AVISO

Meus caros Leitores,

Devido ao meu Blog ter atingido a capacidade máxima de imagens, fui obrigado a criar um novo Blog.

A partir de agora poderão encontrar-me em:

http://www.arocoutinhoviana.blogspot.com

Obrigado

sábado, 23 de maio de 2009

Miscelânea de apontamentos litúrgicos

A PALAVRA DE DEUS NA LITURGIA


Introdução

1. A Bíblia é o diálogo de Deus com os homens em ordem à sua salvação ou plenitude de vida

1.1 Na assembleia Deus dialoga com o seu povo

1.2 Diálogo, é o modo como se apresenta a história da salvação

1.3 O diálogo tem como meio comum a palavra

1.4 A história é a palavra com que Deus fala ao seu povo

1.5 Deus fala hoje ao seu povo pela Escritura na Liturgia


2. Os elementos da Liturgia da Palavra

2.1 Leituras bíblicas

2.2 Cantos intercalares

2.3 Elementos de desenvolvimento da Palavra


Conclusão

* Palavra de Deus – Palavra proclamada e exposta: leituras, homilia...

* Palavra a Deus – Eucologia, palavra rezada, declamada e cantada: orações presidenciais, orações dos fiéis, aclamações, hinos, salmos...

*Falar de Deus – palavra interlocutória: diálogo, monições...

BÊNÇÃO DO PÃO


“Caminhou, fortalecido por aquele pão”


Escutai, irmão, as palavras do Livro dos Reis.

«Elias levantou-se e partiu para salvar a vida. Ao chegar a Bersabé, cidade de Judá, deixou ali o seu criado e, entrando no deserto, andou o dia inteiro.
Depois, sentou-se debaixo de um junípero e, desejando morrer, exclamou: “Já basta, Senhor. Tirai-me a vida, porque não sou melhor que meus pais”. Deitou-se por terra e adormeceu à sombra do junípero.
Nisto, um Anjo do Senhor veio, tocou-lhe e disse: ”levanta-te e come”. Ele olhou e viu à sua cabeceira um pão cozido debaixo da cinza e uma bilha de água.
Comeu e bebeu, e tornou a deitar-se.
O Anjo do Senhor veio segunda vez, tocou-lhe e disse: “Levanta-te e come, porque ainda tens um longo caminho a percorrer”. Elias levantou-se, comeu e bebeu. Depois, fortalecido com aquele alimento, caminhou durante quarenta dias e quarenta noites até ao Horeb, o monte de Deus.»



Por intercessão de S. Vicente de Paulo, louvemos a Deus, dizendo:

– Bendito sejais, Senhor, nos vossos Santos. R.

Pai clementíssimo,
Que de modo admirável revelaste o vosso poder em S. Vicente de Paulo,

– Concedei que, fortalecidos pela graça baptismal,
nos transformemos cada vez mais em homens novos, à imagem de
Jesus Cristo, vosso Filho. R.

Pai clementíssimo,
Que, pela intercessão dos vossos Santos, nos fazeis sentir a vossa infinita misericórdia,

– Fazei que imitemos em nossa vida
as virtudes que neles admiramos. R.

Pai clementíssimo,
Que fizeste dos vossos Santos nossos intercessores,

– Fazei que, livres dos males da vida presente,
participemos com eles na herança eterna. R.

Depois o celebrante continua:

Deus todo poderoso,
Fonte de graça e coroa dos santos,
Concedei-nos, por intercessão de S. Vicente de Paulo
Que, servindo-nos deste pão, que Vos apresentamos
Para receber a vossa bênção,
Nos esforcemos por imitar o que celebramos,
De modo que mereçamos alcançar no Céu a gloriosa companhia
Daqueles que invocamos como intercessores na terra.
Por Nosso Senhor.

R. Amem

BÊNÇÂO FINAL

Deus, que na sua benigna providência,
Por meio de sue Filho, nascido da Virgem Maria,
Quis salvar o género humano,
Se digne enriquecer-vos com a sua bênção.

R. Amem

A todos vós, que hoje vos reunistes
Para celebrar digna e fervorosamente
A festa de S. Vicente de Paulo
O Senhor, conceda a alegria espiritual e a recompensa eterna.

