Maria das Dores Pires,José de Castro de Almeida,Maria Adélia Castro Fernandes,Maria Rita Gonçalves Leite, Daniel Afonso,Maria Alice Mendes Salgado,José Sanchez Simon

Maria das Dores Pires, nasceu a 9 de Fevereiro de 1924, em Paderne, Melgaço. Os pais eram lavradores. Não andou na escola e veio para Viana com os patrões, os “Menezes” da Rua da Bandeira e depois serviu para a D. Antonieta Pinho, onde esteve 28 anos. Cozinhava e fazia todo o serviço da casa e do Jardim. É solteira, mas tem 3 filhos. Laurinda, casada e com geração com quem vive; Maria da Glória que está no Alentejo, em Portalegre, num colégio de freiras e a Maria Fernanda é solteira, sem geração e vive com os padrinhos em Monção, a trabalhar em Valadares, na lavoura.

A Laurinda casou com José Araújo, em S. Domingos, e é mãe de Carlos Alberto (Caló), António José (o Zézinho). O Carlos Alberto casou com Maria do Sameiro e é pai de Maria. Gostava de acompanhar a Paróquia na Peregrinação a Fátima e não falhava um ano. Visitou a Serra D’Arga, da Estrela, Santiago de Compostela (três vezes), S. Bento da Porta Aberta, Vieira do Minho, Barragem do Lindoso, Românico da Ribeira Lima, Românico da Ribeira do Minho, Senhora dos Remédios, Amendoeiras em Flor, Senhora da Penha, Sameiro, Bom Jesus, Braga, Senhora Aparecida, tudo organizado pela Paróquia.

Antigamente gostava de passear, agora já não. Também não pode. Preferia os bailes e dançava todas as modas bem, quando era nova.

Aqui vive há quase quarenta anos. A sua maior devoção é Santo António, S. Bento, a Senhora de Fátima e o S. C. Jesus. “Conheci bem o pai do senhor padre Coutinho e até foi com a minha filha no funeral dele”. Eu ajudei na construção da Residência Paroquial e já contribui para a Igreja Nova. Dei também para o novo Seminário Diocesano. Ouvi dizer que algumas pessoas que não davam nada para a Igreja Nova porque era para os da Abelheira, mas dei com muito gosto porque quero o bem de todos e ajudar a todos. Eu dei ao Fernando polícia para a Igreja e para a custódia nova.

Acredito em Deus e não no Diabo. O Diabo ninguém o quer, rezo todos os dias a Deus para que ele me ajude a mim e aos outros.

José de Castro de Almeida, filho de Domingos Pinho de Almeida e de Conceição Araújo da Costa Almeida.

A mãe era fogueteira, dos Castros. Foi o único filho e o pai comprou a Casa dos Ferros que aqui tinha uma camisaria.

No Campo da Agonia conheceu a Maria Adélia Castro Fernandes, de Braga, professora primária que de Anais passou a S. Salvador da Torre, Serreleis, Sta. Marta (23 anos) Meadela de onde se reformou.

Como professora admirava e tinha muito respeito pelo Director Escolar, o Luís Vila Afonso, tinha-o em grande apreço. “Era um homem sério”, disse o marido.

Foi com a Adélia com quem casou e lhe deu um casal de filhos: O João António e a Maria da Conceição, ambos com geração.

O José de Castro Almeida foi inspector da Comissão dos Vinhos Verdes, no Porto, mas depois a sua mãe quis que ele viesse para Viana e veio fazer a contabilidade do “Eugénio Pinheiro”.

Desta casa casou a Inês, sua prima, criada pela mãe e também nela e com eles vive a Deolinda, solteira. Ele casou aos 31 anos.

A Maria Teresa Calado Rodrigues Mayer Faria casou com Fernando António Lemos de Abreu de quem era esta casa bonita da Rua da Bandeira. O casal teve 6 ou 7 filhos, uns solteiros e outros casados com geração.

A Teresa Mayer de Faria, assim mais conhecida, foi uma professora do Liceu que exerceu o cargo com nobreza de alma de ciência, encontra-se debilitada dos membros inferiores, mas ainda gosta de apanhar ar puro e vir à rua.

Câmara Leme Mayer Faria







Maria Rita Gonçalves Leite: Maria Rita Gonçalves Leite era filha de Manuel Gonçalves Leites e Centídia de Jesus Gonçalves da Balinha, filha da casa do Pintor, de João Gonçalves da Balinha, da Quinta de Rubins e da Conceição da Balinha. A mãe da Laura Costa Alves é filha legítima. É por esse motivo que lhe tocou em herança por duas vezes a quinta conhecida pela ilha da Alemanha, na Abelheira, a que era do Avô. Casou com o Daniel Afonso que nasceu em Lara, Monção e depois da 4ª Classe veio para a casa de um tio, o Vitorino Afonso que vivia nas Urselinas e trabalhava na drogaria do maduro com o tio, com quem tinha sociedade..

desfez a sociedade com o Maduro e fundou a Drogaria da Piedade, em frente à Capela das Almas, à antiga rua da Piedade, hoje, Mateus Barbosa. O Daniel e o Henrique Balinha fazem uma sociedade e fundam a drogaria do Mercado, onde sempre foi uma drogaria com muita capacidade de resposta aos serviços das peças do campo em drogas e em tudo. Lá encontravam tudo.

O Daniel nasceu em 1922 e apesar dos achaques que já teve está muito apto ainda sobre o passado e vive uma filosofia de vida que o ajudará a atingir uma grande longevidade.

A sua esposa deu-lhe 3 filhos: o João Manuel, a Andreia e a Conceição todos com geração. A Conceição adoptou uma criança.

Maria Alice Mendes Salgado é filha de Fernandes Ribeiro Salgado Barreto e de Olívia Oliveira Mendes, família numerosa com 10 filhos; destes duas foram consagradas à vida religiosa (já falecidas); os outros casaram e têm geração excepto duas que são solteiras.

Todos vivem razoavelmente bem. A Alice depois da 4ª classe, feita em S Martinho de Sande, Guimarães, onde nasceu a 11 de Julho de 1935, entrou para a Função Pública em Braga e depois veio para Viana, onde esteve no Liceu 31 anos e desses 20 na Biblioteca, de onde se reformou.

Casou em 1968 com José Sanchez Simon, espanhol, conhecendo por parentes que ela tinha na Espanha e pelas visitas que fazia à família. É mãe de Paulo José e de Ana Maria, ambos casados com geração. Ele segue com a firme do pai em Espanha e ela é professora.

A “Alice Simon”, assim conhecida por nós é catequista na Paróquia e exerce o ministério da Comunhão aos doentes.