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sábado, 20 de agosto de 2011

A Língua Portuguêsa no Oriente - uma passagem por essas terras antigas que os portuguses descobriram..

Português no Oriente

Em Singapura . Na cidade de Singapura existem ainda cerca de 1000 cristãos descendentes de imigrantes de Lisboa. Depois de ter feito uma visita ao mítico cultural de Singapura, passei com um grupo de 101 pessoas à Malásia.


Em Malaca foi a cidade onde os portugueses chegaram em 1511. As igrejas, S. Francisco Xavier, os cemitérios, os nomes portugueses nas sepulturas das igrejas: havia muitos Silvas, Fernandes, Babosas, Alves, Rodrigues e entre tantos outros apelidos encontrei um apelido Coutinho, numa igreja junto ao Hotel. Também uma vez quando fui a Malta encontrei um Coutinho na Catedral.

No entanto, o mais importante, foi encontrar o bairro português que já são de várias gerações e ainda conservam algumas palavras do “papia cristão”, que foi um crioulo criado na altura, assim como “muito tanto”, que significa: muito, muito, ou muitíssimo ou muito bom, mais que muito, assim como “pouco, pouco” é igual a pobre. “ Eo cristão” e “Eo português, eo fala português: um, dos, três.”. Eo Porto. Eo Benfica. Eo Sporting.

Em Kuala-Lumpur ainda são mais evidentes os restos portugueses.
Em Goa mais notável ainda é  a presença portuguesa, em Goa foi onde encontrei saudade, saudade deles e saudade minha. Igrejas ao jeito português. Parecia que estávamos em Portugal com ruas de nomes portugueses, letreiros, comércios, folclore, mais cristãos, pensões, fortalezas, sobretudo em Panji.
As pessoas idosas ainda nos procuravam alguém, entre as mais de 100 pessoas que me acompanhavam, para ouvir e ver se ainda eram capazes de manter uma conversa. Ser cristão e ser deste ou daquele clube de futebol e dos jogadores era o prato do dia.
Mas falavam com saudade e saudades nos deixaram.

Já em Macau, foi uma desilusão! Falava-se mais o inglês ou o chinês do que o português. Encontravam-se portugueses e encontrava certa cultura a ser colonizada pela China.

Foi uma viagem feliz, suponho que para todos, mas a todos trouxe alguma desilusão logo na entrada ao ser exigido o passaporte, como não fosse português.

Nem se percebeu se “patois português” era usado ou não, ou pelo menos, não deu tempo para fazer tantas descobertas porque daí, com muita dificuldade, ainda fomos a Cantão, na China, almoçar num dia e a manhã inteira quase foi toda para a passagem na fronteira.

Quanto ao “papia português” na Malásia dou os exemplos de:

Secolau = escola; Sepetu = sapato; Míja = mesa; Garfou = garfo; Roda = roda; Kereta = carreta (carro); Bendeira = bandeira; Jendela = janela; Peloru = pelouro; Liman = limão.

Na Língua da Malásia os portugueses contribuíram com palavras tais como:


Em Malaca foi a cidade onde os portugueses chegaram em 1511. As igrejas, S. Francisco Xavier, os cemitérios, os nomes portugueses nas sepulturas das igrejas: havia muitos Silvas, Fernandes, Babosas, Mendes, Rodrigues entre tantos outros apelidos encontrei um apelido Coutinho. Aconteceu que uma vez quando fui a Malta encontrei Também um Coutinho na Catedral.

No entanto, o mais importante, foi encontrar o bairro português de antigas e primitivas
e ainda conservam algumas palavras da "papia português cristão", que foi um crioulo, criado na altura, assim como “muito tanto”, que significa: muito, muito, ou muitíssimo, ou muito bom, mais que muito, assim como “pouco, pouco” é igual a pobre. “ Eo cristão” e “eo português, eo fala português: um, dos, três....”

Em Kuala Lumpur ainda são mais evidentes os restos portugueses, é também notável a presença portuguesa.
Em Goa foi onde encontrei saudade, saudade deles e saudade minha. Igrejas ao jeito português. Parecia que estávamos em Portugal com ruas de nomes portugueses, letreiros, comércios, folclore, mais cristãos, pensões, fortalezas, sobretudo em Panji. Era a antiga Roma do Oriente.

As pessoas idosas ainda nos procuravam, alguém entre as mais de 100 pessoas que me acompanhavam para ouvir e ver se ainda eram capazes de manter uma conversa.

Mas falavam da saudade e saudades nos deixaram.

Já em Macau, foi uma desilusão. Falava-se mais o inglês ou o chinês do que o português. Encontravam-se portugueses e certa cultura já achinezada.

Foi uma viagem feliz, suponho que para todos, mas, a todos trouxe alguma desilusão logo na entrada ao ser exigido o passaporte.

Nem se percebeu se "patois português" era usado ou não, ou pelo menos, não deu tempo para fazer tantas descobertas porque daí, com muita dificuldade, ainda fomos a Cantão, na China, almoçar num dia e a manhã inteira quase foi toda para a passagem na fronteira.

Quanto ao "papia português" na Malásia dou os exemplos de:

Secolau = escola; Sepetu = sapato; Míja = mesa; Garfou = garfo; Roda = roda; Kereta = carreta (carro); Bendeira = bandeira; Jendela = janela; Peloru = pelouro; Liman =

Outras influências da língua portuguesa na Malaico:



Acar,achar;Almari,almario;Avantal,avental;

 Beranda,veranda;

Bola,bola;Bolu,bolo;Capeo,chapéu;

Cerutu,charutu;Coklat,chocolate;

Dadu,dados;dangsa,dançar;Gagu,gago;

Garffu,garfo;Guardu,guardo;Gelodjo,guloso;

Gereja,igreja;Gitar,guitarra;

Kadera,cadeira;Kaldu,caldo;Kantar,cantar;

Kantin,cantina;Kapitan,capitão;

Kartu,carta;Keju,quejo(Queijo);

Kemeja,camisa;Kereta,caretta;

Kintal,quintal;Kolor,calo;

Komi,comer;Labu,nabo;Lenso,lenço;

Mai,Mai;Mancado,machado;

Meja,mesa;Mentega,menteiga;

Mestre,mester;Misa,domingo;

Nanas,ananás;Natal,natal;Padri,padre;

Pai,pai;Falsu,falso;anu,pano;

Papa,papa;Papainyu,pepino;

Pardidu,perdido;Pegarg,pegar;

Peluru,pelouro;Pepa,pena;

Pesboda,pescado;Fita,Fita;

Pombo,pombo;Portuçis,portuçis;

Renda,renda;Rim,rima;

Roda,roda;Rompah,roupa;

Ronda,ronda;Sabtu,sábado;

Sabun,sabão;Sabu,saco;

Seca,secar;Sebola,cebola;

Soldado,solddo;Sombae, sombra;

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