R. Amem

Abençoe-vos Deus todo poderoso,
Pai, Filho e Espírito Santo.
Ex.mo(a) Senhor(a):


Vimos dar a seguinte informação sobre as nossas relações com Paróquias ou Missões estrangeiras:


1º – Entre a Paróquia Alemã de S. Pancrácio de Glehn, na diocese de Colónia, e a Paróquia de N.ª Sr.a de Fátima, diocese de Viana do Castelo, tem havido visitas mútuas desde 1986, intercâmbios, trocas de galhardetes, etc..
No ano passado, o pároco de N.ª Sr.ª de Fátima visitou por quatro vezes aquela paróquia. A primeira foi para tratar em comum do programa do ano jubilar, uma vez que era, neste ano, que a Paróquia portuguesa, visitava a alemã.
A segunda foi nas Bodas de Ouro matrimoniais dum casal comprometido na Paróquia e para as quais tinha sido convidado.
A terceira, com um grupo de 50 pessoas, num programa de intercâmbio: encontros com paroquianos e com visitas a lugares históricos, visita à igreja jubilar da região, procissão de velas na véspera do dia da Assunção e encontros com serviços públicos e industriais da região.
A quarta foi a participação na homenagem feita pela Paróquia alemã ao pároco, na qual esta Paróquia se fez representar por 3 elementos.

2º – Não temos um serviço idêntico em relação à Paróquia de N.ª Sr.ª de Fátima da cidade da Beira.
O pároco de lá já cá esteve. Contribuímos com algum dinheiro para obras.

3º – O mesmo acontece com a Missão de N.ª Sr.ª de Fátima em Moxico Velho, em Angola.
Do mesmo modo, o pároco tem vindo passar férias aqui. Já houve troca de galhardetes e temos contribuído com dinheiro para obras dessa Paróquia. O nosso pároco já preparou uma visita a esta Missão, mas saiu frustada por razões diplomáticas.

4º – A Missão de Paraí, no Paraguay, também tem recebido colaboração nossa através de um contacto mantido por uma freira de lá. O pároco de N.ª Sr.ª de Fátima já visitou esta missão.

Sem outro assunto, se subscreve,

13/03/2001

NATAL 2000


Celebram-se os aniversários de ano a ano e faz-se mais festa quando se festejam 25 ou 50 anos de alguma coisa e ainda quando são celebradas festas centenárias e milenárias.
A festa de Natal deste ano é maior. Há 2000 anos nasceu Jesus. Não é há um século, mas há vinte séculos.

Nasceu Jesus. Nasceu de família humilde e pobre.
Jesus cresceu como todos os bebés, foi criança, adolescente e jovem. Viveu o tempo necessário para concluir um projecto tão grande que não tem fim, e ainda hoje é possível celebrar o aniversário do seu nascimento ocorrido há 2000 anos.
Celebramos o seu nascimento e não a sua morte, porque Ele está vivo no coração de todos os homens de boa vontade.
Conforme foi crescendo, foi cumprindo as regras sociais da sua época e foi apresentado no templo. Naturalmente, como um bom Judeu, ao sábado frequentaria o templo. Um dia foi o leitor. Outro dia entrou no templo e, aí, zangado mostrou que não era lugar para negócio, mas sim um lugar sagrado.
Jesus esteve presente numas bodas, assistiu com emoção à morte de amigos, sentiu fome e sede, chorou e gostava do monte para orar, também admirava a natureza e louvava o Pai em todo e qualquer lugar, mas procurava lugares de muito silêncio e de elevação, em momentos mais difíceis.
Nos últimos 3 anos da sua vida, dedicou-se à Boa Nova. Falou das coisas do Pai, dos mandamentos e fez ver a todos que o principal mandamento era Amar a Deus e ao próximo... Ele próprio, disso, deu testemunho e nunca o vemos noutro lado que não seja à beira do pobre, do desprotegido, do oprimido, do doente, do triste, do só, do marginal, do pecador, do abandonado, do desprezado...
Tinha bons sentimentos e procurou dar resposta aos problemas que encontrava: Ressuscitou o filho da viúva; acalmou tempestades; matou a fome à multidão; chorou perante a morte do amigo Lázaro; deu vista aos cegos; pôs os coxos a andar e os mudos a falar; curou da lepra e perdoou; entregou-se por Amor e por Amor morreu numa Cruz, onde novamente voltou a perdoar.
Jesus, afinal, não morreu porque, com o exalar do último suspiro no alto da Cruz, apenas nos quis dizer que daquela maneira tinha acabado o seu projecto terreno, como peregrino deste mundo e como qualquer ser mortal.
Apareceu aos discípulos, voltou a fazer milagres. Subiu ao céu e enviou o espírito paráclito.
De facto Jesus continua manifestamente vivo nas boas obras de todos os que O ama, continua vivo no coração de todos os que, como Ele, se entregam em gestos de solidariedade e de amor.

