A FAMÍLIA

15h00 – A promoção da saúde do idoso – Dr. Manuel Afonso, especialista de Saúde Pública membro da C.I. da ARS de Viana do Castelo.

21h30 – Abertura com a presença das Autoridades.

22h00 – A família, Comunidade do Idoso – Dr.ª Raquel Ribeiro (Directora Geral da Família e Presidente da Comissão Nacional para a Política da Terceira Idade) – Lisboa – Testemunho do Idoso * Lar * Centro de Dia * Centro de Convívio * Reformados (Associação dos...).
 Concerto de Bach para dois Violinos e Piano em Ré Menor (João, Rui Cerqueira e Edite Rocha).


Dia 4 - ENVELHECER É NATURAL

15h00 – Alterações Fisiológicas no Processo de Envelhecimento – Dr. João Tavares, Assistente de Clínica Geral e Director do Centro de Saúde de Valença.
21h30 – Alterações Intelectuais no Processo de Envelhecimento – Dr. Valdemar Valongueiro – Especialista de Neurologia, médico do Hospital Distrital de Viana do Castelo.
– Grupo de Cavaquinhos “Samaritano”.



Dia 5 - DOENÇAS CRÓNICAS DO IDOSO NO CONTEXTO SOCIAL

15h00 – Achaques da 3ª Idade, como controlá-los e aprender a viver com eles – Dr. João Tavares.

21h40 – O Idoso no Contexto Sócio-económico – Dr. Lopes Cardoso, Advogado e Vicentino – Porto.
– Sonata para Piano a 4 mãos, nº 1 de Mozart
– Sonata para Violino e Piano, nº 4 de G. F. Handel ( João e Rui Cerqueira).


Dia 6 - A IMAGEM DO IDOSO E A SUA ALIMENTAÇÃO

15h00 – Comer bem na 3ª Idade – Dr. Rui Teixeira, Prof. de Nutrição e Dietética da Escola Superior de Enfermagem de Viana do Castelo.

21h30 – Conforto e Cuidados Estéticos em Geriatria – Enf.ª Laura Margarido – Enf.ª Chefe do HDVC.


Dia 7 - UMA VELHICE DE QUALIDADE

15h00 – Morrer Tarde, o Mais Novo Possível – P.e Dr. Anselmo Sousa, CRSS de Braga e responsável pelo “Projecto Homem” da Cáritas de Braga (Recuperação de Toxicodependentes).

21h30 – MESA REDONDA – O Idoso no Distrito - O que se faz? Quem faz? Como se faz?
Coordenação de Dr.ª Maria Júlia Perestrelo
* União das Misericórdias – Dr. Oliveira e Silva;
* IPSS – Manuel Sobral;
* Conferências Vicentinas – Dr.ª Piedade Gonçalves;
* Cáritas – Prof. Engrácia Correia;
* CRSS – Dr.ª Maria de Lurdes Rodrigues;
* Secretariado Diocesano de Acção Sócio-Caritativa – P.e Artur Coutinho.


Dia 8 - ESPIRITUALIDADE E MORAL PARA O IDOSO

18h15 – Eucaristia na Igreja Paroquial
21h30 – O Idoso na Ética da Solidariedade entre Gerações – P.e Dr. Jorge Cunha, Prof. da Universidade Católica – Porto
– Coral Polifónico.

22h30 – Encerramento com a presença das Autoridades.


LOCAL

Às 15 h00 – Centro Social Paroquial de N.ª Sr.ª de Fátima, Rua da Bandeira, n.º 639.
Às 21 h 30 – Auditório do Lar de St.ª Teresa, Largo das Carmelitas, à Rua da Bandeira (tel. 058 828998).


COMISSÃO EXECUTIVA

* Dr. Manuel Afonso
* Major Manuel Fernandes
* Josefa Freire
* Madalena Barbosa – Utente
* José Marques – Utente
* João Ferreira – Utente
* Irmã Anália Lucas - Trabalhadora


ORGANIZAÇÃO

Direcção do Centro Social Paroquial de N.ª Sr.ª de Fátima – Viana do Castelo


SECRETARIADO

* Cartório Paroquial – tel. 058 823029 (Fax) ou 824722 ;
* Dr. Manuel Afonso – Tel. 058 828901 (Fax) 829990;
* Major Manuel Fernandes – Tel. 058 826060.

Com a Colaboração da Direcção-Geral da Família, Centro Regional de Segurança Social e Administração Regional de Saúde.








JORNADAS DA FAMÍLIA
PARÓQUIAS
N.ª Sr.ª de FÁTIMA e St.ª M.ª MAIOR
VIANA DO CASTELO



ANO INTERNACIONAL DA FAMÍLIA


As Paróquias em Jornadas


A proclamação, pela Assembleia Geral das Nações Unidas, de 1994  Ano Internacional da Família – surge como resultado da progressiva consciencialização das autoridades políticas do perigo que representam as crescentes ameaças à família como célula natural e fundamental da sociedade. Também é a resposta a um conjunto de anseios e esperanças das famílias a nível mundial. O Santo Padre e os Bispos acolheram esta iniciativa, conscientes da importância do A .I. F. , e exortam os fiéis para a participação comprometida nesta efeméride. Este ano é, ainda, o reconhecimento público de que o presente e o futuro da humanidade passam, efectivamente, pela família. “O Futuro da Sociedade depende da Família”, disse o Papa. Daí, pois, o alerta a todas as instituições, quer religiosas quer civis, especialmente aquelas de quem mais directamente depende a elaboração e a aplicação das políticas relativas às famílias.
É, pois, nesta linha de pensamento, conscientes das realidades locais, que os Conselhos Pastorais Paroquiais de Santa Maria Maior e de Nossa Senhora de Fátima promovem umas “Jornadas da Família”.
Pretende-se proporcionar, ao público em geral, momentos de consideração e análise sobre os problemas actuais da família, levando as famílias a reflectir sobre a sua importância como meio de humanização da sociedade.
A sociedade é como que um espelho da família. A “saúde” ou “doença” desta, contagia, de imediato, a sociedade, tornando-a, de igual modo, saudável ou doente.
Deseja-se que não seja somente mais uma iniciativa, mais uma semana de reflexão, mais umas jornadas ou mais uns colóquios. O seu objectivo é “despertar”, penetrar no seio das famílias, sensibilizar os seus membros para a crise ou ausência de valor nas mesmas, para a falta de pontos de referência da juventude. Só “sacudindo” e “despertando” as pessoas é que as famílias serão atingidas e, dessa forma, invertida a tendência negativa que se vem observando.
Oxalá no final das Jornadas todos os participantes se possam tornar agentes evangelizadores da Família, testemunhando e influenciando a sociedade através da vivência saudável do seu ambiente familiar.


26/03/1994


A Comissão Executiva

JORNADAS DA FAMÍLIA
PARÓQUIAS
N.ª Sr.ª de FÁTIMA e St.ª M.ª MAIOR
VIANA DO CASTELO




SESSÃO DE ABERTURA



Em nome de todos quantos programaram e deram execução a estas “Jornadas da Família” apresentamos a todos os presentes as nossas boas vindas e, desde já, agradecemos a vossa participação nas diversas sessões.
Trata-se de uma organização conjunta das Paróquias de Santa Maria Maior e Nossa Senhora de Fátima, a qual tem por fim não tanto celebrar o Ano Internacional da Família mas antes aproveitar este acontecimento para levar as famílias a reflectir sobre múltiplos problemas que as afligem, alguns dos quais talvez lhes passem despercebidos, apenas lhes sentindo os efeitos.
Ao ser proclamado 1994  Ano Internacional da Família  o poder civil e político manifestou publicamente a sua preocupação pelas crescentes ameças que a família, como célula natural e fundamental da sociedade, vem sofrendo. E, desta forma, foi indirectamente reconhecida a razão da Igreja que há muito vinha alertando para esta situação, consciente de que a saúde ou a doença da sociedade estão directamente relacionadas com a saúde ou doença das famílias.
Seguros, pois, desta realidade, deseja-se que estas não sejam apenas mais umas jornadas ou mais uns colóquios. O seu objectivo é despertar, penetrar no seio das famílias e sensibilizar os seus membros de forma a que, com o contributo de todos, se possa ir invertendo a tendência negativa da sociedade.
Oxalá, no final, todos os participantes se possam tornar agentes evangelizadores da família, testemunhando e influenciando a sociedade através da vivência saudável no seu ambiente familiar.

Viana do Castelo, 24 de Abril de 1994















Paróquia
* N.ª Sr.ª de Fátima
* S.ta Maria Maior


24 de Abril a 01 de Maio de 1994



ANO INTERNACIONAL DA FAMÍLIA





Objectivo Geral Sensibilizar a opinião pública e as comunidades paroquiais para os problemas da família.

Destinatários Todos os paroquianos em geral e dum modo particular: Pais e Mães de família, jovens, médicos, educadores, catequistas, professores, assistentes sociais, políticos, membros de movimentos e obras, trabalhadores de Instituições Sociais, etc.

Local Auditório do Centro Social e Paroquial de S.ta Maria Maior.

Organização Conselhos Paroquiais de Pastoral das Paróquias de N.ª Sr.ª de Fátima e de S.ta Maria Maior.

Programa


21h15 1- “O Homem, o Amor e o Sentido da Vida”

1 - A Felicidade e o Sentido da Vida.
Mons. Reis Ribeiro – Director do Notícias de Viana
2 - Análise da crise espiritual do Homem.
P.e Dr. Agostinho Castro – Superior do Seminário do Carmo
3 - A sexualidade humana e a lei natural.
Dr. Miranda de Melo – Médico Especialista e Director do HDVC
4 - Do Amor surge a Vida – A Paternidade Responsável.
Dra. Paula Sampaio e Eng.º José Sampaio (Médica e Eng. Civil)
* Música clássica (Irmãos Cerqueira)
21h15 2- “O Cristianismo e a Família”

1 - Os princípios básicos da Família na perspectiva da Igreja.
Frei Bernardo Domingues, O. P. - Professor da Universidade Católica
2 - A Família em transformação e os valores na sociedade.
P.e Dr. Valdemiro Domingues – Professor e Pároco
* Música clássica (Irmãos Cerqueira)


21h15 3- “O Trabalho e os Direitos Económicos da Família”

1 - O Trabalho familiar não remunerado – um valor económico a defender.
Dr. Oliveira e Silva – Advogado e Deputado
2 - Os Direitos Económicos da Família.
Dr. Branco Morais – Economista e Professor do Instituto Politécnico
* Declamações


21h15 4- “Subsdiariedade à Família”

1 – O Estado e a Família.
Dra. Filomena Bordalo – Directora Regional da Segurança Social
2 - A Paróquia como apoio de espaço às famílias
P.e Artur Coutinho – Pároco de N. S. de Fátima
3 - A Consciência e a motivação para o serviço de voluntariado.
Cón. Constantino M. Sousa – Pároco de Sta. Maria Maior
* Cavaquinhos (Escola de Música do Centro Social Paroquial)


21h15 5- “A Sociedade e a Família”

1 - A Família para além das Ideologias.
Conceição e José Maria Sousa – Professora e Técnico de Finanças
2 - A Política ao serviço da Vida.
Dr. Euclides Rios – Professor e Jornalista
* Música Popular (Escola de Música do Centro Social Paroquial)

16h00 6- “O Jovem e a Família”

1 - A delinquência juvenil e a família no século XX.
Dr. Miguel Forte – Delegado do Ministério Público
2 - O Jovem no seio da Família.
Dra. Alexandra Lopes – Advogada em estágio
* Canções

18h15 7- “A Eucaristia – consolidação da Família cristã”


21h15 8- “Problemas da Família e Respostas”

1 - A Família e a criança numa sociedade em mudança (O direito à mudança na qualidade). Dr. Rui Osório – Redactor Principal do JN
2 - A Família lugar ideal para a sobrevivência do Idoso (O direito a uma velhice de qualidade). Dra. Maria Augusta Manso – Psicóloga e Professora do Instituto Politécnico.
3 - A Família espaço normal para o crescimento da criança e as estruturas sociais de apoio: Creche e Infantário. (O direito à formação e ao convívio). Izilda Aguiar – Educadora de Infância
4 - As crianças em situação de risco e à família (O direito a uma vida de qualidade). Dra. Luísa Sousa – Assistente Social
5 - Os sem Família e a integração Social (O direito à Família)
6 - A Família espaço adequado ao desenvolvimento do deficiente (O direito à existência). Manuel Domingues – Director da APPACDM
7 - As associações juvenis ao serviço da Família (O direito da Família à cooperação). José Carlos Loureiro – Professor estagiário, curso de História
8 - A adopção como resposta – testemunho de um casal...
* Coral Polifónico


9 “Festa da Mãe”
A realizar nas respectivas Igrejas paroquiais.

1 – Eucaristia e Festa para as Mães pelas crianças da Catequese.




COMISSÃO EXECUTIVA
Aníbal Esteves
Maria Regina Magalhães
Filipe João Manso
Lia Martins de Carvalho
José Pedro Pereira
Idalina Barbosa
Felisberto Eira
Maria Donzília da Rocha


Telefones para contacto
058 823029 e 822436
(Fax 823029)


Paróquia de N. ª Sr. ª de Fátima e Paróquia S.ta Maria Maior – Viana do Castelo

“O Futuro da Sociedade depende da Família” – João Paulo II
ANO INTERNACIONAL DA FAMÍLIA


Conclusões Das Jornadas Da Família

Paróquias de St.ª Maria Maior e N.ª Sr.ª de Fátima
24 de Abril a 01 de Maio de 1994



Terminadas as “Jornadas da Família”, promovidas pelas Paróquias de Santa Maria Maior e Nossa Senhora de Fátima, realizadas de 24 de Abril a 1 de Maio, no Auditório do Centro Social de Santa Maria Maior, chegou-se, após analisadas as intervenções e debates por estas motivados, às seguintes conclusões:

* A celebração do Ano Internacional da Família valerá pelos seus resultados práticos, a nível da sensibilização das famílias para a sua importância na humanização da sociedade, e pelas medidas políticas e legislativas que a mesma possa ter motivado.

* Os valores humanos só serão respeitados na sociedade na medida em que os mesmos forem vividos no seio das famílias.

* O amor vivido em diálogo, doação, partilha e comunicação é uma contribuição fundamental para a felicidade e para a alegria.

* Essa felicidade depende da aceitação de nós próprios, tal como somos, e, consequentemente, da aceitação dos outros para o diálogo numa perspectiva de paz e amor.

* A crise espiritual e cultural dos nossos tempos caracteriza-se pela subversão da ordem dos valores estáveis, pelo materialismo e pelo secularismo.

* A vida em casal implica um amor plenamente humano, total, fiel, exclusivo e fecundo, aberto à transmissão da vida.

* Um casamento estável exige maturidade intelectual, afectiva, social e ética, bem como um conhecimento recíproco aprofundado e a aceitação clara da respectiva identidade do outro.

* O trabalho familiar não tem preço. No entanto, é incontestável e oficialmente reconhecida a sua importância como valor económico. É urgente, por isso, que o trabalho doméstico, em regime de exclusividade, seja convenientemente remunerado.

* A Família deve ser naturalmente uma escola administrativa onde o consumo nunca se sobreponha à produção. Sempre que ocorre a inversão desta situação, a Família enfraquece e é abalada na sua estrutura.

* A Família é, para além de “berço” e espaço privilegiado de educação, socializadora, desenvolvendo e transmitindo valores, e é garantia de coesão do tecido social.

* O aumento da delinquência juvenil está grandemente relacionado com o mau uso do aumento das liberdades individuais. É necessário, por isso, que a autoridade paternal seja exercida com firmeza, embora sem prepotência mas também sem demasiada benevolência, isto é, sem demissão do direito de educar.

* É necessário pensar na desmarquetização para que o Homem seja menos robot, mais responsável pelos seus actos e, consequentemente, menos dependente de influências exteriores.

* A Paróquia é um espaço generoso de acolhimento. É o centro convergente das famílias, onde, em comunhão com elas, são vividos os grandes momentos da festa da Fé na Família.

* A oração comprometida leva o orante a descobrir que é necessário fazer da vida oração pessoal e familiar, geradora de esperança e de paz, pela abertura à “boa nova” do encontro com DEUS.

* O voluntariado implica espontaneidade e gratuitidade, e exige disponibilidade para estar pronto e apto a substituir o familiar que não existe ou está ausente. É urgente desenvolver a consciência de voluntariado na sociedade de hoje.

* A consolidação da Família passa pela Eucaristia. Na Família, igreja doméstica, não pode faltar o Altar, o Ambão e o Sacrário. Na Família há sacrifício e comunhão, palavra e diálogo, coração e amor, tudo o que existe numa Eucaristia em plenitude.




A Comissão Executiva












JORNADAS DA
TOLERÂNCIA


Vocação, Juventude e Seminário



Paróquia de N.ª Sr.ª de Fátima
1995


FESTA DA PADROEIRA



OBJECTIVOS:

Sensibilizar e consciencializar as Famílias da sua importante posição enquanto suporte básico de transmissão de valores, tais como o respeito pelo outro, a capacidade de convivência, a solidariedade, a realização pessoal, o compromisso eclesial e os deveres individuais e colectivos.



DESTINATÁRIOS:

Todos os paroquianos em geral e, dum modo particular, Pais e Mães de Família, jovens, médicos, educadores, catequistas, professores, assistentes sociais, políticos, membros de movimentos e obras, utentes e trabalhadores de Instituições Sociais, etc..
JORNADAS DO IDOSO
3 a 8 de maio de 1993
INTEGRADAS NO ANO EUROPEU DO IDOSO
E DA SOLIDARIEDADE ENTRE GERAÇÕES
OBJECTIVOS
* Sensibilização e Formação para a problemática do Idoso.
* Identificação de necessidades de respostas novas.
* Aceitação e superação das realidades.
DESTINATÁRIOS
* Idosos;
* Familiares de Idosos:
* Jovens;
* Trabalhadores com idosos e todos os interessados pelos problemas sociais.
PROGRAMA
Dia 3 - A SAÚDE E A FAMÍLIA
15h00 – A promoção da saúde do idoso – Dr. Manuel Afonso, especialista
de Saúde Pública membro da C.I. da ARS de Viana do Castelo.
21h30 – Abertura com a presença das Autoridades.
22h00 – A família, Comunidade do Idoso – Dr.ª Raquel Ribeiro (Directora
Geral da Família e Presidente da Comissão Nacional para a Política
da Terceira Idade) – Lisboa – Testemunho do Idoso * Lar * Centro
de Dia * Centro de Convívio * Reformados (Associação dos...).
− Concerto de Bach para dois Violinos e Piano em Ré Menor (João,
Rui Cerqueira e Edite Rocha).
Dia 4 - ENVELHECER É NATURAL
15h00 – Alterações Fisiológicas no Processo de Envelhecimento – Dr. João
Tavares, Assistente de Clínica Geral e Director do Centro de
Saúde de Valença.
21h30 – Alterações Intelectuais no Processo de Envelhecimento – Dr.
Valdemar Valongueiro – Especialista de Neurologia, médico do
Hospital Distrital de Viana do Castelo.
– Grupo de Cavaquinhos “Samaritano”.
Dia 5 - DOENÇAS CRÓNICAS DO IDOSO NO CONTEXTO SOCIAL
15h00 – Achaques da 3ª Idade, como controlá-los e aprender a viver com
eles – Dr. João Tavares.
21h40 – O Idoso no Contexto Sócio-económico – Dr. Lopes Cardoso,
Advogado e Vicentino – Porto.
– Sonata para Piano a 4 mãos, nº 1 de Mozart
– Sonata para Violino e Piano, nº 4 de G. F. Handel ( João e Rui
Cerqueira).
Dia 6 - A IMAGEM DO IDOSO E A SUA ALIMENTAÇÃO
15h00 – Comer bem na 3ª Idade – Dr. Rui Teixeira, Prof. de Nutrição e
Dietética da Escola Superior de Enfermagem de Viana do
Castelo.
21h30 – Conforto e Cuidados Estéticos em Geriatria – Enf.ª Laura
Margarido – Enf.ª Chefe do HDVC.
Dia 7 - UMA VELHICE DE QUALIDADE
15h00 – Morrer Tarde, o Mais Novo Possível – P.e Dr. Anselmo Sousa,
CRSS de Braga e responsável pelo “Projecto Homem” da Cáritas
de Braga (Recuperação de Toxicodependentes).
21h30 – MESA REDONDA – O Idoso no Distrito - O que se faz? Quem faz?
Como se faz?
Coordenação de Dr.ª Maria Júlia Perestrelo
* União das Misericórdias – Dr. Oliveira e Silva;
* IPSS – Manuel Sobral;
* Conferências Vicentinas – Dr.ª Piedade Gonçalves;
* Cáritas – Prof. Engrácia Correia;
* CRSS – Dr.ª Maria de Lurdes Rodrigues;
* Secretariado Diocesano de Acção Sócio-Caritativa – P.e
Artur Coutinho.
Dia 8 - ESPIRITUALIDADE E MORAL PARA O IDOSO
18h15 – Eucaristia na Igreja Paroquial
21h30 – O Idoso na Ética da Solidariedade entre Gerações – P.e Dr. Jorge
Cunha, Prof. da Universidade Católica – Porto
– Coral Polifónico.
22h30 – Encerramento com a presença das Autoridades.
LOCAL
Às 15 h00 – Centro Social Paroquial de N.ª Sr.ª de Fátima, Rua da Bandeira,
n.º 639.
Às 21 h 30 – Auditório do Lar de St.ª Teresa, Largo das Carmelitas, à Rua da
Bandeira (tel. 058 828998).
COMISSÃO EXECUTIVA
* Dr. Manuel Afonso
* Major Manuel Fernandes
* Josefa Freire
* Madalena Barbosa – Utente
* José Marques – Utente
* João Ferreira – Utente
* Irmã Anália Lucas - Trabalhadora
ORGANIZAÇÃO
Direcção do Centro Social Paroquial de N.ª Sr.ª de Fátima – Viana do Castelo
SECRETARIADO
* Cartório Paroquial – tel. 058 823029 (Fax) ou 824722 ;
* Dr. Manuel Afonso – Tel. 058 828901 (Fax) 829990;
* Major Manuel Fernandes – Tel. 058 826060.
Com a Colaboração da Direcção-Geral da Família, Centro Regional de Segurança
Social e Administração Regional de Saúde.
JORNADAS DA FAMÍLIA
PARÓQUIAS
N.ª Sr.ª de FÁTIMA e St.ª M.ª MAIOR
VIANA DO CASTELO
ANO INTERNACIONAL DA FAMÍLIA
As Paróquias em Jornadas
A proclamação, pela Assembleia Geral das Nações Unidas, de 1994 − Ano
Internacional da Família – surge como resultado da progressiva consciencialização
das autoridades políticas do perigo que representam as crescentes ameaças à
família como célula natural e fundamental da sociedade. Também é a resposta a um
conjunto de anseios e esperanças das famílias a nível mundial. O Santo Padre e os
Bispos acolheram esta iniciativa, conscientes da importância do A .I. F. , e exortam
os fiéis para a participação comprometida nesta efeméride. Este ano é, ainda, o
reconhecimento público de que o presente e o futuro da humanidade passam,
efectivamente, pela família. “O Futuro da Sociedade depende da Família”, disse o
Papa. Daí, pois, o alerta a todas as instituições, quer religiosas quer civis,
especialmente aquelas de quem mais directamente depende a elaboração e a
aplicação das políticas relativas às famílias.
É, pois, nesta linha de pensamento, conscientes das realidades locais, que os
Conselhos Pastorais Paroquiais de Santa Maria Maior e de Nossa Senhora de
Fátima promovem umas “Jornadas da Família”.
Pretende-se proporcionar, ao público em geral, momentos de consideração e
análise sobre os problemas actuais da família, levando as famílias a reflectir sobre a
sua importância como meio de humanização da sociedade.
A sociedade é como que um espelho da família. A “saúde” ou “doença” desta,
contagia, de imediato, a sociedade, tornando-a, de igual modo, saudável ou doente.
Deseja-se que não seja somente mais uma iniciativa, mais uma semana de
reflexão, mais umas jornadas ou mais uns colóquios. O seu objectivo é “despertar”,
penetrar no seio das famílias, sensibilizar os seus membros para a crise ou ausência
de valor nas mesmas, para a falta de pontos de referência da juventude. Só
“sacudindo” e “despertando” as pessoas é que as famílias serão atingidas e, dessa
forma, invertida a tendência negativa que se vem observando.
Oxalá no final das Jornadas todos os participantes se possam tornar agentes
evangelizadores da Família, testemunhando e influenciando a sociedade através da
vivência saudável do seu ambiente familiar.
26/03/1994
A Comissão Executiva
JORNADAS DA FAMÍLIA
PARÓQUIAS
N.ª Sr.ª de FÁTIMA e St.ª M.ª MAIOR
VIANA DO CASTELO
SESSÃO DE ABERTURA
Em nome de todos quantos programaram e deram execução a estas
“Jornadas da Família” apresentamos a todos os presentes as nossas boas vindas e,
desde já, agradecemos a vossa participação nas diversas sessões.
Trata-se de uma organização conjunta das Paróquias de Santa Maria Maior e
Nossa Senhora de Fátima, a qual tem por fim não tanto celebrar o Ano Internacional
da Família mas antes aproveitar este acontecimento para levar as famílias a reflectir
sobre múltiplos problemas que as afligem, alguns dos quais talvez lhes passem
despercebidos, apenas lhes sentindo os efeitos.
Ao ser proclamado 1994 − Ano Internacional da Família − o poder civil e
político manifestou publicamente a sua preocupação pelas crescentes ameças que a
família, como célula natural e fundamental da sociedade, vem sofrendo. E, desta
forma, foi indirectamente reconhecida a razão da Igreja que há muito vinha alertando
para esta situação, consciente de que a saúde ou a doença da sociedade estão
directamente relacionadas com a saúde ou doença das famílias.
Seguros, pois, desta realidade, deseja-se que estas não sejam apenas mais
umas jornadas ou mais uns colóquios. O seu objectivo é despertar, penetrar no seio
das famílias e sensibilizar os seus membros de forma a que, com o contributo de
todos, se possa ir invertendo a tendência negativa da sociedade.
Oxalá, no final, todos os participantes se possam tornar agentes
evangelizadores da família, testemunhando e influenciando a sociedade através da
vivência saudável no seu ambiente familiar.
Viana do Castelo, 24 de Abril de 1994
Paróquia
* N.ª Sr.ª de Fátima
* S.ta Maria Maior
24 de Abril a 01 de Maio de 1994
ANO INTERNACIONAL DA FAMÍLIA
Objectivo Geral Sensibilizar a opinião pública e as comunidades paroquiais
para os problemas da família.
Destinatários Todos os paroquianos em geral e dum modo particular: Pais
e Mães de família, jovens, médicos, educadores, catequistas,
professores, assistentes sociais, políticos, membros de
movimentos e obras, trabalhadores de Instituições Sociais,
etc.
Local Auditório do Centro Social e Paroquial de S.ta Maria Maior.
Organização Conselhos Paroquiais de Pastoral das Paróquias de N.ª Sr.ª
de Fátima e de S.ta Maria Maior.
Programa
21h15 1- “O Homem, o Amor e o Sentido da Vida”
1 - A Felicidade e o Sentido da Vida.
Mons. Reis Ribeiro – Director do Notícias de Viana
2 - Análise da crise espiritual do Homem.
P.e Dr. Agostinho Castro – Superior do Seminário do Carmo
3 - A sexualidade humana e a lei natural.
Dr. Miranda de Melo – Médico Especialista e Director do HDVC
4 - Do Amor surge a Vida – A Paternidade Responsável.
Dra. Paula Sampaio e Eng.º José Sampaio (Médica e Eng. Civil)
DIA 24.04
JORNADAS DA FAMÍLIA
* Música clássica (Irmãos Cerqueira)
21h15 2- “O Cristianismo e a Família”
1 - Os princípios básicos da Família na perspectiva da Igreja.
Frei Bernardo Domingues, O. P. - Professor da Universidade
Católica
2 - A Família em transformação e os valores na sociedade.
P.e Dr. Valdemiro Domingues – Professor e Pároco
* Música clássica (Irmãos Cerqueira)
21h15 3- “O Trabalho e os Direitos Económicos da Família”
1 - O Trabalho familiar não remunerado – um valor económico a
defender.
Dr. Oliveira e Silva – Advogado e Deputado
2 - Os Direitos Económicos da Família.
Dr. Branco Morais – Economista e Professor do Instituto Politécnico
* Declamações
21h15 4- “Subsdiariedade à Família”
1 – O Estado e a Família.
Dra. Filomena Bordalo – Directora Regional da Segurança Social
2 - A Paróquia como apoio de espaço às famílias
P.e Artur Coutinho – Pároco de N. S. de Fátima
3 - A Consciência e a motivação para o serviço de voluntariado.
Cón. Constantino M. Sousa – Pároco de Sta. Maria Maior
* Cavaquinhos (Escola de Música do Centro Social Paroquial)
21h15 5- “A Sociedade e a Família”
1 - A Família para além das Ideologias.
Conceição e José Maria Sousa – Professora e Técnico de Finanças
2 - A Política ao serviço da Vida.
Dr. Euclides Rios – Professor e Jornalista
* Música Popular (Escola de Música do Centro Social Paroquial)
16h00 6- “O Jovem e a Família”
1 - A delinquência juvenil e a família no século XX.
Dr. Miguel Forte – Delegado do Ministério Público
2 - O Jovem no seio da Família.
Dra. Alexandra Lopes – Advogada em estágio
* Canções
18h15 7- “A Eucaristia – consolidação da Família cristã”
DIA 29.04 DIA 28.04 DIA 27.04 DIA 26.04
21h15 8- “Problemas da Família e Respostas”
1 - A Família e a criança numa sociedade em mudança (O direito à
mudança na qualidade). Dr. Rui Osório – Redactor Principal do JN
2 - A Família lugar ideal para a sobrevivência do Idoso (O direito a uma
velhice de qualidade). Dra. Maria Augusta Manso – Psicóloga e
Professora do Instituto Politécnico.
3 - A Família espaço normal para o crescimento da criança e as
estruturas sociais de apoio: Creche e Infantário. (O direito à
formação e ao convívio). Izilda Aguiar – Educadora de Infância
4 - As crianças em situação de risco e à família (O direito a uma vida
de qualidade). Dra. Luísa Sousa – Assistente Social
5 - Os sem Família e a integração Social (O direito à Família)
6 - A Família espaço adequado ao desenvolvimento do deficiente (O
direito à existência). Manuel Domingues – Director da APPACDM
7 - As associações juvenis ao serviço da Família (O direito da Família à
cooperação). José Carlos Loureiro – Professor estagiário, curso de
História
8 - A adopção como resposta – testemunho de um casal...
* Coral Polifónico
9 “Festa da Mãe”
A realizar nas respectivas Igrejas paroquiais.
1 – Eucaristia e Festa para as Mães pelas crianças da Catequese.
COMISSÃO EXECUTIVA
Aníbal Esteves
Maria Regina Magalhães
Filipe João Manso
Lia Martins de Carvalho
José Pedro Pereira
Idalina Barbosa
Felisberto Eira
Maria Donzília da Rocha
Telefones para contacto
058 823029 e 822436
(Fax 823029)
Paróquia de N. ª Sr. ª de Fátima e Paróquia S.ta Maria Maior – Viana do Castelo
DIA 30.04 DIA 01.05
“O Futuro da Sociedade depende da Família” – João Paulo II
ANO INTERNACIONAL DA FAMÍLIA
Conclusões Das Jornadas Da Família
Paróquias de St.ª Maria Maior e N.ª Sr.ª de Fátima
24 de Abril a 01 de Maio de 1994
Terminadas as “Jornadas da Família”, promovidas pelas Paróquias de Santa
Maria Maior e Nossa Senhora de Fátima, realizadas de 24 de Abril a 1 de Maio, no
Auditório do Centro Social de Santa Maria Maior, chegou-se, após analisadas as
intervenções e debates por estas motivados, às seguintes conclusões:
* A celebração do Ano Internacional da Família valerá pelos seus resultados
práticos, a nível da sensibilização das famílias para a sua importância na
humanização da sociedade, e pelas medidas políticas e legislativas que a mesma
possa ter motivado.
* Os valores humanos só serão respeitados na sociedade na medida em que
os mesmos forem vividos no seio das famílias.
* O amor vivido em diálogo, doação, partilha e comunicação é uma
contribuição fundamental para a felicidade e para a alegria.
* Essa felicidade depende da aceitação de nós próprios, tal como somos, e,
consequentemente, da aceitação dos outros para o diálogo numa perspectiva de paz
e amor.
* A crise espiritual e cultural dos nossos tempos caracteriza-se pela
subversão da ordem dos valores estáveis, pelo materialismo e pelo secularismo.
* A vida em casal implica um amor plenamente humano, total, fiel, exclusivo e
fecundo, aberto à transmissão da vida.
* Um casamento estável exige maturidade intelectual, afectiva, social e ética,
bem como um conhecimento recíproco aprofundado e a aceitação clara da
respectiva identidade do outro.
* O trabalho familiar não tem preço. No entanto, é incontestável e oficialmente
reconhecida a sua importância como valor económico. É urgente, por isso, que o
trabalho doméstico, em regime de exclusividade, seja convenientemente
remunerado.
* A Família deve ser naturalmente uma escola administrativa onde o consumo
nunca se sobreponha à produção. Sempre que ocorre a inversão desta situação, a
Família enfraquece e é abalada na sua estrutura.
* A Família é, para além de “berço” e espaço privilegiado de educação,
socializadora, desenvolvendo e transmitindo valores, e é garantia de coesão do
tecido social.
* O aumento da delinquência juvenil está grandemente relacionado com o
mau uso do aumento das liberdades individuais. É necessário, por isso, que a
autoridade paternal seja exercida com firmeza, embora sem prepotência mas
também sem demasiada benevolência, isto é, sem demissão do direito de educar.
* É necessário pensar na desmarquetização para que o Homem seja menos
robot, mais responsável pelos seus actos e, consequentemente, menos dependente
de influências exteriores.
* A Paróquia é um espaço generoso de acolhimento. É o centro convergente
das famílias, onde, em comunhão com elas, são vividos os grandes momentos da
festa da Fé na Família.
* A oração comprometida leva o orante a descobrir que é necessário fazer da
vida oração pessoal e familiar, geradora de esperança e de paz, pela abertura à
“boa nova” do encontro com DEUS.
* O voluntariado implica espontaneidade e gratuitidade, e exige
disponibilidade para estar pronto e apto a substituir o familiar que não existe ou está
ausente. É urgente desenvolver a consciência de voluntariado na sociedade de hoje.
* A consolidação da Família passa pela Eucaristia. Na Família, igreja
doméstica, não pode faltar o Altar, o Ambão e o Sacrário. Na Família há sacrifício e
comunhão, palavra e diálogo, coração e amor, tudo o que existe numa Eucaristia em
plenitude.
A Comissão Executiva
JORNADAS DA
TOLERÂNCIA
Vocação, Juventude e Seminário
Paróquia de N.ª Sr.ª de Fátima
1995
FESTA DA PADROEIIRA
OBJECTIVOS:
Sensibilizar e consciencializar as Famílias da sua importante posição
enquanto suporte básico de transmissão de valores, tais como o respeito pelo outro,
a capacidade de convivência, a solidariedade, a realização pessoal, o compromisso
eclesial e os deveres individuais e colectivos.
DESTINATÁRIOS:
Todos os paroquianos em geral e, dum modo particular, Pais e Mães de
Família, jovens, médicos, educadores, catequistas, professores, assistentes sociais,
políticos, membros de movimentos e obras, utentes e trabalhadores de Instituições
Sociais, etc..
LOCAL:
Auditório do Seminário do Carmo.
PROGRAMA:
Dia 9 de Maio
21h30 – O Seminário Diocesano, espaço de desenvolvimento comunitário e
formação humanista.
Prof. Dr. Manuel Costa Santos (Prof. da Universidade Católica).
JUVENTUDE
Responsabilidade da escola ao despertar da Vocação.
Prof. Dr. Valdemiro Domingues (Director do Dep. Diocesano do Ensino
Religioso nas Escolas).
Dia 10 de Maio
21h30 – O Respeito e a Tolerância para com as vocações não concretizadas.
Frei Mário Bota (Prof. de Sociologia na Universidade Nova de Lisboa).
O Divorciado (o separado) e a sua inserção na Comunidade: Família,
Igreja e Sociedade.
Dr. Edmundo Soares (Prof. do Colégio do Rosário – Porto).
Dia 11 de Maio
21h30 – A Família, Escola e Paróquia na Educação Sexual da Juventude.
Dra. Maria Augusta Manso (Prof. da ESE – Viana do Castelo).
O Alcoolismo, Toxicodependência e outras razões de conflitos, de
rupturas familiares e sociais.
Dra. Lucinda Neves (Directora do CAT de Viana do Castelo).
Os direitos das minorias e o respeito pelas diferenças.
Prof. Dr. Rui Morgado (Director da Faculdade de Farmácia do Porto).
ORGANIZAÇÃO:
Conselho Paroquial de Pastoral da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima
COMISSÃO EXECUTIVA:
Membros do Centro Paroquial de Formação (CPF).
PADROEIRA
Dia 12 de Maio
21h30 – Procissão de Velas da Igreja para a Capela de Nossa Senhora das
Necessidades.
Dia 13 de Maio
16h40 – Inauguração da Sede do Escutismo - Rua Campos Monteiro
(Abelheira)
17h30 – Marcha para a Igreja.
18h15 – Missa Solene.
19h30 – Inauguração do “Humanitus Fórum”, assinaturas do protocolo de
Cooperação com o CER (Centro de Estudos Regionais) e Porto de
Honra (Largo das Carmelitas, n.º 504).
− Arraial nocturno com iluminações e música por um Famoso Conjunto
e ainda a participação do Grupo de Cavaquinhos – Samaritano.
Dia 14 de Maio
09h30 – Festa da Palavra, capela de Nossa Senhora das Necessidades.
10h00 – Procissão Solene a sair da Capela de Nossa Senhora das
Necessidades para a Igreja Paroquial.
11h00 – Missa da Catequese.
13h00 – Almoço-Convívio (por inscrição).
FESTA DA
FÓRUM
“Abelheira: Tradição e Modernidade. Que futuro?”
8 de Maio de 1996
“Abelheira: Tradição e Modernidade. Que Futuro?”
1- “A Abelheira na Geografia e na Memória da Cidade”
Orador: Dr. Francisco José Carneiro Fernandes, Prof. do Ensino Secundário
Moderador: Prof. P.e Costa Neiva, Professor Universitário e 1º Pároco da
Paróquia de Nossa Senhora de Fátima.
2- Testemunho Abelheirense.
3- Animação musical
“A preservação dessas condições ambientais que favoreçam
um melhor desenvolvimento e convivência humana é um dever
moral, um novo desafio à criatividade e à responsabilidade de todo
o empresário”. - Solicitudo rei socialis de João Paulo II
9 de Maio de 1996
“Abelheira: Tradição e Modernidade. Que Futuro?”
1- “A Abelheira no enquadramento sócio-económico de Viana do Castelo”
Orador: Dr. Carlos Branco Morais, Economista
Moderador: Dr. Romeu de Sousa, Advogado
2- Testemunho da Escola do 1º Ciclo da Abelheira.
3- Animação musical.
“A destruição do meio ambiente é o resultado de uma visão
redutora e antinatural que denota às vezes um verdadeiro
desprezo do homem”- João Paulo II
10 de Maio de 1996
“Abelheira: Tradição e Modernidade. Que Futuro?”
1- “Algumas coordenadas culturais do lugar da Abelheira” ( Painel)
* “Toponímia da Abelheira”
P.e António Baptista, Pároco da Facha e investigador.
* “Formas de religiosidade popular”
P.e Artur Coutinho, Pároco de Nossa Senhora de Fátima.
* “Património cultural e religioso”
Dr. José Carlos Loureiro, Prof. do Ensino Secundário.
* “Aspectos Antropológicos”
Dr. José Rodrigues Lima, Prof. do Ensino Secundário
Moderador: Dr. Rui F. Viana, Director da Biblioteca Municipal.
2- “Testemunho Abelheirense
“A terra está na desolação”. “A terra foi profanada por seus
habitantes... Por isso a maldição devora a terra... Os crimes dos
homens pesaram sobre ela”. - Is 24,4 - 6.19-20
11 de Maio de 1996
“Abelheira: Tradição e Modernidade. Que Futuro?”
1- “Tradição e Modernidade. Que futuro para a Abelheira?” (Painel)
* “O Plano de urbanização da Cidade e a Abelheira?”
Dr. Defensor Moura, Presidente da Câmara Municipal de Viana do
Castelo, e Técnicos da Câmara Municipal.
* “Tradição e Modernidade Ambiental”
Eng. Horácio Faria, Presidente do NAIA.
* “Tradição e Modernidade Urbanística”
Arq. Fernando Meireles dos Santos.
* “A Abelheira nas preocupações da Junta de Freguesia”
Junta de Freguesia.
Moderador: Arq. Vasco Cameira da Comissão de Coordenação da
Região Norte.
2- “Testemunho Abelheirense”
“...são de mencionar os graves problemas da moderna
urbanização, a necessidade de um urbanismo preocupado com a
vida das pessoas, bem como a devida atenção a uma «ecologia
social do trabalho»” - Centesimus annus de João Paulo II
Local:
Auditório do Lar de Santa Teresa,
Largo das Carmelitas, Viana do Castelo
Horário
Início das sessões : 21h30
Comissão executiva
* Dr. Albino Nunes Ramalho
* Dr. Francisco José Carneiro Fernandes
* Dr. José António Cambão
* Dr. José Carlos Loureiro
* Dr.ª Isabel L. Rodrigues
* Enf. Olinda Ferraz
Apoios / Patrocínios
* Governo Civil
* Câmara Municipal de Viana do Castelo
* Junta de Freguesia de Santa Maria Maior
* Centro de Estudos Regionais
* Comissão Fabriqueira da Paróquia
AS TERRAS TAMBÉM TÊM UMA ALMA
Por uma terra com rosto, com vida, com alma...
“Preservar as condições de habitabilidade da terra, para que os valores
ecológicos, culturais, históricos e monumentais não se percam ou descaracterizem
mas se desenvolva e incrementem, é hoje considerado um dever cívico, e um
imperativo cristão para que o magistério da igreja vem chamando a atenção cada
vez com mais insistência.
Com o fim de alertar para este objectivo, efectuou a Paróquia de Nossa
Senhora de Fátima o Fórum “Abelheira: Tradição e Modernidade. Que Futuro?”, em
Maio do ano passado, cujas conclusões se lembram a seguir.
 Uma vez que os espaços verdes, numa zona de acentuada tradição rural,
estão a desaparecer, impõe-se a necessidade de concretizar e aplicar planos de
pormenor para a zona oriental de Viana do Castelo (Abelheira), tendo em vista uma
adequada utilização dos espaços e uma equilibrada e correcta definição das
funções de ocupação do solo.
 Face ao desaparecimento das manchas de ruralidade, acentuando-se a
sua transformação em dormitório da cidade, e para lhe conferir condições de
habitabilidade de acordo com os imperativos da pessoa humana e combater o
surgimento de comportamentos marginais, é imperiosa a implementação das
seguintes medidas:
• a construção do Centro Paroquial da Abelheira, de há muito
reclamado às autoridades municipais;
• a criação de zonas de convívio e de lazer e de manchas verdes
disseminadas;
• a valorização dos equipamentos já existentes, nomeadamente a
Escola do 1º Ciclo e a Escola C+S da Abelheira, dotando-as das
condições e dos espaços que carecem;
• incrementação do adequado policiamento, praticamente inexistente.
 A sensibilização dos novos residentes da Abelheira e da cidade para os
valores específicos que nos aspectos cultural, etnográfico, religioso, monumental e
artístico informaram a comunidade da Abelheira, em ordem à sua preservação e
valorização, afigura-se uma tarefa inadiável.
 Criação de um espaço de alcance cultural e social, numa área natal, para
dar a conhecer aos vindouros as memórias e vivências da Abelheira que, em muitos
casos, deram corpo e alma à cidade de Viana do Castelo, seja nos transportes
(carreteiros), no comércio de ferragens, seja na própria construção civil (ferreiros),
nos serviços de higiene e limpeza (lavadeiras) e ainda no sector alimentar através
dos tempos (cultura de legumes, milho, trigo, centeio e produção de vinho).
“O empenho teórico e prático, pela defesa e pela promoção da
vida, em conexão com o compromisso para a construção de uma
sociedade fundamentada na justiça e na solidariedade, constitui uma
dimensão básica da humanização, tal como proposta pela revelação
bíblico-cristã”.
A . Garcia Rubio
“A destruição do meio ambiente é o resultado de uma visão
redutora e antinatural que denota às vezes um verdadeiro desprezo
pelo homem.”
João Paulo II
Dia Mundial da Paz, 1990
FESTA DA
PADROEIRA
Dia 8
“O Homem e a Natureza – Uma Relação Ética”
por Mons. Reis Ribeiro, no Auditório do Lar de Sta. Teresa.
Dia 9
“Desenvolvimento Económico e o Equilíbrio Ecológico”
pelo Eng. Mário Russo, no Auditório do Lar de Sta. Teresa.
Dia 10
14h00 – Visita guiada ao Lugar de Abelheira
21h30 – Procissão de Velas em Honra de N. S. de Fátima, a sair da Capela
do Senhor do Alívio.
Dia 11
18h15 – Terço e Celebração da Eucaristia na Capela de N.ª Sr.ª das
Necessidades.
Dia 12
21h30 – Procissão de Velas da Capela de N.ª Sr.ª das Necessidades para a
Igreja Paroquial.
Dia 13
19h15 – Celebração Solene da Eucaristia.
– Jantar-convívio, por inscrição.
Dia 15
21h30 – Na Igreja Paroquial “Missão para a Comunhão” por Georgino Rocha. É
Preciso Respeitá-la!
SEGUNDAS JORNADA DO IDOSO
Centro Social Paroquial de N.ª Sr.ª de Fátima
26 a 31 de Janeiro de 1998
Apresentação
Abordar a problemática do envelhecimento e das respostas que a sociedade
deve encontrar para satisfazer as necessidades específicas dos idosos é uma
exigência directamente relacionada com o nível civilizacional de uma comunidade.
Estamos hoje no limiar da fronteira entre as respostas de sobrevivência e as
respostas do bem-estar, da felicidade, acrescentando qualidade de vida aos ganhos
na esperança média de vida.
A abordagem das questões relativas à saúde, ao conforto e ao bem-estar dos
idosos deverá tender para a dessacralização, sendo os prestadores de cuidados de
saúde apenas uma das parcelas contributivas desses pressupostos, no sentido de
possibilitar a máxima fruição da vida, a máxima autonomia e felicidade da pessoa
idosa. Os profissionais de saúde não são os únicos nem os principais agentes do
sistema, mas sim um dos componentes, em parceria com os sujeitos do processo,
com a família e com outras estruturas organizadas da sociedade.
Nesse sentido, surgem estas Segundas Jornadas do Idoso, nas quais,
possivelmente, algumas ortodoxias não serão integralmente respeitadas.
Espera-se que estas Jornadas propiciem, com simplicidade e desinibição, o
tempo e o espaço de debate com o maior número de sujeitos e agentes
interessados nos processos do envelhecimento, conforto e bem-estar da pessoa
idosa.
Delas esperamos conclusões pertinentes e, provavelmente, o mundo pulará e
avançará na justa medida do saber, da imaginação e da motivação de cada um dos
participantes.
Objectivos
- Sensibilizar as populações em geral e as instituições para a problemática do
envelhecimento.
- Contribuir para a melhoria da qualidade de vida do idoso.
- Envelhecer com felicidade.
Destinatários
- Idosos;
- Familiares;
- Jovens;
- Médicos e Enfermeiros;
- Assistentes Sociais;
- Outros prestadores de cuidados aos idosos.
Organização
* Centro Social e Paroquial de Nossa Senhora de Fátima (Centro de Dia)
Colaboração
* Centro Sub-Regional de Saúde de Viana do Castelo;
* Direcção Sub-Regional de Segurança Social de Viana do Castelo;
* Hospital de Santa Luzia;
* Governo Civil e Câmara Municipal de Viana do Castelo.
Comissão Executiva
- Dr. Manuel Afonso (Médico);
- Dr. Emídio Morais (Médico);
- Dr.ª Benedita Correia (Ciências da Educação);
- Dr.ª Cristina Pires (Assistente Social);
- Maribela Machado (Educadora Social);
- Rui Castelejo (Voluntário);
- Dr. Pires Moreira (Reformado).
Secretariado
* Cartório Paroquial - Elsa Fernandes
Telefone: 823029 / 811088; Fax: 823029
Local
- Tarde: “Humanitus Fórum”, Rua da Bandeira, 504;
- Noite: Auditório do Lar de St.ª Teresa, Largo das Carmelitas
PROGRAMA
A Evolução da Solidariedade nos últimos Cinco Anos
15h00 - Sessão de Abertura com a presença das
autoridades.
- Intervenção da Dr.ª Rosa Maria Sampaio (Sub -
Directora Geral da Acção Social)
21h30 - Painel: UIPSS
* P.e Dr. Agostinho Jardim;
* Dr.ª Piedade Gonçalves (Vicentinos);
* Engrácia Liquito (Cáritas).
Moderador: Pároco de Nossa Senhora de Fátima.
26 de Janeiro
A Família e o Idoso
15h00 - Familiares: Problemática e Testemunhos.
21h30 - Painel
Dr. Manuel Pires Moreira (Reformado);
Dr.ª Dulce Pinto (Enfermeira);
Dr.ª Paula Vina Borja Serafim (Assistente Social);
Frei Bernardo Domingues (Sacerdote religioso e
Psicólogo).
Moderador: Director da Sub-Região da S. Social de Viana
do Castelo.
O Idoso e o Meio Social
15h00 - Animação e questões.
21h30 - Painel
* “Barreiras arquitectónicas e acessibilidades” - Arq.
Rui Martins;
* “Atractividade dos espaços de lazer” - Arq. Vasco
Carreira;
* “Apoio à mobilidade do idoso” - Eng. Domingos
Bastos;
* “Informação e cultura para o idoso” - Dr. Rui Viana;
* “A Habitação e o Idoso” - Arq. Faro Viana.
Moderador: Presidente da Câmara Municipal de Viana do
Castelo.
Respostas Institucionais: Presente e Futuro
15 h 00 - Propostas para o Presente e para o Futuro.
21 h 00 - Painel
* “Evolução Demográfica no Distrito” - Dr. Manuel
Afonso;
* C.R.S.S. - Dra. Maria de Lurdes Rodrigues;
* C.M.V.C. - Eng. José Maria da Costa;
* Escola de Enfermagem - Dr.ª Maria Adelina B.
Correia;
* Direcção Distrital de Saúde - Dr. Júlio Carneiro
Araújo.
Moderador: Governador Civil.
28 de Janeiro
29 de Janeiro
27de Janeiro
Seminário: “Saúde dos Idosos − Envelhecer com
Qualidade”
9h00 - Seminário “Saúde dos Idosos – Envelhecer
com Qualidade” (Programa Anexo)
15h00 - Canais de Comunicação para Idosos
* Portugal Telecom;
* CTT – Correios de Portugal;
* Rádio Alto Minho.
Espiritualidade do Idoso
15 h 30 - P.e Dr. Correia Vilar (Correlhã).
18 h 15 - Encerramento
* Eucaristia, presidida por D. José Augusto
Pedreira.
30 de Janeiro
31 de Janeiro
SEMINÁRIO: “Saúde dos Idosos − Envelhecer com Qualidade”
30 de Janeiro (programa anexo)
8h30 - Abertura do Secretariado.
9h00 - Sessão de Abertura
9h15 – Contributos para o Bem-estar do Idoso
* Alimentação do Idoso – Alegrias e Pesadelos – Dr. Rui Teixeira
* Prevenção de Acidentes Domésticos / Promoção do Conforto no Lar – Dr.
Emídio Morais
* A Higiene do Idoso – Prática e Bom Senso – Enf. Emília Azevedo.
Moderador: Dr. José Manuel Soares.
Intervalo – Café.
11h00 – Prevenção da Patologia da Imobilidade
* Dr. Carlos Rio - Fisiatra;
* Dr. João Carlos Tavares - Clínico Geral;
* Dr.ª Clara Gomes - Prof.ª da E.S.E.V.C.;
* Dr. João Carlos Parente - Enfermeiro.
Moderador: Dr. João Pimenta
Almoço.
14h30 – Acidentes Vasculares Cerebrais  Novas Abordagens
* Dr. Adriano Natário - Direcção Geral de Saúde;
* Dr.ª Ivone Marques - Internista;
* Dr. Valdemar Valongueiro – Neurologista;
* Dr.ª Isabel Venâncio - Clínica Geral.
Moderador: Dr. Miranda de Melo.
Intervalo – Café.
16h30 - O que Falta aos Grandes Dependentes do Distrito?  Mitos e
Realidades.
* Dr. Alberto Vasconcelos - Médico de Saúde Pública;
* Dr.ª Maria Olinda Amaral - Assistente Social;
* Dr.ª Otília Cardoso - Enfermeira;
* Dr.ª Manuela Coutinho - Assistente Social;
* Dr. Costa e Silva - Chefe de Divisão de Acção Social.
Moderador: Dr. Alcindo Barbosa Maciel.
18h00 - Encerramento.
Local: Auditório do Lar Santa Teresa.
FÓRUM
“AMBIENTE E CIVISMO”
PROGRAMA
6 de Maio de 1998 - HUMANITUS FÓRUM
17,30 Horas
Abertura do Fórum e lançamento da reedição do livro “A cidade de Viana do
Castelo no passado e no presente – da Bandeira à Abelheira” da autoria do
Padre Artur Coutinho, com apresentação do Dr. Francisco Carneiro
Fernandes.
7 de Maio de 1998 - AUDITÓRIO DO LAR DE SANTA TERESA
21,30 Horas
Colóquio sobre “Ética e Ambiente”, orientado pelo Dr. Henrique Manuel
Pereira, da Universidade Católica Portuguesa.
8 de Maio de 1998 - AUDITÓRIO DO LAR DE SANTA TERESA
21,30 Horas
Painel sobre “Educação, planeamento e gestão ambiental” com
intervenções de responsáveis da Direcção Regional do Ambiente do Norte,
Pelouro do Ambiente da Câmara Municipal de Viana do Castelo e
associações ambientais: Amigos do Mar, Quercus, FAPAS, NAIAA, CER.
9 de Maio de 1998 - AUDITÓRIO DO LAR DE SANTA TERESA
16,00 Horas
Colóquio – Debate “Sociedade de consumo e qualidade de vida”, orientado
pelo Dr. Mário Freitas, da Universidade do Minho.
- CAPITÃES DE ABRIL
21,30 Horas
Procissão de velas e missa campal na Urbanização “Capitães de Abril” de S.
Vicente, com alocução sobre “O ambiente na sua relação com o Espírito”
pelo P.e Dr. José Maria Gonçalves, Pároco de Candemil – Vila Nova de
Cerveira.
Este acto, bem como os restantes do fórum, integra-se nas cerimónias da
celebração da Padroeira, Nossa Senhora de Fátima, cujo dia principal ocorre
no dia 13 de Maio.
Fórum
Ambiente
Civismo
... um contributo para...
1. Promover
debate e confronto de ideias e experiências sobre os problemas ambientais.
2. Consciencializar
para o papel dos valores ecológicos na formação integral do ser humano.
3. Alertar
para a incidência dos comportamentos e atitudes das pessoas na qualidade
do ambiente.
4. Equacionar
os problemas do desenvolvimento com qualidade de vida e preservação do
ambiente.
Pensamentos...
“A terra não é uma herança.
Recebemo-la de empréstimo dos nossos filhos.”
(Provérbio indiano)
“ Um conceito muito divulgado é a ideia de que quem prejudica o ambiente são
certos sectores da actividade humana potencialmente poluentes como a agricultura,
a indústria, certos serviços, etc.. Porém, a defesa do ambiente começa, antes de
tudo, nas atitudes de cada um.”
(Dr. Mário Freitas)
“... Mais importante que saber coisas sobre ambiente é amar o ambiente e,
principalmente, fazer alguma coisa para o defender.”
(Idem)
ORGANIZAÇÃO
Comissão Fabriqueira da Paróquia de Nª Sª de Fátima – Viana do Castelo
FÓRUM
“AMBIENTE E CIVISMO”
CONCLUSÕES
* A Natureza está a esgotar-se progressivamente. Os recursos naturais
pareciam inesgotáveis, ainda nos princípios deste século, mas hoje estão a mostrar
os seus limites. Particularmente se afigura como uma necessidade imperiosa o
repovoamento florestal das zonas ardidas ou destruídas, dado considerar-se já
terem sido ultrapassados os limites dos recursos mínimos à vida do planeta.
* Como em tudo, também em Ecologia os extremismos são perniciosos. É no
meio termo que se joga o necessário equilíbrio que conduzirá o homem a um uso
racional e ponderado da Natureza, devendo nortear-se para com ela por uma
atitude de condómino e não de domínio despótico.
* Uma visão sacralizada da natureza tem conduzido, da parte de certos
movimentos, a uma visão unilateral da mesma. É na sua condição de recurso ao
serviço do homem que adquire todo o seu significado. Os princípios de equilíbrio,
harmonia e desenvolvimento sustentado devem estar na base da exploração e
utilização dos seus recursos.
* É preciso estarmos atentos às relações de interdependência existentes na
Natureza. A destruição de um elemento, numa cadeia trófica, pode implicar a
extinção em bloco, pois na Natureza “tudo se relaciona com tudo e em todos os
tempos”.
* Os motivos económicos e a moral ecológica quotidiana são quase sempre
minimalistas e inibidores de maior audácia no aspecto de políticas e
comportamentos ambientais. Quando a protecção do ambiente colide com os
interesses de política económica ou individuais, não abdicamos facilmente do nosso
egoísmo e comodismo imediatos, pelo que se faz sentir a necessidade de uma
verdadeira educação e responsabilidade ambiental a todos os níveis.
* No caso concreto de Viana do Castelo, é preciso estarmos atentos aos
valores ambientais de que ainda disfrutamos para melhor os defender e preservar.
* A defesa e a preservação do meio ambiente é hoje uma questão essencial
para uma vida com o mínimo de qualidade e de dignidade. Exige, da parte do ser
humano, uma nova consciência dos valores ambientais que assenta numa educação
permanente e em todas as fases do desenvolvimento do homem.
* Como instâncias da educação ambiental ressalta-se, pelo alcance da sua
acção e pela possibilidade de induzir comportamentos, o papel da Família, da
Escola, da Igreja e do Movimento Associativo.
* Os problemas do ambiente traduzem uma errada relação do Homem com a
Natureza e dos Homens entre si: implicam respeito do Homem pelos outros
elementos: consciência dos direitos e deveres de uns e de outros. Daí que a
alteração deste estado de coisas remeta sempre para o domínio da educação e do
civismo, o que implica alteração de comportamentos e de atitudes.
* A melhoria da qualidade do ambiente exige o empenhamento, político e
social, dos diferentes órgãos do poder e a assunção da responsabilidade individual
dos cidadãos – condição essencial para o sucesso de qualquer medida de política
ambiental.
* A informação desempenha um papel imprescindível na criação de uma nova
consciência e atitude ambientais. É obrigação dos órgãos do poder informar de
forma clara, precisa e oportuna sobre tudo quanto tenha incidência na qualidade do
ambiente.
* Se todo o Homem deve ser solidário com a Natureza e com o seu
semelhante, por mais motivos o Cristão, iluminado pela fé, deve empenhar-se não
só para evitar agressões à Natureza, mas para considerar como imperativo moral a
melhoria do ambiente, dignificando-o com a sua presença e valorizando-o com a sua
acção
* É possível conciliar consumo e qualidade de vida. Sendo assim, o conceito
de qualidade de vida deve centrar-se mais no ser do que no ter, e manifestar
preferência por bens e produtos não agressores do ambiente.
CONCURSO DE FOTOGRAFIA
“OLHARES SOBRE O AMBIENTE”
REGULAMENTO
1. Objectivo e Tema
Este concurso tem como objectivo primordial sensibilizar e alertar, através de
imagens fotográficas, para os problemas ambientais do meio em que vivemos.
Cabem aqui numerosos motivos, perspectivas e enfoques, pelo que o tema geral do
concurso seja justamente “Olhares sobre o Ambiente”.
2. Trabalhos Fotográficos
As fotografias deverão ser originais, não publicadas ou expostas, resultantes
de negativos a CORES, que serão apensos aos trabalhos apresentados a concurso.
Cada participante poderá concorrer com um número máximo de 5 trabalhos,
cujo formato deverá ser 18x24 cm.
No verso de cada fotografia deverá ser indicado o título e o pseudónimo do
concorrente.
3. Quem pode concorrer
A participação neste concurso é aberta a todos os alunos das Escolas C+S e
Secundárias de Viana do Castelo.
4. Entrega de trabalhos
4.1- O prazo limite, para a entrega, será dia 30 de Abril de 1998, até às 19
horas, esta deverá ser feita em mão ou pelo correio, para:
Comissão Organizadora do Concurso de Fotografia
Cartório da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima
Largo das Carmelitas
4900 Viana do Castelo
4.2- Aos trabalhos submetidos a concurso deverá juntar-se um envelope
fechado, contendo, no exterior, o pseudónimo do concorrente e, no interior, fotocópia
do bilhete de identidade, endereço e telefone do concorrente.
5. Prémios
5.1- Serão atribuídos prémios aos três trabalhos melhor classificados e cinco
menções honrosas.
5.2- As fotografias premiadas serão propriedade da Organização, a quem
será cedido o negativo/diapositivo. Esta Comissão reserva-se o direito de utilizar
trabalhos para exposição/publicação, abdicando assim os concorrentes de quaisquer
direitos de autor. Nessas situações será sempre salvaguardada a indicação do nome
do autor. A Comissão tomará ainda o máximo cuidado na conservação dos trabalhos
recebidos, não se responsabilizam por eventuais danos ou extravios.
6. Avaliação dos trabalhos
Um júri, multidisciplinar de cinco elementos e integrando personalidades com
formação específica, apreciará todos os trabalhos sujeitos a concurso, de modo a
atribuir os prémios e as menções honrosas. Poderá, eventualmente, não atribuir
prémios caso considere que os trabalhos não possuam a qualidade necessária.
As decisões do júri são soberanas e não admitem recurso.
A participação neste concurso implica a aceitação integral deste regulamento.
7. Publicação dos resultados / entrega de prémios / exposição
7.1- A publicação dos resultados e a distribuição dos prémios será feita em
cerimónia pública, em local e data a anunciar, após a avaliação de todos os
trabalhos admitidos a concurso.
7.2- Será feita uma exposição com todos os trabalhos concorrentes, durante a
realização do Fórum, nas instalações do HUMANITUS FÓRUM, à Rua da Bandeira,
em frente à Igreja das Camelitas.
FÓRUM
“AMBIENTE E CIVISMO”
De casa para a escola, os miúdos observam a Natureza
Como estratégia de catequese e de sensibilização para os problemas do
“Ambiente e Civismo”, tema do fórum que a Paróquia levou a efeito por ocasião
das celebrações da Padroeira, foram os alunos das escolas do 1º ciclo da cidade
convidados a reflectir sobre essa temática. De concreto, foi-lhes sugerida a
participação num concurso em que fixariam, num desenho e suporte escrito, a sua
visão do ambiente no percurso que diariamente fazem de casa para a escola. Daí o
tema do concurso – “De casa parar a escola, eu observo a Natureza” – como
forma de reflectir precisamente esse objectivo.
Responderam ao convite as Escolas da Meadela, Darque, Carmo e Abelheira,
num total de cerca 350 trabalhos que estiveram expostos no HUMANITUS FÓRUM,
onde puderam ser vistos até ao transacto dia 12.
Todos os trabalhos foram apreciados por um júri composto pelo fotógrafo
profissional Sr. Camilo Arezes, pelo Dr. Júlio Capela da Cruz e Dr.ª Dorinda
Fernandes, professores de Artes Visuais e de Português, respectivamente. Todos se
congratularam pelo elevado número de participantes e felicitam as escolas pela
quantidade e qualidade de trabalhos apresentados. Realçaram a qualidade plástica
dos trabalhos da escola da Meadela, embora a falta de texto, componente
obrigatória, os tivesse afastado do grupo dos premiados.
Da análise e avaliação dos trabalhos sujeitos a concurso, e de acordo com o
previsto no regulamento, o júri premiou os seguintes alunos:
1º Prémio: Joana Catarina Martins Peixe – 3º Ano, Escola do Carmo;
2º Prémio: Teresa Maria Alexandra R. A. Costa – 3º Ano, Escola do Carmo;
3º Prémio: Jorge dos Santos Costa – 2º Ano, Escola da Abelheira.
Menções Honrosas:
Pedro Miguel C. Marques Silva – 3º Ano, Escola do Carmo;
Ana Margarida Pinto Mascarenhas – 2º Ano, Escola da Abelheira;
Rosa Isaura Rodrigues Pires – 3º Ano, Escola do Carmo;
Helena Andreia Martinho dos Santos – 4º Ano, Escola do Carmo;
Margarida Paula Santos Morais Costa – 3º Ano, Escola do Carmo.
A Comissão organizadora do fórum felicita, mais uma vez, todas as escolas e
alunos que participaram neste concurso, que certamente terá constituído uma
ocasião de reflexão e alerta para os problemas que afectam o ambiente.
Dirige ainda uma palavra de muito apreço aos professores que dinamizaram os
seus alunos para este trabalho, apesar do incómodo que esse esforço terá

