CRISPIM RIBEIRO AFONSO, nasceu à rua de Tourinho, em 20 de Março de 1933, filho de Aníbal Afonso, conhecido pelo 30, subchefe da Polícia de Segurança Pública, e de Albina de Sousa Ribeiro, doméstica, ambos de famílias numerosas e de Monção.
O Crispim era irmão de Guilherme, tipógrafo que faleceu solteiro; da Brígida que faleceu casada e com geração; do Luís que vive em Aveiro, casado e com geração; do Domingos que viveu em S. Vicente e que faleceu, casado e com geração; e do José que vive na Bandeira, casado e com geração.
O Crispim andou na Escola do Carmo, trabalhou na Drogaria Paulo Santos, daí foi para os Frigoríficos de Viana e, mais tarde, emigrou para França.
Aos 16 anos, Crispim colaborou na abertura desta Igreja das Carmelitas. Foi quando veio para aqui a imagem de Nossa Senhora de Fátima e à sua volta se gerou uma devoção que levou à criação desta Paróquia. No entanto, a maior festa que se fazia noutros tempos, mesmo com a Igreja feia e a cair, era em honra de Santa Filomena.
Crispim Ribeiro Afonso também fez parte de uma Comissão que abriu o trono. Vinha, de noite, para trabalhar e pedia pelas portas para angariar fundos para as obras.
Casou aos 33 anos com Otília Gonçalves Rocha Afonso, de Outeiro, que lhe deu uma filha, a Fátima, casada e com dois filhos. Tanto a filha como o genro são trabalhadores da TAP.
Já aqui se falou desta família Afonso, um apelido muito antigo e esta família é também uma das famílias muito honradas e de mérito desta Paróquia.
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