Jesus sempre viveu, pelos séculos dos séculos, no coração de todos os que se esforçaram por amarem ao jeito d’Ele. Jesus Cristo continua vivo num terço da população da humanidade, em mais de 1 900 milhões de habitantes deste planeta.
Hoje celebramos este Natal de Jesus!
Perante esta celebração, dão-se situações e reacções diversas: os indiferentes e os que se incomodam com estas coisas; outros que exultam de alegria, vibram e fazem realmente festa porque para além das luzes, das cores, da música, das prendas, dos cartões de boas-festas, dos pinheiros e dos azevinhos e do convívio no aconchego familiar, sentem que uma grande LUZ nasceu para nos conduzir a uma maior dignidade, responsabilidade e paz.
Esta LUZ é Jesus!
Coragem irmãos...é Natal!
Parabéns porque esta Luz continua hoje viva. Esta luz trouxe-nos aqui e nos reuniu como uma família que acredita neste Deus feito Homem.
Parabéns, Parabéns e Cantemos todos de pé, Parabéns.

OFERTÓRIO SOLENE NO DIA DO JUBILEU DO IDOSO


• Sachola e Foice – “Senhor, esta sachola e esta foice foram instrumentos do nosso trabalho no campo. Com eles, a terra foi preparada, a semente foi lançada e os frutos saciaram a fome do mundo.”

• Uma Pá e uma gamela da broa – “Estes instrumentos ajudaram-nos a preparar o pão de cada dia com o suor do nosso rosto. Aceita-os, Senhor, como gesto de gratidão pela benção que de Vós recebemos.”

• Canga – “Senhor, esta canga representa o esforço dos animais que puseste ao nosso alcance para nos ajudar nos trabalhos da vida. Aceita-a, Senhor, como símbolo da nossa obra nascida das Tuas mãos.”

• Serra – “Esta serra, Senhor, foi o instrumento que nos ajudou a tirar da natureza tantas coisas que nos eram necessárias no nosso dia-a-dia! Que o homem, ao transformar o mundo, o respeite como Obra da Criação.”

• Vassoura – “Esta vassoura simboliza o esforço quotidiano de tantas mulheres que à limpeza e ao asseio do lar dedicaram toda a sua vida. Aceita-a, Senhor, como lembrança do nosso desejo de purificação interior.”

• Mala – “Esta mala, Senhor, lembra-nos todos aqueles que deixaram as suas terras em busca de melhores condições de vida. Aceita-a como sinal de agradecimento por nos teres acompanhado nesta dolorosa situação.”

• Toalha Regional – “Esta toalha lembra-nos os momentos festivos da família. Com ela embelezamos também a mesa do Senhor e partilhamos a comunhão. Aceita-a como expressão do nosso amor.”

• Acordeão – “Com ele Te oferecemos o entusiasmo e dedicação de todos os que, pela música, nos tornaram a vida mais agradável.”

• Bengala – “Esta bengala, Senhor, simboliza o suporte que tantas vezes precisamos para nos ajudar a caminhada. Ensina-nos a sermos também bordão de sabedoria e amor para os outros...”

• Pão – “O pão é mantimento indispensável à vida e sinal de alimento espiritual pela vivência da Palavra e dos valores cristãos. Recebe-o como fruto do nosso trabalho e gesto de adesão à Tua mensagem.”

• O Vinho – “O Vinho traduz a alegria, a amizade e a comunhão de sentimentos entre os irmãos. Aceita-o como o nosso desejo de construção da Paz e união entre os homens.”

• Cálice – “O cálice é sinal da partilha. Aceita-o, Senhor, como fonte de esperança e alento para todos os que sofrem.”