representado, pois as solicitações terão sido mais do que muitas. A Organização
compreende, valoriza e agradece tais gestos.
A Organização
PROJECTO
Formas
de ver

OBJECTIVOS
1- Consciencializar os jovens e cegos/amblíopes da importância do equilíbrio
ambiental;
2- Fomentar a comunicação e solidariedade entre cegos/amblíopes e outros
jovens sem esta deficiência;
3- Criar um centro de documentação sobre o ambiente, utilizável por este grupo
alvo;
4- Promover a reciclagem de materiais, nomeadamente do papel;
5- Animar um Centro de Apoio a Cegos/Amblíopes, com infra-estruturas
tecnológicas adequadas às populações em questão.

PROGRAMA
6 a 14 de Outubro de 1998
Inscrições abertas para participação nas actividades do projecto.
17 de Outubro de 1998 (10 horas)
Sessão de formação: “A árvore, o seu contexto e importância
ecológica”.
Local: Humanitus Fórum
24 de Outubro de 1998 (10 horas)





Sessão de formação: “A Madeira e o seu valor económico”.
Local: Humanitus Fórum.
31 de Outubro de 1998 (10 horas)
Visita à Adega Cooperativa de Ponte de Lima, com prova de vinho.
Local: Ponte de Lima.
7 de Novembro de 1998 (10 horas)
Sessão de Formação: “Os produtos da Floresta: Os Frutos”.
Local: Humanitus Fórum
14 de Novembro de 1998 (10 horas)
Visita a uma oficina de um cesteiro tradicional e a um espaço de
reciclagem de papel.
21 de Novembro de 1998 (10 horas)
Sessão de Formação: “Os Produtos da Floresta : A Folha”
Local: Humanitus Fórum.
28 de Novembro de 1998 (10 horas)
Caminhada pedestre com magusto.
5 de Dezembro de 1998 (10 horas)
Foot-paper com base em provas de conhecimento de espécies.
12 a 19 de Dezembro de 1998 (10 horas)
Workshop sobre papel reciclado.
Restante mês de Dezembro
Realização de um Herbário com os elementos recolhidos e produzidos
nas actividades anteriores.
Janeiro de 1999
Elaboração e organização de material para exposição.
6 a 14 de Fevereiro de 1999
Exposição de materiais (herbários, folhas de papel reciclado, fotos dos
encontros...).
Local: Humanitus Fórum
27 Fevereiro de 1999
Almoço/Convívio entre os participantes no projecto.
JOVEM inscreve-te!
* ESTE PROJECTO ESTÁ ABERTO A CEGOS E AMBLÍOPES, ASSIM
COMO A JOVENS ENTRE OS 15 E OS 25 ANOS. A INSCRIÇÃO É GRATUITA.
SÊ SOLIDÁRIO.
Nome _______________________________________________
Morada _____________________________________________
Telefone ___________________________ Idade ____________
Pretende transporte? SIM  NÃO 
SIM, indique a partir de que local _________________________
Identifique a sua situação
S/ Deficiência  Amblíope  Cego 
Data ___________________________
Ass. _________________________________

CONTACTOS
* Anabela Dias – CENTRO DE CEGOS E AMBLÍOPES (Tel. 82 47 22);
* Cartório Paroquial de NOSSA SENHORA DE FÁTIMA (Tel. 82 30 29).

PROMOTOR
* CENTRO SOCIAL PAROQUIAL DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA
(VIANA DO CASTELO)

APOIOS
* PROGRAMA “JUVENTUDE PARA A EUROPA”
* OZANAN – CENTRO DE JUVENTUDE
 Este programa está editado em braille. Se estiver interessado solicite o seu envio
pelo tel. 058 823029.
FICHA DE INSCRIÇÃO

FORMAS DE VER
JORNADA DO IDOSO
22 de Fevereiro de 1999
Ano Internacional do Idoso
Objectivos das Jornadas:
- Identificação de respostas às necessidades de 3ª idade;
- Sensibilização e formação para a problemática da 3ª idade.
Destinatários:
- Idosos;
- Familiares de idosos;
- Técnicos que trabalham junto de idosos;
- Todos os interessados pelos problemas sociais.
Local:
- Auditório do FORPESCAS
PROGRAMA
09h00 – Início da acção. Auditório do Forpescas.
I . Sessão de Abertura com a presença das autoridades
1) Justificação da actividade;
2) A importância da educação de adultos e intervenção comunitária, junto da
3ª idade – Prof.ª Dr.ª Carla Oliveira: Departamento de Educação e
Psicologia da Universidade do Minho.
II . O Processo de Envelhecimento
1) Mudanças físicas e cognitivas;
2) Mudanças de estatuto e consequências psicológicas
− Dr.ª Delfina Pinto Oliveira: Prof-Adjunta da Escola Superior de
Enfermagem.
III . Psicopatologia e o seu tratamento
1) Depressão
2) Ansiedade
3) Demências
4) Alzheimer
– Dr. Manuel Afonso: Médico Especialista de Saúde Pública, Chefe de
Serviço.
Intervalo para almoço
IV . Histórias de vida na 3ª idade
− Testemunhos de idosos
V . Ocupação de tempos livres na 3ª idade
− Baile e lanche convívio
17h30 – Encerramento da acção com a presença das autoridades.
ORGANIZAÇÃO:
* Ana Maria Ramos e Sousa e Ana Maria Rodrigues Barros – Estagiárias de
Licenciatura em Educação, Ramo de especialização em Educação de Adultos e
Intervenção Comunitária, no Projecto de Luta Contra a Pobreza em Viana do
Castelo;
* Colaboração de Ana Araújo – Voluntária do Centro de Dia de N.ª Sr.ª de Fátima – e
da Dra. Natália Castelejo – Professora da Escola Secundária de St.ª Maria Maior.
APOIO LOGÍSTICO:
* Centro Social Paroquial de N.ª Sr.ª de Fátima;
* Projecto de Luta contra a Pobreza de Viana do Castelo;
* Centro Regional de Segurança Social;
* Câmara Municipal de Viana do Castelo;
* FORPESCAS.
COMPROMISSO E DIREITOS HUMANOS
Paróquia de Nossa Senhora de Fátima
Viana do Castelo
Maio de 1999
PROGRAMA DO 4º FÓRUM
Procissão de velas
• Com início no largo da Capela do Senhor do Alívio,
Abelheira, desenvolvendo-se no percurso habitual, e
terminando na Igreja Paroquial.
• Dando corpo à máxima do respeito pelos outros, pelas
suas diferentes acepções culturais e ritos religiosos, e pela
fraternal partilha deste momento, é convidada a participação
de ciganos.
Celebração Solene e Convívio
Segue-se um serão paroquial sobre:
“Sinais de Esperança para a Dignidade Humana”
Mesa redonda, debate e momento musical,
subordinados ao tema, com o objectivo de dar visibilidade a
acções implementadas ou projectadas por várias ONG’s,
confeccionais ou não, na área geográfica da Paróquia.
Mesa redonda, composta por:
P.e Artur Coutinho - Paróquia de N.ª Sr.ª de Fátima
Dr.ª Clara Reis - Psicóloga
Dr.ª Isolinda Pequeno - Projecto CASA
António Gomes - Coordenador do SOS Racismo
Dr. Armando Borlido - Amnistia Internacional
Dr. Carlos Loureiro - Moderador
Momento musical, pelo cantor: Paulo Novo
(com repertório alusivo ao tema)
Locais:
Igreja de N.ª Senhora de Fátima e largo contíguo
Horário:
21 h 30 à 23 h 30
ENTRADA LIVRE
12 de Maio Quarta-feira
13 de Maio Quinta-feira
Compromisso Cristão na Defesa dos Direitos Humanos
Dia dedicado a toda a comunidade
• Palestra, subordinado ao tema, por:
D. Manuel Martins (ex Bispo de Setúbal)
Apresentação pelo Prof. Albino Ramalho
Objectivo:
Proporcionar à comunidade em geral a oportunidade de
se inteirar da posição histórica da Igreja Católica, neste
contexto e perspectivas futuras, e, fundamentalmente,
conhecer e desfrutar do testemunho riquíssimo de uma
história de vida, como é a do distinto palestrante.
Locais:
Auditório do Centro Social Paroquial, em S.to António
Horário:
18 h 30 à 20 h 00
ENTRADA LIVRE
Concerto musical
do Programa das Jornadas do GAF
Local:
Igreja do Seminário do Carmo
Horário:
Início às 21,30 horas
ENTRADA LIVRE
O Respeito pelos Outros Começa Aqui
Dia dedicado aos jovens da Paróquia
Programa desenvolvido para e pelos jovens que
frequentam a catequese, divididos em três escalões etários
(6/9, 10/12 e 13/16).
Objectivo:
Promover a participação dos jovens, convidando-os a
desenvolverem trabalhos relacionados com o tema, nas
vertentes de desenho, pintura, texto, teatro, sondagem de
opinião, artigos de opinião, relatos de casos, entrevistas,
música e fotografia.
14 de Maio Sexta-feira
15 de Maio Sábado
Justificação
O Conselho de Pastoral Paroquial, de 18 de Setembro de 1998, consagrou e
aprovou os objectivos gerais a que obedecerá o “Programa de Pastoral” da Paróquia
de N.ª Sr.ª de Fátima, para 1998/1999.
Deste programa fazem parte as já habituais jornadas, nas quais se insere um
4º Fórum que, à semelhança dos anteriores, procura reflectir sobre um tema da
actualidade que seja sentido pela população e para com o qual a comunidade
paroquial se sinta particularmente envolvida.
Assim, desta feita, será abordado o tema “Compromisso e Direitos Humanos”,
não só como corolário da recente celebração do 50º aniversário da respectiva
“Declaração Universal”, mas também como contributo para a consciencialização da
necessária e congruente relação entre o “ser” cristão e o “parecer”, ou seja, entre o
compromisso intrínseco da Mensagem de Cristo e a visibilidade expressa da
vivência quotidiana de cada um.
Objectivos gerais
Palestra aos jovens por:
Dr. Luís Braga (vertente histórica)
Dr. Romeu de Sousa (princípios jurídicos)
Datas e horários da palestra:
27/02/99 às 15 h 00
28/02/99 às 10 h 00
Sessões de catequese em datas à escolha de cada catequista.
Apresentação dos trabalhos, das 16 h 00 às 19 h 00.
Local:
Igreja de N.ª Senhora de Fátima
Encerramento com um espectáculo de música cigana.
O programa específico da apresentação dos trabalhos será
divulgado até finais de Abril.
ENTRADA LIVRE
16 de Maio Domingo
Através de acções de formação e de informação, procura-se, em primeiro
lugar, dar a conhecer à comunidade a DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS
HUMANOS, a sua génese histórica, a sua integração na Constituição Portuguesa, o
seu lato sentido humano e a observação e constatação da sua coincidência com os
princípios humanos da Igreja Católica.
Paralelamente, procurará induzir-se a reflexão acerca do “COMPROMISSO
CRISTÃO” no mundo, dando visibilidade à obra social da Igreja, ao muito que ainda
há por fazer e à “obrigação” pessoal de todos e de cada um, enquanto cidadãos
comprometidos com princípios que, embora não objectivamente visíveis, estão
sempre presentes e a presidir a todo e qualquer acto da sua vida.
“O substrato cristão, bem como o de outras culturas humanistas, está bem
patente no texto da Declaração e nos valores que o inspiram. (...)
Em Cristo e por Cristo, Deus revelou-se plenamente à humanidade e
aproximou-se definitivamente dela; e, ao mesmo tempo, em Cristo e por Cristo, o
homem adquiriu plena consciência da sua dignidade, da sua elevação, do valor
transcendente da própria humanidade e do sentido da sua existência. (...)
Compaginar cada um dos direitos humanos, tal como vêm na Declaração
Universal, com a doutrina social da Igreja, expressa nas encíclicas papais, nos
documentos conciliares, nas exortações sinodais, nos demais documentos e
mensagens pontifícias, constitui um estímulo diário ao compromisso e à
generosidade dos cristãos e à responsabilidade da Igreja.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos, apesar das limitações do seu
enunciado e das transgressões e omissões da sua aplicação, faz parte do
património cultural da humanidade. Por isso nos incumbe a todos o dever da sua
defesa, da promoção do seu conhecimento e aplicação, e da denúncia dos actos
contrários e lesivos dos direitos pessoais e sociais, por parte de responsáveis, sejam
eles entidades, grupos ou indivíduos. (...)
Um cristão tem redobrados motivos para fazer dos direitos humanos um
campo de militância e para se empenhar com eles e com outros, cristãos ou não, na
mesma causa, tão urgente como importante.” (*)
(*) Excertos da “Carta Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa”, Fátima, 1/12/1998.
Comissão Organizadora
João Silva
Maria José
Cristina Roque
Clara Reis
Alda Felgueiras
Pereira de Carvalho
Romeu de Sousa
Armando Brochado
Paróquia de Nossa Senhora de Fátima
C O N V I T E
A Comissão Organizadora do 4º Fórum “COMPROMISSO E DIREITOS
HUMANOS”, tem a honra de convidar V. Ex.ª a assistir aos seguintes momentos:
• Palestra por D. Manuel Martins (Bispo Emérito de Setúbal) – auditório do
Centro Social, em St.º António, dia 14 de Maio, Sexta-feira, às 18,30 horas.
• Exposição de réplicas, em miniatura, de embarcações, executadas pelo
artesão Francisco Passos, no “Humanitus Fórum” (em frente à Igreja de
Nossa Senhora de Fátima), dia 16 de Maio, Domingo, às 15,30 horas.
Esperando merecer o favor da sua ilustre presença, nestes e nos restantes
momentos do programa anexo, apresentamos os melhores cumprimentos.
Viana do Castelo, 10 de Maio de 1999
A COMISSÃO ORGANIZADORA
O Pároco de N.ª Sr.ª de Fátima
(P.e Artur Coutinho)
COMPROMISSO E DIREITOS HUMANOS
Os Jovens, Os Adolescentes e as Crianças
Paróquia de Nossa Senhora de Fátima
Dia 16 de Maio de 1999
Os Direitos da Criança
Ser Criança é Ter Direito
À igualdade, sem distinção de raça ou de cultura, de religião ou
nacionalidade.
À melhor protecção possível, no desenvolvimento físico, mental e social.
À honra de um nome e de uma nacionalidade.
À alimentação e conforto de uma casa; a todos os cuidados médicos, para si
e para a mãe que lhe deu a vida.
À educação e atenções especiais, quando se trata de criança física ou
mentalmente diminuída.
É Ter Direito
À compreensão e amor de uma família e da sociedade.
À educação gratuita, ao desporto e ao lazer.
À prioridade de assistência, em caso de desastre.
À defesa e protecção contra o abandono e a exploração no trabalho.
À formação integral, em espírito de solidariedade, compreensão, amizade e
justiça entre os Homens.
Programa
Domingo, dia 16 de Maio
* Às 15 h 30 − Abertura da Exposição de trabalhos do artesão Francisco
Freitas Passos, que se manterá aberta nos seguintes horários:
9 h - 12h e 14h - 17h, até ao Domingo seguinte, às 13h.
* Às 16 h 00 − Exposição de trabalhos da Catequese sobre os direitos
humanos.
• Desenho • Painéis
• Pintura • Poemas
• Artigos de Opinião • Cartazes
• Texto-composições
Encenações
• Teatro • Dança
• Canções • Jograis
• Declamações
Folclore
• Desfile
• Exibição
Música de Câmara
* Às 19 h 00 − Encerramento com música cigana.
Justificação
O Conselho de Pastoral Paroquial, de 18 de Setembro de 1998, consagrou e
aprovou os objectivos gerais a que obedecerá o “Programa de Pastoral” da Paróquia
de N.ª Sr.ª de Fátima, para 1998/1999.
Deste programa fazem parte as já habituais jornadas, nas quais se insere um
4º Fórum com tema “Compromisso e Direitos Humanos”, não só como corolário da
recente celebração do 50º aniversário da respectiva “Declaração Universal”, mas
também como contributo para a consciencialização da necessária e congruente
relação entre o “ser” cristão e o “parecer”, ou seja, entre o compromisso intrínseco
da Mensagem de Cristo e a visibilidade expressa da vivência quotidiana de cada um.
Objectivos gerais
Através de acções de formação e de informação, procura-se, em primeiro
lugar, dar a conhecer à comunidade a DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS
HUMANOS, a sua génese histórica, a sua integração na Constituição Portuguesa, o
seu lato sentido humano e a observação e constatação da sua coincidência com os
princípios humanos da Igreja Católica.
“O substrato cristão, bem como o de outras culturas humanistas, está bem
patente no texto da Declaração e nos valores que o inspiram. (...)
Um cristão tem redobrados motivos para fazer dos direitos humanos um
campo de militância e para se empenhar com eles e com outros, cristãos ou não, na
mesma causa, tão urgente como importante.”
A Comissão Executiva
JORNADAS DA PAZ
A Família e a Cultura da Paz
11 a 24 de Maio de 2000
Objectivos das Jornadas:
- Assinalar o Ano Internacional para a Cultura da Paz;
- Promover a reflexão sobre o papel da família na construção de uma
sociedade de Paz;
- Comemorar o sexto aniversário do Gabinete de Atendimento à Família;
- Celebrar a Festa da Padroeira (Paróquia Nossa Senhora de Fátima), no
âmbito do Ano Jubilar.
Organização:
- Gabinete de Atendimento à Família
- Paróquia Nossa Senhora de Fátima
Festa da Padroeira
Procissão de Velas
Exposição de trabalhos do curso de
Artesanato do Projecto Potenciar
(implementado pelo GAF no âmbito da Medida 2 do
Subprograma Integrar)
Local:
Claustros do Convento do Carmo
Horário:
10 às 13 h e das 14 às 19h
“Manifesto 2000”
(actividade de rua, com a colaboração da Escola 1º CEB
n.º 1 do Carmo)
Local:
Ruas do centro da cidade de Viana do
Castelo
Horário:
10 às 12 h
11 e 12
13 e 14
15
16
Sem Margens - (21 horas)
(Programa de rádio da Esc. Sec. de Monserrate –
Rádio Alto Minho, subordinado ao tema da Paz e
aberto à participação do público)
Sessão de Informação Pública das
Famílias Anónimas
Local:
Convento do Carmo
Horário:
21 h 30
Encontro de Reflexão sobre:
“A Família e a Cultura da Paz”
Local:
Auditório do Lar de Stª Teresa
Horário:
9 h às 17 h 30
CONSULTAR PROGRAMA ESPECÍFICO
• Apresentação das conclusões retiradas
do Encontro de Reflexão sobre:
“A Família e a Cultura da Paz”
- Dr. Reis Ribeiro
• Momento Recreativo a cargo da Academia
de Música de Música de Viana do Castelo
Local:
Auditório do Lar de Stª Teresa
Horário:
21 h 30
Torneio de Futebol (Início)
Local:
Campo de jogos: Convento do Carmo
Horário:
15 h
CONSULTAR REGULAMENTO DE PARTICIPAÇÃO
Eucaristia de Acção de Graças
Local:
Igreja do Carmo
20
19
18
17
Encontro de Reflexão
A FAMÍLIA E A CULTURA DA PAZ
Auditório do Lar de Santa Teresa
19 de Maio de 2000
9 h - Abertura do Secretariado
Entrega de Documentação
9 h 30 - (1º Painel)
A Família e a Paz: Que relação?
Dr. Rui Moreira (Centro Reg. de Alcoologia do Porto)
Dr.ª Fátima Melo (Projecto de Luta Contra a Pobreza de Viana do Castelo/Lar
Santa Teresa)
Dr.ª Ângela Pontes (GAF)
Moderador:
Dr. Carlos Gonçalves (F.P.C.E. – Univ. do Porto)
11 h - Intervalo
11h 30 - (2º Painel)
Cultura da Paz:
Que instituições, que intervenções?
Dr.ª Cristina Andrade (Assist. Médica Internacional)
Dr. Armando Borlido (Amnistia Internacional – Núcleo Reg. V. C.)
Dr.ª Maria dos Prazeres Guimil (SOS Racismo)
Moderador:
Dr.ª Manuela Coutinho (Segurança Social – V. C.)
24
21
13 h – Almoço
14 h 30 - (3º Painel)
Os Media e a Cultura da Paz
Frei Bento Domingues
Dr.ª Maria Cerqueira (RTP)
Dr.ª Felisbela Lopes (Univ. do Minho)
Moderador:
Dr. Reis Ribeiro
16 h
Vídeo com Testemunhos de Paz dos alunos de Agrupamento de Escolas da
Abelheira – V. C.
SEMANA DO EURO
22 a 25 de Maio de 2000
OBJECTIVOS
* Sensibilizar e informar a população da comunidade local relativamente ao
uso da nova moeda que entra em vigor em Janeiro de 2001.
* Informar sobre o nascimento e evolução da comunidade Europeia.
* Contactar com os desenhos das notas e moedas do Euro.
* Promover uma feira, com produtos de primeira necessidade, onde a moeda
transaccionada será o Euro.
ESTRATÉGIAS
Teórica:
Nos dias 22, 23 e 25, a partir das 21h30, a comunidade local tem a
oportunidade de participar nas conferências sobre o Euro.
Prática:
Durante o dia (das 10h00 às 17h00) os idosos, crianças e escolas
podem visitar a feira, nos anexos ao Humanitus Fórum.
PROGRAMA
1ª Sessão – 22/05/2001 (terça-feira)
* Abertura da semana sobre o Euro pelo Padre Artur Coutinho.
* Conferências:
1. “A antiguidade da Europa como experiência para vencer o
futuro.”
Dr. José da Costa Calçada
2. Evolução da Europa Comunitária: “Da Europa do carvão e do
aço à Europa dos cidadãos”.
Dr. José Carlos Loureiro
2ª Sessão – 23/05/2001 (quarta-feira)
* Conferências:
1. “Países da zona do Euro”
Dr.ª Teresa Barroso
2. “Direito de livre circulação de pessoas e bens na Europa dos
cidadãos”
Dr. Franco Castro
3. “Visão federalista da Europa”
Dr.ª Graça Gonçalves
3ª Sessão – 25/05/2001 (sexta-feira)
* Mesa Redonda: “Diversos pontos de vista sobre a União Europeia”
1. “Concepção das notas e moedas do Euro”
Eng.ª Natália Castelejo
2. “Visão cultural da União Europeia”
Dr.ª Maria de Fátima Agra
3. “Mercado Único e suas implicações”
Dr.ª Teresa Barroso
Moderador: Dr. Franco Castro
22h30 – Encerramento

