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domingo, 21 de agosto de 2011

O bispo de Viana do Castelo alertou hoje para a “ratoeira” em que a própria Igreja está “a cair” ao classificar-se a crise atual “apenas como financeira” quando, afirma, é também “da falta de valores”.

Bispo de Viana alerta para “ratoeira” em que a Igreja está a cair ao falar apenas da crise financeira



O bispo de Viana do Castelo alertou hoje para a “ratoeira” em que a própria Igreja está “a cair” ao classificar-se a crise atual “apenas como financeira” quando, afirma, é também “da falta de valores”.


Analecto Oliveira falava à Agência Lusa no dia em que assinala o primeiro ano como bispo de Viana do Castelo e demonstrou “profunda preocupação” com a situação atual do país.


“Aquilo que me custa mais são as limitações que se dão à crise, como apenas a parte económica e financeira. A crise é muito mais profunda do que isso”, afirmou.


O bispo da Diocese de Viana do Castelo diz ser “evidente” que “há mais pessoas hoje a viver em pobreza material” e “muitas mais serão no futuro”, sublinhando o papel de apoio da Igreja aos mais necessitados.


No entanto, acrescenta, a situação resulta da “tendência da sociedade para o aspeto económico e lúdico”.


“É uma ratoeira em que dentro da própria Igreja se está a cair, ao centrarmo-nos apenas na necessidade de apoio, que é real. Mas o problema não é apenas a crise financeira. No meu entender é dos valores humanos”, afirmou, alertando: “Assim vamos todos por maus caminhos”.


Anacleto Oliveira assumiu as funções de bispo da diocese de Viana do Castelo a 15 de agosto de 2010, substituindo José Pedreira que, ao fim de 13 anos, pediu a substituição por ter atingido o limite de idade (75 anos) pelo Direito Canónico.


Antes destas funções, Anacleto Oliveira, natural de Leiria, foi bispo auxiliar de Lisboa.


“Hoje conheço muitíssimo mais esta Diocese, mas reconheço que muito ainda me falta. Mas, pessoalmente, tenho uma sensação muito positiva deste primeiro ano”, admitiu o bispo, satisfeito com a receção que recebeu.


“Estou a viver uma lua-de-mel que, espero, se prolongue durante muito tempo”, acrescentou.


Anacleto Oliveira falava à margem da inauguração, na freguesia em São Romão de Neiva, Viana do Castelo, de um santuário construído ao longo de dez anos por populares, com capacidade para receber 400 pessoas e custou pouco mais de 200 mil euros.


“É daqueles bons exemplos que temos de sublinhar. Estas pessoas, reformados e outros, que vinham para aqui ás quarta-feiras trabalhar em prol de uma obra que é para todos”, sublinhou o bispo, que presidiu à inauguração do santuário construído no Monte de Crasto, pela paróquia local.


“Temos necessidade de promover mais este contributo, desprendido, das pessoas. É algo que fica como exemplo para o futuro, que vale a pena saudar”, apontou Anacleto Oliveira.




Destak/Lusa
destak@destak.pt

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