A PARÓQUIA E A COMUNICAÇÃO


O dom mais importante que Deus deu à natureza foi o dom do Homem se entender por palavras e gestos. Como todos os seres vivos, os animais irracionais entendem-se também, cada um com sua espécie, pela sua linguagem. Os seres inanimados sentem o frio ou o calor, a mão do Homem inteligente e “aceitam” que este lhe faça mal ou bem. Não se queixam.
O Homem, enquanto ser racional e supostamente inteligente, destrói por destruir ou destrói para construir. Às vezes gere tão mal a natureza que sofre depois facturas pesadas.
Ao Homem, Deus deu-lhe o dom da fala que, na relação com os outros, o leva a uma vida em comum que será encontrada na cruz, por isso, esta comunidade humana não pode ser vivida na solidão do claustro, mas no acompanhamento, mesmo do inimigo, como Cristo chegou à Cruz acompanhado dos blasfemos e dos malfeitores.
Aí está uma missão difícil, uma tarefa árdua. “O reino de Jesus Cristo deve ser edificado no meio dos seus inimigos. Quem rejeita isto renuncia a formar parte deste reino, prefere viver rodeado de amigos, entre rosas e lírios, cheios de maldade, em círculo de gente piedosa. Não vedes que assim blasfemais e atraiçoais a Cristo? Se Jesus tivesse actuado assim como vós...quem seria possível salvar-se?” (Lutero).
A Comunidade Cristã significa construção em Jesus Cristo e por Jesus Cristo. Nenhuma comunidade cristã poderá ser nem mais nem menos do que isto, pois tem de ser uma comunidade de crentes que apresenta Cristo como mediador, como a nossa paz (cf. Et. 2, 14).
Cristo mediador entre Deus e os Homens, e, pelo baptismo, fomos eleitos para sempre. Por isso, somos a fraternidade cristã não com o ideal humano, mas na realidade de Deus e na realidade da ordem espiritual e psíquica.
O Homem tem uma espiritualidade psíquica e o dom gratuito de Deus, elemento essencial na vida comunitária que forma a igreja cristã em missão com Cristo cabeça e nós os seus membros.
A vida de comunidade deve ter regras de conduta desde o nascer ao pôr do sol, desde o deitar ao levantar.
Quer dormámos quer trabalhemos, é sempre este Reino que está em causa.
Alimentemo-nos, em comum, com a leitura da Bíblia, com o cântico, com a oração e com o partir do pão, com o trabalho, com a festa, com a comida e também com o saber estar só no teu quarto mas, em comunidade, unida pelo mesmo espírito de todos.
As tarefas de Comunidade têm de ser em comunhão, senão não são de comunidade, daí a importância do diálogo entre os Homens, como primeiro meio de comunicação ao serviço dos outros, sem altivez mas sempre sabendo escutar, ajudar, aceitar o próximo e respeitá-lo ainda que por ventura caia em pecado.
O pecado destrói a comunhão com Deus e com os irmãos. Saber suportar o pecado do irmão, sem o desprezar, significa dar-lhe perdão e abrir caminho para entrar de novo na comunidade. (Cf. Sal. 6,1. ).
A Palavra de Deus deve ser sempre seguida com o mesmo objectivo através das obras, do testemunho e da palavra que utilizamos, através dos meios de comunicação social a nosso alcance, porque todos eles, sem excepção, devem estar ao serviço de Deus.
É por aqui que temos de caminhar e não devemos ter medo da televisão, da rádio, da Internet. Só tem medo quem não souber viver em comunidade fraterna.
Não podemos ter medo de dizer por esses meios que “Confessamos mutuamente os nossos pecados”.
Deus veio por nós pecadores, para nos salvar. Alegrai-vos!
Se fordes verdadeiros este mensageiro vos libertará. Não podeis ocultar a Deus, por maior que seja a vossa máscara diante dos Homens. (cf. Provérbios 23).
O convite a confessar-se com o irmão e a receber o perdão fraternal no seio da comunidade cristã é um convite a aceitar a graça de Deus na igreja.
Pela confissão chegamos à comunidade. O irmão que não sente, não o fez em próprio nome, nem por uma própria autoridade pessoal, mas por ordem de Jesus Cristo, isto é, em nome da comunidade de que Cristo é a cabeça.
A raiz de todo o pecado é o orgulho e soberba, e a confiança perante o irmão é a humilhação que o torna capaz de conduzir à cruz numa vida nova. A ruptura do passado e a gratidão para com a misericórdia divina é o fato novo para se sentar à mesa dos convidados, na Eucaristia.
Quando chegarmos a usar todos os meios ao nosso alcance para falar, sem medo nem preconceitos, desta fé que nos invade, a Comunidade estará a ser uma Comunidade de Salvação e de Comunicação.