Encontro de Jovens
15, 16 e 17 de Dezembro de 2000
Auditório de Sto. António – Viana do Castelo
Projecto “Duas Mãos cheias de Paz”
Centro Social e Paroquial de N.ª Sr.ª de Fátima
PROGRAMA
15 de Dezembro
Humanitus Fórum, R. Bandeira, 504
17h00: Recepção dos Jovens participantes no encontro.
18h00: Visita à Exposição “Homens pela Paz”.
22h00: Recital de poesia.
16 de Dezembro
Auditório de Santo António
09h30: Animação de rua
10h00 - 12h00: Recepção dos participantes. Início dos trabalhos do Encontro.
* “Conversando”: Políticas para uma cultura de Paz (convidados
os dirigentes da juventude do distrito).
* “Pára, escuta e vê”: Ambiente, desenvolvimento e cultura de
paz.
* “Comunicando”: Envio de mensagens de paz via Internet.
Intervalo para o Almoço
14h00 - 18h00: Continuação dos trabalhos.
* “Pára, escuta e vê”: Religiões: entre a cultura de paz e a cultura
de guerra.
* “Comunicando”: Apresentação de projectos e ideias promotoras
de uma cultura de paz (pelos participantes).
* “Conversando”: Os Direitos Humanos e a Cultura de Paz
(convidados defensores dos direitos humanos).
* “Comunicando” : Envio de mensagens de paz via Internet.
* “Agindo” : Pintura do “Mural da Paz”. Apresentação da “Manta
da Paz”. Acção de sensibilização junto de crianças: lançamento
de balões com mensagens de paz.
Intervalo para Jantar
21h30: Animação de rua
22h00: Espectáculo musical (com a participação de bandas, coros, tunas e grupos
musicais convidados).
17 de Dezembro
Humanitus Fórum, R. Bandeira, 504
10h00: Oração pela paz, a partir de textos de diferentes religiões. Encerramento da
Exposição “Homens pela Paz”.
Quem pode participar?
Jovens a partir dos 13 anos, a título individual ou como representação de
uma associação ou grupo de Jovens. O espectáculo será aberto à comunidade.
Como participar?
• Música pela Paz

O espectáculo musical está aberto à participação de coros, grupos
musicais, tunas e actuações individuais. Será realizado à noite sendo
permitida a entrada de não participantes no encontro.
• Ideias pela Paz
Apresentação de participação ideias e projectos promotores de uma
cultura de paz. A pode ser a título individual ou como representante de
associações. Aberto a todos sem distinção sócio-económica, política,
cultural, religiosa ou étnica.
• Outras formas de participar
Apresentação de peças de teatro, dança, declamação de poesia ou
textos alusivos à Paz. Participação aberta aos grupos e a título individual.
Apoio do Instituto Português da Juventude – Programa “Juventude para a Europa”
 
DUAS MÃOS CHEIAS DE PAZ
O projecto inclui 10 acções diferentes, a desenvolver por
jovens. O objectivo é promover uma cultura de paz na
comunidade local e a ocupação dos tempos livres. O projecto
inclui actividades de ar livre, ateliers, trabalho com novas
tecnologias, iniciativas musicais e um encontro de jovens que
pretende promover o debate sem distinção social, política,
económica e religiosa.
O projecto destina-se a jovens entre os 13 e os 25 anos. As
actividades decorrerão entre Junho de 2000 e Janeiro de 2001.
 IMAGENS PELA PAZ
ARTES PLÁSTICAS
 PELA PAZ
POESIA E “ESTÓRIAS”
PARA A PAZ
P R O J E C T O
Desenha, pinta, fotografa,
escreve... sobre a paz. Nós
prometemos expor e
publicitar as todo as tuas
criações. Informa-te, pois
estão previstas sessões de
apoio à realização destas
actividades.

 RALLY-PAPER
ENTRE GERAÇÕES
 TECNOLOGIA DA PAZ PELA PAZ
Internet
IMAGENS PELA PAZ
 CICLISMO PELA PAZ
 IDEIAS PELA PAZ

CAMINHADA PELA PAZ
HOMENS PELA PAZ
DUAS MÃOS CHEIAS DE PAZ
Projecto promovido pelo Centro Social e Paroquial de N.ª Sr.ª de
Fátima, J.A.V. (Jovens Amigos da Vida) e apoiado pelo Programa
Juventude para a Europa. Para saberes mais contacta o Cartório
Paroquial de N.ª Sr.ª de Fátima – Tel.: 258 823029.
A primeira fase de inscrições decorre até ao fim do mês de Junho.
Troca mensagens de paz
pela Internet. Coloca a
tecnologia ao serviço da
paz. Informa-te junto aos
animadores do projecto
para saber tudo!
Junta a tua família e
inscreve-te no rally-paper,
a realizar nas estradas do
distrito de Viana do
Castelo. Põe os teus pais
a mexer!
Vem caminhar e percorrer
as estradas connosco.
Aproveita o que o ambiente
tem de melhor.
Colabora no espectáculo
de música. Aparece com o
teu grupo e concorre.
Participa no encontro de
jovens e apresenta as tuas
ideias para um mundo
cheio de paz. Queres saber
mais? Contacta-nos.
P R O J E C T O
 
2001 ANO INTERNACIONAL DOS VOLUNTÁRIOS
“VOLUNTARIADO E CARISMA”
8 de Dezembro de 2001
Paróquia de Nossa Senhora de Fátima
Viana do Castelo
Em Ano de Voluntariado este “Hino à Vida”:
• Sempre que sou capaz de dar as mãos e ajudar o outro...
• Sempre que procuro mitigar a sua dor e estou atento à sua alegria e ao seu
sofrimento...
• Sempre que sou capaz de ouvir, confortar, ajudar, acompanhar...
• Sempre que partilho o meu saber, o meu dinheiro ou o meu descanso...
• Sempre que “Desorganizo” o meu tempo organizado, que me dou...
• Sempre que arranjo tempo para admirar as maravilhas da vida, da natureza,
do belo...
• Sempre que na minha oração falo ao Senhor nas grandes preocupações e
alegrias da mulher e do Homem de hoje...
• Sempre que sou capaz de dar as razões da minha Esperança e Partilha no
dom da Fé a favor dos Outros...
“ Eu estou a fazer da minha vida um Hino à Vida”
(Autor desconhecido)
ORGANIZAÇÃO
* Paróquia da Senhora de Fátima
* Colaboração do Agrupamento de Escuteiros, que celebram o 10º aniversário
da sua fundação.
* Colaboração de todos os Grupos, Movimentos, Instituições e Valências da
Paróquia de Nossa Senhora de Fátima.
LOCAL
* Auditório do Castelo de Santiago da Barra, Viana do Castelo
COMISSÃO EXECUTIVA
* Comissão Fabriqueira
* Conselho Pastoral Paroquial
OBJECTIVOS
* Comemorar o dia do Voluntário das diversas Valências das Instituições
ligadas à Paróquia;
* Assinalar o Ano Internacional do Voluntariado;
* Promover a reflexão sobre a figura e o papel do voluntário nas instituições e
na intervenção social;
* Facilitar o encontro e partilha de experiências entre os voluntários;
* Identificar os meios e as formas adequadas para que um número cada vez
maior de pessoas se interesse pela realização do trabalho voluntário.
DESTINATÁRIOS
* Todos os voluntários da Paróquia.
PROGRAMA
8 de Dezembro de 2001 (Sábado)
Dia de N.ª Sr.ª da Conceição
10h30 – Concelebração Eucarística
Presidida pelo P.e Artur Coutinho, Pároco de N.ª Sr.ª de Fátima
14h30 – Sessão de Abertura
P. e Artur Rodrigues Coutinho, Pároco
Painel:
* “Voluntariado organizado e institucional”
José Calçada, Sociólogo e Func. Centro Social Paroquial
* “Voluntariado como deontologia e pedagogia de encontro
com o Outro”
P.e Dr. Alípio Lima, Professor da Universidade Católica
* “Voluntariado como educação para a Cidadania”
João Silva, Sociólogo e Func. da Câmara Municipal de
Viana do Castelo
Moderador: P.e Dr. Joaquim Teixeira, Superior do Seminário do
Carmo
16h00 – Espaço Musical
GRUPOS PAROQUIAIS INTERVENIENTES
* Acólitos * Infantário
* Berço de Nossa Senhora das Necessidades
* Catequese * JAV – Jovens Amigos da Vida
* Centro de Dia * Legião de Maria
* CECAN – RD * Leitores
* Comissão Fabriqueira * Ministros Extraordinários da Comunhão
* Conselho Paroquial de Pastoral * Ostiários
* Corais * Ozanan
* Escola de Música * Refeitório Social
* Escutismo * Samaritano – 1
* Vicentinos * Zeladores
Coordenação do Dr. Albino Ramalho
17h15 – Sessão de Encerramento
Com a participação das autoridades.
(Distribuição de lembranças adequadas)
PRIMEIRAS JORNADAS
“COMUNIDADE AO SERVIÇO DA INFÂNCIA E TERCEIRA IDADE”
8 de Fevereiro de 2003 a 5 de Abril de 2003
Intenção
A fé não tem sentido se não for provada pelas obras. Uma comunidade
paroquial sem o exercício sócio-caritativo pode estar a declarar a sua morte
antecipada. O Centro Social e Paroquial ao organizar as Primeiras Jornadas
“Comunidade ao Serviço da Infância e Terceira Idade” quer dar a conhecer a sua
obra social à comunidade em geral e informá-la das problemáticas contingentes a
esta realidade e à sociedade pós-moderna: porque todos somos ignorantes, o que
nos diferencia é que nem todos ignoramos as mesmas coisas.
Objectivos
* Formar, formar-se e reflectir sobre as problemáticas que são contigentes à
Infância e Terceira Idade.
* Facilitar o evento e a partilha de experiências a nível da intervenção junto da
Infância e Terceira Idade.
* Sensibilizar para uma maior adesão e empenhamento no serviço a esta
população - alvo.
* Dar a conhecer a obra social da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima.
Destinatários
* Instituições Sociais: Todos os que trabalham na área do apoio à Infância e
Terceira Idade, Centros Sociais Paroquiais, Cáritas, Conferências Vicentinas,
Misericórdias, I. P. S. S., ...
* Acção Social: Técnicos de Serviços Sociais, Voluntários da Acção Social,
Membros de Movimentos e Obras Sócio - caritativas.
* Outros: Estudantes de Sociologia, Serviço Social, Educação, Psicologia,
Enfermagem, Fisioterapia, entre outros.
PROGRAMA
Dia 8 de Fevereiro de 2003 – 16:h30
* Abertura das Jornadas com a presença das autoridades
Moderadora: Dr.ª Teresa Barroso, Professora e Membro da
Direcção do Centro Social de Nossa Senhora de
Fátima, Comissão Executiva
1º Painel:
* A Paróquia ao serviço da família e da inclusão social da infância e
terceira idade
* A obra social da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima
* A metodologia das jornadas
(Comissão organizadora das jornadas)
Apresentação das Valências da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima:
ÁREA DE INTERVENÇÃO INFANTO - JUVENIL
Dia 8 de Fevereiro de 2003
O Berço – Centro de Acolhimento Temporário de Bebés e Crianças em Risco.
Eng.ª Natália Castelejo / D. Maria Lúcia Lourenço (Assistente Maternal do
Berço de Nossa Senhora das Necessidades)
Dia 15 de Fevereiro de 2003
Jardim de Infância de Nossa Senhora de Fátima
Eng.º António Mota / Maria José Martins (Educadora de Infância, Jardim de
Infância de N.ª Sr.ª de Fátima)
Dia 22 de Fevereiro de 2003
OZANAN – Centro de Juventude
Dr.ª Piedade Gonçalves / Arménia Rego (Educadora de Infância, OZANAN –
Centro de Juventude)
Dia 6 de Março de 2003 – 21h00
2º Painel:
* “O papel e a missão dos Centros de Acolhimento Temporário como
resposta a crianças em situação de risco”
Dr.ª M.ª Gabriela Salvador A. da Silva, Técnica Superior de Serviço
Social, CDSSS de Viana do Castelo.
* “O papel da família no desenvolvimento harmonioso da criança”
Dr. Carlos Aguiar, Presidente da Associação Portuguesa de
Famílias de Braga.
* “A Educação e Formação Parental: Formas de educar para a
felicidade”
Dr.ª M.ª Augusta Manso, Psicóloga e Prof. Da Escola Superior de
Educação de Viana do Castelo, membro da Direcção do Centro
Social e Paroquial de N.ª Sr.ª de Fátima
* Indicadores de maus tratos em crianças e jovens, na perspectiva
médica”
Dr.ª Joana Moura, Serviço de Pediatria do Centro Hospitalar do
Alto Minho
* “Panorama da violência doméstica no Distrito de Viana do Castelo”
Dr.ª Isolinda Pequeno, Técnica Superior de Serviço Social, CDSSS
de Viana do Castelo.
Moderadora: Dr.ª Luísa de Sousa, Técnica Superior de Serviço
Social, CDSSS de Viana do Castelo, Comissão
Executiva.
INTERVENÇÃO E APOIO À POPULAÇÃO SÉNIOR
Dia 8 de Março de 2003
“Centro de Dia e Centro de Convívio”
Dr.ª Teresa Barroso / Maribela Machado (Educadora Social do Centro de Dia
de N.ª Sr.ª de Fátima)
Dia 22 de Março de 2003
Serviço de Apoio Domiciliário e Apoio Domiciliário Integrado:conjugação da
resposta da saúde com a resposta social.
Dr.ª Teresa Barroso / Dr. José da Costa Calçada (Sociólogo e Coordenador
do Serviço Social do Centro Social e Paroquial de N.ª Sr.ª de Fátima,
Comissão Executiva)
Dia 27 de Março de 2003 – 21h00
3º Painel:
* Testemunhos de alguns utentes do Centro de Dia, Centro de
Convívio e Apoio Domiciliário
* “Um Olhar sobre os factores de vulnerabilidade geriátrica em meio
urbano”
Dr.ª Maria Augusta da Cruz Martins, Assistente de Clínica Geral,
Centro de Saúde de Viana do Castelo
* “Promoção do envelhecimento no seio da família”
Dr.ª M.ª Augusta Manso, Psicóloga e Prof. Da Escola Superior de
Educação de Viana do Castelo, membro da Direcção do Centro
Social e Paroquial de N.ª Sr.ª de Fátima
* Promoção da longevidade activa e com autonomia”
Dr.ª Maria Ermelinda Ribeiro Jaques, Prof. Coordenadora na
Escola Superior de Enfermagem de Viana do Castelo
Moderador: Dr. Manuel Afonso, Delegado de Saúde de Viana do
Castelo, Médico Voluntário do Centro Social e
Paroquial de N.ª Sr.ª de Fátima, Comissão Executiva.
ENCERRAMENTO DAS JORNADAS
Dia 27 de Março de 2003 – 21h00
4º Painel:
* “Fundamentos teóricos da animação para idosos”
Dr.ª Manuela Costa, Educadora Social, Projecto de Luta Contra a
Pobreza “Viana do Castelo Município Saudável”
* “Deontologia e ética no apoio ao idoso e ao doente
cronicodependente”
Cón. Dr. Rui Osório de Castro Alves, Jornalista do Jornal de
Notícias, Cónego da Sé do Porto
* “Doutrina Social da Igreja e Pastoral da Saúde no apoio à Infância
e Terceira Idade”
D. Manuel Martins, Bispo Emérito da Diocese de Setúbal
Moderador: Dr. Franco Castro, Jurista e Membro da Direcção do
Centro Social de Nossa Senhora de Fátima, Comissão
Executiva
Encerramento das Jornadas com presença das autoridades.
ORGANIZAÇÃO
*Centro Social e Paroquial de Nossa Senhora de Fátima
SECRETARIADO
* Cartório Paroquial (Tel.: 258 823029 / 824722)
* Dr. José da Costa Calçada
* Dr.ª Teresa Barroso
LOCAL
* Auditório do Lar de Santa Teresa, Viana do Castelo
COMISSÃO EXECUTIVA
* Dr. José da Costa Calçada, Sociólogo
* Dr.ª Teresa Barroso, Professora
* Dr. Manuel Afonso, Médico
* Dr. Franco Castro, Jurista
* Dr.ª Luísa de Sousa, Técnica Superior de Serviço Social



LOCAL:

