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segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Em tempo de balanço---1996 PN

Uma vez mais a Paróquia de Nossa Senhora de Fátima apresentou a todos os paroquianos as contas do exercício de 1995. Um gesto cujo simbolismo e relevo são de realçar. Depositários da confiança do Pároco e dos paroquianos, administradores e zeladores dos bens e serviços que a paróquia põe ao serviço dos seus utentes, cumprem os seus responsáveis a obrigação de darem contas dos resultados do seu trabalho e de informarem a Comunidade do andamento das suas obras e bens. Em época em que tanto se apregoa transparência, apraz registar esta postura dos organismos paroquiais, de há muito integrada no seu percurso vivencial: postura responsável e responsabilizadora.
Não nos vamos deter na análise dos números, do deve e haver, eles aí estão na clareza fria e objectiva suficiente para serem entendidos e interpretados e para deles poderem ser extraídas conclusões. Reforce-se o esforço enorme que a Comunidade Paroquial de Nossa Senhora de Fátima tem vindo a fazer para erguer e pôr de pé uma obra que se traduza em respostas criativas e diversificadas aos problemas concretos do dia-a-dia duma comunidade - os problemas do homem de hoje, com quem a Igreja deve estar em sintonia e procurar resolver: as crianças, os jovens os deficientes, a terceira idade, os tempos livres, o culto, a catequese, a cultura e a formação e educação permanente, as diversas formas de exclusão como a pobreza, o desemprego, a tóxico-dependência. São estas as preocupações para que se tem procurado resposta, nem sempre cabal e satisfatória, através dos variados serviços dispersos por diferentes instalações e locais da Paróquia.
É uma obra fruto das inquietações e da capacidade de iniciativa do seu Pároco, Rev. Padre Artur Coutinho, mas que tem implicado o esforço e a colaboração activa de muitos paroquianos. E é a uma sempre maior participação, colaboração que aqui gostaríamos de apelar: colaboração e envolvimento pessoal nas obras e instituições, quando solicitados; colaboração através de donativos ou outras ajudas materiais, na medida das possibilidades de cada um. A Paróquia tem vindo a dispor de alguma ajuda oficial, sobretudo para determinadas obras de carácter social. Tal ajuda revela-se muitas vezes insuficiente, face às necessidades cada dia sempre crescentes. Em termos de catequese, primeira comunhão e profissão de fé, culto, animação de festas e datas litúrgicas, a Paróquia tem procurado melhorar a qualidade dos seus serviços, o que exige despesas acrescidas, nem sempre correspondidas pelas comparticipações dos beneficiados.
Na medida em que cada paroquiano sinta as obras da sua Paróquia como suas e nelas colabore e se envolva, estará a contribuir para o seu crescimento e desenvolvimento. Na medida em que cada um for solidário e activamente receptivo aos problemas dos outros, melhores condições reunirá de realizar a sua missão de homem e de cristão.

ALBINO RAMALHO

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