CATEQUESE


Jesus no Domingo de Ramos

Jesus entrava no monte das Oliveiras, em Jerusalém. À Sua passagem, a multidão estendia capas e ramos de árvores pelo caminho. Aplaudiam-n’O deste modo: “Bendito O que vem em nome do Senhor. Eis Jesus de Nazaré.”


Jesus na Agonia

Jesus, afastando-Se dos discípulos, com uma grande tristeza, rezou desta maneira: “Meu Pai, se é possível, que se afaste de Mim este cálice. Mas, faça-se a Tua vontade e não a Minha.”


Jesus Preso – Beijo de Judas

Judas, um dos doze apóstolos, tinha avisado a multidão desta maneira: “Aquele que eu beijar é Quem deveis prender.”
Judas, aproximando-se de Jesus, beijou-O, dizendo: “Adeus, Mestre.”
E a multidão prendeu Jesus.


Jesus diante de Caífás

Os que tinham prendido Jesus, levaram-n’O à presença de Caifá.
Depois de ter arranjado testemunhas falsas, Caifás disse a Jesus: “Não respondes nada?” Mas Jesus estava calado.
Então, Caifás rasgou a roupa de Jesus.


Jesus Maltratado pelos criados de Caifás

Uns cuspiram-lhe no roto, outros deram-lhe punhadas, bofetadas e outros ainda faziam falsas acusações de Jesus.


Jesus diante de Pilatos

Jesus foi entregue a Pilatos que Lhe perguntou: “Tu és o Rei dos Judeus?”
Jesus respondeu-lhe: “Sou.”
Pilatos disse de novo: “Tantas coisas que dizem contra Ti e Tu não respondes?”
Mas, Jesus continuava calado e Pilatos estava admirado.



Barrabás ou Jesus? Barrabás

Em cada festa da Páscoa, Pilatos costumava soltar um preso, aquele que a multidão desejasse. Nessa altura, estava preso um famoso homem chamado Barrabás.
Pilatos, reunido com a multidão, perguntou: “Quem quereis que solte: Barrabás ou Jesus que é chamado o Messias?”
Eles responderam: “Barrabás.”
Pilatos perguntou de novo: “Então o que se vai fazer a Jesus?”
E responderam: “Seja crucificado.”
Pilatos soltou Barrabás e entregou Jesus para ser crucificado.


Coroação de Espinhos

Levaram Jesus, despiram-n’O e puseram-Lhe um manto encarnado. Colocaram-Lhe uma coroa de espinhos na cabeça e na mão direita uma cana.


Flagelação

Faziam troça de Jesus, dizendo: “Salvé o Rei dos Judeus.”
Cuspiram-lhe, pegaram na cana e bateram com ela na Sua cabeça. Tiraram- -Lhe o manto e vestiram-Lhe a roupa, levando-O para O crucificarem.


Jesus a caminho do Calvário

Jesus caminhava com a pesada cruz às costas para o monte calvário. Simão ajudava-O a levar a cruz.
Chegados ao calvário, deram-lhe a beber vinho misturado com fel.
Depois de O terem crucificado, puseram-lhe um letreiro na cabeça, que dizia: “Este é Jesus, Rei dos Judeus.”


Jesus crucificado entre dois ladrões

Com Jesus foram crucificados dois ladrões que estavam um do lado direito e outro do lado esquerdo de Jesus. Eles também insultaram Jesus.
Quando Jesus estava a morrer, deram-lhe vinagre.
Jesus, dando um forte grito, morreu.


Palavra da Salvação.

DIA NACIONAL VICENTINO
BÊNÇÃO DO PÃO



* Oração dos Fieis

Nosso Senhor Jesus Cristo, tomando sobre Si as nossas enfermidades e sofrimentos, passou fazendo o bem, deixando-nos o exemplo, para que sigamos os nossos passos. Confiados no seu amor infinito, invoquemo-lo dizendo:

R. Ensinai-nos, Senhor a servir os irmãos.

Senhor Jesus Cristo,
Que por nosso amor Vos fizestes pobres e viestes ao mundo, não para ser servido mas para servir,

– Ensinai-nos a amar os nossos irmãos
e a ajudá-los nas necessidades. R.