Auditório do Seminário do Carmo.
2 0 0 0 a n o s
An o 2 0 0 0
JUBILEU DA PAZ
Desde o dia 24 de Dezembro de 1999, na celebração da “Noite de Natal”
presidida pelo Papa João Paulo II na Basílica de São Pedro, em Roma, e no dia
seguinte, 25 de Dezembro, NASCIMENTO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, nas
outras basílicas romanas; em Jerusalém, Belém e Nazaré; e em todas as catedrais do
mundo, UM TEMPO DE GRAÇA, pelo acontecimento extraordinário da humanidade,
inicia o seu itinerário de celebrações jubilares. Na nossa diocese com uma Procissão da
Igreja da Misericórdia, o Bispo acompanhado de sacerdotes e fiéis entrou na Sé
transportando o Evangelho, que concluirá no dia 6 de Janeiro de 2001, EPIFANIA DE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO.
O que celebramos?
Com os olhos postos no mistério da encarnação do Filho de Deus, celebramos o
BIMILENÁRIO DO NASCIMENTO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO.
Como Celebramos este acontecimento?
Seguindo a prática da Igreja iniciada pelo Papa Bonifácio VIII em 1300, que se
consolidou na prática da celebração habitual, cada vinte e cinco anos, de um ano jubilar
– chamado também Ano Santo – o Papa João Paulo II convocou a Igreja à celebração
do Grande Jubileu do Ano 2000.
O que significa Jubileu?
A Palavra “Jubileu” provém directamente do latim; e este do hebreu “Yôbel”, que
significa corno de carniceiro ou trombeta. Fazendo soar o Yôbel anunciava-se o início
do Ano Santo Judeu. Esta celebração produzia uma grande alegria em todos,
especialmente nos mais pobres. A alegria interior e exterior é uma das atitudes chaves
do Jubileu judeu e cristão.
O que é para nós, um Jubileu?
“Era um tempo de conversão”
O Jubileu no Antigo Testamento era um tempo santo, “ano de graça do Senhor”.
Era um tempo de conversão. Um ano de perdão e reconciliação.
“A encarnação de Deus em Cristo é o grande acontecimento que mudou o sentido da
história”.
Para os homens do Novo Testamento, “Jesus Cristo é o grande Jubileu”. Nele se
depositam todas as esperanças e alegrias da humanidade. Ele é a salvação para todos
nós. A encarnação de Deus em Cristo é o grande acontecimento que mudou o sentido
da história.
“A Igreja convida-nos a celebrar este Jubileu extraordinário”
A Igreja, através da história tem celebrado Jubileus periodicamente e sempre
com os mesmos objectivos e sentimentos que vemos no Antigo Testamento e em
Jesus.
Quais são os aspectos específicos do grande Jubileu de 2000?
“...uma grande oração de louvor e acção de graças”
Segundo a vontade do Papa João Paulo II O Jubileu do ano 2000 deve ser uma
grande oração de louvor e acção de graças, sobretudo pelo Dom da Encarnação do
Filho de Deus e da Redenção realizada por Ele.
Quais são os sinais próprios de todos os Jubileus?
A peregrinação aos lugares santos: “A peregrinação tem sido sempre um
momento significativo na vida dos crentes... Evoca o caminho pessoal do crente
seguindo as pisadas do redentor.”
A porta santa aberta nas principais basílicas romanas. Ela “evoca a passagem
que cada cristão está chamado a fazer do pecado à graça, da morte à vida. Jesus
disse: “Eu sou a porta”. A porta santa indica-nos que nada pode ter acesso ao Pai
senão através d’Ele...”
Quais são os sinais próprios do Jubileu do ano 2000?
Junto aos sinais seculares do Jubileu, há outros que o Papa quer que se ponham
particularmente de relevo nesta ocasião:
A purificação da memória, “que nos pede a todos um acto de valentia e
humildade para reconhecer as faltas cometidas por quem tem levado e leva o nome de
cristãos”. Por nossa parte, esta ”purificação da memória” deve levar-nos a ser
mensageiros da paz e reconciliação à nossa volta, apresentando um resto mais limpo e
formoso da Igreja, esposa de Cristo.
A caridade, “sinal da misericórdia de Deus que nos abre os olhos às
necessidades de quem vive na pobreza e na marginalizarão”. Isto obriga-nos a traduzir
em obras concretas de ajuda aos mais débeis toda a experiência espiritual que conduz
o Jubileu.
A “memória dos mártires”. O seu testemunho não se pode esquecer. “Eles são
os que anunciaram o Evangelho dando a sua vida por amor maior que compreendia
qualquer outro valor”.
Como celebrar o Jubileu?
Para viver melhor este Jubileu 2000, há que ter em conta que os seus objectivos
levarão os cristãos ao:
* Fortalecimento da Fé
* Testemunho de vida
* Desejo de conversão e renovação pessoal
* Oração mais intensa e à escuta da Palavra de Deus
* Solidariedade para com o próximo, especialmente o mais necessitado.
Quais as condições para receber a indulgência jubilar?
Para acolher Dom do Jubileu é necessário:
* A confissão sacramental
* A comunhão eucarística
* A oração pelas intenções do Papa
* Cumprimento de uma acção determinada: Peregrinação (Roma, Terra Santa,
Igrejas locais designadas pelo bispo – na nossa diocese a Sé Catedral, Santuário de
Nossa Senhora da Peneda, St.ª luzia, St.º Estevão de Valença e Matriz de Ponte de
Lima – participando num acto litúrgico. (A peregrinação poderá ser substituída por:
visita aos irmãos necessitados – doentes, idosos, presos, marginalizados...–, fazendo
os sacramentos e a oração.)
“Todo o caminho jubilar tem como ponto de partida e de chegada a celebração
do sacramento da Penitência e da Eucaristia, mistério pascal de Cristo, nossa paz e
nossa reconciliação, acompanhados do testemunho da comunhão com a Igreja
manifestada com a oração pelas intenções do Pontífice Romano e pelas obras de
caridade”.
Como vamos celebrar o Jubileu na Paróquia?
Catequese da Luz
1. Anúncio do programa.
Dia 2 de fevereiro de 2000 – Festa da Apresentação.
2. Benção do fogo em cada centro Litúrgico.
Dias 25 e 26 de Março de 2000 – Festa da Anunciação
(dia 25 na Cadeia às 17h e no Carmo às 18h)
(dia 26 na Abelheira às 8h e na igreja Paroquial às 11h)
* 24 horas por Jesus, dias 14 e 15 de Abril
* Exposição de trabalhos da catequese, sobre Jesus
3. Páscoa – Círio
3.1 Vigília – 22/04/2000 – Encontro Convívio das Assembleias
4. Festa da Padroeira
* Procissão de velas em Maio – 11 e 12 de Maio 2000
* Uma Bíblia em cada casa. Comunhão Solene no dia 14.
5. Novena de N.ª Sr.ª do Carmo – 9/07/2000
* Procissão de velas - 24 horas por Maria, dias 15 a 16.
* Exposição Mariana.
6. Procissão de velas de Setembro de Nossa Senhora das Necessidades –
08/09/2000
7. Imaculada Conceição – dia 8 de Dezembro de 2000
Confissões e peregrinações à Sé.
8. Partilha
9. Compromisso – dia de Natal e epifania.
SIGNIFICADO DO LOGOTIPO
No campo azul de forma circular, que significa o universo, está inscrita a cruz,
que sustem e rege a humanidade que habita os cinco continentes representados por
cinco pombas.
A cruz está pintada com as mesmas cores das pombas para significar o mistério
da Encarnação: Cristo assume a mesma condição humana “fazendo-se um de muitos”.
Deus entra na história da humanidade e redime-a.
A luz dimanada do centro indica que Cristo é a luz que ilumina o mundo. Ele é o
“ÚNICO SALVADOR, ONTEM HOJE E SEMPRE”.
A forma circular com que estão representadas as pombas representa o espírito
dinâmico de solidariedade que anima o Grande Jubileu do Ano 2000.
A vivacidade e a harmonia das cores querem recordar a alegria e a paz como
momentos peculiares da celebração jubilar.
As palavras que compõem o logotipo estão em latim.
Fora do círculo, “IUBILAEUM” = Jubileu; A. D. (Ano Domini) = No Ano do Senhor;
2000 = anos passados a partir do nascimento de Jesus Cristo e que motivam a
celebração do Grande Jubileu. Tudo seguido quer dizer: JUBILEU NO ANO DO SENHOR
2000.
Dentro do círculo, “CHRISTUS – HIERI – HODI – SEMPER” = CRISTO, ONTÉM,
HOJE E SEMPRE.
O desenho do logotipo é de Emanuela Rocchi, de 22 anos, militante da Acção
Católica e aluna da Escola de Arte das Medalhas do Instituto Polígrafo e Moeda do
Estado Italiano.
ORGANIZAÇÃO
* Comunidade Paroquial de Nossa Senhora de Fátima
* Comunidade do Carmo
VIANA DO CASTELO
O JUBILEU VISTO PELO “PARÓQUIA NOVA”
* Janeiro de 2000
Amigo(a):
Estamos a celebrar um Ano Jubilar! Não é em qualquer ano que se celebra um
jubileu como este... Este ano jubilar já vinha a ser anunciado há muito, não ao toque de
“trombeta”, mas por meios próprios desta época. Ele vem a ser preparado desde há
três anos. Formalmente, o Papa anunciou-o há um ano com a bula “Incarnationis
Mysterium”.
É motivo de júbilo, de festa e de alegria!
Todos somos chamados a atingir a perfeição possível na nossa humanidade:
Deus é um Pai que nos ama, que perdoa sempre que O procuramos e nos dispomos a
perdoar ao nosso semelhante. Este Deus é “rico em misericórdia” e sente felicidade em
nos libertar da escravidão, do pecado em que nos encontramos mergulhados... Uma
coisa apenas nos é exigida por justiça, é que também temos de ser misericordiosos à
maneira de Deus.
Aos Judeus, nos anos jubilares, era-lhes exigido que perdoassem as dívidas,
soltassem os presos, libertassem os escravos, devolvessem as hipotecas e os campos
que, por problemas financeiros os seus donos tinham vendido..., isto é, deste modo se
santificavam e faziam o próximo mais feliz. Ora, o jubileu que celebramos, nós cristãos,
é, no seu essencial, o mesmo que era celebrado entre os judeus.
O ano jubilar é uma oportunidade para uma conversão mais cuidada, para um
encontro especial com Deus, um encontro pessoal e comunitário, mudando as nossas
atitudes em relação aos irmãos, perdoando e pedindo perdão, reconciliando-nos com
eles e com Deus.
Este Jubileu é a festa dos 2000 anos sobre o nascimento do nosso Maior que
tem um nome - Jesus Cristo, filho de Deus Pai, que nos difundiu uma mensagem de
respeito pela integridade da criação, de respeito pela dignidade da pessoa humana,
criada à imagem e semelhança do Pai, e que, por esta humanidade enfraquecida, se
entregou na Cruz...
Arrependei-vos, convertei os vossos corações, orai a Deus, confiai n’Ele e
confiai-Lhe a vossa vida, partilhai com o próximo até aos limites das vossas
possibilidades... Alegrai-vos, regozijai-vos porque a Paz do Senhor habitará entre
vós. E Cristo nascerá no vosso coração... Esta mensagem, própria do tempo do
Advento que acabamos de celebrar, diz-nos tudo. Viver o Jubileu é pois descobrir
propiciação para nos realizarmos como cristãos, indo ao encontro da perfeição,
amando e perdoando, “tudo a todos, e com todos tudo partilhar”.
O nosso bispo, D. José Augusto Pedreira, no dia de Natal, ao abrir oficialmente o
Ano Santo disse: “Do nascimento até à morte cada um de nós vive a condição peculiar
de peregrino”. “A purificação da mente”, ou seja, “o reconhecimento dos erros
cometidos pelas nossas comunidades cristãs, e pela Igreja, através dos tempos, o
propósito de pedir perdão às pessoas ou grupos de pessoas a quem tenhamos
ofendido, se for caso disso, e a disposição de conceder sempre o nosso perdão”. O Ano
Jubilar é ocasião propícia para a “caridade” ao abrir “os nossos olhos às carências
daqueles que vivem na pobreza ou sofrem outras formas de marginalização”.
Quem não cometeu erros no passado, ou não os comete no presente? E...
Quem não pecou?
Amigo,
Foi mesmo para ti que escrevi esta carta. Ela foi pensada e é uma necessidade
urgente. Não me sinto bem sem me dirigir a todos os paroquianos e dizer ao coração
de cada um:
Estamos a celebrar um Ano Jubilar e ele tem de ser um ano vivido a sério.
Ele deve ser um ano de graça, um ano de mudança, de reencontro, de
reconciliação, de perdão. Eu sou o primeiro a necessitar do perdão...
A falta de discernimento suficiente para sentir que estava a fazer mal passou
certamente muitas vezes, na minha vida de pároco, quer por acções, quer por
omissões. Sinto que o pecado pessoal nos destrói e faz-se pecado colectivo quando
prejudicamos a verdade, a harmonia, a paz, o amor, isto é, as relações autênticas de
fraternidade.
Peço-te, irmão, que me lês: Sê generoso em dar o teu perdão. Não sejas
exigente.Rezemos juntos:
“Pai Nosso, que estais no Céu; Santificado seja o Vosso nome; Venha a nós o
Vosso Reino; Seja feita a vossa vontade, assim na terra como no Céu; O Pão nosso de
cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a
quem nos tem ofendido; - e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.”
Atempadamente iremos anunciando acções a levar a efeito, no Jornal, na Luz
Dominical ou através dos meios que normalmente costumamos utilizar.
Esperando a melhor compreensão, se subscreve,
P.e Artur Coutinho
* Maio de 2000
Jubileu da Luz e da Paz
Há dois mil anos apareceu uma nova luz para os homens de boa vontade
quando, em Belém, um Deus feito Homem nasceu num presépio, cresceu na família e
envolvido por um ambiente pobre e, naturalmente, aprendiz de carpinteiro, se fez adulto
numa comunidade político-social e religiosamente judaica. Esse Deus-Homem, em
diálogo com os Homens, fez amigos e comeu com eles à mesa. Com os amigos
estabeleceu uma aliança. Uma aliança nova com a humanidade. Traído, é morto numa
cruz e nela vence a morte, ressuscitando-se, dando a todos nós a garantia da nossa
ressurreição, dando a todos nós uma luz que nunca mais se apagará.
É esta luz que nos dá alegria e não nos traz na confusão ou no escuro, mas
antes, pelo contrário, nos ajuda a ver o caminho e a ver o irmão que, ao nosso lado,
caminha connosco para o mesmo fim. Esta LUZ que ilumina o coração do Homem que
o leva ao diálogo com os outros e a sentar-se à mesma mesa, a servir-se da mesma
refeição cuja comida é o próprio Cristo que se oferece, é capaz de gerar amizade,
entendimento e PAZ – ambiente necessário para que reine entre todos uma verdadeira
e autêntica cultura de PAZ.
* Junho de 2000
Jubileu da Paz
O Jubileu do ano 2000 da Ascenção de Jesus ao Céu é mais um convite a que
sejamos cristãos eficientes, isto é, dinâmicos e activos na descoberta de respostas
eficientes aos problemas do mundo de hoje. O compromisso que Jesus nos deixou foi
esse mesmo. Ele não nos quer apenas contemplativos, de braços cruzados a olhar o
Céu, vendo-O subir, ou a olhar o Céu à espera que desça pela segunda vez a julgar os
vivos e os mortos.
A Páscoa de Jesus foi completada com a Ascenção. Páscoa e Ascenção são o
mesmo mistério da glorificação de Jesus, depois da entrega da sua vida na cruz. Este
triunfo de Jesus não é só ponto de chegada, ele é antes ponto de partida, para cada um
de nós em Igreja. Fazermos o Seu caminho, que foi um caminho de serviço aos irmãos,
darmos vida aos “ossos ressequidos” continuando a celebrar a Páscoa em Sua
memória e anunciarmos aos outros, pela palavra e pelo exemplo, que vale a pena esta
opção por Jesus que nos deu a certeza da nossa própria ressurreição, será esse a
nossa missão.
Jesus subiu ao Céu e deixou-nos o compromisso de sermos cristãos eficientes.
Como cristãos e peregrinos de Nossa Senhora de Fátima, temos de olhar bem à
nossa volta e veremos uma sociedade moderna onde os empregos começam a
escassear, a falta de recursos e as privações vão aumentando, o ciclo da pobreza e da
exclusão social não param, talvez porque ainda não conseguimos descobrir a resposta
social e eficiente para dar ao sistema organizativo da sociedade, não descobrimos
novos estilos de vida para dar lugar aos grupos sociais, como os idosos, os deficientes,
os desempregados, as minorias étnicas, os migrantes e os emigrantes, os
toxicodependentes, os seropositivos, os dependentes do alcoolismo e da prostituição...
A nossa missão é hoje pôr fim a estas situações. A Paróquia tem respondido a
algumas carências, mas nem tudo terá feito... e sobretudo, nem tudo terá sido feito com
a eficiência que a fé exige.
Não bastará acolher as crianças e os bébés abandonados, retirar os idosos à
solidão, estimular os deficientes, cegos e amblíopes, os pobres que andam por aí à
procura de roupa ou de comida, de dinheiro para pagar rendas, remédios ou
alimentos...
Não basta à Paróquia ter Vicentinos, CECEAN/RD, Berço, Centro de Dia,
Refeitório Social, Centro de cegos e amblíopes... A resposta principal está no Amor que
cada paroquiano põe naquilo que faz pelo outro, sem nome, e sobretudo, naquilo que
faz com os outros, em comunidade, isto é, em comunhão com aqueles que partilham
dos mesmos ideais para que a resposta social da paróquia seja, de facto, uma resposta
eficiente, à maneira de Jesus.
A paz que Jesus nos trouxe exige trabalho, dedicação, doação total aos irmãos.
É a eficiência da nova fé que está na resposta, nas obras de amor à maneira do Mestre.
Em Julho, no programa jubilar da Paróquia, temos uma acção mariana, depois
da festa da Padroeira, a celebração de N.ª Sr.ª do Carmo com Procissão de Velas,
exposição mariana, Eucaristia e as 24 horas por Maria que serão de 14 para 15 e não
de 15 para 16 como estava previsto.
Sejamos cristãos eficientes também na oração porque, não havendo fé sem obras, não
poderá haver fé sem oração, à maneira de Jesus, que tantas vezes se retirava para, no
silêncio, falar com o Pai.
A.C.
* Julho de 2000
O Jubileu e a Vassoura
A vassoura é um elemento fundamental para a limpeza da casa, assim como
para a limpeza duma igreja.
Ela tem de passar também pelo espaço físico e humano em que decorre a
actividade própria de pastores como é a actividade da Igreja.
A eficiência desta actividade a que chamamos pastoral – pastoral litúrgica,
profética ou sócio-caritativa – tem de passar pelo uso da vassoura. Se faltar nas mãos
duma pessoa a vassoura ou o aspirador que limpa o chão, o espanador que levanta o
pó das imagens da igreja, das talhas, das lâmpadas, não haverá ambiente para uma
pastoral eficaz.
As portas abertas duma igreja, local de oração, de encontro e reencontros, de
comunhão e de conversão, de intimidade com o transcendente, o absoluto, o supremo,
o todo poderoso, não é suficiente para que digamos que está tudo feito. Isto exige que
as portas abertas duma igreja ofereçam ao visitante, ao transeunte, ao paroquiano um
espaço físico acolhedor, agradável, limpo e convidativo ao repouso, à meditação e ao
diálogo íntimo com o nosso Deus que nos ama e espera...
A vassoura é um objecto que temos de ter em conta na pastoral. Mas não é só o
pó e o lixo miúdo que nos hão-de preocupar, também, o género de bancos que devem
ser cómodos, as toalhas dos altares que devem estar limpas e alinhadas, as flores ou
outras decorações que devem ser sempre sóbrias.
Sobre o altar da Eucaristia nada deve haver para além da toalha, da vela, das
flores que não devem ser mais que o altar. Às vezes há jarras ou arranjos que se fazem
desproporcionados com as dimensões dos altares, pequenos demais ou
excessivamente grandes. Nada deve encobrir o mais importante que, neste caso, é a
Eucaristia.
Por vezes, nas festas, vêem-se arranjos tão grandes que escondem talhas
artísticas, escondem móveis fundamentais como o altar e o que sobre ele se passa.
Mais parece a festa da flor ou competição decorativa do que uma festa da fé.
Todas as decorações para tornar o espaço acolhedor devem ser sempre tão
sóbrias que não ofusquem o mais importante... O Altar não pode ser uma secretária de
trabalho ou uma mesa de biblioteca...
Em relação à liturgia e ao acolhimento numa igreja, cada coisa tem o seu lugar,
próprio e discreto, adequado ao “Mistério da Fé”, àquilo que se celebra...
O que se diz a propósito da liturgia, diz-se da catequese e das suas salas que
podem ser polivalentes, mas... imaginem uma sessão de catequese, numa sala cujas
paredes estão marcadas por quadros de violência... A proclamação da Palavra tem de
ter ambiente e espaço digno, cómodo, longe de barulho, com cenário atraente ou
paisagem positiva e... silêncio... O local onde se proclama a Palavra deve proporcionar
facilidades de abertura ao espírito...
Também a vivência desta Palavra, manifestada em obras de amor, de serviço,
próprias de quem ama até ao fim, tem de ser vista porque a luz põe-se sobre o
alqueire para que ilumine a todos... e os dinheiros que correm, lançados nas caixas das
esmolas, tantas vezes, fruto de lágrimas, de suor, de sangue, de renúncias... ou do que
se pede, têm de ser vistas nas obras... As obras materiais devem aparecer e o brilho
será tanto maior quanto maior for o espírito de serviço e de amor que se lhe incute...
Neste ano Jubilar a vassoura deve funcionar, não só para limpar algumas teiasde-
aranha do nosso espaço físico e purificar muitas coisas que, à nossa volta, não
estão bem, pois não deixam passar a luz de Jesus Cristo nem a sua a mensagem, mas
também para limpar e purificar o nosso espaço espiritual, o nosso coração que se pode
fechar a esta luz ou ofuscar aquela que dizemos existir em nós.
O Jubileu da Paz, do nascimento de Jesus, a autêntica PAZ, devia trazer, para
além da conversão e duma maior aproximação com a Perfeição, espaços materiais
novos, onde a actividade litúrgica profética e sócio-caritativa pudesse gravitar. Esta
Paróquia tem necessidade urgente de espaços, onde a vivência social da fé cristã
possa desenvolver-se convenientemente, assim como a celebração e a proclamação.
Aguardamos a aprovação pela Camâra Municipal do Projecto que já foi apresentado.
Esperamos que este ano jubilar traga grande graça à Comunidade. Esperamos que o
poder civil tenha força suficiente para mostrar aos jovens de hoje que não podemos ser
“parasitas”, vivendo em espaços, do passado, velhos, sem condições e ultrapassados,
aliás, o melhor que os nossos antepassados nos legaram, naturalmente, com muito
sacrifício, amor e fé... e que foi bom, mas agora pode e deve ser melhorado para que o
nosso testemunho actual fique para os vindouros.
A. C.
O Jubileu das Instituições da Paróquia
Instituição pode ser qualquer grupo ou movimento activo fundado, instituído em
benefício da comunidade paroquial. Temos muitos e diversificados serviços na
Paróquia desde a catequese à litúrgia e ao sócio-caritativo.
No entanto, aqui, neste ano da CARIDADE, se estamos em Jubileu, refiro-me
sobretudo às instituições de índole social, que as temos em abundância, como
respostas a vários problemas sociais.
Quem com certeza se envolve na vida íntima duma comunidade paroquial, isto
é, na comunhão com os outros enraizada na fé de Jesus Cristo, o Ressuscitado, que
está sempre vivo, presente e actuante no meio da mesma, entende que uma Instituição
não é algo que está a mais numa comunidade Paroquial.
A Instituição garante a liberdade do beneficiado e memoriza a oferta do benfeitor,
prolongando a sua memória; oferece e garante a estabilidade e a eficácia da acção e
quem dá, dá-se sem se comprometer e quer fazer bem sem mostrar o rosto... É uma
questão de liberdade!... A luz deve pôr-se sobre o alqueire, mas em nome duma
comunidade pode ser mais forte!... Pode iluminar mais... e mais longe...
A solidariedade humana é a razão da existência da Instituição, é o aspecto
fundamental e mais importante, por isso ela tem deveres para com as pessoas
singulares e colectivas. Não se fecha num casulo e não se limita a uma ilha. Na
Instituição, na colectividade, dissolvem-se os protagonismos e se alguém inspira a
Instituição, também esta informa e projecta...
Por isso, a Instituição tem de ter a sua autonomia para exercer 3 objectivos
fundamentais na comunidade, como sua mandatária: expressar a generosidade da
Comunidade, reunir a generosidade individual e articular a generosidade e o equilíbrio
da organização social com os serviços do Estado.
A identidade duma Instituição vem da sua autonomia concedida pela
comunidade, reconhecida pelo Bispo e também, se for o caso, pelo Estado. Não resulta
da lei, nem da imposição da autoridade estatal, resulta da iniciativa generosa e
espontânea da comunidade. É fruto de sonhos, de projectos para a melhoria das
condições da vida da comunidade. É por isso ancestral, e por ela passa o tempo e o
espaço onde se põem em prática inegáveis virtudes que enobrecem os dias de hoje...
Quem trabalha por esta causa, dá provas de que sabe o que quer, sabe fazer com fé,
justiça e verdade, passando teimosamente por cima de muitas contrariedades. São os
valores destas virtudes que moldam a nossa identidade e fazem as nossas obras
falarem por si, com cultura própria, património moral e cívico único, que evolui para não
morrer ou perder o rumo ou os objectivos a que, na origem, nos propusemos.
Nas obras sociais da Igreja não podemos falar de identidade sem falar de
espiritualidade. As nossas instituições são da Igreja e têm uma cultura diferente, como
se pode ver nas obras. Aliás elas falam por si. O património moral e cívico, iluminado
pela fé vivida dos crentes ao longo dos tempos, é enorme, mas nem sempre este
património hoje como ponto de referência da mesma Igreja... É que a Igreja é formada
por Homens sujeitos à tentação do individualismo, do protagonismo, dos títulos e, às
vezes, é capaz de faltar naqueles que, em vez de a servirem, se servem dela.
Entre nós, alguma parece perder o norte, isto é, os objectivos que um dia se
propôs. Não acompanhou o evoluir dos tempos. Se os seus objectivos foram
ultrapassados porque, por justiça, o Estado já os resolveu, então, por que manter a
chama e lançar mãos a outras carências a descoberto na sociedade civil.
Há que ter a noção de que hoje se vive num mundo de interdependências e a
mudança no sector social tem cada vez maior exigência. Antigamente, por exemplo,
ninguém se escandalizava com o trabalho infantil, hoje não é aceite. As Instituições têm
de definir bem a sua capacidade de resposta aos problemas e intervir, ainda que
tenham de favorecer o debate público com parcerias semelhantes da região, do país
ou do estrangeiro, dum modo particular com quem tem mais afinidades, no sentido do
desenvolvimento de esquemas de cooperação, da sistematização de avaliações de
sucessos e insucessos para que o percurso possa, com mais facilidade, fazer parte da
memória colectiva.
Não podemos procurar eficácia nas respostas cristãs aos problemas de hoje se
continuarmos com o nosso individualismo, nem podemos esconder ou justificar a nossa
omissão porque as coisas têm de ser feitas com perfeição... A dávida duma instituição
ou daqueles que a ela se entregam não se mede com critérios humanos, isto é, não é
fácil de medir, pois o amor colocado no mais pequenino serviço pode ter diante de Deus
um valor infinito e, naturalmente, perante os homens esse pequenino gesto, no lugar
próprio, teve eficácia cristã, foi sinal, foi testemunho, deixou passar a mensagem...
A Instituição faz história, cria património e também experiência. Não é fácil
uniformizar tão diversificada acção!... No entanto, ela exige, gera autonomia, identidade
e solidariedade...
Esta acção vem da pré-história e nós devemos implementá-la, embora
adaptada aos tempos de hoje e capacitada para responder cabalmente à problemática
da nossa época...
Todos os problemas sociais devem ter uma solução eficaz na comunidade e o
Estado devia colaborar para que essa eficácia fosse ao encontro das soluções exigidas
pelas realidades sociais de hoje.
A.C.
* Agosto de 2000
O Jubileu das Férias...
“In illo tempore” não se falava de férias, mas do dia do descanso semanal: ao
Sábado, no Judaísmo; ao Domingo, no Cristianismo.
Não se falava de férias porque isso não fazia parte da cultura da época... Hoje as
férias são uma necessidade natural a que nem todos têm direito. Por razões várias,
razões económicas, razões da organização da sociedade, muitos ainda não as podem
gozar, dum modo particular, as mulheres ditas “donas de casa”...
Quebrar a rotina ordinária da vida, uma vez no ano, um mês nos doze meses,
não aparece como norma na Sagrada Escritura porque, como dizia, não fazia parte da
civilização da época... mas creio que, sendo o nosso Deus tão humano, Ele nos
convida hoje não só ao descanso semanal, mas também a disfrutar de momentos mais
alargados de distensão, de descanso, de reflexão, de silêncio, para nos reencontramos
connosco e com os amigos... tantas vezes Jesus Cristo o fez, convidando os amigos
para um lugar ermo, para a intimidade, para o encontro com o transcendente, para o
encontro com o Pai...
Hoje é inumano não se fazerem férias. O homem não é de ferro e o trabalho, o
stress, o barulho, a informação que nos chega dos média, de todo o mundo e a cada
momento, mais cansa o homem que deve procurar cuidar-se e salvar-se desta
confusão toda... O dia semanal de repouso e de oração já não basta. O Domingo,
semana a semana, já não chega.
Haja férias, gozem-se as férias e que elas possam ser gozadas por todos os
humanos e todos possam chegar ao fim com mais energia, mais vontade e mais
entusiasmo, ao retomarem os seus trabalhos que são trabalhos do Reino de Deus e
para o Reino de Deus.
Esta é a nossa missão. A missão pela qual devemos dar a vida, porque vale a
pena esta vida que o Bom Deus nos dá com a missão de a gerirmos bem, sob pena de
a destruirmos e de nos destruir. As férias são tempo sagrado que precisamos para zelar
a Vida.
A. C.
* Setembro de 2000
O Jubileu e o dinheiro
A dinâmica pastoral do Jubileu tem levado muita gente a descobertas de gestos
proféticos verdadeiramente marcantes, autênticos sinais de esperança no Amor de
Deus, que a todos prende e arrasta. Neste contexto, os bens materiais em geral e o
dinheiro em particular têm sido objecto de reflexão e de atitudes de desprendimento,
neste ano jubilar, mais se partilha em ordem aos que precisam numa atitude de
verdadeira solidariedade humana. Isto é mais frequente, à nossa volta, do que aquilo
que parece...
Estamos no Ano da Caridade e redescobrir a Caridade, como dinamismo que
desenvolve a justiça e a paz social, potencia a presença cristã e a acção salvífica na
área social da Igreja. O ano Jubilar trouxe maior sensibilização da nossa sociedade
para o envolvimento e empenhamento dos cristãos na vida real do dia a dia.
Este envolvimento arrasta consigo um compromisso sério, levando as pessoas a
um "ajornamento" capaz de tocar a sensibilidade dos outros.
Quanto ao dinheiro, de facto, as pessoas começam a convencer-se que o
dinheiro não é tudo, aliás nada do que possuimos nos pertence plenamente. Nada é
nosso e tudo é de Deus. Somos apenas uns meros gerentes das coisas para que elas
produzam fruto, o fruto que Deus quer para toda a humanidade.
O dinheiro não pode ser um ídolo porque, na medida em que o for, ele é motivo
de divisão, de virar costas, de indiferença e até de ódio; de fechar os olhos para deixar
de ver a miséria alheia; de tapar os ouvidos para deixar de ouvir os gemidos dos que
sentem fome; de cruzar os braços para nada fazer quando algo nos obrigaria a não
ficar indiferentes e lançar mãos às obras de solidariedade; de não querer sentir o que
qualquer humano dotado de inteligência e vontade sente, para não ser incomodado...
O dinheiro cava entre os homens abismos que dificilmente se transpõem.
Neste ano jubilar há muita graça de Deus a correr nas veias de todos os
cristãos... e até na partilha se nota, sinal de que a gente se convence que o dinheiro
não é tudo. Na verdade, há que olhar mais alto e ouvir com mais atenção os gritos dos
que têm necessidades, de ver com maior atenção as mazelas da nossa sociedade, a
paisagem da marginalidade, do racismo, da xenofobia, dos portadores de HIV, dos
descarnados pela fome, dos sofredores das injustiças, da opressão e do pavor da
guerra, etc....
Nota-se, respira-se uma aragem nova de solidariedade e não é de estranhar
que, no fim do ano, se verifique que aumentou ou “dobrou a parada” em relação à
partilha, na comunidade, a favor dos que precisam.
Vamos mandar mais para Timor? Para Moçambique? Para Angola? Vamos
socorrer as vítimas da explosão de Lanhelas?
A. C.
Glehn e Viana – Celebrando o Jubileu
O encontro jubilar entre as duas paróquias geminadas, Nossa Senhora de
Fátima e Glehn, realizou-se com a pompa merecida. Desta vez, a comunidade
portuguesa de Neuss deixou-se mostrar, ainda que muito timidamente. Os jornais locais
deixaram transparecer, duma forma elegante e digna, este encontro, inédito nesta
região. Duas paróquias que mantêm estes intercâmbios humanos e que se deixam
livremente entrelaçar e interpelar pela Palavra de Deus, espaço comum, e pela vivência
da mesma fé, é, segundo a nossa experiência, invulgar nestas paragens.
Amizade dos povos em foco traduzida em cores vivas e alegres.
Foi a alegria do reencontro para muitos dos que no passado testemunharam esta
experiência. Foi o mergulhar num mundo cultural, parcialmente conhecido pelas
notícias esporádicas dos nossos meios de comunicação social.
As molas insubstituíveis deste movimento foram os respectivos párocos, com
carácteres e interesses tão diversos, mas que possuem ambos a clareza necessária da
importância da complementaridade e da beleza da diversidade. São eles o P.e Istel de
Glehn e P.e Artur Coutinho de Viana do Castelo.
Estratos sociais diversos unidos pela única vivência.
Foram operários fabris, advogados, professores, donas de casa, reformados que
se sentiram membros duma única família e que durante uma semana conviveram e
partilharam o mesmo estilo de vida. Os jovens vieram em grande número emprestando,
ao grupo, um colorido agradável. O escutismo mostrou-se nas cerimónias religiosas,
dando um brilho especial às celebrações Eucarísticas e Marianas.
Venerando em conjunto Maria, a Mãe carinhosa de todos.
Nossa Senhora de Glehn, outrora venerada por uma vasta região, sentiu-se
devidamente honrada. As ruas envolventes à bela Igreja de Glehn foram testemunho da
fé à Mãe que os dois povos publicamente manifestaram. Há muito que não se
realizavam as procissões em homenagem à Nossa Senhora, tendo em consideração os
habitantes doutras denominações cristãs, mas estas foram reavivadas. Os irmãos
alemães acorreram em grande número. Os cânticos, assim como o terço, foram em
português e alemão, em alternância. A festa da Assunção cobriu-se de solenidade.
Além dos cânticos e da homilia nas duas línguas, o Sr. P.e Coutinho não deixou de
depor aos pés da Virgem a amizade que une as duas comunidades, implorando a
benção para todos os presentes.
Neuss, cidade do distrito mereceu um contacto e visita.
O convento de S. Sebastião, com a sua secular Igreja, mereceu dos romeiros
vianenses uma visita. Esta igreja é por muitos apelidada como o pulmão da cidade, já
que situando-se no coração de Neuss, com todo o ruído que implica, respira-se no seu
interior a tranquilidade e a harmonia, tão ansiada pelo mundo de grandes velocidades.
Pelo seu valor foi escolhida, pelo bispado, como igreja jubilar para a região. Houve
ocasião para um encontro ameno e pessoal com o Senhor. Ao Frei Daniel Sembowlki,
assistente religioso da comunidade desta cidade e região, deu-se-lhe a oportunidade de
tecer uma análise social, humana e religiosa da emigração portuguesa aqui radicada.
Através dum diálogo disponibilizou-se para responder às perguntas saídas da
Assembleia presente.
A Igreja matriz de S. Quirino, foi outro marco importante desta visita. Puderam
apreciar os diversos estilos de construção ao longo dos anos e um pouco da sua
história.
Apoio das autoridades civis foi insubstituível e meritório
Além dos promotores locais, sendo de destacar o casal Drath e o conselho
paroquial, que sempre se mantiveram atentos aos pequenos pormenores, a
solidariedade do governo civil não faltou. O Sr. Klose, um nome já muito familiar na
esfera política nacional, fez questão em estar presente na festa da despedida,
encurtando as suas férias. O presidente da câmara de Korschenbroich, depois de ter
recebido o grupo com as pompas devidas, e do Sr. director da Caixa Económica, após
ter oferecido um almoço a toda a comitiva, participaram, com as suas esposas, no
jantar de despedida oferecido pela comunidade de Glehn.
Uma Oliveira...
Por ser o “Ano Internacional para uma Cultura de Paz” e o ano do “Jubileu da
Paz”, a nível paroquial, o grupo levou uma oliveira, símbolo da Paz, que foi entregue no
ofertório da missa celebrada em Steinford para que, amanhada ou tratada pelos nossos
amigos, na Alemanha, possa passar mais facilmente de símbolo a realidade...
Lá ficou mais este elo de união na ajuda mútua para o enriquecimento cultural
dos dois povos, das duas comunidades tão distantes e tão díspares...
Arranjo floral.
As lembranças não ficaram pela oliveira, foi entregue também um prato gravado,
nas duas línguas, com os distintivos das duas cidades: Viana do Castelo e
Korchenbroich, e, como era de esperar, o grupo presenteou N.ª Sr.ª de Glehn com um
belo arranjo floral após a oração formulada, em duas línguas, com a ajuda das
intérpretes, pelo P.e Artur Coutinho.
Foi um gesto que muito sensibilizou até à emoção, portugueses e alemães.
Laços de Amizade
Paroquianos de Nossa Senhora de Fátima de Glehn, no Norte da Alemanha,
viveram momentos de grande emoção e amizade, por motivo de uma digressão
efectuada àquele país e que, no percurso, incluiu paragens sobretudo em Bordéus,
Paris, Bruxelas, Luxemburgo, de um grupo de pessoas da Paróquia vianense.
Não era, no entanto, uma estreia este encontro entre naturais de Viana e de
Glehn, pois já por quatro vezes que paroquianos de Nossa Senhora de Fátima se
haviam deslocado àquela localidade alemã, para além de em diversos momentos o seu
pároco, P.e Artur Coutinho, ali ter estado presente em eventos relacionados quer com a
vida da comunidade paroquial quer de pessoas com ela relacionadas. Por outro lado ,
também já por mais de uma ocasião a paróquia de Nossa Senhora de Fátima recebeu
a visita de representantes de Glehn. Poder-se-á dizer que os contactos, embora não
com a frequência que muitos desejariam, estão estabelecidos e são em certa maneira
já normais. Daí que tanto os de Glehn como os de Viana do Castelo se sintam como
que familiares e amigos quando se deslocam às terras de uns e de outros.
Do convívio com a comunidade de Glehn trouxeram os de Viana as melhores
recordações pelos cuidados e atenções de que foram objecto por parte de todos e, de
um modo muito, especial do seu pároco, P.e Istel e da comissão, que o assessorou e
que esteve sempre presente durante os dias da nossa permanência na sua terra, de
destacar os já habituais e dedicados amigos de N.ª Sr.ª de Fátima, como sejam Drath,
Théo, Christian e Otto.
Foram momentos altos desse convívio a recepção à nossa chegada seguida de
encontro na antiga escola primária da aldeia, sendo os visitantes contemplados com
um oportuno e apetitoso lanche e onde, para além dos membros da comissão e da
comunidade, compareceram também emigrantes portugueses ali radicados, nos quais
era visível a satisfação por receberem a visita de compatriotas, evidenciando todavia
uma boa inserção naquele país de acolhimento. As missas celebradas em comum, no
primeiro e último dias, e a procissão de velas pelas ruas de Glehn, com cânticos e
orações, ora em alemão ora em português, e até em latim, constituíram assinaláveis
momentos de comunhão de fé e de ideais que nem a barreira das línguas conseguiu
impedir. No entanto, nas homilias das missas, nas visitas efectuadas e recepções por
parte das autoridades locais, de muito valeu a competente acção das nossas
intérpretes Dr.as Lurdes Caló e Lígia Magalhães, bem como dos emigrantes José
Rodrigues e Luís Genro que colaboravam com a comissão da paróquia de Glehn.
Os nossos anfitriões não se pouparam a esforços para proporcionar a todo o
grupo uma estadia confortável e culturalmente enriquecedora. Acompanharam-nos
numa visita a Lindberg, uma aldeia medieval, que, do ponto de vista urbanístico,
mantém ainda muito do seu ambiente primevo, com as ruas, casas, fortificações e
monumentos a testemunhar a sua origem e história multisseculares. Em Korchenbroich,
foi o grupo recebido na Câmara Municipal, tendo o seu presidente, depois de dirigir
palavras de muito apreço e simpatia, distribuído lembranças a todos os elementos da
comitiva vianense. A Paróquia, pelas mãos dos mais jovens elementos da comitiva,
Daniel Sousa e João Flores, ofereceu ao Presidente da Câmara uma linda peça de
Louça de Viana que foi muito apreciada. Seguiu-se a visita à igreja paroquial, que fora
objecto de uma cuidadosa reconstrução após a destruição sofrida por efeito do
bombardeamento aliado na Segunda Guerra. Ainda na mesma cidade, foi o grupo
recebido pelo seu Director nas modernas e inovadoras instalações da Sparkasse, o
banco oficial alemão, onde foi mais uma vez alvo de manifestações de apreço e
simpatia e contemplado com lembranças e almoço. Porém, foi em Steinford, que
estava reservado o maior momento de festa e de convívio. Numa antiga vacaria, agora
transformada em restaurante típico, que pela riqueza e variedade decorativas lhe
conferiam a categoria de verdadeiro museu etnográfico, decorreu um jantar festivo de
despedida a que não faltaram as danças, os cantares, a animação e até os discursos
que fizeram, deste momento, uma verdadeira apoteose final expressiva da empatia,
entendimento e comunhão de vontades e interesses que ligam as duas comunidades e
que muito se deseja que sejam continuadas e aprofundadas no futuro. De destacar a
presença de autoridades locais e regionais, nomeadamente um Ministro do Governo
Regional, o Presidente da Câmara de Korchenbroich, o Director da Sparkasse, o
Pároco, P.e Istel, e toda a comissão organizadora.
Muito notória foi, durante a permanência na Alemanha, e que causou muito
agrado aos paroquianos de Nossa Senhora de Fátima, foi a simpatia, o respeito e a
receptividade de que era alvo o pároco de Nossa Senhora de Fátima, senhor padre
Artur Coutinho, traduzidos por vezes em gestos de tom familiar e brincalhão como
aconteceu em Steinford, quando, no calor da festa, o proprietário do restaurante o
chamou ao palco e, entre palavras um tanto inacessíveis em alemão para a
generalidade dos falantes portugueses, lhe ofereceu uma simpática vaca de peluche,
espécie de versão alemã da “vache qui rit”. Escusado será dizer que o simpático “bicho”
logo ali ficou instituído em mascote do grupo.
Antes de abandonar a Alemanha puderam ainda os visitantes deslocar-se a
Neuss, Colónia e Aachen. Na primeira destas cidades, na igreja da Missão Portuguesa,
tiveram oportunidade de satisfazer as condições do Jubileu e ouvir uma intervenção do
Padre Daniel sobre a função da missão naquele meio; em Colónia, visitar a famosa
catedral, de dimensões imponentes, e apreciar o seu riquíssimo património artístico; e
em Aachen, antiga “Aix-la-Chapelle”, cidade que foi residência preferida de Carlos
Magno, saborear o seu tipicismo, a sua traça antiga e alguns monumentos como a
catedral e o edifício do município.
Um apontamento final a salientar foi o agradável ambiente de convívio, de
entendimento e de cooperação reinante durante toda a viagem entre a comitiva, tão
heterogénea do ponto de vista etário, de sensibilidade, de formação e ocupação
profissional, factores muitas vezes, quando indevidamente equacionados,
potenciadores de conflitos e de tensões. Por outro lado, uma deslocação com o número
e variedade de pessoas, como a que foi realizada, obrigando a longos períodos de
permanência em comum e dentro de um autocarro, exige a disciplina e o respeito pelas
pessoas e normas de convivência essenciais para que os objectivos do programa
sejam atingidos. E foi a consciência destes valores e um alto espírito de compreensão,
de tolerância e de cooperação que todos os elementos do grupo evidenciaram e que ao
autor destas linhas, como responsável do grupo, muito lhe apraz registar. Certamente
que o conhecido jogo do amigo com as actividades que vai desencadeando, muito
contribuiu, pelo seu carácter joco-sério, para o estabelecimento de empatia e boa
disposição. E mais uma vez deu bons resultados: a produção poética gerada em torno
das actividades que suscitou, ficam a atestar as suas possibilidades.
Mesmo para concluir, um desejo: que as viagens organizadas pela Paróquia,
como espaços privilegiados de lazer e de convívio, continuem a contribuir para que
cada um conheça melhor o mundo e o aprecie; que ajudem a um melhor conhecimento
de cada um e dos outros e enraízem nas relação humanas sentimentos e práticas de
fraternidade, compreensão, tolerância e entreajuda.
Albino Ramalho
* Outubro de 2000
O Jubileu e a Catequese
Começámos um ano novo na Catequese, como é vulgar todos os anos pelo mês
de Setembro! Mas, este ano, reveste-se de particular importância porque estamos em
Ano Jubilar.
Ao celebrarmos o Jubileu do nascimento de Jesus Cristo arranjamos
oportunidades para vivermos o Jubileu, em referência a estes e àqueles, atingindo
todos os mesteres da vida e todas as pessoas da comunidade dos humanos, desde os
bispos aos mais humildes, passando pelo jubileu dos catequistas...
Na Catequese impõe-se Jubileu, isto é, mudança... renovação.
É frequente verificarmos que há cristãos sem conhecimentos básicos para
fundamentar a sua fé e “para dar razões da sua esperança”. Frequentaram a catequese
na infância, julgam conhecer tudo sobre a fé e vivem toda a vida uma fé infantil, ou
perdem a que têm.
Por esse motivo, facilmente se deixam levar por seitas. Na vida, não dão
testemunho público da dimensão duma fé esclarecida e aberta, antes pelo contrário,
dão, muitas vezes, claros sinais de incapacidade para o compromisso cristão, o que
leva a surpreender aqueles que vivem ao seu lado e nunca receberam o dom da fé e
choram por não o terem...
A Igreja tem-se preocupado, já há muitos anos, com o problema da ignorância
religiosa do povo e, por isso, os responsáveis pela acção pastoral, dum modo particular
os párocos, têm procurado suprir esta lacuna, organizando cursos, encontros de
formação cristã, dando formação específica ou circunstancial, ao longo do ano e dos
anos, organizando debates sobre temas actuais que preocupam a sociedade moderna
numa prespectiva cristã...
Ao falar hoje da catequese, já não se compreende apenas a catequese da
infância, mas também a da adolescência, da juventude e de todas as idades... Há
catequese para todos sem a reduzir aos conhecimentos básicos, doutrinais da
mensagem de Jesus, porque o Cristianismo, mais do que doutrina, é uma opção,
adesão à pessoa de Jesus que nos interpela a fazer caminho caminhando, a proclamar
a verdade anunciando, a viver o amor, celebrando...
Este ano Jubilar, virá reforçar esta vertente e fará com que as nossas
catequeses desde a Infância à Terceira Idade proporcionem mais conhecimentos
doutrinais que fundamentem uma fé esclarecida e personalizada, orientem os
comportamentos morais, introduzam numa vida espiritual, em união com Cristo e com a
Comunidade dos Crentes, através da vida litúrgica e da oração, e dêem a todos mais
responsabilidade religiosa.
Um ano de catequese que começa para toda a gente em ano jubilar é uma
Graça que vem do Alto e a que todos devemos estar abertos a Ela.
* Novembro de 2000
O Jubileu dos Santos e das Alminhas
O culto aos mortos é tão antigo como o mundo. Ele fez parte de todas as
civilizações do universo. A época outonal em que a natureza parece apagar-se com o
cair da folha ou entrar em letargia para, naturalmente, descansar do seu ciclo produtivo
e ser purificada pelo frio para voltar a reviver ao chegar a primavera, foi, desde os
primórdios do mundo, o tempo propício a um culto mais intenso aos mortos.
A Igreja também contou sempre com esta época para dar vida aos mortos
honrando-os pela santidade que aprovou e propondo o seu culto aos fiéis ou trazendoos
simplesmente à memória viva das famílias, dos amigos, isto é, da comunidade.
Os Santos nem todos se encontram no catálogo oficial da Igreja. Esses são os
canonizados e são apenas um número simbólico. Uma multidão incontável está no Céu
e, por isso, o Papa Gregório IV, no Séc. IX, fixou o dia 1 de Novembro a festa de Todos
os Santos para extravasar o referido catálogo e honrar toda essa multidão anónima que
se encontra no seio de Deus.
Nesse mesmo dia, é possível antecipar a comemoração do Dia dos Fiéis
Defuntos, na celebração de vésperas, como que unindo, em júbilo de alegria e
esperança, o mistério do triunfo e o mistério da purificação a caminho do refrigério na
mansão da luz e da paz, que Deus lhes reserva. O dia 2 de Novembro é celebrado
também no séc. IX, da iniciativa do Abade de Cluny, Santo Odilon, e tornou-se universal
na Liturgia no séc. XIII.
O mês de Novembro é, por isso, conhecido pelo “mês das almas” porque durante
este mês se enraizou um culto diário onde as almas do purgatório são objecto de
veneração e sufrágio mais intenso.
Este culto que praticamos não tem nada a ver com a transmigração das almas,
“os espíritos da noite”, as “Almas penadas”, “os espíritos”, o fogo, as águas, os animais,
os astros, as coisas, os números, nem com as fadas, os lobisomens, os fantasmas, os
mouros e as mouras; a feitiçaria, a bruxaria, os ensalmos, as calendas; nem com a
magia das horas, dos dias da semana, dos agouros humanos e animalescos, das
adivinhações; nem ainda com as “almas do outro mundo”, os “corpos abertos”, as
“procissões de defuntos”, coisas em que não acreditamos e que tiveram reminiscência
no paganismo. Já vêm da antiguidade e ainda há quem dependa destas crenças que
deformam, muitas vezes, alguns dos fiéis cristãos que usam amuletos como figas,
ferraduras, chaves, tesouras, peneiras, chifres, alhos, alecrim...à mistura com crucifixos
ou medalhas de N.ª Senhora ou dos Santos.
Ao celebrarmos os mortos, nós queremos simplesmente fazer uma afirmação de
fé - acreditamos na Ressurreição, acreditamos na vida do Além, uma vida eterna que
Deus quer feliz para todos os homens.
Acreditamos na Ressurreição de Cristo como o argumento fundamental para
provar a sua divindade e que, tendo vivido com os Homens, por eles entregou a vida,
para lhes dar a possibilidade de viver para sempre junto de Deus, garantindo-lhes a sua
ressurreição.
Deste modo, o nosso culto aos mortos leva-nos a viver este mês com maior
intensidade a fé no mistério do triunfo da coroa de glória dos Santos, no mistério da
purificação, “antecâmara” do Céu, para poder atingir a plenitude da felicidade e o
mistério terreno onde cada um de nós, candidato à santidade, procura viver a opção
cristã com a dignidade necessária, não sem limitações, sem pecado à mistura, que
tornará a nossa vida numa luta pela perfeição que só na morte tem o seu termo e a
compensação pelo esforço empregue. Pelos Santos louvamos a Deus e são nossos
intercessores; pelas Almas do Purgatório pedimos por elas e são nossas intercessoras.
Nada mais poderemos fazer por aqueles que, na vida, nada fizeram por prosseguir
consciente, livre e responsavelmente, como opção fundamental, um ideal de perfeição
a não ser que ainda possamos, nesta vida, dar-lhes sobretudo a nossa compreensão,
exemplo e Amor!...
Celebrar o Jubileu das Almas e dos Santos é tudo isto que há dois mil anos
nasceu em Jesus e que se tornou na verdadeira “Comunhão dos Santos” que
professamos no Credo.
A.C.
O Jubileu e os seus frutos...
Já se aproxima do fim o Jubileu dos 2000 anos do nascimento de Jesus Cristo. É
tempo de reflexão e já nos podemos interrogar se valeu ou não a pena este Jubileu...
Foram várias as programações de actividades jubilares, a nível da Igreja
Universal com centro em Roma; a nível nacional com centro em Fátima; a nível
diocesano com centro na Sé e noutros templos jubilares da nossa diocese; a nível
paroquial na igreja da Comunidade, no Carmo e na Senhora das Necessidades.
Várias foram as oportunidades dadas aos cristãos para celebrar este ano de
graça. Naturalmente, uma das grandes graças foi descobrir mais uma vez a Bondade
de Deus – "Todo Poderoso, por ser Bom".
Deus não nos quer escravos de nenhuma coisa, nem de obediência cega, nem
de obrigações a cumprir, mandamentos ou regras, para que tenhamos acesso ao céu,
ou que desprezadas, desçamos aos infernos e fiquemos condenados eternamente.
Deus aponta-nos um caminho de felicidade para o qual fomos criados, por isso o
livro do Levítico (19,2 - 3) nos diz: "Sede santos, porque Eu sou santo. Eu, o Senhor
vosso Deus. Que cada um de vós respeite a sua mãe, o seu pai e guarde os Meus
sábados. Eu sou o Senhor, vosso Deus."
Nesta santidade está o respeito pelo pai e pela mãe, o respeito pelos outros, o
respeito pela dignidade dos mais pobres, o respeito pelo descanso e, quando alguma
destas coisas falhar, está em perigo a santidade, como está em perigo a sociedade em
que vivemos. Todos somos protagonistas, neste mundo em crescimento, pois todos
precisamos deste respeito, somos virtualmente pais e mães, somos administradores de
bens que Deus nos confia para gerir com generosidade, sempre solícitos em distribuir
com quem precisa, de um modo particular, o perdão e a misericórdia, dons que
recebemos abundantemente da bondade de Deus.
Celebramos um ano de graça. Resta deixar passar o testemunho de algumas
realidades vividas neste jubileu, especialmente no serviço aos irmãos, perdoando e
pedindo perdão, reconciliando-nos com todos. Deste modo, passará o sinal de que este
tempo foi "tempo propício para o homem realizar a sua missão: santificar-se,
aproximando-se da perfeição e praticando a Misericórdia à semelhança de Deus. Amar
e perdoar, tudo a todos, e com todos, tudo partilhar".
Louvemos a Deus porque nos deu o Seu Filho Jesus e a possibilidade de
vivermos um ano de realizações que nos fazem felizes e mais próximos da Santidade e
da Paz, e nos enlevam a viver uma fé mais coerente na vida de todos os dias.


PROGRAMA:
Dia 9 de Maio

21h30 – O Seminário Diocesano, espaço de desenvolvimento comunitário e formação humanista.
Prof. Dr. Manuel Costa Santos (Prof. da Universidade Católica).

Responsabilidade da escola ao despertar da Vocação.
Prof. Dr. Valdemiro Domingues (Director do Dep. Diocesano do Ensino Religioso nas Escolas).


Dia 10 de Maio

21h30 – O Respeito e a Tolerância para com as vocações não concretizadas.
Frei Mário Bota (Prof. de Sociologia na Universidade Nova de Lisboa).

O Divorciado (o separado) e a sua inserção na Comunidade: Família, Igreja e Sociedade.
Dr. Edmundo Soares (Prof. do Colégio do Rosário – Porto).


Dia 11 de Maio

21h30 – A Família, Escola e Paróquia na Educação Sexual da Juventude.
Dra. Maria Augusta Manso (Prof. da ESE – Viana do Castelo).

O Alcoolismo, Toxicodependência e outras razões de conflitos, de rupturas familiares e sociais.
Dra. Lucinda Neves (Directora do CAT de Viana do Castelo).

Os direitos das minorias e o respeito pelas diferenças.
Prof. Dr. Rui Morgado (Director da Faculdade de Farmácia do Porto).



ORGANIZAÇÃO:

Conselho Paroquial de Pastoral da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima



COMISSÃO EXECUTIVA:

Membros do Centro Paroquial de Formação (CPF).





PADROEIRA


Dia 12 de Maio

21h30 – Procissão de Velas da Igreja para a Capela de Nossa Senhora das Necessidades.

Dia 13 de Maio

16h40 – Inauguração da Sede do Escutismo - Rua Campos Monteiro (Abelheira)

17h30 – Marcha para a Igreja.

18h15 – Missa Solene.

19h30 – Inauguração do “Humanitus Fórum”, assinaturas do protocolo de Cooperação com o CER (Centro de Estudos Regionais) e Porto de Honra (Largo das Carmelitas, n.º 504).

 Arraial nocturno com iluminações e música por um Famoso Conjunto e ainda a participação do Grupo de Cavaquinhos – Samaritano.

Dia 14 de Maio

09h30 – Festa da Palavra, capela de Nossa Senhora das Necessidades.

10h00 – Procissão Solene a sair da Capela de Nossa Senhora das Necessidades para a Igreja Paroquial.

11h00 – Missa da Catequese.

13h00 – Almoço-Convívio (por inscrição).
















FÓRUM

“Abelheira: Tradição e Modernidade. Que futuro?”


8 de Maio de 1996
“Abelheira: Tradição e Modernidade. Que Futuro?”

1- “A Abelheira na Geografia e na Memória da Cidade”
Orador: Dr. Francisco José Carneiro Fernandes, Prof. do Ensino Secundário
Moderador: Prof. P.e Costa Neiva, Professor Universitário e 1º Pároco da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima.
2- Testemunho Abelheirense.
3- Animação musical

“A preservação dessas condições ambientais que favoreçam um melhor desenvolvimento e convivência humana é um dever moral, um novo desafio à criatividade e à responsabilidade de todo o empresário”. - Solicitudo rei socialis de João Paulo II

9 de Maio de 1996
“Abelheira: Tradição e Modernidade. Que Futuro?”

1- “A Abelheira no enquadramento sócio-económico de Viana do Castelo”
Orador: Dr. Carlos Branco Morais, Economista
Moderador: Dr. Romeu de Sousa, Advogado
2- Testemunho da Escola do 1º Ciclo da Abelheira.
3- Animação musical.

“A destruição do meio ambiente é o resultado de uma visão redutora e antinatural que denota às vezes um verdadeiro desprezo do homem”- João Paulo II

10 de Maio de 1996
“Abelheira: Tradição e Modernidade. Que Futuro?”

1- “Algumas coordenadas culturais do lugar da Abelheira” ( Painel)
* “Toponímia da Abelheira”
P.e António Baptista, Pároco da Facha e investigador.
* “Formas de religiosidade popular”
P.e Artur Coutinho, Pároco de Nossa Senhora de Fátima.
* “Património cultural e religioso”
Dr. José Carlos Loureiro, Prof. do Ensino Secundário.
* “Aspectos Antropológicos”
Dr. José Rodrigues Lima, Prof. do Ensino Secundário
Moderador: Dr. Rui F. Viana, Director da Biblioteca Municipal.
2- “Testemunho Abelheirense

“A terra está na desolação”. “A terra foi profanada por seus habitantes... Por isso a maldição devora a terra... Os crimes dos homens pesaram sobre ela”. - Is 24,4 - 6.19-20

11 de Maio de 1996
“Abelheira: Tradição e Modernidade. Que Futuro?”