Senhor Jesus Cristo,
Que pela vossa redenção inaugurastes um mundo novo,
Para que nele os homens se tornem solidários entre si e se amem como irmãos,

– Fazei que também nós colaboremos com diligência para instaurar na terra um modo de viver autenticamente evangélico. R.


MINISTÉRIO DO LEITOR


1- Conhecer e compreender o texto.

* Quem fala no texto? A quem fala? Com que finalidade?
* De que género de texto se trata? Um relato? Uma exortação? Um diálogo?
Uma oração? Uma censura?
* O que sentem as personagens que aparecem no texto?
* Há palavras difíceis de compreender? Que significam?
* O texto é divisível em partes? Onde começa e acaba cada parte?


2- Preparar uma leitura expressiva

* Quais as palavras mais importantes e as expressões ou frases principais que importa sublinhar?
* Onde fazer pausa, breve ou prolongada?
* Onde evitar a pausa?
* Qual o tom de voz (ou tons de voz) adequado ao texto?
* Qual o ritmo (as acentuações, os encadeamentos) e o movimento (acelerado, rápido, espaçado, lento) que se deve usar, no texto ou nas partes?
* Articular e pronunciar bem cada palavra e cada sílaba (não negligenciar as consoantes).
* Não deixar cair demasiado o tom de voz, mesmo nos pontos finais (o verdadeiro ponto final está no fim do texto e que, em nosso entender, salvo poucas excepções, não tem muito lugar na proclamação litúrgica).
* O leitor mais habilitado nunca descuida a preparação antecedente, com exercícios parcelares e com o texto completo, várias vezes em voz alta.


3- Exprimir os sentimentos do autor e das personagens

* A celebração litúrgica actualiza a palavra. O texto escrito torna-se palavra viva hoje, naquele lugar e para aquela assembleia.
«Deus fala hoje ao seu povo».
* Não se trata de dramatizar, ou melhor dito, de criar uma ilusão, mas de reproduzir ou tornar vivos um texto e um acontecimento. Não se trata de atrair a atenção para a pessoa do leitor, mas para a Palavra e Acção divinas.
* O leitor tem a responsabilidade de, usando os seus dotes oratórios, a sua técnica refinada e a sua arte de dizer, promover o encontro vital e a comunhão entre Deus e os ouvintes.


4- Examinar algumas minúcias antes da celebração

* O leccionário está no ambão (não uma revista ou jornal, ou folhetos)? Está aberto na página própria?
* O microfone está ligado? O volume, o tom e a altura estão correctos (Evite- -se o seu ajuste durante a celebração, mediante o sopro ou os dois toques de dedos da praxe, ou outros ruídos perturbadores).
* A que distância deve estar a boca para que a voz seja audível e expressiva?


5- Saber deslocar-se para o ambão

* Situar-se, desde o começo da celebração, num lugar não muito afastado do ambão.
* Não avançar para o ambão antes de estar concluído o que precede cada leitura (oração, canto, admonição).
* Caminhar com um passo normal, sem ostentação nem precipitação, sem rigidez nem displicência, mas com uma digna e ritmada naturalidade.


6- Postura

* Pés bem assentes, levemente afastados e firmes. Não balancear-se, nem cruzar os pés, nem estar apoiado apenas num pé, com pés cruzados ou um à frente e outro atrás.
* Não debruçado sobre o ambão, nem com os braços cruzados ou as mãos nos bolsos. Os braços poderão manter-se pendentes ao longo do corpo, ou dobrados para permitir um leve e discreto apoio das mãos na orla central do ambão (evitando tocar o Leccionário a fim de não o danificar com a adiposidade corporal).


7- Apresentação

* Não trajar algo que possa distrair ou ofender os presentes, se por ostentação, seja por desleixo pouco conveniente ou ridículo (camisetas de anúncios, vestuário desalinhado ou sujo, cabelo «espetado»...). ter critério e apresentar-se como pessoa educada e normal.


8- Antes de começar

* Guardar uma breve pausa para olhar a assembleia, a fim de registar na mente, pois é para ela que se dirige e também para estabelecer com ela contacto directo antes de iniciar a proclamação.
* Respirar calma e profundamente.
* Esperar que toda a assembleia esteja sentada e tranquila e se tenha criado um ambiente de silêncio e escuta.