1- “Tradição e Modernidade. Que futuro para a Abelheira?” (Painel)
* “O Plano de urbanização da Cidade e a Abelheira?”
Dr. Defensor Moura, Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, e Técnicos da Câmara Municipal.
* “Tradição e Modernidade Ambiental”
Eng. Horácio Faria, Presidente do NAIA.
* “Tradição e Modernidade Urbanística”
Arq. Fernando Meireles dos Santos.
* “A Abelheira nas preocupações da Junta de Freguesia”
Junta de Freguesia.
Moderador: Arq. Vasco Cameira da Comissão de Coordenação da Região Norte.
2- “Testemunho Abelheirense”

“...são de mencionar os graves problemas da moderna urbanização, a necessidade de um urbanismo preocupado com a vida das pessoas, bem como a devida atenção a uma «ecologia social do trabalho»” - Centesimus annus de João Paulo II

Local:
Auditório do Lar de Santa Teresa,
Largo das Carmelitas, Viana do Castelo

Horário
Início das sessões : 21h30

Comissão executiva

* Dr. Albino Nunes Ramalho
* Dr. Francisco José Carneiro Fernandes
* Dr. José António Cambão
* Dr. José Carlos Loureiro
* Dr.ª Isabel L. Rodrigues
* Enf. Olinda Ferraz

Apoios / Patrocínios

* Governo Civil
* Câmara Municipal de Viana do Castelo
* Junta de Freguesia de Santa Maria Maior
* Centro de Estudos Regionais
* Comissão Fabriqueira da Paróquia
AS TERRAS TAMBÉM TÊM UMA ALMA



Por uma terra com rosto, com vida, com alma...


“Preservar as condições de habitabilidade da terra, para que os valores ecológicos, culturais, históricos e monumentais não se percam ou descaracterizem mas se desenvolva e incrementem, é hoje considerado um dever cívico, e um imperativo cristão para que o magistério da igreja vem chamando a atenção cada vez com mais insistência.
Com o fim de alertar para este objectivo, efectuou a Paróquia de Nossa Senhora de Fátima o Fórum “Abelheira: Tradição e Modernidade. Que Futuro?”, em Maio do ano passado, cujas conclusões se lembram a seguir.

 Uma vez que os espaços verdes, numa zona de acentuada tradição rural, estão a desaparecer, impõe-se a necessidade de concretizar e aplicar planos de pormenor para a zona oriental de Viana do Castelo (Abelheira), tendo em vista uma adequada utilização dos espaços e uma equilibrada e correcta definição das funções de ocupação do solo.

 Face ao desaparecimento das manchas de ruralidade, acentuando-se a sua transformação em dormitório da cidade, e para lhe conferir condições de habitabilidade de acordo com os imperativos da pessoa humana e combater o surgimento de comportamentos marginais, é imperiosa a implementação das seguintes medidas:
• a construção do Centro Paroquial da Abelheira, de há muito reclamado às autoridades municipais;
• a criação de zonas de convívio e de lazer e de manchas verdes disseminadas;
• a valorização dos equipamentos já existentes, nomeadamente a Escola do 1º Ciclo e a Escola C+S da Abelheira, dotando-as das condições e dos espaços que carecem;
• incrementação do adequado policiamento, praticamente inexistente.

 A sensibilização dos novos residentes da Abelheira e da cidade para os valores específicos que nos aspectos cultural, etnográfico, religioso, monumental e artístico informaram a comunidade da Abelheira, em ordem à sua preservação e valorização, afigura-se uma tarefa inadiável.

 Criação de um espaço de alcance cultural e social, numa área natal, para dar a conhecer aos vindouros as memórias e vivências da Abelheira que, em muitos casos, deram corpo e alma à cidade de Viana do Castelo, seja nos transportes (carreteiros), no comércio de ferragens, seja na própria construção civil (ferreiros), nos serviços de higiene e limpeza (lavadeiras) e ainda no sector alimentar através dos tempos (cultura de legumes, milho, trigo, centeio e produção de vinho).




“O empenho teórico e prático, pela defesa e pela promoção da vida, em conexão com o compromisso para a construção de uma sociedade fundamentada na justiça e na solidariedade, constitui uma dimensão básica da humanização, tal como proposta pela revelação bíblico-cristã”.
A . Garcia Rubio

“A destruição do meio ambiente é o resultado de uma visão redutora e antinatural que denota às vezes um verdadeiro desprezo pelo homem.”
João Paulo II
Dia Mundial da Paz, 1990



FESTA DA
PADROEIRA


Dia 8
“O Homem e a Natureza – Uma Relação Ética”
por Mons. Reis Ribeiro, no Auditório do Lar de Sta. Teresa.

Dia 9
“Desenvolvimento Económico e o Equilíbrio Ecológico”
pelo Eng. Mário Russo, no Auditório do Lar de Sta. Teresa.

Dia 10
14h00 – Visita guiada ao Lugar de Abelheira
21h30 – Procissão de Velas em Honra de N. S. de Fátima, a sair da Capela do Senhor do Alívio.

Dia 11
18h15 – Terço e Celebração da Eucaristia na Capela de N.ª Sr.ª das Necessidades.

Dia 12
21h30 – Procissão de Velas da Capela de N.ª Sr.ª das Necessidades para a Igreja Paroquial.

Dia 13
19h15 – Celebração Solene da Eucaristia.
– Jantar-convívio, por inscrição.

Dia 15
21h30 – Na Igreja Paroquial “Missão para a Comunhão” por Georgino Rocha.
SEGUNDAS JORNADA DO IDOSO
Centro Social Paroquial de N.ª Sr.ª de Fátima
26 a 31 de Janeiro de 1998


Apresentação

Abordar a problemática do envelhecimento e das respostas que a sociedade deve encontrar para satisfazer as necessidades específicas dos idosos é uma exigência directamente relacionada com o nível civilizacional de uma comunidade.
Estamos hoje no limiar da fronteira entre as respostas de sobrevivência e as respostas do bem-estar, da felicidade, acrescentando qualidade de vida aos ganhos na esperança média de vida.
A abordagem das questões relativas à saúde, ao conforto e ao bem-estar dos idosos deverá tender para a dessacralização, sendo os prestadores de cuidados de saúde apenas uma das parcelas contributivas desses pressupostos, no sentido de possibilitar a máxima fruição da vida, a máxima autonomia e felicidade da pessoa idosa. Os profissionais de saúde não são os únicos nem os principais agentes do sistema, mas sim um dos componentes, em parceria com os sujeitos do processo, com a família e com outras estruturas organizadas da sociedade.
Nesse sentido, surgem estas Segundas Jornadas do Idoso, nas quais, possivelmente, algumas ortodoxias não serão integralmente respeitadas.
Espera-se que estas Jornadas propiciem, com simplicidade e desinibição, o tempo e o espaço de debate com o maior número de sujeitos e agentes interessados nos processos do envelhecimento, conforto e bem-estar da pessoa idosa.
Delas esperamos conclusões pertinentes e, provavelmente, o mundo pulará e avançará na justa medida do saber, da imaginação e da motivação de cada um dos participantes.

Objectivos

- Sensibilizar as populações em geral e as instituições para a problemática do envelhecimento.
- Contribuir para a melhoria da qualidade de vida do idoso.
- Envelhecer com felicidade.

Destinatários

- Idosos;
- Familiares;
- Jovens;
- Médicos e Enfermeiros;
- Assistentes Sociais;
- Outros prestadores de cuidados aos idosos.

Organização

* Centro Social e Paroquial de Nossa Senhora de Fátima (Centro de Dia)
Colaboração

* Centro Sub-Regional de Saúde de Viana do Castelo;
* Direcção Sub-Regional de Segurança Social de Viana do Castelo;
* Hospital de Santa Luzia;
* Governo Civil e Câmara Municipal de Viana do Castelo.

Comissão Executiva

- Dr. Manuel Afonso (Médico);
- Dr. Emídio Morais (Médico);
- Dr.ª Benedita Correia (Ciências da Educação);
- Dr.ª Cristina Pires (Assistente Social);
- Maribela Machado (Educadora Social);
- Rui Castelejo (Voluntário);
- Dr. Pires Moreira (Reformado).

Secretariado

* Cartório Paroquial - Elsa Fernandes
Telefone: 823029 / 811088; Fax: 823029

Local

- Tarde: “Humanitus Fórum”, Rua da Bandeira, 504;
- Noite: Auditório do Lar de St.ª Teresa, Largo das Carmelitas


PROGRAMA






























































































































SEMINÁRIO: “Saúde dos Idosos  Envelhecer com Qualidade”

30 de Janeiro (programa anexo)


8h30 - Abertura do Secretariado.

9h00 - Sessão de Abertura

9h15 – Contributos para o Bem-estar do Idoso
* Alimentação do Idoso – Alegrias e Pesadelos – Dr. Rui Teixeira
* Prevenção de Acidentes Domésticos / Promoção do Conforto no Lar – Dr. Emídio Morais
* A Higiene do Idoso – Prática e Bom Senso – Enf. Emília Azevedo.
Moderador: Dr. José Manuel Soares.

Intervalo – Café.

11h00 – Prevenção da Patologia da Imobilidade
* Dr. Carlos Rio - Fisiatra;
* Dr. João Carlos Tavares - Clínico Geral;
* Dr.ª Clara Gomes - Prof.ª da E.S.E.V.C.;
* Dr. João Carlos Parente - Enfermeiro.
Moderador: Dr. João Pimenta

Almoço.

14h30 – Acidentes Vasculares Cerebrais  Novas Abordagens
* Dr. Adriano Natário - Direcção Geral de Saúde;
* Dr.ª Ivone Marques - Internista;
* Dr. Valdemar Valongueiro – Neurologista;
* Dr.ª Isabel Venâncio - Clínica Geral.
Moderador: Dr. Miranda de Melo.

Intervalo – Café.

16h30 - O que Falta aos Grandes Dependentes do Distrito?  Mitos e Realidades.
* Dr. Alberto Vasconcelos - Médico de Saúde Pública;
* Dr.ª Maria Olinda Amaral - Assistente Social;
* Dr.ª Otília Cardoso - Enfermeira;
* Dr.ª Manuela Coutinho - Assistente Social;
* Dr. Costa e Silva - Chefe de Divisão de Acção Social.
Moderador: Dr. Alcindo Barbosa Maciel.

18h00 - Encerramento.

Local: Auditório do Lar Santa Teresa.
FÓRUM

“AMBIENTE E CIVISMO”


PROGRAMA

6 de Maio de 1998 - HUMANITUS FÓRUM
17,30 Horas

Abertura do Fórum e lançamento da reedição do livro “A cidade de Viana do Castelo no passado e no presente – da Bandeira à Abelheira” da autoria do Padre Artur Coutinho, com apresentação do Dr. Francisco Carneiro Fernandes.


7 de Maio de 1998 - AUDITÓRIO DO LAR DE SANTA TERESA
21,30 Horas

Colóquio sobre “Ética e Ambiente”, orientado pelo Dr. Henrique Manuel Pereira, da Universidade Católica Portuguesa.


8 de Maio de 1998 - AUDITÓRIO DO LAR DE SANTA TERESA
21,30 Horas

Painel sobre “Educação, planeamento e gestão ambiental” com intervenções de responsáveis da Direcção Regional do Ambiente do Norte, Pelouro do Ambiente da Câmara Municipal de Viana do Castelo e associações ambientais: Amigos do Mar, Quercus, FAPAS, NAIAA, CER.


9 de Maio de 1998 - AUDITÓRIO DO LAR DE SANTA TERESA
16,00 Horas

Colóquio – Debate “Sociedade de consumo e qualidade de vida”, orientado pelo Dr. Mário Freitas, da Universidade do Minho.

- CAPITÃES DE ABRIL
21,30 Horas

Procissão de velas e missa campal na Urbanização “Capitães de Abril” de S. Vicente, com alocução sobre “O ambiente na sua relação com o Espírito” pelo P.e Dr. José Maria Gonçalves, Pároco de Candemil – Vila Nova de Cerveira.
Este acto, bem como os restantes do fórum, integra-se nas cerimónias da celebração da Padroeira, Nossa Senhora de Fátima, cujo dia principal ocorre no dia 13 de Maio.
Fórum
Ambiente
Civismo

... um contributo para...

1. Promover
debate e confronto de ideias e experiências sobre os problemas ambientais.
2. Consciencializar
para o papel dos valores ecológicos na formação integral do ser humano.
3. Alertar
para a incidência dos comportamentos e atitudes das pessoas na qualidade do ambiente.
4. Equacionar
os problemas do desenvolvimento com qualidade de vida e preservação do ambiente.


Pensamentos...

“A terra não é uma herança.
Recebemo-la de empréstimo dos nossos filhos.”
(Provérbio indiano)

“ Um conceito muito divulgado é a ideia de que quem prejudica o ambiente são certos sectores da actividade humana potencialmente poluentes como a agricultura, a indústria, certos serviços, etc.. Porém, a defesa do ambiente começa, antes de tudo, nas atitudes de cada um.”
(Dr. Mário Freitas)

“... Mais importante que saber coisas sobre ambiente é amar o ambiente e, principalmente, fazer alguma coisa para o defender.”
(Idem)

ORGANIZAÇÃO

Comissão Fabriqueira da Paróquia de Nª Sª de Fátima – Viana do Castelo









FÓRUM

“AMBIENTE E CIVISMO”


CONCLUSÕES

* A Natureza está a esgotar-se progressivamente. Os recursos naturais pareciam inesgotáveis, ainda nos princípios deste século, mas hoje estão a mostrar os seus limites. Particularmente se afigura como uma necessidade imperiosa o repovoamento florestal das zonas ardidas ou destruídas, dado considerar-se já terem sido ultrapassados os limites dos recursos mínimos à vida do planeta.

* Como em tudo, também em Ecologia os extremismos são perniciosos. É no meio termo que se joga o necessário equilíbrio que conduzirá o homem a um uso racional e ponderado da Natureza, devendo nortear-se para com ela por uma atitude de condómino e não de domínio despótico.

* Uma visão sacralizada da natureza tem conduzido, da parte de certos movimentos, a uma visão unilateral da mesma. É na sua condição de recurso ao serviço do homem que adquire todo o seu significado. Os princípios de equilíbrio, harmonia e desenvolvimento sustentado devem estar na base da exploração e utilização dos seus recursos.

* É preciso estarmos atentos às relações de interdependência existentes na Natureza. A destruição de um elemento, numa cadeia trófica, pode implicar a extinção em bloco, pois na Natureza “tudo se relaciona com tudo e em todos os tempos”.

* Os motivos económicos e a moral ecológica quotidiana são quase sempre minimalistas e inibidores de maior audácia no aspecto de políticas e comportamentos ambientais. Quando a protecção do ambiente colide com os interesses de política económica ou individuais, não abdicamos facilmente do nosso egoísmo e comodismo imediatos, pelo que se faz sentir a necessidade de uma verdadeira educação e responsabilidade ambiental a todos os níveis.

* No caso concreto de Viana do Castelo, é preciso estarmos atentos aos valores ambientais de que ainda disfrutamos para melhor os defender e preservar.

* A defesa e a preservação do meio ambiente é hoje uma questão essencial para uma vida com o mínimo de qualidade e de dignidade. Exige, da parte do ser humano, uma nova consciência dos valores ambientais que assenta numa educação permanente e em todas as fases do desenvolvimento do homem.

* Como instâncias da educação ambiental ressalta-se, pelo alcance da sua acção e pela possibilidade de induzir comportamentos, o papel da Família, da Escola, da Igreja e do Movimento Associativo.

* Os problemas do ambiente traduzem uma errada relação do Homem com a Natureza e dos Homens entre si: implicam respeito do Homem pelos outros elementos: consciência dos direitos e deveres de uns e de outros. Daí que a alteração deste estado de coisas remeta sempre para o domínio da educação e do civismo, o que implica alteração de comportamentos e de atitudes.

* A melhoria da qualidade do ambiente exige o empenhamento, político e social, dos diferentes órgãos do poder e a assunção da responsabilidade individual dos cidadãos – condição essencial para o sucesso de qualquer medida de política ambiental.

* A informação desempenha um papel imprescindível na criação de uma nova consciência e atitude ambientais. É obrigação dos órgãos do poder informar de forma clara, precisa e oportuna sobre tudo quanto tenha incidência na qualidade do ambiente.

* Se todo o Homem deve ser solidário com a Natureza e com o seu semelhante, por mais motivos o Cristão, iluminado pela fé, deve empenhar-se não só para evitar agressões à Natureza, mas para considerar como imperativo moral a melhoria do ambiente, dignificando-o com a sua presença e valorizando-o com a sua acção

* É possível conciliar consumo e qualidade de vida. Sendo assim, o conceito de qualidade de vida deve centrar-se mais no ser do que no ter, e manifestar preferência por bens e produtos não agressores do ambiente.

























CONCURSO DE FOTOGRAFIA

“OLHARES SOBRE O AMBIENTE”



REGULAMENTO

1. Objectivo e Tema

Este concurso tem como objectivo primordial sensibilizar e alertar, através de imagens fotográficas, para os problemas ambientais do meio em que vivemos. Cabem aqui numerosos motivos, perspectivas e enfoques, pelo que o tema geral do concurso seja justamente “Olhares sobre o Ambiente”.

2. Trabalhos Fotográficos

As fotografias deverão ser originais, não publicadas ou expostas, resultantes de negativos a CORES, que serão apensos aos trabalhos apresentados a concurso.
Cada participante poderá concorrer com um número máximo de 5 trabalhos, cujo formato deverá ser 18x24 cm.
No verso de cada fotografia deverá ser indicado o título e o pseudónimo do concorrente.

3. Quem pode concorrer

A participação neste concurso é aberta a todos os alunos das Escolas C+S e Secundárias de Viana do Castelo.

4. Entrega de trabalhos

4.1- O prazo limite, para a entrega, será dia 30 de Abril de 1998, até às 19 horas, esta deverá ser feita em mão ou pelo correio, para:

Comissão Organizadora do Concurso de Fotografia
Cartório da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima
Largo das Carmelitas
4900 Viana do Castelo

4.2- Aos trabalhos submetidos a concurso deverá juntar-se um envelope fechado, contendo, no exterior, o pseudónimo do concorrente e, no interior, fotocópia do bilhete de identidade, endereço e telefone do concorrente.

5. Prémios

5.1- Serão atribuídos prémios aos três trabalhos melhor classificados e cinco menções honrosas.
5.2- As fotografias premiadas serão propriedade da Organização, a quem será cedido o negativo/diapositivo. Esta Comissão reserva-se o direito de utilizar trabalhos para exposição/publicação, abdicando assim os concorrentes de quaisquer direitos de autor. Nessas situações será sempre salvaguardada a indicação do nome do autor. A Comissão tomará ainda o máximo cuidado na conservação dos trabalhos recebidos, não se responsabilizam por eventuais danos ou extravios.

6. Avaliação dos trabalhos

Um júri, multidisciplinar de cinco elementos e integrando personalidades com formação específica, apreciará todos os trabalhos sujeitos a concurso, de modo a atribuir os prémios e as menções honrosas. Poderá, eventualmente, não atribuir prémios caso considere que os trabalhos não possuam a qualidade necessária.
As decisões do júri são soberanas e não admitem recurso.
A participação neste concurso implica a aceitação integral deste regulamento.

7. Publicação dos resultados / entrega de prémios / exposição

7.1- A publicação dos resultados e a distribuição dos prémios será feita em cerimónia pública, em local e data a anunciar, após a avaliação de todos os trabalhos admitidos a concurso.
7.2- Será feita uma exposição com todos os trabalhos concorrentes, durante a realização do Fórum, nas instalações do HUMANITUS FÓRUM, à Rua da Bandeira, em frente à Igreja das Camelitas.

























FÓRUM

“AMBIENTE E CIVISMO”


De casa para a escola, os miúdos observam a Natureza

Como estratégia de catequese e de sensibilização para os problemas do “Ambiente e Civismo”, tema do fórum que a Paróquia levou a efeito por ocasião das celebrações da Padroeira, foram os alunos das escolas do 1º ciclo da cidade convidados a reflectir sobre essa temática. De concreto, foi-lhes sugerida a participação num concurso em que fixariam, num desenho e suporte escrito, a sua visão do ambiente no percurso que diariamente fazem de casa para a escola. Daí o tema do concurso – “De casa parar a escola, eu observo a Natureza” – como forma de reflectir precisamente esse objectivo.
Responderam ao convite as Escolas da Meadela, Darque, Carmo e Abelheira, num total de cerca 350 trabalhos que estiveram expostos no HUMANITUS FÓRUM, onde puderam ser vistos até ao transacto dia 12.
Todos os trabalhos foram apreciados por um júri composto pelo fotógrafo profissional Sr. Camilo Arezes, pelo Dr. Júlio Capela da Cruz e Dr.ª Dorinda Fernandes, professores de Artes Visuais e de Português, respectivamente. Todos se congratularam pelo elevado número de participantes e felicitam as escolas pela quantidade e qualidade de trabalhos apresentados. Realçaram a qualidade plástica dos trabalhos da escola da Meadela, embora a falta de texto, componente obrigatória, os tivesse afastado do grupo dos premiados.
Da análise e avaliação dos trabalhos sujeitos a concurso, e de acordo com o previsto no regulamento, o júri premiou os seguintes alunos:

1º Prémio: Joana Catarina Martins Peixe – 3º Ano, Escola do Carmo;
2º Prémio: Teresa Maria Alexandra R. A. Costa – 3º Ano, Escola do Carmo;
3º Prémio: Jorge dos Santos Costa – 2º Ano, Escola da Abelheira.

Menções Honrosas:

Pedro Miguel C. Marques Silva – 3º Ano, Escola do Carmo;
Ana Margarida Pinto Mascarenhas – 2º Ano, Escola da Abelheira;
Rosa Isaura Rodrigues Pires – 3º Ano, Escola do Carmo;
Helena Andreia Martinho dos Santos – 4º Ano, Escola do Carmo;
Margarida Paula Santos Morais Costa – 3º Ano, Escola do Carmo.

A Comissão organizadora do fórum felicita, mais uma vez, todas as escolas e alunos que participaram neste concurso, que certamente terá constituído uma ocasião de reflexão e alerta para os problemas que afectam o ambiente.
Dirige ainda uma palavra de muito apreço aos professores que dinamizaram os seus alunos para este trabalho, apesar do incómodo que esse esforço terá representado, pois as solicitações terão sido mais do que muitas. A Organização compreende, valoriza e agradece tais gestos.

A Organização
PROJECTO
Formas
de ver



OBJECTIVOS

1- Consciencializar os jovens e cegos/amblíopes da importância do equilíbrio ambiental;

2- Fomentar a comunicação e solidariedade entre cegos/amblíopes e outros jovens sem esta deficiência;

3- Criar um centro de documentação sobre o ambiente, utilizável por este grupo alvo;

4- Promover a reciclagem de materiais, nomeadamente do papel;

5- Animar um Centro de Apoio a Cegos/Amblíopes, com infra-estruturas tecnológicas adequadas às populações em questão.



PROGRAMA

6 a 14 de Outubro de 1998
Inscrições abertas para participação nas actividades do projecto.


17 de Outubro de 1998 (10 horas)
Sessão de formação: “A árvore, o seu contexto e importância ecológica”.

Local: Humanitus Fórum


24 de Outubro de 1998 (10 horas)
Sessão de formação: “A Madeira e o seu valor económico”.

Local: Humanitus Fórum.
31 de Outubro de 1998 (10 horas)
Visita à Adega Cooperativa de Ponte de Lima, com prova de vinho.

Local: Ponte de Lima.


7 de Novembro de 1998 (10 horas)
Sessão de Formação: “Os produtos da Floresta: Os Frutos”.

Local: Humanitus Fórum


14 de Novembro de 1998 (10 horas)
Visita a uma oficina de um cesteiro tradicional e a um espaço de reciclagem de papel.


21 de Novembro de 1998 (10 horas)
Sessão de Formação: “Os Produtos da Floresta : A Folha”

Local: Humanitus Fórum.


28 de Novembro de 1998 (10 horas)
Caminhada pedestre com magusto.


5 de Dezembro de 1998 (10 horas)
Foot-paper com base em provas de conhecimento de espécies.


12 a 19 de Dezembro de 1998 (10 horas)
Workshop sobre papel reciclado.


Restante mês de Dezembro
Realização de um Herbário com os elementos recolhidos e produzidos nas actividades anteriores.


Janeiro de 1999
Elaboração e organização de material para exposição.


6 a 14 de Fevereiro de 1999
Exposição de materiais (herbários, folhas de papel reciclado, fotos dos encontros...).

Local: Humanitus Fórum

27 Fevereiro de 1999
Almoço/Convívio entre os participantes no projecto.



JOVEM inscreve-te!
* ESTE PROJECTO ESTÁ ABERTO A CEGOS E AMBLÍOPES, ASSIM COMO A JOVENS ENTRE OS 15 E OS 25 ANOS. A INSCRIÇÃO É GRATUITA. SÊ SOLIDÁRIO.


Nome _______________________________________________
Morada _____________________________________________
Telefone ___________________________ Idade ____________
Pretende transporte? SIM  NÃO 
SIM, indique a partir de que local _________________________
Identifique a sua situação
S/ Deficiência  Amblíope  Cego 
Data ___________________________
Ass. _________________________________




CONTACTOS

* Anabela Dias – CENTRO DE CEGOS E AMBLÍOPES (Tel. 82 47 22);
* Cartório Paroquial de NOSSA SENHORA DE FÁTIMA (Tel. 82 30 29).


PROMOTOR

* CENTRO SOCIAL PAROQUIAL DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA
(VIANA DO CASTELO)


APOIOS

* PROGRAMA “JUVENTUDE PARA A EUROPA”
* OZANAN – CENTRO DE JUVENTUDE

 Este programa está editado em braille. Se estiver interessado solicite o seu envio pelo tel. 058 823029.


FORMAS DE VER

JORNADA DO IDOSO
22 de Fevereiro de 1999

Ano Internacional do Idoso



Objectivos das Jornadas:

- Identificação de respostas às necessidades de 3ª idade;
- Sensibilização e formação para a problemática da 3ª idade.


Destinatários:

- Idosos;
- Familiares de idosos;
- Técnicos que trabalham junto de idosos;
- Todos os interessados pelos problemas sociais.


Local:
- Auditório do FORPESCAS



PROGRAMA

09h00 – Início da acção. Auditório do Forpescas.

I . Sessão de Abertura com a presença das autoridades
1) Justificação da actividade;
2) A importância da educação de adultos e intervenção comunitária, junto da 3ª idade – Prof.ª Dr.ª Carla Oliveira: Departamento de Educação e Psicologia da Universidade do Minho.

II . O Processo de Envelhecimento
1) Mudanças físicas e cognitivas;
2) Mudanças de estatuto e consequências psicológicas
 Dr.ª Delfina Pinto Oliveira: Prof-Adjunta da Escola Superior de Enfermagem.

III . Psicopatologia e o seu tratamento
1) Depressão
2) Ansiedade
3) Demências
4) Alzheimer
– Dr. Manuel Afonso: Médico Especialista de Saúde Pública, Chefe de Serviço.
Intervalo para almoço

IV . Histórias de vida na 3ª idade
 Testemunhos de idosos

V . Ocupação de tempos livres na 3ª idade
 Baile e lanche convívio


17h30 – Encerramento da acção com a presença das autoridades.