9- Título

* Ler só o título bíblico. Nunca se leia 1ª ou 2ª leitura ou salmo responsorial ou a frase a vermelho que precede a leitura.
* Após a leitura do título, faça-se uma pausa para destacar o texto que vai ser proclamado.


10- Ler devagar

* O ouvinte não é um gravador, mas uma mente humana que requer tempo para sentir, reagir, ouvir, entender, coordenar e assimilar. Geralmente, lê-se depressa e não se fazem as pausas adequadas, como pede o texto lido (a pontuação oral nem sempre coincide com a pontuação escrita). A leitura rápida pode cortar o contacto com a assembleia.


11- Ler com a cabeça levantada

* A cabeça deve estar direita, no prolongamento do corpo. Com a cabeça levantada, a assembleia contacta um rosto e, a própria voz ganha em clareza e volume e o leitor exprime um texto dirigido à assembleia e não devolvido ao livro.
* Se o ambão é baixo, será sempre melhor suster o livro nas mãos que baixar a cabeça.
* O olhar deverá manter o contacto com a assembleia sem ser necessário os constantes e perturbantes exercícios de levantar e baixar a cabeça.


12- Concluir a Leitura

* Fazer uma pausa após a última frase e antes de dizer: «Palavra do Senhor».
* Dizer só «Palavra do Senhor» e nada mais. Trata-se de uma aclamação e não de uma explicação.
* Seria mais expressivo que esta aclamação fosse cantada (pelo leitor, primeiramente, ou, em caso de necessidade, por outra pessoa). Não sendo cantada, deveria ser dita em tom de voz mais elevado (entenda-se, não necessariamente num volume mais forte).
* Não abandonar o ambão antes da resposta da assembleia.
* Deixar o Leccionário aberto na página do Salmo responsorial ou da 2ª Leitura, para que fique pronto para o leitor que se segue.
* Regressar ao lugar com calma e naturalidade, em passo normal e firme.

O LEITOR
AO LONGO DA HISTÓRIA E NA LITURGIA DE HOJE


Introdução

1. O leitor ao longo da história

1.1. Os primeiros leitores litúrgicos em Roma.
1.2. O leitor nas Cartas de S. Cipriano.

“O leitor é um confessor da fé
Escutar o leitor e imitar a sua fé.”

1.3. Sorte diferente dos leitores nos séc. IV – VI.

2. A “ressurreição do leitor” pelo Concílio Vaticano II

2.1. Leitores instituídos
2.2. Leitores não instituídos

Conclusão


ORDEM DA PROCISSÃO DE N.ª SRA. DE FÁTIMA
11/05/2003


* Fanfarra – Fragoso
* Escuteiros (se os houver)
* Guião
* Bandeira N.ª Sr.ª de Fátima
* Figurado (se houver)
* Bandeira N.ª Sr.ª das Necessidades
* Figurado (se houver)
* Bandeira da Legião de Maria
* 2 Figurados (se houver)
* Bandeira de S. Vicente de Paulo
* Figurado (se houver)
* Bandeira do Sagrado Coração de Jesus

* Catequese – Pré
* Catequese – 1º
* Catequese – 2º
* Catequese – 3º
* Catequese – 4º
* Catequese – 5º João Dias e Ricardo Bragança
* Catequese – 6º
* Catequese – 8º
* Catequese – 9º
* Catequese – 10º

* Pastorinhos
* Andor
* 7º Ano da Catequese – Comunhão Solene

* Cruz – Veiga, Rui Castelejo, Ramos
* Turíbulo – Conceição Meira, Felisberto Eira
* Pálio – P.e Brito, Simões e Cachulo
* Juízes – José Martins e Fernando Amado
* Autoridades – Presidente da Junta(?), Presidente ou Representante da Câmara
* Comissão de Festas – Comissão Fabriqueira
* Povo

* Lanternas do Pálio – Fernando Dias, Bento Ferreira Viegas, Manuel Meira e João Vieira Ferraz

* Pálio (Varas) – Eng.º José Carlos Silva, Dr. Paulo Gigante, Dr. Armando Sobreiro, Dr. José Carlos Loureiro, Dr. António Viana Cunha, João Carlos Salgado

* Andor (Lanternas) – José Alberto Ferreira Silva, Fernando Pereira, José Galvão e João Miguel Gomes


* Varas do Juiz – José Martins (1º Juiz) e Fernando Amado (2º Juiz)

* Bandeira da Senhora de Fátima – João Passos Fernandes, Francisco Viana, Manuel Mota (genro do Puga)