ORGANIZAÇÃO:

* Ana Maria Ramos e Sousa e Ana Maria Rodrigues Barros – Estagiárias de Licenciatura em Educação, Ramo de especialização em Educação de Adultos e Intervenção Comunitária, no Projecto de Luta Contra a Pobreza em Viana do Castelo;
* Colaboração de Ana Araújo – Voluntária do Centro de Dia de N.ª Sr.ª de Fátima – e da Dra. Natália Castelejo – Professora da Escola Secundária de St.ª Maria Maior.


APOIO LOGÍSTICO:

* Centro Social Paroquial de N.ª Sr.ª de Fátima;
* Projecto de Luta contra a Pobreza de Viana do Castelo;
* Centro Regional de Segurança Social;
* Câmara Municipal de Viana do Castelo;
* FORPESCAS.























COMPROMISSO E DIREITOS HUMANOS
Paróquia de Nossa Senhora de Fátima
Viana do Castelo
Maio de 1999



PROGRAMA DO 4º FÓRUM


























































































































Justificação

O Conselho de Pastoral Paroquial, de 18 de Setembro de 1998, consagrou e aprovou os objectivos gerais a que obedecerá o “Programa de Pastoral” da Paróquia de N.ª Sr.ª de Fátima, para 1998/1999.
Deste programa fazem parte as já habituais jornadas, nas quais se insere um 4º Fórum que, à semelhança dos anteriores, procura reflectir sobre um tema da actualidade que seja sentido pela população e para com o qual a comunidade paroquial se sinta particularmente envolvida.
Assim, desta feita, será abordado o tema “Compromisso e Direitos Humanos”, não só como corolário da recente celebração do 50º aniversário da respectiva “Declaração Universal”, mas também como contributo para a consciencialização da necessária e congruente relação entre o “ser” cristão e o “parecer”, ou seja, entre o compromisso intrínseco da Mensagem de Cristo e a visibilidade expressa da vivência quotidiana de cada um.


Objectivos gerais

Através de acções de formação e de informação, procura-se, em primeiro lugar, dar a conhecer à comunidade a DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS, a sua génese histórica, a sua integração na Constituição Portuguesa, o seu lato sentido humano e a observação e constatação da sua coincidência com os princípios humanos da Igreja Católica.
Paralelamente, procurará induzir-se a reflexão acerca do “COMPROMISSO CRISTÃO” no mundo, dando visibilidade à obra social da Igreja, ao muito que ainda há por fazer e à “obrigação” pessoal de todos e de cada um, enquanto cidadãos comprometidos com princípios que, embora não objectivamente visíveis, estão sempre presentes e a presidir a todo e qualquer acto da sua vida.

“O substrato cristão, bem como o de outras culturas humanistas, está bem patente no texto da Declaração e nos valores que o inspiram. (...)
Em Cristo e por Cristo, Deus revelou-se plenamente à humanidade e aproximou-se definitivamente dela; e, ao mesmo tempo, em Cristo e por Cristo, o homem adquiriu plena consciência da sua dignidade, da sua elevação, do valor transcendente da própria humanidade e do sentido da sua existência. (...)
Compaginar cada um dos direitos humanos, tal como vêm na Declaração Universal, com a doutrina social da Igreja, expressa nas encíclicas papais, nos documentos conciliares, nas exortações sinodais, nos demais documentos e mensagens pontifícias, constitui um estímulo diário ao compromisso e à generosidade dos cristãos e à responsabilidade da Igreja.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos, apesar das limitações do seu enunciado e das transgressões e omissões da sua aplicação, faz parte do património cultural da humanidade. Por isso nos incumbe a todos o dever da sua defesa, da promoção do seu conhecimento e aplicação, e da denúncia dos actos contrários e lesivos dos direitos pessoais e sociais, por parte de responsáveis, sejam eles entidades, grupos ou indivíduos. (...)
Um cristão tem redobrados motivos para fazer dos direitos humanos um campo de militância e para se empenhar com eles e com outros, cristãos ou não, na mesma causa, tão urgente como importante.” (*)

(*) Excertos da “Carta Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa”, Fátima, 1/12/1998.


Comissão Organizadora

João Silva
Maria José
Cristina Roque
Clara Reis
Alda Felgueiras
Pereira de Carvalho
Romeu de Sousa
Armando Brochado
Paróquia de Nossa Senhora de Fátima





C O N V I T E


A Comissão Organizadora do 4º Fórum “COMPROMISSO E DIREITOS HUMANOS”, tem a honra de convidar V. Ex.ª a assistir aos seguintes momentos:

• Palestra por D. Manuel Martins (Bispo Emérito de Setúbal) – auditório do Centro Social, em St.º António, dia 14 de Maio, Sexta-feira, às 18,30 horas.

• Exposição de réplicas, em miniatura, de embarcações, executadas pelo artesão Francisco Passos, no “Humanitus Fórum” (em frente à Igreja de Nossa Senhora de Fátima), dia 16 de Maio, Domingo, às 15,30 horas.

Esperando merecer o favor da sua ilustre presença, nestes e nos restantes momentos do programa anexo, apresentamos os melhores cumprimentos.


Viana do Castelo, 10 de Maio de 1999


A COMISSÃO ORGANIZADORA
O Pároco de N.ª Sr.ª de Fátima



(P.e Artur Coutinho)























COMPROMISSO E DIREITOS HUMANOS


Os Jovens, Os Adolescentes e as Crianças
Paróquia de Nossa Senhora de Fátima
Dia 16 de Maio de 1999



Os Direitos da Criança

Ser Criança é Ter Direito

À igualdade, sem distinção de raça ou de cultura, de religião ou nacionalidade.
À melhor protecção possível, no desenvolvimento físico, mental e social.
À honra de um nome e de uma nacionalidade.
À alimentação e conforto de uma casa; a todos os cuidados médicos, para si e para a mãe que lhe deu a vida.
À educação e atenções especiais, quando se trata de criança física ou mentalmente diminuída.

É Ter Direito

À compreensão e amor de uma família e da sociedade.
À educação gratuita, ao desporto e ao lazer.
À prioridade de assistência, em caso de desastre.
À defesa e protecção contra o abandono e a exploração no trabalho.
À formação integral, em espírito de solidariedade, compreensão, amizade e justiça entre os Homens.


Programa

Domingo, dia 16 de Maio

* Às 15 h 30  Abertura da Exposição de trabalhos do artesão Francisco Freitas Passos, que se manterá aberta nos seguintes horários: 9 h - 12h e 14h - 17h, até ao Domingo seguinte, às 13h.

* Às 16 h 00  Exposição de trabalhos da Catequese sobre os direitos humanos.

• Desenho • Painéis
• Pintura • Poemas
• Artigos de Opinião • Cartazes
• Texto-composições

Encenações
• Teatro • Dança
• Canções • Jograis
• Declamações
Folclore
• Desfile
• Exibição

Música de Câmara


* Às 19 h 00  Encerramento com música cigana.


Justificação

O Conselho de Pastoral Paroquial, de 18 de Setembro de 1998, consagrou e aprovou os objectivos gerais a que obedecerá o “Programa de Pastoral” da Paróquia de N.ª Sr.ª de Fátima, para 1998/1999.
Deste programa fazem parte as já habituais jornadas, nas quais se insere um 4º Fórum com tema “Compromisso e Direitos Humanos”, não só como corolário da recente celebração do 50º aniversário da respectiva “Declaração Universal”, mas também como contributo para a consciencialização da necessária e congruente relação entre o “ser” cristão e o “parecer”, ou seja, entre o compromisso intrínseco da Mensagem de Cristo e a visibilidade expressa da vivência quotidiana de cada um.


Objectivos gerais

Através de acções de formação e de informação, procura-se, em primeiro lugar, dar a conhecer à comunidade a DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS, a sua génese histórica, a sua integração na Constituição Portuguesa, o seu lato sentido humano e a observação e constatação da sua coincidência com os princípios humanos da Igreja Católica.

“O substrato cristão, bem como o de outras culturas humanistas, está bem patente no texto da Declaração e nos valores que o inspiram. (...)
Um cristão tem redobrados motivos para fazer dos direitos humanos um campo de militância e para se empenhar com eles e com outros, cristãos ou não, na mesma causa, tão urgente como importante.”

A Comissão Executiva




JORNADAS DA PAZ
A Família e a Cultura da Paz
11 a 24 de Maio de 2000


Objectivos das Jornadas:

- Assinalar o Ano Internacional para a Cultura da Paz;
- Promover a reflexão sobre o papel da família na construção de uma sociedade de Paz;
- Comemorar o sexto aniversário do Gabinete de Atendimento à Família;
- Celebrar a Festa da Padroeira (Paróquia Nossa Senhora de Fátima), no âmbito do Ano Jubilar.

Organização:

- Gabinete de Atendimento à Família
- Paróquia Nossa Senhora de Fátima



















































































Encontro de Reflexão
A FAMÍLIA E A CULTURA DA PAZ
Auditório do Lar de Santa Teresa
19 de Maio de 2000



9 h - Abertura do Secretariado
Entrega de Documentação


9 h 30 - (1º Painel)
A Família e a Paz: Que relação?
Dr. Rui Moreira (Centro Reg. de Alcoologia do Porto)
Dr.ª Fátima Melo (Projecto de Luta Contra a Pobreza de Viana do Castelo/Lar Santa Teresa)
Dr.ª Ângela Pontes (GAF)
Moderador:
Dr. Carlos Gonçalves (F.P.C.E. – Univ. do Porto)


11 h - Intervalo


11h 30 - (2º Painel)
Cultura da Paz:
Que instituições, que intervenções?
Dr.ª Cristina Andrade (Assist. Médica Internacional)
Dr. Armando Borlido (Amnistia Internacional – Núcleo Reg. V. C.)
Dr.ª Maria dos Prazeres Guimil (SOS Racismo)
Moderador:
Dr.ª Manuela Coutinho (Segurança Social – V. C.)


13 h – Almoço


14 h 30 - (3º Painel)
Os Media e a Cultura da Paz
Frei Bento Domingues
Dr.ª Maria Cerqueira (RTP)
Dr.ª Felisbela Lopes (Univ. do Minho)
Moderador:
Dr. Reis Ribeiro


16 h
Vídeo com Testemunhos de Paz dos alunos de Agrupamento de Escolas da Abelheira – V. C.

SEMANA DO EURO

22 a 25 de Maio de 2000


OBJECTIVOS

* Sensibilizar e informar a população da comunidade local relativamente ao uso da nova moeda que entra em vigor em Janeiro de 2001.
* Informar sobre o nascimento e evolução da comunidade Europeia.
* Contactar com os desenhos das notas e moedas do Euro.
* Promover uma feira, com produtos de primeira necessidade, onde a moeda transaccionada será o Euro.


ESTRATÉGIAS

Teórica:
Nos dias 22, 23 e 25, a partir das 21h30, a comunidade local tem a oportunidade de participar nas conferências sobre o Euro.

Prática:
Durante o dia (das 10h00 às 17h00) os idosos, crianças e escolas podem visitar a feira, nos anexos ao Humanitus Fórum.



PROGRAMA

1ª Sessão – 22/05/2001 (terça-feira)

* Abertura da semana sobre o Euro pelo Padre Artur Coutinho.

* Conferências:
1. “A antiguidade da Europa como experiência para vencer o futuro.”
Dr. José da Costa Calçada

2. Evolução da Europa Comunitária: “Da Europa do carvão e do aço à Europa dos cidadãos”.
Dr. José Carlos Loureiro

2ª Sessão – 23/05/2001 (quarta-feira)

* Conferências:
1. “Países da zona do Euro”
Dr.ª Teresa Barroso

2. “Direito de livre circulação de pessoas e bens na Europa dos cidadãos”
Dr. Franco Castro

3. “Visão federalista da Europa”
Dr.ª Graça Gonçalves

3ª Sessão – 25/05/2001 (sexta-feira)

* Mesa Redonda: “Diversos pontos de vista sobre a União Europeia”

1. “Concepção das notas e moedas do Euro”
Eng.ª Natália Castelejo

2. “Visão cultural da União Europeia”
Dr.ª Maria de Fátima Agra

3. “Mercado Único e suas implicações”
Dr.ª Teresa Barroso

Moderador: Dr. Franco Castro


22h30 – Encerramento


























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Encontro de Jovens
15, 16 e 17 de Dezembro de 2000
Auditório de Sto. António – Viana do Castelo

Projecto “Duas Mãos cheias de Paz”
Centro Social e Paroquial de N.ª Sr.ª de Fátima



PROGRAMA

15 de Dezembro
Humanitus Fórum, R. Bandeira, 504

17h00: Recepção dos Jovens participantes no encontro.

18h00: Visita à Exposição “Homens pela Paz”.

22h00: Recital de poesia.


16 de Dezembro
Auditório de Santo António

09h30: Animação de rua

10h00 - 12h00: Recepção dos participantes. Início dos trabalhos do Encontro.
* “Conversando”: Políticas para uma cultura de Paz (convidados os dirigentes da juventude do distrito).
* “Pára, escuta e vê”: Ambiente, desenvolvimento e cultura de paz.
* “Comunicando”: Envio de mensagens de paz via Internet.

Intervalo para o Almoço

14h00 - 18h00: Continuação dos trabalhos.
* “Pára, escuta e vê”: Religiões: entre a cultura de paz e a cultura de guerra.
* “Comunicando”: Apresentação de projectos e ideias promotoras de uma cultura de paz (pelos participantes).
* “Conversando”: Os Direitos Humanos e a Cultura de Paz (convidados defensores dos direitos humanos).
* “Comunicando” : Envio de mensagens de paz via Internet.
* “Agindo” : Pintura do “Mural da Paz”. Apresentação da “Manta da Paz”. Acção de sensibilização junto de crianças: lançamento de balões com mensagens de paz.

Intervalo para Jantar

21h30: Animação de rua

22h00: Espectáculo musical (com a participação de bandas, coros, tunas e grupos musicais convidados).



17 de Dezembro
Humanitus Fórum, R. Bandeira, 504

10h00: Oração pela paz, a partir de textos de diferentes religiões. Encerramento da Exposição “Homens pela Paz”.



Quem pode participar?

Jovens a partir dos 13 anos, a título individual ou como representação de uma associação ou grupo de Jovens. O espectáculo será aberto à comunidade.


Como participar?

• Música pela Paz
O espectáculo musical está aberto à participação de coros, grupos musicais, tunas e actuações individuais. Será realizado à noite sendo permitida a entrada de não participantes no encontro.

• Ideias pela Paz
Apresentação de participação ideias e projectos promotores de uma cultura de paz. A pode ser a título individual ou como representante de associações. Aberto a todos sem distinção sócio-económica, política, cultural, religiosa ou étnica.

• Outras formas de participar
Apresentação de peças de teatro, dança, declamação de poesia ou textos alusivos à Paz. Participação aberta aos grupos e a título individual.


Apoio do Instituto Português da Juventude – Programa “Juventude para a Europa”
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DUAS MÃOS CHEIAS DE PAZ


O projecto inclui 10 acções diferentes, a desenvolver por jovens. O objectivo é promover uma cultura de paz na comunidade local e a ocupação dos tempos livres. O projecto inclui actividades de ar livre, ateliers, trabalho com novas tecnologias, iniciativas musicais e um encontro de jovens que pretende promover o debate sem distinção social, política, económica e religiosa.
O projecto destina-se a jovens entre os 13 e os 25 anos. As actividades decorrerão entre Junho de 2000 e Janeiro de 2001.





 IMAGENS PELA PAZ

ARTES PLÁSTICAS
 PELA PAZ


POESIA E “ESTÓRIAS”
PARA A PAZ




 RALLY-PAPER
ENTRE GERAÇÕES
 TECNOLOGIA DA PAZ PELA PAZ Internet











 IMAGENS PELA PAZ

 CICLISMO PELA PAZ

 IDEIAS PELA PAZ






 CAMINHADA PELA PAZ



 HOMENS PELA PAZ







DUAS MÃOS CHEIAS DE PAZ

Projecto promovido pelo Centro Social e Paroquial de N.ª Sr.ª de Fátima, J.A.V. (Jovens Amigos da Vida) e apoiado pelo Programa Juventude para a Europa. Para saberes mais contacta o Cartório Paroquial de N.ª Sr.ª de Fátima – Tel.: 258 823029.
A primeira fase de inscrições decorre até ao fim do mês de Junho.


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2001 ANO INTERNACIONAL DOS VOLUNTÁRIOS

“VOLUNTARIADO E CARISMA”

8 de Dezembro de 2001
Paróquia de Nossa Senhora de Fátima
Viana do Castelo


Em Ano de Voluntariado este “Hino à Vida”:

• Sempre que sou capaz de dar as mãos e ajudar o outro...
• Sempre que procuro mitigar a sua dor e estou atento à sua alegria e ao seu sofrimento...
• Sempre que sou capaz de ouvir, confortar, ajudar, acompanhar...
• Sempre que partilho o meu saber, o meu dinheiro ou o meu descanso...
• Sempre que “Desorganizo” o meu tempo organizado, que me dou...
• Sempre que arranjo tempo para admirar as maravilhas da vida, da natureza, do belo...
• Sempre que na minha oração falo ao Senhor nas grandes preocupações e alegrias da mulher e do Homem de hoje...
• Sempre que sou capaz de dar as razões da minha Esperança e Partilha no dom da Fé a favor dos Outros...

“ Eu estou a fazer da minha vida um Hino à Vida”

(Autor desconhecido)


ORGANIZAÇÃO

* Paróquia da Senhora de Fátima
* Colaboração do Agrupamento de Escuteiros, que celebram o 10º aniversário da sua fundação.
* Colaboração de todos os Grupos, Movimentos, Instituições e Valências da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima.


LOCAL

* Auditório do Castelo de Santiago da Barra, Viana do Castelo


COMISSÃO EXECUTIVA

* Comissão Fabriqueira
* Conselho Pastoral Paroquial

OBJECTIVOS

* Comemorar o dia do Voluntário das diversas Valências das Instituições ligadas à Paróquia;
* Assinalar o Ano Internacional do Voluntariado;
* Promover a reflexão sobre a figura e o papel do voluntário nas instituições e na intervenção social;
* Facilitar o encontro e partilha de experiências entre os voluntários;
* Identificar os meios e as formas adequadas para que um número cada vez maior de pessoas se interesse pela realização do trabalho voluntário.


DESTINATÁRIOS

* Todos os voluntários da Paróquia.



PROGRAMA

8 de Dezembro de 2001 (Sábado)
Dia de N.ª Sr.ª da Conceição


10h30 – Concelebração Eucarística
Presidida pelo P.e Artur Coutinho, Pároco de N.ª Sr.ª de Fátima

14h30 – Sessão de Abertura
P. e Artur Rodrigues Coutinho, Pároco

Painel:
* “Voluntariado organizado e institucional”
José Calçada, Sociólogo e Func. Centro Social Paroquial

* “Voluntariado como deontologia e pedagogia de encontro com o Outro”
P.e Dr. Alípio Lima, Professor da Universidade Católica
* “Voluntariado como educação para a Cidadania”
João Silva, Sociólogo e Func. da Câmara Municipal de Viana do Castelo

Moderador: P.e Dr. Joaquim Teixeira, Superior do Seminário do Carmo

16h00 – Espaço Musical



GRUPOS PAROQUIAIS INTERVENIENTES

* Acólitos * Infantário
* Berço de Nossa Senhora das Necessidades
* Catequese * JAV – Jovens Amigos da Vida
* Centro de Dia * Legião de Maria
* CECAN – RD * Leitores
* Comissão Fabriqueira * Ministros Extraordinários da Comunhão
* Conselho Paroquial de Pastoral * Ostiários
* Corais * Ozanan
* Escola de Música * Refeitório Social
* Escutismo * Samaritano – 1
* Vicentinos * Zeladores

Coordenação do Dr. Albino Ramalho



17h15 – Sessão de Encerramento
Com a participação das autoridades.
(Distribuição de lembranças adequadas)


























PRIMEIRAS JORNADAS

“COMUNIDADE AO SERVIÇO DA INFÂNCIA E TERCEIRA IDADE”

8 de Fevereiro de 2003 a 5 de Abril de 2003


Intenção

A fé não tem sentido se não for provada pelas obras. Uma comunidade paroquial sem o exercício sócio-caritativo pode estar a declarar a sua morte antecipada. O Centro Social e Paroquial ao organizar as Primeiras Jornadas “Comunidade ao Serviço da Infância e Terceira Idade” quer dar a conhecer a sua obra social à comunidade em geral e informá-la das problemáticas contingentes a esta realidade e à sociedade pós-moderna: porque todos somos ignorantes, o que nos diferencia é que nem todos ignoramos as mesmas coisas.


Objectivos

* Formar, formar-se e reflectir sobre as problemáticas que são contigentes à Infância e Terceira Idade.

* Facilitar o evento e a partilha de experiências a nível da intervenção junto da Infância e Terceira Idade.

* Sensibilizar para uma maior adesão e empenhamento no serviço a esta população - alvo.

* Dar a conhecer a obra social da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima.


Destinatários

* Instituições Sociais: Todos os que trabalham na área do apoio à Infância e Terceira Idade, Centros Sociais Paroquiais, Cáritas, Conferências Vicentinas, Misericórdias, I. P. S. S., ...

* Acção Social: Técnicos de Serviços Sociais, Voluntários da Acção Social, Membros de Movimentos e Obras Sócio - caritativas.

* Outros: Estudantes de Sociologia, Serviço Social, Educação, Psicologia, Enfermagem, Fisioterapia, entre outros.





PROGRAMA



Dia 8 de Fevereiro de 2003 – 16:h30

* Abertura das Jornadas com a presença das autoridades
Moderadora: Dr.ª Teresa Barroso, Professora e Membro da Direcção do Centro Social de Nossa Senhora de Fátima, Comissão Executiva

1º Painel:
* A Paróquia ao serviço da família e da inclusão social da infância e terceira idade
* A obra social da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima
* A metodologia das jornadas
(Comissão organizadora das jornadas)


Apresentação das Valências da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima:


ÁREA DE INTERVENÇÃO INFANTO - JUVENIL

Dia 8 de Fevereiro de 2003

O Berço – Centro de Acolhimento Temporário de Bebés e Crianças em Risco.
Eng.ª Natália Castelejo / D. Maria Lúcia Lourenço (Assistente Maternal do Berço de Nossa Senhora das Necessidades)

Dia 15 de Fevereiro de 2003

Jardim de Infância de Nossa Senhora de Fátima
Eng.º António Mota / Maria José Martins (Educadora de Infância, Jardim de Infância de N.ª Sr.ª de Fátima)

Dia 22 de Fevereiro de 2003

OZANAN – Centro de Juventude
Dr.ª Piedade Gonçalves / Arménia Rego (Educadora de Infância, OZANAN – Centro de Juventude)

Dia 6 de Março de 2003 – 21h00

2º Painel:
* “O papel e a missão dos Centros de Acolhimento Temporário como resposta a crianças em situação de risco”
Dr.ª M.ª Gabriela Salvador A. da Silva, Técnica Superior de Serviço Social, CDSSS de Viana do Castelo.
* “O papel da família no desenvolvimento harmonioso da criança”
Dr. Carlos Aguiar, Presidente da Associação Portuguesa de Famílias de Braga.

* “A Educação e Formação Parental: Formas de educar para a felicidade”
Dr.ª M.ª Augusta Manso, Psicóloga e Prof. Da Escola Superior de Educação de Viana do Castelo, membro da Direcção do Centro Social e Paroquial de N.ª Sr.ª de Fátima

* Indicadores de maus tratos em crianças e jovens, na perspectiva médica”
Dr.ª Joana Moura, Serviço de Pediatria do Centro Hospitalar do Alto Minho

* “Panorama da violência doméstica no Distrito de Viana do Castelo”
Dr.ª Isolinda Pequeno, Técnica Superior de Serviço Social, CDSSS de Viana do Castelo.

Moderadora: Dr.ª Luísa de Sousa, Técnica Superior de Serviço Social, CDSSS de Viana do Castelo, Comissão Executiva.


INTERVENÇÃO E APOIO À POPULAÇÃO SÉNIOR

Dia 8 de Março de 2003

“Centro de Dia e Centro de Convívio”
Dr.ª Teresa Barroso / Maribela Machado (Educadora Social do Centro de Dia de N.ª Sr.ª de Fátima)

Dia 22 de Março de 2003

Serviço de Apoio Domiciliário e Apoio Domiciliário Integrado:conjugação da resposta da saúde com a resposta social.
Dr.ª Teresa Barroso / Dr. José da Costa Calçada (Sociólogo e Coordenador do Serviço Social do Centro Social e Paroquial de N.ª Sr.ª de Fátima, Comissão Executiva)

Dia 27 de Março de 2003 – 21h00

3º Painel:
* Testemunhos de alguns utentes do Centro de Dia, Centro de Convívio e Apoio Domiciliário

* “Um Olhar sobre os factores de vulnerabilidade geriátrica em meio urbano”
Dr.ª Maria Augusta da Cruz Martins, Assistente de Clínica Geral, Centro de Saúde de Viana do Castelo
* “Promoção do envelhecimento no seio da família”
Dr.ª M.ª Augusta Manso, Psicóloga e Prof. Da Escola Superior de Educação de Viana do Castelo, membro da Direcção do Centro Social e Paroquial de N.ª Sr.ª de Fátima

* Promoção da longevidade activa e com autonomia”
Dr.ª Maria Ermelinda Ribeiro Jaques, Prof. Coordenadora na Escola Superior de Enfermagem de Viana do Castelo

Moderador: Dr. Manuel Afonso, Delegado de Saúde de Viana do Castelo, Médico Voluntário do Centro Social e Paroquial de N.ª Sr.ª de Fátima, Comissão Executiva.


ENCERRAMENTO DAS JORNADAS

Dia 27 de Março de 2003 – 21h00

4º Painel:
* “Fundamentos teóricos da animação para idosos”
Dr.ª Manuela Costa, Educadora Social, Projecto de Luta Contra a Pobreza “Viana do Castelo Município Saudável”

* “Deontologia e ética no apoio ao idoso e ao doente cronicodependente”
Cón. Dr. Rui Osório de Castro Alves, Jornalista do Jornal de Notícias, Cónego da Sé do Porto

* “Doutrina Social da Igreja e Pastoral da Saúde no apoio à Infância e Terceira Idade”
D. Manuel Martins, Bispo Emérito da Diocese de Setúbal

Moderador: Dr. Franco Castro, Jurista e Membro da Direcção do Centro Social de Nossa Senhora de Fátima, Comissão Executiva

Encerramento das Jornadas com presença das autoridades.


ORGANIZAÇÃO

*Centro Social e Paroquial de Nossa Senhora de Fátima

SECRETARIADO

* Cartório Paroquial (Tel.: 258 823029 / 824722)
* Dr. José da Costa Calçada
* Dr.ª Teresa Barroso

LOCAL

* Auditório do Lar de Santa Teresa, Viana do Castelo

COMISSÃO EXECUTIVA

* Dr. José da Costa Calçada, Sociólogo
* Dr.ª Teresa Barroso, Professora
* Dr. Manuel Afonso, Médico
* Dr. Franco Castro, Jurista
* Dr.ª Luísa de Sousa, Técnica Superior de Serviço Social

1 comentário:

Armando disse...

Sem dúvida uma grande obra digna de um grande Homem. Força Padre Coutinho, continue a acreditar...
A.S.