* Bandeira Sagrado Coração Jesus – Domingos Fornelos, Saúl Carvalho e Cesário Lima

* Bandeira N.ª Sr.ª das Necessidades – Victor Rosário, Pedro Silva e Aníbal Silva

* Bandeira de S. Vicente Paulo – Carlos Alberto Braga, António Puga e Fernando Mendes
CELEBRAÇÃO DA PÁSCOA EM FAMÍLIA


Abrir a porta à cruz é abrir a família à relação do anúncio mais espectacular da História da Humanidade – a Ressurreição.
Esta iniciativa ainda é possível graças a voluntários da comunidade cristã...o mais nobre, por isso, parece tratar-se de juntar a família e os amigos e receber o respectivo compasso pascal...
Quando por qualquer motivo isso se torna difícil, pois não é hora própria, ou não há condições favoráveis a uma relação afectuosa, isto é, com vida e alma, então...meu caro irmão, aconselhava-o a usar este ritual pequenino que junto nesta folha.
Não deixe de celebrar a Páscoa que é esperança, é causa da nossa fé e motivo de todos os nossos actos de amor, que desejámos, em Jesus Cristo Ressuscitado, sejam instrumentos e garantias para uma vida eterna, no céu.


Nota: A família reúne-se à volta de uma mesa para o almoço ou para o Jantar.

Sobre a mesa coloque uma toalhinha branca (conforme o tamanho do crucifixo) com um crucifixo e com um círio da Vigília Pascal aceso.


* Saudação (pelo Pai ou pela Mãe de Família)

“Aleluia! Jesus ressuscitou verdadeiramente!
Ele é a nossa Páscoa! Aleluia!”

Todos respondem: Aleluia! Aleluia! Aleluia!...

* Leitura do Evangelho

«Jesus de Nazaré, o Crucificado, ressuscitou»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos (lido por um dos presentes).

“Depois de passar o sábado, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé compraram aromas para irem embalsamar Jesus. E, no primeiro dia da semana, partindo muito cedo, chegaram ao sepulcro ao nascer do sol.
Diziam umas às outras: «Quem nos irá revolver a pedra da entrada do sepulcro?»
Mas, olhando, viram que a pedra já fora revolvida; e era muito grande.
Entrando no sepulcro, viram um jovem sentado do lado direito, vestido com uma túnica branca, e ficaram assustadas. Mas ele disse-lhes: «Não vos assusteis. Procurais a Jesus de Nazaré, o Crucificado? Ressuscitou: não está aqui. Vede o lugar onde O tinham depositado. Agora ide dizer aos seus discípulos e a Pedro que Ele vai adiante de vós para a Galileia. Lá O vereis, como vos disse»

Palavra da salvação.

Todos- Aleluia! A Vida venceu a Morte, Aleluia!...

Todos dão um beijo no crucifixo que o Pai ou a Mãe apresenta aos presentes (durante este acto poderão cantar “Ressuscitou...” ou pôr-se uma música de fundo apropriada).

* Oração da Família

Pai ou Mãe – “Nesta Páscoa em que Jesus nos deu a alegria com a certeza de que é possível dar novo sentido à nossa vida, apresentemo-lhe as nossas intenções:

1- Abençoai o nosso lar, a nossa família, os nossos amigos, a nossa comunidade.

R: Abençoai-nos, Senhor, Aleluia!...

2- Dá-nos força e coragem para testemunhar o Teu Amor...

R: Dá-nos força, Senhor, Aleluia!...

3- Ajudai-nos a confrontar Todos os que sofrem de qualquer mal para que não percam a esperança...

R: Ajudai-nos, Senhor, Aleluia!...

4- Dai-nos Capacidade para amar mais, para compreender, para perdoar.

R: Dai-nos Capacidade, Senhor, Aleluia!...”

“Pai Nosso”

Oremos:
“Deus, nosso Pai, ao celebrarmos com alegria a Ressurreição do Vosso Filho, concedei-nos, pela fé, a Graça de sermos fiéis aos vossos ensinamentos para que um dia possamos viver com Ele na Glória eterna.
Por Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. “

Todos: Amém, Aleluia!

Cântico apropriado ou música gravada e adequada.


Santas Páscoas

A Páscoa é festa porque nos traz mudanças de atitudes que se prolongam para a vida eterna!...

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